ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA UMA PANDEMIA DE INFLUENZA PARA PROTEÇÃO DO STAFF E SEUS DEPENDENTES Nações Unidas, Brasil 14 de fevereiro de 2007 Versão 3 1 Equipe de elaboração, revisão técnica e atualização: Representante da OPAS no Brasil – Dr. Diego Victoria Grupo de gripe aviária e pandemia de influenza da OPAS Brasil: o Cristiana Toscano – imunizações, coordenadora técnica do grupo o Júlio Manuel Suarez e Luciana de Deus Chagas – serviços de saúde o Jose Antonio Escamilla – informações em saúde o Rúben Figueroa – prevenção e controle de doenças o Carlos Wilson de Andrade Filho – comunicação o James Fitzgerald – medicamentos o Valeska Stempliuk – controle de infecção e resistência o Mauro Elkhoury – zoonoses o Fernando Rocabado – promoção da saúde Administrador – Guillermo Gopcevich Laércio Valença, pneumologista Médico designado das Nações Unidas em Brasília 2 Sumário Siglas ..................................................................................................................................... 5 Prefácio ................................................................................................................................. 6 1. Introdução .................................................................................................................... 6 2. Influenza - informações básicas ................................................................................. 7 3. Fases de pandemia preconizadas pela Organização Mundial da Saúde ................ 8 3.1. Período inter-pandêmico............................................................................................. 8 3.1.1. Fase 1: ................................................................................................................... 8 3.1.2. Fase 2: ................................................................................................................... 8 3.2. Período de alerta pandêmico ...................................................................................... 8 3.2.1. Fase 3: ................................................................................................................... 8 3.2.2. Fase 4: ................................................................................................................... 8 3.2.3. Fase 5: ................................................................................................................... 9 3.3. Período pandêmico ...................................................................................................... 9 3.3.1. Fase 6: ................................................................................................................... 9 4. Atividades planejadas para contingência de pandemia de influenza em staff e dependentes e implementação das ações por fases ........................................................... 9 4.1. Tabela 1: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 3 de uma pandemia de Influenza. ............................................................................................ 10 4.2. Tabela 2: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 4 de uma pandemia de Influenza. ............................................................................................ 14 4.3. Tabela 3: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 5 de uma pandemia de Influenza. ............................................................................................ 16 4.4. Tabela 4: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 6 de uma pandemia de Influenza. ............................................................................................ 19 ANEXOS ............................................................................................................................ 21 I. Anexo I: Número de membros do staff e de seus dependentes no Brasil. ......... 21 a. Ditrito Federal............................................................................................................ 21 b. Outros estados ............................................................................................................ 22 II. Anexo II: Fases da pandemia e sua correlação com fases de sergurança preconizadas pelas Nações Unidas ................................................................................... 23 III. Anexo III: Intervenções médicas para prevenção e contenção de uma pandemia de inlfuenza ........................................................................................................................ 24 a) Vacinas........................................................................................................................ 24 Vacina contra a influenza sazonal .................................................................................... 24 Vacina contra a influenza pandêmica ............................................................................. 24 Vacina pneumocócica ........................................................................................................ 24 b) Antivirais .................................................................................................................... 25 Profilaxia ............................................................................................................................ 25 Tratamento ......................................................................................................................... 26 Estoque estratégico de oseltamivir ................................................................................... 26 c) Antipiréticos, antibióticos e outros .......................................................................... 26 d) Cuidados médicos ...................................................................................................... 27 e) Identificação e procedimentos frente à um caso suspeito de influenza pandêmica27 IV. Anexo IV: Recursos médico-hospitalares ............................................................... 29 a. Médicos das Nações Unidas – Brasília ..................................................................... 29 b. Médicos das Nações Unidas – Outros estados ........................................................ 30 Belém, PA ........................................................................................................................... 30 Belo Horizonte, MG........................................................................................................... 30 Fortaleza, CE ..................................................................................................................... 30 Porto Alegre, RS ................................................................................................................ 30 3 Recife, PE ........................................................................................................................... 31 Rio de Janeiro, RJ ............................................................................................................. 31 Salvador,BA ....................................................................................................................... 32 São Luís, MA ...................................................................................................................... 33 São Paulo, SP ..................................................................................................................... 33 Outras cidades ................................................................................................................... 33 c. Hospitais de referência para atendimento de pacientes com suspeita de influenza por novo subtipo durante o período de alerta pandêmico ............................ 35 d. Hospitais de referência para atendimento de pacientes com suspeita de influenza pandêmica durante uma pandemia de influenza ........................................... 36 V. Anexo V: Medidas de Controle de Infecção ........................................................... 37 a. “Etiqueta respiratória” ............................................................................................. 37 b. Higienização das mãos .............................................................................................. 37 c. Uso de máscaras cirúrgicas....................................................................................... 38 d. Equipmantos de proteção individual ....................................................................... 38 Máscaras ............................................................................................................................. 38 Protetores oculares ............................................................................................................ 39 Capote ................................................................................................................................. 39 Gorro .................................................................................................................................. 39 Medidas de isolamento hospitalar ................................................................................... 39 Medidas de isolamento em ambiente domiciliar: .......................................................... 39 Cuidados com o ambiente, roupas e lixo ......................................................................... 40 Preparo do corpo e funeral ............................................................................................... 40 VI. Anexo VI: Intervenções não-farmacológicas ......................................................... 41 a) Local de trabalho ....................................................................................................... 41 b) Reuniões...................................................................................................................... 41 c) Medidas de precaução e restrição aos deslocamentos ............................................ 41 d) Realocação de staff .................................................................................................... 42 e) Repatriação de restos mortais de staff ..................................................................... 42 f) Recomendações de atividades não-farmacológicas da OMS de acordo com a Fase Pandêmica ................................................................................................................. 42 VII. Anexo VII: Recomendações aos viajantes .............................................................. 44 VIII. Anexo VIII: Comunicação intra e inter-agencial.............................................. 46 IX. Anexo IX: Lista dos funcionários definidos como staff essencial ......................... 47 a) UNICEF ...................................................................................................................... 47 b) PNUD .......................................................................................................................... 48 X. Anexo XI: Sistema Guardião de Segurança (Security Warden System) ............. 54 a) Guardiões e pontos focais de segurança em Brasília .............................................. 54 XI. Anexo XII: Lista de coordenadores de segurança por área e susbstitutos em diversos estados (Area Security Coordinators – ASC)................................................... 57 a) Providências de Segurança ....................................................................................... 57 b) Coordenadores de Segurança de Área (ASC) e Pontos Focais de Segurança ...... 57 XII. Anexo XIII: Lista de fármacos e insumos médicos para provisão durante uma possível pandemia de influenza ........................................................................................ 60 XIII. Anexo XIV: Lista de equipamento de proteção individual (EPI) .................... 61 XIV. Anexo XV: Lista de de suprimentos a serem estocados por 6 semanas em caso de pandemia de influenza ......................................................................................... 62 XV. Anexo XVI: Perguntas e Respostas sobre o Plano de Preparação para Pandemia das Nações Unidas ........................................................................................... 66 Glossário:............................................................................................................................ 69 Referências: ........................................................................................................................ 70 4 Siglas ACNUR Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados CEPAL Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe Crisis Management Teams (CMT) FAO Equipe de Gerenciamento da Crise FMI Fundo Monetário Internacional FNUAP Fundo das Nações Unidas para a População NU Nações Unidas OIT Organização Internacional do Trabalho OMM Organização Mundial de Meteorologia OMS Organização Mundial da Saúde ONUSIDA Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV OPAS Organização Pan-Americana da Saúde PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente UN Security Management Team (UN SMT) UIT Grupo de Gerenciamento de Segurança das Agências ONU no Brasil UNCT United Nations Country Team UN Designated Officials UNDSS Funcionários designados nas Nações Unidas UNEP United Nations Environment Program UNESCO UNICEF Organização das Naçoes Unidas para a Educação, a Ciências e a Cultura Fundo das Nações Unidas para a Infância UNIFEM Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher UNODC Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime UNV Programa dos Voluntários das Nações Unidas UNAIDS Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids UNFPA Fundo de População das Nações Unidas UN-HABITAT Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação União Internacional de Telecomunicações United Nations Department of Safety & Security 5 Prefácio Este documento foi desenvolvido tomando como base as Diretrizes das Nações Unidas para Planos de contingência para a saúde e segurança de seu staff e dependentes. Este plano oferece uma proposta de estratégia para garantir a preparação da resposta em tempo hábil, de forma consistente e coordenada em todas as organizações das Nações Unidas no Brasil em caso de ameaça de uma pandemia de Influenza, de maneira a minimizar os seus efeitos no staff das agências das Nações Unidas e seus dependentes. Este plano considera a versão atualizada das diretrizes das nações unidas, incorporando a mudança na política de realocação de profissionais para a orientação de confinamento residencial no posto de trabalho em caso de uma pandemia como uma alternativa que poderia ajudar na prevenção da exposição da equipe à pandemia de influenza. Esta nova recomendação foi feita considerando aconselhamento da OMS e orienta ainda que o staff deve assegurar o estoque domiciliar de suprimentos de emergência suficientes como alimento, água, medicações prescritas, kits médicos e outros mantimentos essenciais para um período de 6 semanas, até que a onda da pandemia tenha passado. Isso se deve ao fato de que o aumento do trânsito de pessoas pode contribuir para a disseminação da influenza, o que não seria recomendável do ponto de vista da saúde pública. Além disso, deixar os postos de serviço pode não ser logisticamente possível pois as linhas aéreas podem cancelar os vôos e os países podem fechar suas fronteiras mesmo para seus cidadãos que estão retornando de áreas afetadas pela pandemia, fazendo com que a saída do posto de serviço não seja segura para a equipe. Isso também não é desejável de uma perspectiva programática, em virtude do impacto que pode ter sobre operações das Nações Unidas. Uma opção para ajudar a facilitar a continuidade operacional é que a equipe trabalhe em casa quando a pandemia eclodir, devendo essa opção ser explorada durante a fase atual (fase 3). Esse documento é um documento “vivo” que poderá receber atualizações no futuro, de acordo com o surgimento de novas pesquisas e informações. 