geografia política=A geografia política é um ramo de geografia (e

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geografia política=A geografia política é um ramo de
geografia (e, mais especificamente, da geografia humana) que
se dedica ao estudo da interação entre a política e o território,
nomeadamente no que diz respeito à administração.
A geografia política moderna reflete as características políticas
frente aos aspectos sócio-econômicos no âmbito local,
regional, nacional e internacional. Os estudos desta área
avaliam diversos fatores que determinaram uma situação já
estabelecida como, por exemplo, as características
demográficas frente ao desenvolvimento de um ramo da
economia.
geopolítica=Geopolítica é uma disciplina das Ciências
Humanas que mescla a Teoria Política à Geografia,
considerando o papel político internacional que as nações
desempenham em função de suas características geográficas
— como localização, território, posse de recursos naturais,
contingente populacional, etc..
geopolítica interpreta o espaço do ponto de vista do
estado, e a geografia política, o estado pela visão do
espaço
Halford Mackinder - Caracterização geral dos estudos de
Mackinder
Sofreu grande influência de Ratzel, quanto à idéia organicista.
Estudou o nascimento, o desenvolvimento e a decadência dos
impérios. Abordou as forças que engendram os impérios, seus
problemas, ameaças e perspectivas.
Relação entre espaço e poder, Geografia Política e
Geopolítica.
Para ele, existia dois tipos de poder: o terrestre e o marítimo.
Sua proposta era de uma divisão dual entre o poder marítimo
e o poder terrestre. O poder terrestre é o central e o poder
marítimo é o periférico. Isto foi um impacto para os ingleses,
pois significava que o poder inglês era vulnerável.
Foi um dos primeiros a teorizar sobre a noção de centroperiferia, propondo a Teoria "Heartland-Hinterland”: Para se
ter o poder mundial é preciso dominar a "área core" (Europa
Central e Leste Europeu, ou seja, do sul da Alemanha até os
Montes Urais e o Cáucaso). Mackinder procurou os lugares
mais conflituosos do mundo e que raramente eram vencidos.
Achou então a região da união da Europa Central com a Ásia
Ocidental e a denominou de Heartland. O Heartland era
incomparavelmente a mais extensa região de planícies de
todo o globo terrestre. Essa região era quase totalmente
isolada do mundo exterior, já que seus grandes rios
desembocavam nos mares do interior da Eurásia ou nas
costas geladas do oceano Ártico. Para ele, existia na verdade
apenas um grande oceano, isto é, um oceano único cujas
águas contínuas e intercomunicantes recobriam três quartos
da totalidade do globo.
Do restante um quarto de terras emersas, dois terços
correspondiam aos continentes da Europa, Ásia, e África, que
na visão de Mackinder, formavam de fato um único grande
continente. Com efeito, os montes Urais e o istmo de Suez
uniam e interligavam, em vez de separar, as terras da EurásiaÀfrica que envolvidas por todos os lados pelo oceano único,
constituíam uma grande Ilha mundial: World Island
“Quem domina a Europa Oriental controla o Heartland; quem
domina o Heartland controla a World Island; quem domina a
World Island controla o mundo”.
Inner Crescent: O inner Crescent é um grande arco interior, ou
marginal, que circunda as regiões anfíbias eurasianas em
torno do Heartland. Esse crescente interno era composto por
um conjunto de zonas amortizadoras que constituíam pontos
de fricção ou áreas de disputa onde se chocavam o poder
terrestre e o poder marítimo. O Inner crescent era o espaço
natural de expansão do poder terrestre.
Outer crescent. Protegidas pelos fossos do grande oceano, as
potências marítimas do crescente insular estavam a salvo do
assédio do poder terrestre dominante no núcleo basilar
eurasiano. No Outer Crescent localizavam-se as grandes
potências marítimas, como a Inglaterra, Estados Unidos e
Japão, além do domínio inglês do Canadá, África do Sul e
Austrália.
PENSAADORES
RATZEL - Determinismo ambiental
Rudolf Kjellén
- ciência pragmática”, engajada no Fortalecimento do Estado.
- A geopolítica para Kjellén seria dividida em três partes: a
Topolítica (situação geográfica, lage), a Morfopolítica
(território, raum) e a Fisiopolítica (domínio = recursos naturais)
Alfred MAHAN
Teoria do Poder Marítimo. Analisando o progresso do poder
marítimo de grandes potências e as batalhas da Inglaterra
contra a França e Holanda, concluiu que o controle de áreas
marítimas tinha papel decisivo em todas as guerras desde o
século XVII .De acordo com Mahan existem alguns fatores
geopolíticos que estimulam ou limitam a capacidade dos
povos para o exercício de atividades marítimas, que são os
seguintes:
Posição do território, que se relaciona com a existência ou
inexistência de pressões nas fronteiras terrestres (definindo,
pois, o esforço nacional que pode ser dirigido para o mar),
com a necessidade de concentração ou dispersão das forças
navais, com o acesso aos mares "livres" (quentes) e com o
controle dos canais e áreas marítimas focais;
Configuração física do território, que se relaciona com o
conceito de litoral com fronteira permeável, com o número e a
qualidade dos portos e seus acessos para o interior, com a
orografia como elemento de pressão para o uso das
comunicações marítimas, com a existência de braços para o
mar ou rios penetrando o interior e com o clima como agente
de produção e de adequação dos acessos ao mar;
Extensão do território e do próprio litoral, que pode ser fonte
de força ou franqueza, dependendo do número, da qualidade
e da distribuição da população;
Produção nacional (ou regional); criando necessidade do
comércio marítimo internacional ou inter-regional; e a
existência de mercados capazes de justificar tal comércio;
Vocação ou tendência marítima do povo, visão, coragem e
competência de líderes e elites.
O que há de comum nos geopolíticos clássicos (Kjellén,
Mahan, Mackinder, Haushofer e outros)?
1. Ênfase no poderio militar, na guerra e na(s) grande(s)
potência(s) mundial(is);
2. Preocupações com o “seu” Estado nacional e com o
fortalecimento dele;
3. Criação de idéias (ou melhor, projetos) estratégicas e
pragmáticas que sempre têm o Estado como sujeito;
4. Visão geoestratégica do poder, ou seja, não diferenciação
entre Geopolítica e Geoestratégia.
O cordão Sanitário
Era vital para a Inglaterra isolar a Rússia e a Alemanha,
impedindo uma aliança entre ambas ou a conquista de uma
pela outra. A configuração de um bloco de poder russogermânico provocaria a ruptura do equilíbrio europeu,
colocando em risco a posição insular e a preponderância naval
britânica.
Mackinder propôs que as potências vitoriosas (1ª Grande
Guerra) criassem, na Europa Oriental, uma cadeia de
Estados-tampões desde o mar Báltico até os mares Negro e
Adriático. A função estratégica desse cordão sanitário era
introduzir uma cunha entre a Alemanha vencida e a Rússia
bolchevique, impedindo uma futura aliança da potência situada
no centro da Europa com aquela que controlava a região –pivô
da Eurásia.
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