Seção de Pós-Graduação - Instituto de Geociências e Ciências Exatas
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Seção de Pós-Graduação Programa de Pós-Graduação em Geografia Nível: Mestrado e Doutorado Disciplina: A Representação Gráfica no Zoneamento Ambiental: Aplicações da Cartografia Analítica à de Cartografia de Síntese para a Análise Integrada da Paisagem Código: GOE00070 Créditos: 06 Carga Horária: 60 horas (44 horas teóricas e 16 práticas) EMENTA 1. O Zoneamento Ambiental no Planejamento Físico-territorial 2. O Estudo da Paisagem em Trabalhos de Zoneamento Ambiental 3. A construção de cenários gráficos (Mapeamentos Temáticos) no Zoneamento Ambiental e as Categorias de Análise da Cartografia para o Mapeamento e Síntese da Paisagem 4. A Geoinformação e a Modelagem do Banco de Dados Ambientais 5. A Representação Gráfica da Paisagem em Trabalhos de Zoneamento Ambiental JUSTIFICATIVA Há muito tempo, uma das discussões mais fecundas, na Geografia, é o estudo da “paisagem”, cuja aplicação se caracteriza de acordo com as naturezas epistemológicas, teóricas e metodológicas das escolas que a propõe. Pensando neste aspecto, trazer para a Pós-Graduação em Geografia a proposta deste tema - “A Cartografia de Síntese no Planejamento e Zoneamento Ambiental” - torna-se um desafio – considerado bastante oportuno e estimulante, dada sua possibilidade de (re)pensar três importantes tópicos, na atualidade, sobre a cartografia de síntese da paisagem. De um lado, tem-se a Cartografia Temática Ambiental - da analítica a de síntese (integradora) – destacada aqui pelas “representações gráficas” no inventário e síntese da paisagem. De outro, o próprio estudo da dinâmica da paisagem, fortemente destacado pela Geografia Física, sobretudo pela Geomorfologia e Biogeografia, dada suas constantes propostas de representar as “unidades de paisagem” e, por fim, o Planejamento FísicoTerritorial permitido pelo estudo em “planejamento e gestão ambiental”. Assim, para atingir esta meta, discutir como a representação gráfica, enquanto meio de comunicação, vem sendo tratada, no contexto ambiental, durante a evolução do estudo da paisagem, discorrendo sobre a influência dos principais Paradigmas, serão os pontos de partida. Rever as categorias de análise da cartografia, para adequada legibilidade e legitimidade ao estudo da paisagem, explicitando algumas possibilidades a partir da das técnicas de Geoprocessamento, os pontos intermediário. E a proposta maior, a problematização, ainda persistente, quando na síntese gráfica das Unidades de Paisagem no planejamento e zoneamento ambiental, será o ponto de chegada. Av. 24 A, 1515 - Bela Vista - CEP 13506-900 - Rio Claro - SP - Brasil - Cx. Postal 178 e-mail: [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Seção de Pós-Graduação OBJETIVO Proporcionar ao aluno de Pós-Graduação em Geografia: a) maior aprofundamento sobre as diferentes teorias de comunicação cartográfica aplicáveis e difundidas, atualmente, para a análise e mensuração da informação espacial; b) maior conhecimento sobre as técnicas de análise, codificação e decodificação da representação gráfica dos Mapas Analíticos e dos Mapas de Síntese, c) domínio dos principais métodos de síntese e modelagens cartográficas de formação de banco de dados geográficos em pesquisas que visem Planejamento e Zoneamento Ambiental. d) Oferecer aulas práticas com manipulações, em ambiente digital, através de SIG´s que viabilizem elaboração e cruzamentos de Banco de Dados Geográficos (espaciais e não espaciais) para uma análise integrada dos fenômenos espaciais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. A IMPORTÂNCIA DO ZONEAMENTO AMBIENTAL NO PLANEJAMENTO FÍSICO-TERRITORIAL 1.1 A Eclosão Ambiental e o Dédalo dos termos Ambientais na Geografia 1.2 O papel do Zoneamento, Planejamento, Gerenciamento e Gestão Ambiental no Planejamento Físico-Territorial 1.3 O Zoneamento Ambiental como Instrumento de Ordenação Territorial 1.4 Os Zoneamentos Comumente Utilizados em Planejamento Ambiental: considerações sobre os casos brasileiros 1.5 A importância do Zoneamento Ambiental na Gestão do Plano Diretor Municipal II. O ESTUDO E A REPRESENTAÇÃO DA PAISAGEM NO CONTEXTO AMBIENTAL 2.1 A Importância do Estudo da Paisagem nos Trabalhos de Zoneamento Ambiental 2.2 A Cartografia Ambiental no Estudo da Paisagem 2.2.1 Teoria Geral dos Sistemas (TGS) 2.2.2 O Paradigma Geossistemico 2.2.3 A Fisiologia da Paisagem 2.2.4 A Ecologia da Paisagem 2.2.5 A Teoria GTP 2.3 A construção de cenários gráficos (Mapeamentos Temáticos) no Zoneamento Ambiental e as Categorias de Análise da Cartografia para o Mapeamento e Síntese da Paisagem 2.3.1 A Delimitação da Área de Estudo e o Recorte Espacial 2.3.2 A Mensuração Escalar: uma relação entre o Espaço-tempo 2.3.3 