110 INTRODUÇÃO De forma simples e sucinta compartilharemos nesta matéria de História Eclesiástica II a reforma Luterana, a reforma na Suíça, na Inglaterra, o movimento contra reforma, as denominações históricas, a conquista das Américas, os períodos dos avivamentos no EUA, o surgimento do pentecostalismo, do neopentecostalismo, a cristianização e a evangelização Brasil. E também a cronologia evangélicas. e a classificação das denominações 111 HISTÓRIA ECLESIÁSTICA II 1.0. REFORMA LUTERANA Questão das Indulgências. Bispado de Maine. Albrecht de Brandemburgo. 1.1. AS INDULGÊNCIAS Papa Leão X – vendeu por 10.000 ducados o bispado. Ele pediu um empréstimo para uma família alemã FUGGUERS de banqueiros. O empréstimo para ser saldado foi preciso criar as indulgências que tinham dois propósitos: 1 – Saldar o empréstimo. 2 – Para construir a basílica de São Pedro, que era um sonho do papa Leão. Indulgências – certificado que garantia ao portador alguns benefícios espirituais. As indulgências eram censitárias (pagas) e garantia quatro graças: 1 – Remissão plenária (remissão plena de todos os pecados, já tinha a vida eterna). 2 – Livrar parentes do purgatório. 3 – Participação nos eventos católicos. Ex.: Aquilo que a igreja oferecia benefícios espirituais. 4 – Escolha de um confessor (padre). 112 Tetzel – frade dominicano que ensinava que se comprassem as indulgências à alma ficaria mais pura do que antes do pecado. Frederico da Saxônia – ele era o príncipe (sábio). Ele trouxe a proibição da venda de indulgências na Saxônia. Mas os saxões atravessavam a fronteira para comprar indulgência. 1.2. Martinho Lutero (Monge Agostiniano). Ele foi estudar teologia a mando do Abade Stauptiz em Withemberg. Então ele encontrou em Rm 1:17 – o justo viverá da fé . Justificação pela fé. Em 1.517 ocorrem às indulgências, Martinho Lutero expõe as 95 teses, era colocadas na porta do castelo, porque ali se colocava os anúncios. Quando o papa fica sabendo, excomunga Martinho Lutero. A Bíblia chamava EXSURGE DOMINI (excomunhão do Senhor). Lutero não foi queimado, que era o que acontecia com o excomungado, porque Frederico o protegeu. Martinho Lutero depois de excomungado rasga a “BULA”, então ocorre o rompimento com Roma. Então começou escrever alguns livros contra a igreja católica romana, vejamos: 1 – Cativeiro Babilônico (contra o poder papal). 2 – Nobreza do povo Alemão. 3 – O tratado sobre a liberdade cristã. Contra o sistema sacramental Lutero responde: SOLA FIDE, SOLA GRACIA, SOLO CRISTUS. 113 Contra o sistema da autoridade papal: SOLA SCRIPTURAE * LEIPZIG (nome da cidade). João Eck x Lutero debatem (o poder da igreja católica questionada). 1.3. A Dieta de Worms Debate (discutir sobre Martinho Lutero, e a invasão Turca). O imperador Carlos V: Negava o livro de Tiago. Também negava aos Hebreus. Também negava o Apocalipse. No século XVI Martinho Lutero disse que os judeus deviam ser punidos exemplamente porque negaram Jesus. No século XIX ocorre o nazismo, que também foi influenciado por ele. 1.4. REFORMA SUÍÇA A – Contexto Suíço. B – A vida de Zwinglio. C – Reforma Suíça. D – Lutero e Zwinglio. 1.4.1. CONTEXTO SUÍÇO Havia na Suíça 13 principados, são 13 estados liderados por príncipes, senhores feudais superiores aos vassalos dominavam os servos. 114 Política – feudos dominados pelos senhores. Religiosa – festiva, corrupta, desenvolvimento do humanismo (Zwinglio era o crítico da igreja porque era humanista). Martinha Lutero não era humanista. Zwinglio – nasceu em 01/01/1484 em Wildhaus. Zurich (8 irmãos). Simonia – é a compra de cargo eclesiástico. Vem de Simão o mago. Zwinglio aos 10 anos estudou o latim (língua teológica debatia-se no latim). Aos 14 anos foi para um colégio – Berna (Suíça). Dos 16 aos 18 anos foi estudar em Viena e aqui alcançou o apogeu no humanismo. Com 18 anos volta para Basiléia e ataca as indulgências e o celibato. Aos 22 anos se torna padre (na igreja em Glarus). Em 1506 ele era contrário ao celibato e tinha concubinas. Em 25/01/1523 no grande conselho de Zurique ele propôs as suas 67 teses (Zwinglio) ele criticava as indulgências, celibato, sacramentos, jejum (quaresma). Ele deu ênfase ao jejum. Zwinglio – jejum Lutero – indulgência. A reforma de Zwinglio foi mais radical do que a de Lutero, destruiu imagens, roupas clericais e etc. A diferença entre as 95 teses de Lutero e as 67 de Zwinglio é que as de Lutero: purgatório e indulgências, e Zwinglio: celibato e jejum. 115 - Padres e leigos – (senhores) consistório. Era o governo depois da reforma. Reforma – Bíblia – salvação pela fé. Nos séculos XVIII e XIX surge o avivamento – conversão – evangélico. Aqui surge a palavra evangélica. No século XX surge o movimento pentecostal. 1.5. LUTERO E ZWINGLIO Reforma Luterana (Alemanha) - tem origem numa crise espiritual de Lutero. Reforma de Zwinglio (Suíça) – era humanista (tem mais caráter intelectual e doutrinário do que espiritual). 1.6. DIFERENÇA ENTRE LUTERO E ZWINGLIO Ceia consubstanciação – Lutero – Literal. Ceia simbólica – Zwinglio – espiritual. 2.0. OS ANABATISTAS A – Definição do termo B – Fundadores C – Principais correntes D – Principais doutrinas 116 2.1. DEFINIÇÃO DO TERMO Etimologia – “Rebatizadores” São grupos de cristãos reformadores contrários ao batismo com diferentes graus de ortodoxia. Suíça – reforma. Era partidário da reforma suíça. O livro Rastro de Sangue defende a linha dos três J: João Batista, Jerusalém, Jordão. Igreja + Valdense – Franciscano espiritual, anabatistas. Os batistas tem afinidade com os anabatistas, mas historicamente vieram dos congregacionais. 