estação de tratamento de esgotos

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ESTAÇÃO DE TRATAMENTO ESGOTO - E.T.E
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA REUSO - ETAR
PROJETO HIDRÁULICO-SANITÁRIO
MEMORIAL TÉCNICO
SHOPPING METROPOLITANO
ETE/ETAR
PROJETO N°: PROJDA005/2011
EMPREENDIMENTO: SHOPPING METROPOLITANO
RESP. TÉCNICOS:
___________________________________
ANTÔNIO HÉLCIO CAMPOS FARIA
____________________________________
AIDA MARIA CUNHA SOARES
ENG. CIVIL – CREA: 51.487-D
CRQ: 03210950
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INDICE GERAL
1.0 - OBJETIVO
2.0 - INTRODUÇÃO
3.0 - MEMORIAL DESCRITIVO
4.0 - MEMORIAL DE CÁLCULO
4.1 - Estação de Tratamento de Esgotos - ETE
4.2 – Estação de Tratamento de Água para Reuso - ETAR
5.0 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO
6.0 - PLANTAS E DESENHOS
PROJETO N°: PROJDA005/2011
EMPREENDIMENTO: SHOPPING METROPOLITANO
RESP. TÉCNICOS:
___________________________________
ANTÔNIO HÉLCIO CAMPOS FARIA
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AIDA MARIA CUNHA SOARES
ENG. CIVIL – CREA: 51.487-D
CRQ: 03210950
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EMPREENDIMENTO: SHOPPING METROPILITANO
RESPONSÁVEL PELO PROJETO: PLANEP ENGENHARIA LTDA
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS:
CREA:
_______________________________
Aída Maria Cunha Soares
CREA 051487D
CRQ:
_______________________________
Antonio Hélcio Campos Farias
CRQ 03210950
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RESP. TÉCNICOS:
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CRQ: 03210950
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1.0 - OBJETIVO
Este projeto tem por objetivo, apresentar os Memoriais Descritivos e de Cálculo da
Expansão da Estação de Tratamento de Esgotos dos efluentes sanitários para atender a
Expansão do Shopping Nova America.
Foi elaborado conforme os roteiros para apresentação de Projetos para Tratamento de
efluentes líquidos dos Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras, visando enquadrar
os efluentes tratados dentro dos parâmetros permitidos pela Legislação Ambiental pertinente.
2.0 - INTRODUÇÃO
Uma estação de tratamento de esgotos , tem a finalidade de executar a normalização
dos despejos afluentes , permitindo seu descarte para o meio ambiente ou a seu corpo
receptor sem efeitos poluidores e sem prejuízos à saúde pública.
O projeto a seguir, apresenta metodologia para sistemas compactos de tratamento de
efluentes sanitários .
A estação de tratamento foi desenvolvida para operação pelo sistema de depuração de
efluentes pelo processo de lodos ativados por aeração prolongada e tambem será projetado
uma estação de Tratamento de Água para Reuso, sistema de condicionamento de água para
reuso.
As obras civis e as instalações que se fazem necessárias devem ser realizadas com
seus projetos específicos, adaptando os dados aqui fornecidos a situação real do terreno e aos
meios disponíveis no local onde a estação deverá ser implantada.
3.0 - MEMORIAL DESCRITIVO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO – ETE
3.1 - O Processo Biológico de Tratamento
O processo biológico para tratamento de esgotos sanitários tornou-se na época atual, de
importância capital.
Nele as bactérias são aplicadas como micro-reatores para degradação das substâncias
orgânicas nocivas, segundo a reação:
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Compostos orgânicos
Bactérias
SUBSTÂNCIA
em solução com água + O2---------------------------------->CO2 + ENERGIA + CELULAR + H20
A população de bactérias adequadas ao tratamento, desenvolver-se-á num reator
biológico que esteja em completa operação. Nenhuma semeadura é necessária: isto garante a
simplicidade da condição de operação.
A conversão biológica de compostos orgânicos requer oxigênio que tem que ser
fornecido aos efluentes por algum meio, seja ele natural ou artificial.
3.2 - O Processo Biológico de Lodos Ativados (LA).
Consiste em submeter esgotos brutos ou pré-decantados à aeração artificial, em reatores
biológicos denominados Tanque de Aeração (TA).
A denominação de "Lodos Ativados" deve-se ao fato de que o próprio lodo contido no
esgoto bruto, quando submetido à aeração , adquire a propriedade de estabilizar a matéria
orgânica afluente, sendo de alguma forma "ativado" por aeração.
O objetivo da aeração é duplo: transferir oxigênio ao interior do líquido e manter a massa
aerada agitada a fim de homogeinizá-la impedindo o fenômeno de decantação dentro do TA.
Assim, o processo de Lodos Ativados é um processo biológico no qual a mistura do
