CIÊNCIA CRISTÃ - LIÇÃO BÍBLICA Estudo Metafísico do Acampamento dos Cedros para a Lição Bíblica (LB) “Os mortais e os imortais ” de 07 a 13 de maio de 2012 Não se satisfaça com uma visão distorcida... Veja as coisas claramente e viva! Desistir dos conceitos geralmente aceitos em relação ao ciclo da vida, como tendo começo com um nascimento, maturidade e terminando com a morte, pode parecer uma virada muito grande. Nós nunca teremos uma visão mais clara, porém, se continuarmos a colher nossas evidências dos sentidos físicos e a julgar de acordo com as aparências. Essa LB nos ensina a necessidade de discernir entre a visão parcial (a visão mortal) e a visão clara (a imortal). A palavra “mortal” tem sua origem numa palavra que era usada para descrever aquilo que era cercado, tinha fronteiras e era limitado, e foi se desenvolvendo até significar “aquilo que certamente tem de morrer”. Imortal, por outro lado, é aquilo que certamente não morrerá e nunca está cercado ou limitado. Para o pensamento humano não instruído parecemos estar presos na mortalidade. E somos tentados a passar o nosso tempo na tentativa de consertar essas circunstâncias mortais nas quais estamos presos. A partir de uma compreensão da lei de Deus, porém, conseguimos uma visão mais clara do que realmente está acontecendo e o pensamento humano (e a experiência humana) é transformado. Onde parece haver discórdia, vê-se a harmonia. Em vez de doença, a saúde é vista. E em vez de morte (interrupção de qualquer tipo de atividade) vê-se vida e vitalidade. Há muitas analogias que nos ajudam a entender como isso funciona. Tentar ver coisas em um quarto escuro vs. (versus) um quarto bem iluminado; a visão através de um véu (ou tela) vs. uma visão sem o véu; tentar ver através de um vidro embaçado vs. um vidro limpo. O que precisamos fazer é parar de olhar para a imagem externa distorcida e deixar que Deus nos mostre Sua criação, feita à Sua semelhança. Essa visão clara é obtida ao compreendermos que todas as coisas são de Deus e que o universo (inclusive o homem) é o resplendor de Deus. De glória em glória, inseparável! Texto Áureo: “Quando a compreensão completa chega, essas coisas parciais se tornam inúteis...Agora vemos as coisas de forma imperfeita, como num espelho embaçado, então, veremos tudo com clareza perfeita”. (tradução livre). Essa tradução da New Living Translation (Nova Tradução Atual) foi útil e trouxe esperança para mim. Tudo o que precisamos para ver claramente as coisas é COMPREENSÃO. E isso é algo que podemos conseguir a cada momento, porque Deus está continuamente dando compreensão a cada um de nós. Ao deixarmos o Cristo, a Verdade, limpar o espelho embaçado e remover o véu de tudo o que poderia corromper a nossa compreensão da realidade (todas as crenças mortais que tentariam nos separar de Deus) a visão se torna clara e vemos Deus como Deus é, e o homem como o homem é! Leitura Alternanda: A glória de Deus revelada completamente Duas definições de glória do dictionary.com me ajudaram a avaliar a frase: “de glória em glória”. (1) um estado de grande esplendor, magnificência ou prosperidade; (2) o esplendor e a alegria dos céus; o céu. Quando se remove as nuvens, vemos “face a face” (sem véu) o que Deus está nos apresentando para ver. Deus nos dá compreensão (a luz e o conhecimento) para ver o esplendor (grande brilho; luz brilhante ou resplendor) dos céus (reino de Deus) exatamente aqui e agora. Nós temos de dar a Deus a glória por todas as coisas. É por meio da Sua graça (Sua influência divina, dada gratuitamente) que recebemos uma clara visão da realidade. Os desafios vêm a nós...nós temos problemas. Mas para cada teste que chega ao “homem externo” (o material, o mortal que aparece), Deus reforça e renova o “homem interno” (nossa identidade imortal, espiritual), dando-nos a compreensão que remove a névoa, levanta o véu e revela a realidade harmoniosa (a alegria dos céus) como a realidade sempre presente! E então, quando nos deparamos com testes, exames ou problemas, colocamos nosso foco “nas coisas que se veem” ou nas “coisas que se não veem”? Não fique paralisado, mesmerizado pela névoa, ou admirando o véu...olhe cuidadosamente e veja o que Deus vê, todo o bem que é eterno (sem começo nem fim; não sujeito a mudanças; perpétuo e duradouro). De glória em glória significa que começamos com o Criador divino e colocamos nosso foco em ver apenas aquela criação...não nos importando com as imagens distorcidas que tentarem desfilar diante de nós. Seção 1: Deixe o sentido mortal