1. Introdução Este Plano de Contingência usa como modelo o WHO Health and Medical Services Contingency Plan for an Influenza Pandemic, datado de 30 de maio de 2005, e United Nations Medical Services Plan Guidelines for an Influenza Pandemic, de 5 de outubro de 2005 e sua atualização de 1 de março de 2006. Foi desenvolvido de acordo com as recomendações das Nações Unidas e da Organização Mundial da Saúde (OMS), que foram adaptadas para se adequar às necessidades específicas do quadro de pessoal das Nações Unidas no Brasil. A representação das Nações Unidas no Brasil compreende as diversas agências listadas no Anexo I. Em janeiro de 2006, o staff internacional e nacional dessas agências e seus dependentes correspondia a um total de 1899 pessoas, assim distribuídas: staff internacional com 119 pessoas e staff nacional com 610 pessoas, compreendendo um total de 1170 dependentes. O objetivo geral do Plano de Contingência é garantir que haja preparo, com a devida antecedência, para uma resposta pronta, consistente e coordenada no evento de uma 6 pandemia de influenza, minimizando o impacto da pandemia tanto nos servidores das Nações Unidas no Brasil como em seus dependentes. O Plano estabelece medidas e ações específicas por parte do Representante das Nações Unidas no Brasil, do Grupo de Segurança das Nações Unidas, das diversas agências e dos membros do staff a fim de garantir uma resposta efetiva. Para esta finalidade, é definido como staff qualquer pessoa exercendo funções para as agências, independentemente da modalidade de contrato. É definido como depente qualquer indivíduo que resida no mesmo domicílio que o profissional (staff). 2. Influenza - informações básicas A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que afeta os seres humanos e alguns animais. É causada pelo vírus da influenza, de distribuição global e elevada transmissibilidade. Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, dor de cabeça e tosse seca. O vírus tipo A da influenza é o mais importante dos vírus respiratórios no que diz respeito à morbidade e mortalidade. Os vírus da influenza têm características únicas entre os vírus respiratórios em relação à sua variação antigênica contínua. Os efeitos mais importantes da influenza são vistos com o aparecimento de novos subtipos virais, para as quais a maioria da população não tem imunidade, e que podem causam surtos com disseminação mundial, ou pandemias. Ocasionalmente, vírus da influenza animal, ou vírus da influenza contendo genes de vírus da influenza animal podem começar a infectar pessoas. É impossível se prever onde e quando, uma nova pandemia de influenza acometendo seres humanos pode ocorrer. Contudo, preocupações crescentes a respeito do vírus da influenza A/H5N1 requerem preparação antecipada e definição de medidas de prevenção. Em caso de eclosão de uma pandemia de influenza, as seguintes considerações adicionais serão importantes para compreender e incorporar reforços no planejamento local: Dado o alto nível de viagens globais, o vírus pandêmico pode disseminar-se por quase todo mundo em semanas ou meses, deixando pouco ou nenhum tempo para a preparação. Nas três pandemias do século 20, expressivamente mais pessoas jovens morreram se comparado com a mortalidade observada nas epidemias de influenza sazonal. Na pandemia de 1918, uma alta taxa de mortalidade e um alto número total de mortes ocorreu entre adultos jovens saudáveis. Esse padrão sugere que a próxima pandemia pode ter um grande impacto sobre a força de trabalho. Vacinas e agentes antivirais para a pandemia de influenza, assim como antibióticos para o tratamento de infecções secundárias, estarão em quantidades insuficientes no início, quando a distribuição dos suprimentos disponíveis provavelmente será desigual. Poderá levar alguns meses ou mais antes que uma vacina pandêmica efetiva torne-se disponível em larga escala. Muitos se não todos os equipamentos médicos serão insuficientes para o número de pacientes. Além disso, os profissionais da saúde deverão estar em número reduzido, pois também adoecerão, ou ficarão em casa para cuidar de seus familiares doentes. Os serviços essenciais à comunidade poderão sofrer alterações por causa da possível falta de funcionários para executá-los. 7 A equipe das Nações Unidas, dependendo do mandato de sua organização, pode ser requisitada para continuar suas funções críticas. Uma vez que o vírus da influenza tenha adquirido habilidade para se disseminar facilmente entre as pessoas, nenhuma região ou país poderá ser considerada uma área de baixo-risco para infecção. Em outras palavras, não haverá “portos seguros” para evitar uma potencial exposição ao vírus. Mais informações sobre a situação da influenza estão disponíveis no web site da OMS http://www.who.int/csr/disease/influenza/ ou da OPAS/BRA http://www.opas.org.br/influenza/ particularmente no Informativo sobre Influenza Aviária e no folheto com as Questões Mais Freqüentes (Anexo XVI). 3. Fases de pandemia preconizadas pela Organização Mundial da Saúde O plano de preparação para o enfrentamento da pandemia de influenza está baseado no conceito de fases pandêmicas da OMS, para facilitar a preparação e planejamento antecipado. As fases da pandemia são determinados pela OMS e a cada uma das fases est associada atividades de âmbito nacional e internacional http://www.opas.org.br/influenza/ . O Plano de contingência das Nações Unidas utiliza estas fases para nortear suas atividades, considerando também as fases de segurança da Nações Unidas (Anexo II). As fases de pandemia são descritas a seguir: 3.1. Período inter-pandêmico 3.1.1. Fase 1: Nenhum novo subtipo do vírus influenza foi detectado em seres humanos. Um subtipo do vírus influenza que causou infecção humana pode estar presente em animais. Considera-se baixo o risco de infecção humana. 3.1.2. Fase 2: Nenhum novo subtipo do vírus influenza foi detectado em seres humanos. Contudo, um subtipo circulante do vírus influenza animal apresenta um risco considerável de causar infecção humana. 3.2. Período de alerta pandêmico 3.2.1. Fase 3: Casos de infecção humana por um novo subtipo são notificados. Não há casos de transmissão entre humanos ou, no máximo, há casos raros de transmissão a um indivíduo que teve contato próximo com um caso humano. Nós estamos presentemente na Fase 3. 3.2.2. Fase 4: Transmissão entre seres humanos existe de forma limitada, com a ocorrência de pequenos grupos de casos humanos, com duração menor de duas semanas. A propagação do vírus entre humanos ainda bem localizada, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos seres humanos. 8 3.2.3. Fase 5: Maior transmissão entre seres humanos, com o surgimento de grandes grupos de casos humanos, com duração de duas a quatro semanas. Embora a transmissão entre seres humanos permaneça ainda localizada, o vírus parece estar cada vez melhor adaptado aos seres humanos. Embora ainda não completamente transmissível entre humanos, há um risco considerável de pandemia. 3.3. Período pandêmico 3.3.1. Fase 6: A transmissão viral entre humanos aumenta significativamente e há transmissibilidade sustentada na população geral. A reavaliação do nível pandêmico (para cima ou para baixo) envolve a consulta pela OMS de um comitê dos especialistas externos para examinar todos os dados disponíveis. O comitê fará suas recomendações ao diretor-geral da OMS, que em seguida decidirá se o nível pandêmico deve ser mudado. 4. Atividades planejadas para contingência de pandemia de influenza em staff e dependentes e implementação das ações por fases As tabelas 1 a 4 seguintes mostram a implementação do Plano de Contingência para as agências das Nações Unidas no Brasil para as Fases 3 a 6 da OMS para uma pandemia de influenza. As atividades devem ser continuadas pelas fases sucessivas a não ser que sejam substituídas por atividades diferentes preconizadas em fases posteriores. 9 4.1. Tabela 1: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 31 de uma pandemia de Influenza. AÇÃO RESPONSABILIDADE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO Organizar reuniões regulares do Grupo Técnico das Nações Unidas no Brasil Coordenador Residente das Nações Unidas para a Influenza Aviária e Humana Identificar membros e funções para a Equipe de Gerenciamento da Crise (CMT) no Brasil UN Country team no Brasil Avaliar o estado da preparação, identificar lacunas e desenvolver planos para corrigir ou suplantar estas lacunas. CMT no Brasil Identificar funções essenciais e a equipe necessária para manter essas funções (geralmente não mais de 10% da equipe). A definição das funções essenciais irá variar até certo ponto de acordo com as diferenças de mandato de cada Organização. As funções específicas deverão ser definidas por cada organização; entretanto, para todas as organizações elas devem incluir: Todas as Agências das Nações Unidas Segurança física da equipe; Cuidados médicos da equipe; Manutenção dos computadores e serviços; Habilidade de comunicação com outras Organizações e Governos; Manutenção dos serviços básicos (eletricidade, água e condições sanitárias); Habilidade para tomar decisões operacionais e políticas importantes relativas à pandemia; Habilidade para tomar decisões operacionais e políticas importantes relativas às operações críticas e a continuidade dos programas. Identificar fundos e mecanismos para compra de insumos, vacinas e medicamentos recomendados. 1 Fase 4: Pequeno(s) grupo(s) de casos com transmissão limitada e altamente localizada entre humanos, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos humanos 10 PLANEJAMENTO DE DE INTERVENÇÕES Vacinas, medicamentos, e outros insumos Iniciar processo de compra de vacinas e medicamentos recomendados Estoque e distribuição de insumos Desenvolver planos para a estocagem, distribuição e armazenamento de insumos comprados. INTERVENÇÕES MÉDICAS Vacina sazonal Agências das Nações Unidas CMT no Brasil e Field Security Services Ver Anexo III Identificar os grupos que receberão a “vacina sazonal”. Agências das Nações Unidas Vacinar o staff e dependentes. Vacina pneumocócica Priorizar e identificar os grupos que receberão a “vacina pneumocócica” Agências das Nações Unidas Vacinar o staff e dependentes Vacinas “pandêmicas” Antivirais Priorizar e identificar os grupos que receberão a “vacina pandêmica” uma vez que ela esteja disponível. Estocar Oseltamivir (Tamiflu) para tratamento de 30% ou mais da equipe e de seus dependentes. Estocar Oseltamivir suficiente para fornecer profilaxia por 6 semanas, para profissionais que possam vir a ter um alto risco de exposição durante as atividades profissionais. Agências das Nações Unidas Agências das Nações Unidas Serviços médicos dos postos de comando do Sistema das Nações Unidas e sua respectiva administração Antipiréticos Paracetamol e ibuprofeno são usualmente disponíveis. Contudo, os membros das equipes devem ser encorajados a estocar o suficiente para suas necessidades. Staff e dependentes Antibióticos Identificar fontes provedoras de antibióticos. Devem ser considerados antibióticos capazes de tratar infecções bacterianas secundárias de forma ambulatorial em 10% ou mais da equipe das Nações Unidas e seus dependentes. Se esse suprimento não estiver disponível ou for considerado insuficiente, os antibióticos devem ser estocados. CMT no Brasil 11 Ver Anexo IV PLANEJAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE Identificar os hospitais na região e no país para onde possam ser encaminhados membros da equipe criticamente doentes, e desenvolver planos específicos para facilitar a rápida hospitalização desses doentes, por exemplo, por meio de um Memorando de entendimento. CMT nos postos de serviço em nível nacional; e Médicos das Nações Unidas/UNEPs designados nos postos de serviço em nível nacional. Preparar acordos contratuais com provedores de serviço ambulatorial e hospitalar que incluam recomendações e diretrizes das Nações Unidas para provimento de cuidados médicos ao staff e seus dependentes. CMT em nível nacional; e Médicos das Nações Unidas dos postos de serviço em nível nacional. Ver Anexo V CONTROLE DE INFECÇÃO Divulgar Diretrizes para Gerenciamento de Casos e para Controle de Infecções em Profissionais de Saúde. Comprar e estocar: Máscaras cirúrgicas em número suficiente para fornecer a toda equipe e seus dependentes 2 máscaras por dia por 6 semanas (Anexo XIV). Equipamento de Proteção Individual (EPI) suficiente, incluindo: óculos de proteção, máscaras N95, máscara cirúrgica, luvas, gorros e aventais impermeáveis para duas trocas por dia por 6 semanas para as equipes médicas e paramédicas, quando estas estiverem em contato direto com pacientes doentes ou supeitos e para o staff quando estiver envolvido em funções críticas com alto risco de exposição (Anexo XIV). CMT em nível nacional; e Médicos das Nações Unidas dos postos de serviço em nível nacional. CMT no Brasil; Equipe de Gerenciamento Nacional das Nações Unidas e Médicos/UNEPs designados em cada posto de serviço devem estimar as necessidades e fazer o requerimento das quantidades apropriadas. 12 INTERVENÇÕES NÃO MÉDICAS E COMUNICAÇÃO Ver Anexos VI e VIII Familiarizar-se com o plano nacional de preparação e informar a UNCT Representantes Residente da OMS no Brasil; e Grupo de Comunicação das Nações Unidas Familiarizar-se com o Plano de Contingência para a Pandemia de Influenza dos Serviços Médicos das Nações Unidas Country Management Team, Crisis Management Teams, UN Designated Officials, UN Security Management Teams, e médicos designados. Grupo de Comunicação das Nações Unidas Comunicar o plano de Preparação das Nações Unidas para todas as Organizações e Escritórios Nacionais Diretor Médico das Nações Unidas/UNDSS Divulgar recomendações para viajantes que se destinam a áreas com epizootias de H5N1 (Anexo VII) Grupo de Comunicação das Nações Unidas Divulgar informações periódicas de controle de infecção e higiene pessoal (Anexo V) e medidas de controle não-farmacológicas (Anexo VI) Grupo de Comunicação das Nações Unidas Divulgar informações periódicas de medidas que estão sendo tomadas para minorar o impacto de uma pandemia de gripe entre os funcionários das Nações Unidas e manter em alerta todos para as medidas que serão tomadas caso haja uma próxima fase Grupo de Comunicação das Nações Unidas Rodadas de atualização técnica com o Grupo de Comunicação Consultor técnico da área e de comunicacção da OPAS/OMS Manutenção de um sitio web com documentos de referencia e da situação atualizada dos casos para o público interno e externo Representação da OPAS/OMS no Brasil Elaboração de um mapa de mensagens baseado no plano das Nações Unidas de contingência para uma pandemia Grupo de Comunicação das Nações Unidas Definição de uma linha orçamentária e de um subgrupo executivo de comunicação para cada fase da possível pandemia Representantes das agencias Estabelecimento de uma articulação e representatividade junto ao o grupo de comunicação interministerial.de comunicação para a manutenção da atualização sobre o governo federal prepara e para a integrar as ações de ambos os grupos Comunicação da OPAS/OMS 13 4.2. Tabela 2: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 42 de uma pandemia de Influenza. AÇÃO RESPONSABILIDADE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO Implementar a Equipe de Gerenciamento de Crise em nível do Sistema das Nações Unidas nos países com grupos de casos A equipe deve ser advertida para se preparar para ficar em casa por 6 semanas, caso os casos estejam ocorrendo no Brasil. Grupo de trabalho das agências das Nações Unidas