I. Anexo I - Avian Influenza and the Pandemic Threats

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ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA UMA PANDEMIA DE
INFLUENZA PARA PROTEÇÃO DO STAFF E SEUS
DEPENDENTES
Nações Unidas, Brasil
14 de fevereiro de 2007
Versão 3
1
Equipe de elaboração, revisão técnica e atualização:
 Representante da OPAS no Brasil – Dr. Diego Victoria

Grupo de gripe aviária e pandemia de influenza da OPAS Brasil:
o Cristiana Toscano – imunizações, coordenadora técnica do grupo
o Júlio Manuel Suarez e Luciana de Deus Chagas – serviços de
saúde
o Jose Antonio Escamilla – informações em saúde
o Rúben Figueroa – prevenção e controle de doenças
o Carlos Wilson de Andrade Filho – comunicação
o James Fitzgerald – medicamentos
o Valeska Stempliuk – controle de infecção e resistência
o Mauro Elkhoury – zoonoses
o Fernando Rocabado – promoção da saúde
 Administrador – Guillermo Gopcevich

Laércio Valença, pneumologista
Médico designado das Nações Unidas em Brasília
2
Sumário
Siglas ..................................................................................................................................... 5
Prefácio ................................................................................................................................. 6
1. Introdução .................................................................................................................... 6
2. Influenza - informações básicas ................................................................................. 7
3. Fases de pandemia preconizadas pela Organização Mundial da Saúde ................ 8
3.1. Período inter-pandêmico............................................................................................. 8
3.1.1.
Fase 1: ................................................................................................................... 8
3.1.2.
Fase 2: ................................................................................................................... 8
3.2. Período de alerta pandêmico ...................................................................................... 8
3.2.1.
Fase 3: ................................................................................................................... 8
3.2.2.
Fase 4: ................................................................................................................... 8
3.2.3.
Fase 5: ................................................................................................................... 9
3.3. Período pandêmico ...................................................................................................... 9
3.3.1.
Fase 6: ................................................................................................................... 9
4. Atividades planejadas para contingência de pandemia de influenza em staff e
dependentes e implementação das ações por fases ........................................................... 9
4.1. Tabela 1: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 3 de
uma pandemia de Influenza. ............................................................................................ 10
4.2. Tabela 2: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 4 de
uma pandemia de Influenza. ............................................................................................ 14
4.3. Tabela 3: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 5 de
uma pandemia de Influenza. ............................................................................................ 16
4.4. Tabela 4: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 6 de
uma pandemia de Influenza. ............................................................................................ 19
ANEXOS ............................................................................................................................ 21
I. Anexo I: Número de membros do staff e de seus dependentes no Brasil. ......... 21
a. Ditrito Federal............................................................................................................ 21
b. Outros estados ............................................................................................................ 22
II. Anexo II: Fases da pandemia e sua correlação com fases de sergurança
preconizadas pelas Nações Unidas ................................................................................... 23
III. Anexo III: Intervenções médicas para prevenção e contenção de uma pandemia
de inlfuenza ........................................................................................................................ 24
a) Vacinas........................................................................................................................ 24
Vacina contra a influenza sazonal .................................................................................... 24
Vacina contra a influenza pandêmica ............................................................................. 24
Vacina pneumocócica ........................................................................................................ 24
b) Antivirais .................................................................................................................... 25
Profilaxia ............................................................................................................................ 25
Tratamento ......................................................................................................................... 26
Estoque estratégico de oseltamivir ................................................................................... 26
c) Antipiréticos, antibióticos e outros .......................................................................... 26
d) Cuidados médicos ...................................................................................................... 27
e) Identificação e procedimentos frente à um caso suspeito de influenza pandêmica27
IV. Anexo IV: Recursos médico-hospitalares ............................................................... 29
a. Médicos das Nações Unidas – Brasília ..................................................................... 29
b. Médicos das Nações Unidas – Outros estados ........................................................ 30
Belém, PA ........................................................................................................................... 30
Belo Horizonte, MG........................................................................................................... 30
Fortaleza, CE ..................................................................................................................... 30
Porto Alegre, RS ................................................................................................................ 30
3
Recife, PE ........................................................................................................................... 31
Rio de Janeiro, RJ ............................................................................................................. 31
Salvador,BA ....................................................................................................................... 32
São Luís, MA ...................................................................................................................... 33
São Paulo, SP ..................................................................................................................... 33
Outras cidades ................................................................................................................... 33
c. Hospitais de referência para atendimento de pacientes com suspeita de
influenza por novo subtipo durante o período de alerta pandêmico ............................ 35
d. Hospitais de referência para atendimento de pacientes com suspeita de
influenza pandêmica durante uma pandemia de influenza ........................................... 36
V. Anexo V: Medidas de Controle de Infecção ........................................................... 37
a. “Etiqueta respiratória” ............................................................................................. 37
b. Higienização das mãos .............................................................................................. 37
c. Uso de máscaras cirúrgicas....................................................................................... 38
d. Equipmantos de proteção individual ....................................................................... 38
Máscaras ............................................................................................................................. 38
Protetores oculares ............................................................................................................ 39
Capote ................................................................................................................................. 39
Gorro .................................................................................................................................. 39
Medidas de isolamento hospitalar ................................................................................... 39
Medidas de isolamento em ambiente domiciliar: .......................................................... 39
Cuidados com o ambiente, roupas e lixo ......................................................................... 40
Preparo do corpo e funeral ............................................................................................... 40
VI. Anexo VI: Intervenções não-farmacológicas ......................................................... 41
a) Local de trabalho ....................................................................................................... 41
b) Reuniões...................................................................................................................... 41
c) Medidas de precaução e restrição aos deslocamentos ............................................ 41
d) Realocação de staff .................................................................................................... 42
e) Repatriação de restos mortais de staff ..................................................................... 42
f) Recomendações de atividades não-farmacológicas da OMS de acordo com a
Fase Pandêmica ................................................................................................................. 42
VII. Anexo VII: Recomendações aos viajantes .............................................................. 44
VIII. Anexo VIII: Comunicação intra e inter-agencial.............................................. 46
IX. Anexo IX: Lista dos funcionários definidos como staff essencial ......................... 47
a) UNICEF ...................................................................................................................... 47
b) PNUD .......................................................................................................................... 48
X. Anexo XI: Sistema Guardião de Segurança (Security Warden System) ............. 54
a) Guardiões e pontos focais de segurança em Brasília .............................................. 54
XI. Anexo XII: Lista de coordenadores de segurança por área e susbstitutos em
diversos estados (Area Security Coordinators – ASC)................................................... 57
a) Providências de Segurança ....................................................................................... 57
b) Coordenadores de Segurança de Área (ASC) e Pontos Focais de Segurança ...... 57
XII. Anexo XIII: Lista de fármacos e insumos médicos para provisão durante uma
possível pandemia de influenza ........................................................................................ 60
XIII. Anexo XIV: Lista de equipamento de proteção individual (EPI) .................... 61
XIV.
Anexo XV: Lista de de suprimentos a serem estocados por 6 semanas em
caso de pandemia de influenza ......................................................................................... 62
XV. Anexo XVI: Perguntas e Respostas sobre o Plano de Preparação para
Pandemia das Nações Unidas ........................................................................................... 66
Glossário:............................................................................................................................ 69
Referências: ........................................................................................................................ 70
4
Siglas
ACNUR
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados
CEPAL
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe
Crisis Management
Teams (CMT)
FAO
Equipe de Gerenciamento da Crise
FMI
Fundo Monetário Internacional
FNUAP
Fundo das Nações Unidas para a População
NU
Nações Unidas
OIT
Organização Internacional do Trabalho
OMM
Organização Mundial de Meteorologia
OMS
Organização Mundial da Saúde
ONUSIDA
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV
OPAS
Organização Pan-Americana da Saúde
PNUD
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PNUMA
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
UN Security
Management Team
(UN SMT)
UIT
Grupo de Gerenciamento de Segurança das Agências ONU no Brasil
UNCT
United Nations Country Team
UN Designated
Officials
UNDSS
Funcionários designados nas Nações Unidas
UNEP
United Nations Environment Program
UNESCO
UNICEF
Organização das Naçoes Unidas para a Educação, a Ciências e a
Cultura
Fundo das Nações Unidas para a Infância
UNIFEM
Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher
UNODC
Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime
UNV
Programa dos Voluntários das Nações Unidas
UNAIDS
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids
UNFPA
Fundo de População das Nações Unidas
UN-HABITAT
Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos
Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação
União Internacional de Telecomunicações
United Nations Department of Safety & Security
5
Prefácio
Este documento foi desenvolvido tomando como base as Diretrizes das Nações Unidas
para Planos de contingência para a saúde e segurança de seu staff e dependentes. Este
plano oferece uma proposta de estratégia para garantir a preparação da resposta em tempo
hábil, de forma consistente e coordenada em todas as organizações das Nações Unidas no
Brasil em caso de ameaça de uma pandemia de Influenza, de maneira a minimizar os seus
efeitos no staff das agências das Nações Unidas e seus dependentes.
Este plano considera a versão atualizada das diretrizes das nações unidas, incorporando a
mudança na política de realocação de profissionais para a orientação de confinamento
residencial no posto de trabalho em caso de uma pandemia como uma alternativa que
poderia ajudar na prevenção da exposição da equipe à pandemia de influenza. Esta nova
recomendação foi feita considerando aconselhamento da OMS e orienta ainda que o staff
deve assegurar o estoque domiciliar de suprimentos de emergência suficientes como
alimento, água, medicações prescritas, kits médicos e outros mantimentos essenciais para
um período de 6 semanas, até que a onda da pandemia tenha passado.
Isso se deve ao fato de que o aumento do trânsito de pessoas pode contribuir para a
disseminação da influenza, o que não seria recomendável do ponto de vista da saúde
pública. Além disso, deixar os postos de serviço pode não ser logisticamente possível pois
as linhas aéreas podem cancelar os vôos e os países podem fechar suas fronteiras mesmo
para seus cidadãos que estão retornando de áreas afetadas pela pandemia, fazendo com que
a saída do posto de serviço não seja segura para a equipe. Isso também não é desejável de
uma perspectiva programática, em virtude do impacto que pode ter sobre operações das
Nações Unidas. Uma opção para ajudar a facilitar a continuidade operacional é que a
equipe trabalhe em casa quando a pandemia eclodir, devendo essa opção ser explorada
durante a fase atual (fase 3).
Esse documento é um documento “vivo” que poderá receber atualizações no futuro, de
acordo com o surgimento de novas pesquisas e informações.
1. Introdução
Este Plano de Contingência usa como modelo o WHO Health and Medical Services
Contingency Plan for an Influenza Pandemic, datado de 30 de maio de 2005, e United
Nations Medical Services Plan Guidelines for an Influenza Pandemic, de 5 de outubro de
2005 e sua atualização de 1 de março de 2006. Foi desenvolvido de acordo com as
recomendações das Nações Unidas e da Organização Mundial da Saúde (OMS), que foram
adaptadas para se adequar às necessidades específicas do quadro de pessoal das Nações
Unidas no Brasil.
A representação das Nações Unidas no Brasil compreende as diversas agências listadas no
Anexo I. Em janeiro de 2006, o staff internacional e nacional dessas agências e seus
dependentes correspondia a um total de 1899 pessoas, assim distribuídas: staff internacional
com 119 pessoas e staff nacional com 610 pessoas, compreendendo um total de 1170
dependentes.
O objetivo geral do Plano de Contingência é garantir que haja preparo, com a devida
antecedência, para uma resposta pronta, consistente e coordenada no evento de uma
6
pandemia de influenza, minimizando o impacto da pandemia tanto nos servidores das
Nações Unidas no Brasil como em seus dependentes.
O Plano estabelece medidas e ações específicas por parte do Representante das Nações
Unidas no Brasil, do Grupo de Segurança das Nações Unidas, das diversas agências e dos
membros do staff a fim de garantir uma resposta efetiva. Para esta finalidade, é definido
como staff qualquer pessoa exercendo funções para as agências, independentemente da
modalidade de contrato. É definido como depente qualquer indivíduo que resida no mesmo
domicílio que o profissional (staff).
2. Influenza - informações básicas
A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que afeta os seres
humanos e alguns animais. É causada pelo vírus da influenza, de distribuição global e
elevada transmissibilidade. Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abrupta de
febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, dor de
cabeça e tosse seca. O vírus tipo A da influenza é o mais importante dos vírus respiratórios
no que diz respeito à morbidade e mortalidade. Os vírus da influenza têm características
únicas entre os vírus respiratórios em relação à sua variação antigênica contínua. Os efeitos
mais importantes da influenza são vistos com o aparecimento de novos subtipos virais, para
as quais a maioria da população não tem imunidade, e que podem causam surtos com
disseminação mundial, ou pandemias.
Ocasionalmente, vírus da influenza animal, ou vírus da influenza contendo genes de vírus da
influenza animal podem começar a infectar pessoas. É impossível se prever onde e quando,
uma nova pandemia de influenza acometendo seres humanos pode ocorrer. Contudo,
preocupações crescentes a respeito do vírus da influenza A/H5N1 requerem preparação
antecipada e definição de medidas de prevenção.
Em caso de eclosão de uma pandemia de influenza, as seguintes considerações adicionais
serão importantes para compreender e incorporar reforços no planejamento local:





Dado o alto nível de viagens globais, o vírus pandêmico pode disseminar-se por
quase todo mundo em semanas ou meses, deixando pouco ou nenhum tempo para a
preparação.
Nas três pandemias do século 20, expressivamente mais pessoas jovens morreram se
comparado com a mortalidade observada nas epidemias de influenza sazonal. Na
pandemia de 1918, uma alta taxa de mortalidade e um alto número total de mortes
ocorreu entre adultos jovens saudáveis. Esse padrão sugere que a próxima pandemia
pode ter um grande impacto sobre a força de trabalho.
Vacinas e agentes antivirais para a pandemia de influenza, assim como antibióticos
para o tratamento de infecções secundárias, estarão em quantidades insuficientes no
início, quando a distribuição dos suprimentos disponíveis provavelmente será
desigual. Poderá levar alguns meses ou mais antes que uma vacina pandêmica
efetiva torne-se disponível em larga escala.
Muitos se não todos os equipamentos médicos serão insuficientes para o número de
pacientes. Além disso, os profissionais da saúde deverão estar em número reduzido,
pois também adoecerão, ou ficarão em casa para cuidar de seus familiares doentes.
Os serviços essenciais à comunidade poderão sofrer alterações por causa da possível
falta de funcionários para executá-los.
7