2.2. FUNDADORES Anabatistas – foi Conrad Grebbel George Blaurock George Capazul. Eram contra o batismo infantil (registra nas igrejas). Eram contra a extinção dos juramentos entre nobres e camponeses. Ser anabatista era crime civil. O problema era contra erro doutrinário. O problema era contra erro civil. 2.3. LINHAS DE ANABATISTAS Anabatistas * Bíblicos – MENNO SIMONS – era Menonitas. 117 A ênfase era a Bíblia, defendia o batismo de adulto e o pacifismo. *Espirituais – SEWENKHELD. são os provenientes de KASPER Eles dão ênfase ao Espírito Santo. AMISH – comunidade que vive isolada, que defendem o casamento entre eles. * Racionalistas – dirigidos por Lelio Sozzini. Deram origem aos Socinianos – unitarianos. Não acreditavam na trindade. No pecado original. Miguel Servet defendia esta tese, e João Calvino o matou. Revolucionários escatológicos – João Mathys, João de Veiden. Invadiram cidades católicas, implantaram uma teocracia. Estabeleceram a nova Jerusalém na cidade de MUNSTER. 2.4. PRINCIPAIS ANABATISTAS DOUTRINAS DOS * Batismo adulto. * Pacifismo (contra a luta armada, com exceção aos anabatistas revolucionários, nem revidava). * Separação da igreja e o estado. * Comunismo na igreja. 118 3.0. REFORMA ANGLICANA A – Coroação de Henrique VIII. B – O divórcio com Catarina. C – Sucessores de Henrique. D – Desdobramento posterior do anglicanismo. Henrique VIII (1509 – 1547). Filhos de Henrique VIII: Eduardo VI (1547 – 1553) Maria Tudor (1153 – 1558) Isabel (1158 – 1603). Henrique conhecia teologia e música. Praticava natação, caça, tênis, dança. Ele adota a idéia do rei absolutista e são chamados de déspotas esclarecidos (os frutos do humanismo, culto). Era casado com Catarina de Aragão. Não tinha filho homem, teve uma filha Maria Tudor. Separa a igreja da Inglaterra da igreja de Roma. E disse que o cabeça da igreja não seria mais o papa e sim o rei (o rei fez a reforma com a separação). Thomas Cranmer. Thomas Woolsey é o encarregado da reforma na Inglaterra religiosa (doutrina). A igreja fica mais protestante do que católica. Henrique VIII depois do divórcio com Catarina casa-se com a sua amante Ana Bolena e teve uma filha de nome Isabel I. Ela é acusada de traição e é decapitada. Depois o rei casa-se novamente com Jane Seymour e finalmente tem um filho chamado Eduardo VI e depois Jane Seymour morreu. 119 Depois Henrique casa-se com Ana de Clevis (alemã protestante) e devido a isso se divorcia e casa com Catarina de Howard (ela era católica), mas também foi decapitada por traição política. Depois Henrique casou com Catarina de Parr, e depois o rei Henrique morreu. E então assume o Eduardo VI. 3.1. D. TIAGO I (REI DA INGLATERRA) Os católicos tinham esperança de parentesco de Tiago com católicos. Presbiterianos – tinham esperança nele – educação. Anglicanos – tinham esperança nele – direito divino. Ele dizia: “Sem Bispo não há Rei”. Por isso os anglicanos foram beneficiados. Os anglicanos tinham esperança de manter o governo anglicano... Bispo. E o máximo que ele faz é uma versão da Bíblia. Versão do rei Tiago: “King James”. 3.2. SUCESSORES Eduardo VI assume, mas era doente e acaba morrendo. Livro editado por CRANMER: 1° Edição do livro de oração comum feita em 1549. A segunda edição feita em 1552 com uma diferença que tem uma tendência mais protestante (Zwinglio). Estes livros eram manuais de doutrinas da igreja da Inglaterra. 120 Enquanto Eduardo estava doente quem governava era Duque Desommerset. Com a morte de Eduardo VI quem assume é Maria Tudor católica, sanguinária. Ela manda decapitar Jane e muitos nobres. E também persegue os protestantes. Ela tenta trazer de volta para a Inglaterra o catolicismo e manda matar em 1556 Cronmer. Em 1558 ela é deposta e volta Espanha e quem governa é Isabel I. Ela faz o terceiro livro de oração comum que estabelece meio termo entre católico e protestante, e governa de 1558 a 1603. É de Isabel em 1588 a vitória contra a invencível armada, para invadir a Inglaterra Filipe manda essa invencível armada de Roma para invadir a Inglaterra. No século XVI surge a igreja anglicana. No século VIII surge um partido puritano (porque prega um rigor maior em relação à roupa, à moral, o culto) eram protestantes. No final do século XVIII o surgimento do metodismo com Wesley que era da anglicana. Com ele surge a idéia evangélica, que começa pregar o novo nascimento. Ele saiu da anglicana, mas fica um grupo na igreja anglicana que é chamado de ala evangélica. Fora da Inglaterra a igreja anglicana é chamada de episcopal. No século XIX surge a anglo-católica. No século XX surge à carismática (pentecostais). 121 3.3. SURGIMENTO DAS NOVAS DENOMINAÇÕES Anglicanismo e as igrejas separatistas. A. Anglicanos B. Puritanos C. Separatistas D. Governo de Tiago I D.1. Batistas D.2.Congregacionais E. Quackers. Anglicanos – Henrique VIIIX Catarina de Aragão. Por causa da esposa rompe com a igreja católica e se torna o cabeça da igreja (ato de supremacia). Maria de Tudor – ela impõe novamente o catolicismo na Inglaterra e mata muitos cristãos. Ela é apelidada de Maria a sanguinária. Muitos foram embora da Inglaterra. Isabel I – ela torna novamente a igreja protestante ou o protestantismo diferente do de Lutero Calvino e Zwinglio. Esta é uma igreja liberal mais tolerante com os católicos e também uma igreja nacional, compreensiva e suficientemente reformada. Era um meio termo entre protestante e catolicismo (não era protestante). Os Puritanos – grupo radical – eles queriam que a igreja se tornasse protestante. Diferenças: Vestes clericais, ajoelhar-se perante a ceia, aliança de casamento, sinal da cruz. Thomas Carwright (1535 – 1603) - equiparação do clero. Pastor, presbítero, bispo são sinônimos. 