Oficiais Designados; Agências das Nações; Unidas em nível nacional; e Membros da equipe. PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES Agências das Nações Unidas Vacinas, medicamentos, e outros insumos Como na fase 3 Estoque e distribuição de insumos Estocar os insumos comprados de acordo com o planejamento prévio INTERVENÇÕES MÉDICAS CMT no Brasil e Field Security Services Ver Anexo III Vacina sazonal Como na fase 3 Ver Fase 3 Vacina pneumocócica Como na fase 3 Ver Fase 3 Vacinas “pandêmicas” Como na fase 3 Ver Fase 3 Antivirais Como na fase 3 Ver Fase 3 Antipiréticos Como na fase 3 Ver Fase 3 Antibióticos Como na fase 3 Ver Fase 3 Suprimentos Médicos Como na fase 3 Ver fase 3 PLANEJAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE Ver Anexo IV Confirmar os acordos contratuais de cuidados médicos com os provedores e instituições de saúde CMT em nível nacional 2 Fase 4: Pequeno(s) grupo(s) de casos com transmissão limitada e altamente localizada entre humanos, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos humanos 14 CONTROLE DE INFECÇÃO Ver anexo V Distribuir máscaras cirúrgicas para a equipe e seus dependentes se os casos de influenza pandêmica estiverem ocorrendo no Brasil. Agências das Nações Unidas Distribuir às equipes de médicos e paramédicos os equipamentos de proteção individual necessários para atendimento do staff e seus dependentes se os casos estiverem ocorrendo no Brasil. Serviços Médicos das Nações Unidas; Clínicas das Nações Unidas; Dispensários das Nações Unidas; e Provedores de saúde contatados em nível nacional. Distribuir os equipamentos de proteção individual ao staff envolvido nas funções críticas com alto risco de exposição se os casos estiverem ocorrendo no Brasil . INTERVENÇÕES NÃO MÉDICAS E COMUNICAÇÃO Agências das Nações Unidas Ver Anexos VI e VIII Recomendações para viajantes que se destinam as áreas com epizootias de H5N1 (Anexo VII) Agências das Nações Unidas; Médicos designados; e Subgrupo Executivo de Comunicação. Defnição de uma equipe executiva de comunicação Divulgar informações periódicas de controle de infecção e higiene pessoal (anexo V), medidas de controle nãofarmacológicas (Anexo VI). Agências das Nações Unidas e médicos designados e Subgrupo Executivo de Comunicação. Divulgar informações periódicas sobre medidas que serão tomadas em caso de passagem para a próxima fase. Elaborar e gerenciar a produção de uma cartilha dirigida ao staff e seus dependentes para que haja uma familiarização com este Plano Informar a equipe sobre acordos locais relativos à serviços de saúde e sua provisão Grupo de influenza aviária, OPAS Agências das Nações Unidas em nível nacional Elaborar e gerenciar a produção de cartilha com informações sobre proteção e higiene pessoal aos provedores e instituições de saúde e sobre os protocolo de atendimento/medidas de prevenção Grupo de influenza aviária, OPAS; Serviços Médicos das Nações Unidas; Clínicas das Nações Unidas; e Provedores de saúde contatados em nível nacional. Divulgar diretrizes para o gerenciamento dos casos suspeitos/prováveis nos serviços de saúde e médicos de referência Serviços Médicos das Nações Unidas; Clínicas das Nações Unidas; e Provedores de saúde contatados em nível nacional. Estabelecer e gerenciar canal de atendimento telefônico ( linha direta para enfrentar a a Gripe ) para esclarecimento de dúvidas e relato de incidentes. Subgrupo Executivo de Comunicação 15 4.3. Tabela 3: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 53 de uma pandemia de Influenza. AÇÃO RESPONSABILIDADE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO Caso os casos estejam ocorrendo no Brasil, a equipe deve ser instruída a ficar em suas residências nos postos de serviço, assegurando-se que há alimentos suficientes, água, medicamentos e suprimentos prescritos, kits médicos e outros materiais essenciais suficientes por até 6 semanas, até que a onda pandêmica tenha passado (suprimentos listados no Anexo XV). Secretário Geral após aconselhamento pelo Comitê Diretor das Nações Unidas; Oficiais Designados; e Agências Especiais das Nações Unidas. PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES Vacinas contra influenza pandêmica Identificar fundos e mecanismos para compra de vacinas pandêmicas CMT no Brasil e Agências das Nações Unidas Medicamentos antivirais e antibióticos Iniciar distribuição de medicamentos antivirais e antibióticos comprados de acordo cos o planejamento prévio CMT no Brasil e Field Security Services INTERVENÇÕES MÉDICAS Ver Anexo III Vacina sazonal Como nas fases 3 e 4 Vacina pneumocócica Como nas fases 3 e 4 Vacina contra influenza pandêmica Planejar administração de vacinas pandêmicas que será realizada na fase 6. Medicamentos antivirais Caso os casos estejam ocorrendo no Brasil, fornecer antivirais dentro de 48 horas a pessoas sintomáticas que apresentam os critérios clínicos de definição de caso de acordo as Diretrizes para manejo de Casos da OMS e do Ministério da Saúde do Brasil. Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações unidas; e Provedores de saúde contratados. Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações unidas; e Provedores de saúde contratados. Caso os casos estejam ocorrendo no Brasil, fornecer antivirais profilaticamente aos profissionais que tenham tido exposição de alto risco à casos de influenza pandêmica com profilaxia pós-exposição. Antipiréticos Uso conforme necessário Antibióticos Uso conforme necessário Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações unidas; e Provedores de saúde contratados. Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações unidas; e Provedores de saúde contratados. 3 Fase 4: Pequeno(s) grupo(s) de casos com transmissão limitada e altamente localizada entre humanos, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos humanos 16 PLANEJAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE Tratamento de casos suspeitos Ver Anexo IV Encaminhar os casos suspeitos entre o staff e dependentes para os centros médicohospitalares listados (Anexo IV). Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações Unidas; e Provedores de saúde contratados. Em caso de confirmação de infecção por influenza A/H5, notificar imediatamente o Ministério da Saúde e a OPAS/OMS. Acompanhar as atividades de diagnóstico e tratamento oferecido pelos provedores de saúde pré-identificados de acordo com as diretrizes para gerenciamento de casos . CONTROLE DE INFECÇÃO Ver anexo V Staff e seus dependentes sintomáticos devem utilizar máscaras cirúrgicas Staff participando de investigações de casos de influenza deve ser treinado no uso de equipamentos de proteção individual Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações Unidas; e Provedores de saúde contratados. Equipamentos de proteção individual devem ser disponibilizados para participando de investigações de casos de influenza (Anexo V) Agências das Nações Unidas Acompanhar junto aos provedores de serviço ambulatorial e hospitalar a adesão as recomendações e diretrizes das Nações Unidas para provimento de cuidados médicos para o staff e seus dependentes. INTERVENÇÕES NÃO MÉDICAS E COMUNICAÇÃO Staff e dependentes Agências das Nações Unidas; e Médicos designados das Nações unidas. Ver Anexos VI e VIII Confinamento domiciliar de pessoas sintomáticas caso o Brasil seja afetado. Essa informação será atualizada quando evidências relativas ao vírus pandêmico tornarem-se disponíveis. Médicos das Nações Unidas/Provedores de Saúde Contratados Para assegurar a contenção em estágios precoces, encoraja-se os membros da família de uma pessoa sintomática a não comparecerem ao trabalho. Cancelar todas as reuniões não críticas caso o Brasil seja afetado nesta fase e postergar quaisquer atividades das Nações Unidas no Brasil que requeiram reuniões de grandes grupos Representantes dos Países; CMT em nível nacional; e Diretores Médicos das Nações Unidas. 17 Produzir material informativo para mobilizar o staff a revelar o seu status sintomático e promover a solidariedade e apoio seguro dos colegas, amios e dependentes. Cancelar todas as viagens não urgentes Cancelar todas as viagens dos membros das equipes das Nações Unidas que apresentem sintomas semelhantes à influenza Subgrupo Executivo de Comunicação Conforme conselhos de saúde e viagem dos Diretores Médicos das Nações Unidas Equipe de Gerenciamento Nacional das Nações Unidas; e Médicos das Nações Unidas/Provedores de Saúde Contratados. Reforçar recomendações sobre proteção e higiene pessoais/”etiqueta respiratória” (Anexo V) e medidas não farmacológicas (Anexo VI) Agências das Nações Unidas; e Médicos designados. 18 4.4. Tabela 4: Atividades planejadas e implementação de ações para a Fase 64 de uma pandemia de Influenza. AÇÃO RESPONSABILIDADE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO Quando os casos ocorrerem no Brasil, a equipe deve ser instruída a ficar em suas residências nos postos de serviço, assegurando-se que há alimentos suficientes, água, medicamentos e suprimentos prescritos, kits médicos e outros materiais essenciais suficientes por até 6 semanas, até que a onda pandêmica tenha passado (suprimentos listados no Anexo XV). Secretário Geral após aconselhamento pelo Comitê Diretor das Nações Unidas; Oficiais Designados; e Agências Especiais das Nações Unidas. Reuniões freqüentes da Equipe de Gerenciamento de Crise e do Subgrupo Executivo de Comunicação CMT em níveis nacional, de postos de comando e em nível organizacional Aquisição da vacina pandêmica assim que a vacina se torne disponível. Agências das Nações Unidas Médicos designados das Nações unidas Provedores de saúde contratados PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES Vacinas contra influenza pandêmica Definição de estratégias de distribuição da vacina contra influenza pandêmica. Definição de estratégias de vacinação de staff e dependentes com vacina pandêmica. Ver anexo III INTERVENÇÕES MÉDICAS Vacina contra influenza pandêmica Vacinação com a vacina pandêmica de acordo com os grupos prioritários já identificados (Anexo 3). Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações Unidas; e Provedores de saúde contratados. Medicamentos antivirais Fornecer antivirais dentro de 48 horas a pessoas sintomáticas que apresentam os critérios clínicos de definição de caso de acordo as Diretrizes para manejo de Casos da OMS e do Ministério da Saúde do Brasil. Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações Unidas; e Provedores de saúde contratados. Fornecer antivirais profilaticamente aos profissionais que tenham tido exposição de alto risco à casos de influenza pandêmica enquanto exercendo as atividades profissionais (profilaxia pós-exposição). Antibióticos Como na fase 5 Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações unidas; e Provedores de saúde contratados. 4 Fase 4: Pequeno(s) grupo(s) de casos com transmissão limitada e altamente localizada entre humanos, sugerindo que o vírus não está bem adaptado aos humanos 19 AÇÃO Antipiréticos RESPONSABILIDADE Ver Anexos IV PLANEJAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE Tratamento de casos Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações Unidas; e Provedores de saúde contratados. Como na fase 5 Encaminhar os casos suspeitos entre o staff e dependentes para os centros médicohospitalares listados (Anexo IV). Agências das Nações Unidas; Médicos designados das Nações unidas; e Provedores de saúde contratados. Ver Anexos V CONTROLE DE INFECÇÃO Como na fase 5 INTERVENÇÕES NÃO MÉDICAS E COMUNICAÇÃO Ver Anexos VI e VIII Como na Fase 5 Incrementar canal de atendimento telefônico com aconselhamento psicológico e informações administrativas para todos as vitimas diretas. Desenvolver ações depois de passada a fase mais critica da pandemia de restauro da confiança no contatos pessoais em especial com públicos e colegas de trabalho. Subgrupo Executivo de Comunicação Subgrupo Executivo de Comunicação Nota: Ações da fase 6 podem ser substituídas pelas ações das Autoridades Nacionais em Saúde e devem ser adaptadas de acordo. 20 ANEXOS I. Anexo I: Número de membros do staff e de seus dependentes no Brasil. a. Ditrito Federal Agência Staff internacional 04 01 03 01 03 36 00 02 03 01 05 01 07 01 01 00 13 CEPAL FAO OIT FMI UIT OPAS ONUSIDA ACNUR PNUD PNUMA UNESCO FNUAP UNICEF UNIFEM UNODC OMM BANCO MUNDIAL UNV 01 SUBTOTAL 84 Staff nacional 10 12 30 04 02 31 04 02 97 00 71 07 57 06 07 01 50 Total staff 14 13 33 05 05 67 04 04 101 0 76 08 63 07 08 01 63 33 423 34 506 do Total de dependentes 36 22 56 05 06 119 03 10 137 00 99 13 100 09 18 07 117 20 777 Total pessoas 50 35 89 10 11 186 07 14 238 01 175 21 163 16 26 08 180 de 54 1284 21 b. Outros estados PNUD, Florianópolis PNUD, João Pessoa PNUD, Campo Grande,MS UNIC, Rio de Janeiro UNICEF, Rio de Janeiro UN HABITAT, Rio de Janeiro PANAFTOSA, Rio de Janeiro UNV, Rio de Janeiro Banco Mundial, Rio de Janeiro UNICEF, Belém, PA UNICEF, Recife, PE UNV, Caruaru, PE Banco Mundial, Recife, PE UNICEF, Fortaleza, CE UNICEF, São Luís, MA UNICEF, Sergipe/Bahia UNICEF, São Paulo, SP BIREME/OMS, São Paulo, SP UNV, São Paulo, SP Banco Mundial, São Paulo, SP OIT, Foz do Iguaçu, PR SUBTOTAL TOTAL GERAL 00 02 02 04 06 00 01 01 03 04 00 05 05 04 09 01 05 06 07 13 00 04 04 12 16 05 02 07 07 14 10 84 94 183 277 00 01 01 00 01 05 12 17 24 41 00 07 07 19 26 01 06 07 16 23 00 01 01 00 01 01 07 08 10 18 00 08 08 18 26 00 06 06 14 20 00 06 06 10 16 00 09 09 18 27 05 01 06 12 18 01 04 05 02 07 06 15 21 27 48 00 01 01 03 04 35 118 193 583 228 701 394 1156 615 1899 22 II. Anexo II: Fases da pandemia e sua correlação com fases de sergurança preconizadas pelas Nações Unidas Fases da Pandemia da OMS (revisão 2005) Fase de Segurança da ONU Fase 1: Nenhum novo subtipo do vírus influenza foi detectado em humanos. Um subtipo de vírus influenza que causa infecção humana pode estar presente nos animais. Se presente nos animais, o risco de infecção ou doença humana é considerado baixo. Fase 2: Nenhum novo subtipo do vírus influenza foi detectado em humanos; entretanto, a circulação do subtipo do vírus influenza nos animais confere risco substancial* de doença humana. Fase 3: Infecção humana por um novo subtipo, mas sem transmissão pessoa a pessoa, ou com transmissão pessoa a pessoa muito limitada. Fase 4: pequenos grupos de casos com limitada transmissão pessoa a pessoa mas a disseminação é altamente localizada, sugerindo que o vírus não está adaptado aos humanos. Nenhuma fase de segurança, condições normais de vida e trabalho. - nenhum Nenhuma fase de segurança, condições normais de vida e trabalho. - nenhum Fase 5: Grandes grupos de casos mas com disseminação pessoa a pessoa localizada, sugerindo que o vírus está aumentando sua adaptação aos humanos, embora ainda não seja totalmente transmissível (risco importante de pandemia) Fase 6: Pandemia - transmissão eficiente e continuada na população Pontos de ação Nenhuma fase de - estocar oseltamivir segurança, condições - Nota: em fase 3 desde março normais de vida e de 2006 trabalho. 0 – se o país não foi afetado 1 (precaução) – se o país foi afetado ou está próximo de um país afetado. 2 (restrição de movimentação) – se o país não foi afetado. 3 (realocação) – se o país foi afetado ou está próximo de um país afetado. 4 - Além do que foi recomendado acima: - estocar equipamento de proteção individual e termômetros de uso pessoal. - estocar antibióticos indicados no tratamento de infecções bacterianas do trato respiratório. - Evitar viagens às áreas afetadas (exceto consultores da OPAS em atividades de prevenção e controle da influenza) - evitar encontros e reuniões não essenciais - verificar a temperatura corporal diariamente - O mesmo que na fase 5, para países afetados. 