Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais ÍNDICE Do 'Clube do Mickey' às festas com Paris Hilton ...................................................................................3 Boa causa (Fama) ......................................................................................................................................4 Tubo de ensaio ............................................................................................................................................4 Fiocruz adquire tecnologia para produzir remédio contra a aids no Brasil .......................................5 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz ..........................................................................................................................................................6 Fiocruz adquire tecnologia para fazer remédio antiAids ......................................................................7 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz ..........................................................................................................................................................7 Fiocruz assina acordo para produzir remédio contra Aids no Brasil ..................................................8 Parada LGBT agendada para o dia 20 ...................................................................................................8 Fiocruz adquire tecnologia dos EUA para fazer remédio antiAids .....................................................9 Alta Floresta prorroga até dia 1º campanha para teste rápido contra HIV ......................................10 VII edição da 'Parada Gay' acontecerá no Dia da Consciência Negra ............................................10 Fiocruz produzirá remédio usado no tratamento contra a aids a partir de 2013 ............................11 Porque muitos jovens não usam camisinha? .......................................................................................11 Depois de negociação, Boaventura permanece no HDT ...................................................................12 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz ........................................................................................................................................................13 Fiocruz adquire tecnologia dos EUA para fazer remédio antiAids ...................................................14 Fiocruz produzirá remédio usado no tratamento contra a aids a partir de 2013 ............................14 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz ........................................................................................................................................................15 Fiocruz adquire tecnologia dos EUA para fazer remédio antiaids ....................................................16 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz ........................................................................................................................................................16 Laboratório vai repassar tecnologia à Fiocruz .....................................................................................17 Fiocruz adquire tecnologia dos EUA para fazer remédio antiaids ....................................................18 Fiocruz assina acordo para produzir remédio contra Aids no Brasil ................................................18 Fiocruz adquire tecnologia para produzir remédio contra a Aids ......................................................19 11/11/2011 - Em Belém, Encontro Nacional de ONG/Aids irá discutir Crise, Identidade e Reinvenção do Ativismo ..........................................................................................................................19 11/11/2011 - Parceria entre Sesc e Agência Aids apresentará espetáculo Depois Daquela Viagem em quatro diferentes unidades do Sesc para marcar passagem do dia 1º de Dezembro .....................................................................................................................................................................20 11/11/2011 - GTPI debate acesso ao tratamento da hepatite C e do HIV no XVI Enong ............24 11/11/2011 - Pela primeira vez no Norte, ENONG trará força ao ativismo da região, dizem participantes durante abertura do encontro em Belém .......................................................................24 11/11/2011 - Sociedade civil questiona extensão de monopólio que dificulta acesso a medicamento essencial para o tratamento da aids .............................................................................25 O GLOBO | SEGUNDO CADERNO LGBT 12/11/2011 Do 'Clube do Mickey' às festas com Paris Hilton Do 'Clube do Mickey' às festas com Paris Hilton Ronald Villardo [email protected] oucos personagens do mundo pop deram tanto trabalho a assessores, empresários e produtores quanto Britney Spears. Ela já foi acusada por um ex-segurança de representar perigo para os próprios filhos (Sean Preston, de 6 anos, e Jayden James, de 5); pagou mico mundial ao subir ao palco da cerimônia de entrega do Grammy, em 2007, desconcentrada e errando coreografias; raspou o cabelo e tentou agredir paparazzi com uma barra de ferro; desfilou usando vestidos sem roupa de baixo por festas milionárias em Los Angeles ao lado da herdeira Paris Hilton e por aí vai. A lista completa das confusões em que Britney já se meteu não caberia no espaço limitado dos jornais impressos. A web, por sua vez, está repleta de relatos sobre as tais aventuras. A cantora é um dos combustíveis mais poderosos da indústria dos sites de fofocas. Atualmente, não há praticamente movimento algum da afilhada artística de Madonna que não seja registrado por eles. A própria lourinha já reclamou do assédio cruel na faixa "Piece of me", do álbum "Gimme more", de 2007. Na letra, Britney se apresenta como uma pessoa eternamente criticada, tanto por estar "magra demais ou gorda demais". O cerco dos paparazzi pode ser cruel, mas vamos combinar que Britney também ajuda. Recordemos alguns momentos: bem depois daqueles tempos de "Clube do Mickey", no já longinquo ano de 1994, ela era uma criança que mostrava algum talento para os holofotes menos pueris. Empresários gananciosos se apressaram em embalá-la para presente, e a ex-criança acabou tomando as pistas de assalto com o hit "Baby, one more time", em 1998. Na época, ela ainda namorava Justin Timberlake, com quem visitou o Brasil, em 2001, por conta das apresentações no Rock in Rio. Madonna foi a primeira a abençoar Britney, em 2003, quando a convidou para cantar "Like a virgin" no MTV Awards. Madge lascou um beijo na boca da mocinha, devidamente correspondido. E assim nascia a foto das primeiras páginas de todo o mundo no dia seguinte. Madonna também beijou Christina Aguilera na mesma apresentação, mas ninguém prestou atenção. O assunto é Britney. Em 2004, ela se casou com o ator Kevin Federline. O abalo emocional após a separação, em 2006, foi tamanho que ela terminou perdendo a guarda dos filhos para ele. Era o tempo das festas intermináveis com Paris Hilton, problemas notórios com o consumo de álcool e, dizem, drogas. As vendas, no entanto, nunca arrefeceram. O público parece amar todas as versões de Britney: virgem, sexy, casada, solteira, magra, gorda, bêbada, sóbria, mãe ou LÉSBICA. CORREIO BRAZILIENSE - DF | DIVERSÃO E ARTE AIDS 12/11/2011 Boa causa (Fama) Boa causa Coube ao cabeleireiro brasiliense Wanderley Estrela cuidar do visual exibido por Bruna Linzmeyer no calendário Cabeleireiros contra a AIDS 2012, lançado no início desta semana no Rio de Janeiro. Com participação de outros famosos, como Larissa Maciel, Lavínia Vlasak, Camila Pitanga, Monique Alfradique e Reynaldo Giannechini, o calendário será vendido por R$ 10 e terá a renda revertida para a Sociedade Viva Cazuza. CORREIO BRAZILIENSE - DF | CIÊNCIA LGBT 12/11/2011 Tubo de ensaio » Segunda-feira, 7 Tesouro enterrado Arqueólogos franceses anunciaram a descoberta de milhares de moedas romanas no campo de L"Isle-Jourdain, no sudeste da França. Os objetos de bronze deste verdadeiro tesouro foram cunhados entre os anos 290 d.C. e 310 d.C. em Roma, Londres, Lyon (centro da França), Cartago ou Tréveris (na atual Alemanha), segundo os primeiros elementos da investigação. As moedas estavam enterradas em três ânforas. No fim de semana, elas foram desenterradas e guardadas, disse Michel Vaginay, responsável regional pelas descobertas arqueológicas. "É um achado importante, na medida em que não é frequente vermos objetos assim desse período", afirmou. "Não há evidências de que exista vida fora de nosso planeta, nem que algum extraterrestre tenha entrado em contato com a raça humana" Phil Larsson, assessor da Divisão de Política Espacial e Comunicações da Casa Branca, em resposta a petições enviadas ao governo americano solicitando a divulgação dos arquivos sobre episódios envolvendo extraterrestres » Terça-feira, 8 Esperança contra o lúpus Um novo tratamento contra o lúpus, doença autoimune, mostrou resultados promissores nos primeiros testes clínicos feitos em pacientes europeus, afirmaram cientistas reunidos em uma conferência médica nos Estados Unidos. O novo tratamento contra o problema, no qual o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis, neutraliza uma proteína chamada interferon alfa, que é encontrada em quantidades maiores nos pacientes com lúpus e pode levar a uma inflamação crônica e à autoimunidade. A terapia