despejo com o lodo ativado floculante é agitada e aerada.
Uma porção de lodo ativado é sempre retornado ao processo enquanto o excesso é
jogado fora.
3.3 - Descrição das unidades de tratamento adotadas
3.3.1 – Sistemas de pré-tratamento
 Caixas de gordura especiais – nas redes provenientes de cozinhas, refeitórios e
lanchonetes, deverão ser instaladas caixas de gordura especiais.
 Caixa separadora de água e óleo – nas redes provenientes de oficinas e de setores de
manutenção, deverão ser instaladas caixas separadoras de água e óleo.
 Unidade de retenção de sólidos grosseiros - nesta unidade de pré-tratamento tem por
finalidade reter todo e qualquer sólido grosseiro por meio de grades em série, evitando deixálos passar as unidades de tratamento posteriores.
3.3.2 – Estação de tratamento de esgotos - ETE
Unidades de Tratamento
 Reator Biológico ( Tanque de Aeração ) – onde se promove a depuração da matéria
orgânica poluidora, pelo processo biológico de tratamento de lodos ativados.
É um processo de tratamento biológico, que consiste basicamente em submeter o esgoto
bruto ao processo de aeração artificial. Esta aeração tem por finalidade fornecer oxigênio a
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massa líquida em tratamento, proporcionando aumento da população das bactérias aeróbias,
desta forma favorecendo a formação de um lodo, o qual denomina-se “Lodo Ativado”. Os
Lodos Ativados são constituídos constituídos basicamente de agregados floculentos de
microorganismos e materiais orgânicos e inorgânicos. Os microrganismos considerados
incluem bactérias, fungos, protozoários os quais por sua vez são consumidos pelos
metazoários que também podem se alimentar diretamente de bactérias, fungos e mesmo de
fragmentos maiores dos flocos de lodos ativados.
No processo ocorre três fatores altamente essenciais que são:
 Fornecimento de oxigênio – necessário para o crescimento das bactérias aeróbias e
formação de lodo ativado.
 Microorganismos – os microorganismos presentes no lodo ativado, que se nutrem da
matéria orgânica, transformando-a em produtos estáveis ou inertes.
 Nutrientes – serão necessários para estabilização do processo, e estes estão no próprio
esgoto bruto.
O equilíbrio destes fatores, fornece a possibilidade da redução da carga orgânica, por
meio de um processo natural, onde os microorganismos presentes no sistema de tratamento
(tanques de aeração) se encarregarão de transformar a matéria orgânica em substâncias
estáveis.
 Decantadores – onde ocorre a separação física de lodo pelo processo de decantação.
 Tanque de Lodo Aerado – onde é depositado o excesso de lodo gerado no processo para
eventuais remoções e destinação adequada.
Unidades Complementares
 Casa das máquinas – onde serão instalados os sopradores de ar e painel elétrico de
comando.
 Laboratório de campo - onde serão realizados os exames de controle de campo.
 Medidor de vazão – tipo de calha Parshall.
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA REUSO - ETAR
3.4 - INTRODUÇÃO
Com a diminuição da água potencialmente disponível no mundo atual, e devido ao seu
alto custo e a crescente poluição dos mananciais, vários setores da sociedade tem despertado
para a necessidade de tecnologias visando reutilizar este bem altamente essencial e com isto
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promovendo uma relação mais harmonica e equilibrada entre as atividades necessárias da
humanidade com os recursos hídricos.
Existem várias tecnologias aplicadas para reuso, conforme sua carcterística, é
necessario sistemas mais complexos, dependendo do efluente bruto e da aplicação final do
reuso, hoje existem tecnologias para tratamento terciário a partir de um tratamento secundário
sendo aplicado em efluentes sanitários brutos e para efluentes líquidos industriais, entretanto
vamos apresentar a seguir tecnologia para reuso de águas servidas.
Uma Estação de Tratamento de Águas Servidas, tem a finalidade de adequar os
efluentes líquidos em tratamento, permitindo seu reuso dentro dos parâmetros prédeterminados e requeridos para a finalidade a que se destina.
A metodologia para sistemas compactos de tratamento de efluentes líquidos
denominados águas servidas brutas provenientes de águas de banho domésticos /
lavatórios / pias, excluindo-se águas gordurosas e esgoto fecal, é definido conforme segue:
Para se implantar um Tratamento visando reuso é necessário primeiramente ser realizado
um estudo detalhado das condições das águas brutas e a viabilidade técnica e econômica da
reutilização dos mesmos, os principais eventos a serem desenvolvidos são:







