TRABALHO DE BIOLOGIA Introdução Durante nossa jornada de estudante, vimos que o sistema reprodutor é a capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendente. E o DNA é um banco de dados onde ficam retidas todas as informações de um ser humano,vimos também o sistema reprodutor masculino e feminino. Da concepção até à maturidade, tanto para o homem como para a mulher, o desenvolvimento sexual é um caminho muito complexo. A consequência final é a produção de células reprodutoras que vão passar os genes para a geração seguinte. Cada indivíduo produz uma quantidade enorme de células reprodutoras. Dos vários milhões de células reprodutoras que cada mulher possui quando nasce apenas algumas centenas serão, em alguma ocasião, fecundadas; as restantes degeneram. Nos homens, as células reprodutoras são formadas continuamente após a puberdade e cada ejaculação liberta aproximadamente cem milhões dela Com esse estudo espera-se que o presente trabalho venha a contribuir em estudos mais profundos na disciplina de Biologia para que nós alunos possamos ter um conhecimento mais abrangente sobre o tema, que é a reprodução humana. A Reprodução Humana O DNA é uma molécula comprida, que fica no núcleo da célula, nele está “escrita” toda a informação necessária para que a célula execute bem sua função. Se a célula é do coração, o DNA dará a instrução para que ela funcione como uma célula do coração; se a célula é do cérebro, a instrução é para que ela funcione como uma célula cerebral. A molécula de DNA se assemelha a uma escada: há um corrimão de cada lado e degraus ligando esses corrimãos. Os degraus são a parte variável do DNA, representados pelas letras A, T, G e C - que são os compostos orgânicos adenina, timina, citosina e guanina, respectivamente. Estas letras estão em uma sequência que somente a célula consegue ler e cada uma recebe o nome de gene Sistema Reprodutor Chama-se reprodução a capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendente. No ser humano, a reprodução é sexuada, ou seja, dela participam dois indivíduos de sexos diferentes, o homem e a mulher. Ambos produzem células sexuais em seus órgãos sexuais. No homem, esses órgãos sexuais são os testículos, que produzem espermatozóides; na mulher, são os ovários, que produzem os óvulos. Sistema Reprodutor Masculino O sistema reprodutor masculino é formado por dois testículos, dois epidídimos, dois canais deferentes, duas vesículas seminais, próstata, duto ejaculador, uretra e penis. Os testículos produzem espermatozóides e um hormônio, a testosterona que determina as caracteristicas sexuais secundaria masculinas; os epidídimos armazenam espermatozóides; as vesículas seminais e a próstata produzem secreções que, juntantamente com o espermatozóide, constituirão um sêmen; o penis é formado por tecido erétil, que permite a sua ereção. O ato sexual masculino compreende a fase de ereção do penis, que é provocada por estimulação psíquica e/ou dos genitais, seguida da emissão, em que há contração doepididimo e dos canais deferentes, levando os espermatozóides até a uretra. Ali eles se unirão ás secreções das vesículas seminais e da próstata, formando o sêmen. Finlmente ocorrerá a ejaculação, quando o sêmen será lançado no meio exterior através da uretra. Sistema Reprodutor Feminino O sistema reprodutor Feminino é formado por dois ovários, duas tubas urinarias, Útero, vagina e genitália externa ou vulva. Esses órgãos são, em conjunto, responsáveis pela reprodução humana. Aos ovários cabe produzir a células reprodutoras femininas, denominadas óvulos; além disso, produzem os hormônios femininos: o estrógeno e a progesterona. Nas tubas ocorre a fecundação, ou seja, a união do espermatozóide com o óvulo, formandose a célula-ovo. O útero é o lugar onde a célula-ovo se instala, dividindo-se a seguir para formar o embrião de um novo individuo. A vagina e a vulva se relacionam com o ato sexual feminino; na última encontram-se o clitóris os e os pequenos lábios. A excitação sexual da mulher depende da existência de desejo psíquico e de excitação de sua genitália externa, particularmente da massagem do clitóris. Quando ela está exitada, há intumescimento dos seus órgãos genitais, seguido de lubrificação da vagina, que auxilia os movimentos do penis e a excitação do homem. O organismo feminino é atingido através de contrações rítmicas da parede da vagina e do útero e de também dos músculos da parede abdominal. A essa atividade de contração associa-se um intenso estado psíquico de satisfação, que se sobrepõe a outras sensações. O ciclo sexual feminino é controlado hipófise. Essa glândula produz FSH, que estimula o amadurecimento dos folículos ovarinos. Estes produzem estrógenos. Que acbam por inibir a produção de FSH pela hipófise. Ela passa a liberar o LH, que age sobre o folículo maduro e provoca a ovulação. Os restos de folículos