23 III. Anexo III: Intervenções médicas para prevenção e contenção de uma pandemia de inlfuenza a) Vacinas Vacina contra a influenza sazonal Há vacinas disponíveis para a proteção contra a influenza humana sazonal. Essa vacina não protegerá contra a cepa da pandemia mas protegerá contra a influenza sazonal que, se ocorrer durante a pandemia, poderá ser confundida com a doença causada pelo vírus da pandemia. Tal situação criaria preocupações desnecessárias e uso inadequado de medicações antivirais de suprimento limitado. A vacinação contra influenza sazonal é recomendada sobretudo para o staff e seus dependentes que apresentem alto risco de complicação pela influenza ou que irão fazer viagens internacionais. Caso seja possível, pode ser recomendada a todos os demais profissionais e dependentes. A representação das Nações Unidas no Brasil (UN Country Team) deverá oferecer vacinação contra a influenza sazonal, com composição própria para o hemisfério sul, a seu staff e dependentes anualmente antes do período de maior circulação do vírus da influenza, isto é, entre final do mês de abril e maio no hemisfério sul. Vacina contra a influenza pandêmica Embora uma vacina contra o vírus da influenza A/H5N1 esteja sendo desenvolvida, na esperança que seja efetiva contra a cepa pandêmica, tal vacina ainda não está disponível nem há garantias que seria efetiva contra uma nova cepa humana. A OMS monitorará de perto o desenvolvimento de qualquer nova vacina contra o vírus causador de uma pandemia e fará recomendações logo que o produto esteja disponível. A representação local das Nações Unidas seguirá tais recomendações. No Brasil, o Instituto Butantã tem capacidade produtiva e está empenhado em desenvolver uma vacina contra o vírus A/H5N1. É esperado que qualquer vacina contra o vírus de uma pandemia terá inicialmente um suprimento escasso, desde que a demanda superará a produção. Reconhecendo a realidade de não ser possível vacinar a todos e seguindo as recomendações do Plano de Contingência dos Serviços Médicos e de Saúde da OMS, cada agência deverá elaborar uma lista enumerando os indivíduos que receberão prioritariamente a vacina contra o vírus da pandemia. Esta lista deverá incluir: Indivíduos envolvidos com o contacto direto com pacientes; Servidores que exercem funções essenciais; Vacina pneumocócica A vacina pneumocócica 23-valente poderá ser aplicada em indivíduos com maior risco de desenvolver pneumonia bacteriana como complicação da influenza. 24 A representação das Nações Unidas no Brasil (UN Country Team) deverá oferecer vacinação contra a infecção pneumocóccica a seu staff e dependentes que apresentem alto maior risco de complicação bacteriana após infecção por influenza, listadas abaixo: Indivíduos com 65 anos de idade ou mais; Indivíduos com idade acima de 2 anos com doenças crônicas tais como: o doença cardíaca o doença pulmonar o anemia falciforme o diabetes mellitus o alcoolismo o cirrose hepática o fístula liquórica o imunodeficiência: doença de Hodgkin, linfoma, leucemia, insuficiência renal, mieloma múltiplo, síndrome nefrótica, infecção por HIV ou SIDA, indivíduos transplantados. o lesão ou doença esplênica ou indivíduos esplenectomizados Não há indicações médicas para aplicação desta vacina em indivíduos sem as condições listadas acima. Se recomenda a compra de vacina pneumocócica 23-valente em seringa com dose unitária. Cada agência fará uma lista com as pessoas que deverão receber a vacina, considerando os critérios listados acima. b) Antivirais Nos últimos anos, novos agentes antivirais para prevenir ou tratar a influenza foram desenvolvidos. Uma droga antiviral denominada oseltamivir (inibidor da neuraminidase), com o nome comercial de Tamiflu®, está sendo amplamente usada para prevenir ou tratar a influenza. Oseltamivir é usada par tratar pacientes com um ano de idade ou mais cujos sintomas de influenza tenham começado nos últimos um ou dois dias. Oseltamivir também pode ser usado para reduzir a chance de contrair a influenza se houver um surto da doença na comunidade. A eficiência de drogas antivirais em caso de pandemia de influenza não pode ser conhecida com certeza até que a pandemia esteja em curso. Durante uma pandemia, não será factível fornecer tratamento após a exposição a contactos sadios. Intervenções não médicas e isolamento serão os principais meios de controle. Em pessoas com doenças febris ou respiratórias, oseltamivir será usado como tratamento. Outros antivirais, tais como amantadina e rimantadina (inibidores M2), não mostraram ser efetivos contra o vírus da influenza A/H5N1 em experiências laboratoriais, mas poderão ter alguma efetividade contra novas cepas emergentes. Profilaxia Oseltamivir poderá ser oferecido a membros selecionados necessários para manter as funções essenciais da Organização que venham a ter alto risco de exposição durante as atividades profissionais. O esquema de profilaxia pós-exposição para adultos é de uma 25 cápsula de 75 mg ao dia durante 7-10 dias. Deve ser iniciada a proxilaxia dentro de até 48 horas após a exposição de risco. Tratamento Em pessoas sintomáticas suspeitas de ter a gripe pandêmica, oseltamivir deverá ser administrado na dose de uma cápsula de 75 mg duas vezes ao dia durante 5 dias e por até 10 dias para os casos graves. Para efeito máximo, a droga deverá ser iniciada dentro de 48 horas do início dos sintomas. Durante a pandemia, presume-se que toda a pessoa com febre e doença respiratória deverá ter gripe e ser tratadas imediatamente, se possível. Estoque estratégico de oseltamivir Se for declarada a existência de uma pandemia, é muito provável que estoques de medicamentos efetivos contra a influenza, particularmente oseltamivir, sejam rapidamente exauridos. Levando-se em consideração um número de elementos tais como a epidemiologia de pandemias prévias, a taxa de adoecimento provável e as recomendações da OMS, a representação das Nações Unidas no País deverá providenciar um estoque básico que permita cursos de tratamento com oseltamivir durante 5-10 dias para 30% ou mais de todo seu staff e dependentes (considerando tratamento de casos leves e graves). O presente prazo de validade do oseltamivir é de 5 anos. Como os antivirais serão mercadorias de valor durante uma pandemia, eles deverão ser armazenados em um lugar seguro. As agências das Nações Unidas em conjunto devem definir onde será armazenado e quem terá a responsabilidade sobre este estoque de medicamento. c) Antipiréticos, antibióticos e outros Antipiréticos, antibióticos e estoque de suprimentos médicos Antipiréticos (tais como paracetamol, mas não aspirina) serão indicados para aliviar dor e controlar a febre. Antipiréticos são amplamente disponíveis e os membros do staff são aconselhados a fazer sua reserva pessoal desses medicamentos. Controle da temperatura corporal é essencial durante uma pandemia de influenza. Recomenda-se aos funcionários das Nações Unidas que comprem termômetros para o uso pessoal e familiar. Como o influenza muitas vezes é complicada por infecção bacteriana secundária dos pulmões (bronquite e pneumonia), antibióticos são medicações recomendadas em casos de pneumonia bacteriana. Portanto, fontes de suprimento de antibióticos efetivos para infecção bacteriana pulmonar (com atividade anti-estafilocócica, tais como beta-lactâmico, macrolídeo, fluoroquinolona, vancomicina, linezolida, etc) deverão ser identificadas. Se houver suspeita de infecção bacteriana secundária dos pulmões é recomendada uma avaliação médica para definir a necessidade de hospitalização e o tratamento. 26 Se não houver possibilidade de acesso a uma avaliação médica no caso de uma suspeita forte de pneumonia bacteriana secundária, devido a uma piora significativa da condição do paciente após um período de melhora, um curso empírico de antibiótico pode estar indicado. O tratamento ambulatorial proposto para pneumonias comunitárias durante uma pandemia de influenza é: Crianças e adolescentes: Beta-lactâmico (amoxicilina-clavulanato) (dose 30 mg/kg/dia durante 10 dias) + macrolídeo (azitromicina) (dose 10 mg/kg no primeiro dia e 5 mg/kg/dia durante mais 4 dias). Adultos: Fluoroquinolona (moxifloxacino) (dose 400 mg/dia durante 10 dias). Em caso de suspeita de infecção estafilocócica, o paciente deverá ser hospitalizado e adicionado ao tratamento vancomicina ou linezolida. d) Cuidados médicos Os recursos para cuidados com a saúde, em caso de pandemia de influenza, devem ser levantados em todas as áreas onde possam se encontrar funcionários das Nações Unidas. Deverão ser consideradas as condições locais para tratamento de infecções respiratórias e suas complicações, inclusive a disponibilidade de oxigênio, de respiradores e de recursos laboratoriais. A equipe de cada país, em cooperação com os órgãos governamentais apropriados, deve agora, na fase 3, identificar as instituições locais de saúde mais apropriadas para tratar a equipe das Nações Unidas e seus dependentes no caso de uma pandemia de influenza. Mecanismos de transporte e admissão de staff e seus dependentes doentes nas instituições de saúde devem ser detalhados. Devem ser designados prestadores de serviços médicos que serão responsáveis pela triagem dos pacientes, pelo gerenciamento dos casos na equipe das Nações Unidas e pela ligação com as instituições identificadas. Os médicos credenciados pelas Nações Unidas no país serão os responsáveis pela triagem, tratamento dos casos e ligação com as clínicas e hospitais identificados. Cada médico deve inicialmente receber um estoque básico de oseltamivir para 10 tratamentos e EPI a serem repostas conforme a necessidade. Os prestadores de serviços médicos devem planejar-se para o aumento de pacientes ambulatoriais identificando espaço adicional. A partir da declaração da Fase 5 da pandemia pela OMS e até que a pandemia tenha oficialmente terminado, todo membro do staff das Nações Unidas que estiver no país deve verificar sua temperatura corporal pelo menos uma vez ao dia e notificar por telefone o médico das Nações Unidas sobre qualquer sintoma respiratório como tosse ou febre (temperatura acima de 38ºC). Se sintomáticos, eles devem ser vistos pelo médico designado pelas Nações Unidas ou por outro agente de saúde e aconselhados a não irem ao trabalho. e) Identificação e procedimentos frente à um caso suspeito de influenza pandêmica A OMS recomenda que em países onde o vírus da influenza A/H5 não foi identificado como uma causa de doença em populações humanas ou animais desde 01/10/2003, a decisão sobre 27 fazer exames diagnósticos para influenza A/H5 deve ser o resultado de uma avaliação de risco que considere tanto a proximidade geográfica com países ou territórios onde surtos de influenza aviária altamente patogênica tenham sido relatados como os seguintes fatores: ocorrência clínica, inclusive com morte, de doenças respiratórias agudas de etiologia indeterminada; exposição ocupacional residência em áreas onde há rumores sobre mortes de aves domésticas; história de viagem, durante os 7 dias prévios ao início dos sintomas, a um país ou território com surtos relatados de influenza aviária altamente patogênica causada por vírus da influenza A (H5N1) em populações de animais E um ou mais dos seguintes: - contacto (no raio de um metro) com aves domésticas vivas ou mortas, aves silvestres ou suínos em qualquer local; - exposição a lugares nos quais aves domésticas ou suínos foram confinados nas 6 semanas anteriores; - contacto (através da voz ou toque) com um caso confirmado de infecção humana por influenza A/H5; - contacto (através da voz ou toque) com uma pessoa com doença respiratória aguda indeterminada que resultou em morte; - resultado laboratorial positivo para influenza A. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, para efeito de vigilância da influenza no País, caso suspeito de influenza pandêmica pode ser definido da seguinte maneira: Definição de caso suspeito de influenza por novo subtipo viral (na atual fase de alerta pandêmico): Indivíduo com febre elevada (pelo menos 38º C), acompanhada de: tosse OU dor de garganta OU dispnéia (dificuldade de respirar) E com a seguinte história de exposição, nos últimos 10 dias: - a áreas afetadas por epizootias de H5N1 - a casos humanos comprovadamente infectados por influenza A/H5N1 - nas áreas afetadas por epizootias de A/H5N1, a indivíduos que morreram por doença respiratória grave de etiologia desconhecida - manuseio de amostras clínicas de pacientes e de aves comprovadamente infectados por A/H5N1 ou manuseio deste vírus em laboratório. 28 IV. Anexo IV: Recursos médico-hospitalares Os casos suspeitos de influenza pandêmica deverão ser encaminhados aos médicos designados pelas Nações Unidas, abaixo relacionados, e comunicados à Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde: a. Médicos das Nações Unidas – Brasília Dr. Laércio Valença – General Practitioner and Pneumology Consultório: (61) 3245-1866 (61) 3346-9322 Fax: (61) 99734867 Celular: (61) 3380-1640 Casa: SHLS Q.716 Bloco E sala 305 –Centro Médico de Brasília Endereço: 70.390-700 – Brasília/DF CEP: [email protected] E-mail: Dr. LeopoldoLuiz Santos Neto – FALTA A ESPECIALIDADE Consultório: (61) 3348-2273/3245-3275/245-1875/3245-1966 Fax: (61) 9985-6805 Celular: (61) 3349-8089 Casa: SHLS Q. 716 Bloco E sala 305 (CLINGEL) – Centro Médico de Endereço: Brasília 70.390-700 – Brasília/DF CEP: E-mail: Dr. Plínio Caldeira Brant - General Practitioner and Gastroenterology Consultório: (61) 3245-5609 (61) 3346-7347 Fax: (61) 9981-2136 Celular: Casa: SHILS Q. 716 Centro Clínico Sul Torre II sala T – 0222 Endereço: 70.390-700 – Brasília/DF CEP: E-mail: Dr. Vicente Furtado Lobo - Cardiology Consultório: (61) 3345-0405 (61) 3346-9322 Fax: Celular: Casa: SHIS SHLS 716 Conj. C - Hospital Santa Lúcia (Clínica do Check-Up) Endereço: CEP: E-mail: 29 b. Médicos das Nações Unidas – Outros estados Belém, PA Dr. Paulo Roberto Pereira Toscano – Clínico Geral e cardiologista Consultório: (91) 3246-2075 (91) 3246-2075 Fax: Celular: (91) 3246-3839 Casa: Travessa Boaventura da Silva, 1502 Umarizal Endereço: 66060-060 CEP: E-mail: Belo Horizonte, MG Dr.Joaquim Romeu Cançado - Clínico Geral e Gastroenterologista Consultório: (31) 224-2335 Fax: Celular: Casa: Rua dos Otoni, 927, Conj. 602 - Bairro Santa Efigênia Endereço: 30.150-270 – Belo Horizonte/MG CEP: E-mail: Fortaleza, CE Dr.Pedro Negreiros de Andrade - Clínico Geral e Cardiologista Consultório: (85) 261-4043 Fax: Celular: (85) 224-8935 Casa: Rua Tibúrcio Cavalcante, 1891 – Aldeota Endereço: 60.125-100 – Fortaleza/CE CEP: E-mail: Porto Alegre, RS Dr.Aloysio C. Achutti - Clínico Geral e Cardiologista Consultório: (51) 225-7090 / 225-3479 (51) 233-5366 Fax: Celular: (51) 233-3579 Casa: Praça Dom Feliciano, 78, sala 709 Endereço: 90.020-160 – Porto Alegre/RS CEP: E-mail: Dr.José da Silva Moreira - Clínico Geral e Pneumologista Consultório: (51) 228-2789 Fax: Celular: Casa: 30 Endereço: CEP: E-mail: Santa Casa de Misericórdia - Pavilhão Pereira Filho, 1º andar 90.020-090 – Porto Alegre/RS Recife, PE Dr. Sílvio Romero Marques – Cirurgião Geral e Angiologista Consultório: (81) 3423-3399/(81) 3326-7472 / 7272 (office in Boa Viagem) Fax: Celular: (81) 3231-3526 Casa: Clínica Vascular de Recife - Hospital Português, Avenida Portugal, 163 Endereço: 52.010-902 – Recife/PE CEP: [email protected] E-mail: Rio de Janeiro, RJ Dr. Alberto Iorio Arruzzo - Cirurgião Geral, Proctologista e ginecologista Consultório: (21) 671-3364 / 772-6323 (21) 671-3364 Fax: Celular: (21) 325-0402 (phone and fax) Casa: Rua Marechal Deodoro, 629 – Grupo 401, Bairro 25 de Agosto - Duque Endereço: de Caxias - RJ Home address: Rua Ipanema – 197, Apto. 103 - Barra da Tijuca 25.071-170 – Duque de Caxias/RJ CEP: 22.631-390 – Rio de Janeiro/RJ E-mail: Dr. Moacir Benazzi – Clínico geral e ginecologista Consultório: (21) 671-1193 / 771-1919 Fax: Celular: Casa: Casa de Saúde e Maternidade Santa Inês - Rua Nilo Vieira, 265 – Duque Endereço: de Caxias. 