Levantamento de dados de campo;
Caracterização dos efluentes quando necessário;
Definição do processo de tratamento mais adequado;
Estudo de tratabilidade;
Estudo de Viabilidade técnico e econômico da implantação;
Projeto básico;
Estimativa de custos para implantação.
3.5 – ASPECTOS LEGAIS E AMBIENTAIS
Legislação e Normas Técnicas Pertinentes e Consideradas
- Legislação e Normas Técnicas Federais:




Constituição da República do Brasil de 1998 – Estabelece que a água é um bem
da união ou Estados, ressalta que seu aproveitamento economico e social deve
buscar a redução de dessiguadades;
Lei 9.433 de 1997 – Elabora a política Nacional de recursos Hídricos e estabelece
diretrizes para melhor aproveitamento;
NBR- 13.696 de 1997 – É a primeira norma que regulamenta o reuso de água no
Brasil, aborda o critério de reutilização de esgotos e águas servidas, classifiacando os
níveis de tratamento e padrões de qualidade;
Resolução 54 de 2005 – Estabelece critérios gerais para a prática de reúso direto
não potável de água;
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- Legislação e Normas Técnicas Estaduais
 Lei 4.247 de 2003 – Dispõe sobre a cobrança e utilização dos recursos hídricos;
 Projeto de Lei 1.350 de 2004 – Torna obrigatória a utilização de sistema de reúso de
água servida e o uso de águas pluviais para fins não potáveis nas edificações que
especifica, situadas no Estado do Rio de janeiro;
 DZ 215 – Feema – Diretriz que define os níveis de controle de carga organica de
origem não industrial;
3.6 - DESCRITIVO DOS PROCESSOS DE TRATAMENTO
Nos casos mais simples de reuso, com menor nível de exigencia, como por exemplo
reuso para descargas de vaso sanitários, lavagem de piso e automóveis, irrigação entre
outras atividades, O processo de tratamento visando reúso de efluentes é frequentemente
uma extensão do tratamento de esgotos convencional, neste caso estamos apresentando
um processo para tratamento de águas servidas onde é mais simples devido as baixas
concentrações de materia organica com relação a um esgoto bruto completo,
compreendendo tambem o esgoto fecal e gorduroso.
3.7 – AtendImento as Normas Pertinentes
O grau de tratamento e qualidade dos efluentes tratados conforme determina a
NBR13.969 é conforme segue:
 Classe 1:
Finalidade de Reúso:
Lavagem de carros e outros usos que requrem o contato direto do usuário com a água,
compossível aspiração de aerossóis pelo operador, incluindo chafarizes;
Paramentros:
Turbidez: inferior a cinco
Coliforme fecal: inferior a 200 NMP?100 mL
Sólidos Dissolvidos Totais: inferior a 200 mg/L;
pH: entre 6,0 a 8,0;
Cloro Residual: entre 0,5 a 1,5 mg/L
Considerando o grau de tratamento: indicamos para este caso de reuso o modelo de
tratamento ETA-s 002/P
 Classe 2:
Finalidade de Reúso:
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Lavagem de pisos, calçadas e irrigação de jardins, manutenção de lagos ecanais para fins
paisagísticos, exceto chafarizes;
Paramentros:
Turbidez: inferior a cinco
Coliforme fecal: inferior a 500 NMP?100 mL
Cloro Residual: superior a 0,5 mg/L
Considerando o grau de tratamento: indicamos para este caso de reuso o modelo de
tratamento ETA-s 001/P ou ETA-s 002/P
 Classe 3:
Finalidade de Reúso:
Descargas de vasos sanitários
Paramentros:
Turbidez: inferior a Dez
Coliforme fecal: inferior a 500 NMP?100 mL
Cloro Residual: superior a 0,5 mg/L
Considerando o grau de tratamento: indicamos para este caso de reuso o modelo de
tratamento ETA-s 001/P
 Classe 4:
Finalidade de Reúso:
Reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens para gados e outros cultivos através de
escoamento superficial ou pro sistema de irrigação pontual, as aplicações devem ser
interrompidas pelo menos 10 dias antes da colheita;
Paramentros:
Coliforme fecal: inferior a 5.000 NMP?100 mL
Oxigenio dissolvido: acima de 2,0 mg/L
Considerando o grau de tratamento: indicamos para este caso de reuso o modelo de
tratamento ETA-s 001/P
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4.0 - MEMORIAL DE CÁLCULO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETE
4.1- Dados e Elementos: Fontes Bibliográficas e Normas de Referência