A equipe das Nações Unidas, dependendo do mandato de sua organização, pode ser
requisitada para continuar suas funções críticas.
Uma vez que o vírus da influenza tenha adquirido habilidade para se disseminar
facilmente entre as pessoas, nenhuma região ou país poderá ser considerada uma
área de baixo-risco para infecção. Em outras palavras, não haverá “portos seguros”
para evitar uma potencial exposição ao vírus.
Mais informações sobre a situação da influenza estão disponíveis no web site da OMS
http://www.who.int/csr/disease/influenza/
ou
da
OPAS/BRA
http://www.opas.org.br/influenza/ particularmente no Informativo sobre Influenza Aviária e
no folheto com as Questões Mais Freqüentes (Anexo XVI).
3. Fases de pandemia preconizadas pela Organização Mundial da Saúde
O plano de preparação para o enfrentamento da pandemia de influenza está baseado no
conceito de fases pandêmicas da OMS, para facilitar a preparação e planejamento
antecipado. As fases da pandemia são determinados pela OMS e a cada uma das fases est
associada atividades de âmbito nacional e internacional http://www.opas.org.br/influenza/ .
O Plano de contingência das Nações Unidas utiliza estas fases para nortear suas atividades,
considerando também as fases de segurança da Nações Unidas (Anexo II). As fases de
pandemia são descritas a seguir:
3.1. Período inter-pandêmico
3.1.1. Fase 1:
Nenhum novo subtipo do vírus influenza foi detectado em seres humanos. Um
subtipo do vírus influenza que causou infecção humana pode estar presente em
animais. Considera-se baixo o risco de infecção humana.
3.1.2. Fase 2:
Nenhum novo subtipo do vírus influenza foi detectado em seres humanos. Contudo, um
subtipo circulante do vírus influenza animal apresenta um risco considerável de causar
infecção humana.
3.2. Período de alerta pandêmico
3.2.1. Fase 3:
Casos de infecção humana por um novo subtipo são notificados. Não há casos de
transmissão entre humanos ou, no máximo, há casos raros de transmissão a um
indivíduo que teve contato próximo com um caso humano.
Nós estamos presentemente na Fase 3.
3.2.2. Fase 4:
Transmissão entre seres humanos existe de forma limitada, com a ocorrência de
pequenos grupos de casos humanos, com duração menor de duas semanas. A
propagação do vírus entre humanos ainda bem localizada, sugerindo que o vírus não
está bem adaptado aos seres humanos.
8
3.2.3. Fase 5:
Maior transmissão entre seres humanos, com o surgimento de grandes grupos de casos
humanos, com duração de duas a quatro semanas. Embora a transmissão entre seres
humanos permaneça ainda localizada, o vírus parece estar cada vez melhor adaptado
aos seres humanos. Embora ainda não completamente transmissível entre humanos, há
um risco considerável de pandemia.
3.3. Período pandêmico
3.3.1. Fase 6:
A transmissão viral entre humanos aumenta significativamente e há transmissibilidade
sustentada na população geral.
A reavaliação do nível pandêmico (para cima ou para baixo) envolve a consulta pela OMS de
um comitê dos especialistas externos para examinar todos os dados disponíveis. O comitê fará
suas recomendações ao diretor-geral da OMS, que em seguida decidirá se o nível pandêmico
deve ser mudado.
4. Atividades planejadas para contingência de pandemia de influenza em
staff e dependentes e implementação das ações por fases
As tabelas 1 a 4 seguintes mostram a implementação do Plano de Contingência para as
agências das Nações Unidas no Brasil para as Fases 3 a 6 da OMS para uma pandemia de
influenza.
As atividades devem ser continuadas pelas fases sucessivas a não ser que sejam substituídas
por atividades diferentes preconizadas em fases posteriores.
9
4.1. Tabela 1: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 31 de
uma pandemia de Influenza.
AÇÃO
RESPONSABILIDADE
PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO
 Organizar reuniões regulares do Grupo
Técnico das Nações Unidas no Brasil
Coordenador Residente das Nações
Unidas para a Influenza Aviária e
Humana
 Identificar membros e funções para a
Equipe de Gerenciamento da Crise (CMT)
no Brasil
UN Country team no Brasil
 Avaliar o estado da preparação, identificar
lacunas e desenvolver planos para corrigir
ou suplantar estas lacunas.
CMT no Brasil

Identificar funções essenciais e a equipe
necessária para manter essas funções
(geralmente não mais de 10% da equipe).
A definição das funções essenciais irá
variar até certo ponto de acordo com as
diferenças de mandato de cada
Organização. As funções específicas
deverão ser definidas por cada
organização; entretanto, para todas as
organizações elas devem incluir:
Todas as Agências das Nações Unidas
 Segurança física da equipe;
 Cuidados médicos da equipe;
 Manutenção dos computadores e
serviços;
 Habilidade de comunicação com outras
Organizações e Governos;
 Manutenção dos serviços básicos
(eletricidade, água e condições
sanitárias);
 Habilidade para tomar decisões
operacionais e políticas importantes
relativas à pandemia;
 Habilidade para tomar decisões
operacionais e políticas importantes
relativas às operações críticas e a
continuidade dos programas.

Identificar fundos e mecanismos para
compra de insumos, vacinas e
medicamentos recomendados.
1
Fase 4: Pequeno(s) grupo(s) de casos com transmissão limitada e altamente localizada
entre humanos, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos humanos
10
PLANEJAMENTO DE
DE INTERVENÇÕES
 Vacinas, medicamentos,
e outros insumos
 Iniciar processo de compra de vacinas e
medicamentos recomendados
 Estoque e distribuição
de insumos
 Desenvolver planos para a estocagem,
distribuição e armazenamento de insumos
comprados.
INTERVENÇÕES
MÉDICAS
 Vacina sazonal
Agências das Nações Unidas
CMT no Brasil e Field Security Services
Ver Anexo III
 Identificar os grupos que receberão a
“vacina sazonal”.
Agências das Nações Unidas
 Vacinar o staff e dependentes.
 Vacina pneumocócica
Priorizar e identificar os grupos que
receberão a “vacina pneumocócica”
Agências das Nações Unidas
Vacinar o staff e dependentes
 Vacinas “pandêmicas”
 Antivirais
Priorizar e identificar os grupos que
receberão a “vacina pandêmica” uma vez
que ela esteja disponível.
 Estocar Oseltamivir (Tamiflu) para
tratamento de 30% ou mais da equipe e de
seus dependentes.
 Estocar Oseltamivir suficiente para
fornecer profilaxia por 6 semanas, para
profissionais que possam vir a ter um alto
risco de exposição durante as atividades
profissionais.
Agências das Nações Unidas
Agências das Nações Unidas
Serviços médicos dos postos de comando
do Sistema das Nações Unidas e sua
respectiva administração
 Antipiréticos
Paracetamol e ibuprofeno são usualmente
disponíveis. Contudo, os membros das
equipes devem ser encorajados a estocar o
suficiente para suas necessidades.
Staff e dependentes
 Antibióticos
Identificar fontes provedoras de
antibióticos. Devem ser considerados
antibióticos capazes de tratar infecções
bacterianas secundárias de forma
ambulatorial em 10% ou mais da equipe
das Nações Unidas e seus dependentes. Se
esse suprimento não estiver disponível ou
for considerado insuficiente, os antibióticos
devem ser estocados.
CMT no Brasil
11
Ver Anexo IV
PLANEJAMENTO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
Identificar os hospitais na região e no país
para onde possam ser encaminhados
membros da equipe criticamente doentes, e
desenvolver planos específicos para facilitar a
rápida hospitalização desses doentes, por
exemplo, por meio de um Memorando de
entendimento.
CMT nos postos de serviço em nível
nacional; e
Médicos das Nações Unidas/UNEPs
designados nos postos de serviço em nível
nacional.
Preparar acordos contratuais com provedores
de serviço ambulatorial e hospitalar que
incluam recomendações e diretrizes das
Nações Unidas para provimento de cuidados
médicos ao staff e seus dependentes.
CMT em nível nacional; e
Médicos das Nações Unidas dos postos de
serviço em nível nacional.
Ver Anexo V
CONTROLE DE
INFECÇÃO
Divulgar Diretrizes para Gerenciamento de
Casos e para Controle de Infecções em
Profissionais de Saúde.
Comprar e estocar:

Máscaras cirúrgicas em número
suficiente para fornecer a toda equipe e
seus dependentes 2 máscaras por dia por
6 semanas (Anexo XIV).