inovadora consiste em uma vacina. Ela produz uma reação do sistema imunológico, o que resulta na produção de vários anticorpos que neutralizam o interferon alfa. Após um pequeno teste aleatório, há mais testes clínicos previstos, e estudos de fase IIb poderão começar em meados do próximo ano. Sem imaginação Uma equipe internacional de cientistas anunciou na revista PloS ter descoberto a prova de que os cavalos com tonalidades diversas representados pelos artistas da pré-história existiam mesmo na época, e não eram um produto da imaginação. Em seus afrescos, os homens do Paleolítico se empenhavam em reproduzir o que viam em seu cotidiano e não se aventuravam a imaginar os temas criados, ao contrário do que afirmam alguns arqueólogos. Os cientistas chegaram a essa conclusão após analisar ossos e dentes de mais de 30 cavalos da Sibéria e da Europa - alguns viveram há 35 mil anos. Segundo eles, seis desses equinos partilhavam um gene presente hoje no patrimônio do cavalo de pelagem manchada. Até então, só podia ser comprovada a existência de cavalos pré-históricos com pelagem monocromática. » Quarta-feira, 9 Passarinho TRAVESTI A maioria dos machos de águias-sapeiras (Circus aeruginosus) é acinzentada, porém mais de um terço tem plumagem permanente que imita a cor das fêmeas. Tentando compreender o que está por trás disso, biólogos do Instituto de Pesquisas em Recursos Cinegéticos de Ciudad Real identificaram 36 casais chocadores e posicionaram um de três tipos de iscas perto de cada ninho. As iscas eram bonecos de plástico, pintados para parecer um macho típico, uma fêmea típica ou um macho "travestido de fêmea" de águia-sapeira. Na defesa de seu território, machos típicos mostraram ser três vezes mais propensos a atacar a isca de macho típico do que as demais iscas. Impressionados, os cientistas acreditam que os falcões travestidos tenham uma vantagem competitiva: correm menos riscos de ser atacados, o que lhes dá uma chance maior de abordar as fêmeas para acasalar. » Quinta-feira, 10 Exploração marciana A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) anunciou que prepara o lançamento, previsto para o fim de novembro, do maior e mais caro veículo de exploração já construído, para detectar qualquer indício de vida em Marte. O dispositivo, cujo nome formal é Curiosity, tem custo de US$ 2,5 bilhões e é equipado com câmeras de vídeo e sofisticadas ferramentas móveis para analisar as rochas do solo marciano. O lançamento da sonda, de 899kg, deve ocorrer em 25 de novembro, às 13h21 de Brasília, da base da Força Aérea em Cabo Canaveral, Flórida. "Esse é o sonho de todo cientista especializado em Marte", afirmou Ashwin Vasavada, encarregado do Laboratório de Ciência sobre Marte (MSL, na sigla em inglês). A sonda explorará a cratera Gale, situada no sul de Marte, onde há uma ampla variedade de solos e um revelo que permite o deslocamento do veículo. Além de detectar indícios de vida no passado do planeta, a sonda analisará as condições para a futura presença humana em Marte. A TRIBUNA - SP | BRASIL AIDS 12/11/2011 Fiocruz adquire tecnologia para produzir remédio contra a aids no Brasil Sexta-feira, 11 de novembro de 2011 - 17h07 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira uma parceria para produzir no Brasil um dos remédios usados no tratamento contra a AIDS. O atazanavir faz parte do coquetel de drogas usadas no combate ao vírus HIV e é produzido pelo laboratório norte-americano Bristol-Myers. Com o acordo, a tecnologia será transferida ao Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, conhecido como Farmanguinhos. De acordo com o diretor da unidade, Hayne Felipe, o acordo deve durar até 2017 - tempo necessário para que todo o conhecimento sobre o medicamento seja aprendido pelos profissionais no Brasil e o remédio seja fabricado totalmente em território nacional. "Esse tempo é normal para a transferência de uma tecnologia deste tipo e é também quando termina a patente do produto", explica. Já em 2013, o laboratório norte-americano irá produzir o remédio com a identidade nacional da Farmanguinhos. Dois anos mais tarde, o instituto brasileiro já estará respondendo por 50% da produção do atazanavir. Vendida com o nome de Reyataz, a droga é classificada como um antirretroviral inibidor de protease, um tipo de remédio que impede o amadurecimento do vírus e que ele infecte outras células. O Ministério da Saúde espera reduzir em 41% seus gastos com o atazanavir. Além disso, a pasta vê o domínio tecnológico como uma garantia de acesso do paciente ao medicamento. Somente em 2011, o governo federal gastou R$ 128,2 milhões para comprar mais de 25 milhões de cápsulas do medicamento. Cerca de 43 mil pessoal foram beneficiadas no período. Para 2012, a Fiocruz ainda deverá debater com o Ministério da Saúde sobre qual será a demanda. "Nós vamos conversar, talvez o Ministério precise adquirir até mais do que neste ano que estamos", afirma Hayne Felipe. A nova tecnologia vai ajudar no desenvolvimento do laboratório nacional. "Nosso grande desafio é adquirir competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento", argumenta. CORREIO DO BRASIL - RJ | AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz 11/11/2011 14:07 Dentro de cinco anos, o Brasil começará a produzir o medicamento Atazanavir, utilizado no coquetel antiaids. Até lá, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão aprender a tecnologia para a produção do remédio com pesquisadores do laboratório americano Bristol-Myers Squibb, detentor da patente. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado hoje (11) na sede da Fiocruz. O diretor do Farmanguinhos, Hayne Felipe, explicou que o laboratório americano tem o domínio da patente do Atazanavir até 2017, quando também termina o acordo com a Fiocruz. Nestes cinco anos, o laboratório Bristol concederá uma licença para que Farmanguinhos produza o remédio com identidade própria. "No final da parceria, estaremos aptos a começar a produzir o medicamento, pois temos capacidade instalada para absorver a produção desse remédio que é usado por cerca de 43 mil pacientes no Brasil", disse Felipe. A parceria faz parte da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal, para o fortalecimento da indústria farmoquímica nacional. "Além de contribuir para melhorar a assistência aos pacientes brasileiros, essa iniciativa busca dotar o Brasil de uma indústria farmoquímica mais forte, de uma maior soberania na produção dos ANTIRRETROVIRAIS", acrescentou Felipe. Atualmente, Farmanguinhos, que é a unidade técnico-científica da Fiocruz, produz cinco medicamentos ANTIRRETROVIRAIS para o tratamento da AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2010, havia 592.914 casos da doença registrados no país. CORREIO DO BRASIL - RJ | AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Fiocruz adquire tecnologia para fazer remédio antiAids 11/11/2011 17:01 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira (10) acordo para a produção do Atazanavir, usado no coquetel contra a AIDS, o que deve reduzir em 41% os gastos do Ministério da Saúde com o remédio e beneficiar os cerca de 40 mil pacientes que usam o medicamento. A parceria para a transferência de tecnologia foi firmada com o laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb em Manguinhos, no Rio de Janeiro, na sede da Fiocruz, uma das mais importantes instituições de pesquisas em saúde da América Latina. "Além de economia e do acesso a um custo mais baixo que agregamos com a parceria, ganhamos com a internalização da tecnologia", disse o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em comunicado. A tecnologia será repassada em 2012 ao Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). Sob o acordo, o laboratório norte-americano ofereceu fazer um licenciamento, já que a patente do medicamento vigora até 2017, dispensando licitação para a aquisição do produto. Em 2013, a Bristol começará a produzir o medicamento com a identidade de Farmanguinhos. Em 2015, o instituto passará a fabricar metade da demanda nacional. O Atazanavir deverá ser totalmente produzido na planta de Farmanguinhos em 2017, segundo o comunicado da Fiocruz. "Nosso grande desafio é adquirirmos competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento", disse o diretor da unidade de Farmanguinhos, Hayne Felipe. Apenas em 2011, o governo destinou R$ 128,2 milhões para a compra de 25,38 milhões de cápsulas do Atazanavir para atender aos 43 mil pacientes que fazem o tratamento no país, afirmou a Fiocruz. De acordo com o ministério, essa parceria favorece a continuidade do programa ANTIRRETROVIRAIS, que têm sido de alto custo para o governo. de acesso universal aos JORNAL DO COMÉRCIO - RS | GERAL AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz 11/11/2011 - 15h52min Dentro de cinco anos, o Brasil começará a produzir o medicamento Atazanavir, utilizado no coquetel antiaids. Até lá, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão aprender a tecnologia para a produção do remédio com pesquisadores do laboratório americano Bristol-Myers Squibb, detentor da patente. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado nesta sexta-feira (11) na sede da Fiocruz. O diretor do Farmanguinhos, Hayne Felipe, explicou que o laboratório americano tem o domínio da patente do Atazanavir até 2017, quando também termina o acordo com a Fiocruz. Nestes cinco anos, o laboratório Bristol concederá uma licença para que Farmanguinhos produza o remédio com identidade própria. "No final da parceria, estaremos aptos a começar a produzir o medicamento, pois temos capacidade instalada para absorver a produção desse remédio que é usado por cerca de 43 mil pacientes no Brasil", disse Felipe. A parceria faz parte da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal, para o fortalecimento da indústria farmoquímica nacional. "Além de contribuir para melhorar a assistência aos pacientes brasileiros, essa iniciativa busca dotar o Brasil de uma indústria farmoquímica mais forte, de uma maior soberania na produção dos ANTIRRETROVIRAIS", acrescentou Felipe. Atualmente, Farmanguinhos, que é a unidade técnico-científica da Fiocruz, produz cinco medicamentos ANTIRRETROVIRAIS para o tratamento da AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2010, havia 592.914 casos da doença registrados no país. O DOCUMENTO - MT | AIDS 12/11/2011 Fiocruz assina acordo para produzir remédio contra Aids no Brasil 11/11/2011 - 19:30 A Fiocruz, em parceria com o laboratório americano Bristol-Myers Squibb, vai produzir o medicamento Atazanavir, nas concentrações 200mg e 300mg, utilizado no coquetel antiaids. A tecnologia para produção do medicamento será repassada para o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), a partir de 2012. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado nesta sexta-feira (11), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. A cooperação deverá se refletir na redução de 41% dos gastos do Ministério da Saúde com o medicamento. PÁGINA 20 - AC | COTIDIANO LGBT 12/11/2011 Parada LGBT agendada para o dia 20 Jaidesson Peres Evento começa no Calçadão da Gameleira e pretende reunir 100 mil pessoas A Associação dos Homossexuais do Acre (Ahac) divulgou ontem a programação da 7ª Parada Gay, que está marcada para o dia 20. Perto de 100 mil pessoas são esperadas no evento, que é considerado agora a maior festa do estado. A concentração começa no Calçadão da Gameleira a partir das 15 horas e vai terminar no estacionamento do Arena da Floresta. No local, a banda Barrados no Baile realiza grande show, às 20h30. Até apresentações de danças e músicas africanas estão previstas, já que a Parada será no Dia da Consciência Negra. "Os homossexuais, como os negros, sofrem na pele a violência pela discriminação e intolerância", disse o presidente da Ahac, Germano Marino. "Não há arma mais mortal do que a indiferença, de ser discriminado pelo que você é". Com o tema "Pela vida: diga não à discriminação, ao racismo, à violência e às drogas", a Parada Gay amplia esse ano suas discussões e quer sensibilizar a sociedade para o respeito aos direitos humanos dos negros, homossexuais, crianças, idosos, jovens, mulheres, deficientes e religiosos. "Estamos aos poucos aprendendo que etnia, gênero, orientação sexual e outras diversidades fazem intrinsecamente parte da figura humana", comentou Germano. REUTERS | AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Fiocruz adquire tecnologia dos EUA para fazer remédio antiAids sexta-feira, 11 de novembro de 2011 16:53 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira um acordo para a produção do Atazanavir, usado no coquetel contra a AIDS, o que deve reduzir em 41 por cento os gastos do Ministério da Saúde com o remédio e beneficiar os cerca de 40 mil pacientes que usam o medicamento. A parceria para a transferência de tecnologia foi firmada com o laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb em Manguinhos, no Rio de Janeiro, na sede da Fiocruz, uma das mais importantes instituições de pesquisas em saúde da América Latina. "Além de economia e do acesso a um custo mais baixo que agregamos com a parceria, ganhamos com a internalização da tecnologia", disse o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em comunicado. A tecnologia será repassada em 2012 ao Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). Sob o acordo, o laboratório norte-americano ofereceu fazer um licenciamento, já que a patente do medicamento vigora até 2017, dispensando licitação para a aquisição do produto. Em 2013, a Bristol começará a produzir o medicamento com a identidade de Farmanguinhos. Em 2015, o instituto passará a fabricar metade da demanda nacional. O Atazanavir deverá ser totalmente produzido na planta de Farmanguinhos em 2017, segundo o comunicado da Fiocruz. "Nosso grande desafio é adquirirmos competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento", disse o diretor da unidade de Farmanguinhos, Hayne Felipe. Apenas em 2011, o governo destinou 128,2 milhões de reais para a compra de 25,38 milhões de cápsulas do Atazanavir para atender aos 43 mil pacientes que fazem o tratamento no país, afirmou a Fiocruz. De acordo com o ministério, essa parceria favorece a continuidade do programa de acesso universal aos ANTIRRETROVIRAIS, que têm sido de alto custo para o governo. SÓ NOTÍCIAS - MT | SAÚDE AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 12/11/2011 Alta Floresta prorroga até dia 1º campanha para teste rápido contra HIV 12 de Novembro de 2011 - 07:21 A Secretaria de Saúde de Alta Floresta decidiu realizar até dia 1º de dezembro a campanha de teste rápido para diagnosticar o HIV e orientação sobre as doenças sexualmente transmissíveis. Os trabalhos começaram na última segunda-feira, porém, até o momento, não foi confirmado quantos já foram atendidos. Os testes podem ser feito nas unidades de saúde instalados nos bairros Panorama, Primavera, Santa Rita de Cássia, Boa Esperança, Bom Jesus, na Unidade Rural, na Valfredo José de Santana, Cidade Alta II e na unidade Ana Neri. Já nas unidades Cidade Alta e Santa Bárbara, será feita a coleta do sangue para a realização do teste Elisa, informa assessoria de imprensa. Para fazer o exame, é necessário aguardar 30 dias a contar da última relação sexual sem PRESERVATIVO. Antes desse período, não é possível detectar o HIV no organismo. Caso o resultado seja positivo, a pessoa será encaminhada para o Serviço de Atenção às HIV e AIDS para fazer acompanhamento e começar o tratamento. O teste é recomendado, também, para todos que tiveram relação sexual desprotegida (inclusive sexo oral) e uso de seringas ou agulhas compartilhadas. As mulheres que desejam engravidar também são aconselhadas a conhecer sua condição sorológica. Essa medida pode evitar a transmissão vertical do HIV (de mãe para filho). Mulheres com resultado positivo que iniciam o tratamento o quanto antes têm menos chances de passar o vírus para o bebê. A GAZETA DO ACRE.COM | GERAL LGBT 12/11/2011 VII edição da 'Parada Gay' acontecerá no Dia da Consciência Negra Os organizadores da VII edição da Parada do Orgulho LGBT, mais conhecida como 'Parada Gay', irão realizar o evento no dia da consciência negra, ou seja, no próximo dia 20. Com o tema o "Pela Vida: Diga não a Discriminação, a Violência e as Drogas", a passeata, que em 2010 chegou a reunir cerca de 100.000 mil pessoas, tornou-se o maior evento do calendário cultural do Acre. Além de apresentações da cultura afro-descendente, a grande atração será a apresentação da banda carioca 'Barrados no Baile'. A concentração será na Gameleira, a partir da 15h. "Estamos, aos poucos, aprendendo que etnia, cor, gênero e orientação sexual e outras diversidades fazem, intrinsecamente, parte da figura humana. E, na construção da dignidade, eles não podem, em momento algum, ser tratados de forma pejorativa", apregoou o presidente da Associação de Homossexuais do Acre (Ahac), Germano Marino. Com as manifestações, a entidade pretende fazer a população refletir sobre a contribuição do público LGBT para a construção de uma sociedade fraterna, respeitosa e sem discriminação. O movimento LGBT, prossegue o ativista, também quer fazer uma reflexão diante da crescente onda de intolerância que coloca o Acre entre os Estados brasileiros que mais registram assassinatos contra homossexuais. "Só através de um pensamento pacifista é que conseguiremos acabar com as desigualdades de hoje, como a violência, a pobreza e a exclusão. Com esse evento, a gente traz essa discussão para a sociedade: somos todos iguais perante a lei e toda forma de preconceito deve ser criminalizada, acrescentou. A representante do Comitê Gestor pela Promoção da Igualdade Racial da prefeitura, Lúcia Ribeiro, disse que apesar do movimento ser novo no Acre, já há discussões e articulações desse segmento. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que mais 70% da população acreana se considera de cor preta ou parda. ABRIL.COM | AIDS 12/11/2011 Fiocruz produzirá remédio usado no tratamento contra a aids a partir de 2013 11/11/2011 18:47 O laboratório americano Bristol-Myers Squibb assinou nesta sexta-feira um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que o anti-retroviral Atazanavir, usado no coquetel de remédios contra a AIDS, seja produzido no Brasil. O laboratório, dono da patente do remédio, concederá uma licença para que a Fiocruz desenvolva o Atazanavir a partir de 2013. O produto será batizado de Farmanguinhos, nome do laboratório da instituição. A Fiocruz explicou em comunicado que espera produzir metade da demanda nacional até 2015. Em 2017, quando termina os direitos do laboratório americano sobre a patente, a fundação acredita que o país será auto-suficiente na produção do Atazanavir. O acordo vai beneficiar, nesse primeiro momento, cerca de 43 mil pacientes que usam o remédio e vai reduzir as despesas de sua importação em 41%, segundo a nota. Em 2011, o governo gastou R$ 128 milhões na compra de 25 milhões de doses do anti-retroviral. O remédio é usado geralmente em adultos que se encontram na fase inicial do tratamento da AIDS, segundo o Ministério da Saúde. A Fiocruz fabrica atualmente cinco tipos de remédios ANTI-RETROVIRAIS para o tratamento dos pacientes portadores do vírus HIV. Aproximadamente 200 mil pessoas estão inscritas no programa brasileiro de distribuição gratuita de remédios contra a AIDS. BONDENEWS - PR | SAÚDE CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 12/11/2011 Porque muitos jovens não usam camisinha? 