apostila 1 - cursinho - PROFESSOR E ESCRITOR ALEX DE FRANÇA

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ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
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ESTRUTURA DAS PALAVRAS
Estudar a estrutura é conhecer os elementos formadores das palavras. Assim,
compreendemos melhor o significado de cada uma delas. Observe os exemplos abaixo:
art-ista
brinc-a-mos
cha-l-eira
cachorr-inh-a-s
A análise destes exemplos mostra-nos que as palavras podem ser divididas em unidades
menores, a que damos o nome de elementos mórficos ou morfemas.
Vamos analisar a palavra "cachorrinhas":
Nessa palavra observamos facilmente a existência de quatro elementos. São eles:
cachorr - este é o elemento base da palavra, ou seja, aquele que contém o significado.
inh - indica que a palavra é um diminutivo
a - indica que a palavra é feminina
s - indica que a palavra se encontra no plural
Morfemas: unidades mínimas de caráter significativo.
Obs.: existem palavras que não comportam divisão em unidades menores, tais como:
mar, sol, lua, etc.
São elementos mórficos:
1) Raiz, radical, tema: elementos básicos e significativos
2) Afixos (prefixos, sufixos), desinência, vogal temática: elementos modificadores da
significação dos primeiros
3) Vogal de ligação, consoante de ligação: elementos de ligação ou eufônicos.
Raiz
É o elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das palavras,
consideradas do ângulo histórico. É a raiz que encerra o sentido geral, comum às
palavras da mesma família etimológica. Observe o exemplo:
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Raiz noc [Latim nocere = prejudicar] tem a significação geral de causar dano, e a ela se
prendem, pela origem comum, as palavras nocivo, nocividade, inocente, inocentar,
inócuo, etc.
Obs.: uma raiz pode sofrer alterações. Veja o exemplo:
at-o
at-or
at-ivo
aç-ão
ac-ionar
Radical
Observe o seguinte grupo de palavras:
livrlivrlivrlivr-
o
inho
eiro
eco
Você reparou que há um elemento comum nesse grupo?
Você reparou que o elemento livr serve de base para o significado? Esse elemento é
chamado de radical (ou semantema).
Radical: elemento básico e significativo das palavras, consideradas sob o aspecto
gramatical e prático. É encontrado através do despojo dos elementos secundários
(quando houver) da palavra.
Por Exemplo:
cert-o
cert-eza
in-cert-eza
Afixos
Afixos são elementos secundários (geralmente sem vida autônoma) que se agregam a
um radical ou tema para formar palavras derivadas. Sabemos que o acréscimo do
morfema "-mente", por exemplo, cria uma nova palavra a partir de "certo":
certamente, advérbio de modo. De maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas "a" e "-ar" à forma "cert-" cria o verbo acertar. Observe que a- e -ar são morfemas
capazes de operar mudança de classe gramatical na palavra a que são anexados.
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Quando são colocados antes do radical, como acontece com "a-", os afixos recebem o
nome de prefixos. Quando, como "-ar", surgem depois do radical, os afixos são
chamados de sufixos. Veja os exemplos:
Prefixo
in
em
inter
Radical
at
pobr
nacion
Sufixo
ivo
ecer
al
Desinências
Desinências são os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem
dois tipos:
Desinências Nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de
número (singular e plural) dos nomes.
Exemplos:
alun-o aluno-s
alun-a aluna-s
Observação: só podemos falar em desinências nominais de gêneros e de números em
palavras que admitem tais flexões, como nos exemplos acima. Em palavras como mesa,
tribo, telefonema, por exemplo, não temos desinência nominal de gênero. Já em pires,
lápis, ônibus não temos desinência nominal de número.
Desinências Verbais: indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos
verbos.
Exemplos:
compr-o
compra-va
compra-s
compra-va-s
compra-mos
compra-is
compra-m
A desinência "-o", presente em "am-o", é uma desinência número-pessoal, pois indica
que o verbo está na primeira pessoa do singular; "-va", de "ama-va", é desinência
modo-temporal: caracteriza uma forma verbal do pretérito imperfeito do indicativo, na
1ª conjugação.
Vogal Temática
Vogal Temática é a vogal que se junta ao radical, preparando-o para receber as
desinências. Nos verbos, distinguem-se três vogais temáticas:
A
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Caracteriza os verbos da 1ª conjugação.
Exemplos:
buscar, buscavas, etc.
E
Caracteriza os verbos da 2ª conjugação.
Exemplos:
romper, rompemos, etc.
I
Caracteriza os verbos da 3ª conjugação.
Exemplos:
proibir, proibirá, etc.
Tema
Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal temática. Nos verbos citados acima,
os temas são:
busca-, rompe-, proibiVogais e Consoantes de Ligação
As vogais e consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos, ou
seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a pronúncia de uma determinada palavra.
Exemplo:
parisiense (paris= radical, ense=sufixo, vogal de ligação=i)
Outros exemplos:
gas-ô-metro, alv-i-negro, tecn-o-cracia, pau-l-ada, cafe-t-eira, cha-l-eira, inset-icida, pe-z-inho, pobr-e-tão, etc.
Formação das Palavras
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a
composição. A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de
derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto no processo de composição
sempre haverá mais de um radical.
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Derivação
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a
partir de outra já existente, chamada primitiva. Observe o quadro abaixo:
Primitiva
Derivada
mar
marítimo,
marujo
terra
enterrar, terreiro, aterrar
marinheiro,
Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao
contrário, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou
prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas.
