Germínio de Rodes

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Germínio de Rodes
O axioma de que os movimentos dos corpos celestes deviam ser uniformes e
circulares, princípio que dominaria a ciência astronômica até a época
medieval, foi exposto por um astrônomo grego posterior a pitágoras,
Chamado de Germínio de Rodes (cerca de 70 a.c.).
(fragmento de germínmo de rodes)
“Foram os pitagóricos os primeiros a abordar essas questões, e formularam a
hipótese de um movimento circular e uniforme do Sol, da Lua e dos Planetas.
A teoria era de que é inadmissível, em relação a coisas divinas e eternas, uma
suposição de desordem tal, que ditos corpos se pudessem mover ora mais
rapidamente, ora com mais vagar, ou até mesmo parassem nos pontos que são
denominados estações dos planetas. Até mesmo na esfera humana tal
irregularidade é incompatível com a conduta metódica de um homem honrado.
E, mesmo se as rudes necessidades da vida muitas vezes impusessem aos
homens ocasiões de pressa ou de ócio, não seria para supor-se que tais
ocasiões fossem inerentes à natureza incorruptível das estrelas. Por essa razão,
circunscreviam o seu problema, bem como a explicação dos fenômenos, a
hipótese de um movimento circular e uniforme.”
Comentário de Aëtius, em sua obra Placita, sobre o
sistema de Philolaus
“ II. 7.7 (philolaus sustenta que) o meio é naturalmente o primeiro na ordem, e
rodeando-o dez corpos divinos movem-se como em uma dança, o Céu e os
cincos planetas, depois deles o Sol, embaixo dele a Lua, e embaixo da Lua a
Terra e embaixo da terra a anti-terra; depois de todos eles vem o fogo que é
colocado como uma lareira ao redor do centro.
III. . Philolaus, o pitagórico, coloca o fogo no meio, pois este é a lareira de
todos; depois dele ele coloca a anti-terra, e terceiro a terra habitada, que ele
coloca oposta a anti-terra, girando com ela; esta é a razão porque aqueles que
vivem na anti-terra são invisíveis para aqueles que vivem na nossa terra.
III. 13.1-2. Os outros sustentavam que a terra permanecia em repouso. Mas
philolaus, o pitagórico, sustentava que ela girava ao redor do fogo em um
círculo oblíquo, do mesmo modo que o sol e a lua.
II. 20.12. Philolaus, o pitagórico, sustentava que o Sol era tranparente como o
vidro, e que ele recebia a reflexão do fogo do Universo e transmitia-nos tanto
a luz como o calor...”
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