ABNT - NBR 12209
ABNT – NBR 7229
NT 202 - R.10 - FEEMA
DZ - 215 - FEEMA
Metcalf & Eddy, Inc- Wastewater Engineering Colection Treatment Disposal
Eckenfelder - Wastewater Quality Engineering
Azevedo Netto - Sistemas de Esgotos Sanitários - CETESB
Eduardo P. Jordão & Constatino Pessoa - Tratamento de Esgotos Domésticos
Legislação AMBIENTAL pertinente LOCAL.
4.2 - Demanda Bioquímica considerada (DBO)
DBO5 = 700 mg/l
4.3 - Dados de projeto
Vazão Estimativa :
- Contribuição de efluentes sanitários considerados:
- Densidade populacional dos contribuintes:
- Constribuição per-capita:
 Densidades consideradas:

Densidade funcionários contribuintes = 1 pessoa / 25 m2 quadrado (lojas )
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

Funcionários por metro quadrado = 1 funcionário / 25 m2
Densidade de Cliente por metro quadrado = 1 cliente / 5 m2
 Contribuição per capita de esgotos consideradas:



Contribuição por pessoa (funcionários) – 70 litros/pessoa/dia
Áreas administrativas –70 litros/pessoa/dia
Contribuição por cliente (visitante) = 15 litros/dia
 Outras Contribuições de esgotos consideradas:




Irrigação = 2 litros / metro quadrado
Academia (alunos) = 70 Litros / m2 / dia
Refeições (preparo) = 25 Litros/refeição
Lojas de refeições = 55 litros / m2 / dia
Estimativa de Vazão dos Efluentes Sanitários:
Contribução / Setor
Estimativa de vazão
Contribuição Total Funcionários das Lojas
Contribuição Total de clientes visitantes
Contribuição (uso em service)
Contribuição Total das Lojas de alimentação
Cinemas / lazer
Sub – total
110,74 m3/dia
133,02 m3/dia
25,00 m3/dia
264,40 m3/dia
5.0 m3/dia
538,16 m3/dia
Vazão Total Adotada:
Q = 540,00 m3/dia
4.4 - Cálculo da Carga Organica
 DBO X Q = 324 KgDBO.dia
4.5 - Cálculo do Sistema de Gradeamento
Fonte: NBR 12208/1992
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Dados:
Espaçamento entre as barras (a) = 20 mm
Espessura das barras (t): 1/4"
Velocidade de escoamento entre as barras (v): 0.60m/s

Área útil da grade (Au)
Au = Q.máx / V =
Au = 0,006 / 0.6 = 0,01 m2

Eficiência da grade (E)
E = a/( a + t ) = 0.76 = 76%

Seção de escoamento (A)
A = Au/E
A = 0,01 / 0.76 = 0,013 m2
Largura mínima da grade considerando altura da lâmina d'água h = 0.15m
L = A/h
L = 0.26 m