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado.
Veja os exemplos:
crerlercapaz- incapaz
descrer
reler
Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de
significado ou mudança de classe gramatical.
Por Exemplo:
alfabetização
No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar.
Este, por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.
A derivação sufixal pode ser:
a) Nominal, formando substantivos e adjetivos.
Por Exemplo:
papel
riso - risonho
b) Verbal, formando verbos.
Por Exemplo:
-
papelaria
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atual - atualizar
c) Adverbial, formando advérbios de modo.
Por Exemplo:
feliz - felizmente
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à
palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos)
e verbos.
Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através
da junção simultânea do prefixo "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um
desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não
existem as palavras "entriste", nem "tristecer".
Exemplos:
Palavra
Palavra
Prefixo Radical Sufixo
Inicial
Formada
mudo e
alma
des
mud
ecer
emudecer
alm
ado
desalmado
Atenção!
Não devemos confundir derivação parassintética, em que o acréscimo de sufixo e de
prefixo é obrigatoriamente simultâneo, com casos como os das palavras desvalorização
e desigualdade. Nessas palavras, os afixos são acoplados em sequência:
desvalorização provém de desvalorizar, que provém de valorizar, que por sua vez
provém de valor.
É impossível fazer o mesmo com palavras formadas por parassíntese: não se pode dizer
que expropriar provém de "propriar" ou de "expróprio", pois tais palavras não existem.
Logo, expropriar provém diretamente de próprio, pelo acréscimo concomitante de
prefixo e sufixo
Derivação Regressiva
Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por
redução.
Exemplos:
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comprar (verbo)
beijar (verbo)
compra
(substantivo)
beijo (substantivo)
Saiba que:
Para descobrirmos se um substantivo deriva
de um verbo ou se ocorre o contrário,
podemos seguir a seguinte orientação:
- Se o substantivo denota ação, será
palavra derivada, e o verbo palavra
primitiva.
- Se o nome denota algum objeto ou
substância, verifica-se o contrário.
Vamos observar os exemplos acima:
compra e beijo indicam ações, logo, são
palavras derivadas. O mesmo não ocorre,
porém, com a palavra âncora, que é um
objeto. Neste caso, um substantivo
primitivo que dá origem ao verbo ancorar.
Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por
isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note que na linguagem popular, são
frequentes os exemplos de palavras formadas por derivação regressiva. Veja:
o
portuga
o
boteco
o comuna (de comunista)
(de
(de
português)
botequim)
Ou ainda:
agito
amasso
chego (de chegar)
(de
(de
agitar)
amassar)
Obs.: o processo normal é criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivação
regressiva, a língua procede em sentido inverso: forma o substantivo a partir do verbo.
Derivação Imprópria
A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer
acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical. Neste processo:
1) Os adjetivos passam a substantivos
Por Exemplo:
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Os bons serão contemplados.
2) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos
Por Exemplo:
Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso.
3) Os infinitivos passam a substantivos
Por Exemplo:
O
andar
de
Roberta
O badalar dos sinos soou na cidadezinha.
era
fascinante.
4) Os substantivos passam a adjetivos
Por Exemplo:
O
funcionário
fantasma
O menino prodígio resolveu o problema.
foi
despedido.
5) Os adjetivos passam a advérbios
Por Exemplo:
Falei baixo para que ninguém escutasse.
6) Palavras invariáveis passam a substantivos
Por Exemplo:
Não entendo o porquê disso tudo.
7) Substantivos próprios tornam-se comuns.
Por Exemplo:
Aquele coordenador é um caxias! (chefe severo e exigente)
Observação: os processos de derivação vistos anteriormente fazem parte da Morfologia
porque implicam alterações na forma das palavras. No entanto, a derivação imprópria
lida basicamente com seu significado, o que acaba caracterizando um processo
semântico. Por essa razão, entendemos o motivo pelo qual é denominada "imprópria".
Composição
Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou
mais radicais. Existem dois tipos:
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Composição por Justaposição
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.
Exemplos:
passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
Obs.: em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente
para manter inalterada a sonoridade da palavra.
Composição por Aglutinação
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de
seus elementos fonéticos.
Exemplos:
embora
fidalgo
(filho
de
hidrelétrico
planalto (plano alto)
(em
algo
(hidro
boa
referindo-se
à
+
família
hora)
nobre)
elétrico)
Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do
último componente.
Redução
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida.
Observe:
auto
cine
micro
Zé - por José
-
por
por
por
automóvel
cinema
microcomputador
Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as
siglas, muito frequentes na comunicação atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na
seção "Extras" -> Abreviaturas e Siglas)
Hibridismo
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas
diferentes.
Por Exemplo:
auto (grego) + móvel (latim)
Onomatopeia
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Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para
imitar as vozes e os ruídos da natureza. As onomatopeias são vocábulos que
reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres.
Exemplos:
miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc.
A Primeira gramática do Ocidente foi de autoria de Dionísio de Trácia, que identificava
oito partes do discurso: nome, verbo, particípio, artigo, preposição, advérbio e
conjunção. Atualmente, são reconhecidas dez classes gramaticais pela maioria dos
gramáticos: substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, conjunção, interjeição, preposição,
artigo, numeral e pronome.
Como podemos observar, houve alterações ao longo do tempo quanto às classes de
palavras. Isso acontece porque a nossa língua é viva, e portanto vem sendo alterada
pelos seus falantes o tempo todo, ou seja, nós somos os responsáveis por estas
mudanças que já ocorreram e pelas que ainda vão ocorrer. Classificar uma palavra não é
fácil, mas atualmente todas as palavras da língua portuguesa estão incluídas dentro de
uma das dez classes gramaticais dependendo das suas características. A parte da
gramática que estuda as classes de palavras é a MORFOLOGIA (morfo = forma, logia
= estudo), ou seja, o estudo da forma. Na morfologia, portanto, não estudamos as
relações entre as palavras, o contexto em que são empregadas, ou outros fatores que
podem influenciá-la, mas somente a forma da palavra.
Há discordância entre os gramáticos quanto a algumas definições ou características das
classes gramaticais, mas podemos destacar as principais características de cada classe de
palavras:
SUBSTANTIVO – é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente
seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos
ou políticos, etc.
Exemplo: Democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, etc.
ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os
substantivos, antecedendo-os.
Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.
ADJETIVO – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar
características aos substantivos.
Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.
PRONOME – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que
determina a pessoa do discurso.
Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.
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VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe
gramatical.
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios,
modificando-os.
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.
NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre
elas.
Exemplo: em, de, para, por, etc.
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de
coordenação ou subordinação.
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais,
pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos
definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de
espírito.
Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!
SUBSTANTIVOS
Os substantivos são palavras que usamos para nomear os seres e as coisas. Possuem
classificação e flexionam-se em gênero, número e grau.
Quanto à classificação podem ser:
Concretos
Quando
tratam
de
coisas
homem, menino, lobisomem, fada.
reais,
ou
Abstratos
Quando tratam de estados e qualidades, sentimentos e ações.
tidas
como
reais.
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vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforço (ação).
Simples
Quando
formados
flor, tempo, chuva…
por
um
só
radical.
Quando
possuem
mais
couve-flor, passatempo, guarda-chuva…
de
um
radical.
Compostos
Primitivos
Quando
não
derivam
pedra, ferro, porta…
de
outra
palavra
da
língua
portuguesa.
Derivados
Quando
derivam
de
outra
pedreira, pedreiro, ferreiro, portaria…
palavra
da
língua
portuguesa.
sem
especificá-los.
Comuns
Quando se referem
país, cidade, pessoa…
a
seres
da
mesma
espécie,
Próprios
Quando se referem a seres, pessoas, entidades determinados. São escritos sempre com
inicial
maiúscula.
Brasil, Santos, João, Deus…
Coletivos
Quando se referem a um conjunto de seres
álbum (fotografias, selos), biblioteca (livros), código (leis)…
da
mesma
espécie.
Flexionam-se em gênero para indicar o sexo dos seres vivos. (quanto aos seres
inanimados a classificação é convencional).
Masculino
Quando podem ser precedidos dos artigos o ou os.
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Feminino
Quando podem ser precedidos dos artigos a ou as.
Existem ainda substantivos que são uniformes em gênero:
Epicenos
Quando um só gênero
jacaré (macho ou fêmea)…
se
refere
a
animais
macho
e
fêmea.
Sobrecomuns
Quando
um
só
gênero
se
a criança (tanto menino quanto menina)
refere
a
homem
ou
mulher.
Comuns de dois gêneros
Quando uma só forma existe para se referir a indivíduos dos dois sexos.
o artista, a artista, o dentista, a dentista…
Flexionam-se em número para indicar a quantidade (um ou mais seres).
Singular
Quando
se
refere
homem, povo, flor…
a
um
único
ser
ou
grupo
de
seres.
de
seres.
Plural
Quando
se
refere
homens, povos, flores…
a
mais
Existem
ainda
substantivos
férias, pêsames, núpcias…
de
que
um
ser
ou
grupo
só
se
empregam
no
plural.
Flexionam-se em grau para se referir ao tamanho e também emprestar significado
pejorativo, afetivo, etc.
Normal:
gente,
Aumentativo:
gentalha,
povão
(com
Diminutivo: gentinha, povinho (com sentido pejorativo)
sentido
povo…
pejorativo)
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ADJETIVOS
Adjetivos
Adjetivos são palavras que caracterizam o substantivo atribuindo-lhes qualidades, estados,
aparência, etc.
Quanto à classificação podem ser:
-Simples
Quando
claro, escuro…
formados
por
Quando
formados
amarelo-claro, azul-escuro…
por
-Primitivos
Quando
não
bom, feliz…
de
derivados
-Derivados
Quando
derivados
bondoso, amado…
de
apenas
dois
outra
outros
um
mais
Compostos
radicais.
língua
portuguesa.
ou
palavra
em
radical.
substantivos
ou
verbos.
Existem ainda os adjetivos pátrios, que se referem à origem ou nacionalidade.
brasileiro, paulistano, santista…
Os adjetivos flexionam-se um gênero, número e grau.
