PLANO A MÉDIO PRAZO – PRIMEIRO PERÍODO FILOSOFIA 10º ANO Ano Lectivo 2010 / 2011 1º Período – 14 semanas de aulas OBJECTIVOS CONTEÚDOS - Esclarecer o espanto, a dúvida e I. MÓDULO INICIAL – INICIAÇÃO À as situações limite como origens ACTIVIDADE FILOSÓFICA da filosofia. 1. Abordagem introdutória à filosofia e ao filosofar* - Distinguir a dúvida céptica da dúvida metódica. 1.1 O que é a filosofia? - Uma resposta inicial - Definir etimologicamente - A origem da filosofia filosofia. - Espanto - Caracterizar os problemas da - Dúvida filosofia. - Situações limite - Definir as noções de crença - Conteúdos próprios da filosofia básica, a priori/racional e a - Problemas posteriori/empírico. - Crenças básicas - Relacionar os elementos da - A priori filosofia. - Teorias - Conceitos - Reconhecer o pensamento - Argumentos crítico como método filosófico. - O método da filosofia - Contrapor as atitudes do sábio, - Atitude do filósofo vs a do sábio e a do filósofo e do homem do senso do homem do senso comum comum. - Para que serve a Filosofia? - Clarificar os conceitos de dogmático, de preconceito e de crítica. - Argumentar acerca do problema da utilidade da filosofia. Núcleo de Estágio Escola Secundária / 3 Carolina Michaëlis CONCEITOS Problema ESTRATÉGIAS - Visionamento de filmes - Computador / Internet Crença básica - Trabalho com texto A priori A posteriori Dogmático Preconceito Crítica RECURSOS - Esquematização - Computador / Videoprojector - Televisão / Vídeo - Trabalho de pares para realização de fichas de - Filmes trabalho - Guiões de visionamento de - Análise de filmes transparências - Textos seleccionados do - Diálogo orientado Compêndio: - Exposição oral - Textos seleccionados - Exercícios na plataforma moodle - Fichas de trabalho - Construção do Glossário de Filosofia - Retroprojector / Acetatos - Trabalho individual em casa - Quadro / Caneta - Munal adoptado. TEMPO *14 aulas de 90 minutos AVALIAÇÃO Diagnóstica Formativa Observação de atitudes filosóficas: - Ouvir, respeitar e responder às ideias e argumentos alheios. - Aceitar que as suas ideias e argumentos sejam discutidos e avaliados pelos outros. BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA A ESTUDANTES COMPETÊNCIAS FILOSÓFICAS A DESENVOLVER - Identificar problemas filosóficos. - ALMEIDA, A. (org.) (2003). Dicionário Escolar de Filosofia. Lisboa: Plátano. - Identificar teorias. - ALMEIDA, A. e MURCHO, D. (2006). “Introdução para Estudantes” in Textos e Problemas de Filosofia. Lisboa: Didáctica Editora. - Conceptualizar. - BREYNER, S.M. (1989). “A Viagem” in Contos Exemplares. s/l: Figueirinhas. - Propor argumentos. - CARROLL, L. (1988). Alice no País das Maravilhas. Lisboa: Publ. Dom Quixote. - GAARDER, J. (1995). O Mundo de Sofia. Uma Aventura na Filosofia. Lisboa: Ed. Presença. - JASPERS, K. (1984). Iniciação à Filosofia. Lisboa: Guimarães Ed. - NAGEL, Th. (1995). Que Quer Dizer Tudo Isto? Uma Introdução à Filosofia. Lisboa: Gradiva. - PLATÃO (1993). Apologia de Sócrates. In Êutifron. Apologia de Sócrates. Críton. Lisboa: INCM. - REICH, W. (1977). Escuta Zé Ninguém. Lisboa: Publ. Dom Quixote. - SÉRGIO, A. (1980). Prefácio do tradutor. In RUSSELL, B. Os Problemas da Filosofia. Coimbra: Arménio Amado. - WARBURTON, N. (1998) “O que é Estudar Filosofia?” in Elementos Básicos de Filosofia. Lisboa: Gradiva. Núcleo de Estágio Escola Secundária / 3 Carolina Michaëlis - Identificar argumentos em que as teorias se apoiam. OBJECTIVOS - Identificar problemas e disciplinas da filosofia. - Distinguir questões filosóficas de questões não filosóficas. - Formular rigorosamente as questões que exprimem problemas filosóficos. CONTEÚDOS I. MÓDULO INICIAL – INICIAÇÃO À ACTIVIDADE FILOSÓFICA 1. Abordagem introdutória à filosofia e ao filosofar 1.2 Quais são