25.020-270 – Duque de Caxias CEP: E-mail: Dr. Alexandre Buescu - Clínico geral e endocrinologista Consultório: (21) 2527-3477 Fax: Celular: Casa: Rua Barão de Lucena, 48, 2o. andar, sala 7 – Botafogo Endereço: 22.260-020 – Rio de Janeiro/RJ CEP: E-mail: Dr.Frits Sutmoller - Médico de família Consultório: (21) 2521-2232 31 Fax: Celular: Casa: Endereço: CEP: E-mail: (21) 2239-7932 (21) 8133-9433 (21) 2512-7006 / 0494 Rua Visconde de Pirajá, 414 Rooms 802 – Ipanema 22.410-002 – Rio de Janeiro/RJ [email protected] Salvador,BA Dra. Ana Gabriela Travassos - Ginecologista Consultório: (71) 3245-8122 (71) 3245-8122 Fax: (71) 9123-7072 Celular: Casa: Rua Baependi, 132 Ondina - Salvador Endereço: CEP: [email protected] E-mail: Dra. Teresa Arruti - Endocrinologista Consultório: (71) 3355-5632 Fax: Celular: Casa: Rua Altino Serbeto de Barros, 19 – Ed. Linus Pauling, sala 404 Endereço: Itaigara - SAlvador CEP: E-mail: Dr. Ari Alves da Silva - Cardiologista Consultório: (71) 3324-9999 (71) 3324-9964 Fax: Celular: Casa: Av. Joana Angélica, 194 – Nazaré Clínica Salvacor Endereço: Salvador CEP: E-mail: Consultório: Fax: Celular: Casa: Endereço: CEP: E-mail: Dr. Carlos Andrade - Cardiologista (71) 3324-3910 (71) 3324-9964 Rua Marechal Floriano, 24/26 - Canela Salvador Dra. Ana Cláudia Costa Carneiro- Clínico geral e pneumologista Consultório: (71) 3350-0500 / (71) 3350-6132 / (71) 3353-3401 (71) 3358-8852 Fax: Celular: Casa: 32 Endereço: CEP: E-mail: Rua Metódio Coelho, 133 – Loteamento Cidadela Brotas Salvador Dr. Jecé Brandão - Clínico geral Consultório: (71) 3245 5454 The same of the office Fax: Celular: (71) 3276 3208 Casa: Rua Humberto de Campos nº 144 sala 604 Endereço: 40.150 - 130 CEP: E-mail: São Luís, MA Dr. Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco – Infectologista Consultório: (98) 3246 3054 / Fax: (98) 8803 2488 Celular: (91) Casa: RUA BACANGA, 107 - APTO 203 - VINHAIS II Endereço: SÃO LUIS/MA 65074-193 CEP: [email protected] E-mail: São Paulo, SP Dr. Carlos de Barros Mott - Clínico geral e gastroenterologista Consultório: (11) 3168-5311 (11) 3168-5311 Fax: Celular: Casa: Instituto de Medicina Especializada e de Gastroenterologia - IMEG Endereço: Rua Iguatemi, 192, 3° andar. 01.452-010 – São Paulo/SP CEP: [email protected] E-mail: Outras cidades Em outras cidades onde servem funcionários das Nações Unidas, os médicos recomendados são: Aracaju, Sergipe Dr. Dietrich Wilhelm Todt Cons.: Rua Cel. Stanley Silveira, 33 – São José CEP 49015-400 Telefone (79) 32128828 [email protected] Campo Grande, Mato Grosso: Dr. Roni Marques 33 Cons.: Rua Rui Barbosa 4018 – Centro CEP 79002-364 Telefone (67): 33240908 [email protected] Caruaru, Pernambuco Dr. Osmundo José Bezerra Xavier Cons.: Rua São Gabriel, 897- Maurício de Nassau CEP 55000-000 Telefone: (81) 37255442 [email protected] Florianópolis, Santa Catarina Dr. Antônio César Cavalazzi Cons.: Rua Alves de Brito, 141, Sala 305 – Centro Telefone (48) 32230006 [email protected] Foz do Iguaçu, Paraná Dr. Luiz Henrique Zaions Cons.: Rua Padre Montoya, 307 – Centro CEP 85851-080 Telefone: (45) 35231714 [email protected] João Pessoa, Paraíba Dr. João Bosco Braga Cons.: Rua Camilo de Holanda, 923 – Centro CEP 58013-000 Telefone: (83) 32414900 Salvador, Bahia Já tem médico da NU Dr. Jamocyr Moura Marinho Cons.: Av. Juraci Magalhães Júnior, 2096 Sala 710 Rio Vermelho – CEP 41940-060 Telefone: (71) 33504654 [email protected] São Luís, Maranhão Já tem médico da NU Dr. Ibrahim Almeida Filho Cons.: Rua do Apicum, 105- Centro CEP 65025-610 Telefone: (98) 32313717 [email protected] 34 c. Hospitais de referência para atendimento de pacientes com suspeita de influenza por novo subtipo durante o período de alerta pandêmico UF AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO HOSPITAL Hospital Geral de Clínicas de Rio Branco Hospital Escola Hélvio Auto FMT – Hospital de Medicina Tropical Centro de Doenças Transmissíveis do Hospital de Especialidades Hospital Octávio Mangabeira Hospital de Doenças Infecciosas São José HRAN (Hospital Regional da Asa Norte) Hospital Universitário Cassiano Antônio de Morais/IESP Hospital Anuar Auad (Hospital de Doenças Tropicais/SES-GO) Hospital Tarquínio Lopes Filho Associação de Assistência Est. E Pesquisa de Uberlância Santa Casa de Campo Grande Hospital Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá Hospital Universitário João de Barros Barreto Hospital Universitário Lauro Wanderley (Cidade Universitária) Hospital Universitário Oswaldo Cruz Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela Hospital Ministro Costa Cavalcanti Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná Hospital de Clínicas – UFPR Hospital Univ. Clementino Fraga Filho – UFRJ Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião Hospital Giselda Trigueiro Hospital Cemetron Hospital Rubens de Souza Bento Hospital Nossa Senhora da Conceição (Rua Francisco Frein) Hospital Nereu Ramos Hospital João Alves Filho Hospital Servidor Público Estadual Hospital São Paulo/Universidade Federal de São Paulo Instituto de Infectologia Emílio Ribas Hospital de Clínicas da UNICAMP Hospital Comunitário de Palmas No Plano de Contingência do Brasil, elaborado pelo Ministério da Saúde, está registrado que as informações disponíveis nos bancos de dados do Ministério da Saúde são quantitativas, não permitindo avaliações qualitativas quanto às necessidades de adequação das unidades de referência para contenção e atenção na fase de alerta pandêmico. Neste documento, são apresentadas as atribuições de cada esfera de governo durante a pandemia, diretrizes para elaboração dos planos estaduais e municipais, bem como protocolo para organização dos serviços no que diz respeito à atenção básica, à assistência ambulatorial e à atenção especializada, bem como protocolos de controle de infecção nos serviços de saúde. Frente a estas informações, o MS solicitou às Secretarias Estaduais de Saúde, em fevereiro de 2006, a indicação de hospitais de referência de contenção para atendimento de pacientes com infecção suspeita ou confirmada por nova cepa de influenza. Esta indicação deverá 35 levar em conta a avaliação das unidades de isolamento respiratório dos hospitais designados pelas SES como de referência para o atendimento de pacientes com suspeita de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Dos 47 hospitais da lista de referência, apenas 10 apresentavam unidades de isolamento respiratório e destes, 7 necessitam de pequenos ajustes em suas unidades de isolamento respiratório, segundo análise da ANVISA, junto às VISA’s estaduais e municipais. d. Hospitais de referência para atendimento de pacientes com suspeita de influenza pandêmica durante uma pandemia de influenza Para o período pandêmico, secretarias estaduais e municipais de saúde devem ter definidos os hospitais de referência para atenção aos pacientes com suspeita de infecção. Estes hospitais deverão atender aos requisitos definidos no “Plano de Contigência Brasileiro para uma Possível Pandemia” (acessível em http://dtr2001.saude.gov.br/influenza/principal_gripe.htm) de forma a garantir a qualidade na assistência, o controle de infecção e a capacidade de isolamento dos casos. Dependendo da(s) curva(s) pandêmica(s) e da efetividade das intervenções colocadas em prática para reduzir a transmissão, outros hospitais públicos e privados poderão ser demandados, bem como locais alternativos, a depender da situação. Esta articulação entre as esferas de governo precisa acontecer mediante consenso prévio ao período pandêmico, a fim de que os serviços estejam definidos e capacitados para a atuar de acordo com a necessidade da situação. O trabalho conjunto de definição das unidades a serem referenciadas encontra-se em processo de discussão. Se os hospitais públicos estiverem sob uma forte demanda para atendimento, pode ser necessário se recorrer a hospitais da rede privada. Hospitais da Rede Privada do Distrito Federal Hospital Santa Lúcia SHLS Qd 716 Lt 03 Cj C Tel. 34450000 Brasília, DF Dispõe de Emergência e UTI Hospital Santa Luzia SHLS Qd 716 Lt 05 Cj E Tel. 34456000 Brasília, DF Dispõe de Emergência e UTI Outros serviços úteis: Serviços de ambulância no Distrito Federal: - SAMU (Serviço de Assistência Médica de Urgência) – Telefone 192 - Corpo de Bombeiros – Telefone 193 - UTI Vida (Particular) – Telefone 32483030 LACEN/DF (Laboratório Central do Distrito Federal) - Setor de Virologia – Telefones 33169811 e 33169812 Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde/DF – Telefones 34032398 e 34032400 36 V. Anexo V: Medidas de Controle de Infecção Os vírus da influenza são transmitidos primariamente por gotículas maiores e, em menor extensão, por aerossol ou contacto direto. Pessoas com influenza e ou suspeitas de terem contraído a infecção deverão usar máscara cirúrgica simples a fim de limitar a disseminação do vírus por meio da tosse, da fala e de objetos inanimados. Pessoas com exposição confirmada a pacientes com febre ou doença respiratória manifesta deverão também usar máscara, uma vez que a infecção é contraída uns poucos dias antes da manifestação dos sintomas. Algumas medidas básicas de controle de infecção devem ser tomadas para minimizar a disseminação do vírus pandêmico: a. “Etiqueta respiratória” Devem ser enfatizadas as recomendações gerais relativas à “etiqueta respiratória”, ou seja, colocar um lenço de papel ou a própria mão boca e nariz antes de tossir ou espirrar e lavar as mãos sempre após o espirro ou tosse. E manter as mãos longe de mucosas de olhos e nariz. Material educacional e informativo será distribuído aos membros do staff. Considerar a necessidade de estoque de lenços de papel. b. Higienização das mãos A higienização das mãos é seguramente a medida de controle de infecção mais importante na contenção de qualquer infecção. Todos devem ser devidamente instruídos e monitorados quanto à importância da higienização das mãos. A higienização das mãos deve ser realizada através da lavagem das mãos com água e sabão ou com gel-alcóolico. A lavagem das mãos com água e sabão é essencial quando as mãos estão visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou outro tipo de secreção. A higienização das mãos deve ser realizada: Após tossir ou espirrar mesmo utilizando lenço de papel para cobrir a boca antes e após o contato direto com pacientes com influenza, seus pertences e ambiente próximo, bem como na entrada e na saída de áreas com pacientes infectados (quartos ou banheiros); imediatamente após retirar as luvas; imediatamente após contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções e/ou objetos contaminados, independentemente se o mesmo tiver ocorrido com ou sem o uso de luvas (neste último caso, quando se tratar de um contato inadvertido); em qualquer outra situação onde seja indicada a higienização das mãos para evitar a transmissão da influenza para outras pessoas ou ambientes. – Etapas para lavagem das mãos: Usar preferencialmente sabão líquido Sabão em barra devem ser mantidos secos após o uso retirar acessórios (anéis, pulseiras, relógio), uma vez que sob estes objetos acumulam-se microrganismos não removidos com a lavagem das mãos; abrir a torneira; molhar as mãos sem encostar na pia para não contaminar a roupa; 37 aplicar de 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos; ensaboar as mãos, formando espuma, friccionando-as por 15 a 30 segundos, atingindo todas as suas faces (palma, dorso, espaços interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos); enxaguar, deixando a água penetrar nas unhas e espaços interdigitais (mão em forma de concha). Retirar toda a espuma e os resíduos de sabão, sem deixar respingar água na roupa e no piso; secar as mãos. – Etapas para utilização do gel alcóolico aplicar gel alcoólico na palma de uma das mãos; seguir as recomendações do fabricante quanto ao volume de gel alcoólico a ser utilizado; esfregar as mãos com gel alcoólico cobrindo todas as faces das mãos e dedos, até que as mãos estejam secas. c. Uso de máscaras cirúrgicas Após a OMS determinar que estando na Fase 4 com casos no Brasil ou Fase 5, o uso de máscara é recomendado para pessoas com sintomas de doença respiratória suspeita ou confirmada e para aqueles em contato direto e próximo com as pessoas sintomáticas. A máscara deve ser trocada quando úmida ou suja, não é necessária e nem possível a troca após cada uso. Entre os usos as máscaras devem ser retiradas e guardadas em saco plástico limpo e identificado. E as mãos deve ser higienizadas. d. Equipmantos de proteção individual Os equipamentos de proteção individual deverão ser utilizados por: a) profissionais da assistência direta ao paciente (ex: médicos, equipe de enfermagem, fisioterapeutas) b) Staff envolvido em atividades críticas com alto risco de exposição No cuidado domiciliar de pessoas com influenza suspeita ou confirmada somente a higienização das mãos e o uso de máscaras cirúrgicas para o contato próximo são suficientes medidas de controle de infecção. Luvas As luvas devem ser sempre utilizadas na assistência aos pacientes com influenza suspeita ou confirmada. Elas evitam o contato das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não integra e artigos ou equipamentos contaminados. Com isso reduzem a chance de transmissão do vírus da influenza de pacientes infectados para o profissional e de paciente para paciente através das mãos do profissional. Máscaras Os profissionais de saúde, e staff devem utilizar máscara cirúrgica cobrindo boca e nariz quando: o entrar em quarto com paciente com diagnóstico ou suspeita de influenza; o estiver trabalhando a distância inferior a um metro do paciente com diagnóstico ou suspeita de influenza; Os profissionais de saúde devem utilizar máscara de proteção respiratória, tipo respirador, para partículas, sem manutenção, com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3 (máscaras do tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), quando: 38 o atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol. Exemplos: entubação, aspiração nasofaríngea, cuidados em traqueostomia, fisioterapia respiratória, broncoscopia, autópsia envolvendo tecido pulmonar e coleta de espécime clínico para diagnóstico etiológico da influenza. o Os procedimentos com geração de aerossol devem ser realizados apenas em áreas restritas, sem a presença de outros pacientes e com equipe de saúde reduzida. o Atividades de campo com alta chance de exposição Protetores oculares Protetores oculares com ampla visibilidade e proteção lateral devem ser utilizados na assistência a pacientes com influenza suspeita ou confirmada ou em atividades de alto risco de exposição para prevenir exposição do profissional a respingo de sangue, secreções corporais e excreções. Capote Capote resistente a água (impermeável ou repelente a água) de mangas compridas deve ser utilizado na assistência a pacientes com influenza suspeita ou confirmada ou em atividades de alto risco de exposição. Sua utilização protege a pele e evita a contaminação da roupa durante procedimentos onde é possível a geração de respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções; Vestir um capote antes de iniciar a atividade com risco de exposição se houver possibilidade de: contato próximo com o paciente ou animal, contato com superfícies ou objetos contaminados ou realização de procedimentos onde é possível a geração de respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções. Profissionais de saúde humana e animal devem se certificar que eventuais lesões de pele em braços estejam cobertas com roupa seca; O capote deve apresentar as seguintes características: material de boa qualidade, não alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana efetiva; permitir execução de atividades com conforto; e garantir conforto térmico ao usuário, além de disponibilidade em vários tamanhos; O capote deve ser retirado após a atividade em local próximo ou imediatamente antes da saída do quarto, devendo ser descartado em local apropriado, procedendo em seguida à higienização das mãos. Gorro O gorro deve ser utilizado em situações de risco de geração de aerossol. Medidas de isolamento hospitalar Os hospitais de referência devem ser utilizados para o encaminhamento de pacientes com sintomas respiratórios compatíveis com influenza procedentes de países afetados (Anexo V); Estes hospitais devem estar organizados e equipados segundo as recomendações contidas no Plano de contingência para uma pandemia de Influenza. Medidas de isolamento em ambiente domiciliar: As pessoas sintomáticas são aconselhadas a se manter em casa evitando locais públicos e com grande quantidade de pessoas, se for necessária a saída do domicilio a pessoa deve estar utilizando máscara cirúrgica. Todas as pessoas que não necessitarem de internação devem ser mantidas em casa. Quando possível os indivíduos sintomáticos devem permanecer dentro de seus quartos. 