Quanto ao gênero, podem ser:
Uniformes
Quando uma única forma é usada tanto para concordar com substantivos masculinos
quanto
com
femininos.
menino feliz, menina feliz…
-Biformes
Quando se flexionam para concordar com o substantivo que qualificam.
menino bonito, menina bonita…
Quanto ao número, podem ser singular ou plural para acompanhar o substantivo que
qualificam.
menina
bonita
pessoa feliz – pessoas felizes
–
meninas
bonitas
Flexionam-se em grau para expressar a intensidade das qualidades do substantivo ao
qual se referem.
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Quanto
ao
grau,
podem
O grau comparativo pode designar:
ser
comparativos
igualdade:
Sou
tão
superioridade:
Sou
mais
- inferioridade : Ela é menos bonita do que eu.
ou
bonita
bonita
superlativos.
quanto
que
ela.
ela.
O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo.
absoluto
analítico:
Ela
é
muito
bonita.
absoluto
sintético:
Ela
é
belíssima.
relativo
de
superioridade
(analítico):
Ela
é
a
mais
bonita
de
todas.
(sintético):
Esta
vila
é
a
maior
de
todas.
- relativo de inferioridade: Ela é a menos bonita de todas nós.
Pronomes
PRONOMES PESSOAIS são termos que substituem ou acompanham o substantivo. Servem
pararepresentar os nomes dos seres e determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª
pessoa…………a
2ª
pessoa…………com
3ª pessoa…………de quem se fala
que
quem
se
fala
fala
Eu aprecio tua dedicação aos estudos. Será que ela aprecia também?
Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblíquos:
São pronomes retos, quando atuam como sujeito da oração.
Singular
Plural
Exemplo
1ª pessoa
eu
nós
Eu estudo todos os dias.
2ª pessoa
tu
vós
Tu também tens estudado?
3ª pessoa
ele/ela
eles/elas
Será que ela estuda também?
São pronomes oblíquos, quando atuam como complemento (objeto direto ou indireto).
Quanto à acentuação, classificam-se em oblíquos átonos (acompanham formas verbais)
e oblíquos tônicos ( acompanhados de preposição):
Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.
Desejo-te
Faça-me o favor…
boa
sorte…
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Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminação e os pronomes o(s), a(s)
se tornam lo(s), la(s).Em verbos terminados em -am, -em, -ão e -õe os pronomes se
tornam no(s), na(s).
Pronomes oblíquos tônicos: mim,
A mim pouco importa o que dizem…
ti,
ele,
ela,
si,
nós,
vós,
eles,
elas.
Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal e serve para designar as
pessoas do discurso.
PRONOMES POSSESSIVOS – Indicam posse. Estabelece relação da pessoa do
discurso com algo que lhe pertence.
Singular
Plural
1ª pessoa
meu(s), minha(s)
nosso(s), nossa(s)
2ª pessoa
teu(s), tua(s)
vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa
seu(s), sua(s)
dele(s), dela(s)
PRONOMES DEMONSTRATIVOS – Indicam a posição de um ser ou objeto em
relação
às
pessoas
do
discurso.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto……………..se refere a algo que está perto da pessoa que
fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso…………….se refere a algo que esta perto da pessoa que
ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo…se refere a algo distante de ambos.
Estes
livros
e
essas
Estes
–
essas
–
naquela – distante de ambos
apostilas
perto
perto
devem
ser
de
de
guardadas
naquela
estante.
quem
quem
fala
ouve
PRONOMES INDEFINIDOS – São imprecisos, vagos. Se referem à 3ª pessoa do
discurso.
Podem ser variáveis (se flexionando em gênero e número) ou invariáveis.
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s), toda(s),
muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vário(s),
vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais,
qualquer, quaisquer…
São formas invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo, tudo, nada..
Algumas pessoas estudam diariamente. Ninguém estuda diariamente.
PRONOMES INTERROGATIVOS – São empregados para formular perguntas
diretas ou indiretas. Podem ser variáveis ou invariáveis.
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Variáveis:
qual,
Invariáveis: que, onde, quem…
quais,
quanto(s),
quanta(s).
Quantos de vocês estudam diariamente? Quem de vocês estuda diariamente?
PRONOMES RELATIVOS – São os que relacionam uma oração a um substantivo
que representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.
Variáveis: o(a) qual, os(as)
Invariáveis:que, quem, onde.
quais,
quanto(s),
quanta(s),
cujo(s),
cuja(s).
Conseguiu o emprego que tanto queria.
COLOCAÇÃO DE PRONOMES
É o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos,
os, as, lhes) em relação ao verbo.
Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do
verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise).
Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.
PRÓCLISE
Usamos a próclise nos seguintes casos:
(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de
modo algum.
Nada
Ninguém
De
modo
algum
- Ela nem se importou com meus problemas.
me
se
me
afastarei
perturba.
mexeu.
daqui.
(2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo,
que.
Quando
se
trata
de
comida,
ele
é
um
É
necessário
que
a
deixe
na
- Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.
“expert”.
escola.
(3) Advérbios
Aqui
Sempre
- Talvez o veja na escola.
se
me
dediquei
tem
aos
paz.
estudos.
OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o
pronome.
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- Aqui, trabalha-se.
(4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.
Alguém
me
A
pessoa
que
me
ligou
era
- Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)
ligou?
minha
amiga.
(indefinido)
(relativo)
(5) Em frases interrogativas.
- Quanto me cobrará pela tradução?
(6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).
Deus
Macacos
- Deus te abençoe, meu filho!
o
me
abençoe!
mordam!
(7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.
Em
se