A Linguagem e o Tratamento Gráfico dos Mapas Temáticos Analíticos e de Síntese: caminhos metodológicos para a construção de cenários ambientais a) forma de manifestação (ponto, linha, área e em perspectiva) b) forma de abordagem (qualitativo, quantitativo e ordenado) c) forma de apreensão (elementar ou em conjunto) d) forma de apreciação (estática, dinâmica ou interativa) d) nível de raciocínio (analítico ou síntese) 2.3.4 A Cartografia Ambiental de Síntese: contribuição e construção Av. 24 A, 1515 - Bela Vista - CEP 13506-900 - Rio Claro - SP - Brasil - Cx. Postal 178 e-mail: [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Seção de Pós-Graduação III. A GEOINFORMAÇÃO E A MODELAGEM DO BANCO DE DADOS AMBIENTAL 3.1 O Geoprocessamento e os Sistemas de Informação Geográfica: Importância, Possibilidades e Aplicações no Zoneamento Ambiental 3.2 A Construção de Representações Computacionais para a Analise e Modelagem de Padrões Espaciais Ambientais 3.2.1 Estratégias Metodológicas para a Estruturação de Indicadores Ambientais: a coleta de dados, a classificação e a ponderação 3.2.1 A Analise de Dados e a Modelagem de Mapas Temáticos 3.3 Do mapeamento analítico ao mapeamento de síntese: abordagens metodológicas e tipos de modelos para a estruturação e integração de dados ambientais 3.3.1 Métodos e Modelagem Associados à Abordagem Qualitativa a) Método da Sobreposição b) Método do ABC c) Método GAP 3.3.2 Métodos e Modelagem Associados à Abordagem Numérica a) Modelagem através da Lógica Booleana b) Modelos baseados na Sobreposição por Índices c) Modelagem baseada em Lógica Fuzzy IV. A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA PAISAGEM EM TRABALHOS DE ZONEAMENTO AMBIENTAL: ESTUDOS DE CASO DE ALGUMAS PROPOSTAS METODOLÓGICAS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Aulas teóricas-expositivas; através dos recursos de multimídia; retroprojetores e quadro negro. Aulas práticas, envolvendo exercícios, elaboração de mapas através de SIG’s e demonstrações e análise de material cartográficos; AVALIAÇÃO Provas, seminários e trabalhos práticos em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARGENTO, M. S. F. 1987. 123f. Mapeamento Ambiental Direcionado para o Gerenciamento de Áreas Deltaicas. Modelagem em Sistemas ambientais. Exame de Qualificação (Doutorado em Geografia) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Rio Claro. 1987. BERTALLANFY, L. von. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis-RJ. Editora Vozes, 1973. 147p. Av. 24 A, 1515 - Bela Vista - CEP 13506-900 - Rio Claro - SP - Brasil - Cx. Postal 178 e-mail: [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Seção de Pós-Graduação BERTRAND, R. B. Paysage et Geographie Física Globale. In: Caderno de Ciências da Terra. Instituto de Geografia da Universidade de São Paulo, n. 13, p. 249-272. 1972. Cruz, O. (tradução). Paisagem e Geografia Física Global: Esboço Metodológico. G.. R.RA’E GA, Editora UFPR, Curitiba, n. 8, p. 141-152. 2004. BERTIN, J. Sémiologie graphique: lês diagrammes, lês résseaux, lês cartes. Paris: Mouton et Gauthier-Villars, 1967. p. 34-39. BERTIN, J. La graphique et le traitment graphique de I’information. Paris: Flammarion, 1977. 277p. BERTIN, J. Théorie de la communication et théorie de la graphique. Mélagens: Charles Morazé, 1978, p. 1-6. BERTIN, J. Ver ou Ler. Seleção de Textos, AGB, São Paulo, 18, pp. 45-43, 1988. BRAGA, R; CARVALHO, P. F. (orgs). Planejamento urbano e recursos hídricos. 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Zoneamento Ambiental como Subsídio para o Planejamento de Uso e Ocupação do Solo do Muncípio de Corumbataí – SP. Tese (Doutorado em Geociências) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE, Universidade Estadual Paulista-UNESP, Rio Claro. 2003. ROSA, M.R ; ROSS, J.L. Aplicação de SIG na geração de cartas de fragilidade. Revista do Departameto de Geografia, São Paulo, n. 13, p.77-105. 1999. ZACHARIAS, A.A. 2001. 169 f. Técnicas digitais e convencionais na elaboração de cartas morfométricas do relevo. Dissertação (Mestrado em Geociências) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Rio Claro. 2001. ________________. Cartografia - do meio analógico ao meio digital: uma discussão teórica. Revista Expressão, Guaxupé/MG, Vol. 02, n. 2, p. 116-143. 2001. ________________. Geoprocessamento e sistema de informação geográfica: tecnologias de diagnósticos, prognósticos e gerenciamento nas geociências. Revista Expressão, Guaxupé/MG, Vol. 02, n. 4, p. 135-153. 2003 Av. 24 A, 1515 - Bela Vista - CEP 13506-900 - Rio Claro - SP - Brasil - Cx. Postal 178 e-mail: [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Seção de Pós-Graduação Av. 24 A, 1515 - Bela Vista - CEP 13506-900 - Rio Claro - SP - Brasil - Cx. Postal 178 e-mail: [email protected]