ceder ao fato imortal Se nós nos permitirmos ser absorvidos pela crença e vivermos de acordo com o que está desfilando diante de nossos olhos, se começarmos a pensar a partir do ponto de vista do homem externo, passaremos a acreditar que podemos viver (ou pelo menos fazer algumas coisas) independentes de Deus, ou que estamos desprotegidos diante de circunstâncias além do nosso controle. Todas as coisas externas (quer boas ou ruins) são temporais. Têm um limite. Assim como a mais bonita flor acaba caindo, ela fenece. Assim também uma vida baseada numa visão mortal (uma vida centrada no eu, na visão exterior do homem) no final cai, perde o brilho. (B2) Mas, dando a Deus o crédito por fazer e manter todas as coisas, nossa vida é “remida”. (B3) Deus nos livra do cativeiro e nos restaura à forma como Ele nos criou. Nada mais de visão nublada e com véu! Nossas orações não deveriam ser para resolvermos ou consertarmos algum problema. Nós queremos que a mentira mortal seja “absorvida pela vida”. (B4) Deixe que o Amor infinito elimine todo o sentido de limitação, quer a limitação pareça ser de saúde, de recursos, de habilidade, de oportunidade, de companheirismo, etc. Recuse-se a acreditar que você nasceu num cenário de circunstâncias materiais ou que está preso num destino mortal. Essa é apenas a VISÃO distorcida, deturpada pelo véu! Lembre-se: “A base das discórdias mortais é um conceito errado da origem do homem” (CeS 3, p.262). Mas, de glória em glória significa que todas as coisas sempre estiveram vivas no esplendor de Deus, como ideias individuais únicas e necessárias. Deus é o EU SOU e não conhece nascimento ou morte, nem para Ele mesmo e nem para Seus filhos. Então, ceda à Verdade...Você é a imagem ou reflexo de Deus (o Espírito), sempre foi, sempre será, exatamente aqui e exatamente agora! Toda essa aparência mortal limitada nunca foi criada. É como as imagens distorcidas que aparecem através de um vidro embaçado, mas que na verdade não estão lá. Use a compreensão que Deus dá (que TODOS TEMOS), limpe o vidro, ceda à visão sem véu e “o conceito verdadeiro acerca do ser, perfeito e para sempre intacto, aparecerá”. (CeS 5) O homem interno (imaculado) se renovará e se manifestará como o único você! Seção 2: Faça com que adorar a Deus e andar com Ele sejam sua prioridade máxima De acordo com o testemunho do “homem externo”, o que fazemos de nossa vida é nossa responsabilidade pessoal. Somos responsáveis por chegar a soluções criativas para os muitos desafios que cruzam o nosso caminho. Somos constantemente bombardeados por coisas que demandam nossa atenção: nos sairmos bem na escola ou no trabalho, nas “obrigações” de família, ser parte de uma “equipe”, ter certeza de que tomamos boas decisões. Na verdade, porém, existe apenas uma coisa com a qual temos de nos preocupar: adorar a Deus. Ao reconhecermos que Deus é o Criador e Mantenedor de tudo no universo, torna-se natural que nos concentremos em seguir a direção do “Invisível”, em fazer o pensamento ceder ao modelo perfeito que parece estar escondido pelo véu, mas que está sempre aparente à consciência humana. Essa fonte nunca acaba, e não pode ficar para sempre escondida (CeS 8, CeS 11). Em Hebreus vemos que Enoque ( que não morreu, mas foi “transladado”) “agradava a Deus”. (B9). Considere essa definição de agradar: “ser o prazer ou a vontade de” (dictionary.com). É natural a uma criação que ela responda, que agrade ou que seja obediente a seu criador. O pincel não age em desacordo com o artista, ou as notas musicais com o músico ou uma nova ideia com seu desenvolvedor. Ao termos clareza a respeito de nossa relação com Deus...que somos a ideia da Mente, naturalmente obediente a essa Mente perfeita...descobriremos que o melhor caminho é fazer todo esforço para responder à voz interna (com a qual o Amor está falando a nós) e desejar acima de tudo “agradar a Deus”. (CeS 6) Deus nos formou para expressá-LO, em glória revelada. (B6) Isso é um privilégio que traz a promessa de liberdade para viver; não é necessariamente uma vida fácil, mas definitivamente uma vida de liberdade! Seção 3: Seja esperto! abandone o falso sentido de inteligência pelo sentido verdadeiro Os primeiros escribas (homens sábios, como Jeremias se refere a eles) presumiam serem muito inteligentes (ter muita sabedoria) ao julgarem de acordo com a “letra” da lei. Eles se proclamaram especialistas. Mas esqueceram do ingrediente principal…voltar-se constantemente a Deus para inspiração nova, sabedoria e direção. (B11) Eles baseavam as coisas