biologia / 1ª série ensino médio

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BIOLOGIA / 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
Prof. Marcos Vinicius
REVISÃO 04 – BIOMAS
GABARITO
QUESTÕES ABERTAS
1.
a) Nos anos de 1981 e 1982, os fatores predominantes que influenciaram a produção
de frutos foram a precipitação pluviométrica e a velocidade do vento.
b) As chuvas e os ventos podem ter prejudicado a ação polinizadora das abelhas, ou
ainda contribuído diretamente para a destruição de flores e de frutos.
c) Em 1983, todos os dados relatados pela tabela foram favoráveis. Ventos e chuvas
não devem ter prejudicado a ação das abelhas, nem destruído diretamente flores e
frutos; além disso, não houve geada.
2. Podemos citar, para justificar as produções primárias de cada um dos ambientes,
os fatores seguintes:
• regiões abissais: ausência de luz;
• deserto: escassez de água;
• tundra: baixas temperaturas;
• floresta tropical úmida: altas temperaturas e água abundante;
• estuários: riqueza da água em nutrientes.
3. A vegetação do cerrado tem aspecto característico de vegetação de ambiente seco,
sem água. Na realidade, comprovou-se que a água não é o fator limitante principal
daquele ambiente, já que ela existe de forma abundante no lençol freático. O aspecto
da vegetação, retorcida e de casca grossa, parece ser mais uma função de adaptação
ao fogo e ao solo pobre em nutrientes.
4. A região em que a vegetação apresenta raízes respiratórias é, tipicamente, a do
mangue. As plantas do manguezal vivem à beira dos rios, porém em regiões próximas
ao mar. O solo é constantemente alagado, ora por água doce, ora por água salobra
durante a maré alta. Os vegetais que vivem nessas regiões devem apresentar
mecanismos de osmorregulação, que permitem que eles sobrevivam às flutuações
osmóticas do ambiente. Raízes respiratórias melhoram a capacidade de absorção de
oxigênio do ar, já que o solo é pobre desse gás.
5. Folhas reduzidas, às vezes transformadas em espinhos, como nos cactos, que
diminuem a superfície de transpiração. Queda das folhas na estação seca seria outra
característica com papel adaptativo de economia de água. Abertura e fechamento
rápido dos estômatos também são adaptativos ao ambiente. Finalmente, eventual
reserva de água nos tecidos de algumas espécies.
6. • Florestas tropicais úmidas. São exuberantes, apresentam grande número de
espécies, alta pluviosidade e vários estratos de vegetação. Localização: Amazonas,
Rondônia, Acre, Pará e zonas costeiras do país.
• Caatinga do Nordeste. A média de precipitações é baixa, por isso as plantas são
adaptadas à sobrevivência na estação seca: folhas reduzidas, muitas vezes
transformadas em espinhos, para reduzir a transpiração. Localização: Maranhão,
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia.
• Campos cerrados. Vegetação arbórea e arbustiva pseudoxeromórfica; fala-se em
escleromorfismo oligotróficos, isto é, aspecto de seco por causa da escassez de
nutrientes (de fato, no cerrado, o fator limitante mais importante não é a água, mas sim
a falta de nutrientes no solo e a presença de alumínio); o lençol freático é permanente.
Localização: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e parte do estado de São
Paulo.
• Mata de araucárias. A árvore predominante é o pinheiro-do-Paraná; essa vegetação
é menos úmida do que as florestas tropicais. Estações bem delimitadas. Localização:
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
• Pampas. Vegetação constituída principalmente por plantas herbáceas, com poucos
arbustos. Localização: Rio Grande do Sul.
• Manguezais. Trata-se de ecossistemas de grande produtividade, com rica
diversidade de espécies. Localização: regiões onde os vegetais estão adaptados a
terrenos lamacentos por meio de sistemas especiais de raízes.
7. Em B, uma área de 100 hectares parece ser suficiente para criar uma reserva que
proteja todas as espécies existentes, O gráfico mostra que, a partir de 100 hectares, o
número de espécies novas encontradas é nulo. Em A, 500 hectares não seriam
suficientes para preservar toda a diversidade existente; a curva mostra uma tendência
a crescer em função da área. Caso se fizesse um “recenseamento” numa área maior,
certamente seriam encontradas outras espécies.
8. No inverno, embora a água esteja presente, o fator limitante é representado pela
baixa temperatura, que afeta as reações químicas da fotossíntese. No verão, o
problema se inverte: a temperatura pode ser conveniente, mas as precipitações são
nulas; a água, neste caso, é o fator limitante para a produção de matéria orgânica.
9. A adição de nutrientes à água fez com que houvesse proliferação de algas de forma
exagerada. Esse aumento na quantidade de matéria orgânica no ambiente acaba
levando à proliferação de bactérias decompositoras, que se encarregam da reciclagem
dos materiais existentes nos seres vivos. Essas bactérias consomem grandes
quantidades de oxigênio; além disso, turvam as águas. o que prejudica a fotossíntese
e também a produção de oxigênio. Assim, animais como peixes, sensíveis à
diminuição desse gás na água, morrem em número elevado.
10.
a) Os peixes de regiões abissais são carnívoros. Isso se justifica pela inexistência de
vegetais em grandes profundidades. A falta de vegetais, por sua vez, é causada pelo
fato de a luz não chegar nesses locais.
11.
a) Deverá haver uma diminuição no regime de chuvas da região.
b) Certamente haverá uma mudança na composição da floresta em espécies
biológicas, devido a essa mudança drástica no regime de chuvas.
12. A observação da tabela mostra claramente que, em latitudes maiores, ou seja, em
regiões onde as médias de temperatura são baixas, o número anual de gerações de
mariposas é pequeno, aumentando gradualmente à medida que a latitude diminui, ou
seja, que as médias de temperatura aumentam. Isso é coerente com a informação de
que essa mariposa chega a ter, em condições de laboratório e a 25 °C, oito gerações
por ano. Poderíamos ainda dizer que, nas regiões de latitude maior, há menor número
de dias por ano em que a temperatura se aproxima da ideal para as mariposas e,
dessa forma, há menos ciclos biológicos anuais.
13.
a) A Lagoa da Pampulha é eutrófica, que significa “que nutre bem”.
b) A quantidade de oxigênio é maior numa lagoa oligotrófica. Isso ocorre porque nas
lagoas eutróficas a grande quantidade de matéria orgânica existente favorece a
proliferação de microrganismos da decomposição, que consomem grandes
quantidades de oxigênio, tornando esse gás escasso na água.
14.
a)
I-Floresta Amazônica;
II-caatinga;
III - cerrado;
IV-Pantanal;
V - pampas;
VI - zona dos cocais:
VII - mata de araucárias;
VIII - regiões litorâneas.
b) Caatinga.
c) Cerrado.
d) Mata de araucárias.
e) Pampas.
QUESTÕES DE VESTIBULARES
Marcos Vinicius/2011
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