Equipamento de Proteção Individual
(EPI) suficiente, incluindo: óculos de
proteção, máscaras N95, máscara
cirúrgica, luvas, gorros e aventais
impermeáveis para duas trocas por dia
por 6 semanas para as equipes médicas e
paramédicas, quando estas estiverem em
contato direto com pacientes doentes ou
supeitos e para o staff quando estiver
envolvido em funções críticas com alto
risco de exposição (Anexo XIV).
CMT em nível nacional; e
Médicos das Nações Unidas dos postos de
serviço em nível nacional.
CMT no Brasil;
Equipe de Gerenciamento Nacional das
Nações Unidas e Médicos/UNEPs
designados em cada posto de serviço
devem estimar as necessidades e fazer o
requerimento das quantidades
apropriadas.
12
INTERVENÇÕES NÃO
MÉDICAS E
COMUNICAÇÃO
Ver Anexos VI e VIII
Familiarizar-se com o plano nacional de
preparação e informar a UNCT
Representantes Residente da OMS no
Brasil; e
Grupo de Comunicação das Nações
Unidas
Familiarizar-se com o Plano de Contingência
para a Pandemia de Influenza dos Serviços
Médicos das Nações Unidas
Country Management Team, Crisis
Management Teams, UN Designated
Officials, UN Security Management Teams,
e médicos designados.
Grupo de Comunicação das Nações
Unidas
Comunicar o plano de Preparação das Nações
Unidas para todas as Organizações e
Escritórios Nacionais
Diretor Médico das Nações
Unidas/UNDSS
Divulgar recomendações para viajantes que se
destinam a áreas com epizootias de H5N1
(Anexo VII)
Grupo de Comunicação das Nações
Unidas
Divulgar informações periódicas de controle
de infecção e higiene pessoal (Anexo V) e
medidas de controle não-farmacológicas
(Anexo VI)
Grupo de Comunicação das Nações
Unidas
Divulgar informações periódicas de medidas
que estão sendo tomadas para minorar o
impacto de uma pandemia de gripe entre os
funcionários das Nações Unidas e manter
em alerta todos para as medidas que serão
tomadas caso haja uma próxima fase
Grupo de Comunicação das Nações
Unidas
Rodadas de atualização técnica com o Grupo
de Comunicação
Consultor técnico da área e de
comunicacção da OPAS/OMS
Manutenção de um sitio web com documentos
de referencia e da situação atualizada dos
casos para o público interno e externo
Representação da OPAS/OMS no Brasil
Elaboração de um mapa de mensagens
baseado no plano das Nações Unidas de
contingência para uma pandemia
Grupo de Comunicação das Nações
Unidas
Definição de uma linha orçamentária e de um
subgrupo executivo de comunicação para
cada fase da possível pandemia
Representantes das agencias
Estabelecimento de uma articulação e
representatividade junto ao o grupo de
comunicação interministerial.de comunicação
para a manutenção da atualização sobre o
governo federal prepara e para a integrar as
ações de ambos os grupos
Comunicação da OPAS/OMS
13
4.2. Tabela 2: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 42 de
uma pandemia de Influenza.
AÇÃO
RESPONSABILIDADE
PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO
Implementar a Equipe de Gerenciamento de
Crise em nível do Sistema das Nações Unidas
nos países com grupos de casos
A equipe deve ser advertida para se preparar
para ficar em casa por 6 semanas, caso os
casos estejam ocorrendo no Brasil.
Grupo de trabalho das agências das
Nações Unidas
Oficiais Designados;
Agências das Nações;
Unidas em nível nacional; e
Membros da equipe.
PLANEJAMENTO DE
INTERVENÇÕES
Agências das Nações Unidas
 Vacinas, medicamentos,
e outros insumos
Como na fase 3
 Estoque e distribuição
de insumos
Estocar os insumos comprados de acordo com
o planejamento prévio
INTERVENÇÕES
MÉDICAS
CMT no Brasil e Field Security Services
Ver Anexo III
 Vacina sazonal
Como na fase 3
Ver Fase 3
 Vacina pneumocócica
Como na fase 3
Ver Fase 3
 Vacinas “pandêmicas”
Como na fase 3
Ver Fase 3
 Antivirais
Como na fase 3
Ver Fase 3
 Antipiréticos
Como na fase 3
Ver Fase 3
 Antibióticos
Como na fase 3
Ver Fase 3
 Suprimentos Médicos
Como na fase 3
Ver fase 3
PLANEJAMENTO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
Ver Anexo IV
Confirmar os acordos contratuais de cuidados
médicos com os provedores e instituições de
saúde
CMT em nível nacional
2
Fase 4: Pequeno(s) grupo(s) de casos com transmissão limitada e altamente localizada
entre humanos, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos humanos
14
CONTROLE DE
INFECÇÃO
Ver anexo V
Distribuir máscaras cirúrgicas para a equipe
e seus dependentes se os casos de influenza
pandêmica estiverem ocorrendo no Brasil.
Agências das Nações Unidas
Distribuir às equipes de médicos e
paramédicos os equipamentos de proteção
individual necessários para atendimento do
staff e seus dependentes se os casos estiverem
ocorrendo no Brasil.
Serviços Médicos das Nações Unidas;
Clínicas das Nações Unidas;
Dispensários das Nações Unidas; e
Provedores de saúde contatados em nível
nacional.
Distribuir os equipamentos de proteção
individual ao staff envolvido nas funções
críticas com alto risco de exposição se os
casos estiverem ocorrendo no Brasil .
INTERVENÇÕES NÃO
MÉDICAS E
COMUNICAÇÃO
Agências das Nações Unidas
Ver Anexos VI e VIII
Recomendações para viajantes que se
destinam as áreas com epizootias de H5N1
(Anexo VII)
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados; e
Subgrupo Executivo de Comunicação.
Defnição de uma equipe executiva de
comunicação
 Divulgar informações periódicas de
controle de infecção e higiene pessoal
(anexo V), medidas de controle nãofarmacológicas (Anexo VI).
Agências das Nações Unidas e médicos
designados e Subgrupo Executivo de
Comunicação.
 Divulgar informações periódicas sobre
medidas que serão tomadas em caso de
passagem para a próxima fase.
Elaborar e gerenciar a produção de uma
cartilha dirigida ao staff e seus dependentes
para que haja uma familiarização com este
Plano
Informar a equipe sobre acordos locais
relativos à serviços de saúde e sua provisão
Grupo de influenza aviária, OPAS
Agências das Nações Unidas em nível
nacional
Elaborar e gerenciar a produção de cartilha
com informações sobre proteção e higiene
pessoal aos provedores e instituições de saúde
e sobre os protocolo de atendimento/medidas
de prevenção
Grupo de influenza aviária, OPAS;
Serviços Médicos das Nações Unidas;
Clínicas das Nações Unidas; e
Provedores de saúde contatados em nível
nacional.
Divulgar diretrizes para o gerenciamento dos
casos suspeitos/prováveis nos serviços de
saúde e médicos de referência
Serviços Médicos das Nações Unidas;
Clínicas das Nações Unidas; e
Provedores de saúde contatados em nível
nacional.
Estabelecer e gerenciar canal de
atendimento telefônico ( linha direta para
enfrentar a a Gripe ) para esclarecimento de
dúvidas e relato de incidentes.
Subgrupo Executivo de Comunicação
15
4.3. Tabela 3: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 53 de
uma pandemia de Influenza.
AÇÃO
RESPONSABILIDADE
PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO
Caso os casos estejam ocorrendo no Brasil, a
equipe deve ser instruída a ficar em suas
residências
nos
postos
de
serviço,
assegurando-se que há alimentos suficientes,
água, medicamentos e suprimentos prescritos,
kits médicos e outros materiais essenciais
suficientes por até 6 semanas, até que a onda
pandêmica tenha passado (suprimentos
listados no Anexo XV).
Secretário Geral após aconselhamento pelo
Comitê Diretor das Nações Unidas;
Oficiais Designados; e
Agências Especiais das Nações Unidas.
PLANEJAMENTO DE
INTERVENÇÕES
 Vacinas contra
influenza pandêmica
Identificar fundos e mecanismos para compra
de vacinas pandêmicas
CMT no Brasil e Agências das Nações
Unidas
 Medicamentos
antivirais e antibióticos
Iniciar distribuição de medicamentos
antivirais e antibióticos comprados de acordo
cos o planejamento prévio
CMT no Brasil e Field Security Services
INTERVENÇÕES
MÉDICAS
Ver Anexo III
 Vacina sazonal
Como nas fases 3 e 4
 Vacina pneumocócica
Como nas fases 3 e 4
 Vacina contra influenza
pandêmica
Planejar administração de vacinas
pandêmicas que será realizada na fase 6.
 Medicamentos
antivirais
 Caso os casos estejam ocorrendo no Brasil,
fornecer antivirais dentro de 48 horas a
pessoas sintomáticas que apresentam os
critérios clínicos de definição de caso de
acordo as Diretrizes para manejo de Casos
da OMS e do Ministério da Saúde do
Brasil.
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações unidas; e
Provedores de saúde contratados.
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações unidas; e
Provedores de saúde contratados.
 Caso os casos estejam ocorrendo no Brasil,
fornecer antivirais profilaticamente aos
profissionais que tenham tido exposição de
alto risco à casos de influenza pandêmica
com profilaxia pós-exposição.
 Antipiréticos
Uso conforme necessário
 Antibióticos
Uso conforme necessário
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações unidas; e
Provedores de saúde contratados.
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações unidas; e
Provedores de saúde contratados.
3
Fase 4: Pequeno(s) grupo(s) de casos com transmissão limitada e altamente localizada
entre humanos, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos humanos
16
PLANEJAMENTO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
 Tratamento de casos
suspeitos
Ver Anexo IV
 Encaminhar os casos suspeitos entre o staff
e dependentes para os centros médicohospitalares listados (Anexo IV).
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações Unidas; e
Provedores de saúde contratados.
 Em caso de confirmação de infecção por
influenza A/H5, notificar imediatamente o
Ministério da Saúde e a OPAS/OMS.
 Acompanhar as atividades de diagnóstico e
tratamento oferecido pelos provedores de
saúde pré-identificados de acordo com as
diretrizes para gerenciamento de casos .
CONTROLE DE
INFECÇÃO
Ver anexo V
Staff e seus dependentes sintomáticos devem
utilizar máscaras cirúrgicas
Staff participando de investigações de casos de
influenza deve ser treinado no uso de
equipamentos de proteção individual
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações Unidas; e
Provedores de saúde contratados.
Equipamentos de proteção individual devem
ser disponibilizados para participando de
investigações de casos de influenza (Anexo V)
Agências das Nações Unidas
Acompanhar junto aos provedores de serviço
ambulatorial e hospitalar a adesão as
recomendações e diretrizes das Nações Unidas
para provimento de cuidados médicos para o
staff e seus dependentes.
INTERVENÇÕES NÃO
MÉDICAS E
COMUNICAÇÃO
Staff e dependentes
Agências das Nações Unidas; e
Médicos designados das Nações unidas.
Ver Anexos VI e VIII
 Confinamento domiciliar de pessoas
sintomáticas caso o Brasil seja afetado.
Essa informação será atualizada quando
evidências relativas ao vírus pandêmico
tornarem-se disponíveis.
Médicos das Nações Unidas/Provedores de
Saúde Contratados
 Para assegurar a contenção em estágios
precoces, encoraja-se os membros da
família de uma pessoa sintomática a não
comparecerem ao trabalho.
 Cancelar todas as reuniões não críticas
caso o Brasil seja afetado nesta fase e
postergar quaisquer atividades das Nações
Unidas no Brasil que requeiram reuniões
de grandes grupos
Representantes dos Países;
CMT em nível nacional; e
Diretores Médicos das Nações Unidas.
17
 Produzir material informativo para
mobilizar o staff a revelar o seu status
sintomático e promover a solidariedade e
apoio seguro dos colegas, amios e
dependentes.
Cancelar todas as viagens não urgentes
Cancelar todas as viagens dos membros das
equipes das Nações Unidas que apresentem
sintomas semelhantes à influenza
Subgrupo Executivo de Comunicação
Conforme conselhos de saúde e viagem dos
Diretores Médicos das Nações Unidas
Equipe de Gerenciamento Nacional das
Nações Unidas; e
Médicos das Nações Unidas/Provedores de
Saúde Contratados.
Reforçar recomendações sobre proteção e
higiene pessoais/”etiqueta respiratória”
(Anexo V) e medidas não farmacológicas
(Anexo VI)
Agências das Nações Unidas; e
Médicos designados.
18
4.4. Tabela 4: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 64 de
uma pandemia de Influenza.
AÇÃO
RESPONSABILIDADE
PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO
Quando os casos ocorrerem no Brasil, a
equipe deve ser instruída a ficar em suas
residências
nos
postos
de
serviço,
assegurando-se que há alimentos suficientes,
água, medicamentos e suprimentos prescritos,
kits médicos e outros materiais essenciais
suficientes por até 6 semanas, até que a onda
pandêmica tenha passado (suprimentos
listados no Anexo XV).
Secretário Geral após aconselhamento pelo
Comitê Diretor das Nações Unidas;
Oficiais Designados; e
Agências Especiais das Nações Unidas.
Reuniões freqüentes da Equipe de
Gerenciamento de Crise e do Subgrupo
Executivo de Comunicação
CMT em níveis nacional, de postos de
comando e em nível organizacional
 Aquisição da vacina pandêmica assim que
a vacina se torne disponível.
Agências das Nações Unidas
Médicos designados das Nações unidas
Provedores de saúde contratados
PLANEJAMENTO DE
INTERVENÇÕES
 Vacinas contra
influenza pandêmica
 Definição de estratégias de distribuição da
vacina contra influenza pandêmica.
 Definição de estratégias de vacinação de
staff e dependentes com vacina pandêmica.
Ver anexo III
INTERVENÇÕES
MÉDICAS
 Vacina contra influenza
pandêmica
Vacinação com a vacina pandêmica de acordo
com os grupos prioritários já identificados
(Anexo 3).
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações Unidas; e
Provedores de saúde contratados.
 Medicamentos
antivirais
 Fornecer antivirais dentro de 48 horas a
pessoas sintomáticas que apresentam os
critérios clínicos de definição de caso de
acordo as Diretrizes para manejo de Casos
da OMS e do Ministério da Saúde do
Brasil.
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações Unidas; e
Provedores de saúde contratados.
 Fornecer antivirais profilaticamente aos
profissionais que tenham tido exposição de
alto risco à casos de influenza pandêmica
enquanto exercendo as atividades
profissionais (profilaxia pós-exposição).
 Antibióticos
Como na fase 5
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações unidas; e
Provedores de saúde contratados.
4
Fase 4: Pequeno(s) grupo(s) de casos com transmissão limitada e altamente localizada
entre humanos, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos humanos
19
AÇÃO
 Antipiréticos
RESPONSABILIDADE
Ver Anexos IV
PLANEJAMENTO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
 Tratamento de casos
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações Unidas; e
Provedores de saúde contratados.
Como na fase 5
Encaminhar os casos suspeitos entre o staff e
dependentes para os centros médicohospitalares listados (Anexo IV).
Agências das Nações Unidas;
Médicos designados das Nações unidas; e
Provedores de saúde contratados.
Ver Anexos V
CONTROLE DE
INFECÇÃO
Como na fase 5
INTERVENÇÕES NÃO
MÉDICAS E
COMUNICAÇÃO
Ver Anexos VI e VIII
Como na Fase 5
Incrementar canal de atendimento telefônico
com aconselhamento psicológico e
informações administrativas para todos as
vitimas diretas.
Desenvolver ações depois de passada a fase
mais critica da pandemia de restauro da
confiança no contatos pessoais em especial
com públicos e colegas de trabalho.
Subgrupo Executivo de Comunicação
Subgrupo Executivo de Comunicação
Nota: Ações da fase 6 podem ser substituídas pelas ações das Autoridades Nacionais em Saúde e devem ser adaptadas de
acordo.
20
ANEXOS
I.
Anexo I: Número de membros do staff e de seus dependentes no
Brasil.
a.
Ditrito Federal
Agência
Staff
internacional
04
01
03
01
03
36
00
02
03
01
05
01
07
01
01
00
13
CEPAL
FAO
OIT
FMI
UIT
OPAS
ONUSIDA
ACNUR
PNUD
PNUMA
UNESCO
FNUAP
UNICEF
UNIFEM
UNODC
OMM
BANCO
MUNDIAL
UNV
01
SUBTOTAL 84
Staff
nacional
10
12
30
04
02
31
04
02
97
00
71
07
57
06
07
01
50
Total
staff
14
13
33
05
05
67
04
04
101
0
76
08
63
07
08
01
63
33
423
34
506
do Total
de
dependentes
36
22
56
05
06
119
03
10
137
00
99
13
100
09
18
07
117
20
777
Total
pessoas
50
35
89
10
11
186
07
14
238
01
175
21
163
16
26
08
180
de
54
1284
21
b.
Outros estados
PNUD,
Florianópolis
PNUD,
João Pessoa
PNUD,
Campo
Grande,MS
UNIC,
Rio de Janeiro
UNICEF,
Rio de Janeiro
UN HABITAT,
Rio de Janeiro
PANAFTOSA,
Rio de Janeiro
UNV, Rio de
Janeiro
Banco Mundial,
Rio de Janeiro
UNICEF,
Belém, PA
UNICEF,
Recife, PE
UNV, Caruaru,
PE
Banco Mundial,
Recife, PE
UNICEF,
Fortaleza, CE
UNICEF, São
Luís, MA
UNICEF,
Sergipe/Bahia
UNICEF, São
Paulo, SP
BIREME/OMS,
São Paulo, SP
UNV,
São
Paulo, SP
Banco Mundial,
São Paulo, SP
OIT, Foz do
Iguaçu, PR
SUBTOTAL
TOTAL
GERAL
00
02
02
04
06
00
01
01
03
04
00
05
05
04
09
01
05
06
07
13
00
04
04
12
16
05
02
07
07
14
10
84
94
183
277
00
01
01
00
01
05
12
17
24
41
00
07
07
19
26
01
06
07
16
23
00
01
01
00
01
01
07
08
10
18
00
08
08
18
26
00
06
06
14
20
00
06
06
10
16
00
09
09
18
27
05
01
06
12
18
01
04
05
02
07
06
15
21
27
48
00
01
01
03
04
35
118
193
583
228
701
394
1156
615
1899
22
II.
Anexo II: Fases da pandemia e sua correlação com fases de sergurança
preconizadas pelas Nações Unidas
Fases da Pandemia da OMS
(revisão 2005)
Fase de Segurança da
ONU
Fase 1: Nenhum novo subtipo do vírus
influenza foi detectado em humanos. Um
subtipo de vírus influenza que causa
infecção humana pode estar presente nos
animais. Se presente nos animais, o risco
de infecção ou doença humana é
considerado baixo.
Fase 2: Nenhum novo subtipo do vírus
influenza foi detectado em humanos;
entretanto, a circulação do subtipo do
vírus influenza nos animais confere risco
substancial* de doença humana.
Fase 3: Infecção humana por um novo
subtipo, mas sem transmissão pessoa a
pessoa, ou com transmissão pessoa a
pessoa muito limitada.
Fase 4: pequenos grupos de casos com
limitada transmissão pessoa a pessoa mas
a disseminação é altamente localizada,
sugerindo que o vírus não está adaptado
aos humanos.
Nenhuma fase de
segurança, condições
normais de vida e
trabalho.
-
nenhum
Nenhuma fase de
segurança, condições
normais de vida e
trabalho.
-
nenhum
Fase 5: Grandes grupos de casos mas com
disseminação pessoa a pessoa localizada,
sugerindo que o vírus está aumentando
sua adaptação aos humanos, embora
ainda não seja totalmente transmissível
(risco importante de pandemia)
Fase 6: Pandemia - transmissão eficiente
e continuada na população
Pontos de ação
Nenhuma fase de
- estocar oseltamivir
segurança, condições - Nota: em fase 3 desde março
normais de vida e
de 2006
trabalho.
0 – se o país não foi afetado
1 (precaução) – se o
país foi afetado ou
está próximo de um
país afetado.
2 (restrição de
movimentação) – se o
país não foi afetado.
3 (realocação) – se o
país foi afetado ou
está próximo de um
país afetado.
4
- Além do que foi
recomendado acima: - estocar
equipamento de proteção
individual e termômetros de
uso pessoal.
- estocar antibióticos indicados
no tratamento de infecções
bacterianas do trato
respiratório.
- Evitar viagens às áreas
afetadas (exceto consultores da
OPAS em atividades de
prevenção e controle da
influenza)
- evitar encontros e reuniões
não essenciais
- verificar a temperatura
corporal diariamente
- O mesmo que na fase 5, para
países afetados.
23
III.
Anexo III: Intervenções médicas para prevenção e contenção de uma
pandemia de inlfuenza
a) Vacinas
Vacina contra a influenza sazonal
Há vacinas disponíveis para a proteção contra a influenza humana sazonal. Essa vacina não
protegerá contra a cepa da pandemia mas protegerá contra a influenza sazonal que, se
ocorrer durante a pandemia, poderá ser confundida com a doença causada pelo vírus da
pandemia. Tal situação criaria preocupações desnecessárias e uso inadequado de medicações
antivirais de suprimento limitado.
A vacinação contra influenza sazonal é recomendada sobretudo para o staff e seus
dependentes que apresentem alto risco de complicação pela influenza ou que irão fazer
viagens internacionais. Caso seja possível, pode ser recomendada a todos os demais
profissionais e dependentes.
A representação das Nações Unidas no Brasil (UN Country Team) deverá oferecer
vacinação contra a influenza sazonal, com composição própria para o hemisfério sul, a seu
staff e dependentes anualmente antes do período de maior circulação do vírus da influenza,
isto é, entre final do mês de abril e maio no hemisfério sul.
Vacina contra a influenza pandêmica
Embora uma vacina contra o vírus da influenza A/H5N1 esteja sendo desenvolvida, na
esperança que seja efetiva contra a cepa pandêmica, tal vacina ainda não está disponível
nem há garantias que seria efetiva contra uma nova cepa humana.
A OMS monitorará de perto o desenvolvimento de qualquer nova vacina contra o vírus
causador de uma pandemia e fará recomendações logo que o produto esteja disponível. A
representação local das Nações Unidas seguirá tais recomendações. No Brasil, o Instituto
Butantã tem capacidade produtiva e está empenhado em desenvolver uma vacina contra o
vírus A/H5N1.
É esperado que qualquer vacina contra o vírus de uma pandemia terá inicialmente um
suprimento escasso, desde que a demanda superará a produção. Reconhecendo a realidade
de não ser possível vacinar a todos e seguindo as recomendações do Plano de Contingência
dos Serviços Médicos e de Saúde da OMS, cada agência deverá elaborar uma lista
enumerando os indivíduos que receberão prioritariamente a vacina contra o vírus da
pandemia. Esta lista deverá incluir:
 Indivíduos envolvidos com o contacto direto com pacientes;
 Servidores que exercem funções essenciais;
Vacina pneumocócica
A vacina pneumocócica 23-valente poderá ser aplicada em indivíduos com maior risco de
desenvolver pneumonia bacteriana como complicação da influenza.
24
A representação das Nações Unidas no Brasil (UN Country Team) deverá oferecer
vacinação contra a infecção pneumocóccica a seu staff e dependentes que apresentem alto
maior risco de complicação bacteriana após infecção por influenza, listadas abaixo:


Indivíduos com 65 anos de idade ou mais;
Indivíduos com idade acima de 2 anos com doenças crônicas tais como:
o doença cardíaca
o doença pulmonar
o anemia falciforme
o diabetes mellitus
o alcoolismo
o cirrose hepática
o fístula liquórica
o imunodeficiência: doença de Hodgkin, linfoma, leucemia, insuficiência renal,
mieloma múltiplo, síndrome nefrótica, infecção por HIV ou SIDA,
indivíduos transplantados.
o lesão ou doença esplênica ou indivíduos esplenectomizados
Não há indicações médicas para aplicação desta vacina em indivíduos sem as condições
listadas acima.
Se recomenda a compra de vacina pneumocócica 23-valente em seringa com dose unitária.
Cada agência fará uma lista com as pessoas que deverão receber a vacina, considerando os
critérios listados acima.
b) Antivirais
Nos últimos anos, novos agentes antivirais para prevenir ou tratar a influenza foram
desenvolvidos. Uma droga antiviral denominada oseltamivir (inibidor da neuraminidase),
com o nome comercial de Tamiflu®, está sendo amplamente usada para prevenir ou tratar a
influenza. Oseltamivir é usada par tratar pacientes com um ano de idade ou mais cujos
sintomas de influenza tenham começado nos últimos um ou dois dias. Oseltamivir também
pode ser usado para reduzir a chance de contrair a influenza se houver um surto da doença
na comunidade.
A eficiência de drogas antivirais em caso de pandemia de influenza não pode ser conhecida
com certeza até que a pandemia esteja em curso.
Durante uma pandemia, não será factível fornecer tratamento após a exposição a contactos
sadios. Intervenções não médicas e isolamento serão os principais meios de controle. Em
pessoas com doenças febris ou respiratórias, oseltamivir será usado como tratamento.
Outros antivirais, tais como amantadina e rimantadina (inibidores M2), não mostraram ser
efetivos contra o vírus da influenza A/H5N1 em experiências laboratoriais, mas poderão ter
alguma efetividade contra novas cepas emergentes.
Profilaxia
Oseltamivir poderá ser oferecido a membros selecionados necessários para manter as
funções essenciais da Organização que venham a ter alto risco de exposição durante as
atividades profissionais. O esquema de profilaxia pós-exposição para adultos é de uma
25
cápsula de 75 mg ao dia durante 7-10 dias. Deve ser iniciada a proxilaxia dentro de até 48
horas após a exposição de risco.
Tratamento
Em pessoas sintomáticas suspeitas de ter a gripe pandêmica, oseltamivir deverá ser
administrado na dose de uma cápsula de 75 mg duas vezes ao dia durante 5 dias e por até 10
dias para os casos graves.
Para efeito máximo, a droga deverá ser iniciada dentro de 48 horas do início dos sintomas.
Durante a pandemia, presume-se que toda a pessoa com febre e doença respiratória deverá
ter gripe e ser tratadas imediatamente, se possível.
Estoque estratégico de oseltamivir
Se for declarada a existência de uma pandemia, é muito provável que estoques de
medicamentos efetivos contra a influenza, particularmente oseltamivir, sejam rapidamente
exauridos.
Levando-se em consideração um número de elementos tais como a epidemiologia de
pandemias prévias, a taxa de adoecimento provável e as recomendações da OMS, a
representação das Nações Unidas no País deverá providenciar um estoque básico que
permita cursos de tratamento com oseltamivir durante 5-10 dias para 30% ou mais de todo
seu staff e dependentes (considerando tratamento de casos leves e graves).
O presente prazo de validade do oseltamivir é de 5 anos. Como os antivirais serão
mercadorias de valor durante uma pandemia, eles deverão ser armazenados em um lugar
seguro. As agências das Nações Unidas em conjunto devem definir onde será armazenado e
quem terá a responsabilidade sobre este estoque de medicamento.
c) Antipiréticos, antibióticos e outros
Antipiréticos, antibióticos e estoque de suprimentos médicos
Antipiréticos (tais como paracetamol, mas não aspirina) serão indicados para aliviar dor e
controlar a febre. Antipiréticos são amplamente disponíveis e os membros do staff são
aconselhados a fazer sua reserva pessoal desses medicamentos.
Controle da temperatura corporal é essencial durante uma pandemia de influenza.
Recomenda-se aos funcionários das Nações Unidas que comprem termômetros para o uso
pessoal e familiar.
Como o influenza muitas vezes é complicada por infecção bacteriana secundária dos
pulmões (bronquite e pneumonia), antibióticos são medicações recomendadas em casos de
pneumonia bacteriana. Portanto, fontes de suprimento de antibióticos efetivos para infecção
bacteriana pulmonar (com atividade anti-estafilocócica, tais como beta-lactâmico,
macrolídeo, fluoroquinolona, vancomicina, linezolida, etc) deverão ser identificadas. Se
houver suspeita de infecção bacteriana secundária dos pulmões é recomendada uma
avaliação médica para definir a necessidade de hospitalização e o tratamento.
26
Se não houver possibilidade de acesso a uma avaliação médica no caso de uma suspeita
forte de pneumonia bacteriana secundária, devido a uma piora significativa da condição do
paciente após um período de melhora, um curso empírico de antibiótico pode estar indicado.
O tratamento ambulatorial proposto para pneumonias comunitárias durante uma pandemia
de influenza é:
Crianças e adolescentes:
Beta-lactâmico (amoxicilina-clavulanato) (dose 30 mg/kg/dia durante 10 dias) + macrolídeo
(azitromicina) (dose 10 mg/kg no primeiro dia e 5 mg/kg/dia durante mais 4 dias).
Adultos:
Fluoroquinolona (moxifloxacino) (dose 400 mg/dia durante 10 dias).
Em caso de suspeita de infecção estafilocócica, o paciente deverá ser hospitalizado e
adicionado ao tratamento vancomicina ou linezolida.
d) Cuidados médicos
Os recursos para cuidados com a saúde, em caso de pandemia de influenza, devem ser
levantados em todas as áreas onde possam se encontrar funcionários das Nações Unidas.
Deverão ser consideradas as condições locais para tratamento de infecções respiratórias e
suas complicações, inclusive a disponibilidade de oxigênio, de respiradores e de recursos
laboratoriais.
A equipe de cada país, em cooperação com os órgãos governamentais apropriados, deve
agora, na fase 3, identificar as instituições locais de saúde mais apropriadas para tratar a
equipe das Nações Unidas e seus dependentes no caso de uma pandemia de influenza.
Mecanismos de transporte e admissão de staff e seus dependentes doentes nas instituições de
saúde devem ser detalhados.
Devem ser designados prestadores de serviços médicos que serão responsáveis pela triagem
dos pacientes, pelo gerenciamento dos casos na equipe das Nações Unidas e pela ligação
com as instituições identificadas. Os médicos credenciados pelas Nações Unidas no país
serão os responsáveis pela triagem, tratamento dos casos e ligação com as clínicas e
hospitais identificados. Cada médico deve inicialmente receber um estoque básico de
oseltamivir para 10 tratamentos e EPI a serem repostas conforme a necessidade.
Os prestadores de serviços médicos devem planejar-se para o aumento de pacientes
ambulatoriais identificando espaço adicional.
A partir da declaração da Fase 5 da pandemia pela OMS e até que a pandemia tenha
oficialmente terminado, todo membro do staff das Nações Unidas que estiver no país deve
verificar sua temperatura corporal pelo menos uma vez ao dia e notificar por telefone o
médico das Nações Unidas sobre qualquer sintoma respiratório como tosse ou febre
(temperatura acima de 38ºC). Se sintomáticos, eles devem ser vistos pelo médico designado
pelas Nações Unidas ou por outro agente de saúde e aconselhados a não irem ao trabalho.
e) Identificação e procedimentos frente à um caso suspeito de influenza pandêmica
A OMS recomenda que em países onde o vírus da influenza A/H5 não foi identificado como
uma causa de doença em populações humanas ou animais desde 01/10/2003, a decisão sobre
27
fazer exames diagnósticos para influenza A/H5 deve ser o resultado de uma avaliação de
risco que considere tanto a proximidade geográfica com países ou territórios onde surtos de
influenza aviária altamente patogênica tenham sido relatados como os seguintes fatores:
 ocorrência clínica, inclusive com morte, de doenças respiratórias agudas de etiologia
indeterminada;
 exposição ocupacional
 residência em áreas onde há rumores sobre mortes de aves domésticas;
 história de viagem, durante os 7 dias prévios ao início dos sintomas, a um país ou
território com surtos relatados de influenza aviária altamente patogênica causada por vírus
da influenza A (H5N1) em populações de animais E um ou mais dos seguintes:
- contacto (no raio de um metro) com aves domésticas vivas ou mortas, aves
silvestres ou suínos em qualquer local;
- exposição a lugares nos quais aves domésticas ou suínos foram confinados nas 6
semanas anteriores;
- contacto (através da voz ou toque) com um caso confirmado de infecção humana
por influenza A/H5;
- contacto (através da voz ou toque) com uma pessoa com doença respiratória
aguda indeterminada que resultou em morte;
- resultado laboratorial positivo para influenza A.
De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, para efeito de vigilância da influenza no
País, caso suspeito de influenza pandêmica pode ser definido da seguinte maneira:
Definição de caso suspeito de influenza por novo subtipo viral
(na atual fase de alerta pandêmico):
Indivíduo com febre elevada (pelo menos 38º C), acompanhada de:
tosse
OU
dor de garganta
OU
dispnéia (dificuldade de respirar)
E
com a seguinte história de exposição, nos últimos 10 dias:
- a áreas afetadas por epizootias de H5N1
- a casos humanos comprovadamente infectados por influenza A/H5N1
- nas áreas afetadas por epizootias de A/H5N1, a indivíduos que morreram por
doença respiratória grave de etiologia desconhecida
- manuseio de amostras clínicas de pacientes e de aves comprovadamente
infectados por A/H5N1 ou manuseio deste vírus em laboratório.
28
IV.
Anexo IV: Recursos médico-hospitalares
Os casos suspeitos de influenza pandêmica deverão ser encaminhados aos médicos
designados pelas Nações Unidas, abaixo relacionados, e comunicados à Vigilância
Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde:
a. Médicos das Nações Unidas – Brasília
Dr. Laércio Valença – General Practitioner and Pneumology
Consultório: (61) 3245-1866
(61) 3346-9322
Fax:
(61) 99734867
Celular:
(61) 3380-1640
Casa:
SHLS Q.716 Bloco E sala 305 –Centro Médico de Brasília
Endereço:
70.390-700 – Brasília/DF
CEP:
[email protected]
E-mail:
Dr. LeopoldoLuiz Santos Neto – FALTA A ESPECIALIDADE
Consultório: (61) 3348-2273/3245-3275/245-1875/3245-1966
Fax:
(61) 9985-6805
Celular:
(61) 3349-8089
Casa:
SHLS Q. 716 Bloco E sala 305 (CLINGEL) – Centro Médico de
Endereço:
Brasília
70.390-700 – Brasília/DF
CEP:
E-mail:
Dr. Plínio Caldeira Brant - General Practitioner and Gastroenterology
Consultório: (61) 3245-5609
(61) 3346-7347
Fax:
(61) 9981-2136
Celular:
Casa:
SHILS
Q. 716 Centro Clínico Sul Torre II sala T – 0222
Endereço:
70.390-700 – Brasília/DF
CEP:
E-mail:
Dr. Vicente Furtado Lobo - Cardiology
Consultório: (61) 3345-0405
(61) 3346-9322
Fax:
Celular:
Casa:
SHIS SHLS 716 Conj. C - Hospital Santa Lúcia (Clínica do Check-Up)
Endereço:
CEP:
E-mail:
29
b. Médicos das Nações Unidas – Outros estados
Belém, PA
Dr. Paulo Roberto Pereira Toscano – Clínico Geral e cardiologista
Consultório: (91) 3246-2075
(91) 3246-2075
Fax:
Celular:
(91) 3246-3839
Casa:
Travessa Boaventura da Silva, 1502 Umarizal
Endereço:
66060-060
CEP:
E-mail:
Belo Horizonte, MG
Dr.Joaquim Romeu Cançado - Clínico Geral e Gastroenterologista
Consultório: (31) 224-2335
Fax:
Celular:
Casa:
Rua dos Otoni, 927, Conj. 602 - Bairro Santa Efigênia
Endereço:
30.150-270 – Belo Horizonte/MG
CEP:
E-mail:
Fortaleza, CE
Dr.Pedro Negreiros de Andrade - Clínico Geral e Cardiologista
Consultório: (85) 261-4043
Fax:
Celular:
(85) 224-8935
Casa:
Rua Tibúrcio Cavalcante, 1891 – Aldeota
Endereço:
60.125-100 – Fortaleza/CE
CEP:
E-mail:
Porto Alegre, RS
Dr.Aloysio C. Achutti - Clínico Geral e Cardiologista
Consultório: (51) 225-7090 / 225-3479
(51) 233-5366
Fax:
Celular:
(51) 233-3579
Casa:
Praça Dom Feliciano, 78, sala 709
Endereço:
90.020-160 – Porto Alegre/RS
CEP:
E-mail:
Dr.José da Silva Moreira - Clínico Geral e Pneumologista
Consultório: (51) 228-2789
Fax:
Celular:
Casa:
30
Endereço:
CEP:
E-mail:
Santa Casa de Misericórdia - Pavilhão Pereira Filho, 1º andar
90.020-090 – Porto Alegre/RS
Recife, PE
Dr. Sílvio Romero Marques – Cirurgião Geral e Angiologista
Consultório: (81) 3423-3399/(81) 3326-7472 / 7272 (office in Boa Viagem)
Fax:
Celular:
(81) 3231-3526
Casa:
Clínica Vascular de Recife - Hospital Português, Avenida Portugal, 163
Endereço:
52.010-902 – Recife/PE
CEP:
[email protected]
E-mail:
Rio de Janeiro, RJ
Dr. Alberto Iorio Arruzzo - Cirurgião Geral, Proctologista e ginecologista
Consultório: (21) 671-3364 / 772-6323
(21) 671-3364
Fax:
Celular:
(21) 325-0402 (phone and fax)
Casa:
Rua Marechal Deodoro, 629 – Grupo 401, Bairro 25 de Agosto - Duque
Endereço:
de Caxias - RJ
Home address: Rua Ipanema – 197, Apto. 103 - Barra da Tijuca
25.071-170 – Duque de Caxias/RJ
CEP:
22.631-390 – Rio de Janeiro/RJ
E-mail:
Dr. Moacir Benazzi – Clínico geral e ginecologista
Consultório: (21) 671-1193 / 771-1919
Fax:
Celular:
Casa:
Casa de Saúde e Maternidade Santa Inês - Rua Nilo Vieira, 265 – Duque
Endereço:
de Caxias.
25.020-270 – Duque de Caxias
CEP:
E-mail:
Dr. Alexandre Buescu - Clínico geral e endocrinologista
Consultório: (21) 2527-3477
Fax:
Celular:
Casa:
Rua Barão de Lucena, 48, 2o. andar, sala 7 – Botafogo
Endereço:
22.260-020 – Rio de Janeiro/RJ
CEP:
E-mail:
Dr.Frits Sutmoller - Médico de família
Consultório: (21) 2521-2232
31
Fax:
Celular:
Casa:
Endereço:
CEP:
E-mail:
(21) 2239-7932
(21) 8133-9433
(21) 2512-7006 / 0494
Rua Visconde de Pirajá, 414 Rooms 802 – Ipanema
22.410-002 – Rio de Janeiro/RJ
[email protected]
Salvador,BA
Dra. Ana Gabriela Travassos - Ginecologista
Consultório: (71) 3245-8122
(71) 3245-8122
Fax:
(71) 9123-7072
Celular:
Casa:
Rua Baependi, 132 Ondina - Salvador
Endereço:
CEP:
[email protected]
E-mail:
Dra. Teresa Arruti - Endocrinologista
Consultório: (71) 3355-5632
Fax:
Celular:
Casa:
Rua Altino Serbeto de Barros, 19 – Ed. Linus Pauling, sala 404
Endereço:
Itaigara - SAlvador
CEP:
E-mail:
Dr. Ari Alves da Silva - Cardiologista
Consultório: (71) 3324-9999
(71) 3324-9964
Fax:
Celular:
Casa:
Av. Joana Angélica, 194 – Nazaré Clínica Salvacor
Endereço:
Salvador
CEP:
E-mail:
Consultório:
Fax:
Celular:
Casa:
Endereço:
CEP:
E-mail:
Dr. Carlos Andrade - Cardiologista
(71) 3324-3910
(71) 3324-9964
Rua Marechal Floriano, 24/26 - Canela
Salvador
Dra. Ana Cláudia Costa Carneiro- Clínico geral e pneumologista
Consultório: (71) 3350-0500 / (71) 3350-6132 / (71) 3353-3401
(71) 3358-8852
Fax:
Celular:
Casa:
32
Endereço:
CEP:
E-mail:
Rua Metódio Coelho, 133 – Loteamento Cidadela Brotas
Salvador
Dr. Jecé Brandão - Clínico geral
Consultório: (71) 3245 5454
The same of the office
Fax:
Celular:
(71) 3276 3208
Casa:
Rua Humberto de Campos nº 144 sala 604
Endereço:
40.150 - 130
CEP:
E-mail:
São Luís, MA
Dr. Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco – Infectologista
Consultório: (98) 3246 3054 /
Fax:
(98) 8803 2488
Celular:
(91)
Casa:
RUA BACANGA, 107 - APTO 203 - VINHAIS II
Endereço:
SÃO LUIS/MA
65074-193
CEP:
[email protected]
E-mail:
São Paulo, SP
Dr. Carlos de Barros Mott - Clínico geral e gastroenterologista
Consultório: (11) 3168-5311
(11) 3168-5311
Fax:
Celular:
Casa:
Instituto de Medicina Especializada e de Gastroenterologia - IMEG
Endereço:
Rua Iguatemi, 192, 3° andar.
01.452-010 – São Paulo/SP
CEP:
[email protected]
E-mail:
Outras cidades
Em outras cidades onde servem funcionários das Nações Unidas, os médicos recomendados
são:
Aracaju, Sergipe
Dr. Dietrich Wilhelm Todt
Cons.: Rua Cel. Stanley Silveira, 33 – São José
CEP 49015-400
Telefone (79) 32128828
[email protected]
Campo Grande, Mato Grosso:
Dr. Roni Marques
33
Cons.: Rua Rui Barbosa 4018 – Centro
CEP 79002-364
Telefone (67): 33240908
[email protected]
Caruaru, Pernambuco
Dr. Osmundo José Bezerra Xavier
Cons.: Rua São Gabriel, 897- Maurício de Nassau
CEP 55000-000
Telefone: (81) 37255442
[email protected]
Florianópolis, Santa Catarina
Dr. Antônio César Cavalazzi
Cons.: Rua Alves de Brito, 141, Sala 305 – Centro
Telefone (48) 32230006
[email protected]
Foz do Iguaçu, Paraná
Dr. Luiz Henrique Zaions
Cons.: Rua Padre Montoya, 307 – Centro
CEP 85851-080
Telefone: (45) 35231714
[email protected]
João Pessoa, Paraíba
Dr. João Bosco Braga
Cons.: Rua Camilo de Holanda, 923 – Centro
CEP 58013-000
Telefone: (83) 32414900
Salvador, Bahia Já tem médico da NU
Dr. Jamocyr Moura Marinho
Cons.: Av. Juraci Magalhães Júnior, 2096 Sala 710
Rio Vermelho – CEP 41940-060
Telefone: (71) 33504654
[email protected]
São Luís, Maranhão Já tem médico da NU
Dr. Ibrahim Almeida Filho
Cons.: Rua do Apicum, 105- Centro
CEP 65025-610
Telefone: (98) 32313717
[email protected]
34
c. Hospitais de referência para atendimento de pacientes com suspeita de
influenza por novo subtipo durante o período de alerta pandêmico
UF
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
TO
HOSPITAL
Hospital Geral de Clínicas de Rio Branco
Hospital Escola Hélvio Auto
FMT – Hospital de Medicina Tropical
Centro de Doenças Transmissíveis do Hospital de Especialidades
Hospital Octávio Mangabeira
Hospital de Doenças Infecciosas São José
HRAN (Hospital Regional da Asa Norte)
Hospital Universitário Cassiano Antônio de Morais/IESP
Hospital Anuar Auad (Hospital de Doenças Tropicais/SES-GO)
Hospital Tarquínio Lopes Filho
Associação de Assistência Est. E Pesquisa de Uberlância
Santa Casa de Campo Grande
Hospital Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá
Hospital Universitário João de Barros Barreto
Hospital Universitário Lauro Wanderley (Cidade Universitária)
Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela
Hospital Ministro Costa Cavalcanti
Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná
Hospital de Clínicas – UFPR
Hospital Univ. Clementino Fraga Filho – UFRJ
Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião
Hospital Giselda Trigueiro
Hospital Cemetron
Hospital Rubens de Souza Bento
Hospital Nossa Senhora da Conceição (Rua Francisco Frein)
Hospital Nereu Ramos
Hospital João Alves Filho
Hospital Servidor Público Estadual
Hospital São Paulo/Universidade Federal de São Paulo
Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Hospital de Clínicas da UNICAMP
Hospital Comunitário de Palmas
No Plano de Contingência do Brasil, elaborado pelo Ministério da Saúde, está
registrado que as informações disponíveis nos bancos de dados do Ministério da Saúde são
quantitativas, não permitindo avaliações qualitativas quanto às necessidades de adequação
das unidades de referência para contenção e atenção na fase de alerta pandêmico. Neste
documento, são apresentadas as atribuições de cada esfera de governo durante a pandemia,
diretrizes para elaboração dos planos estaduais e municipais, bem como protocolo para
organização dos serviços no que diz respeito à atenção básica, à assistência ambulatorial e à
atenção especializada, bem como protocolos de controle de infecção nos serviços de saúde.
Frente a estas informações, o MS solicitou às Secretarias Estaduais de Saúde, em fevereiro
de 2006, a indicação de hospitais de referência de contenção para atendimento de pacientes
com infecção suspeita ou confirmada por nova cepa de influenza. Esta indicação deverá
35
levar em conta a avaliação das unidades de isolamento respiratório dos hospitais designados
pelas SES como de referência para o atendimento de pacientes com suspeita de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SARS). Dos 47 hospitais da lista de referência, apenas 10
apresentavam unidades de isolamento respiratório e destes, 7 necessitam de pequenos
ajustes em suas unidades de isolamento respiratório, segundo análise da ANVISA, junto às
VISA’s estaduais e municipais.
d. Hospitais de referência para atendimento de pacientes com suspeita de
influenza pandêmica durante uma pandemia de influenza
Para o período pandêmico, secretarias estaduais e municipais de saúde devem ter
definidos os hospitais de referência para atenção aos pacientes com suspeita de infecção.
Estes hospitais deverão atender aos requisitos definidos no “Plano de Contigência Brasileiro
para
uma
Possível
Pandemia”
(acessível
em
http://dtr2001.saude.gov.br/influenza/principal_gripe.htm) de forma a garantir a qualidade
na assistência, o controle de infecção e a capacidade de isolamento dos casos. Dependendo
da(s) curva(s) pandêmica(s) e da efetividade das intervenções colocadas em prática para
reduzir a transmissão, outros hospitais públicos e privados poderão ser demandados, bem
como locais alternativos, a depender da situação. Esta articulação entre as esferas de
governo precisa acontecer mediante consenso prévio ao período pandêmico, a fim de que os
serviços estejam definidos e capacitados para a atuar de acordo com a necessidade da
situação. O trabalho conjunto de definição das unidades a serem referenciadas encontra-se
em processo de discussão.
Se os hospitais públicos estiverem sob uma forte demanda para atendimento, pode ser
necessário se recorrer a hospitais da rede privada.
Hospitais da Rede Privada do Distrito Federal
Hospital Santa Lúcia
SHLS Qd 716 Lt 03 Cj C Tel. 34450000
Brasília, DF
Dispõe de Emergência e UTI
Hospital Santa Luzia
SHLS Qd 716 Lt 05 Cj E Tel. 34456000
Brasília, DF
Dispõe de Emergência e UTI
Outros serviços úteis:
Serviços de ambulância no Distrito Federal:
- SAMU (Serviço de Assistência Médica de Urgência) – Telefone 192
- Corpo de Bombeiros – Telefone 193
- UTI Vida (Particular) – Telefone 32483030
LACEN/DF (Laboratório Central do Distrito Federal)
- Setor de Virologia – Telefones 33169811 e 33169812
Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde/DF – Telefones 34032398 e 34032400
36
V. Anexo V: Medidas de Controle de Infecção
Os vírus da influenza são transmitidos primariamente por gotículas maiores e, em menor
extensão, por aerossol ou contacto direto. Pessoas com influenza e ou suspeitas de terem
contraído a infecção deverão usar máscara cirúrgica simples a fim de limitar a disseminação
do vírus por meio da tosse, da fala e de objetos inanimados. Pessoas com exposição
confirmada a pacientes com febre ou doença respiratória manifesta deverão também usar
máscara, uma vez que a infecção é contraída uns poucos dias antes da manifestação dos
sintomas.
Algumas medidas básicas de controle de infecção devem ser tomadas para minimizar a
disseminação do vírus pandêmico:
a. “Etiqueta respiratória”
 Devem ser enfatizadas as recomendações gerais relativas à “etiqueta respiratória”, ou
seja, colocar um lenço de papel ou a própria mão boca e nariz antes de tossir ou espirrar
e lavar as mãos sempre após o espirro ou tosse. E manter as mãos longe de mucosas de
olhos e nariz. Material educacional e informativo será distribuído aos membros do staff.
Considerar a necessidade de estoque de lenços de papel.
b. Higienização das mãos
 A higienização das mãos é seguramente a medida de controle de infecção mais
importante na contenção de qualquer infecção.
 Todos devem ser devidamente instruídos e monitorados quanto à importância da
higienização das mãos.
 A higienização das mãos deve ser realizada através da lavagem das mãos com água e
sabão ou com gel-alcóolico.
 A lavagem das mãos com água e sabão é essencial quando as mãos estão visivelmente
sujas ou contaminadas com sangue ou outro tipo de secreção.
 A higienização das mãos deve ser realizada:
 Após tossir ou espirrar mesmo utilizando lenço de papel para cobrir a boca
 antes e após o contato direto com pacientes com influenza, seus pertences e
ambiente próximo, bem como na entrada e na saída de áreas com pacientes
infectados (quartos ou banheiros);
 imediatamente após retirar as luvas;
 imediatamente após contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções
e/ou objetos contaminados, independentemente se o mesmo tiver ocorrido com
ou sem o uso de luvas (neste último caso, quando se tratar de um contato
inadvertido);
 em qualquer outra situação onde seja indicada a higienização das mãos para
evitar a transmissão da influenza para outras pessoas ou ambientes.
– Etapas para lavagem das mãos:
 Usar preferencialmente sabão líquido
 Sabão em barra devem ser mantidos secos após o uso
 retirar acessórios (anéis, pulseiras, relógio), uma vez que sob estes objetos
acumulam-se microrganismos não removidos com a lavagem das mãos;
 abrir a torneira;
 molhar as mãos sem encostar na pia para não contaminar a roupa;
37