 Gradeamento adotado:
Largura = 0.40 m
Comprimento=0.60m
Ângulo de inclinação = 60º
4.6 - Cálculo da Caixa de Areia (Desarenação)
Dados:
Q.max. = Q.med. X 1.8
Q.max = 540 x 1.8
Q.max. = 972 m3/dia
Cálculo da Área Mínima necessária:
Considerando: NBR 12209 – sub-ítem 6.1.2.5 – Taxa de escoamento superficial na faixa entre
600 a 1300 m3/m2.d (adotado 1200 m3/m2.d), então teremos:
A = Qmax / 1200
A = 972 / 1200
A = 0.81 m2
Portanto foi adotado duas unidades de Desarenação, com as seguintes dimensões:
C = 1,90 m, L = 0.60 m portanto:
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Área dimensionada = 0.81 m2  Área adotada = 1.14 m2
4.7 - Cálculo da Elevatória de Esgoto Bruto
 Vazões Afluentes:
Q méd = 540,0 m3/h ou 0,56 m3/min
4.7.1
- Volume Útil Do Poço (Vu)
Volume Mínimo Necessário
Vu = Q med x 0,20
Vu = 0,11 m3
Volume adotado:
Foi adotada uma Estação Elevatória de Esgoto Bruto com as seguintes dimensões:
C = 1,80 m
L = 1.40
H = 1,50 m
Portanto:
Volume Mínimo Necessário = 0,11 m3
Volume Adotado = 3,78 m3
4.7.2 – Vazão de Bombeamento
Bombas submersível com 70,0 m3/h e 8 mca
4.8 – Cálculo do Reator Biológico - Tanque de Aeração
 Razão alimento/microorganismo
Na faixa de 5 a 20%
Adotado: 10%
 Concentração de sólidos suspensos voláteis no tanque de aeração:
Na faixa de 4.000 a 6.000 mg/l
Adotado: 4.800 mg/l
 Tempo de aeração necessário:
Na faixa de 16 a 24 horas
Adotado: mínimo de 16 horas
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Dados:
 Concentração de sólidos suspensos voláteis no TA (SSVTA) = 4.800mg/l
 Relação alimentos/microorganismos (A/M) = 0,10
CÁLCULO DO REATOR BIOLÓGICO - TANQUE DE AERAÇÃO
VTA =
(m3)
CO
_______________
x 1000
=
(A/M) . (SSVTA)
324
_____________ x 1000 = 675,0 m3
0,10 x 4.800
675,0 m3
704,08 m3
Volume Requerido:
Volume adotado:
4.9 - Decantadores secundários (D.S.)
Taxa de Aplicação Superficial = 12 m3/m2.dia
ADS =
Q
TAS
ADS =
= 45,0 m2
540
12
Area requerida : 45,0 m2
Àrea adotada: 45,7 m2
4.10 - Vazão de recicurlação do lodo
QRL (M3/d) = Q x 0,70
Razão de circulação
R = QRL/Q = 0,70
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4.11 - Vazão de Ar (QAR)
Método Adotando NBR 12.209 – sub-ítem 6.3.10
 Massa de Oxigênio Requerida (MO2)
A massa de oxigênio a ser fornecida ao tanque de aeração (TA) deve ser igual ou superior a
duas vezes e meia a carga de DBO aplicada ao TA, então teremos:
MO2 = CO x 3,0
 Vazão de Ar (Qar)
Considerando:
Densidade do ar  1,203 Kg/m3
% de O2  23,2%
Adotando-se eficiência de transferencia do difusor na massa líquida = 20%
( bolha fina) NBR 12209 – sub-ítem 6.3.20
Qar = 1.250 m3/h
Pressão: 3,00 mca
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA REUSO - ETAR
4.12 