122 Jhon Wihitgift – disse que não havia modelo de governo no NT. - Modelo Episcopal. - Direito Divino. Reformista – através da prática conseguiram reformar a igreja sem o rompimento. Separatistas – a reforma pelo rompimento. Robert Browne (1550 – 1633) – fundou uma igreja independente (igreja congregacional). Escreveu um livro intitulado: Tratado da Reforma sem esperar por ninguém e da impiedade dos pregadores que não se reformam até que o magistrado os ordene e os obrigue. BATISTAS Jhon Smyth (1612). Congregação – Amsterdã. Francis Jhonson (1608 – 1609) – imersão. Arminiano – chamados de Batistas gerais, diziam que a expiação é para todos. Os calvinistas diziam que a expiação é para os eleitos. 4.0. CONTRA REFORMA A – Definição B – Instrumentos da contra reforma B.1. – Inquisição B. 2. – Index B. 3. – Concílio de Trento. B. 4. – Jesuítas. 123 No século XIX temos protestantes chegando efetivamente no Brasil. - Revolução Francesa – no período de Napoleão Bonaparte. Ele conquista a Espanha e Portugal, relativa independência da colônia da América. D. João VI – veio para o Brasil – unidade territorial. Isto não aconteceu na América Espanhola, mas houve divisões entre os Caudilhos (líderes regionais) da América espanhola. Vice Reino do Prado (que forma Argentina, Paraguai). Vice Reino do Peru (Peru). Vice Reino da Colômbia. Vice Reino do México. Todos estes reinos foram se subdividindo. A independência do Brasil é uma da mais tardia por causa da presença real. Uma da independência mais rápida foi a do México. Criolos – descendentes de espanhóis – depois que os americanos no tom pejorativo referem-se aos negros. No México quem começa a independência é um Padre casado. No século XIX temos a chegada dos protestantes no Brasil, no primeiro momento chegam a imigrações, alemães, ingleses, luteranos, anglicanos, italianos, outra geração de imigrantes: os japoneses. As leis no Brasil foram mudando com os imigrantes. Na constituição de D. Pedro I – concedeu liberdade de culto aos imigrantes desde que fosse à língua materna em casa comum (sem templo) e que não houvesse proselitismo. 124 Os lugares onde se desenvolveu mais os evangélicos foi o Brasil e México. No Paraguai, Uruguai e Argentina o cristianismo não cresceu muito por causa das características éticas, isso lhes tornaria mais refratários a outras culturas. 4.1. COMPANHIA DE JESUS Inácio de Loyola (1491 – 1556) Ele era militar, sofreu um acidente na batalha de Pamplona. Ele leu livros monásticos: De São Francisco de Assis, São Domingos, e uma bibliografia sobre Jesus. Ele estudou na Universidade de Paris e Contemporânea de Calvino. Regra dos Jesuítas: Exercícios espirituais. Tem características militar – hierarquia. É Inácio quem forma esta ordem. Ensino: Catequese dos jesuítas. Ensinava a teologia católica e como combater contra a reforma ou a heresia. JESUÍTAS - Padre Anchieta (padre do Brasil) - Manoel da Nóbrega (padre do Brasil) Francisco Xavier (Ásia, China). *Colonização * Catequização Colonos 125 Índios colonos os jesuítas competiam com os Missão Tempo indígena: é ciclo. 5.0. ORDEM DAS CARMELITAS DESCALÇA Com Santa Tereza de Ávila. 6.0. MOVIMENTO DE REPRESSÃO A REFORMA PROTESTANTE A contra reforma da igreja católica tem como objetivo impedir o avanço do protestantismo na Europa. Tribunal do santo ofício – congregação criada no século XIII. Cátaros e albigenses - moravam em Albi, região da França e os valdenses também são perseguidos. Quem lidera era os dominicanos (a perseguição, inquisição), esse nome vem de Domingos o fundador da ordem! E depois veio a ser chamados de cães do Senhor, porque eram guardas da doutrina do Senhor. A inquisição deixou de existir em 1966 e foi substituída para a congregação da doutrina da fé. Joseph Ratzinger – Bento XVI – proibiu Leonardo Bonhoofer a ensinar a teologia da libertação, que defendia a injustiça social. 126 6.1. MECANISMO DA INQUISIÇÃO Funcionários: familiares (cidadãos ficavam observando para delatar). Escrivães: advogados, inquisitores. Dinâmica da inquisição: tempo de graça duravam 30 dias. As pessoas confessavam os seus pecados, e também delatava. A igreja usou a teoria para obter informações. O rei não conhecia o acusador nem a acusação. Alto de fé – era a pena capital (a fogueira). Porque a fogueira? Porque o fogo tem elemento purificador. Então vai para o purgatório já com um ato de misericórdia. 6.2. INSTRUMENTO INQUISIÇÃO DE TORTURA DA BALCÃO DE ESTIRAMENTO 127 O suplício do estiramento, ou alongamento longitudinal mediante tração, era utilizado comumente já no tempo dos egípcios e babilônios. Desde a Idade Média até o final do século XVIII, esse e outros instrumentos para desmembramento constituíam apetrechos fundamentais em cada sala de tortura da Inquisição. A vítima era colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. A partir desse momento, começava o estiramento, que imediatamente deslocava os ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e então pelo rompimento dos músculos, articulações, abdome e peito. Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo do condenado se alongava até trinta centímetros. CADEIRA DAS BRUXAS 128 O condenado era preso com os pés para cima e a cabeça para baixo em uma grande cadeira. Tal posição causava dores atrozes nas costas, desorientava e aterrorizava os condenados. Além disso, possibilitava a fácil imposição de uma quantidade enorme de tormentos. A essa tortura eram submetidas principalmente as mulheres acusadas de bruxaria. Foi usada entre 1500 e 1800 em quase todos os países da Europa. Depois da confissão, as bruxas eram queimadas em autos-de-fé público, e suas cinzas, atiradas nos rios ou no mar. CADEIRA INQUISITÓRIA Instrumento essencial empregado em interrogatórios pelo inquisidor na Europa Central, especialmente em Nuremberg, até o ano 1846. O réu sentava-se nu, e, com o mínimo movimento, as agulhas penetravam-lhe o corpo, provocando efeitos terríveis. Em outras versões, a cadeira apresentava assento de ferro, que podia se 129 aquecido até ficar em brasa. A cadeira do retrato foi encontrada no castelo San Leo, próximo a Rimini, na Itália. O castelo era o cárcere do papa até 1848, e nele morreu o célebre mago Cagliostro, que com os seus poderes extraordinários conquistou todas as cortes da Europa. A cadeira tem 1.606 pontas de madeira e 23 de ferro. CADEIRA MENOR INQUISITÓRIA A cadeira de tortura era usada na Europa Central, especialmente em Nuremberg e em Fegensburg, até 1846, durante os procedimentos judiciais. O inquirido apoiava todo o seu peso sobre o assento, que era colocado em posição inclinada para a frente. Com o passar das horas, a posição incômoda tornava-se muito dolorosa, pelo efeito das agulhas nos braços e nas costas. Em outras variações, a cadeira, muitas vezes de ferro, podia 130 ser aquecida sobre cujas pontas incandescentes tinha de sentar o condenado. CAIXINHA PARA AS MÃOS A caixinha para as mãos que aparece na foto foi adquirida há pouco tempo, em um castelo da provença, Itália. Era usada como punição aos furtos leves praticados por domésticos. Também foi empregada como meio de punição pelos tribunais do século XVIII, para penalizar pequenos furtos. Prendendo geralmente a mão direita, esta era ferida com pregos. Além das dores do momento, o condenado ficava com a mão inutilizada. 131 DESPERTADOR O despertador foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili, e deveria marcar uma mudança decisiva na história da tortura. Seria um sistema capaz de obter confissões sem infligir crueldade ao corpo humano. Não se quebrava nenhuma vértebra, calcanhar ou junta da vítima. Consistia o aparelho em deixar o condenado acordado o maior espaço de tempo possível. Era, na verdade, o suplício do sono. O tormento do despertador, definido no início como tortura não cruel, diante da Inquisição teve muitas variações até chegar ao procedimento absurdo de se amarrar com cordas firmes a vítima, suspendê-las e deixá-la cair com todo o peso do corpo contra o ânus e as partes sexuais mais sensíveis sobre a ponta da pirâmide, esmagando os testículos, o cóccix e, no caso de uma condenada, a vagina, causando dores 132 atrozes. Muitas vezes a vítima desmaiava de dor. Então era reanimada para se repetir a operação. O despertador passou então a ser chamado "o berço de Judas". CAVALETE O condenado era deitado com as costas sobre um bloco de madeira de borda cortante com as mãos fixadas em dois furos e os pés presos em anéis de ferro. E então iniciava o suplício. Fechadas as narinas da vítima, o carrasco introduzia na boca um funil e uma quantidade enorme de água. Quando o estômago estava cheio a mais não caber, o carrasco e seus ajudantes pulavam sobre a barriga do infeliz, levando-o a expelir toda a água, e iam renovando a operação até o rompimento dos vasos sanguíneos, com uma inevitável hemorragia interna seguida de morte. 133 CEGONHA Era um instrumento dos mais horríveis, e sua criação é atribuída ao italiano Ludovico Muratori. Esteve em uso nos tribunais italianos, no período de 1550 e 1650. Tem a aparência simples, mas a cegonha produzia na vítima fortes câimbras, que com o tempo levavam o condenado ao estado de loucura. 134 ESMAGA-CABEÇA Esse instrumento esteve em uso, ao que parece, na Alemanha do Norte, e gozava de certa preferência. O se funcionamento é tão simples quanto cruel. Colocava-se a cabeça do condenado com o queixo sobre a barra inferior, e com o rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada. Primeiro, despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e então a massa cerebral saía pela caixa craniana. Mas com o passar do tempo esse instrumento perdeu a sua função de matar e assumiu o papel de tortura do inquisidor. Ainda permanece em uso em países onde a polícia emprega tortura para obter confissões, com a diferença de que são usados materiais macios, para não deixar marcas. 135 ESMAGA-JOELHO Esse instrumento era colocado na perna da vítima, na altura do joelho, e apertado até que as pontas penetrassem a carne, estraçalhando a rótula. O exercício era repetido várias vezes, o que causava inutilizarão permanente da perna. Era uma tortura aplicada na Ásia, principalmente no São, até o século XIX. Era utilizada contra ladrões e estelionatários. Para os assassinos, depois da tontura, vinha a morte por decapitação. 136 ESMAGA- POLEGAR Esse instrumento era usado como alternativa às principais torturas, ou um tipo de amedrontamento, antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutilação do polegar simplesmente com o aperto do parafuso. Usado na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e 1700, esse método muito doloroso servia para obter delações, informações ou confissões de delitos, muitas vezes não cometidos. 137 ESMAGA-SEIOS No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges". Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios ou com o dom de sucesso repentino a acusação de magia. E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se 138 despedaçava o peito das meninas-mãe ou das culpadas de aborto voluntário. FORQUILHA DO HEREGE O herege era reservado um tratamento diferente daquele dado aos condenados comuns, visto que o objetivo da penitência era a sua alma, ainda que no momento da morte. A Inquisição espanhola representava a fase aguda do processo acusatório contra as heresias, e atingiu índices de extrema crueldade. Todos os instrumentos de tortura não eram senão o preparo para a morte da vítima, que se aproximava a passos largos. Essa espécie de garfo era colocada no tórax e embaixo do queixo do condenado, e com uma cinta de couro era apertada contra o pescoço, fazendo com que as pontas penetrassem na carne. Foi muito usada no período de 1220 a 1600. Não era usada para 139 obter confissões, mas como uma penitência empregada antes da execução do condenado. GARROTE O garrote foi instrumento de pena capital usado na Espanha até a morte de Franco. A última execução foi em 1975, quando um estudante de 25 anos foi executado e logo em seguida reconhecido inocente. O instrumento servia para estrangulamento dos condenados e era "o golpe de misericórdia" para os condenados à fogueira. Os católicos que pediam para morrer debaixo da fé católica alcançavam o privilégio de serem sufocados primeiro. Os que declaravam querer morrer pelo judaísmo ou por outra religião eram conduzidos vivos à fogueira. No garrote, a vítima sentava-se de costas no banquinho de madeira, com o pescoço encostado ao poste. Uma presilha 140 e um parafuso, sofocavam-no. como se vê na figura, GUILHOTINA A Revolução Francesa apagou todos os rastros da tortura, mas deixou de pé o patíbulo. O inventor da guilhotina foi o filantropo Dr. Ignace Guillotin. A Assembléia sancionou uma lei, em 3 de julho de 1791, pela qual "todas as pessoas condenadas à morte terão a cabeça cortada". Um ano depois, iniciou-se a utilização da guilhotina. Depois de diversas experiências feitas com cadáveres, morreu na guilhotina o primeiro condenado, no dia 25 de abril de 1792. Foi decapitado o condenado por nome Nícola Giacomo Pelletieri, e o verdugo foi Charles Henry Sansom, o mesmo que em seguida decapitaria o rei da Franca, Luis XVI. 141 MACHADO Talvez seja o machado o mais antigo instrumento de suplício capital. É conhecido em todos as partes do mundo. A execução pelo machado era reservada aos condenados nobres, enquanto os plebeus eram supliciados por instrumentos que comportavam longas agonias antes da morte. Pelo machado foi decapitado Jacques D'armagnac, duque de Nemours, condenado em 1477 pelo Parlamento por crime de lesa-majestade, em Paris. Os filhos dele foram condenados a ficar sob o palco de execução para serem banhados pelo sangue do pai. Desse modo foram decapitados também, em 1535, João Fisher, bispo de Rochester, e Tomás Morus, por não terem querido se submeter às ordens vigentes. 142 MÁSCARA DA INFÂMIA No período de 1500 a 1600, essas máscaras se apresentavam de formas variadas e muito fantasiosas. Eram utilizadas para aplicar penas a quem não aprovava o governo ou às mulheres "rebeldes" que, cansadas da escravidão doméstica e dos sucessivos estados de gravidez, se rebelavam. Eram também usadas máscaras infamantes nas faladeiras, nos beberrões e às vezes até em maus músicos ou mesmo nos maridos traídos (sobre a cabeça destes se colocava uma caveira de boi, com os respectivos chifres). Os condenados ficavam expostos em lugares públicos, bem visíveis. 143 MESA DE EVISCERAÇÃO Chamava-se de mesa de evisceração ou de esquartejamento manual. Nesse instrumento, o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. O carrasco abria-lhe o estômago com uma lâmina, prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com a roda, lentamente ia puxando os ganchos. Os órgãos iam saindo do corpo da vítima durante horas, até que chegasse a morte. Alguns condenados permaneciam vivos durante dias depois de eviscerados, pois o carrasco tinha a habilidade de extrair das vítimas os órgãos não-vitais. Esse suplício esteve em uso em Portugal e na Espanha, de 1300 a 1800. 144 APETRECHOS MUTILAÇÃO Eram pinças e alicates e estavam sempre presentes na lista dos instrumentos de tortura dos carrascos da idade média. Eram usados a frio ou em estado incandescente e provocavam dores fortíssimas e mutilações. As pinças eram usadas principalmente para a ponta dos seios, unhas ou para extrair pedaços de carne. Os alicates tubulares eram usados para a castração. Os especialistas em atrocidades já haviam descoberto, para uso das pinças, as partes mais sensíveis do corpo humano. Também se usava marcar o rosto dos ébrios, vagabundos, ciganos e blasfemadores com um ferro em brasa, deixando uma marca irremovível. 145 PÊNDULO A luxação ou deslocamento de ombros era um dos muitos suplícios preliminares às torturas propriamente ditas. Entre estas o pêndulo era o mais simples e eficaz, comumente empregado pela Inquisição portuguesa. Era uma das torturas mais comuns na Idade Média. A vítima era amarrada pelos pulsos a uma corda e levantada por uma roldana até a parte superior. O suplício consistia em afrouxar bruscamente a corta até o corpo quase tocar o chão, quando então o condenado era novamente suspenso, repetindo-se a operação diversas vezes, o que deslocava a musculatura da vítima, causando dores atrozes. 