aplicar de 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos;
ensaboar as mãos, formando espuma, friccionando-as por 15 a 30 segundos,
atingindo todas as suas faces (palma, dorso, espaços interdigitais, articulações,
unhas e extremidades dos dedos);
enxaguar, deixando a água penetrar nas unhas e espaços interdigitais (mão em
forma de concha). Retirar toda a espuma e os resíduos de sabão, sem deixar
respingar água na roupa e no piso;
secar as mãos.
– Etapas para utilização do gel alcóolico
 aplicar gel alcoólico na palma de uma das mãos;
 seguir as recomendações do fabricante quanto ao volume de gel alcoólico a ser
utilizado;
 esfregar as mãos com gel alcoólico cobrindo todas as faces das mãos e dedos, até
que as mãos estejam secas.
c. Uso de máscaras cirúrgicas
Após a OMS determinar que estando na Fase 4 com casos no Brasil ou Fase 5, o uso de
máscara é recomendado para pessoas com sintomas de doença respiratória suspeita ou
confirmada e para aqueles em contato direto e próximo com as pessoas sintomáticas. A
máscara deve ser trocada quando úmida ou suja, não é necessária e nem possível a troca
após cada uso. Entre os usos as máscaras devem ser retiradas e guardadas em saco plástico
limpo e identificado. E as mãos deve ser higienizadas.
d. Equipmantos de proteção individual
Os equipamentos de proteção individual deverão ser utilizados por: a) profissionais da
assistência direta ao paciente (ex: médicos, equipe de enfermagem, fisioterapeutas)
b) Staff envolvido em atividades críticas com alto risco de exposição
No cuidado domiciliar de pessoas com influenza suspeita ou confirmada somente a
higienização das mãos e o uso de máscaras cirúrgicas para o contato próximo são suficientes
medidas de controle de infecção.
Luvas
 As luvas devem ser sempre utilizadas na assistência aos pacientes com influenza
suspeita ou confirmada. Elas evitam o contato das mãos do profissional com sangue,
fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não integra e artigos ou
equipamentos contaminados. Com isso reduzem a chance de transmissão do vírus da
influenza de pacientes infectados para o profissional e de paciente para paciente através
das mãos do profissional.
Máscaras
 Os profissionais de saúde, e staff devem utilizar máscara cirúrgica cobrindo boca e nariz
quando:
o entrar em quarto com paciente com diagnóstico ou suspeita de influenza;
o estiver trabalhando a distância inferior a um metro do paciente com diagnóstico ou
suspeita de influenza;
 Os profissionais de saúde devem utilizar máscara de proteção respiratória, tipo
respirador, para partículas, sem manutenção, com eficácia mínima na filtração de 95%
de partículas de até 0,3 (máscaras do tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), quando:
38
o atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol. Exemplos: entubação,
aspiração nasofaríngea, cuidados em traqueostomia, fisioterapia respiratória,
broncoscopia, autópsia envolvendo tecido pulmonar e coleta de espécime clínico
para diagnóstico etiológico da influenza.
o Os procedimentos com geração de aerossol devem ser realizados apenas em áreas
restritas, sem a presença de outros pacientes e com equipe de saúde reduzida.
o Atividades de campo com alta chance de exposição
Protetores oculares
 Protetores oculares com ampla visibilidade e proteção lateral devem ser utilizados na
assistência a pacientes com influenza suspeita ou confirmada ou em atividades de alto
risco de exposição para prevenir exposição do profissional a respingo de sangue,
secreções corporais e excreções.
Capote
 Capote resistente a água (impermeável ou repelente a água) de mangas compridas deve
ser utilizado na assistência a pacientes com influenza suspeita ou confirmada ou em
atividades de alto risco de exposição. Sua utilização protege a pele e evita a
contaminação da roupa durante procedimentos onde é possível a geração de respingos de
sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções;
 Vestir um capote antes de iniciar a atividade com risco de exposição se houver
possibilidade de: contato próximo com o paciente ou animal, contato com superfícies ou
objetos contaminados ou realização de procedimentos onde é possível a geração de
respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções.
 Profissionais de saúde humana e animal devem se certificar que eventuais lesões de pele
em braços estejam cobertas com roupa seca;
 O capote deve apresentar as seguintes características: material de boa qualidade, não
alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana efetiva; permitir execução
de atividades com conforto; e garantir conforto térmico ao usuário, além de
disponibilidade em vários tamanhos;
 O capote deve ser retirado após a atividade em local próximo ou imediatamente antes da
saída do quarto, devendo ser descartado em local apropriado, procedendo em seguida à
higienização das mãos.
Gorro
 O gorro deve ser utilizado em situações de risco de geração de aerossol.
Medidas de isolamento hospitalar
 Os hospitais de referência devem ser utilizados para o encaminhamento de pacientes com
sintomas respiratórios compatíveis com influenza procedentes de países afetados (Anexo
V);
 Estes hospitais devem estar organizados e equipados segundo as recomendações contidas
no Plano de contingência para uma pandemia de Influenza.
Medidas de isolamento em ambiente domiciliar:

As pessoas sintomáticas são aconselhadas a se manter em casa evitando locais públicos e
com grande quantidade de pessoas, se for necessária a saída do domicilio a pessoa deve
estar utilizando máscara cirúrgica.

Todas as pessoas que não necessitarem de internação devem ser mantidas em casa.

Quando possível os indivíduos sintomáticos devem permanecer dentro de seus quartos.
39

Evitar contato desnecessário inferior a um metro da pessoa sintomática.
Tempo de duração das medidas de controle de Infecção (11)

Pacientes > 12 anos de idade: as medidas de controle de infecção devem ser adotadas
desde o início dos sintomas e continuadas até 7 dias após a resolução da febre.