Fontes Bibliográficas e Normas de Referência
ABNT - NBR 12209
ABNT – NBR 7229
ABNTE-NBR 13969
NT 202 - R.10 - FEEMA
DZ - 215 - FEEMA
Metcalf & Eddy, Inc- Wastewater Engineering Colection Treatment Disposal
Eckenfelder - Wastewater Quality Engineering
Eduardo P. Jordão & Constatino Pessoa - Tratamento de Esgotos Domésticos
Legislação AMBIENTAL pertinente .
4.13 -
Eficiencia prevista do sistema de tratamento da ETAR
Parametro
DBO
RNFT
Faixa esperada de eficiencia
5,0 a 10,0 mg/l
8,0 a 10,0 mg/l
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N Total
P Total
Coliformes Totais/fecais
2,0 a 4,0 mg/l
0,5 a 1,0 mg/l
Remoção de 99 a 100 %
4.14 -
Parâmetros de Dimensionamento da ETAR
Capacidade Nominal = 10 m³/hora ou até 100 m³/dia.
Parametro
Vazão máxima horária de processo
Vazão máxima diária de processo
Concentração de DBO no afluente
Carga orgânica total
Eficiência total da ETAR
Relação O2/DBO (p/mineralização do lodo)
Taxa de filtração (filtro rápido de areia)
Velocidade de lavagem (filtro de areia)
Taxa de filtração (filtro de carvão)
Carga hidráulica
4.15 -
Elemento aplicável
10,0 m³/h
100,0 m³/h
150 mg/L
15,0 kgDBO/dia
99%
2 kgO2/kgDBO
<180 m³/m².dia
0,8
<360 m³/m².dia
10 m³/h
Especificações Técnicas
Estação compacta de tratamento de agua para Reuso- ETAR, composta dos seguintes
itens:
Tratamento Físico-Qúímico / Sistema de Desinfecção
Sistema de filtração direta descendente em leito misto, seguida de filtração em leito
de carvão ativado, com capacidade nominal Total de 10,0 m³/h:
1 – Sistema Hidráulico de Dosagem / Floculação em Linha :
Composto de sistema hidráulico, onde será ocorrerá a adição das soluções
de floculantes e reação físico-química e pré-cloração.
2- Filtro de leito misto de fluxo descendente Qt 02:
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Dois Filtros pressurizados, dimensionado para a vazão nominal de 5,0 m³/h. com taxa
de filtração de 212 m3/m2.dia; pré-fabricado em aço carbono ASTM A-285 Gr.C de acordo com
a Norma ASME VIII-1 para a pressão de projeto de 2,5 kgf/cm2, com diâmetro de 1400 mm e
altura total de 2400 mm, composto de: corpo cilíndrico vertical, tampos torisféricos,
suportes, boca de visita, manômetro, dispositivos internos de distribuição, coleta,
drenagem e purga de ar. Revestimento interno de alta espessura em poliamida-epoxi e
externo em esmalte acrílico de alto brilho. Carga de materiais filtrantes composta de
seixos rolados (c/tamanhos de 2” a 12 mesh, h= 0,40 m), areia classificada (TE=0,4-0,5
mm; CD<1,6; h=0,30 m) e antracito (TE=0,8-1,0 mm; CD<1,6; h=0,40 m). Condições
para lavagem do filtro: duração estimada da campanha ∆VL= 200 m³; QL= 12 m3/h;
volume d’água consumido por lavagem (VL) = 8 m3.
3 - Filtro de carvão ativado granulado:
Dois Filtros pressurizado, dimensionado para a taxa de filtração de 377 m3/m2.dia; préfabricado em aço carbono ASTM A-285 Gr.C de acordo com a Norma ASME VIII-1 para
a pressão de projeto de 2,5 kgf/cm2, com diâmetro de 1000 mm e altura total de 2000
mm, composto de: corpo cilíndrico vertical, tampos torisféricos, suportes, boca de visita,
manômetro, dispositivos internos de distribuição, coleta, drenagem e purga de ar.
Revestimento interno de alta espessura em poliamida-epoxi e externo em esmalte
acrílico de alto brilho. Carga de materiais filtrantes composta de seixos rolados
(c/tamanhos de 2” a 12 mesh, h= 0,40 m) e carvão ativado granulado 10x25 mesh (0,60
m). Condições para lavagem do filtro: duração estimada da campanha ∆VL = 200 m³;
Q= 10 m3/h; volume d’água consumido por lavagem (VL) = 1,6 m3.
4 – Casa de Química
–
4 Tanques de preparo de soluções: pré-fabricados em PEAD, cada qual com
capacidade de 200 L, com dispositivos internos de agitação por ar comprimido.
–
Compressor de ar : para agitação das soluções químicas, com capacidade de 2,3
pcm, motor elétrico monofásico de 0,5 CV, 110-220 V, 60 Hz.
–