11/11/2011 -- 16h13 Todo mundo sabe que o uso da CAMISINHA é fundamental na hora do sexo para evitar as DSTS ou uma gravidez indesejada. Mas sabemos também que alguns jovens se recusam a usá-la, como se fossem imunes a qualquer risco sexual. Quando converso com os jovens sobre o uso de CAMISINHA, eles ficam vermelhos de vergonha. Alguns nem sabem ao certo como colocá-la. Quando pergunto qual a marca de sua preferência, não sabem dizer. Pode parecer incrível, mas na verdade são poucos os que carregam consigo uma CAMISINHA. E por que então essa dificuldade? Muitos sentem uma grande inibição na hora de colocar a CAMISINHA perto da parceira. Dizem que ter que parar as carícias na hora H pode muitas vezes fazer com que percam a ereção. E começar tudo de novo pode levar a uma ansiedade no seu desempenho, não conseguindo mais ter outra ereção. Outros relatam que ejacularam antes mesmo de colocar a CAMISINHA e ficam nervosos demais só de pensar em seu uso. O medo do que a mulher pode sair dizendo por aí sobre seu desempenho leva muitas vezes ao sexo com risco. É muito importante os jovens conhecerem as marcas que estão no mercado e escolherem a de sua preferência. Nada é mais importante do que fazer sexo com segurança. Peça ajuda a sua parceira para a colocação da CAMISINHA, isso pode virar um jogo erótico muito interessante. DIÁRIO DA MANHÃ ONLINE - GO | CIDADES AIDS 12/11/2011 Depois de negociação, Boaventura permanece no HDT 11 de Novembro de 2011 O médico infectologista Boaventura Braz de Queiroz, 51, decidiu continuar na direção do Hospital de Doenças Tropicais (HDT). Boaventura informa que o que motivou seu pedido de demissão foi a saída em massa dos médicos intensivistas do hospital. Com a volta de oito dos 11 demissionários, diz, o serviço pode ser prestado no padrão que fez do hospital referência em infectologia no Centro-Oeste. Boaventura dirige o HDT há 13 anos. Seu pedido de afastamento abriu canais de diálogo com a Secretaria de Saúde. "Houve uma negociação e um retrocesso no pedido de demissão dos médicos que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nossa preocupação era com a qualidade do serviço. O retorno dessa equipe nos dá a segurança de que o serviço não vai perder a qualidade que caracteriza o HDT." Boaventura explica que o trabalho do intensivista em infectologia é muito específico e exigem profissionais capacitado. "Nós lutamos contra a AIDS e contra as doenças infeciosas oportunistas. É como uma UTI de cardiologia, o profissional sabe o que deve fazer. Aqui temos médicos com 18 anos de prática diária na UTI. O número dos que retornam é suficiente para manter a escala. Nem todos voltaram, mas o serviço mantém seu perfil." O HDT é campo de residência médica e de estudo para os acadêmicos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Este ano, o hospital ganhou o Prêmio 3M. "É um certificado internacional de boas práticas em esterilização de materiais hospitalares. Em todo o Centro-Oeste, entre instituições públicas e privadas, apenas o HDT recebeu este prêmio. Isso mostra que o serviço faz a diferença. O profissional que atua no HDT faz a diferença", afirma Boaventura. Tomógrafo O HDT, segundo o diretor, vem travando uma batalha para conseguir reparar o equipamento de tomografia ou comprar um tomógrafo novo. "Enfrentamos um problema sério de logística. Temos que deslocar o paciente para outras unidades. Isso sempre é complicado. O secretário de Saúde me informou que o processo de terceirização do serviço de imagem está concluído. Espero que o grupo que assumir esse serviço consiga, em três semanas, colocar o tomógrafo em funcionamento. Esta é minha expectativa", diz. O HDT mantém internados, em média, 80 pacientes. No ambulatório são atendidas 200 pessoas por dia. O hospital é referência no tratamento de AIDS. Boaventura diz que o tratamento desta doença teve extraordinária evolução. "Hoje, o paciente chega com mais disposição para enfrentar a doença. O diagnóstico de AIDS não é mais um atestado de óbito." Segundo o médico infectologista, com os remédios disponíveis, é possível ao doente ter uma vida normal. "Temos inúmeros pacientes com dez, 15 anos de acompanhamento. Ele só precisa aprender a carregar a doença. São necessários exames periódicos e é preciso tomar os remédios. Felizmente, a evolução foi muito grande." Integração O HDT tem um jardim bem conservado. O cuidado com a grama também está presente nos corredores. Tudo é higiênico, agradável de ver. Boaventura diz que, quando assumiu a direção, a unidade era cinzenta. "Imagine um doente diagnosticado com AIDS entrando em um ambiente sombrio. O aspecto do hospital tem influência psicológica sobre o paciente." Além da boa aparência, a equipe do hospital trabalha de forma integrada. O que, na visão de Boaventura, também concorre para o bom desempenho da unidade. MSN NOTÍCIAS | AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz Atualizado: 11/11/2011 15:37 Dentro de cinco anos, o Brasil começará a produzir o medicamento Atazanavir, utilizado no coquetel antiaids. Até lá, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão aprender a tecnologia para a produção do remédio com pesquisadores do laboratório americano Bristol-Myers Squibb, detentor da patente. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado hoje (11) na sede da Fiocruz. O diretor do Farmanguinhos, Hayne Felipe, explicou que o laboratório americano tem o domínio da patente do Atazanavir até 2017, quando também termina o acordo com a Fiocruz. Nestes cinco anos, o laboratório Bristol concederá uma licença para que Farmanguinhos produza o remédio com identidade própria. "No final da parceria, estaremos aptos a começar a produzir o medicamento, pois temos capacidade instalada para absorver a produção desse remédio que é usado por cerca de 43 mil pacientes no Brasil", disse Felipe. A parceria faz parte da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal, para o fortalecimento da indústria farmoquímica nacional. "Além de contribuir para melhorar a assistência aos pacientes brasileiros, essa iniciativa busca dotar o Brasil de uma indústria farmoquímica mais forte, de uma maior soberania na produção dos ANTIRRETROVIRAIS", acrescentou Felipe. Atualmente, Farmanguinhos, que é a unidade técnico-científica da Fiocruz, produz cinco medicamentos ANTIRRETROVIRAIS para o tratamento da AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2010, havia 592.914 casos da doença registrados no país. MSN NOTÍCIAS | AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Fiocruz adquire tecnologia dos EUA para fazer remédio antiAids Atualizado: 11/11/2011 16:56 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira um acordo para a produção do Atazanavir, usado no coquetel contra a AIDS, o que deve reduzir em 41 por cento os gastos do Ministério da Saúde com o remédio e beneficiar os cerca de 40 mil pacientes que usam o medicamento. A parceria para a transferência de tecnologia foi firmada com o laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb em Manguinhos, no Rio de Janeiro, na sede da Fiocruz, uma das mais importantes instituições de pesquisas em saúde da América Latina. "Além de economia e do acesso a um custo mais baixo que agregamos com a parceria, ganhamos com a internalização da tecnologia", disse o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em comunicado. A tecnologia será repassada em 2012 ao Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). Sob o acordo, o laboratório norte-americano ofereceu fazer um licenciamento, já que a patente do medicamento vigora até 2017, dispensando licitação para a aquisição do produto. Em 2013, a Bristol começará a produzir o medicamento com a identidade de Farmanguinhos. Em 2015, o instituto passará a fabricar metade da demanda nacional. O Atazanavir deverá ser totalmente produzido na planta de Farmanguinhos em 2017, segundo o comunicado da Fiocruz. "Nosso grande desafio é adquirirmos competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento", disse o diretor da unidade de Farmanguinhos, Hayne Felipe. Apenas em 2011, o governo destinou 128,2 milhões de reais para a compra de 25,38 milhões de cápsulas do Atazanavir para atender aos 43 mil pacientes que fazem o tratamento no país, afirmou a Fiocruz. De acordo com o ministério, essa parceria favorece a continuidade do programa de acesso universal aos ANTIRRETROVIRAIS, que têm sido de alto custo para o governo. MSN NOTÍCIAS | BRASIL AIDS 12/11/2011 Fiocruz produzirá remédio usado no tratamento contra a aids a partir de 2013 Atualizado: 11/11/2011 17:28 O laboratório americano Bristol-Myers Squibb assinou nesta sexta-feira um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que o anti-retroviral Atazanavir, usado no coquetel de remédios contra a AIDS, seja produzido no Brasil. O laboratório, dono da patente do remédio, concederá uma licença para que a Fiocruz desenvolva o Atazanavir a partir de 2013. O produto será batizado de Farmanguinhos, nome do laboratório da instituição. A Fiocruz explicou em comunicado que espera produzir metade da demanda nacional até 2015. Em 2017, quando termina os direitos do laboratório americano sobre a patente, a fundação acredita que o país será auto-suficiente na produção do Atazanavir. O acordo vai beneficiar, nesse primeiro momento, cerca de 43 mil pacientes que usam o remédio e vai reduzir as despesas de sua importação em 41%, segundo a nota. Em 2011, o governo gastou R$ 128 milhões na compra de 25 milhões de doses do anti-retroviral. O remédio é usado geralmente em adultos que se encontram na fase inicial do tratamento da AIDS, segundo o Ministério da Saúde. A Fiocruz fabrica atualmente cinco tipos de remédios ANTI-RETROVIRAIS para o tratamento dos pacientes portadores do vírus HIV. Aproximadamente 200 mil pessoas estão inscritas no programa brasileiro de distribuição gratuita de remédios contra a AIDS. NE 10 | COTIDIANO AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz Publicado em 11.11.2011, às 14h58 Dentro de cinco anos, o Brasil começará a produzir o medicamento Atazanavir, utilizado no coquetel antiaids. Até lá, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão aprender a tecnologia para a produção do remédio com pesquisadores do laboratório americano Bristol-Myers Squibb, detentor da patente. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado nesta sexta-feira (11) na sede da Fiocruz. O diretor do Farmanguinhos, Hayne Felipe, explicou que o laboratório americano tem o domínio da patente do Atazanavir até 2017, quando também termina o acordo com a Fiocruz. Nestes cinco anos, o laboratório Bristol concederá uma licença para que Farmanguinhos produza o remédio com identidade própria. "No final da parceria, estaremos aptos a começar a produzir o medicamento, pois temos capacidade instalada para absorver a produção desse remédio que é usado por cerca de 43 mil pacientes no Brasil", disse Felipe. A parceria faz parte da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal, para o fortalecimento da indústria farmoquímica nacional. "Além de contribuir para melhorar a assistência aos pacientes brasileiros, essa iniciativa busca dotar o Brasil de uma indústria farmoquímica mais forte, de uma maior soberania na produção dos ANTIRRETROVIRAIS", acrescentou Felipe. Atualmente, Farmanguinhos, que é a unidade técnico-científica da Fiocruz, produz cinco medicamentos ANTIRRETROVIRAIS para o tratamento da AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2010, havia 592.914 casos da doença registrados no país. PORTAL RONDÔNIA | NOTÍCIAS AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Fiocruz adquire tecnologia dos EUA para fazer remédio antiaids 11 de novembro de 2011 • 16h53 • atualizado às 18h26 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira um acordo para a produção do Atazanavir, usado no coquetel contra a AIDS, o que deve reduzir em 41% os gastos do Ministério da Saúde com o remédio e beneficiar os cerca de 40 mil pacientes que usam o medicamento. A parceria para a transferência de tecnologia foi firmada com o laboratório norteamericano Bristol-Myers Squibb em Manguinhos, no Rio de Janeiro, na sede da Fiocruz, uma das mais importantes instituições de pesquisas em saúde da América Latina. "Além de economia e do acesso a um custo mais baixo que agregamos com a parceria, ganhamos com a internalização da tecnologia", disse o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em comunicado. A tecnologia será repassada em 2012 ao Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). Sob o acordo, o laboratório norte-americano ofereceu fazer um licenciamento, já que a patente do medicamento vigora até 2017, dispensando licitação para a aquisição do produto. Em 2013, a Bristol começará a produzir o medicamento com a identidade de Farmanguinhos. Em 2015, o instituto passará a fabricar metade da demanda nacional. O Atazanavir deverá ser totalmente produzido na planta de Farmanguinhos em 2017, segundo o comunicado da Fiocruz. "Nosso grande desafio é adquirirmos competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento", disse o diretor da unidade de Farmanguinhos, Hayne Felipe. Apenas em 2011, o governo destinou 128,2 milhões de reais para a compra de 25,38 milhões de cápsulas do Atazanavir para atender aos 43 mil pacientes que fazem o tratamento no país, afirmou a Fiocruz. De acordo com o ministério, essa parceria favorece a continuidade do programa de acesso universal aos ANTIRRETROVIRAIS, que têm sido de alto custo para o governo. PORTAL RONDÔNIA | NOTÍCIAS AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Laboratório privado vai repassar tecnologia da produção de remédio antiaids à unidade da Fiocruz Data : 11/11/2011 Dentro de cinco anos, o Brasil começará a produzir o medicamento Atazanavir, utilizado no coquetel antiaids. Até lá, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão aprender a tecnologia para a produção do remédio com pesquisadores do laboratório americano Bristol-Myers Squibb, detentor da patente. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado hoje (11) na sede da Fiocruz. O diretor do Farmanguinhos, Hayne Felipe, explicou que o laboratório americano tem o domínio da patente do Atazanavir até 2017, quando também termina o acordo com a Fiocruz. Nestes cinco anos, o laboratório Bristol concederá uma licença para que Farmanguinhos produza o remédio com identidade própria. "No final da parceria, estaremos aptos a começar a produzir o medicamento, pois temos capacidade instalada para absorver a produção desse remédio que é usado por cerca de 43 mil pacientes no Brasil", disse Felipe. A parceria faz parte da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal, para o fortalecimento da indústria farmoquímica nacional. "Além de contribuir para melhorar a assistência aos pacientes brasileiros, essa iniciativa busca dotar o Brasil de uma indústria farmoquímica mais forte, de uma maior soberania na produção dos ANTIRRETROVIRAIS", acrescentou Felipe. Atualmente, Farmanguinhos, que é a unidade técnico-científica da Fiocruz, produz cinco medicamentos ANTIRRETROVIRAIS para o tratamento da AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2010, havia 592.914 casos da doença registrados no país. PORTAL STYLO | SAÚDE AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Laboratório vai repassar tecnologia à Fiocruz 11/11/2011 15h21 Dentro de cinco anos, o Brasil começará a produzir o medicamento Atazanavir, utilizado no coquetel antiaids. Até lá, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão aprender a tecnologia para a produção do remédio com pesquisadores do laboratório americano Bristol-Myers Squibb, detentor da patente. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado hoje, 11, na sede da Fiocruz. O diretor do Farmanguinhos, Hayne Felipe, explicou que o laboratório americano tem o domínio da patente do Atazanavir até 2017, quando também termina o acordo com a Fiocruz. Nestes cinco anos, o laboratório Bristol concederá uma licença para que Farmanguinhos produza o remédio com identidade própria. "No final da parceria, estaremos aptos a começar a produzir o medicamento, pois temos capacidade instalada para absorver a produção desse remédio que é usado por cerca de 43 mil pacientes no Brasil", disse Felipe. A parceria faz parte da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal, para o fortalecimento da indústria farmoquímica nacional. "Além de contribuir para melhorar a assistência aos pacientes brasileiros, essa iniciativa busca dotar o Brasil de uma indústria farmoquímica mais forte, de uma maior soberania na produção dos ANTIRRETROVIRAIS", acrescentou Felipe. Atualmente, Farmanguinhos, que é a unidade técnico-científica da Fiocruz, produz cinco medicamentos ANTIRRETROVIRAIS para o tratamento da AIDS. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2010, havia 592.914 casos da doença registrados no país. R7 | SAÚDE AIDS | ANTIRRETROVIRAIS 12/11/2011 Fiocruz adquire tecnologia dos EUA para fazer remédio antiaids 11 de novembro de 2011 • 16h53 • atualizado às 18h26 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira um acordo para a produção do Atazanavir, usado no coquetel contra a AIDS, o que deve reduzir em 41% os gastos do Ministério da Saúde com o remédio e beneficiar os cerca de 40 mil pacientes que usam o medicamento. A parceria para a transferência de tecnologia foi firmada com o laboratório norteamericano Bristol-Myers Squibb em Manguinhos, no Rio de Janeiro, na sede da Fiocruz, uma das mais importantes instituições de pesquisas em saúde da América Latina. "Além de economia e do acesso a um custo mais baixo que agregamos com a parceria, ganhamos com a internalização da tecnologia", disse o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em comunicado. A tecnologia será repassada em 2012 ao Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). Sob o acordo, o laboratório norte-americano ofereceu fazer um licenciamento, já que a patente do medicamento vigora até 2017, dispensando licitação para a aquisição do produto. Em 2013, a Bristol começará a produzir o medicamento com a identidade de Farmanguinhos. Em 2015, o instituto passará a fabricar metade da demanda nacional. O Atazanavir deverá ser totalmente produzido na planta de Farmanguinhos em 2017, segundo o comunicado da Fiocruz. "Nosso grande desafio é adquirirmos competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento", disse o diretor da unidade de Farmanguinhos, Hayne Felipe. Apenas em 2011, o governo destinou 128,2 milhões de reais para a compra de 25,38 milhões de cápsulas do Atazanavir para atender aos 43 mil pacientes que fazem o tratamento no país, afirmou a Fiocruz. De acordo com o ministério, essa parceria favorece a continuidade do programa de acesso universal aos ANTIRRETROVIRAIS, que têm sido de alto custo para o governo. R7 | SAÚDE AIDS 12/11/2011 Fiocruz assina acordo para produzir remédio contra Aids no Brasil publicado em 11/11/2011 às 16h58 A Fiocruz, em parceria com o laboratório americano Bristol-Myers Squibb, vai produzir o medicamento Atazanavir, nas concentrações 200mg e 300mg, utilizado no coquetel antiaids. A tecnologia para produção do medicamento será repassada para o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), a partir de 2012. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado nesta sexta-feira (11), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. A cooperação deverá se refletir na redução de 41% dos gastos do Ministério da Saúde com o medicamento. De acordo com a parceria, o laboratório americano se propôs a fazer um licenciamento, já que a patente vigora até 2017, o que dispensa licitação para aquisição do produto, conforme art. 25, inciso I, da Lei nº. 8666/93. Em 2013, o Bristol vai começar a produzir o medicamento com a identidade de Farmanguinhos. Em 2015, o Instituto passará a fabricar metade da demanda nacional. O Atazanavir deverá ser totalmente produzido na planta de Farmanguinhos em 2017. Em 2011, o governo destinou R$ 128,2 milhões para a compra de 25,38 milhões de cápsulas do Atazanavir, a fim de atender os 43 mil pacientes que fazem uso da droga no Brasil. V NEWS | CIÊNCIA AIDS 12/11/2011 Fiocruz adquire tecnologia para produzir remédio contra a Aids Atualizado em: 16h12min - 11/11/2011 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira (11) uma parceria para produzir no Brasil um dos remédios usados no tratamento contra a AIDS. O atazanavir faz parte do coquetel de drogas usadas no combate ao vírus HIV e é produzido pelo laboratório norte-americano Bristol-Myers. Com o acordo, a tecnologia será transferida ao Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, conhecido como Farmanguinhos. De acordo com o diretor da unidade, Hayne Felipe, o acordo deve durar até 2017 - tempo necessário para que todo o conhecimento sobre o medicamento seja aprendido pelos profissionais no Brasil e o remédio seja fabricado totalmente em território nacional. "Esse tempo é normal para a transferência de uma tecnologia deste tipo e é também quando termina a patente do produto", explica. Já em 2013, o laboratório norte-americano irá produzir o remédio com a identidade nacional da Farmanguinhos. Dois anos mais tarde, o instituto brasileiro já estará respondendo por 50% da produção do atazanavir. Vendida com o nome de Reyataz, a droga é classificada como um antirretroviral inibidor de protease, um tipo de remédio que impede o amadurecimento do vírus e que ele infecte outras células. O Ministério da Saúde espera reduzir em 41% seus gastos com o atazanavir. Além disso, a pasta vê o domínio tecnológico como uma garantia de acesso do paciente ao medicamento. Somente em 2011, o governo federal gastou R$ 128,2 milhões para comprar mais de 25 milhões de cápsulas do medicamento. Cerca de 43 mil pessoal foram beneficiadas no período. Para 2012, a Fiocruz ainda deverá debater com o Ministério da Saúde sobre qual será a demanda. "Nós vamos conversar, talvez o Ministério precise adquirir até mais do que neste ano que estamos", afirma Hayne Felipe. A nova tecnologia vai ajudar no desenvolvimento do laboratório nacional. "Nosso grande desafio é adquirir competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento", argumenta. AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 11/11/2011 11/11/2011 - Em Belém, Encontro Nacional de ONG/Aids irá discutir Crise, Identidade e Reinvenção do Ativismo 11/11/2011 - 9h50 Começa nesta sexta-feira, em Belém, no Pará, o XVI Encontro Nacional de ONGs/AIDS (Enong). Com o lema: "Ativismo: Crise, Identidade e Reinvenção", o evento acontece pela primeira vez na região Norte do País. Aproximadamente 300 ativistas e profissionais da saúde vão participar de discussões sobre a política nacional de assistência e prevenção ao HIV, direitos humanos, diferenças no Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras. "Organizar o evento aqui na nossa região foi um grande desafio", disse Amujaci Brilhante, uma das coordenadoras do encontro. Ela explica que o Pará está localizado na fronteira Norte do Brasil e que, devido às dificuldades geográficas, muitas gestantes não têm acesso ao teste de HIV e são poucos os municípios que têm serviços de aconselhamento e testagem para o HIV. Para a militante, "o encontro irá fortalecer o movimento social na luta contra a AIDS na Região Norte". A programação prevê ainda debates sobre Frente Parlamentares, hepatites virais, TUBERCULOSE, criminalização da transmissão do HIV, previdência e assistência social para portadores do HIV, entre outros temas. O editor da Agência de Notícias da AIDS, Lucas Bonanno, participa do encontro a convite da organização e irá apresentar o trabalho desta agência na mesa "O ativismo eletrônico e o papel das novas tecnologias da informação". O resultado do evento, segundo Amujaci, será um documento sobre todas as recomendações do movimento social ao Ministério da Saúde. O XVI Enong é uma realização do Fórum Paraense de ONG/AIDS, em parceria com o DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Governo do Pará e Prefeitura de Belém. A programação completa está no site www.enong2011.com.br. Serviço XVI Encontro Nacional de ONG-AIDS Abertura: 11 de Novembro (sexta-feira), 18h Local: Avenida Presidente Vargas 882, Belém Tel: (91) 4006-7000 AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 11/11/2011 11/11/2011 - Parceria entre Sesc e Agência Aids apresentará espetáculo Depois Daquela Viagem em quatro diferentes unidades do Sesc para marcar passagem do dia 1º de Dezembro 11/11/2011 - 19h15 "Faz tempo que procurava outras maneiras de falar sobre o tema e a prevenção. Estou muito feliz em voltar com o espetáculo nesta data emblemática e importante para todos nós que trabalhamos diariamente contra o preconceito e a ignorância", diz a jornalista Roseli Tardelli. A próxima temporada vai acontecer nas seguinte datas e unidades: Dia 1º/12 - SESC Ipiranga, às 15h; dia 8/12 - SESC Santo André, às 15h ; dias 6 e 13/12 - SESC Santo Amaro, às 20h; dias 14 e 15/12 - SESC Bom Retiro, às 20h. O espetáculo foi viabilizado com o patrocínio da prestadora de serviços em saúde Qualicorp e da mineradora Anglo American, e apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, da fabricante de PRESERVATIVOS DKT, do Sesc São Paulo, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), dos restaurante Baby Beef Rubayat e Cantina Damico Piolin, da editora Ática, do Teatro Jardim São Paulo, da JAR mobiliários hospitalares, da assessoria de comunicação Arte Plural e da Agência de Notícias da AIDS. Voltada prioritariamente para o público jovem, a peça enfoca, principalmente, o preconceito - um tema que começa a fazer sentido na adolescência, época em que mais se questiona o sentido da vida, a essência das relações e, sobretudo, o futuro. A ideia fundamental do espetáculo é abordar a tolerância. Com relação à AIDS, a peça é um alerta para que os jovens não se exponham às consequências da desinformação, não só quanto às formas de se contaminar, mas também em relação a o que é viver com o vírus da AIDS no seu corpo. O livro de Valéria Piassa Polizzi, editado pela Ática em 1997, já ultrapassou a marca dos 100 mil leitores, foi publicado em vários países, como Itália, Alemanha e México, e agora é adaptado para o teatro pelo dramaturgo Dib Carneiro Neto, que mantém o tom coloquial do relato bem humorado e descontraído da autora. A montagem traz uma narrativa veloz e instigante. "Fiz uma peça cheia de cenas curtas, muito entrecortada, ágil, aflita, corrida, porque a gente sabe que o tempo dos jovens é assim, bem diferente do tempo dos 'maduros'. Foi um desafio, mas o livro da Valéria já é todo nervoso, com ritmo, e isso me ajudou muito.", observa Dib. Dib Carneiro optou por colocar em cena três Valérias diferentes. Uma Valéria conta suas memórias de infância e a relação com os pais separados, a outra Valéria vive sua relação com os médicos, dentro dos consultórios, tentando lidar com preconceitos do início da descoberta do vírus, tentando aprender que pode viver com o vírus. A terceira assume mais as cenas nas quais Valéria está nos EUA, estudando, conhecendo gente nova, ampliando seus horizontes. As três se relacionam o tempo todo durante o espetáculo e se unem no final. "É como se, ao receber a notícia da presença do vírus em seu organismo, ela se multifacetasse, se esfacelasse - essa é a ideia da divisão da personagem em três. À medida que ela vai suportando e driblando sua nova realidade, junta de novo todas as partes e segue pra vida. É realmente uma belíssima lição de vida", comenta o dramaturgo. Balanço positivo A diretora, Abigail Wiber, disse que teve a prova de que a peça funcionaria depois da primeira apresentação feita à tarde para estudantes. "Era uma plateia que não tem o hábito de ir ao teatro e fiquei impressionada com a explosão de aplausos. Fiz questão de ficar por perto e os acompanhei na saída. Tive a medida da importância do nosso trabalho vendo o contentamento deles. Falei: vai funcionar", explicou. Abigail ressaltou ainda o elogio do público aos atores. "As pessoas falaram muito da unidade que os atores passaram, achavam que