no “externo” ao invé de no “interno”. Nós caímos na mesma armadilha quando começamos a categorizar as pessoas (incluindo a nós mesmos) como inteligentes ou não baseados nos resultados ou notas de testes ou na posição na sociedade ou até mesmo numa performance passada. Existe uma fonte da inteligência: Deus, a inteligência divina todo-sábia. Qualquer evidência exterior de inteligência baseada na “força do cérebro” não é confiável porque é mortal (limitada e sujeita a perda). Reconheça que a fonte da “inteligência” é a Mente imortal, incapaz de ser dividida em muitas mentes, mas refletida por todas, e você se livrará da limitação autoimposta. (CeS 12 e 13) A inteligência que é “onisciência, onipresença e onipotência” é descoberta e visivelmente expressa quando vemos além do véu, ao limparmos o vidro de toda crença mortal falsa sobre a inteligência pessoal e limitada. (CeS 16) A inteligência é uma possibilidade presente para TODOS. Esqueça o passado e reivindique inteligência ilimitada AGORA! Seção 4: Permaneça acima da luta aceitando o presente de Deus: sabedoria inesgotável Tanto a aprender, tanto a fazer - nunca há tempo ou inteligência suficientes para realizar tudo. É isso o que a visão nebulosa nos faria acreditar. Não é verdade! Quando parece que chegamos ao nosso limite, lembre-se da árvore que parece morta até que um novo broto comece a crescer nela (B15). Lembre-se de que o presente de Deus para cada um de nós é “sabedoria, conhecimento e prazer” (B14) Somos convocados a mudar nosso ponto de vista (CeS 20). Ao invés de olhar as coisas através do véu da limitação, contorne-o ou eleve-o e veja que a “Mente imortal está sempre ativa.” A Mente (inteligência e habilidade) não está aprisionada no cérebro ou em uma personalidade. É independente de conceitos mortais nebulosos. É poderosa e sempre presente e refletida por tudo o que é real. O homem imortal reflete a Mente... é o pensamento ativo e incansável da Mente. Veja claramente que você (e tudo) “sempre existiu, e sempre está além e acima da ilusão dos mortais, de que exista qualquer vida, substância e inteligência na matéria” (CeS 19). Não seremos enganados por uma ilusão... certo?!?! Seção 5: Deus é o único sanador... não a mente humana nem os métodos humanos Parece ser da natureza humana buscar as respostas materiais para curar (ou consertar) nossos problemas, independente de serem relacionados à saúde ou outra coisa. Há milhares de anos, o profeta Jeremias questionou a razão pela qual as pessoas ainda enfrentavam tantos problemas em Gileade, onde havia médicos e remédios bem conhecidos (da resina de uma árvore balsâmica) (B17). Desde aquela época, médicos e remédios multiplicaram-se. Certamente que todo esforço tem como objetivo aliviar o sofrimento através de métodos materiais e muito bem é realizado. Porém, as doenças aumentaram e muito poucas são consideradas curadas. Ao mesmo tempo, há um esforço em encontrar alívio através da aplicação de métodos da “mente sobre a matéria” ou curas naturais de ervas, higiene, dieta e exercícios. Todos enfrentamos decisões a cada dia com relação a quanto dependeremos dos métodos materiais para a nossa saúde. E, somos gratos pela cura temporária que recebemos quando sentimos que precisamos dela. Porém, não podemos nos satisfazer com a visão parcial que obtemos quando olhamos através da janela nebulosa ou embaçada. Como Eddy afirma “a assim chamada mente mortal humana não é um agente da cura, mas é a causa da crença na moléstia” (CeS 21). Todos os anúncios, toda a conversa sobre doenças, não reduzem o número de doenças, pois elas se multiplicam. Quanto mais dependemos dos meios humanos... inclusive do mero raciocínio humano, da força de vontade ou do pensamento ilusório... mais acabamos simplesmente mudando a crença. Isso não funciona (CeS 23 & 24). Precisamos deixar a mente mortal (vulgo matéria) completamente fora da equação, nada de tentar consertá-la através de meios mortais. A matéria é a imagem nebulosa... a ilusão do ser distorcido. A compreensão da lei imutável de Deus, o bem, é a única sanadora verdadeira e eterna. Nunca foi nem será da vontade de Deus ficarmos doentes ou morrermos. Expressamos Deus vivendo nossas vidas completamente - vivendo no Espírito aqui, agora e para sempre! Quando nos voltamos compreensivamente para Ele, a Verdade do ser dEle é revelada e todo conceito errôneo é destruído. Portanto, mesmo que olhemos através do “vidro sombrio”, nosso desejo (e nossa luta) deve ser obter uma compreensão mais clara que nos permitirá ver