as questões da Filosofia? – Alguns exemplos - Disciplinas e problemas filosóficos - Filosofia da Acção - Axiologia - Ética - Filosofia Política - Estética - Filosofia da Religião - Lógica - Epistemologia - Ontologia - Problemas filosóficos vs problema não filosóficos Núcleo de Estágio Escola Secundária / 3 Carolina Michaëlis CONCEITOS Axiologia Ética Estética Lógica Epistemologia Ontologia ESTRATÉGIAS - Esquematização RECURSOS - Computador / Internet - Trabalho de pares para - Fichas de trabalho realização de fichas de - Quadro / Caneta trabalho - Retroprojector / Acetatos - Análise de transparências - Compêndio – Actividades - Diálogo orientado - Exposição oral - Trabalho com texto - Exercícios na plataforma moodle - Construção do Glossário de Filosofia - Trabalho individual em casa -Texto seleccionado do Compêndio: William Lawhead - Compêndio TEMPO AVALIAÇÃO Formativa Observação de atitudes filosóficas: - Ouvir, respeitar e responder às ideias e argumentos alheios. - Aceitar que as suas ideias e argumentos sejam discutidos e avaliados pelos outros. BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA A ESTUDANTES - ALMEIDA, A. (org.) (2003). Dicionário Escolar de Filosofia. Lisboa: Plátano. - ALMEIDA, A. e MURCHO, D. (2006). “Introdução para Estudantes” in Textos e Problemas de Filosofia. Lisboa: Didáctica Editora. - MURCHO, D. (2003) “As Disciplinas da Filosofia” in Renovar o Ensino da Filosofia. Lisboa Gradiva. - WARBURTON, N. (1998) Elementos Básicos de Filosofia. Lisboa: Gradiva. COMPETÊNCIAS FILOSÓFICAS A DESENVOLVER - Identificar problemas filosóficos. - Identificar as disciplinas filosóficas que se ocupam dos problemas filosóficos. - Distinguir problemas filosóficos de problemas não filosóficos. - Distinguir um genuíno problema filosófico de um falso problema ou de um pseudo-problema. - Formular clara e correctamente os problemas filosóficos. - Conceptualizar. Núcleo de Estágio Escola Secundária / 3 Carolina Michaëlis OBJECTIVOS CONTEÚDOS - Diferenciar os actos do homem dos actos humanos. II. A ACÇÃO HUMANA E OS VALORES 1. A acção humana – análise e - Distinguir entre o que fazemos e o que nos acontece. compreensão do agir* 1.1 A rede conceptual da acção - Esclarecer os conceitos - Actos do homem constituintes da rede conceptual da acção. - Acontecer e fazer Actos humanos - Clarificar o processo - Acção deliberativo. - Agente - Intenção - Desejo - Crença - Motivo - Acção premeditada - Processo deliberativo Núcleo de Estágio Escola Secundária / 3 Carolina Michaëlis CONCEITOS Acção Agente Intenção Motivo ESTRATÉGIAS RECURSOS TEMPO AVALIAÇÃO - Esquematização. - Textos seleccionados de J. Mosterín e Formativa. *12 aulas de de A. Zilhão 90 minutos Observação de - Trabalho de pares para realização de fichas de atitudes filosóficas: - Fichas de trabalho trabalho. - Ouvir, respeitar e - Diálogo orientado. responder às ideias e - Quadro / Caneta argumentos alheios. - Exposição oral. - Computador / Internet – Aceitar que as suas - Trabalho com texto. ideias e argumentos - Manual adoptado. sejam discutidos e - Visita de estudo à avaliados pelos Exposição World Press outros. Photo, no Fórum da Maia. - Trabalho individual em casa. - Construção do Glossário de Filosofia. Auto e heteroavaliação. Sumativa BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA A ESTUDANTES - ALMEIDA, A. (org.) (2003). Dicionário Escolar de Filosofia. Lisboa: Plátano. - MOSTERÍN, J. (1987). Racionalidad y Acción Humana. Madrid: Alianza Editorial. - RICOEUR, P. (1988). O Discurso da Acção. Lisboa: Edições 70. COMPETÊNCIAS FILOSÓFICAS A DESENVOLVER - Conceptualizar (para superar a ambiguidade semântica de alguns conceitos). Núcleo de Estágio Escola Secundária / 3 Carolina Michaëlis OBJECTIVOS CONTEÚDOS II. A ACÇÃO HUMANA E OS - Comparar a acção humana com o comportamento animal. VALORES 1. A acção humana – análise e - Esclarecer a noção de compreensão do agir causalidade. 