se tratava de um grupo e não é. Eu fiz teste por teste até chegar aos 14 escolhidos. E não foi fácil, tive só três meses para fazer todo o trabalho, as pessoas tinham de ser bem diferentes umas das outras, algumas fazem mais de um personagem. Então, chegar a esse nível de afinação foi outra coisa que me emocionou bastante. E os atores estão felizes. Eles têm um entusiasmo que é uma paixão". Para ela, uma das maiores dificuldades foi transformar 2 horas e meia de texto em 1 hora e 40 minutos de espetáculo. "Ao adaptar o livro, o Dib (Carneiro Neto) escreveu as cenas essenciais, tudo era essencial, e era importante preservar essa essência. Tomei muito cuidado com isso", comentou. A diretora acredita que esta seja uma peça para permanecer ao longo do tempo. "O público vai mudando e ela vai ficando. Acho que vai cumprindo o papel de ampliar a consciência. Quem assiste não pode nunca mais dizer que nunca ouviu falar de temas como HIV, amor à vida, preconceito." Valéria Polizzi ressaltou a boa relação da peça com os adolescentes. "Adorei vê-los, conversar e trocar experiências. Também foi muito importante ver a peça com a minha família e os meus amigos. Eu sabia que as pessoas leram o livro, mas não via a emoção delas. Na peça eu pude ver. Fiquei apreensiva sobre qual seria a reação do público, especialmente dos meus pais. Meu pai estava do meu lado na estreia e chorou muito, mas depois ficou bem, conversou com os atores e gostou do espetáculo." Reação do público Alda Marco Antonio, vice-prefeita de São Paulo: "A história da Valéria ajuda os jovens a perceberem sua vulnerabilidade com relação à doença. Os responsáveis pelo espetáculo estão ajudando a transformar o mundo em um mundo melhor." Gonzalo Vecina Neto, superintendente do hospital Sírio Libanês. "O espetáculo conta a história da Valéria de forma contemporânea e sem sentimentalismo." Cintia Abravanel, produtora teatral: "Amei. É um trabalho de formação e informação que manteve a essência do teatro. Esta é uma montagem necessária, pois a ignorância é a maior doença". Tadeu Di Pietro, ator. "Esse tema aguardou muito tempo para ir ao palco, e teve uma resposta muito boa... Os atores estavam fantásticos. O tema é muito importante para os jovens, pois a AIDS passou de um tabu para algo mais banal. A história da Valéria é uma história de negação, transformação e possibilidades." Fúlvio Stefanini, ator. "Estou fascinado pelo espetáculo que está com uma densidade fora do comum. Além de uma linguagem simples, o texto não é melodramático. A qualidade de direção também foi algo que me surpreendeu. Os atores demonstraram um equilíbrio muito bom de interpretação." Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa de DST/AIDS do Estado de São Paulo . "A montagem faz uma viagem a uma época bastante difícil na luta contra a AIDS, o que é importante para avaliarmos o quanto evoluímos. Os atores são maravilhosos e as cenas passam recados importantes para a prevenção do HIV." Celso Galhardo Monteiro, coordenador do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo. "O espetáculo mostra a história da AIDS e é importante ter esse resgate. A forma como a história é contada é fantástica." Silvia Sfeir, diretora de assuntos corporativos da Bristol-Meyers Squib: "A história de Valéria é contada no espetáculo de maneira natural, realista, mas sem ser triste. Fiquei encantada." Caio Rosenthal, infectologista, acompanhou o tratamento de Valéria Polizzi: "Achei didática e com uma boa composição de informação e cenas românticas, o que deixou o tema menos árido. Os métodos de prevenção às DST/AIDS foram muito bem abordados no espetáculo." Valéria Lapa, coordenadora de comunicação da Anglo American: "A montagem conseguiu tratar da questão da AIDS de uma forma muito dinâmica e com linguagens bem adequadas. É um prazer poder de alguma forma ter contribuído com a montagem dessa peça" Claudia d´Amato, gerente de comunicação da Anglo American: "É um chamado para a reflexão sobre a AIDS e o preconceito... Uma história de superação e do sentido da vida. Gostei muito". Silvia Almeida, integrante do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas. "O texto nos fez refletir o sentimento da Valéria. Quem não vive com HIV pode entender como são os pensamentos de uma pessoa que tem o vírus. As dúvidas, a insegurança, a incerteza... Fiquei emocionada." José Araújo Lima, coordenador da ONG Epah (Espaço de Prevenção e Atenção Epecializada). "A peça moderniza a história do livro sem perder a essência." Marta McBritton, presidente do Instituto Cultural Barong. "A peça chega a outros públicos, além dos que o livro já atinge. Precisa ter temporada longa e viajar todo o país." Mário Scheffer, especialista em saúde pública e presidente do Grupo Pela Vidda/SP: "A peça tem um efeito didático muito bacana e é feita de adolescentes para adolescentes. Merece ser muito divulgada, principalmente na periferia. Acredito que este espetáculo terá uma vida longa." Helizabete Salomão, médica ginecologista. "A peça esta muito completa e principalmente educativa. Usar o teatro para alertar a população sobre esta doença é algo muito produtivo para a saúde. As cenas estavam muito claras e transparentes. Nunca tinha pensado no tema com essa emoção retratada no palco." Beto de Jesus, diretor da ABGLT: "Estou impactado. É um espetáculo atual, humano. Deve rodar por diferentes partes do país." Américo Nunes, Instituto Vida Nova: "A peça tem uma linguagem com boa aceitação para o público jovem e aborda assuntos importantes, como a relação entre médico e paciente e a importância da prevenção. Deveria ser apresentada em escolas." Kenia Mota, coord. do Núcleo de Atividades Sócio-Educativas e Culturais da Prefeitura de São Paulo: "A montagem está adequada aos jovens, com uma linguagem simples e informações importantes." Andrea Ferrara, integrante do GIV (Grupo de Incentivo à Vida): "A peça mostra que todas as pessoas são vulneráveis ao vírus da AIDS." Flávio Rodrigues, vice-presidente do Grupo Pela Vidda de São Paulo: "A linguagem cultural é muito importante para atingir o público jovem." Juliana Rehfeld, gerente corporativa de Desenvolvimento sustentável da Anglo American: "A mensagem que o espetáculo passa é muito positiva. Valéria percebe que ainda tem a vida pela frente. A peça é incrível." Regina Vogue, produtora teatral em Curitiba: "Quero levar o espetáculo para Curitiba. Está faltando produção de qualidasde voltada aos estudantes e adolescentes." Zarifa Khoury, infectologista do Programa Municipal de DST/AIDS de São Paulo: "A peça mostra muito bem a relação entre médico e paciente. O médico precisa se coocar no lugar de quem está passando pela consulta, entender a realidade dessa pessoa. Deve ganhar a confiança do paciente/usuário." Paulo Ayroza, ginecologista: "Estou muito feliz com as cenas que vi no palco, o espetáculo transmite muitas informações importantes sobre prevenção. Acredito que quem assistir à peça sempre terá a sensação de que é essencial o uso do PRESERVATIVO." Luisa Salomão, estudante: "Achei muito legal essa peça. Gostei da cena em que os amigos demonstram não ter preconceito por ela ser portadora do HIV. Vou indicar o espetáculo para os meus amigos." Jorge Reyes Rodriguez, presidente do Instituto Vida Nova: "Estou muito emocionado com que vi. Curti do inicio ao fim. Uma das cenas que mais gostei foi na hora em que o Lucas beija a Valéria. Chorei muito neste momento. Também achei importante a integração dos amigos, isso representa a luta contra o preconceito. Com essa qualidade de informação acredito que a peça deveria viajar pelo Brasil inteiro." Joaquim Goulard, diretor de teatro: "Acabo de ver um belíssimo trabalho. Essa é uma peça de alto nível que prende o público do começo ao fim. O espetáculo não retrata a AIDS de forma agressiva e apresenta muitas informações sobre a doença. A direção e os atores são muito bons, porque segurar uma peça de 1h40 não é fácil para jovens atores." Ficha Técnica Direção e direção musical: Abigail Wimer Texto: Dib Carneiro, baseado no livro de Valéria Piassa Polizzi Elenco: Camila Minhoto, Carol Capacle, Charlene Chagas, Daphne Bozaski, Eliot Tosta, Geraldo Rodrigues, Giovani Tozi, Leonardo Stefanini, Maria Bia Martins, Mariana Leme, Naiara de Castro, Osvaldo Antunes, Rafael Sola e Renata Fasanella. Assistente de direção: Alcione Alves Direção de ator: Silen de Castro Direção de Produção: Roseli Tardelli Cenografia e Figurinos: Márcio Medina Iluminação: Domingos Quintiliano Trilha Sonora: Ed Côrtes Fotos: João Caldas Ilustração: Gilberto Miadaira Produção: Maurício Barreira Assistente de Produção: Gabriela Palumbo Assistente de Produção de Ensaio: Françoise Plas Pré-produção de Casting: Jeanne de Castro Assistente de Produção de Casting: Pedro Duarte Preparação Corporal: Fernando del Santo e Helena Castro Assessoria de imprensa: Arteplural Fonte: Redação da Agência de Notícias da AIDS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS | HEPATITE 11/11/2011 11/11/2011 - GTPI debate acesso ao tratamento da hepatite C e do HIV no XVI Enong 11/11/2011 - 15h50 Nesta sexta-feira o Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos - GTPI/ Rebrip debate as "Perspectivas e desafios para o acesso a tratamentos para HEPATITE C e HIV/AIDS no Brasil", em Belém . A capital é sede do XVI Encontro Nacional de ONGs/AIDS (Enong), que acontece entre os dias 11 e 14 de novembro. O painel pretende estimular a reflexão e o debate sobre o futuro da efetivação do direito à saúde tendo em vista o cenário atual de acesso ao