Deus frente a frente - e ver a nós mesmos como Sua completa imagem! Seção 6: Recuse-se a dar qualquer crédito à figura sombria e mortal! Às vezes, é difícil distinguir um 6 de um 8 se não houver luz suficiente. Porém, mesmo que você esteja analisando uma equação através de um véu escuro, você não acreditaria que 4 + 4 = 6, porque você sabe que 4 + 4 = 8. Da mesma forma que você sabe isso com certeza, Jesus sabia que a vida é eterna. Assim, quando ele viu o corpo de um rapaz sendo carregado em um cortejo fúnebre em Naim, e a mãe do rapaz, uma viúva, tomada por lágrimas, Jesus não ficou confuso pela imagem sombria. Ele sabia que o homem de Deus é imortal... o homem de Deus vive! E, consequentemente, ele parou o cortejo da mente mortal, ressuscitou o rapaz e o devolveu à sua mãe. Jesus podia curar com tanta eficácia mesmo trazendo o morto à vida - porque ele compreendia sua natureza imortal, assim como a dos outros. Ele não confundia um 6 com um 8 (o mortal com o imortal) porque ele conhecia a natureza imortal do homem com clareza. Jesus declarou, “o Filho não pode fazer nada por sua própria conta, pois ele só faz o que vê o Pai fazer. Tudo o que o Pai faz o Filho faz também... Eu não posso fazer nada por minha própria conta...” (B21 NTLH). “Em seu louvor e glória, Mostremos mais vigor, Pois graça nunca faltará, Promete o Criador” (Hino 65). A solução é compreender a natureza inseparável do homem como a expressão de Deus - inseparável de tudo o que Deus, Vida, Mente, é (CeS 28). A Bíblia fala do conforto e misericórdia de Deus (B20 e 23). Compare isso ao conforto e misericórdia da luz. A luz resgata-nos da confusão que pode surgir na escuridão ao naturalmente substituir a escuridão, e não por conhecer a imagem escura e salvar-nos dela. O Deus perfeito, como Princípio perfeito, naturalmente substitui tudo o que parece ser imperfeito em nossa vida, à medida que reconhecemos (voltamo-nos sem hesitação ao) Princípio - ou lei imutável de Deus. Podemos aprender com Jesus como manter o modelo legítimo perante nossas vidas... como escolher a vida em todas as coisas (CeS 26)! Recuse-se a deixar que a mente mortal se infiltre nas próprias suposições (sintomas, gravidade da situação, etc). Erga o véu e veja seu reflexo à luz da perfeição de Deus! Seção 7: Vista-se com a imortalidade agora! Não há nenhum motivo para adiar o inevitável. É de senso comum acreditarmos que depois que morrermos descobriremos nossa individualidade espiritual e imortal. Mas, em sua carta aos Coríntios, Paulo está dizendo que não devemos esperar pelo evento chamado morte. Porém, como Enoque, podemos nos vestir com a imortalidade agora. Podemos viver nossa vida de acordo com Deus e expressar nossa natureza imortal nesse exato momento (B24). Cristo Jesus veio (e o Cristo vem continuamente à consciência humana) para salvar-nos da falsa crença que nunca fica presa a um corpo mortal limitado e condenado. A visão velada apresenta uma sociedade, uma estrutura política e econômica e os corpos humanos sujeitos à corrupção (à desonestidade, decadência, infecção, erros e alteração). Não estamos presos no escuro. Temos a instrução de Cristo Jesus e da Ciência Cristã que deu-nos compreensão suficiente para nos despirmos do velho homem (o homem externo) e nos vestirmos com a natureza imortal (o homem interno) como o filho de Deus (ver Efésios 4:20-24 e CeS 29). Não há necessidade de esperar. Temos tudo o que precisamos para demonstrar nossa natureza inseparável, harmoniosa e eterna como filhos de Deus (CeS 30). O amor de Deus está iluminando nosso caminho. Cristo, a Verdade, está rasgando o véu que sugeriria a separação. Faça isso passo a passo - mas continue caminhando na direção certa. Recuse-se a ficar confuso pelas falsas imagens olhando através do vidro embaçado. Ciência - o conhecimento da realidade - apresenta os fatos imutáveis. À medida que nos atemos a esses fatos, demonstramos mais e mais nossa natureza imortal que nunca teve nada a ver com a imagem falsa da mortalidade. A imortalidade é o fato. Aceite e viva! -----ooooo00000ooooo----- Este estudo metafísico foi preparado por Kathy Fitzer de Saint Louis, Estado de Misouri (MO), EUA [Comentários entre colchetes: Warren Huff, Diretor do Acampamento dos Cedros e Editor dos estudos metafísicos] A tradução para o português é gentileza de Leila Kommers e Martha Samary, e leitura final por Orlando Trentini, CSB. Visite o saite www.trentinicsb.com. Ali encontrará esta tradução e as anteriores para você baixar, imprimir e distribuir sem restrições.