Pacientes < 12 anos de idade: as medidas de controle de infecção devem ser adotadas
desde o inicio da febre até 21 dias* após a resolução da doença.
* O vírus da influenza pode ser transmitido por até 21 dias no caso de crianças jovens.
Cuidados com o ambiente, roupas e lixo
O vírus da influenza vive bem no ambiente e as pessoas infectadas podem contaminar o
ambiente com secreção respiratória.Em superfícies porosas o vírus pode sobreviver por até 2
dias e nas mãos por até 5 minutos.
Ambiente
- Utensílios domésticos (copos, pratos, talheres, termômetros etc.) e superfícies
contaminadas com secreção de pessoas com suspeita ou confirmação de influenza devem ser
limpas antes de ser uilizada por outra pessoa
- A limpeza deve ser realizada com um produto de limpeza comercial de uso rotineiro, não
há necessidade de utilizar produtos com ação bactericida ou antigerme ou com
antimicrobiano.
Roupas
- Grandes quantidade de matéria orgânica, devem ser removidas e desprezadas no vaso
sanitário antes da roupa ser lavada.
- A lavagem deve ser realizada com detergente comercial de uso comum e próprio para
roupa. Poder seu utilizado hipoclorito de sódio (água sanitária) mas não há uma
recomendação especial para seu uso.
- Lavar e passar a roupa da forma rotineira são medidas suficientes de controle.
Lixo
- O lixo proveniente do cuidado da pessoa com suspeita ou confirmação de influenza deve
ser descartado em saco plástico, como os demais lixos domésticos.
- Agulhas devem ser descartadas em recipiente rígido (ex. lata com tampa), antes de
descartado no lixo comum.
Preparo do corpo e funeral
- Seguir as recomendações de higienização das mãos para o preparo do corpo.
- Caso o óbito ocorra no período infeccioso deve ser utilizado: máscara cirúrgica, luvas,
avental para o preparo do corpo
- O corpo deve ser mantido embrulhado em lençol, transportado em saco impermeável e
selado e a transferência deve ocorrer no menor tempo possível.
40
VI. Anexo VI: Intervenções não-farmacológicas
Todo o staff das Nações Unidas e seus dependentes deverão obedecer às medidas de saúde
pública determinadas pelas autoridades sanitárias do País, particularmente aquelas relativas
a concentrações de pessoas (ex., escolas, cinemas, transporte, etc).
Pessoas que se encontrem em lugares mais distantes dos grandes centros poderão necessitar
permanecer no local e lá receber os cuidados médicos, de acordo com o plano de atenção
previsto. Evacuação médica de casos graves que não poderão ser manejados adequadamente
no local deverá ser avaliada caso a caso de acordo com as realidades da ocasião.
a) Local de trabalho
Cada agência das Nações Unidas deve identificar os seus membros do staff que sejam
considerados essenciais. Essa identificação guiará os planos para uso de medicamentos,
vacinas (quando disponível em um número limitado) e necessidade de pessoal que garanta
que determinados trabalhos sejam completados (responsabilidade administrativa). Em caso
de a Fase 3 ou 4 do Plano de Segurança das Nações Unidas ser oficialmente reconhecida,
todo o staff técnico da FAO e OMS envolvido no controle do surto deverá ser considerado
como essencial.
A quarentena voluntária deve ser aplicada ao staff e seus dependentes com suspeita de
sintomas de influenza ou caso tenham estado em contacto com pessoas doentes. Se o
membro do staff tiver um parente ou um contacto em casa suspeito de estar afetado pela
pandemia de influenza, ele/ela deverá não comparecer ao local de trabalho e informar sua
agência a respeito da situação. Em adição, o membro do staff deverá iniciar, tão logo quanto
possível, o uso de oseltamivir e usar uma máscara quando for ter contacto com outras
pessoas.
b) Reuniões
Se uma pandemia for declarada, todas as reuniões envolvendo a presença de pessoas serão
reconsideradas de acordo com as medidas de saúde pública recomendadas pela OMS na
ocasião. Como alternativa, poderão ser adotadas teleconferências e a comunicação via
internet.
c) Medidas de precaução e restrição aos deslocamentos
Em uma fase inicial, em caso de surtos localizados de influenza com potencial de pandemia,
o Funcionário Designado convocará uma reunião do Grupo Encarregado pela Segurança
(Security Management Team – SMT) com o objetivo de rever a situação e declarar em curso
a Fase I ou II das medidas de segurança, conforme apropriado. Realocação de pessoal
considerado essencial será objeto de análise de acordo com o previsto neste Plano de
Contingência como parte do preparo para a declaração de uma Fase III ou IV.
Pessoas com sintomas de influenza não devem viajar, exceto em circunstâncias especiais.
O staff deve manter-se atualizado sobre a situação corrente usando fontes de informação
públicas ou o sistema das Nações Unidas. Esses membros devem seguir as recomendações
baixadas pela OMS e ficar cientes que guardar isolamento é provavelmente a melhor medida
durante uma pandemia.
41
d) Realocação de staff
A política atual é de orientação de confinamento residencial no posto de trabalho em caso de
uma pandemia. Esta nova recomendaçao foi feita considerando aconselhamento da OMS e
orienta ainda que o staff deve assegurar o estoque domiciliar de suprimentos de emergência
suficientes como alimento, água, medicações prescritas, kits médicos e outros mantimentos
essenciais para um período de 6 semanas, até que a onda da pandemia tenha passado.
No entanto, ainda precisam ser definidos quais são os serviços e suportes adicionais que
serão requeridos pelo staff. Requisições de evacuação de casos que estejam em locais onde
a infra-estrutura de saúde é muito precária, onde há previsão de falta de serviços essenciais
de saúde ou onde a resposta à pandemia leve à uma redução importante da segurança do
staff, realocação pode ser necessária.
Entretanto, note-se que, em caso de pandemia, a evacuação de doentes pode não ser possível
devido ao regulamento de saúde pública e às dificuldades logísticas extraordinárias.
e) Repatriação de restos mortais de staff
A repatriação dos restos mortais de membros do staff internacional e de seus dependentes,
como resultado da pandemia de influenza, poderá ser postergada e seguirá necessariamente
as diretrizes desenvolvidas pelas Nações Unidas durante a pandemia. Sacos mortuários
deverão ser estocados para 3% do staff e seus dependentes
f) Recomendações de atividades não-farmacológicas da OMS de acordo com a
Fase Pandêmica
Fase 3:
 Vigilância de casos humanos onde há epizootia em aves, com atenção para doenças
respiratórias graves
 Áreas não afetadas devem implementar medidas para evitar a introdução de vírus através
de aves de granja ou migratórias
 Não recomendado restrição de viagens e rastreamento em fronteiras.
Fases 4-5:
 Uso de máscaras cirúrgicas pelos indivíduos infectados
 Diagnóstico rápido de casos suspeitos e isolamento de casos infectados
 Busca de contatos de casos durante as primeiras duas semanas de doença (quarentena
voluntária de sintomáticos durante uma semana)
 Restrição de movimentação entrando e saindo de áreas inicialmente afetadas em um país
 Rastreamento internacional de viajantes saindo de áreas onde estejam ocorrendo grupos
de casos humanos
Fase 6:
 Uso de máscaras cirúrgicas pelos indivíduos infectados
 Confinamento domiciliar de casos sintomáticos e seus contatos
 Viagens domésticas não-essenciais para áreas afetadas devem ser postergadas
42
 Países com casos de influenza pandêmica deverão alertar os passageiros que chegam ao
país, fornecendo a descrição dos sintomas e orientando as unidades de saúde que poderão
ser procuradas
 Países com casos de influenza pandêmica deverão implementar o rastreamento na saída de
pessoas, embora reconhecendo que esses métodos têm eficiência relativa e que
assintomáticos podem transmitir a doença
43
VII. Anexo VII: Recomendações aos viajantes
Conselhos de saúde para proteção durante viagens para ou através de regiões de surto, ou
para pessoas vivendo nessas regiões.
As recomendações a seguir são direcionadas a equipe das Nações Unidas e seus dependentes
oficiais que viajam para e por áreas onde há surtos de influenza aviária A (H5N1) entre aves
de criatório ou onde foram notificados casos de infecção humana pelo vírus H5N1. Essas
recomendações podem ser revistas em caso de novas informações se tornarem disponíveis.
Para minimizar a possibilidade de infecção, observe as precauções para preservar sua saúde.
Especificamente, viajantes devem:
- lavar as mãos freqüente e cuidadosamente;
- evitar o contato com aves de criatório vivas ou mortas (ex. frangos, patos, gansos, pombos,
codornas), em granjas ou mercados de aves;
- evitar contato com qualquer ave selvagem e suas fezes;
- evitar circular em locais onde a infecção pelo vírus H5N1 entre as aves de criatório possa
estar presente, como no comércio ou fazendas com frangos de fundo de quintal e mercados
de aves vivas;
- evitar contato com superfícies aparentemente contaminadas com fezes de aves ou animais.
- evitar comer aves cruas ou mal cozidas e seus produtos, incluindo pratos feitos com sangue
não cozido de aves.
Quando for cozinhar:
• Lavar as mãos cuidadosamente.
• Separe os
alimentos crus dos cozidos ou de alimentos prontos para o consumo. Não
utilize a mesma tábua de corte ou a mesma faca para preparar alimentos crus e
cozidos ou prontos para o consumo.
• Não
manipule alimentos crus ou cozidos sem lavar suas mãos entre uma
manipulação e outra.
• Não
coloque o alimento cozido no mesmo prato ou superfície onde ela estava antes
de ser cozido.
• Todos
os produtos alimentícios derivado de aves, incluindo ovos e sangue de aves,
devem ser muito bem cozidos. A gema dos ovos não deve estar mole ou líquida.
Como os vírus influenza são destruídos pelo calor, a temperatura de cozimento para
aves deve atingir 70°C (158° F) (14).
• Lave as
cascas dos ovos com água e sabão antes de manipulá-los e cozê-los e, lave
suas mãos depois disso.
• Não
utilize ovos crus ou pouco cozidos em pratos que não serão cozidos.
• Após
manipular carnes de aves cruas ou ovos, lave suas mãos e todas as superfícies
e utensílios, copiosamente, com água e sabão.
44
Se você acha que pode ter se exposto a influenza aviária, tome as seguintes precauções:
• Monitore sua saúde por
10 dias, medindo a temperatura diariamente.
• Se você adoecer
com febre, tosse ou dificuldade respiratória, ou se você apresentar
qualquer sinal de doença durante esse período de 10 dias, consulte um profissional
da saúde. Ao visitar um serviço de saúde, conte ao profissional que te atender o
seguinte:
1) seus sintomas;
2) se você teve contato direto com aves de criatório; e
3) por onde você viajou.
• Não
viaje se você estiver doente e limite o contato com outras pessoas o máximo
possível para ajudar na prevenção da disseminação de quaisquer doenças infecto
contagiosas.
45
VIII. Anexo VIII: Comunicação intra e inter-agencial
1. Comunicação geral
A ameaça de um pandemia criará um alta demanda em informação tanto dentro das
Nações Unidas como em seus parceiros externos. Será vital coordenar a informação que seja
veiculada pelos escritórios centrais ou regionais. Um plano de comunicação será preparado
para rapidamente prover informação adequada a todo o staff das Nações Unidas.
Uma comunicação clara interna e externa será essencial para rapidamente lidar com os
rumores e ansiedades. Nesse plano sugerimos o Grupo de Comunicação das Nações Unidas
no Brasil deverá assumir a coordenação das atividades de comunicação em cada fase. A
partir da quarta fase um subgrupo executivo deve ser estabelecido para progressivamente se
dedicar exclusivamente ao gerenciamento da crise no que diz respeito a comunicação
sempre integrado ao Grupo Coordenador do Plano e as áreas técnicas responsáveis.
2. Comunicação de emergência
É importante ter sistemas de comunicação confiáveis para o caso de membros do staff
ficarem isolados em casa por causa da pandemia de influenza. Todos os membros essenciais
do staff (Anexo IX) deverão ter um rádio VHF (Very High Frequency), pois esse
instrumento poderá tornar-se o meio principal e mais confiável de comunicação.
Cada agência é responsável por assegurar a quantidade necessária de rádios VHF para
o seu staff essencial, no caso de ser declarada a Fase Três de Segurança das Nações
Unidas.
Uma vez que a Fase Três de Segurança das Nações Unidas seja declarada, uma sala de rádio
24x7 será ativada para monitorar e controlar toda a comunicação do sistema das Nações
Unidas.
Os contactos de emergência desempenham um importante papel nas Nações Unidas e o
sistema guardião de segurança (security warden system) existente será usado para
comunicação com o staff em suas respectivas áreas (Anexo X e XI). Os Guardiões de
Segurança no País, tanto na capital como em outras regiões, darão informações essenciais
durante todas as fases da pandemia.
46
IX. Anexo IX: Lista dos funcionários definidos como staff essencial
(Só temos UNICEF e UNDP - faltam outras agências)
a) UNICEF
Nome e sobrenome
Marie-Pierre Poirier
Manuel
Rojas
Buvinch
Marcelo Falcão
Kent Page
George Dawson
Halim
Antonio
Girade
Rachel Mello
Jacques Schwarztein
Agência Tel. Resid.
UNICEF (61) 33674543
UNICEF (61) 34681781
Tel. Escrit.
(61) 30351901
(61) 30351970
Tel. Celular
(61) 81229910
(61) 81661650
UNICEF
UNICEF
UNICEF
UNICEF
(61) 33465943
(61) XXXX
(61) 33642709
(61) 34473776
(61) 30351958
(61) 30351946
(61) 30351921
(61) 30351932
(61) 81661649
(61) 81661648
(61) 81661640
(61) 81661641
UNICEF (61) 34436941
UNICEF (91) 32237787
(61) 30351947
(91) 30735700
(61) 81661643
(91) 81149576
Eliana Almeida
Patricio Fuentes
Fabio Morais
Ruy Pavan
Henrique Câmara
Cenise Vicente
Ida
Pietricovsky
Oliveira
Ana Maria Azevedo
Andréia Néri
Ana Márcia Lima
UNICEF (98) 32359079
UNICEF (85) 33617173
UNICEF (81) 34310136
UNICEF (71) 32455140
UNICEF (21) XXXX
UNICEF (11) 36479685
UNICEF (91) XXXX
(98) 40095700
(85) 33065700
(81) 30595700
(71) 31835700
(21) 25070015
(11) 59046683
(91) 3073 5700
(98) 8117496X
(85) 99280031
(81) 99291117
(71) 91990931
(21) 97827852
(11) 84749859
(91) XXXX
UNICEF (81) 3242-6153
UNICEF (71) 3247-3534
UNICEF (85) 3244-0883
(81) 3059-5701
(71) 3183-5701
(85) 3306-5704
(81) 9929-1114
(71) 9199-0913
(85) 9928-0012
47
b) PNUD
(necessitamos versão doc do arquivo abaixo)
48
49
Anexo X: Lista de contatos de emergência nas agências das Nações
Unidas
Agência
DO
Dep DO
FSCO
IMF
ECLAC
FAO
IBRD
ILO
ITU
Diretor ou Representante Residente
Dr. Kim Bolduk
Tel. Office: 61 3038-9102
Mobile: 61 8173-7533
Home: 61 3429-8000
Fax: 61 3038-9009
E-mail: [email protected]
Rotating deputy
Mr. Werner van den Berg
Tel. Office
61 30368986
Mobile
61 81538927
Tel. Home
61 32253810
Fax
61 30368985
E-mail: [email protected]
Mr. Max Alier
Tel. Office
61 33287031
Mobile
61 99701330
Tel. Home
61 33497372
Fax
61 33281149
E-mail: [email protected]
Mr. Renato Baumann
Tel. Office
61 33217540
Mobile
61 81123031
Tel. Home
61 33681299
Fax
61 33214247
E-mail: [email protected]
Mr. José Tubino
Tel. Office
61 3342278
Mobile
61 99662299
Tel. Home
61 32485880
Fax
61 33432550
E-mail: [email protected]
Mr. John Briscoe
Tel. Office
61 33291025
Mobile
61 99423966
Home
61 33672904
Fax
61 33291010
E-mail: [email protected]
Ms. Laís Abramo
Tel. Office
61 21064603
Mobile
61 81183222
Tel. Home
61 33662524
Fax
61 33224352/ 34260132
Telephone Satellite 881871132890
E-mail : [email protected]
Mr. Juan Zavattiero
Tel. Office
61 23122730
Mobile
61 99660386
50
UNAIDS
(secretariat)
UNDP
UNHCR
UNESCO
UNFPA
UNICEF
UNIFEM
UNODC
Tel. Home
61 33661074
Fax
61 23122738
E-mail: [email protected]
Ms. Renu Chahil-Graf (Representative a.i.)
Tel. Office
61 30389220 30389223
Mobile
61 81688690
Tel. Home
61
Fax
61 30389229
Telephone Satellite 881871132903
E-mail: [email protected]
Mr. Lucien Muñoz
Tel. Office
61 30389103
Mobile
61 99672504
Tel. Home
61 33464950
Fax
61 30389209
E-mail : [email protected]
Mr. Luis Varese
Tel. Office