1.2 Determinismo e liberdade - Questionar o papel causal das na acção humana condicionantes físicobiológicas e histórico-culturais - Condicionantes da acção humana da acção humana. - Físico-biológicas - Colocar o problema do livre - Psicológicas arbítrio. - Culturais - Diferenciar a concepção de É o livre arbítrio compatível livre arbítrio de liberdade com o determinismo? política. - Respostas Incompatibilistas - Relacionar liberdade e - Determinismo Radical responsabilidade. - Libertismo - Analisar criticamente as - Respostas compatibilistas: respostas ao problema do livre - Determinismo arbítrio. Moderado - Reconhecer a acção como um campo de possibilidades e um espaço para a liberdade do agente. Núcleo de Estágio Escola Secundária / 3 Carolina Michaëlis CONCEITOS Determinismo Liberdade Causalidade ESTRATÉGIAS TEMPO AVALIAÇÃO - Esquematização. - Fichas de trabalho. Formativa - Trabalho de pares para realização de fichas de trabalho. - Quadro / Caneta. Observação de atitudes filosóficas: - Diálogo orientado. Finalidade RECURSOS - Exposição oral. - Trabalho com texto. - Análise de transparências. - Análise de uma música. - Visionamento de documentário, spot publicitário/curtametragem – Youtube. - Trabalho individual em casa. - Construção do Glossário de Filosofia. - Documentário “Wild Child –The Story of feral children”, de Jonah Weston. - Guiões de visionamento. - Manual adoptado. - Spot publicitário Pepsi: Life Offers endless possibilities. - Vídeo: Waking Life – Livre-arbítrio. - Computador / Internet. - Manual adoptado. - Ouvir, respeitar e responder às ideias e argumentos alheios. – Aceitar que as suas ideias e argumentos sejam discutidos e avaliados pelos outros. COMPETÊNCIAS FILOSÓFICAS A DESENVOLVER - Formular clara e correctamente os problemas filosóficos (através da análise de textos com posições diversificadas sobre determinismo e liberdade na acção). - Identificar o problema que a teoria visa resolver. - Identificar a teoria. - Avaliar a teoria. - Mostrar se a teoria resolve ou não o problema que procurava resolver. - Comparar a teoria com teorias rivais (se não haverá outras teorias que resolvem melhor o problema). - Conceptualizar. - Identificar argumentos em que as teorias se apoiam. BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA A ESTUDANTES - ALMEIDA, A. (org.) (2003). Dicionário Escolar de Filosofia. Lisboa: Plátano. - ALMEIDA, A. e MURCHO, D. (2006). Textos e Problemas de Filosofia. Lisboa: Didáctica Editora. - BLACKBURN, S. (1999). “Livre Arbítrio”, in Pense - uma Introdução à Filosofia. Lisboa: Gradiva. - HUME, D. (1998). “Da Liberdade e Necessidade” in Investigação Sobre o Entendimento Humano. Lisboa: Edições 70. - HUME, D. (2005) Investigação Sobre os Princípios da Moral. Trad. De J. P. Monteiro e P. Galvão. INCM. - KOLAK, D. & MARTIN, R. (2002) “Liberdade” in Sabedoria sem Respostas. Lisboa: Temas e Debates, Cap. 4. - MALSON, L. (1998) .As Crianças Selvagens - mito e realidade. Lisboa: Gradiva. - NAGEL, T. (1995). “Livre arbítrio” in O que Quer Dizer Tudo Isto? – Uma Iniciação à Filosofia. Lisboa: Gradiva. - NUNES, ÁLVARO, site Filedu. - SAVATER, F. (2000). As Perguntas da Vida. Lisboa: Ed. Presença. - SEARLE, J. (1997). Mente, Cérebro e Ciência. Lisboa: Edições 70. - SEARLE, J. (2005). “A Liberdade da Vontade” e “A Estrutura da Acção”, in Mente Cérebro e Ciência. Lisboa: Edições 70. - SIMON, R. (1993) Éthique de la responsabilité. Paris: Ed. du Seuil. - WILLIAMS, C. (1980) “Livre Arbítrio e Determinismo”, in Crítica, http://www.critinanarede.com/determinismo.html. Núcleo de Estágio Escola Secundária / 3 Carolina Michaëlis