Plano de Ensino - Direito Unimep 2008

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Faculdade de Direito
Curso de Direito - Lins
PLANO DE ENSINO
1S/2008
Sem.: 1º
Turno: N
Créd.: 04
Faculdade: FCH
Disciplina: Filosofia I
Professor(a): Elieser Donizete Spereta
EMENTA DA DISCIPLINA
Especificidade da Filosofia: origem, problemas e temas relevantes do discurso filosófico. A
interrogação pelo sentido do ser e do existir em dimensão metafísica e em dimensão histórica.
Significado e importância da Filosofia.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Levar o educando a conhecer os principais autores da história da filosofia, monstrando em que
sentido esta história é a história do pensamento metafísico, até os projetos contemporâneos de
superação da metafísica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
SEMANA
1ª
(19/02)
2ª
(26/02)
3ª
(04/03)
4ª
(11/03)
5ª
(18/03)
6ª
(25/03)
7ª
(01/04)
8ª
(08/04)
9ª
(15/04)
10ª
(22/04)
11ª
(29/04)
12º
(06/05)
PROGRAMAÇÃO
Apresentação do plano de ensino
Introdução ao Pensamento Filosófico
Exibição do filme Matrix e debate
Introdução ao Pensamento Filosófico
Texto: Três artigos sobre o pensamento
O Surgimento da Filosofia: o Questionar Filosófico
Texto: As Consolações da Filosofia (Alain de Botton)
Origem da Filosofia como Metafísica
Texto: A Religião como Fundamento da Reflexão Filosófica e como meio de
Ação Política nas Leis de Platão (Brisson)
Origem da Filosofia como Metafísica
Texto: A Religião como Fundamento da Reflexão Filosófica e como meio de
Ação Política nas Leis de Platão (Brisson)
O Problema de Deus e o Problema do Mal em Santo Agostinho
Texto: Item II do livro VII das Confissões (Santo Agostinho)
O Problema de Deus e o Problema do Mal em Santo Agostinho
Texto: Item II do livro VII das Confissões (Santo Agostinho)
Prova 1
A Metafísica Moderna em Descartes
Texto: Capítulo de O Discurso do Método (Descartes)
A Primeira Crítica à Metafísica em Kant
Texto: Capítulo de História da Filosofia (Reale)
Crítica Freudiana à Religião e à Moral
Texto: Item I de O Mal Estar na Civilização (Freud)
13º
(13/05)
14º
(20/05)
15º
(27/05)
16º
(03/06)
17º
(10/06)
18º
(17/06)
19º
(24/06)
Niilismo e Decadência em Nietzsche
Texto: Cap. 7 de O Niilismo (Volpi)
Niilismo e Decadência em Nietzsche
Texto: Cap. 7 de O Niilismo (Volpi)
Jünger versus Heidegger: para Além do Niilismo
Texto: Cap. de O Niilismo (Volpi)
Jünger versus Heidegger: para Além do Niilismo
Texto: Cap. de O Niilismo (Volpi)
Liberdade e Responsabilidade em Sartre
Texto: Item III do cap. 1 da quarta parte de O Ser e o Nada (Sartre)
Prova 2
Atividade de recuperação e prova substitutiva
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
A metodologia da disciplina combinará aulas-palestras sobre os temas especificados com a leitura
de comentadores não-especializados e o estudo dirigido de comentadores especializados e de
passagens selecionadas dos textos dos próprios pensadores.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada por meio de duas provas.
Prova 1 – individual e sem consulta. Os textos exigidos na prova 1 são os textos analisados
desde o início do semestre até a aula anterior à prova 1.
Prova 2 – individual e com consulta (o aluno poderá utilizar apenas um resumo manuscrito
original, resultado dos apontamentos realizados durante seus estudos). Os textos exigidos para a
prova 2 são os textos analisados desde a aula seguinte à prova 1 até a aula anterior à prova 2.
Exercícios – durante o curso serão exigidos dois exercícios de reflexão sobre os textos, podendo
ser realizados individual ou coletivamente (até seis pessoas), com consulta aos textos. Eles serão
sugeridos em aula, sem data marcada, e deverão ser entregues dentro do prazo estipulado pelo
professor.
Atividade de recuperação – individual e com consulta (vale o mesmo procedimento de resumo
manuscrito conforme prova 2). Serão exigidos os textos de todo o semestre.
Obs.:
(i)
O conceito a ser aplicado às provas respeitará a Resolução CONSEPPE nº 08/2000.