146 RODA ALTA Era reservada aos criminosos responsáveis por delitos contra a ordem pública: assassinos, ladrões, estupradores. De uso muito comum na Europa alemã, na Baixa Idade Média até o início do século XVIII. Era um suplício duplo: o réu era colocado nu, deitado no chão com os pés e as mãos fixados em anéis de ferro. Sob seus ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos, eram colocados robustos pedaços de madeira. O carrasco, com a roda despedaçava-lhe todos os ossos, esmagando as juntas, mas evitando ferimentos mortais. Na segunda parte do suplício, o corpo da vítima assim todo triturado era dobrado sobre si mesmo e colocado em cima de uma roda de carroça, na horizontal, sobre uma estaca, e ali deixado por vários dias até morrer. Alguns chegavam a durar vinte dias nessa posição, e eram alimentados á noite para prolongar o seu sofrimento. Conta-se 147 que o protestante Jean Calas foi assim supliciado, condenado pelo assassinato de seu filho e reconhecido inocente após ser despedaçado. RODA DESPEDAÇAMENTO Esse instrumento produzia um sistema de morte horrível. O réu era amarrado com as costa na parte externa da roda. Sob ela colocavam-se brasas, e o carrasco, girando a roda cheia de pontas, fazia com que o condenado morresse praticamente assado. Em outros casos, no lugar de brasas se colocavam instrumentos pontudos, de maneira que o corpo ia sendo dilacerado à medida que se movimentava a roda. Esteve em uso na Inglaterra, Holanda e Alemanha, no período de 1100 a 1700. 148 TRONCO Esse instrumento existia nos mercados e feiras ou na entrada das cidades. Era um instrumento considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as regiões da Europa. Esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros. Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores. 149 VIRGEM DE NUREMBERG A idéia de se mecanizar a tortura nasceu na Alemanha, e ali originou-se a virgem de Nuremberg. Foi chamada assim porque o seu protótipo foi construído no subterrâneo do tribunal daquela cidade. A primeira execução de que se tem notícia foi realizada em 1515. Diz-se que a pena foi aplicada a um falsário que permaneceu no interior da Virgem entre espasmos atrozes durante três dias. As lâminas eram móveis e postas em posição tal que não podiam matar imediatamente o condenado. Somente o feria gravemente, fazendo com que morresse de hemorragia. Uma das facas da figura é original. 150 Gálatas 4: 16 Tornei-me acaso vosso inimigo, porque vos disse a verdade? 7.0. O CELIBATÁRIO Média – Aristotelismo – este pensamento predomina Século XIII a XIV. Maimônides – Averróes – Escolástica. Idade Antiga – ciências. Nicolau COP. Italiano (1473 – 1543) - Ele escreveu um livro: Teorias Heliocêntricas. Diferente do conceito da igreja na época que era geocentrismo (geocêntrica). Nicolau foi parar na inquisição (ele era astrônomo). João Kleper (1571 – 1630) – aperfeiçoou o sistema dos astros que giravam em forma de eclipse. Galileu Galilei (1564 – 1642) – ele inventou o telescópio. Ele apoiava o sistema de Nicolau Copernico. Matemática – (sistema do universo). Método experimental – destaca o uso da observação e instrumentos científicos. 8.0. ILUMINISMO Confiança – na razão humana Racionalidade da natureza Métodos da ciência moderna Contrato social Deísmo. 151 Pensamento Deísta - Importante é o amor. - Deus criou as leis da natureza e abandonou. - Haverá prêmio para os justos. - Haverá condenação para os injustos. Empirismo – representante John Locke, o idealizador (16321700). “Tábula Rasa” – a idéia de que o homem é uma folha de papel em branco e as experiências vão imprimindo nele o conhecimento. Não existem idéias. Inatas; Todo conhecimento procede da experiência. Empirismo Cético – representante Imanuel Kant (1724 – 1804). 1781 – crítica da razão pura. Não existem idéias inatas. Categorias Mentais. Crítica da Razão Prática Importância Categórica “Faça ao outro o que gostaria que fizesse a você” 9.0. NAVEGAÇÕES MARÍTIMAS Transplantação do cristianismo para a América. A – Navegações Marítimas. B – Descoberta das Américas. 152 C – Espanhois e Astecas. D – Espanhóis e Incas. E – Portugueses no Brasil. E. 1. – Huguenotes – (franceses). E. 2. – Reformados – (Holandeses). 9.1. CONQUISTA DA AMÉRICA Cristóvão Colombo Quando ele chegou a algumas partes da América, Cuba, Haiti, ele pensou que era a Índia e chamou-os de Paraíso. O primeiro movimento foi o de edenização – natureza, exuberante, fauna e flora. O segundo movimento demonização – mata fechada – andar descalço na mata. 9.2. ESPANHÓIS E ASTECAS. - Astecas: América Central. - Imperador Montezuma. Povos dominados TOTELCAS, MEXICO. pelos astecas: TLAXTECAS, - Hernan Cortez – Ele aprisiona uma escrava Malinche – ser tornou intérprete. Quando ele chegou à América corria uma lenda da Quetza coatl – serpente emplumada (um deus). O Cortez assumiu essa lenda. Ele foi fazendo alianças com povos inimigos, A capital era TECHNOTITLAN. 153 Ocorre aqui a invasão de Cortez e sequestra Montezuna o imperador dos Astecas. Então começaram a construir templos, e destruir os cultos antigos. A América nesta época não foi evangelizada e sim cristianizada. TONANTZIM – Guadalupe – deusa dos Astecas (México). 9.3. ESPANHÓIS E INCAS - Imperador – ATAHUALPA. - Almirante – Francisco Pizzarro. Eles (incas) estavam localizados na América do Sul, além das Cordilheiras do Andes. - Sequestro – sala cheia de ouro. ATAHUALPA é este o pagamento. 9.4. PORTUGUESES NO BRASIL Portugueses encontraram Tupinambás. Os portugueses deram mais importância para o Brasil depois dos Franceses, com os franceses chegam os primeiros protestantes no Brasil, em Natal, no Rio de Janeiro e na Bahia de Guanabara. De 1500 a 1555 eles fizeram aliança com os Tamoios. E os portugueses fizeram com os Tupinambás. Os franceses que contam esta história. 