UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Ciências e Tecnologia CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO Licenciatura e Bacharelado OPÇÂO PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO 2016 DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento de Geografia – Prof. Dr. Arthur Magon Whitacker IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO ESPAÇOS URBANOS PRÉ E CO-REQUISITO OBRIG./OPT./EST. Optativa – Licenc. Obrigatória –Bach. CRÉDITO CARGA HORARIA TOTAL SERIAÇÃO IDEAL 4o e 5o anos ANUAL/SEM. 2o Sem. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TEÓRICO/PRATICA OUTRAS Práticas Pedag 04 60 45 15 As práticas pedagógicas objetivarão a avaliação e/ou proposição de material didático ao ensino básico. Na carga horária total estão computadas 15 horas-aula que serão desenvolvidas de modo não presencial, composto por produção de material de avaliação posterior (monografias) e trabalhos de campo dirigidos. NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 45 AULAS TEÓRICAS AULAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS PRÁTICAS 45 45 45 45 OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) 1. analisar os agentes que produzem e transformam as cidades e que influem nas atuais dinâmicas de estruturação interna do espaço urbano, concentração, centralização, localização e organização urbana; 2. reconhecer as implicações de novas formas da ordem mundial na cidade: globalização, financeirização, emergência de novas tecnologias, integração e formação de mercados e as mudanças no trabalho e no emprego. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) 1. Estruturação Urbana 1.1. Divisão técnica e territorial do trabalho 1.2. Os espaços de produção, circulação e troca 1.3. Os espaços da habitação 2. A produção da cidade 2.1. Produção territorial da cidade 2.2. Produção imobiliária na cidade 2.3. O papel da iniciativa privada 2.4. O papel do poder público 2.5. O papel dos movimentos sociais e das organizações não governamentais 3. Urbanização e cidade 3.1. Rede urbana 3.2. Processos de aglomeração: - o conceito de aglomeração - Metropolização - Conurbação - As formas contemporâneas de aglomeração (metapolização, metametropolização, macrometrópole, desurbanização, exurbanização) - Cidades globais 3.3 Redes hierárquicas 3.4 Redes de cooperação METODOLOGIA DE ENSINO Os procedimentos para se trabalhar os conteúdos serão: 1. Aulas expositivas; 2. Aprofundamento e discussão das leituras obrigatórias e realização de atividades práticas (análise, elaboração de pequenos textos, comparação de documentos estatísticos e cartográficos); Produção de monografia final da disciplina e sua apresentação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARLOS. A. F. A. Diferenciação Socioespacial. Cidades. Volume 4. número 6. 2007. p. 45-60. CASTELLS, M A questão urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983, p. 17-28. CASTELLS, Manuel. O debate sobre a teoria do espaço. In: CASTELLS, Manuel. A questão urbana. São Paulo: Paz e Terra, 1983. 1ª edição em português. 1ª edição: 1972 (La question urbaine). [Cap. 3, p. 146-162] CORRÊA, R. L. A rede urbana. São Paulo, Ática, 1991. P. 5-77. CORRÊA, R. L. Interações espaciais. In: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Explorações geográficas. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 279-318. CORREA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989. DAVIS, M. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo, 2006. p. 31-58. GOMES, P. C. da C. A condição urbana. Ensaios de geopolítica da cidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. p. 169-191. GOTTDIENER, M. A produção social do espaço urbano. São Paulo: Edusp, 1994. p. 11-33. MITCHELL, W. @-topia. A vida urbana. Mas não como a conhecemos. São Paulo: Senac, 2002. p. 19 a 28 e 135 a 155. SANTOS, M. Do meio natural ao meio técnico-científico-informacional. In: ____. A natureza do espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: HUCITEC, 1996. [1ª Ed.]. p. 186-207. SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: HUCITEC, 1988. p. 37-59. SANTOS, M. Por uma economia política da cidade. São Paulo: HUCITEC, 1994. p. 115-145. SANTOS, M. Por uma Geografia das Redes. In: ____. A natureza do espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: HUCITEC, 1996. [1ª Ed.]. p. 208-222. SASSEN, S. As Cidades na Economia Mundial. São Paulo: Studio Nobel. p. 47-73. SINGER, P. I. Economia Política da Urbanização. São Paulo, Brasiliense, 1977, p. 11-28. SINGER, Paul. O uso do solo urbano na economia capitalista. Boletim Paulista de Geografia. São Paulo, AGB, n. 57, 1980, p. 77-92. SOJA, E. W. A geografia histórica da reestruturação urbana e regional. In: ____. Geografias pósmodernas. A reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993. [Cap. 7, p. 191-229] SOUZA, M. J. L. Da “Diferenciação de Áreas” à “diferenciação Socioespacial”: A “visão (apenas) de sobrevôo” como uma tradição epistemológica e metodológica limitante. Cidades. Volume 4. número 6. 2007. p. 101-114. SOUZA, M. J. L. de. Da cidade individual à rede urbana. In: ____ O ABC do desenvolvimento urbano. Rio de Janeiro, 2005. [2ª Ed.]. p. 49 – 62. VILAGRASA, Joan. El Estudio de la Morfología Urbana: uma aproximación. Geocrítica. Cuadernos Críticos de Geografía Humana. Barcelona: Universidad de Barcelona. Ano XVI, n.92, mar. 1991. VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Lincoln Institute/Fapesp, 2001 (2ª Ed.). Capítulos 7, 10, 11, 12. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASCHER, F. Métapolis ou lávenir des villes. Paris: Editions Odile Jacob, 1995. CAPEL, H. Agentes y estratégias em la producción del espacio urbano español. CAPEL, Horácio. La morfología de lãs ciudades. I. Sociedad, cultura y paisaje urbano. 