(ii)
O conceito final será resultado da medida das duas provas. Um exercício realizado
funcionará como critério de decisão entre os conceitos das provas, em favor do conceito
maior, se combinado com o progresso do aluno da prova 1 para a prova 2. Dois exercícios
realizados funcionarão como critério de decisão em favor do conceito maior, independente
do progresso do aluno.
(iii)
Em caso de fraude, o professor poderá recolher a prova imediatamente e aplicar conceito
‘E’, bem como poderá anular as respostas que estiverem iguais ou semelhantes no caso
de envolver dois ou mais alunos (serão consideradas respostas semelhantes aquelas cuja
semelhança semântica e/ou sintática não servir estritamente aos objetivos do conteúdo, ou
não se justificarem do ponto de vista do conteúdo), se a prova não for recolhida
imediatamente (cf. Regimento Geral, Art. 142, alínea g, bem como Art. 143).
(iv)
Em caso de ausência às provas, o aluno poderá realizar prova substitutiva. No entanto,
esta prova será oferecida ao aluno no final do semestre, juntamente com a atividade de
recuperação. Neste caso, obviamente, o aluno não terá direito à atividade de recuperação.
O mesmo não vale para os exercícios de participação, que não poderão ser realizados em
outra data.
(v)
Terá efeito para a correção das provas não apenas a correspondência da resposta ao
(vi)
(vii)
(viii)
(ix)
(x)
texto em questão, mas também a coerência da resposta e o correto uso da língua
portuguesa. No caso da coerência, a resposta deve ser coerente não apenas internamente
(no conjunto da resposta), mas também externamente (em relação ao enunciado da
questão).
Após correção pelo professor, as provas serão mostradas e corrigidas em sala.
A atividade de recuperação é uma iniciativa do professor, aplicável aos alunos que não
obtiveram conceito suficiente para aprovação. Se na atividade de recuperação o aluno
obtiver conceito A, B ou C, o conceito final será alterado em apenas um ponto.
Sobre as freqüências, é válido salientar que não há a possibilidade de abono de faltas, no
sentido de um simples ‘apagar faltas’. Portanto, o aluno deve controlar rigorosamente sua
freqüência. (cf. 'Freqüência', 'Abono de Faltas' e 'Compensação de Faltas' no Manual de
Informações na intranet).
Exigir-se-á que o aluno sempre tenha em mãos o texto pertinente ao programa da aula,
bem como uma leitura antecipada do texto. A primeira exigência é condição necessária
para a realização dos exercícios de participação. A segunda exigência não é condição
necessária, mas sugerida como procedimento para uma melhor realização dos referidos
exercícios. Os alunos poderão portar um texto coletivo (até três pessoas).
A bibliografia, salvo sua constituição essencial, poderá ser alterada durante o curso, se
assim se fizer necessário.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 2004.
BOTTON, Alain de. As Consolações da Filosofia. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
BRISSON, Luc. A Religião como Fundamento da Reflexão Filosófica e como meio de Ação
Política nas Leis de Platão. Kriterion, Belo Horizonte, n. 107, jun. 2003, p. 24-38.
DESCARTES. René. O Discurso do Método. Martins Fontes, 2007.
FREUD, Sigmund. O Mal Estar na Civilização. Imago, 1997.
REALE, Giovanni. História da Filosofia: Do Humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1991.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada. Petrópolis: Vozes ,1997.
VOLPI, Franco. 1999: O Niilismo. São Paulo: Loyola.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHÂTELET, F. (org.). História da Filosofia - idéias e doutrinas. Rio de Janeiro: Zahar.
CHAUI, M. Introdução à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles – vol. 1 / 2ª
ed. – São Paulo: Cia das Letras, 2002.
LIMA VAZ, Henrique C. (s.j) Antropologia Filosófica – I. 6ª ed. - S.P. : Edições Loyola, 2001.
LIMA VAZ, Henrique C. (s.j) Antropologia Filosófica – II. 3ª ed. - S.P. : Edições Loyola, 2001.
MONDIN, B. O homem, quem é ele? – Elementos de antropologia filosófica. S.P.: Ed.
Paulinas, 1980.
REALE, Giovanni. História da Filosofia: Antigüidade e Idade Média. São Paulo: Paulus,
1991.
REALE, Giovanni. História da Filosofia: Do Humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1991.
REALE, Giovanni. História da Filosofia: Do Romantismo até nosso dias. São Paulo: Paulus, 1991.
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