- Em se tratando de beleza, ele é campeão.
plantando
tudo
dá.
(8) Com formas verbais proparoxítonas
- Nós o censurávamos.
MESÓCLISE
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, …)
ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, …)
Convidar-me-ão
- Convidar-me-iam para a festa.
para
a
festa.
Se houver uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória.
- Não (palavra atrativa) me convidarão para a festa.
ÊNCLISE
Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada.
Tornarei-me…….
- Tinha entregado-nos……….(errada)
(errada)
Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa.
Entregar-lhe
- Não posso recebê-lo. (correta)
(correta)
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Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
Outros
casos:
- Com o verbo no início da frase: Entregaram-me as camisas.
- Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se.
- Com o verbo no gerúndio: Saiu deixando-nos por instantes.
- Com o verbo no infinitivo impessoal: Convém contar-lhe tudo.
OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá a
próclise:
Em
se
tratando
de
cinema,
- Saiu do escritório, não nos revelando os motivos.
prefiro
o
suspense.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou
particípio.
AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver
palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar.
Havia-lhe
contado
- Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade.
a
verdade.
AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome
oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.
Infinitivo
Quero-lhe
dizer
- Quero dizer-lhe o que aconteceu.
o
que
aconteceu.
Gerúndio
Ia-lhe
dizendo
- Ia dizendo-lhe o que aconteceu.
o
que
aconteceu.
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do
verbo principal.
Infinitivo
Não
lhe
quero
- Não quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
Não
lhe
- Não ia dizendo-lhe a verdade.
ia
dizer
o
que
aconteceu.
dizendo
a
verdade.
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Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
VERBOS
Verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, situando-os no tempo.
Quanto à estrutura, os verbos são compostos pelo radical (a parte invariável e que
normalmente se repete), terminação (a parte que é flexionada) e a vogal temática (que
caracteriza a conjugação).
ESTUD- AR ESCREV- ER PART- IR
São
três
as
conjugações
1ª
Conjugação:
verbos
2ª
Conjugação:
verbos
3ª Conjugação: verbos terminados em IR
em
língua
terminados
terminados
em
em
portuguesa:
AR
ER
Quanto à morfologia, classificam-se em:
Regulares: quando flexionam-se de acordo com o paradigma da conjugação.
ESTUDAR – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos…
Irregulares:
quando
não
seguem
CABER – eu caibo… MEDIR – eu meço…
Anômalos:
quando
sofrem
IR – eu vou… SER – eu sou…
o
paradigma
modificação
da
também
conjugação.
no
radical.
Defectivos:
quando
não
são
conjugados
em
todas
formas.
FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do pres. do indicativo e pres. do subjuntivo.
Abundantes: quando possuem mais de
ACENDIDO – ACESO, INCLUÍDO – INCLUSO
uma
forma
de
conjugação.
Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo que acompanham;
em
pessoa;
em
tempo;
em
modo
e
em
voz.
Quanto
ao
número
podem
ser:
Singular
e
Plural.
Quanto
à
pessoa
podem
ser:
1ª
pessoa
–
a
que
fala
2ª
pessoa
–
com
quem
se
fala
3ª pessoa – de quem se fala
Flexionam-se em tempo para indicar o momento em que ocorrem os fatos:
O presente é usado para fatos que ocorrem no momento em que se fala, para fatos que
ocorrem no dia-a-dia, para fatos que costumam ocorrer com certa freqüência.
Ele
escreve
para
Eu estudo português quase todos os dias.
um
jornal
local.
Usa-se o pretérito perfeito para indicar fatos passados, observados depois de concluídos.
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Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
Ele
escreveu
para
um
jornal
Eu estudei francês o ano passado.
local
sobre
Aquecimento
Global.
Usa-se o pretérito imperfeito para indicar fatos não concluídos no momento em que se
fala como também para falar de fatos que ocorriam com freqüência no passado.
Ele estudava todos os dias e ainda escrevia para um jornal local.
Usa-se o pretérito mais-que-perfeito para indicar fatos passados ocorridos anteriormente
a outros fatos passados.
Já escrevera muitos artigos polêmicos, quando ingressou no jornal local.
Usa-se o futuro do presente para falar de fatos ainda não ocorridos, mas que ocorrerão
depois que se fala.
Ela estudará muito e será bem sucedida na profissão.
Usa-se o futuro do pretérito para indicar fatos futuros que dependem de outros fatos .
Ela
trabalharia
menos,
se
Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.
tivesse
O modo verbal indica de que forma o fato
Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos.
estudado
pode
se
mais.
realizar:
Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se eles trabalhassem…
Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com afinco…Sejam estudiosos…
Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e
particípio.
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.
Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação: O professor elogiou o aluno.
Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor…
Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação: Dedicou-se aos estudos.
Conjunções
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma
mesma oração.
CLASSIFICAÇÃO
- Conjunções Subordinativas
CONJUNÇÕES
Dividem-se em:
Conjunções
Coordenativas
COORDENATIVAS
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- ADITIVAS: expressam a idéia de adição, soma.
Observe os exemplos:
Ela
foi
ao
cinema
e
ao
Minha
amiga
é
dona-de-casa
e
Eu
reuni
a
família
e
preparei
uma
- Ele não só emprestou o joguinho como também me ensinou a jogar.