1. El desarrollo de los estúdios de morfologia urbana: hacia uma convergência interdisciplinaria. CARLOS, Ana F. A cidade. São Paulo, Contexto, 1992, p. 82-89. CARLOS. A. F. A. Diferenciação Socioespacial. Cidades. Volume 4. Número 6. 2007. p. 45-60. CORRÊA, R. L. Repensando a Teoria das Localidades Centrais. In: ____. Trajetórias Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 15-106. CORREA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989. GOTTMANN, J. A urbanização e a paisagem americana: o conceito de megalópole. HARVEY, D. O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedades capitalistas avançadas. Espaço & Debates. N.º 6 (Temas Urbanos e Regionais) KOWARICK, L. A espoliação urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980. LEFEBVRE, Henri. La revolución urbana. Madrid: Alianza, 1983. VI: La forma urbana. MATTOS, C. A. de. Redes, nodos e cidades: transformações da metrópole latino-americana. In: RIBEIRO, L. C. de Q. Metrópoles: entre a coesão e a fragmentação, a cooperação e o conflito. São Paulo: Fundação Perseu Abramo; Rio de Janeiro: FASE, 2004. P. 157-196. Roncayolo, Marcel. La ville et ses territoires. Cap. V. Morphologie et plan de la ville SASSEN, S. “El reposicionamento de las ciudades e regiones urbanas en una economia global: ampliando las opciones de politica y governanza”. EURE. Revista Latinoamericana de Estudios Urbanos y Regionales. Santiago, Vol. XXXIII, n.100, 2007, p. 9-34. SINGER, Paul. O uso do solo urbano na economia capitalista. Boletim Paulista de Geografia. São Paulo, AGB, n. 57, 1980, p. 77-92. SOJA, E. W. Postmetropolis: critical studies of cities and regions. Part Two. SOJA, Edward W. A geografia histórica da reestruturação urbana e regional. In: SOJA, Edward W. Geografias pós-modernas. A reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993. [Cap. 7, p. 191-229] SOUZA, M. J. L. de “Diferenciação de Áreas” à “diferenciação Socioespacial”: A “visão (apenas) de sobrevôo” como uma tradição epistemológica e metodológica limitante. Cidades. Volume 4. Número 6. 2007. p. 101-114. SOUZA, M. J. L. de. RODRIGUES, G. B. Planejamento urbano e ativismos sociais. São Paulo: Editora da Unesp, 2004. p. 96 a 122. SPOSITO, E. S. Cidade, urbanização, metropolização. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 1997, p. 35-55. SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. A gestão do território e as diferentes escalas da centralidade urbana. Território. Rio de Janeiro: LAGET/UFRJ, n. 4, 1998, p. 27-38. WHITACKER, A. M. Considerações preliminares sobre espaço e urbanização. In: WHITACKER, A. M. Espaços Urbanos. Notas de Aula. Presidente Prudente: Curso de Graduação em Geografia/FCT/Unesp, 2012 WHITACKER, Arthur Magon. Reestruturação da cidade, poder público e inovaçõe tecnológicas: uma infovia em São José do Rio Preto (SP, Brasil) In: Las ciudades medias o intermédias en un mundo globalizado/As cidades médias ou intermediárias em um mundo globalizado.1 ed.Lleida: Edicions de la Universitat de Lleida, 2009, v.1, p. 301-316. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 1. Duas avaliações (provas) com questões dissertativas e objetivas. 2. Elaboração de pequenos textos após os debates apoiados nas leituras obrigatórias e eventual exposição de vídeos. 3. Pesquisa, em livros didáticos e guias curriculares, sobre temática a ser definida para cada grupo de alunos (a cidade no livro didático). 4. Participação no trabalho de campo - pequeno projeto – em Presidente Prudente. 5. Assiduidade e Grau de atividade e efetividade da participação em sala de aula em diferentes momentos INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO 1. Uma avaliação (prova) com questões dissertativas; 2. Elaboração de pequenos textos após debates, eventuais exposições de vídeos e outras atividades, como pequenos trabalhos de campo, apoiados nas leituras obrigatórias; 3. Elaboração e apresentação de monografia final da disciplina. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO 1. O(A) aluno(a) que não atingir a nota mínima definida para sua promoção (5,0), após a realização das atividades de avaliação prescritas e aplicadas ao longo do semestre, deverá realizar, em data e horário a serem agendados na semana prevista para as atividades de recuperação ao final do semestre, de acordo com o calendário letivo da FCT/UNESP, Prova escrita individual, versando sobre o conteúdo integral da disciplina ministrada (textos/leituras e conteúdos das aulas ministradas). Será fornecida com antecedência, a relação dos conteúdos a serem solicitados na referida prova de recuperação. 2. Será apresentado pelo docente uma revisão geral e sucinta, com duração de 01 (uma) hora, dos conteúdos ministrados ao longo do semestre, antes da aplicação da referida Prova de recuperação. 2.1. Somente estarão habilitados a realizar a referida atividade de recuperação, os(as) alunos(as) que integralizarem pelo menos, 70% de presença junto às disciplinas ao longo do semestre. EMENTA (Tópicos que caracteriza as unidades dos programas de ensino) Estruturação Urbana. A produção da cidade. Urbanização e cidade. MATERIAL INSTRUCIONAL - Textos (ver bibliografia). Documentação estatística e cartográfica. AUTO-AVALIAÇÃO - Será realizada, obedecendo-se as deliberações e instrumentos aprovados pelo Conselho e plenárias do Curso de Geografia. PEQUENOS PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO GRANDES PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: A ser definido, de acordo com a demanda dos alunos matriculados e a disponibilidade de horários e agenda do docente. APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO COMISSÃO DE ENSINO