1° Um monge católico chamado THEVET. 2° JEAN LERY, HUGUENOT – eram protestantes. A primeira chegada de franceses no Brasil foi com o Almirante Nichollas Durand Villegagnon na Bahia de 154 Guanabara com um grupo católico. Com o objetivo de fundar a França Antártida. Quem manda protestante para o Brasil é João Calvino (HUGUENOT) pastores, seminaristas e entre eles: JEAN DE VERY – ele escreveu um livro: viagem a terra do Brasil. Os portugueses expulsam os Franceses, é chamada de CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS – índios do lado dos franceses. - Reformados Holandeses – chegam no Brasil no século XVII, nesta época já tinha a cana-de-açúcar. Os holandeses têm como governante Mauricio De Nassau. 15 mil holandeses vêm para o nordeste. 15 mil portugueses para o nordeste. 30 mil escravos. 1.500 judeus. 10.0. HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA Objetivos: 1 - Apresentar ao aluno princípios teóricos e metodológicos para a produção acadêmica. 2 – Compreender a igreja cristã atual. B. Conteúdo B.1. Século 155 B.2. Novas nações na América – Latina B.3. Avivamento Evangélico. Igrejas Separatistas. B.4. Arminianismo. B.5. Avivamento nos EUA. B.6. Liberalismo teológico XIX. B.7. Protestantismo no século XX. Teólogos B.8. Surgimento do pentecostalismo (XX). B.9. O evangelho da guerra fria. Teologia da libertação X feudalismo. B.10. Ecumenismo. B.11. Igreja Brasileira. 10.1. TRANSPLANTAÇÃO DO CRISTIANISMO NO SÉCULO XIX. - Catolicismo na América Espanhola e Portuguesa no século XV ao XIX. - Protestantismo na América do Norte. - Protestantismo na Ásia, na África e Oceania. Espanhola América Latina Católica Portuguesa Inquisição portuguesa e espanhola foi a mais temida, mataram muitos cristãos novos, judeus e hereges protestantes. 156 10.2. PERÍODO DOS AVIVAMENTOS 1 – Avivamento Metodista 2 – Grande Avivamento nos EUA 3 – Segundo grande avivamento nos EUA. Avivamento ou Reavivamento – diz respeito ao movimento evangélico, ou seja, a experiência do novo nascimento. Jhon Wesley – filho de Samuel e Ana Wesley tinha 15 irmãos. Seu pai era pastor anglicano. Os pais dele eram anglicanos, a sua mãe era extremamente organizada. Jhon Wesley se tornou ministro anglicano. E entrou no seminário de Oxford. E com seis colegas formou um clube de santidade (estudo bíblico e oração), mais Charles Wesley e George Whitefield. Ele foi para Colônia Americana. Passou por momentos de fracassos também no navio na viagem diante dos moravianos. Depois do problema com a esposa voltou para a Inglaterra. E se reuniu com alguns irmãos na Rua Aldersgate e começaram ler o livro de Romanos e teve uma experiência (coração aquecido) de alegria com Deus. E aqui ele passa a sentir a alegria e a salvação. Começou a andar com George Whitefield e passou a pregar nas ruas. E disse minha é o mundo. Pregava três vezes ao dia. John se separa de George. John Wesley era arminiano, ficou na Inglaterra. 157 George Whitefield era calvinista moderado, ele foi para os EUA. Classes – pequenos grupos que se reuniam nas casas na Inglaterra. O sindicato começa nas classes. - Clínica gratuita. - Movimento de ação social. Depois surge a EBD Robert Raikes, que também tinha caráter social. Até hoje se diz que a revolução não houve na Inglaterra por causa desse movimento. E começou o sindicato com o movimento metodista. Prostituição – William Booth (Exercíto da Salvação). Escravidão – William Wilberforce (metodista). 10.2.1. PRIMEIRO GRANDE AVIVAMENTO NOS EUA Temos George Whitefield – que pregou nas 13 colônias dos EUA. A maioria da colonização americana foi puritana começou pela costa, depois os índios, depois a terra dos espanhóis. Whitefield encontra-se com Jonathan Edwards, ele se tornou um dos principais expoentes viveu de 1703 a 1758. O sermão pregado por ele que ficou celebre foi: O pecador nas mãos de um Deus irado. 158 10.2.2. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO AVIVAMENTO Promoveu unidade e interdenominacionalismo. 10.3. SEGUNDO GRANDE AVIVAMENTO TEM CARACTERÍSTICAS DIFERENTES Fim do século XVIII – início do século XIX. Foi mais organizado e planejado. Exemplo: Presbiteriano – Barton Stone – em CANE RIDGE ele criou as reuniões de acampamentos. Isto originou posteriormente as grandes cruzadas, congressos. Houve críticas – Emocionalismo. Um dos expoentes desta época: Charles Finney – conhecidos como novos métodos: - Apelos. - Oração específica. - Teologia sistemática Arminiana. Dwight Moody – ele fazia dupla com o cantor Ira Sankey. 10.3.1. CONSEQUÊNCIAS DO AVIVAMENTO Entidades paraeclesiásticas: - Combater o álcool. - Obras sociais. - Expansão Missionária. Século XIX – é o século das missões protestantes. 159 Por causa da Inglaterra, tinha poder sobre o mundo – mas este império também tinha intenções evangelísticas. - Racismo – superioridade racial. - Civilização superior (levava não só o evangelho, mas a cultura inglesa, porque se achavam melhor, então impunha as suas culturas). 10.3.2. MITOS DE MISSÕES * Hudson Taylor – trabalhou no interior da China, era sustentado pela missão inglesa. Sua verba foi cortada porque se identificou com os Chineses. * William Carey – Índia – ele lutou contra esse costume de queimar as viúvas com o falecido. Ele William Carey foi responsável pela lei das viúvas e o sacrifício do primogênito. * Adoniran Judson – ele foi preso na Birmânia. * David Livingstone – ele é o primeiro ocidental a atravessar a África (primeiro homem branco), na viagem teve malária. * Vanderramp – África – sua verba é cortada porque ele casa com uma negra. 