teatro.
professora.
surpresa.
Principais conjunções aditivas: e, nem, não só…mas também, não só…como também.
ADVERSATIVAS
Expressam idéias contrárias, de oposição, de compensação. Exemplos:
Tentei
chegar
na
hora,
porém
Ela
trabalha
muito
mas
- Não ganhei o prêmio, no entanto dei o
- Não vi meu sobrinho crescer, no entanto está um homem.
me
ganha
melhor
atrasei.
pouco.
de mim.
Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto,
entretanto.
ALTERNATIVAS
Expressam idéia de alternância.
Ou
você
sai
do
telefone
ou
Minha
cachorra
ora
- Vou ao cinema quer faça sol quer chova.
eu
late
vendo
o
ora
aparelho.
dorme.
Principais conjunções alternativas: Ou…ou, ora…ora, quer…quer, já…já.
CONCLUSIVAS
Servem para dar conclusões às orações. Exemplos:
Estudei
muito
por
isso
- Estava preparada para a prova, portanto
- Você me ajudou muito; terá, pois sempre a minha gratidão.
mereço
não fiquei
passar.
nervosa.
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por
conseguinte, assim.
EXPLICATIVAS
Explicam, dão um motivo ou razão:
- É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.
- Não demore, que o seu programa favorito vai começar.
Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
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CLASSIFICAÇÃO
DAS
CONJUNÇÕES
SUBORDINATIVAS
CAUSAIS
Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque).
Exemplos:
Não
pude
comprar
o
CD
porque
estava
Ele
não
fez
o
trabalho
porque
não
- Como não sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio.
em
tem
falta.
livro.
COMPARATIVAS
Principais conjunções comparativas: que, do que, tão…como, mais…do que,
menos…do que.
- Ela fala mais que um papagaio.
CONCESSIVAS
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem
que.
Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma
idéia de “apesar de”.
- Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)
- Apesar de ter chovido fui ao cinema.
CONFORMATIVAS
Principais conjunções conformativas: como, segundo, conforme, consoante
Cada
um
- Segundo me disseram a casa é esta.
colhe
conforme
semeia.
Expressam uma idéia de acordo, concordância, conformidade.
CONSECUTIVAS
Expressam uma idéia de conseqüência.
Principais conjunções consecutivas: que ( após “tal”, “tanto”, “tão”, “tamanho”).
Falou
tanto
- Estava tão feliz que desmaiou.
que
ficou
rouco.
possam
sobreviver.
FINAIS
Expressam idéia de finalidade, objetivo.
Todos
trabalham
para
- Viemos aqui para que vocês ficassem felizes.
que
Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para que),
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PROPORCIONAIS
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais, ao passo que, à
proporção que.
À
medida
que
as
horas
passavam,
mais
- Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam.
sono
ele
tinha.
TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.
Quando
eu
sair,
Chegamos
em
casa
- Mal chegamos e a chuva desabou.
vou
assim
que
passar
na
começou
a
locadora.
chover.
Obs: Mal é conjunção subordinativa temporal quando equivale a “logo que”.
O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção chama-se locução
conjuntiva.
Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que.
Algumas pessoas confundem as circunstâncias de causa e conseqüência. Realmente, às
vezes, fica difícil diferenciá-las.
Observe
os
- Correram tanto, que ficaram cansados.
exemplos:
“Que ficaram cansados” aconteceu depois deles terem corrido, logo é uma
conseqüência.
Ficaram cansados porque correram muito.
“Porque correram muito” aconteceu antes deles ficarem cansados, logo é uma causa.
CRASE
A crase ocorre quando temos de juntar duas vogais iguais em uma frase. Por exemplo,
a preposição “a” seguida do artigo “a”, resultará no “a” com crase.
A crase é representada por um traço invertido em cima da vogal (acento grave): à
Por ser formada pelo artigo “a”, a crase só aparecerá antes de palavras femininas.
Uma boa dica para saber se existe crase em uma vogal, é trocar a palavra feminina para
uma masculina. Se nessa troca, aparecer “ao(s)”, significa que existe crase. Exemplo:
- Vou à igreja -> Vou ao shopping.
Note que a verbo ir (vou) exige preposição, e igreja é uma palavra feminina. Quando
trocada por “shopping”, o “a + a” tornou-se “ao”. Então existe crase.
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Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
Nunca existirá crase antes de:
Palavras
masculinas
Verbos
Entre
palavras
repetidas
(dia-a-dia)
antes
de
artigos
indefinidos
(um,
umas,
uns,
umas)
- antes de palavras no plural se o “a” estiver no singular
- antes de numeral cardinal (exceto se indicarem hora)
Sempre ocorrerá crase:
- Antes de locuções prepositivas, adverbiais e conjuntivas: às vezes, à toa, à esquerda, à
noite
..
- antes de numeral cardinal indicando hora
Pode ou não ocorrer crase
- Antes de nomes de cidades, lugares, países, etc. Um bom truque para saber se vai crase
ou não, é encaixar a palavra em questão na frase:
“Vou a, volto da, crase há! vou a, volto de, crase pra quê?”
ACENTUAÇÃO
QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”,
inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem
acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos
ou não de “S”
Ex.
Chá
Gás
Dará
Pará
Mês
Sapé
Café
Vocês
nós
cipó
avós
compôs
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Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
vatapá
Aliás
dá-lo
recuperá-los
guardá-la
réis (moeda)
méis
pastéis
ninguém
pontapés
português
vê-lo
Conhecê-los
Fé
Véu
céu
Chapéus
parabéns
só
robô
avó
pô-los
compô-los
dói
mói
anzóis
Jerusalém
Resumindo:
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de
hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são acentuadas porque
as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.
2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:











L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
R – câncer, caráter, néctar, repórter.
X – tórax, látex, ônix, fênix.
PS – fórceps, Quéops, bíceps.
Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos
(semivogal+vogal):
Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
crescentes
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo, público,
pároco, proparoxítona.
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:

Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
IMPORTANTE
ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são
“i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”,
“cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas consoantes já
soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento
que reforce isso.
5. Trema
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em
nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bündchen, Müller,
mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
6. Acento Diferencial
O acento diferencial permanece nas palavras:
pôde
pôr (verbo), por (preposição)
(passado), pode
(presente)
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está no singular
ou plural:
SINGULAR
Ele tem
PLURAL
Eles têm
Ele vem
Eles vêm
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter,
intervir, deter, sobrevir, reter, etc.
Faz-se necessário revisar alguns pontos gramaticais que nos ajudarão a compreender as
regras da acentuação gráfica da Língua Portuguesa.
Quanto à classificação da sílaba, as palavras podem ser:


Átonas – quando não há ênfase na pronúncia de uma sílaba.
Tônicas – quando há ênfase na pronúncia de uma sílaba.
Ex. A palavra “mato” tem duas sílabas: a primeira “ma” – é tônica; a segunda “to” – é
átona.
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras podem ser:

Oxítonas – quando a sílaba forte encontra-se na última sílaba de uma palavra.
Ex. saci, funil, parabéns, café, calor, bombom.

Paroxítonas – quando a sílaba forte encontra-se na penúltima sílaba.
ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
Ex. escola, sossego, dormindo, amável.

Proparoxítonas – quando a sílaba forte encontra-se na antepenúltima sílaba.
Ex. pêndulo, lâmpada, rápido, público, cômico.
Quanto à classificação dos encontros vocálicos:

Ditongo: encontro de duas vogais numa só sílaba.
Ex. céu, véu, coisa, ideia.

Hiato: encontro de duas vogais em sílabas separadas.
Ex. fa-ís-ca, i-dei-a, pa-pa-gai-o, ba-i-nha.
Quanto ao número de sílabas, as palavras podem ser:

Monossílabas – com apenas uma sílaba.
Ex. mau, mês, vi, um, só

Dissílabas – com duas sílabas.
Ex. Ca-fé, Ca-sa, mui-to, li-vro, rou-pa, rit-mo

Trissílabas – palavras com três sílabas.
Ex. Eu-ro-pa, cri-an-ça, ma-lu-co, tor-na-do

Polissílabas – palavras com quatro ou mais sílabas.
Ex. Pa-ra-pei-to, es-tu-dan-te, u-ni-ver-si-da-de, la-bi-rin-ti-te.
As gramáticas costumam ainda classificar os monossílabos (palavras com apenas uma
sílaba) em dois tipos:

Monossílabo átono: palavras de uma sílaba fraca, ou seja, pronunciada sem
ênfase. Estes podem ser:
Artigos: o, a, um…
Pronomes Pessoais Oblíquos: se, te, ti, lhe, o, a…
Pronome relativo: que
Conjunção: e, ou, mas, nem…
Preposição: dos, de, à, na…
ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia

Monossílabo tônico: palavras de uma sílaba tônica, ou seja, pronunciadas com
ênfase, que podem ser:
Verbos: li, vi, ter, ser, dê…
Substantivos: sol, mar, flor, dor, mel…
Adjetivos: mau, bom, má…
Pronomes: eu, tu, nós, mim…
Advérbios: lá, cá, bem, já…
Novo Acordo Ortográfico Descomplicado (Parte IV)
Trema
Não se usa mais o trema, salvo em nomes próprios e seus derivados.
Acento diferencial
Não é preciso usar o acento diferencial para distinguir:
1. Para (verbo) de para (preposição)
“Esse carro velho para em toda esquina”.
“Estarei voltando para casa daqui a uma hora”.
1. Pela, pelo (verbo pelar) de pela, pelo (preposição + artigo) e pelo (substantivo)
2. Polo (substantivo) de polo (combinação antiga e popular de por e lo).
3. pera (fruta) de pera (preposição arcaica).
A pronúncia ou categoria gramatical dessas palavras dar-se-á mediante o contexto.
Acento agudo
Ditongos abertos “ei”, “oi”
Não se usa mais acento nos ditongos ABERTOS “ei”, “oi” quando estiverem na
penúltima sílaba.
He-roi-co
ji-boi-a
As-sem-blei-a
i-dei-a
Pa-ra-noi-co
joi-a
ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
OBS. Só vamos acentuar essas letras quando vierem na última sílaba e se o som delas
estiverem aberto.
Céu
véu
Dói
herói
Chapéu
beleléu
Rei, dei, comeu, foi (som fechado – sem acento)
Não se recebem mais acento agudo as vogais tônicas “I” e “U” quando forem
paroxítonas (penúltima sílaba forte) e precedidas de ditongo.
feiura
baiuca
cheiinho
saiinha
boiuno
Não devemos mais acentuar o “U” tônico os verbos dos grupos “GUE/GUI” e
“QUE/QUI”. Por isso, esses verbos serão grafados da seguinte maneira:
Averiguo (leia-se a-ve-ri-gu-o, pois o “U” tem som forte)
Arguo
apazigue
Enxague
arguem
Delinguo
Acento Circunflexo
Não se acentuam mais as vogais dobradas “EE” e “OO”.
Creem
veem
Deem
releem
Leem
descreem
Voo
perdoo
enjoo
Outras dicas
Há muito tempo a palavra “coco” – fruto do coqueiro – deixou de ser acentuada.
Entretanto, muitos alunos insistem em colocar o acento: “Quero beber água de côco”.
ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
Quem recebe acento é “cocô” – palavra popularmente usada para se referir a
excremento.
Então, a menos se que queira beber água de fezes, é melhor parar de colocar acento em
coco.
Para verificar praticamente a necessidade de acentuação gráfica, utilize o critério das
oposições:
Imagem
armazém
Paroxítonas terminadas em “M” não levam acento, mas as oxítonas SIM.
Jovens
provéns
Paroxítonas terminadas em “ENS” não levam acento, mas as oxítonas levam.
Útil
sutil
Paroxítonas terminadas em “L” têm acento, mas as oxítonas não levam porque o “L”, o
“R” e o “Z” deixam a sílaba em que se encontram naturalmente forte, não é preciso um
acento para reforçar isso.
É por isso que: as palavras “rapaz, coração, Nobel, capataz, pastel, bombom; verbos no
infinitivo (terminam em –ar, -er, -ir) doar, prover, consumir são oxítonas e não
precisam de acento. Quando terminarem do mesmo jeito e forem paroxítonas, então vão
precisar de acento.
Uso do Hífen
Novo Acordo Ortográfico Descomplicado (Parte V) –
Uso do Hífen
Tem se discutido muito a respeito do Novo Acordo Ortográfico e a grande queixa entre
os que usam a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita tem gerado em torno do
seguinte questionamento: “por que mudar uma coisa que a gente demorou um tempão
para aprender?” Bom, para quem já dominava a antiga ortografia, realmente essa
mudança foi uma chateação. Quem saiu se beneficiando foram os que estão começando
agora a adquirir o código escrito, como os alunos do Ensino Fundamental I.
ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
Se você tem dificuldades em memorizar regras, é inútil estudar o Novo Acordo
comparando “o antes e o depois”, feito revista de propaganda de cosméticos. O ideal é
que as mudanças sejam compreendidas e gravadas na memória: para isso, é preciso
colocá-las em prática.
Não precisa mais quebrar a cabeça: “uso hífen ou não”?
Regra Geral
A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; em
“Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não misture um prefixo com “essa gente”.




pré-história
anti-higiênico
sub-hepático
super-homem
Então, letras IGUAIS, SEPARAS. Letras DIFERENTES, JUNTAS.
Anti-inflamatório
neoliberalismo
Supra-auricular
extraoficial
Arqui-inimigo
semicírculo
sub-bibliotecário superintendente
O “R” e o “S” são letras pra lá de valentes, feito Rambo e Super-homem. Por isso, se
a juntarmos com uma vogal (“uma moça”), eles ficam “tão machos” que se dobram:
suprarrenal
ultrassonografia
minissaia
antisséptico
contrarregra
megassaia
Entretanto, se o prefixo terminar em consoante (macho igual a eles), não se unem de
jeito nenhum.
Sub-reino
ab-rogar
sob-roda
ATENÇÃO!
Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras iguais,
SEPARA.
ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
super-requintado
super-realista
inter-resistente
CONTINUAMOS A USAR O HÍFEN
Diante
dos
prefixos
“ex-,
sota-,
soto-,
vicee
vizo-“:
Ex-diretor, Ex-hospedeira, Sota-piloto, Soto-mestre, Vice-presidente , Vizo-rei
Diante de “pós-, pré- e pró-“, quando TEM SOM FORTE E ACENTO.
pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore
pró-africano, pró-europeu, pós-graduação
Diante de “pan-, circum-, quando juntos de vogais.
Pan-americano, circum-escola
OBS. “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”.
NOTA: Veja como fica estranha a pronúncia se não usarmos o hífen:
Exesposa, sotapiloto, panamericano, vicesuplente, circumescola.
ATENÇÃO!
Não se usa o hífen diante de “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO)
Coordenar
reedição
preestabelecer
Coordenação
refazer
preexistir
Coordenador
reescrever
prever
Coobrigar
relembrar
Cooperação
reutilização
Cooperativa
reelaborar
O ideal para memorizar essas regras, lembre-se, é conhecer e usar pelo menos uma
palavra de cada prefixo. Quando bater a dúvida numa palavra, compare-a à palavra que
você já sabe e escreva-a duas vezes: numa você usa o hífen, na outra não. Qual a certa?
Confie na sua memória! Uma delas vai te parecer mais familiar.
REGRA GERAL (Resumindo)
ESCOLA – CEMAF
Gramática – Profº e Escritor Alex de França Aleluia
Letras iguais, separa com hífen(-).
Letras diferentes, junta.
O “H” não tem personalidade, vai na “onda” dos outros. Separa (-).
O “R” e o “S” são valentes. Se estão perto das vogais (mulherada) fica tão macho que
viram DOIS. Mas não se juntam com consoantes (Cabra macho).
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