61 30389270
Mobile
61 96558890
Tel. Home
61 33661921
Fax
61 30389279
E-mail: [email protected]
Ms. Rosamaria Durand
Tel. Office
61 21063504
Mobile
61 96746004
Home
61 34264000
Fax
61 32249678
Telephone Satellite
881871132481
E-mail: [email protected]
Ms. Tania Patriota
Tel. Office
61 30389251/ 30389252
Mobile
61 81277306
Home
61 32247150
Fax
61 30389269
E-mail: [email protected]
Ms. Marie Pierre Poirier
Tel. Office
61 3035-1902
Mobile
61 81229910
Tel. Home
61 33674543
Fax
61 3349-0606
E-mail: [email protected]
Ms. Ana Falu
Tel. Office
61 3038 9288
Mobile
61 8134-0244
Tel. Home
61 35774703
Fax
61 30389289
E-mail: [email protected]
Mr. Giovanni Quaglia
Tel. Office
61 34246602
Mobile
61 81434652
Tel. Home
61 33661618
51
WMO
WHO/PAHO
UNEP
PANAFTOSA
(not in Brasilia)
BIREME
(not in Brasilia)
HABITAT
(not in Brasilia)
UNIC
(not in Brasilia)
ICAO
(not in Brasilia)
Fax
61 34266601
Telephone Satellite 881873132687
E-mail: [email protected]
Ms. Pierina D’Amico
Tel. Office
61 33421731
Mobile
61 92113580
Home
61 30321235
Fax
61 33421719
E-mail: [email protected]
Dr. Diego Victoria
Tel. Office
61 34269595
Mobile
61
Home
61
Fax
61 34269591
E-mail: [email protected] .org
Ms. Cristina Montenegro
Tel. Office
61 33292133
Mobile
61 81240245
Tel. Home
61 32440709
Fax
61 33292199
E-mail: [email protected]
Mr. Miguel Angel Genovese
Tel. Office
21 36619003
Mobile
21 88828886
Tel. Home
21 22877805
Fax
21 33619001
E-mail: [email protected]
Mr. Abel Laerte Packer
Tel. Office
11 5576-9810
Mobile
11 81361417
Tel. Home
11 32891860
Fax
11 55492590
E-mail: [email protected]
Mr. Jorge Gavidia
Tel. Office
21 2515-1700
Mobile
21 8119-7230
Home
21 9951-7111
Fax
21 2515-1701
E-mail: [email protected]
Mr. Carlos dos Santos
Tel. Office
21 2253-2211
Mobile
21 9788-0169
Tel. Home
21 2557-3994
Fax
21 2233-5753
E-mail: [email protected]
Mr. José Orlando Bellon
Tel. Office
21 25333791
Mobile
21 78426890
Tel. Home
21 24928419
Fax
21 25333791
E-mail: [email protected]
52
I. DSS Contact List
Deputy
Security
Coordinator
Senior
Security
Coordination
Officer for
Brazil (1)
Security
Coordination
Officer
For Brazil (2)
Ms. Diana Russler
Tel. Office
Mobile
Tel. Home
Satellite
E-mail
1-212-963-7584
1-917-754-3913
1-646-473-0488
881-631-456-560
[email protected]
To be appointed
Mr. Stefano Palazzi
Tel. Office
1-917-367-4273
Mobile
1-917-208-0604
Home
1-646-840-0457
E-mail
[email protected]
DSS FAX NUMBERS
1-212-963-4104
1-212-963-2521
The Cellular Phone of the DSS Duty Officer is: (1) (917) 912 3202
*After duty hours, the security control room may be requested to contact the DSS
Duty Officer. Contact number control room 1-212-963-6666
53
X. Anexo XI: Sistema Guardião de Segurança (Security Warden System)
a) Guardiões e pontos focais de segurança em Brasília
A fim de facilitar a coordenação das providências, informações e instruções de segurança, o
DO (Oficial Designado – Designated Official), em consulta com o SMT (Security
Management Team), indicará por escrito um número de Guardiões e Guardiões Substitutos,
cada um dos que garantirá a implementação apropriada do plano de Segurança para sua
Agência.
Guardiões e Guardiões Substitutos receberão do DO instruções posteriores através do FSCO
(Field Security Coordination Office)/FSCA (Field Security Coordination Assistant).
Os Guardiões, assim como os Substitutos terão os seguintes deveres e responsabilidades:
a. Atuar como canal de comunicação entre o DO e os funcionários de sua Agência e
seus dependentes legítimos através do FSCO/FSCA.
b. Assegurar que os funcionários de sua Agência e seus dependentes legítimos
estejam informados em relação às providências de segurança e fases de
emergência em efeito.
c. Verificar se as instruções sobre medidas de precaução estão sendo seguidas.
d. Assegurar que uma pessoa seja designada para manter contato com visitantes de
sua Agência que estejam residindo temporariamente em um hotel.
e. Proceder com as obrigações conforme designado pelo DO ou pelo FSCO/FSCA.
54
Agência
ILO (Warden)
ILO (Deputy)
ILO (Deputy)
Guardião (s)
Telefone escritório
Telefone casa
Telefone celular
Email
Bernardeth Martins (61) 21064608
Antonio C. Rosa
(61) 21064640
Sinomar de Fonseca (61) 21064621
(61) 33674998
(61) 332017620
(61) 33875541
(61) 81182277
(61) 78115789
(61) 81182555
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Guillermo
Gopcevich
Elania Castro
(61) 4269550/9595
(61) 33276534
(61) 99762447
[email protected]
(61) 4269555/9595
(61) 34472880
(61) 99632323
[email protected]
UNDP (Warden)
UNDP (Deputy)
UNDP (Deputy)
UNDP (Deputy)
UNDP (Deputy)
César Nobre
Gilberto Chaves
José A. Corte Real
Ricardo Iglesias
Expedito Marques
(61) 30389060
(61) 30389064
(61) 30389077
(61) 30389073
(61) 30389162
(61) 34430189
(61) 33671745
(61) 33619467
(61) 33261924
(61) 33015885
(61) 81240089
(61) 81537784
(61) 99660366
(61) 92181915
(61) 81240087
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
UNDP (Deputy)
Raimir de Castro
(61) 30389087
(61) 33811813
(61) 96667312
[email protected]
UNESCO (Warden) Philippe BillaultLeiva
UNESCO (Deputy) Mohammed Bachiri
(61) 21063509
(61) 32487342
(61) 81659419
[email protected]
(61) 21063500
(61) 33461296
(61) 99761777
[email protected]
UNICEF (Warden)
George Dawson
(61) 30351921
(61) 33642709
(61) 81661640
[email protected]
UNICEF (Deputy)
Marcelo Falcao
(61) 30351958
(61) 33465943
(61) 81661649
[email protected]
WB (Warden)
Roberto F. Lima
Silva
Igor Braga
(61) 33291090
(61) 99821990
(61) 99714860
[email protected]
(61) 33298638
(61) 33675971
(61) 99413016
[email protected]
PAHO (Warden)
PAHO (Deputy)
WB (Deputy)
Agência
Guardião (s)
UNFPA (Warden) Ana Lucia
Monteiro
UNFPA (Deputy) Marcos A.
Ferreira
UNIFEM (SFP) Andrade
Wanderlei
IMF (SFP)
Ana Krohn
Telefone
escritório
(61) 30389257
Telefone casa
Telefone celular
Email
(61) 33268739
(61) 81619764
[email protected]
(61) 30389261
(61) 35521408
(61) 81277301
[email protected]
(61) 30389280
(61) 30378654
(61) 81340243
[email protected]
(61) 33287031
(61) 33943596
(61) 99714330
[email protected]
UNAIDS (SFP)
Alessandra Soroa
(61) 30389220
(61) 32746927
(61) 99792030
[email protected]
UNHCR (SFP)
Margarida Fawke
(61) 30389273
(61) 30334251
(61) 82611230
[email protected]
UNEP (SFP)
Luiz de Andrade
(61) 30389233
(61) 33477646
(61) 92492245
[email protected]
FAO (Warden)
Carmen Mendes
(61) 30382277
(61) 32454330
(61) 81636481
[email protected]
ECLAC (Deputy) Heloisa Madureira (61) 33213232
(61) 33441286
(61) 99756192
[email protected].
(61) 81277990
[email protected]
ECLAC (SFP)
(61) 33213232
UNODC (SFP)
Gladstone
Barbosa
Reiner Pungs
(61) 34246604
(61) 33685753
(61) 81339238
[email protected]
UNODC (SFP)
Luiz F. Santos
(61) 34246605
(61) 32732696
(61) 81434654
[email protected]
Vera Zanetti
(61) 23122730
(61) 32728322
(61) 99864859
[email protected]
Camila Araujo
(61) 33421718
(61) 34351291
(61) 92712871
[email protected]
André Lyra
(61) 21055021
(61) 30365537
(61) 92020659
[email protected]
ITU (SFP)
WMO (SFP)
IPC (SFP)
56
XI. Anexo XII: Lista de coordenadores de segurança por área e
susbstitutos em diversos estados (Area Security Coordinators – ASC)
a)
Providências de Segurança
1.
2.
3.
4.
Oficial Designado a. i. Dr. Diego Victoria
Oficial Designado Substitituto será indicado pelo oficial designado ad hoc.
Oficial de Coordenação de Segurança no Campo é Werner van den Berg
Evacuação e Traslado
a. Os Portos Seguros para evacuação são Buenos Aires, Argentina,
Montevidéu, Uruguai e Santiago, Chile.
b. Os Portos Seguros para traslado não podem ser determinados neste
momento. Pode ser qualquer localidade, que tenha melhores
providências de segurança do que a localidade de onde o funcionário
deverá ser trasladado.
5. Caso tal decisão seja aplicável um Centro de Coordenação será criado para
comunicações de emergência.
6. Os Pontos de Concentração são:
Prédio do PNUD
Aeroporto, saguão de entrada.
b)
Coordenadores de Segurança de Área (ASC) e Pontos Focais de Segurança
O ASC é indicado pelo DO, em consulta com o SMT. O ASC é responsável, em
nome do DO, pelas providências de segurança dentro de sua Área de
Responsabilidade (AOR).
O ASC deve comunicar-se com o Oficial Designado, através do FSCO, desde
que isso seja possível. Quando não puder contatar-se com o DO, o ASC está
autorizado a usar seu bom senso na implementação das providências de
segurança.
O ASC tem que criar um SMT que contenha SFP de várias Agências das NU em
sua AOR. O SMT deve reunir-se pelo menos uma vez a cada 6 meses e ad hoc
quando for o caso ou quando o ASC julgar necessário. A minuta da reunião do
SMT deve ser enviada ao FSCO dentro de uma semana após a reunião do SMT.
O ASC deve indicar o CP em sua AOR e deverá organizar um SOP (Standard
Operation Procedures) para os Guardiões. O SOP deverá constar de uma Árvore
de Chamadas. A Árvore de Chamadas deverá ser testada uma vez a cada 6
meses. Os resultados dos testes deverão ser comunicados ao FSCO.
Cidade
Agência
Nome
Função
RIO de JANEIRO
PANAFTOSA
Hildemir Contaifer
ASC
PANAFTOSA
Joao L. G. de Oliveira
DASC
HABITAT
Yolanda Dubois
SFP
UNICEF
Henrique Dutra Câmara
SFP
Telefone
(21) 31343970 (H)
(21) 98574002 (C)
(21) 36619035 (O)
(21) 36619005 (O)
(21) 96752776 (C)
(21) 25151700 (O)
Email
[email protected]
[email protected]
[email protected]
(21) 25070015 (O)
(21) 97827852 (C)
[email protected]
UNIC
Angela Duarte
SFP
(21) 22532211 (O)
[email protected]
IFC
Marcia Q. Guimaraes
SFP
(21) 25255850 (O)
[email protected]
(Program Staff)
UNESCO
Pedro Lessa
SFP
(21) 21050076 (O)
[email protected]
São Paulo
BIREME - OMS
Sílvia Valentin
ASC
(11) 55769815 (O)
(11) 91992312 (C)
[email protected]
BIREME-OMS
DASC
(11) 55769818 (O)
(11) 81675555 (C)
(11) 51856866 (O)
[email protected]
IFC
Marcia Ymanaka
Barretto
Catia Hernandes
UNICEF
Cenise Vicente
SFP
(Program staff)
Recife
UNESCO
SFP
Maria Abramo Caldeira
Brant
SFP
UNICEF
Fábio Morais Attanasio
ASC
WORLDBANK
Fátima Amazonas
SFP
(11) 59046683 (O)
(11) 84749859 (C)
(11) 36479685 (H)
(11) 31057606 (O)
(11) 83568634 (C)
(81) 30595700 (O)
(81) 99291117 (C)
(81) 34310136 (H)
(81) 34531644 (O)
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
(81) 96018478 (C)
(Program staff)
UNESCO
Luciano Neves
SFP
(81) 34233171 (O)
[email protected]
Florianópolis
UNDP
Valério Turnes
SFP
(48) 2151486 (O)
(48) 99808323 (C)
[email protected]
João Pessoa
UNDP
Fábio Guerra
SFP
(83) 2187728 (O)
(83) 93052790 (C)
[email protected]
Campo Grande
UNDP
Eloisa Castro Berro
SFP
(67) 21065424 (O)
(67) 21065432 (F)
[email protected]
Caruaru
UNV
Cianisuela das Neves
SFP
[email protected]
Belém
UNICEF
Jacques Schwarzstein
SFP
Salvador
UNICEF
Rui Pavan Ribeiro
SFP
Fortaleza
UNICEF
Patrício Fuentes
SFP
São Luiz
UNICEF
Eliana Almeida
SFP
Cuiabá
(Program staff)
Foz do Iguaçu
UNESCO
SFP
ILO
Jerônimo Luis Barbosa
Urei
Angelita Ramos Alvares
SFP
(81) 37211065 (H)
(81) 37255379 (H)
(91) 30735700 (O)
(91) 81149576(C)
(91) 32237787 (H)
(71) 31835700 (O)
(71) 91990931 ( C)
(71) 32455140 (H)
(85) 33065700 (O)
(85) 99280031 (C)
(85) 33617173 (H)
(98) 40095700 (O)
(98) 8117496X (C)
(98) 32359079 (H)
(65) 6241028 (O)
(65) 81191766 (C)
(45) 35211268 (O)
Porto Allegre
(Program staff)
UNESCO
Marisa Timm Sari
SFP
(51) 32245500 (O)
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
59
XII. Anexo XIII: Lista de fármacos e insumos médicos para provisão
durante uma possível pandemia de influenza
Ação
Descrição
Vacinas contra a gripe Os membros
humana sazonal
dependentes
do
staff
e
Vacinas contra a cepa Os membros do staff e
pandêmica de influenza
dependentes, quando estiver
disponível.
Vacina
anti- Staff e dependentes de maior
pneumocócica
risco (ver Anexo III).
Antiviral oseltamivir
Um curso de tratamento durante
5-10 dias para 30% do staff e seus
dependentes (ver Anexo III) (5
dias para casos leves e 10 dias
para casos graves).
Antiviral oseltamivir
Um curso de profilaxia pósexposição durante 7-10 dias para
profissionais que tenham tido
exposição de alto risco à casos de
influenza pandêmica enquanto
exercendo
as
atividades
profissionais.
Seringas e agulhas
3 conjuntos de 2 unidades para
30% do staff
Antibiótico: amoxicilina 1 curso x 30% (taxa de ataque da
(250
mg) + ácido gripe) x 50% (taxa de ataque por
clavulânico (62,5 mg)
pneumonia secundária) x 30% (%
de pacientes com essa droga) =
5% do staff e dependentes
Antibiótico:
1 curso x 30% x 50% x 30% =
Azitromicina
5% do staff e dependentes
(comprimidos de 900 mg)
Antibiótico:
moxifloxacino
(comprimidos de 400mg)
Sacos mortuários
Equipamento de proteção
pessoal para uso em
serviço durante exposição
de risco à casos suspeitos
de influenza pandêmica
Máscaras cirúrgicas para
uso domiciliar5
5
Ver anexo XIV.
Observações
Definir onde serão aplicadas.
Apresentação em dose única
com seringa e agulha.
Não disponível por pelo
menos 4-6 meses após início
da pandemia.
Somente para indivíduos com
recomendação específica para
vacinação (ver Anexo III).
Seringa em dose unitária
Sintomático, não profilático.
Iniciar tratamento em até 48
horas
após
início
dos
sintomas.
Profilaxia
pós-exposição,
iniciar até 48 horas após a
exposição de alto risco.
Necessário
ordenar
em
conjunto de 6 unidades
Clavulin oral deve ser usado
em crianças e adolescentes
para tratamento de S.
pneumoniae, etc
Como acima
1 curso x 30% x 50% x 70% = Usado 1 vez ao dia durante 10
10% do staff e dependentes
dias – S. pneumoniae, etc
3% do staff e seus dependentes
Staff
essencial
+
staff
investigando casos de influenza
pandêmica. (ver Anexo XIV).
2 por dia por staff e dependentes
x 42 dias (ver anexo XIV).
XIII. Anexo XIV: Lista de equipamento de proteção individual (EPI)6
Descrição
Apresentação Quantidade/
comercial
pessoa
protetores, Unidade
2
Óculos de segurança
policarbonato
Máscara facial grau P2 (ou N95)
Máscara facial cirúrgica com 3 dobras
Luva procedimento tamanho P, látex,
não estéril
Luva procedimento tamanho M, látex,
não estéril
Luva procedimento tamanho G, látex,
não estéril
Luva cirúrgica, tamanho 6,5, látex,
descartável, estéril. Tipo ASTM 3577
FDA 510(K)
Luva cirúrgica, tamanho 7,5, látex,
descrtável, estéril. Tipo ASTM 3577
FDA 510 (K)
Luva cirúrgica, tamanho 8,5, látex,
descartável, estéril. Tipo ASTM 3577
FDA 510 (K)
Avental, 125 cm, branco, espessura
0,02 mm PE, descartável
Gorro operatório, tamanho M (diam
50 cm), azul, não costurado, PP,
descartável, com elástico
Pro-pés, com 38 cm
Roupa cirúrgica, descartável, não
estéril
Desinfetante alcoólico (Dangerous
goods UN code 1987, class 3)
Saco descartável para lixo biológico,
grnde,
com aviso impresso,
polipropileno
Saco descartável para lixo biológico,
pequeno, com aviso impresso,
polipropileno
Caixa para descarte de perfurocortante
Caixa com 20 2/dia x 42 dias
unidades
Unidade
2/dia x 42 dias
Caixa
com
100 unidades
Caixa com
100 unidades
Caixa com
100 unidades
Par
Par
Par
Unidade
9
Unidade
9
Unidade
Unidade
18
9
Frasco com 1
100 mL
Unidade
6
Unidade
6
Unidade
6
Deve ser utilizado por médicos e paramédicos acompanhando os casos suspeitos ou
confirmados e staff investigando casos de influenza pandêmica.
61
XIV. Anexo XV: Lista de de suprimentos a serem estocados por 6 semanas
em caso de pandemia de influenza
Água
Estoque água engarrafada ou em recipientes de plástico, como garrafas de
refrigerante.
Uma pessoa com atividades normais precisa beber cerca de 2 litros de água por dia.
Planeje estocar 4 litros por pessoa por dia (2 litros para beber e 2 litros para uso
doméstico, como preparação de alimentos e fins sanitários). A necessidade de água vai
depender também de outros fatores, tais como temperatura. Em climas quentes, a
necessidade individual de água pode dobrar, e crianças, lactantes e pessoas doentes
podem requerer suprimentos adicionais.
Você deve estocar água suficiente para um período mínimo de 6 semanas. Kits de
purificação ou filtros de água são facilmente encontrados e devem ser adquiridos como
garantia de reserva.
Alimentos