39 Evitar contato desnecessário inferior a um metro da pessoa sintomática. Tempo de duração das medidas de controle de Infecção (11) Pacientes > 12 anos de idade: as medidas de controle de infecção devem ser adotadas desde o início dos sintomas e continuadas até 7 dias após a resolução da febre. Pacientes < 12 anos de idade: as medidas de controle de infecção devem ser adotadas desde o inicio da febre até 21 dias* após a resolução da doença. * O vírus da influenza pode ser transmitido por até 21 dias no caso de crianças jovens. Cuidados com o ambiente, roupas e lixo O vírus da influenza vive bem no ambiente e as pessoas infectadas podem contaminar o ambiente com secreção respiratória.Em superfícies porosas o vírus pode sobreviver por até 2 dias e nas mãos por até 5 minutos. Ambiente - Utensílios domésticos (copos, pratos, talheres, termômetros etc.) e superfícies contaminadas com secreção de pessoas com suspeita ou confirmação de influenza devem ser limpas antes de ser uilizada por outra pessoa - A limpeza deve ser realizada com um produto de limpeza comercial de uso rotineiro, não há necessidade de utilizar produtos com ação bactericida ou antigerme ou com antimicrobiano. Roupas - Grandes quantidade de matéria orgânica, devem ser removidas e desprezadas no vaso sanitário antes da roupa ser lavada. - A lavagem deve ser realizada com detergente comercial de uso comum e próprio para roupa. Poder seu utilizado hipoclorito de sódio (água sanitária) mas não há uma recomendação especial para seu uso. - Lavar e passar a roupa da forma rotineira são medidas suficientes de controle. Lixo - O lixo proveniente do cuidado da pessoa com suspeita ou confirmação de influenza deve ser descartado em saco plástico, como os demais lixos domésticos. - Agulhas devem ser descartadas em recipiente rígido (ex. lata com tampa), antes de descartado no lixo comum. Preparo do corpo e funeral - Seguir as recomendações de higienização das mãos para o preparo do corpo. - Caso o óbito ocorra no período infeccioso deve ser utilizado: máscara cirúrgica, luvas, avental para o preparo do corpo - O corpo deve ser mantido embrulhado em lençol, transportado em saco impermeável e selado e a transferência deve ocorrer no menor tempo possível. 40 VI. Anexo VI: Intervenções não-farmacológicas Todo o staff das Nações Unidas e seus dependentes deverão obedecer às medidas de saúde pública determinadas pelas autoridades sanitárias do País, particularmente aquelas relativas a concentrações de pessoas (ex., escolas, cinemas, transporte, etc). Pessoas que se encontrem em lugares mais distantes dos grandes centros poderão necessitar permanecer no local e lá receber os cuidados médicos, de acordo com o plano de atenção previsto. Evacuação médica de casos graves que não poderão ser manejados adequadamente no local deverá ser avaliada caso a caso de acordo com as realidades da ocasião. a) Local de trabalho Cada agência das Nações Unidas deve identificar os seus membros do staff que sejam considerados essenciais. Essa identificação guiará os planos para uso de medicamentos, vacinas (quando disponível em um número limitado) e necessidade de pessoal que garanta que determinados trabalhos sejam completados (responsabilidade administrativa). Em caso de a Fase 3 ou 4 do Plano de Segurança das Nações Unidas ser oficialmente reconhecida, todo o staff técnico da FAO e OMS envolvido no controle do surto deverá ser considerado como essencial. A quarentena voluntária deve ser aplicada ao staff e seus dependentes com suspeita de sintomas de influenza ou caso tenham estado em contacto com pessoas doentes. Se o membro do staff tiver um parente ou um contacto em casa suspeito de estar afetado pela pandemia de influenza, ele/ela deverá não comparecer ao local de trabalho e informar sua agência a respeito da situação. Em adição, o membro do staff deverá iniciar, tão logo quanto possível, o uso de oseltamivir e usar uma máscara quando for ter contacto com outras pessoas. b) Reuniões Se uma pandemia for declarada, todas as reuniões envolvendo a presença de pessoas serão reconsideradas de acordo com as medidas de saúde pública recomendadas pela OMS na ocasião. Como alternativa, poderão ser adotadas teleconferências e a comunicação via internet. c) Medidas de precaução e restrição aos deslocamentos Em uma fase inicial, em caso de surtos localizados de influenza com potencial de pandemia, o Funcionário Designado convocará uma reunião do Grupo Encarregado pela Segurança (Security Management Team – SMT) com o objetivo de rever a situação e declarar em curso a Fase I ou II das medidas de segurança, conforme apropriado. Realocação de pessoal considerado essencial será objeto de análise de acordo com o previsto neste Plano de Contingência como parte do preparo para a declaração de uma Fase III ou IV. Pessoas com sintomas de influenza não devem viajar, exceto em circunstâncias especiais. O staff deve manter-se atualizado sobre a situação corrente usando fontes de informação públicas ou o sistema das Nações Unidas. Esses membros devem seguir as recomendações baixadas pela OMS e ficar cientes que guardar isolamento é provavelmente a melhor medida durante uma pandemia. 41 d) Realocação de staff A política atual é de orientação de confinamento residencial no posto de trabalho em caso de uma pandemia. Esta nova recomendaçao foi feita considerando aconselhamento da OMS e orienta ainda que o staff deve assegurar o estoque domiciliar de suprimentos de emergência suficientes como alimento, água, medicações prescritas, kits médicos e outros mantimentos essenciais para um período de 6 semanas, até que a onda da pandemia tenha passado. No entanto, ainda precisam ser definidos quais são os serviços e suportes adicionais que serão requeridos pelo staff. Requisições de evacuação de casos que estejam em locais onde a infra-estrutura de saúde é muito precária, onde há previsão de falta de serviços essenciais de saúde ou onde a resposta à pandemia leve à uma redução importante da segurança do staff, realocação pode ser necessária. Entretanto, note-se que, em caso de pandemia, a evacuação de doentes pode não ser possível devido ao regulamento de saúde pública e às dificuldades logísticas extraordinárias. e) Repatriação de restos mortais de staff A repatriação dos restos mortais de membros do staff internacional e de seus dependentes, como resultado da pandemia de influenza, poderá ser postergada e seguirá necessariamente as diretrizes desenvolvidas pelas Nações Unidas durante a pandemia. Sacos mortuários deverão ser estocados para 3% do staff e seus dependentes f) Recomendações de atividades não-farmacológicas da OMS de acordo com a Fase Pandêmica Fase 3: Vigilância de casos humanos onde há epizootia em aves, com atenção para doenças respiratórias graves Áreas não afetadas devem implementar medidas para evitar a introdução de vírus através de aves de granja ou migratórias Não recomendado restrição de viagens e rastreamento em fronteiras. Fases 4-5: Uso de máscaras cirúrgicas pelos indivíduos infectados Diagnóstico rápido de casos suspeitos e isolamento de casos infectados Busca de contatos de casos durante as primeiras duas semanas de doença (quarentena voluntária de sintomáticos durante uma semana) Restrição de movimentação entrando e saindo de áreas inicialmente afetadas em um país Rastreamento internacional de viajantes saindo de áreas onde estejam ocorrendo grupos de casos humanos Fase 6: Uso de máscaras cirúrgicas pelos indivíduos infectados Confinamento domiciliar de casos sintomáticos e seus contatos Viagens domésticas não-essenciais para áreas afetadas devem ser postergadas 42 Países com casos de influenza pandêmica deverão alertar os passageiros que chegam ao país, fornecendo a descrição dos sintomas e orientando as unidades de saúde que poderão ser procuradas Países com casos de influenza pandêmica deverão implementar o rastreamento na saída de pessoas, embora reconhecendo que esses métodos têm eficiência relativa e que assintomáticos podem transmitir a doença 43 VII. Anexo VII: Recomendações aos viajantes Conselhos de saúde para proteção durante viagens para ou através de regiões de surto, ou para pessoas vivendo nessas regiões. As recomendações a seguir são direcionadas a equipe das Nações Unidas e seus dependentes oficiais que viajam para e por áreas onde há surtos de influenza aviária A (H5N1) entre aves de criatório ou onde foram notificados casos de infecção humana pelo vírus H5N1. Essas recomendações podem ser revistas em caso de novas informações se tornarem disponíveis. Para minimizar a possibilidade de infecção, observe as precauções para preservar sua saúde. Especificamente, viajantes devem: - lavar as mãos freqüente e cuidadosamente; - evitar o contato com aves de criatório vivas ou mortas (ex. frangos, patos, gansos, pombos, codornas), em granjas ou mercados de aves; - evitar contato com qualquer ave selvagem e suas fezes; - evitar circular em locais onde a infecção pelo vírus H5N1 entre as aves de criatório possa estar presente, como no comércio ou fazendas com frangos de fundo de quintal e mercados de aves vivas; - evitar contato com superfícies aparentemente contaminadas com fezes de aves ou animais. - evitar comer aves cruas ou mal cozidas e seus produtos, incluindo pratos feitos com sangue não cozido de aves. Quando for cozinhar: • Lavar as mãos cuidadosamente. • Separe os alimentos crus dos cozidos ou de alimentos prontos para o consumo. Não utilize a mesma tábua de corte ou a mesma faca para preparar alimentos crus e cozidos ou prontos para o consumo. • Não manipule alimentos crus ou cozidos sem lavar suas mãos entre uma manipulação e outra. • Não coloque o alimento cozido no mesmo prato ou superfície onde ela estava antes de ser cozido. • Todos os produtos alimentícios derivado de aves, incluindo ovos e sangue de aves, devem ser muito bem cozidos. A gema dos ovos não deve estar mole ou líquida. Como os vírus influenza são destruídos pelo calor, a temperatura de cozimento para aves deve atingir 70°C (158° F) (14). • Lave as cascas dos ovos com água e sabão antes de manipulá-los e cozê-los e, lave suas mãos depois disso. • Não utilize ovos crus ou pouco cozidos em pratos que não serão cozidos. • Após manipular carnes de aves cruas ou ovos, lave suas mãos e todas as superfícies e utensílios, copiosamente, com água e sabão. 44 Se você acha que pode ter se exposto a influenza aviária, tome as seguintes precauções: • Monitore sua saúde por 10 dias, medindo a temperatura diariamente. • Se você adoecer com febre, tosse ou dificuldade respiratória, ou se você apresentar qualquer sinal de doença durante esse período de 10 dias, consulte um profissional da saúde. Ao visitar um serviço de saúde, conte ao profissional que te atender o seguinte: 1) seus sintomas; 2) se você teve contato direto com aves de criatório; e 3) por onde você viajou. • Não viaje se você estiver doente e limite o contato com outras pessoas o máximo possível para ajudar na prevenção da disseminação de quaisquer doenças infecto contagiosas. 45 VIII. Anexo VIII: Comunicação intra e inter-agencial 1. Comunicação geral A ameaça de um pandemia criará um alta demanda em informação tanto dentro das Nações Unidas como em seus parceiros externos. Será vital coordenar a informação que seja veiculada pelos escritórios centrais ou regionais. Um plano de comunicação será preparado para rapidamente prover informação adequada a todo o staff das Nações Unidas. Uma comunicação clara interna e externa será essencial para rapidamente lidar com os rumores e ansiedades. Nesse plano sugerimos o Grupo de Comunicação das Nações Unidas no Brasil deverá assumir a coordenação das atividades de comunicação em cada fase. A partir da quarta fase um subgrupo executivo deve ser estabelecido para progressivamente se dedicar exclusivamente ao gerenciamento da crise no que diz respeito a comunicação sempre integrado ao Grupo Coordenador do Plano e as áreas técnicas responsáveis. 2. Comunicação de emergência É importante ter sistemas de comunicação confiáveis para o caso de membros do staff ficarem isolados em casa por causa da pandemia de influenza. Todos os membros essenciais do staff (Anexo IX) deverão ter um rádio VHF (Very High Frequency), pois esse instrumento poderá tornar-se o meio principal e mais confiável de comunicação. Cada agência é responsável por assegurar a quantidade necessária de rádios VHF para o seu staff essencial, no caso de ser declarada a Fase Três de Segurança das Nações Unidas. Uma vez que a Fase Três de Segurança das Nações Unidas seja declarada, uma sala de rádio 24x7 será ativada para monitorar e controlar toda a comunicação do sistema das Nações Unidas. Os contactos de emergência desempenham um importante papel nas Nações Unidas e o sistema guardião de segurança (security warden system) existente será usado para comunicação com o staff em suas respectivas áreas (Anexo X e XI). Os Guardiões de Segurança no País, tanto na capital como em outras regiões, darão informações essenciais durante todas as fases da pandemia. 