produzem a progesterona, hormônio que, juntamente com os estrógenos, prepara a parede do útero para receber o embrião em caso de gravidez, caso não haja gravidez, a parede do útero se descama, eliminando, o revestimento que ali se formara o que chamamos de menstruação. A gestação ou gravidez é o período compreendido entre a fecundação e o nascimento. Durante esse período forma-se a placenta, que garante ao feto nutriente e oxigênio e elimina os seus produtos de excreção. O parto consiste em dar a luz a criança. Não se sebe exatamente por que é desencadeado, mas alguns fatores contribuem para isso. É o caso da pressão exercida pelo feto com os movimentos de seu corpo sobre a parede do útero e a ação da ocitocina. Esses fatores provocam contrações da musculatura uterina que levam a expulsão do feto. Gametogênese A gametogênese, ou seja, a produção de células sexuais no organismo humano é o um processo em que ocorrem dois tipos de divisão. A gametogênese masculina chama-se espermatogênese, começa na fase embrionária, em que as células diplóides germinativas do testículo do embrião multiplicam-se ativamente por mitose. As células assim formadas são as espermatogonias ou espermatófitos jovens. Entre o nascimento e a puberdade há um período de atividade lenta nas mitoses formadoras de células jovens. Na puberdade, o processo mitótico é retomado. Formam-se constantemente mais espermatófitos jovens (espermatogonias), que passa por certo processo de crescimento e se transformam em esprmatócitos primários, (ou espermatófitos I). Então, começa a meiose. Cada esprmatócito primário efetua a primeira divisão meiótica, originando dois espermatófitos secundários, (ou espermatófito II), que farão, em seguida, a segunda divisão meiótica. Organizando-se em quatro células haplóides, as espermatides, que, passando por um processo de diferenciação celular, conhecida como espermatogênese, transformando- se em espermatozóides. Assim, se imaginarmos 1.000 espermatogonias crescendo e se transformando em espermatófitos primários, e se esses 1.000 espermatófitos terminarem a meiose, então serão formados 4.000 espermatozóides. No homem, a espermatogêneses passa desde o inicio da puberdade até o fim da vida. Na mulher, a ovulogense (gametogênese feminina) é um pouco deferente, toda menina já nasce com um número limitado de ovogonias. Isso quer dizer que as mitoses cessam cedo nas células germinativas dos ovários. Do nascimento até a puberdade, as ovogonias passam por um longo processo de crescimento e acumulam reservas, constituindo- se, então, em ovócitos primários (ou ovolocitos I). A partir da puberdade, recomeça a meiose que foi interrompida e foi iniciada no período fetal na prófise I, mais em geral, somente um ovócito primário por mês fará a meiose. Os demais permacem dormentes. O ovócito primário completa a primeira meiose e – outra diferença em relação a espermatogêneses – surge apenas um ovócito secundário (ou ovócito II) grande, sendo a outra célula menor chamada de primeiro corpúsculo polar (ou primeiro glóbulo polar). Se os ovócitos secundário completar a meiose, forma- se um óvulo apenas funcional, e outro corpúsculo polar. O primeiro corpúsculo também pode completar a segunda meiose, formando- se mais dois corpúsculos polares. Assim, na ovúlogenese humana forma- se apenas um gameta funcional, o óvulo e mais três células que regenerão, os corpúsculos polares. Anexos Embrionários Os anexos embrionários são adaptações evolutivas dos vertebrados amniótas ao meio terrestre. Com a conquista do meio terrestre tornou-se necessário um ambiente semelhante ao da água para o desenvolvimento seguro dos embriões. Enquanto os anfíbios permaneceram com o seu desenvolvimento embrionário dentro de água, onde não há o perigo de dessecação, os choques térmicos e mecânicos estão atenuados, há alimento disponível e a excreção não é um problema, pois os embriões estão livres num ambiente livre, os répteis, as aves e os mamíferos socorreram-se de outros mecanismos de adaptação que lhes permitiram ter um desenvolvimento embrionário seguro. Assim, os anexos embrionários, no fundo, mimetizam as condições aquáticas dos vertebrados antecessores. A bolsa amniótica repleta de líquido amniótico proporciona um ambiente úmido que, por sua vez, irá amortecer os choques térmicos e mecânicos; a vesícula vitelina nos répteis e aves, fornece o alimento; nos mamíferos, como existe a placenta, o embrião não precisa ter uma vesícula vitelina desenvolvida, pois obtém o alimento através da placenta; e o alantóide, o córion (alantocórion em alguns animais) e a placenta, regulam as excreções e as trocas gasosas, mantendo um ambiente não tóxico para o desenvolvimento do embrião. Desenvolvimento embrionário humano ou Embriogênses A embriogénese é o processo através do qual o embrião é formado e se desenvolve. Começa no momento da