6 Bombas dosadoras a solenóide (eletromagnéticas): para dosagem de
soluções de coagulante, álcali e hipoclorito de sódio, cada qual com vazão regulável
de 0 a 15 L/h, pressão máxima de 4 bar, alimentação monofásica de 220 V, 60 Hz.
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5.0 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO – ETE
Segue uma tabela de dados gerais com parâmetros adotados no cálculo dos sistema de
tratamento.
Estes dados são considerados na memória de cálculo desenvolvida e devem ser
tomados como taxa de valores aceitáveis no cálculo dos sistemas de tratmento de Esgotos
pelo processo de Lodos Ativados.
5.1 – Pontos Positivos do Processo Proposto
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Elevada Eficiencia, acima de 90 % de redução de DBO;
Baixos requesitos de área por habitantes;
Reduzida geração de lodos;
Digestão quase completa do lodo;
Estabilização do lodo no próprio reator;
Possibilidade de Remoção de Nutrientes no sistema;
Elevada resistencia a variações de cargas;
Baixa potencia instalada com relação a metro cúbico tratado;
Sistema operacional podendo ser automático e/ou manual, facilitando a operação
de campo;
Manutenção simples;
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA REUSO - ETAR
5.2 - JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO
Sem dúvida hoje em dia a água é o recurso natural que apresenta maior preocupação
com relação a sua escassez em um futuro próximo, e com isto conseqüentemente a cada dia
vem se onerando muito sua aquisição. A perspectiva é muito preocupante, em breve o
abastecimento de uma caixa d’água doméstica poderá custar tanto quanto encher um tanque
de combustível de um automóvel, desta forma sendo atualmente o abastecimento de água o
maior custo nos orçamentos dos condomínios residenciais e de algumas indústrias. No mundo
a situação ainda é mais preocupante pois “ Um em cada três habitantes do planeta já estão
sem acesso a água potável em suas residências. A ONU calcula que dentro de 25 anos 2,8
bilhões de pessoas viverão em regiões de seca crônica. O Banco Mundial informa que em dez
anos, 40% da população mundial não terá mais água suficiente para se sustentar.
Um dos fatores que agrava a escassez deste recursso natural é sem dúvida o fato de que a
cada ano, as poucas reservas de águas doces com qualidade com localização de fácil acesso,
estão sendo poluídas ou contaminadas numa velocidade muito grande.
Com estas
constatações se projeta para um futuro próximo a seguinte condição:
“As guerras do século XX foram por petróleo, as do século XXI serão por água.”
Complementando este assunto, podemos ilustrar a distribuição da água em nosso planeta da
seguinte forma:
Toda água existente na terra pode ser distribuída da seguinte forma:
Água Salgada ≈ 97,2 %
Água Doce
≈ 2,8 %
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Grande parte destes 2,8% de água doce, estão congeladas na forma de geleiras e de
icebergs nos pólos, e outra parte está localizado no subsolo a profundidades muito grandes (a
mais de 750m), desta forma o homem só tem acesso fácil a aproximadamente 0,01% do total
da água na terra (vide anexo, Ilustração da distribuição da água na Terra).
FLUXOGRAMA E UNIDADES DE TRATAMENTO
DO PROCESSO DE TRATAMENTO
AFLUENTE BRUTO
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SISTEMA DE GRADEAMENTO FIXO E DUPLO
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CAIXA DE AREIA
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ELEVATÓRIA DE ESGOTO
↓
REATOR BIOLÓGICO
↓
DECANTADOR BIOLÓGICO
↓
MEDIDOR DE VAZÃO
↓
EFLUENTE TRATADO
Unidades de apoio operacional:
1 - Laboratório de campo completo
2 – Sistema de Desidratação de Lodo – Centrifuga
3 – Estação de Tratamento de Reuso de Efluentes - ETAR
4 – Casa de máquinas e casa de comando (com supervisão)
6.0 - PLANTAS E DESENHOS
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