tratamento para HEPATITE C e HIV/AIDS. Segundo o GTPI, o momento é oportuno para reunir representantes da sociedade civil, do governo e pesquisadores em torno deste tema, tendo em vista o fortalecimento do diálogo e a construção de respostas convergentes em relação a desafios comuns. Os principais temas abordados no painel serão a efetivação do direito à saúde, as políticas públicas de tratamento de AIDS e hepatites virais no Brasil, a produção de medicamentos e os desafios do acesso ao tratamento para ambas as doenças na perspectiva da sociedade civil. Fonte: Redação da Agência de Notícias da AIDS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 11/11/2011 11/11/2011 - Pela primeira vez no Norte, ENONG trará força ao ativismo da região, dizem participantes durante abertura do encontro em Belém 11/10/2011 - 23h45 "Estou muito nervosa, mas emocionada", disse Maria Amujaci Brilhante ao dar início na noite desta sexta-feira, em Belém, à cerimônia de abertura do XVI Encontro Nacional de Organizações Não Governamentais que atuam no combate da AIDS (ENONG). Integrante do Grupo de Mulheres Prostitutas do Estado do Pará, Amujaci pediu permissão aos outros ativistas presentes no evento para afirmar que este encontro é inovador por três motivos: ser realizado pela primeira vez no Norte do país, onde o acesso geográfico e a comunicação entre os Estados da região são mais difíceis; por marcar os 30 anos da descoberta da AIDS; e por reunir em quase todos os debates a participação de representantes do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais, órgão do Ministério da Saúde responsável pela coordenação da resposta à epidemia. Dirceu Greco, diretor deste Departamento, participou da mesa de abertura. Ele elogiou a escolha do lema do encontro (Ativismo: identidade, crise e reinvenção) e comentou que o governo também tem como objetivo reinventar o controle da AIDS. "Mas para isso, contamos com o apoio e o trabalho de cada município do País", disse. "Sem o trabalho na base, não seríamos a referência internacional que somos", acrescentou. Ele reforçou que "a realização do ENONG fortalece o controle de qualidade do SUS (Sistema Único de Saúde), cujos princípios se enquadram nos objetivos do governo federal de tornar o Brasil um País cada vez mais justo, sem preconceito e laico." O diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e AIDS (Unaids), Pedro Chequer, lembrou que já coordenou este órgão em vários países, mas que no Brasil, o papel da sociedade civil se destaca por ter um caráter crítico e responsável. "O ENONG é mais um importante subsídio para a política pública na área da saúde brasileira", comentou. Ele disse ainda que as ONGs são "essenciais na construção de uma resposta adequada, harmônica e transparente" ao HIV e a AIDS. Representando o Governo do Pará, a diretora de Vigilância em Saúde do Estado, Roseana Cardoso, informou que 10.512 pessoas com AIDS já foram registradas no Estado, mas que graças ao apoio da sociedade civil organizada a prevenção de novos casos, assim como a assistência aos doentes, está melhorando. "Sem o ativismo, não conseguiríamos dar voos muito altos", disse. Cida Lemos, do Rio de Janeiro, representou as pessoas com HIV e AIDS na mesa de abertura. Ela lembrou que, em 2003, ainda na XII edição do ENONG, realizado também no Hotel Hilton, mas em São Paulo, era o começo da sua participação como ativista. Segundo ela, as "várias siglas usadas no mundo da AIDS", ou seja, os nomes das organizações e dos eventos, a provocavam confusão, mas com o tempo foram se tornando fáceis e úteis. "Foi num ENONG que passei a ter mais conhecimento dos meus direitos. Este encontro é muito importante porque podemos falar dos nossos problemas e trocar experiências com pessoas que muitas vezes têm as mesmas dificuldades que a nossa", contou. Realizado pelo Fórum Paraense de ONG/AIDS, o XVI ENONG ocorre até o dia 14, no Hotel Hilton, em Belém. Apoiam este encontro além do Ministério da Saúde, por meio do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais, as Prefeituras de Belém, de Ananindeua e de Palmas, os governos dos Estados do Pará, do Amazonas e do Rondônia, e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Lucas Bonanno, de Belém O jornalista Lucas Bonanno participa do XVI ENONG a convite da organização do evento. AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 11/11/2011 11/11/2011 - Sociedade civil questiona extensão de monopólio que dificulta acesso a medicamento essencial para o tratamento da aids 11/11/2011 - 17h05 Organizações da sociedade civil que fazem parte do Grupo de Trabalho Sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (GTPI/Rebrip) apresentaram nesta sexta-feira um subsídio ao exame junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para impedir a extensão do monopólio sobre os medicamentos lopinavir/ritonavir e ritonavir, amplamente utilizados no tratamento para HIV e AIDS. As organizações pedem que o pedido de patente, feito pela empresa farmacêutica americana Abbott em 2004, não seja concedido, alegando que as reivindicações não cumprem requisitos da lei brasileira de propriedade industrial, como novidade e atividade inventiva. A iniciativa está inserida em uma ação coletiva que reúne organizações de diversos países, incluindo Brasil, Colômbia, Equador, Peru, China, Tailândia, Indonésia e Estados Unidos, coordenada pela organização dos Estados Unidos "Public Citizen". A "ação global do kaletra" (nome comercial da combinação lopinavir/ritonavir) defende a expansão do acesso ao medicamento ritonavir e suas combinações. Algumas medidas da campanha incluem pedidos de licença compulsória e oposições a pedidos de patente (medida que no Brasil é realizada por meio do subsídio ao exame) voltadas para ampliação da concorrência e redução de preços e, consequentemente, ampliação do acesso. Essas medidas de proteção para a saúde (conhecidas pelo termo "flexibilidades") estão estabelecidas em acordos internacionais de comércio e também na legislação brasileira. Desde que medicamentos patenteados passaram a ser incorporados por programas nacionais de saúde, principalmente a partir da entrada em vigor do acordo TRIPS da Organização Mundial do Comércio (OMC), os custos elevados tem sido uma preocupação constante, na medida em que ameaçam a sustentabilidade de programas de saúde pública. No Brasil, o Kaletra é um caso emblemático. Em 2005, apenas este medicamento consumia 30% do orçamento do Programa Nacional de DST/AIDS do Ministério da Saúde para a compra de antiretrovirais (ARVs). Após negociações, pressões da sociedade civil e da entrada de competidores no mercado, o governo atingiu significativas reduções. No entanto, por ter sido um dos primeiros países em desenvolvimento a oferecer tratamento para HIV/AIDS, a tendência é que cada vez mais pacientes migrem para o tratamento de segunda linha, aumentando a demanda pelo lopinavir/ritonavir. Atualmente, mais de 40 mil pessoas utilizam o lopinavir/ritonavir, que representa cerca de 16% do total de gastos com ARVs. "Medidas que reduzam o custo desse medicamento serão importantes para o futuro da resposta brasileira à epidemia de AIDS. Nesse sentido, evitar a extensão do monopólio pode abrir caminho para produção local ou importação de versões genéricas do medicamento. Além disso, temos ainda duas ações aguardando julgamento no judiciário, uma Ação Civil Pública (ACP) pedindo licença compulsória e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contestando o mecanismo por meio do qual a Abbott conseguiu monopólio sobre o lopinavir/ritonavir, o pipeline", disse Renata Reis, coordenadora do GTPI. "Estamos combatendo a extensão de um monopólio que na verdade nem deveria existir". Estratégias como a oposição a pedidos de patente têm sido usadas de maneira bem sucedia por diversos grupos da sociedade civil ao redor do mundo para enfrentar alguns desses desafios. No Brasil, por exemplo, o GTPI já apresentou 4 subsídios ao exame, sendo que três resultaram na negativa da patente e o outro ainda está sob análise. O subsidio apresentado hoje é considerado crucial pelo grupo, pois caso haja concessão da patente, um monopólio indevido será estendido para o lopinavir/ritonavir, e o ritonavir isolado, que é produzido localmente, também ficará sob domínio da Abbott. Deste modo, a empresa americana terá um amplo domínio sobre o tratamento de segunda linha e o Brasil terá menos espaço para buscar alternativas de redução de preço e garantia de acesso para a população. O caso do Kaletra é emblemático também para evidenciar o grande poder de influência política das empresas farmacêuticas e suas práticas abusivas. De acordo com levantamento feito pelo GTPI, a Abbott já depositou 12 pedidos de patente para o medicamento lopinavir/ritonavir no Brasil. Conhecida como "evergreening", a prática de fazer um número elevado de pedidos de patente para um mesmo produto tem sido uma estratégia adotada por grandes empresas farmacêuticas para bloquear a concorrência. Em muitos casos, os pedidos reivindicam proteção para modificações pequenas e de pouca importância, apenas para estender o monopólio indefinidamente. "Decidimos fazer uma oposição a esse pedido de patente apresentado em 2004, pois caso ele seja concedido o monopólio sobre o lopinavir/ritonavir vai ser estendido de 2017 para 2024, dificultando a adoção de medidas que poderiam ampliar as possibilidades de acesso a versões a preços mais baixos deste medicamento essencial", disse Renata Reis. Fonte: Redação da Agência de Notícias da AIDS