fertilização do óvulo, que a partir de então se passará a chamar de zigoto. O zigoto sofre rápidas divisões mitóticas sem que haja um grande aumento de crescimento (processo denominado de clivagem e diferenciação celular), levando por fim ao desenvolvimento de um embrião. Este processo ocorre tanto em plantas como em animais, mas este artigo tem enfoque nas particularidades dos diferentes grupos animais. Esse processo é o objeto da Embriologia. Tipos de ovócitos Os ovócitos se classificam de acordo com a quantidade de vitelo, ou seja, conjunto de substâncias nutritivas, que servirão de alimentos para os embriões que possui. Óvulos Isolécitos - Possuem pouco vitelo. Este tipo de óvulo ocorre na maioria dos mamíferos. Também é conhecido como alécito ou oligolécito. Óvulos heterolécitos – São aqueles que apresentam vitelo concentrado no pólo vegetativo do óvulo. Esses tipos de óvulos são encontrados em peixes e anfíbios. Óvulos telolécitos - Com grande quantidade de vitelo ocupando quase todo o ovo, ficando o citoplasma e o núcleo reduzidos a uma pequena área, a cicatrícula ou disco germinativo, situado no pólo animal. Ocorrem em moluscos cefalópodes, alguns peixes, répteis, aves e mamíferos monotremados. Óvulos centrolécitos - São aqueles que apresentam o vitelo na região central do óvulo, ao redor do núcleo. Esses tipos de óvulos são encontrados em artrópodes, tais como os insetos, as aranhas e os crustáceos. Zigoto O zigoto (ou ovo) é sempre assimétrico, possuindo um pólo animal (a futura ectoderme e mesoderme) e um pólo vegetal (futura endoderme). Está coberto por várias camadas de proteção. A primeira camada é denominada membrana vitelina (zona pellucida nos mamíferos). Diferentes taxas apresentam diferentes coberturas celulares e acelulares. Clivagem Clivagem durante a embriogénese O zigoto sofre rápidos ciclos celulares sem que ocorra crescimento significativo, produzindo um conjunto de células que é do mesmo tamanho que o zigoto original. Dependendo essencialmente da quantidade de vitelo existente no ovo, a clivagem poderá ser holoblástica (total) ou meroblástica (parcial). A célula-ovo (zigoto) sofre sucessivas divisões originando células menores chamadas blastômeros. A divisão da célula-ovo até a formação dos blastômeros recebe o nome de clivagem. Formação de Gêmeos Os Gêmeos podem ser de dois tipos Univitelinos: apos a fecundação de um óvulo e formação do ovo, este pode, ao acaso, sofrer uma mitose, originando dois fetos que terão a mesma base de cadeia de DNA, ou seja, esses irmãos serão idênticos. Esse tipo de gêmeo compartilha mesmo espaço do irmão, no mesmo âmnio. Bivitelinos ou fraternos: A mulher pode ovular mais de um ovulo. Acontecendo isso, esses dois óvulos podem ser fecundados, cada um, por um espermatozóide, gerando dois irmãos que não terão DNA idêntico, possuindo, portanto características físicas diferentes. Esses gêmeos possuem âmnios separados. Formação de gêmeos Os gêmeos bivitelinos (fraternos, não idênticos, dizigóticos) são formados pela fecundação de dois óvulos por dois espermatozóides, ou seja, a mulher teve duas ovulações no mesmo ciclo. São os casos mais comuns, 2/3 das gestações gemelares. Os bebês podem ou não ter o mesmo sexo. Obrigatoriamente eles terão placentas separadas. Dois fatores aumentam as chances de a mulher ter gêmeos Bivitelinos, se a avó também tiver tido gêmeos Bivitelinos (fator genética) ou se tiver entre os 30 e 39 anos de idade. Os gêmeos univitelinos (idênticos) são formados quando um único óvulo, fecundado por um espermatozóide sofre posteriormente uma divisão. Eles terão o mesmo sexo, a mesma carga germinativa, mas podem ter leve diferença na cor dos cabelos ou no formato do rosto, provavelmente tenham marcas de nascimento diferentes. Cerca de 1/3 dos gêmeos é univitelino. Eles podem ou não compartilhar placentas, De 10 a 15% não compartilham placentas A formação de gêmeos univitelinos ainda é um mistério para medicina, pouco se sabe o motivo do óvulo fecundado se dividir. Mas não há indícios de fator genético envolvido na formação dos gêmeos univitelinos. Portanto, o que difere BI de Univitelino é a zigosidade e não a quantidade de placenta. Conclusão Acredita-se que toda a pesquisa venha acrescentar um conhecimento a mais em nossa vida. Essa área é muito ampla, as técnicas de reprodução humana, sem dúvida, desde o primeiro bebê passaram por um processo evolutivo magnífico, de forma a solucionar problemas de infertilidade e realizar o desejo de procriar Ocorre que não foi capaz de acompanhar tantas transformações e se adequar à nova realidade, sendo necessário impor limites éticos e jurídicos a fim de respeitar sempre a dignidade da pessoa humana, posto que o ser humano não possa ser posto em risco. Este trabalho nos ajudou a compreender um pouco mais sobre como funciona o nosso corpo, tendo como foco a reprodução humana.