Estoque um suprimento para 6 semanas de alimentos não-perecíveis. Você
poderá considerar a possibilidade de formar uma horta e pensar no que você
mesmo deveria cultivar no inverno para complementar suas provisões.

Selecione alimentos que não requeiram refrigeração, pois a energia elétrica
poderá não estar disponível. Considere como você irá preparar os alimentos, se
terá de estocar botijões de gás, por exemplo. Como a água limpa poderá estar
racionada, escolha alimentos que requeiram pouca ou nenhuma água para sua
preparação. Alimentos que você deve considerar:
 Carnes, sopas, frutas e vegetais enlatados, prontos para o consumo
 Massas secas, como macarrão (lembre-se de que você precisará de água
suficiente para permitir o cozimento destes itens). Cereais secos, granola,
frutas secas e biscoitos
 Sucos enlatados
 Pasta de amendoim ou nozes
 Artigos básicos (sal, açúcar, pimenta, temperos etc.)
 Alimentos de alto teor energético como proteínas ou barra de frutas
 Alimento para crianças – enlatado ou em vidro para bebês ou fórmula
 Alimento para animais de estimação.
Indicações sobre Estocagem de Alimentos
 Mantenha o alimento na área mais seca e fria da casa – no escuro, se possível.
Certifique-se de que está vedada contra possíveis insetos
 Mantenha o alimento coberto o tempo todo
 Abra caixas ou latas com alimentos cuidadosamente, assim você poderá fechá-los
com firmeza após cada uso.
62
 Embale pãezinhos e biscoitos em sacos plásticos, mantenha-os em recipientes
vedados, isto evitará que eles estraguem e prolongará sua validade.
 Esvazie embalagens abertas de açúcar, frutas secas e castanhas em potes com tampa
de rosca ou de pressão para proteger contra insetos
 Procure por sinais de estrago em todos os recipientes de alimentos antes de usá-los
 Se perder a energia, minimize o desperdício utilizando primeiro os alimentos da sua
geladeira, depois do congelador e, por último, seus itens não-perecíveis.
Tempo de Conservação dos Alimentos para Armazenagem
Aqui estão algumas instruções gerais para o giro de alimentos de emergência simples.
Consumo em seis meses:
Leite em pó (em caixa), fruta desidratada (em embalagem metálica), bolacha crocante,
seca (em embalagem metálica) e batatas.
Consumo em um ano:
Sopas concentradas de carne e vegetais enlatadas: frutas enlatadas, sucos de frutas e
vegetais; cereais prontos para o consumo e cereais instantâneos não-cozidos (em
embalagens metálicas); pasta de amendoim, geléias; balas, barras de chocolate e
castanhas enlatadas.
Podem ser armazenados indefinidamente (em recipientes e condições
apropriados):
Trigo, óleos vegetais, milho, fermento, soja, café instantâneo, chá, vitamina C e cacau,
sal, refrigerantes sem gás, arroz branco, sopas de pacote, massa seca, leite em pó (em
latas embaladas a nitrogênio).
Outros suprimentos tais como sabão e solução de limpeza para mãos à
base de água ou álcool










Compre uma provisão extra de sacos de lixo e produtos de limpeza; vírus
como influenza aviária são facilmente removidos com desinfetantes à base
de formol e iodo. Para o banho, sabonete e água são suficientes
Lentes de contato sobressalentes
Dentaduras e materiais de higiene pessoal (lenços de papel, papel
higiênico, fraldas descartáveis).
Bateria para aparelhos auditivos
Extintores de incêndio (certifique-se de que todos vocês saibam usá-los)
Um relógio que funcione sem pilha (inclua pilhas sobressalentes)
Lanterna
Pilhas adicionais
Rádio portátil
Abridor de latas manual.
63
Combustíveis
 Adquira um suprimento de emergência de gasolina/álcool para o seu carro
 Compre uma provisão extra de velas, lâmpadas de parafina, baterias etc., uma vez
que o fornecimento de energia poderá não estar disponível
 Considere como você irá preparar os alimentos e considere alternativas nãoelétricas.
Descarte de Lixo
Lembre-se de que se houver restrições de movimentação impostas em uma área, a coleta
de lixo poderá não ser possível. É importante que você considere soluções alternativas
como compostagem de lixo orgânico, etc. Se você mora em um edifício de vários
andares, pergunte ao seu zelador se há planos de emergência no local, não apenas para o
lixo, como também para o desabastecimento de água e eletricidade.
Kits de Saúde
Serviços de emergência podem estar limitados durante um período de crise, portanto
esteja certo de que seu kit de emergência não está vencido, verifique a data de validade
de todos os suprimentos e reponha os itens vencidos ou perto da data de vencimento.
Você poderá considerar os seguintes itens:
 Glicose e kit de monitoramento de pressão arterial
 Bandagens adesivas de vários tamanhos
 Curativos estéreis, tamanho grande e pequeno
 Bandagens triangulares
 Pacotes de gaze estéril, grande e pequena
 Fita adesiva, 2 polegadas de largura
 Pares de luvas médicas, não-latex, médias e grandes
 Desinfetante de mão à base de álcool anídrico
 Toalhas anti-sépticas
 Pomada anti-bacteriana
 Bolsa de gelo
 Tesouras (pequenas, pessoais)
 Pinças
 Termômetros - lembre-se de ter um sobressalente
 Barreira para respiração boca-a-boca durante ressuscitação cardíacaCPR
 Máscaras de rosto, máscaras cirúrgicas simples de folha tripla
 Remédio para alívio da febre e da dor – lembre-se de incluir provisão para crianças
e adultos
 Medicação antidiarréica
 Antiácido (para distúrbios do estômago)
 Vitaminas
 Fluidos com eletrólitos (uma solução reidratante oral ou TRO)
 Estoque medicações sob prescrição médica que você poderá precisar, por exemplo,
se alguém da sua família for diabético, assegure-se de ter um suprimento necessário
para, no mínimo, 6 semanas, ou se alguém tiver um problema cardíaco, peça ao seu
64
médico uma receita a mais, assim você poderá ter uma provisão de emergência para
todos os medicamentos que os membros de sua família necessitarem.
Você poderá precisar de roupas de cama sobressalentes, para caso de algum membro de
sua família adoecer, como lençóis, toalhas, forro de colchão de plástico etc. Pense no
local onde você poderia arrumar uma área que pudesse ficar isolada do resto da casa,
como você poderia ventilar este recinto? É importante que o ar deste local seja expelido
para fora da casa e não de volta para a casa, pense em como isto poderia ser feito.
65
XV. Anexo XVI: Perguntas e Respostas sobre o Plano de Preparação
para Pandemia das Nações Unidas
P. Onde posso encontrar informações gerais sobre influenza aviária e a ameaça de
pandemia?
A Organização Mundial da Saúde fornece boas informações sobre influenza aviária e a
possibilidade de uma pandemia:

http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/en/
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação fornece informações
adicionais, incluindo questões de segurança alimentar:

http://www.fao.org/AG/AGAInfo/subjects/en/health/diseasescards/special_avian.html
Uma página web foi criada para a equipe do programa das Nações Unidas e seus
familiares:

http://avianinfluenza.staffinfo.un.int
Além disso, página web em português com informações atualizadas periodicamente foi
criada pela OPAS-Brasil:

http://www.opas.org.br/influenza/
P. O que o Sistema Nações Unidas está fazendo para proteger sua equipe da
influenza aviária e de uma possível pandemia de influenza?



O programa das Nações Unidas tem papel essencial na contenção da
disseminação da influenza aviária, ajudando assim a prevenir uma pandemia
humana.
Em resposta ao plano lançado pelos Serviços Médicos das Nações Unidas no
ano passado, todos os duty stations agora têm planos de contingência
médica.
As recomendações do plano de preparação para pandemia do programa das
Nações Unidas foram enviadas a gerentes de alto nível para ajudá-los a
tomar as medidas para proteger sua equipe.
P. Qual é a abordagem das Nações Unidas em relação ao plano de preparação para
pandemia?
O Secretário Geral das Nações Unidas solicitou a cada duty station que:

Indique um coordenador da influenza aviária humana para assegurar que o
plano de preparação para pandemia seja elaborado e monitorado.
66

Assegure a implementação contínua do plano de contingência dos Serviços
Médicos das Nações Unidas
Identifique e priorize as ameaças e os riscos de pandemia, as estratégias de
diminuição do risco, e desenvolvam os cenários localmente relevantes,
levando em conta o planejamento nacional
Identifique funções críticas durante a pandemia para auxiliar
o a segurança e o cuidado do staff e seus dependentes
o operações internas críticas
o programas críticos de pandemia
o possível auxílio adicional à resposta nacional
Designar e treinar a equipe além de adquirir os recursos necessários para
manter as funções críticas
Garantir que apenas uma equipe central necessária seja solicitada para
comparecer ao trabalho durante uma pandemia, e que o restante da equipe
fique em casa
Criar um plano que incorpore tudo isso e também mecanismos para
desencadear a ação
Comunicar e testar o plano.






P. Quem será designado como staff crítico?



Staff crítico será identificada pelos gerentes de alto nível em colaboração
com os membros da equipe e com o Oficial Designado de cada posto de
serviço.
As funções críticas irão variar de acordo com o mandato da entidade e a
situação local, mas elas devem levar em conta:
A segurança física da equipe
Cuidados médicos à equipe
A manutenção dos computadores e dos serviços telefônicos
Comunicação com outras Organizações e Governos
Manutenção da eletricidade, da água e das condições sanitárias
Tomada de decisões operacionais e políticas relativas à pandemia, às
operações relevantes e à continuidade do programa
O número de membros da equipe principal irá variar entre os postos de
serviço e entidades, de acordo com quais funções críticas precisam ser
mantidas e com a habilidade para fornecê-las com segurança.
.
P. O programa das Nações Unidas tem estoques de Oseltamivir (Tamiflu®) para os
membros de sua equipe?


O Programa das Nações Unidas tem estoque de drogas antivirais para o
tratamento da equipe que está diretamente exposta a influenza aviária e,
como muitos outros, estamos esperando por suprimentos adicionais dos
fabricantes.
Entretanto, o estoque de Oseltamivir (Tamiflu®) ou outras drogas antivirais
não se constitui numa estratégia de preparação e proteção em caso de
pandemia. A efetividade do Oseltamivir nesse cenário permanece
desconhecida, uma vez que ainda não há um vírus pandêmico. Uma série de
67
planos, comportamentos e informação são as melhores maneiras de manter o
staff e seus dependentes em segurança.
P. Poderei viajar ao meu país de origem durante a pandemia?

A maioria das organizações prevê que as viagens internacionais serão
interrompidas durante a pandemia.

Além disso, viajar durante a pandemia pode aumentar o risco à saúde.

Staff e seus dependentes devem planejar permanecer em seus postos de
serviço durante os estágios avançados da pandemia.
68
Glossário:
Antivirais, ou medicamentos antivirais, referem-se aos agentes utilizados para tratar ou
prevenir a infecção por influenza. Em março de 2006, duas classes de drogas estão
disponíveis, os inibidores M2 como a amantadina e a rimantadina, e os inibidores da
neuraminidase como o oseltamivir e o zanimivir.
Aviária significa relacionado a, ou característico de, aves.
Contingência. Um evento ou emergência que pode ocorrer como adjunto a, ou como
resultado, de um outro evento.7
Dependentes referem-se a um grupo de pessoas que são reconhecidas como
dependentes de um membro da equipe (staff).
Pandemia significa uma epidemia que é geograficamente abrangente, disseminando-se
entre humanos por todo mundo.8
Influenza é uma doença respiratória viral que afeta humanos e alguns animais. O seu
quadro clínico varia desde doença branda não específica a pneumonia grave e morte,
dependendo da cepa de influenza envolvida e características do indivíduo infectado.
Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os tipos mais importantes para a saúde
humana são influenza tipo A e B, que são responsáveis pelas epidemias anuais sazonais
que ocorrem em humanos a cada ano. O vírus influenza A possui duas glicoproteínas de
superfície, hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA) que determinam os subtipos
virais. Os subtipos circulando entre humanos nas últimas duas décadas foram o H1N1, o
H3N2, e recentemente, o H1N2. As aves aquáticas selvagens são o reservatório natural
de todos os vírus conhecidos de influenza A. Outros animais também podem funcionar
como reservatórios para alguns vírus influenza tipo A, que podem ser transmitidos entre
animais e de animais para humanos.
Influenza Sazonal refere-se às infecções de influenza que ocorrem comumente a cada
ano em humanos.
Pandemia de influenza significa um surto global do vírus influenza tipo A na
população humana, disseminando-se de pessoa a pessoa. Essa emergência ocorre
quando importantes alterações antigênicas ocorrerem nos vírus influenza A, um
processo conhecido como "variação antigênica maior”. Quando uma nova cepa do vírus
influenza surge e se adapta tornando possível a transmissão de pessoa a pessoa, a
doença pode se disseminar rapidamente e amplamente, resultando em uma pandemia. A
falta de exposição anterior ao vírus torna a população humana suscetível, o que facilita a
disseminação da doença.
Vacina Pneumocócica confere proteção contra o streptococcus pneumoniae
(pneumococo), um patógeno que coloniza o trato respiratório superior e é causa mais
comum de penumonia adquirida na comunidade. Essa vacina protege contra bacteremia
invasiva (por ex. pela corrente sanguínea) e é recomendada para pessoas com alto risco
de complicação por infecções pneumocócicas. Pneumonias secundárias à infecção pelo
vírus influenza são frequentes e geralmente associadas ao pneumococo.
Staff refere-se ao grupo de pessoas vinculadas às agências das nações unidas por
contratos permanentes ou temporários.
7
Merriam Webster Online Dictionary, http://www.m-w.com/cgibin/dictionary?book=Dictionary&va=contingency
8
Last JM [Ed]. A Dictionary of Epidemiology. Fourth Edition. Oxford University Press
69
Referências:
Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings. Recommendations of the
Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the
HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force . John M. Boyce and Didier
Pittet. 2002.
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