46 IX. Anexo IX: Lista dos funcionários definidos como staff essencial (Só temos UNICEF e UNDP - faltam outras agências) a) UNICEF Nome e sobrenome Marie-Pierre Poirier Manuel Rojas Buvinch Marcelo Falcão Kent Page George Dawson Halim Antonio Girade Rachel Mello Jacques Schwarztein Agência Tel. Resid. UNICEF (61) 33674543 UNICEF (61) 34681781 Tel. Escrit. (61) 30351901 (61) 30351970 Tel. Celular (61) 81229910 (61) 81661650 UNICEF UNICEF UNICEF UNICEF (61) 33465943 (61) XXXX (61) 33642709 (61) 34473776 (61) 30351958 (61) 30351946 (61) 30351921 (61) 30351932 (61) 81661649 (61) 81661648 (61) 81661640 (61) 81661641 UNICEF (61) 34436941 UNICEF (91) 32237787 (61) 30351947 (91) 30735700 (61) 81661643 (91) 81149576 Eliana Almeida Patricio Fuentes Fabio Morais Ruy Pavan Henrique Câmara Cenise Vicente Ida Pietricovsky Oliveira Ana Maria Azevedo Andréia Néri Ana Márcia Lima UNICEF (98) 32359079 UNICEF (85) 33617173 UNICEF (81) 34310136 UNICEF (71) 32455140 UNICEF (21) XXXX UNICEF (11) 36479685 UNICEF (91) XXXX (98) 40095700 (85) 33065700 (81) 30595700 (71) 31835700 (21) 25070015 (11) 59046683 (91) 3073 5700 (98) 8117496X (85) 99280031 (81) 99291117 (71) 91990931 (21) 97827852 (11) 84749859 (91) XXXX UNICEF (81) 3242-6153 UNICEF (71) 3247-3534 UNICEF (85) 3244-0883 (81) 3059-5701 (71) 3183-5701 (85) 3306-5704 (81) 9929-1114 (71) 9199-0913 (85) 9928-0012 47 b) PNUD (necessitamos versão doc do arquivo abaixo) 48 49 Anexo X: Lista de contatos de emergência nas agências das Nações Unidas Agência DO Dep DO FSCO IMF ECLAC FAO IBRD ILO ITU Diretor ou Representante Residente Dr. Kim Bolduk Tel. Office: 61 3038-9102 Mobile: 61 8173-7533 Home: 61 3429-8000 Fax: 61 3038-9009 E-mail: [email protected] Rotating deputy Mr. Werner van den Berg Tel. Office 61 30368986 Mobile 61 81538927 Tel. Home 61 32253810 Fax 61 30368985 E-mail: [email protected] Mr. Max Alier Tel. Office 61 33287031 Mobile 61 99701330 Tel. Home 61 33497372 Fax 61 33281149 E-mail: [email protected] Mr. Renato Baumann Tel. Office 61 33217540 Mobile 61 81123031 Tel. Home 61 33681299 Fax 61 33214247 E-mail: [email protected] Mr. José Tubino Tel. Office 61 3342278 Mobile 61 99662299 Tel. Home 61 32485880 Fax 61 33432550 E-mail: [email protected] Mr. John Briscoe Tel. Office 61 33291025 Mobile 61 99423966 Home 61 33672904 Fax 61 33291010 E-mail: [email protected] Ms. Laís Abramo Tel. Office 61 21064603 Mobile 61 81183222 Tel. Home 61 33662524 Fax 61 33224352/ 34260132 Telephone Satellite 881871132890 E-mail : [email protected] Mr. Juan Zavattiero Tel. Office 61 23122730 Mobile 61 99660386 50 UNAIDS (secretariat) UNDP UNHCR UNESCO UNFPA UNICEF UNIFEM UNODC Tel. Home 61 33661074 Fax 61 23122738 E-mail: [email protected] Ms. Renu Chahil-Graf (Representative a.i.) Tel. Office 61 30389220 30389223 Mobile 61 81688690 Tel. Home 61 Fax 61 30389229 Telephone Satellite 881871132903 E-mail: [email protected] Mr. Lucien Muñoz Tel. Office 61 30389103 Mobile 61 99672504 Tel. Home 61 33464950 Fax 61 30389209 E-mail : [email protected] Mr. Luis Varese Tel. Office 61 30389270 Mobile 61 96558890 Tel. Home 61 33661921 Fax 61 30389279 E-mail: [email protected] Ms. Rosamaria Durand Tel. Office 61 21063504 Mobile 61 96746004 Home 61 34264000 Fax 61 32249678 Telephone Satellite 881871132481 E-mail: [email protected] Ms. Tania Patriota Tel. Office 61 30389251/ 30389252 Mobile 61 81277306 Home 61 32247150 Fax 61 30389269 E-mail: [email protected] Ms. Marie Pierre Poirier Tel. Office 61 3035-1902 Mobile 61 81229910 Tel. Home 61 33674543 Fax 61 3349-0606 E-mail: [email protected] Ms. Ana Falu Tel. Office 61 3038 9288 Mobile 61 8134-0244 Tel. Home 61 35774703 Fax 61 30389289 E-mail: [email protected] Mr. Giovanni Quaglia Tel. Office 61 34246602 Mobile 61 81434652 Tel. Home 61 33661618 51 WMO WHO/PAHO UNEP PANAFTOSA (not in Brasilia) BIREME (not in Brasilia) HABITAT (not in Brasilia) UNIC (not in Brasilia) ICAO (not in Brasilia) Fax 61 34266601 Telephone Satellite 881873132687 E-mail: [email protected] Ms. Pierina D’Amico Tel. Office 61 33421731 Mobile 61 92113580 Home 61 30321235 Fax 61 33421719 E-mail: [email protected] Dr. Diego Victoria Tel. Office 61 34269595 Mobile 61 Home 61 Fax 61 34269591 E-mail: [email protected] .org Ms. Cristina Montenegro Tel. Office 61 33292133 Mobile 61 81240245 Tel. Home 61 32440709 Fax 61 33292199 E-mail: [email protected] Mr. Miguel Angel Genovese Tel. Office 21 36619003 Mobile 21 88828886 Tel. Home 21 22877805 Fax 21 33619001 E-mail: [email protected] Mr. Abel Laerte Packer Tel. Office 11 5576-9810 Mobile 11 81361417 Tel. Home 11 32891860 Fax 11 55492590 E-mail: [email protected] Mr. Jorge Gavidia Tel. Office 21 2515-1700 Mobile 21 8119-7230 Home 21 9951-7111 Fax 21 2515-1701 E-mail: [email protected] Mr. Carlos dos Santos Tel. Office 21 2253-2211 Mobile 21 9788-0169 Tel. Home 21 2557-3994 Fax 21 2233-5753 E-mail: [email protected] Mr. José Orlando Bellon Tel. Office 21 25333791 Mobile 21 78426890 Tel. Home 21 24928419 Fax 21 25333791 E-mail: [email protected] 52 I. DSS Contact List Deputy Security Coordinator Senior Security Coordination Officer for Brazil (1) Security Coordination Officer For Brazil (2) Ms. Diana Russler Tel. Office Mobile Tel. Home Satellite E-mail 1-212-963-7584 1-917-754-3913 1-646-473-0488 881-631-456-560 [email protected] To be appointed Mr. Stefano Palazzi Tel. Office 1-917-367-4273 Mobile 1-917-208-0604 Home 1-646-840-0457 E-mail [email protected] DSS FAX NUMBERS 1-212-963-4104 1-212-963-2521 The Cellular Phone of the DSS Duty Officer is: (1) (917) 912 3202 *After duty hours, the security control room may be requested to contact the DSS Duty Officer. Contact number control room 1-212-963-6666 53 X. Anexo XI: Sistema Guardião de Segurança (Security Warden System) a) Guardiões e pontos focais de segurança em Brasília A fim de facilitar a coordenação das providências, informações e instruções de segurança, o DO (Oficial Designado – Designated Official), em consulta com o SMT (Security Management Team), indicará por escrito um número de Guardiões e Guardiões Substitutos, cada um dos que garantirá a implementação apropriada do plano de Segurança para sua Agência. Guardiões e Guardiões Substitutos receberão do DO instruções posteriores através do FSCO (Field Security Coordination Office)/FSCA (Field Security Coordination Assistant). Os Guardiões, assim como os Substitutos terão os seguintes deveres e responsabilidades: a. Atuar como canal de comunicação entre o DO e os funcionários de sua Agência e seus dependentes legítimos através do FSCO/FSCA. b. Assegurar que os funcionários de sua Agência e seus dependentes legítimos estejam informados em relação às providências de segurança e fases de emergência em efeito. c. Verificar se as instruções sobre medidas de precaução estão sendo seguidas. d. Assegurar que uma pessoa seja designada para manter contato com visitantes de sua Agência que estejam residindo temporariamente em um hotel. e. Proceder com as obrigações conforme designado pelo DO ou pelo FSCO/FSCA. 54 Agência ILO (Warden) ILO (Deputy) ILO (Deputy) Guardião (s) Telefone escritório Telefone casa Telefone celular Email Bernardeth Martins (61) 21064608 Antonio C. Rosa (61) 21064640 Sinomar de Fonseca (61) 21064621 (61) 33674998 (61) 332017620 (61) 33875541 (61) 81182277 (61) 78115789 (61) 81182555 [email protected] [email protected] [email protected] Guillermo Gopcevich Elania Castro (61) 4269550/9595 (61) 33276534 (61) 99762447 [email protected] (61) 4269555/9595 (61) 34472880 (61) 99632323 [email protected] UNDP (Warden) UNDP (Deputy) UNDP (Deputy) UNDP (Deputy) UNDP (Deputy) César Nobre Gilberto Chaves José A. Corte Real Ricardo Iglesias Expedito Marques (61) 30389060 (61) 30389064 (61) 30389077 (61) 30389073 (61) 30389162 (61) 34430189 (61) 33671745 (61) 33619467 (61) 33261924 (61) 33015885 (61) 81240089 (61) 81537784 (61) 99660366 (61) 92181915 (61) 81240087 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] UNDP (Deputy) Raimir de Castro (61) 30389087 (61) 33811813 (61) 96667312 [email protected] UNESCO (Warden) Philippe BillaultLeiva UNESCO (Deputy) Mohammed Bachiri (61) 21063509 (61) 32487342 (61) 81659419 [email protected] (61) 21063500 (61) 33461296 (61) 99761777 [email protected] UNICEF (Warden) George Dawson (61) 30351921 (61) 33642709 (61) 81661640 [email protected] UNICEF (Deputy) Marcelo Falcao (61) 30351958 (61) 33465943 (61) 81661649 [email protected] WB (Warden) Roberto F. Lima Silva Igor Braga (61) 33291090 (61) 99821990 (61) 99714860 [email protected] (61) 33298638 (61) 33675971 (61) 99413016 [email protected] PAHO (Warden) PAHO (Deputy) WB (Deputy) Agência Guardião (s) UNFPA (Warden) Ana Lucia Monteiro UNFPA (Deputy) Marcos A. Ferreira UNIFEM (SFP) Andrade Wanderlei IMF (SFP) Ana Krohn Telefone escritório (61) 30389257 Telefone casa Telefone celular Email (61) 33268739 (61) 81619764 [email protected] (61) 30389261 (61) 35521408 (61) 81277301 [email protected] (61) 30389280 (61) 30378654 (61) 81340243 [email protected] (61) 33287031 (61) 33943596 (61) 99714330 [email protected] UNAIDS (SFP) Alessandra Soroa (61) 30389220 (61) 32746927 (61) 99792030 [email protected] UNHCR (SFP) Margarida Fawke (61) 30389273 (61) 30334251 (61) 82611230 [email protected] UNEP (SFP) Luiz de Andrade (61) 30389233 (61) 33477646 (61) 92492245 [email protected] FAO (Warden) Carmen Mendes (61) 30382277 (61) 32454330 (61) 81636481 [email protected] ECLAC (Deputy) Heloisa Madureira (61) 33213232 (61) 33441286 (61) 99756192 [email protected]. (61) 81277990 [email protected] ECLAC (SFP) (61) 33213232 UNODC (SFP) Gladstone Barbosa Reiner Pungs (61) 34246604 (61) 33685753 (61) 81339238 [email protected] UNODC (SFP) Luiz F. Santos (61) 34246605 (61) 32732696 (61) 81434654 [email protected] Vera Zanetti (61) 23122730 (61) 32728322 (61) 99864859 [email protected] Camila Araujo (61) 33421718 (61) 34351291 (61) 92712871 [email protected] André Lyra (61) 21055021 (61) 30365537 (61) 92020659 [email protected] ITU (SFP) WMO (SFP) IPC (SFP) 56 XI. Anexo XII: Lista de coordenadores de segurança por área e susbstitutos em diversos estados (Area Security Coordinators – ASC) a) Providências de Segurança 1. 2. 3. 4. Oficial Designado a. i. Dr. Diego Victoria Oficial Designado Substitituto será indicado pelo oficial designado ad hoc. Oficial de Coordenação de Segurança no Campo é Werner van den Berg Evacuação e Traslado a. Os Portos Seguros para evacuação são Buenos Aires, Argentina, Montevidéu, Uruguai e Santiago, Chile. b. Os Portos Seguros para traslado não podem ser determinados neste momento. Pode ser qualquer localidade, que tenha melhores providências de segurança do que a localidade de onde o funcionário deverá ser trasladado. 5. Caso tal decisão seja aplicável um Centro de Coordenação será criado para comunicações de emergência. 6. Os Pontos de Concentração são: Prédio do PNUD Aeroporto, saguão de entrada. b) Coordenadores de Segurança de Área (ASC) e Pontos Focais de Segurança O ASC é indicado pelo DO, em consulta com o SMT. O ASC é responsável, em nome do DO, pelas providências de segurança dentro de sua Área de Responsabilidade (AOR). O ASC deve comunicar-se com o Oficial Designado, através do FSCO, desde que isso seja possível. Quando não puder contatar-se com o DO, o ASC está autorizado a usar seu bom senso na implementação das providências de segurança. O ASC tem que criar um SMT que contenha SFP de várias Agências das NU em sua AOR. O SMT deve reunir-se pelo menos uma vez a cada 6 meses e ad hoc quando for o caso ou quando o ASC julgar necessário. A minuta da reunião do SMT deve ser enviada ao FSCO dentro de uma semana após a reunião do SMT. O ASC deve indicar o CP em sua AOR e deverá organizar um SOP (Standard Operation Procedures) para os Guardiões. O SOP deverá constar de uma Árvore de Chamadas. A Árvore de Chamadas deverá ser testada uma vez a cada 6 meses. Os resultados dos testes deverão ser comunicados ao FSCO. Cidade Agência Nome Função RIO de JANEIRO PANAFTOSA Hildemir Contaifer ASC PANAFTOSA Joao L. G. de Oliveira DASC HABITAT Yolanda Dubois SFP UNICEF Henrique Dutra Câmara SFP Telefone (21) 31343970 (H) (21) 98574002 (C) (21) 36619035 (O) (21) 36619005 (O) (21) 96752776 (C) (21) 25151700 (O) Email [email protected] [email protected] [email protected] (21) 25070015 (O) (21) 97827852 (C) [email protected] UNIC Angela Duarte SFP (21) 22532211 (O) [email protected] IFC Marcia Q. Guimaraes SFP (21) 25255850 (O) [email protected] (Program Staff) UNESCO Pedro Lessa SFP (21) 21050076 (O) [email protected] São Paulo BIREME - OMS Sílvia Valentin ASC (11) 55769815 (O) (11) 91992312 (C) [email protected] BIREME-OMS DASC (11) 55769818 (O) (11) 81675555 (C) (11) 51856866 (O) [email protected] IFC Marcia Ymanaka Barretto Catia Hernandes UNICEF Cenise Vicente SFP (Program staff) Recife UNESCO SFP Maria Abramo Caldeira Brant SFP UNICEF Fábio Morais Attanasio ASC WORLDBANK Fátima Amazonas SFP (11) 59046683 (O) (11) 84749859 (C) (11) 36479685 (H) (11) 31057606 (O) (11) 83568634 (C) (81) 30595700 (O) (81) 99291117 (C) (81) 34310136 (H) (81) 34531644 (O) [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] (81) 96018478 (C) (Program staff) UNESCO Luciano Neves SFP (81) 34233171 (O) [email protected] Florianópolis UNDP Valério Turnes SFP (48) 2151486 (O) (48) 99808323 (C) [email protected] João Pessoa UNDP Fábio Guerra SFP (83) 2187728 (O) (83) 93052790 (C) [email protected] Campo Grande UNDP Eloisa Castro Berro SFP (67) 21065424 (O) (67) 21065432 (F) [email protected] Caruaru UNV Cianisuela das Neves SFP [email protected] Belém UNICEF Jacques Schwarzstein SFP Salvador UNICEF Rui Pavan Ribeiro SFP Fortaleza UNICEF Patrício Fuentes SFP São Luiz UNICEF Eliana Almeida SFP Cuiabá (Program staff) Foz do Iguaçu UNESCO SFP ILO Jerônimo Luis Barbosa Urei Angelita Ramos Alvares SFP (81) 37211065 (H) (81) 37255379 (H) (91) 30735700 (O) (91) 81149576(C) (91) 32237787 (H) (71) 31835700 (O) (71) 91990931 ( C) (71) 32455140 (H) (85) 33065700 (O) (85) 99280031 (C) (85) 33617173 (H) (98) 40095700 (O) (98) 8117496X (C) (98) 32359079 (H) (65) 6241028 (O) (65) 81191766 (C) (45) 35211268 (O) Porto Allegre (Program staff) UNESCO Marisa Timm Sari SFP (51) 32245500 (O) [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 59 XII. Anexo XIII: Lista de fármacos e insumos médicos para provisão durante uma possível pandemia de influenza Ação Descrição Vacinas contra a gripe Os membros humana sazonal dependentes do staff e Vacinas contra a cepa Os membros do staff e pandêmica de influenza dependentes, quando estiver disponível. Vacina anti- Staff e dependentes de maior pneumocócica risco (ver Anexo III). Antiviral oseltamivir Um curso de tratamento durante 5-10 dias para 30% do staff e seus dependentes (ver Anexo III) (5 dias para casos leves e 10 dias para casos graves). Antiviral oseltamivir Um curso de profilaxia pósexposição durante 7-10 dias para profissionais que tenham tido exposição de alto risco à casos de influenza pandêmica enquanto exercendo as atividades profissionais. Seringas e agulhas 3 conjuntos de 2 unidades para 30% do staff Antibiótico: amoxicilina 1 curso x 30% (taxa de ataque da (250 mg) + ácido gripe) x 50% (taxa de ataque por clavulânico (62,5 mg) pneumonia secundária) x 30% (% de pacientes com essa droga) = 5% do staff e dependentes Antibiótico: 1 curso x 30% x 50% x 30% = Azitromicina 5% do staff e dependentes (comprimidos de 900 mg) Antibiótico: moxifloxacino (comprimidos de 400mg) Sacos mortuários Equipamento de proteção pessoal para uso em serviço durante exposição de risco à casos suspeitos de influenza pandêmica Máscaras cirúrgicas para uso domiciliar5 5 Ver anexo XIV. Observações Definir onde serão aplicadas. Apresentação em dose única com seringa e agulha. Não disponível por pelo menos 4-6 meses após início da pandemia. Somente para indivíduos com recomendação específica para vacinação (ver Anexo III). Seringa em dose unitária Sintomático, não profilático. Iniciar tratamento em até 48 horas após início dos sintomas. Profilaxia pós-exposição, iniciar até 48 horas após a exposição de alto risco. Necessário ordenar em conjunto de 6 unidades Clavulin oral deve ser usado em crianças e adolescentes para tratamento de S. pneumoniae, etc Como acima 1 curso x 30% x 50% x 70% = Usado 1 vez ao dia durante 10 10% do staff e dependentes dias – S. pneumoniae, etc 3% do staff e seus dependentes Staff essencial + staff investigando casos de influenza pandêmica. (ver Anexo XIV). 2 por dia por staff e dependentes x 42 dias (ver anexo XIV). XIII. Anexo XIV: Lista de equipamento de proteção individual (EPI)6 Descrição Apresentação Quantidade/ comercial pessoa protetores, Unidade 2 Óculos de segurança policarbonato Máscara facial grau P2 (ou N95) Máscara facial cirúrgica com 3 dobras Luva procedimento tamanho P, látex, não estéril Luva procedimento tamanho M, látex, não estéril Luva procedimento tamanho G, látex, não estéril Luva cirúrgica, tamanho 6,5, látex, descartável, estéril. Tipo ASTM 3577 FDA 510(K) Luva cirúrgica, tamanho 7,5, látex, descrtável, estéril. Tipo ASTM 3577 FDA 510 (K) Luva cirúrgica, tamanho 8,5, látex, descartável, estéril. Tipo ASTM 3577 FDA 510 (K) Avental, 125 cm, branco, espessura 0,02 mm PE, descartável Gorro operatório, tamanho M (diam 50 cm), azul, não costurado, PP, descartável, com elástico Pro-pés, com 38 cm Roupa cirúrgica, descartável, não estéril Desinfetante alcoólico (Dangerous goods UN code 1987, class 3) Saco descartável para lixo biológico, grnde, com aviso impresso, polipropileno Saco descartável para lixo biológico, pequeno, com aviso impresso, polipropileno Caixa para descarte de perfurocortante Caixa com 20 2/dia x 42 dias unidades Unidade 2/dia x 42 dias Caixa com 100 unidades Caixa com 100 unidades Caixa com 100 unidades Par Par Par Unidade 9 Unidade 9 Unidade Unidade 18 9 Frasco com 1 100 mL Unidade 6 Unidade 6 Unidade 6 Deve ser utilizado por médicos e paramédicos acompanhando os casos suspeitos ou confirmados e staff investigando casos de influenza pandêmica. 61 XIV. Anexo XV: Lista de de suprimentos a serem estocados por 6 semanas em caso de pandemia de influenza Água Estoque água engarrafada ou em recipientes de plástico, como garrafas de refrigerante. Uma pessoa com atividades normais precisa beber cerca de 2 litros de água por dia. Planeje estocar 4 litros por pessoa por dia (2 litros para beber e 2 litros para uso doméstico, como preparação de alimentos e fins sanitários). A necessidade de água vai depender também de outros fatores, tais como temperatura. Em climas quentes, a necessidade individual de água pode dobrar, e crianças, lactantes e pessoas doentes podem requerer suprimentos adicionais. Você deve estocar água suficiente para um período mínimo de 6 semanas. Kits de purificação ou filtros de água são facilmente encontrados e devem ser adquiridos como garantia de reserva. Alimentos Estoque um suprimento para 6 semanas de alimentos não-perecíveis. Você poderá considerar a possibilidade de formar uma horta e pensar no que você mesmo deveria cultivar no inverno para complementar suas provisões. Selecione alimentos que não requeiram refrigeração, pois a energia elétrica poderá não estar disponível. Considere como você irá preparar os alimentos, se terá de estocar botijões de gás, por exemplo. Como a água limpa poderá estar racionada, escolha alimentos que requeiram pouca ou nenhuma água para sua preparação. Alimentos que você deve considerar: Carnes, sopas, frutas e vegetais enlatados, prontos para o consumo Massas secas, como macarrão (lembre-se de que você precisará de água suficiente para permitir o cozimento destes itens). Cereais secos, granola, frutas secas e biscoitos Sucos enlatados Pasta de amendoim ou nozes Artigos básicos (sal, açúcar, pimenta, temperos etc.) Alimentos de alto teor energético como proteínas ou barra de frutas Alimento para crianças – enlatado ou em vidro para bebês ou fórmula Alimento para animais de estimação. Indicações sobre Estocagem de Alimentos Mantenha o alimento na área mais seca e fria da casa – no escuro, se possível. Certifique-se de que está vedada contra possíveis insetos Mantenha o alimento coberto o tempo todo Abra caixas ou latas com alimentos cuidadosamente, assim você poderá fechá-los com firmeza após cada uso. 62 Embale pãezinhos e biscoitos em sacos plásticos, mantenha-os em recipientes vedados, isto evitará que eles estraguem e prolongará sua validade. Esvazie embalagens abertas de açúcar, frutas secas e castanhas em potes com tampa de rosca ou de pressão para proteger contra insetos Procure por sinais de estrago em todos os recipientes de alimentos antes de usá-los Se perder a energia, minimize o desperdício utilizando primeiro os alimentos da sua geladeira, depois do congelador e, por último, seus itens não-perecíveis. Tempo de Conservação dos Alimentos para Armazenagem Aqui estão algumas instruções gerais para o giro de alimentos de emergência simples. Consumo em seis meses: Leite em pó (em caixa), fruta desidratada (em embalagem metálica), bolacha crocante, seca (em embalagem metálica) e batatas. Consumo em um ano: Sopas concentradas de carne e vegetais enlatadas: frutas enlatadas, sucos de frutas e vegetais; cereais prontos para o consumo e cereais instantâneos não-cozidos (em embalagens metálicas); pasta de amendoim, geléias; balas, barras de chocolate e castanhas enlatadas. Podem ser armazenados indefinidamente (em recipientes e condições apropriados): Trigo, óleos vegetais, milho, fermento, soja, café instantâneo, chá, vitamina C e cacau, sal, refrigerantes sem gás, arroz branco, sopas de pacote, massa seca, leite em pó (em latas embaladas a nitrogênio). Outros suprimentos tais como sabão e solução de limpeza para mãos à base de água ou álcool Compre uma provisão extra de sacos de lixo e produtos de limpeza; vírus como influenza aviária são facilmente removidos com desinfetantes à base de formol e iodo. Para o banho, sabonete e água são suficientes Lentes de contato sobressalentes Dentaduras e materiais de higiene pessoal (lenços de papel, papel higiênico, fraldas descartáveis). Bateria para aparelhos auditivos Extintores de incêndio (certifique-se de que todos vocês saibam usá-los) Um relógio que funcione sem pilha (inclua pilhas sobressalentes) Lanterna Pilhas adicionais Rádio portátil Abridor de latas manual. 63 Combustíveis Adquira um suprimento de emergência de gasolina/álcool para o seu carro Compre uma provisão extra de velas, lâmpadas de parafina, baterias etc., uma vez que o fornecimento de energia poderá não estar disponível Considere como você irá preparar os alimentos e considere alternativas nãoelétricas. Descarte de Lixo Lembre-se de que se houver restrições de movimentação impostas em uma área, a coleta de lixo poderá não ser possível. É importante que você considere soluções alternativas como compostagem de lixo orgânico, etc. Se você mora em um edifício de vários andares, pergunte ao seu zelador se há planos de emergência no local, não apenas para o lixo, como também para o desabastecimento de água e eletricidade. Kits de Saúde Serviços de emergência podem estar limitados durante um período de crise, portanto esteja certo de que seu kit de emergência não está vencido, verifique a data de validade de todos os suprimentos e reponha os itens vencidos ou perto da data de vencimento. Você poderá considerar os seguintes itens: Glicose e kit de monitoramento de pressão arterial Bandagens adesivas de vários tamanhos Curativos estéreis, tamanho grande e pequeno Bandagens triangulares Pacotes de gaze estéril, grande e pequena Fita adesiva, 2 polegadas de largura Pares de luvas médicas, não-latex, médias e grandes Desinfetante de mão à base de álcool anídrico Toalhas anti-sépticas Pomada anti-bacteriana Bolsa de gelo Tesouras (pequenas, pessoais) Pinças Termômetros - lembre-se de ter um sobressalente Barreira para respiração boca-a-boca durante ressuscitação cardíacaCPR Máscaras de rosto, máscaras cirúrgicas simples de folha tripla Remédio para alívio da febre e da dor – lembre-se de incluir provisão para crianças e adultos Medicação antidiarréica Antiácido (para distúrbios do estômago) Vitaminas Fluidos com eletrólitos (uma solução reidratante oral ou TRO) Estoque medicações sob prescrição médica que você poderá precisar, por exemplo, se alguém da sua família for diabético, assegure-se de ter um suprimento necessário para, no mínimo, 6 semanas, ou se alguém tiver um problema cardíaco, peça ao seu 64 médico uma receita a mais, assim você poderá ter uma provisão de emergência para todos os medicamentos que os membros de sua família necessitarem. Você poderá precisar de roupas de cama sobressalentes, para caso de algum membro de sua família adoecer, como lençóis, toalhas, forro de colchão de plástico etc. Pense no local onde você poderia arrumar uma área que pudesse ficar isolada do resto da casa, como você poderia ventilar este recinto? É importante que o ar deste local seja expelido para fora da casa e não de volta para a casa, pense em como isto poderia ser feito. 65 XV. Anexo XVI: Perguntas e Respostas sobre o Plano de Preparação para Pandemia das Nações Unidas P. Onde posso encontrar informações gerais sobre influenza aviária e a ameaça de pandemia? A Organização Mundial da Saúde fornece boas informações sobre influenza aviária e a possibilidade de uma pandemia: http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/en/ A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação fornece informações adicionais, incluindo questões de segurança alimentar: http://www.fao.org/AG/AGAInfo/subjects/en/health/diseasescards/special_avian.html Uma página web foi criada para a equipe do programa das Nações Unidas e seus familiares: http://avianinfluenza.staffinfo.un.int Além disso, página web em português com informações atualizadas periodicamente foi criada pela OPAS-Brasil: http://www.opas.org.br/influenza/ P. O que o Sistema Nações Unidas está fazendo para proteger sua equipe da influenza aviária e de uma possível pandemia de influenza? O programa das Nações Unidas tem papel essencial na contenção da disseminação da influenza aviária, ajudando assim a prevenir uma pandemia humana. Em resposta ao plano lançado pelos Serviços Médicos das Nações Unidas no ano passado, todos os duty stations agora têm planos de contingência médica. As recomendações do plano de preparação para pandemia do programa das Nações Unidas foram enviadas a gerentes de alto nível para ajudá-los a tomar as medidas para proteger sua equipe. P. Qual é a abordagem das Nações Unidas em relação ao plano de preparação para pandemia? O Secretário Geral das Nações Unidas solicitou a cada duty station que: Indique um coordenador da influenza aviária humana para assegurar que o plano de preparação para pandemia seja elaborado e monitorado. 66 Assegure a implementação contínua do plano de contingência dos Serviços Médicos das Nações Unidas Identifique e priorize as ameaças e os riscos de pandemia, as estratégias de diminuição do risco, e desenvolvam os cenários localmente relevantes, levando em conta o planejamento nacional Identifique funções críticas durante a pandemia para auxiliar o a segurança e o cuidado do staff e seus dependentes o operações internas críticas o programas críticos de pandemia o possível auxílio adicional à resposta nacional Designar e treinar a equipe além de adquirir os recursos necessários para manter as funções críticas Garantir que apenas uma equipe central necessária seja solicitada para comparecer ao trabalho durante uma pandemia, e que o restante da equipe fique em casa Criar um plano que incorpore tudo isso e também mecanismos para desencadear a ação Comunicar e testar o plano. P. Quem será designado como staff crítico? Staff crítico será identificada pelos gerentes de alto nível em colaboração com os membros da equipe e com o Oficial Designado de cada posto de serviço. As funções críticas irão variar de acordo com o mandato da entidade e a situação local, mas elas devem levar em conta: A segurança física da equipe Cuidados médicos à equipe A manutenção dos computadores e dos serviços telefônicos Comunicação com outras Organizações e Governos Manutenção da eletricidade, da água e das condições sanitárias Tomada de decisões operacionais e políticas relativas à pandemia, às operações relevantes e à continuidade do programa O número de membros da equipe principal irá variar entre os postos de serviço e entidades, de acordo com quais funções críticas precisam ser mantidas e com a habilidade para fornecê-las com segurança. . P. O programa das Nações Unidas tem estoques de Oseltamivir (Tamiflu®) para os membros de sua equipe? O Programa das Nações Unidas tem estoque de drogas antivirais para o tratamento da equipe que está diretamente exposta a influenza aviária e, como muitos outros, estamos esperando por suprimentos adicionais dos fabricantes. Entretanto, o estoque de Oseltamivir (Tamiflu®) ou outras drogas antivirais não se constitui numa estratégia de preparação e proteção em caso de pandemia. A efetividade do Oseltamivir nesse cenário permanece desconhecida, uma vez que ainda não há um vírus pandêmico. Uma série de 67 planos, comportamentos e informação são as melhores maneiras de manter o staff e seus dependentes em segurança. P. Poderei viajar ao meu país de origem durante a pandemia? A maioria das organizações prevê que as viagens internacionais serão interrompidas durante a pandemia. Além disso, viajar durante a pandemia pode aumentar o risco à saúde. Staff e seus dependentes devem planejar permanecer em seus postos de serviço durante os estágios avançados da pandemia. 68 Glossário: Antivirais, ou medicamentos antivirais, referem-se aos agentes utilizados para tratar ou prevenir a infecção por influenza. Em março de 2006, duas classes de drogas estão disponíveis, os inibidores M2 como a amantadina e a rimantadina, e os inibidores da neuraminidase como o oseltamivir e o zanimivir. Aviária significa relacionado a, ou característico de, aves. Contingência. Um evento ou emergência que pode ocorrer como adjunto a, ou como resultado, de um outro evento.7 Dependentes referem-se a um grupo de pessoas que são reconhecidas como dependentes de um membro da equipe (staff). Pandemia significa uma epidemia que é geograficamente abrangente, disseminando-se entre humanos por todo mundo.8 Influenza é uma doença respiratória viral que afeta humanos e alguns animais. O seu quadro clínico varia desde doença branda não específica a pneumonia grave e morte, dependendo da cepa de influenza envolvida e características do indivíduo infectado. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os tipos mais importantes para a saúde humana são influenza tipo A e B, que são responsáveis pelas epidemias anuais sazonais que ocorrem em humanos a cada ano. O vírus influenza A possui duas glicoproteínas de superfície, hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA) que determinam os subtipos virais. Os subtipos circulando entre humanos nas últimas duas décadas foram o H1N1, o H3N2, e recentemente, o H1N2. As aves aquáticas selvagens são o reservatório natural de todos os vírus conhecidos de influenza A. Outros animais também podem funcionar como reservatórios para alguns vírus influenza tipo A, que podem ser transmitidos entre animais e de animais para humanos. Influenza Sazonal refere-se às infecções de influenza que ocorrem comumente a cada ano em humanos. Pandemia de influenza significa um surto global do vírus influenza tipo A na população humana, disseminando-se de pessoa a pessoa. Essa emergência ocorre quando importantes alterações antigênicas ocorrerem nos vírus influenza A, um processo conhecido como "variação antigênica maior”. Quando uma nova cepa do vírus influenza surge e se adapta tornando possível a transmissão de pessoa a pessoa, a doença pode se disseminar rapidamente e amplamente, resultando em uma pandemia. A falta de exposição anterior ao vírus torna a população humana suscetível, o que facilita a disseminação da doença. Vacina Pneumocócica confere proteção contra o streptococcus pneumoniae (pneumococo), um patógeno que coloniza o trato respiratório superior e é causa mais comum de penumonia adquirida na comunidade. Essa vacina protege contra bacteremia invasiva (por ex. pela corrente sanguínea) e é recomendada para pessoas com alto risco de complicação por infecções pneumocócicas. Pneumonias secundárias à infecção pelo vírus influenza são frequentes e geralmente associadas ao pneumococo. Staff refere-se ao grupo de pessoas vinculadas às agências das nações unidas por contratos permanentes ou temporários. 7 Merriam Webster Online Dictionary, http://www.m-w.com/cgibin/dictionary?book=Dictionary&va=contingency 8 Last JM [Ed]. A Dictionary of Epidemiology. Fourth Edition. Oxford University Press 69 Referências: Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings. Recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force . John M. Boyce and Didier Pittet. 2002. Hien TT, Liem NT, Dung NT, San LT, Mai PP, Chau NV, et al. Avian influenza A (H5N1) in 10 patients in Vietnam. N Engl J Med 2004; 350(12):1179-1188. Int J Food Microbiol. 2006 Apr 25;108(2):268-71. Epub 2006 Feb 14. PAHO Contingency Plan for an Influenza Pandemic. Nov 6th, 2005, updated October 8, 2006. Version 16. PAHO, WDC. 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