11.0. INGLATERRA Avivamento Evangélico X Braad Church – pensamento liberal. Samuel Taylor Caleridge - Trabalhou a idéia da consciência religiosa, moral, ensino Bíblico, razão. Fundamentalistas – são levados pelos líderes religiosos, então uma leitura da Bíblia muito fraca. 160 Evangélicas – liam a Bíblia com o contexto. Liberais – aceitam o homossexualismo... Thomas Arnold – Estabeleceu que a Bíblia deve ser entendida de acordo com o tempo e contexto. Baixa crítica – da Bíblia para a ciência. Alta crítica – da ciência para a Bíblia. John Frederick Denilson Maurice – ninguém se perderia para sempre. Frederick William Robertson – pregador – a religião não pode estar presa aos dogmas, mas sim ao espírito religioso. 12.0. PROTESTANTISMO Continente Asiático – vários missionários como Adoniram Judson (Birmânia). - Hudson Taylor (China), - William Carey (Índia). - Coréia - Africano – negra. No Sul da África temos um contingente muito grande de protestante. A Etiópia é cristã. A África negra há um crescimento evangélico considerável. África do Sul, Etiópia, Nigéria, Congo. Oceania – há um contingente muito grande de cristãos. Na Austrália, Indonésia, Havaí. 161 13.0. CRISTIANISMO NO SÉCULO XIX Alemanha Johann Gottfried Herder – escreveu dois livros: espírito da poesia hebréia. Filosofia da história da humanidade. Ele trabalhou na interpretação Bíblica, ele distinguiu aquilo que é permanente e aquilo que é temporário. Trabalha o contexto histórico. Fredrich Schleiermacher – filósofo – escreveu um livro chamado discursos sobre a religião. Ele diz que a religião cristã pertence ao reino dos sentidos. Ele deduz a religião a isto. George William Friedrich Hegel – utilizou o princípio da dialética. - Trindade: Pai Filho Espírito Santo - Cristo: Homem Deus Cristo Ferdinand Cristian Baur – o cristianismo é a síntese do partido paulino e petrino. 162 Paulino Petrino Igreja Apenas são estas as cartas de Paulo: Rm, Gl, Co, foi de Paulo e o resto é de seus discípulos. Henrich Gottlop Paulus – vida de Jesus – contra o sobrenaturalismo. David Friedrich Straus – Jesus histórico é um. E o Cristo da fé é outro. Albrecht Ritschl – ele diz o importante da Bíblia é o seu valor moral. Ele reduz a vida cristã a um estilo de vida moral. Aqui entre o universalismo. É o pai do liberalismo teológico. O liberalismo – é em relação às escrituras (não é a única regra de fé). Adolph Von Harnack – discípulo de Albrecht – História do dogma. 14.0. PENTECOSTALISMO Metodista – coração aquecido – Wesley. Século XIX – Holiness – uma igreja dirigida por uma mulher. Rua Azuza – William Seymour – aluno do TOPEKA – Kansas. 1906 – surgimento do pentecostalismo. 163 Os brancos americanos alegaram que começou com uma mulher em Kansas e os negros que foi com William Seymour – uma mulher branca. Holliness saiu da metodista. William Seymour abriu a igreja missão de fé apostólica. As pessoas entravam na igreja e cultuavam o que acontecia é que as pessoas acreditavam que o Espírito Santo dirigia tudo e por isso não havia um programa de liturgia. 14.1. INÍCIO CLÁSSICO DO PENTECOSTALISMO Congregação Cristã – fundador: Luiz Francescon em 1907 – com a pregação de William Seymour e fica nesta igreja. Foi William que pregou o batismo no Espírito Santo, era diácono da igreja presbiteriana. Em 1909 foi para a Argentina, não deu muito certo. Em 1910 em São Paulo fundou a primeira igreja Congregação Cristã no Brasil no Brás. Não possui programas de rádio ou TV. Não publica livros. 14.1.1. ASSEMBLÉIA DE DEUS Seus fundadores também tiveram contato com William Seymour, eram Suecos, vieram para o Brasil por causa de uma profecia entregue por Adolf Ulldin. Chegou ao Brasil com 90 dólares e uma profecia. Desembarcaram em Belém. Igreja Batista de Belém. 164 Como era uma igreja ligada à missão da fé apostólica, a igreja começou com esse nome. Fundador: Daniel Berg e Gunnar Vingren. A primeira grande racha da Assembléia de Deus Foi com Paulo Leivas Macalão. É a maior igreja evangélica no Brasil. 14.2. PENTECOSTALISMO NEOCLÁSSICO Definições: Pentecostalismo da cura divina. Pentecostalismo autônomo. Neopentecostalismo. Características: Urbanas – igrejas urbanas nas grandes cidades (acolhendo imigrantes). Cura divina Liberalização gradual dos usos e costumes. Boom” – crescimento dos evangélicos. Início - Harold Willians - Raimond Boatright. A Igreja quadrangular MCPHERSON. surge em 1923 – Nos EUN quem fundou foi uma mulher. Em 1951 vieram os americanos, houve muitas curas. AIMEE 165 15.0. PROTESTANTISMO NO BRASIL NO SÉCULO XX – Tentativas Frustradas – Contexto Brasileiro – Protestantismo de Imigração – Protestantismo de Missão. 15.1. TENTATIVAS FRUSTRADAS PROTESTANTISMO NO BRASIL DO * Hans Staden – o primeiro protestante brasileiro Século XVI. * Franceses – Villegagnon (católico) século XVI. Jean Delery. Foram expulsos na Bahia de Guanabara. * Holandeses reformados XVII – Mauricio de Nassau (expulsos pelos portugueses). Foram expulsos no Nordeste. Contexto Brasileiro – no século XIX – 1806 temos a chegada da família real com D. João VI, esposa Carlota Joaquina, chegaram os ingleses. 1822 – Imperador D. Pedro I – ele proclama a independência. 1888 – Libertação dos escravos. Chegada dos imigrantes (projeto embranquear a raça). 1889 - República. 15.1.1. PERSEGUIÇÕES 166 A maçonaria luta contra o catolicismo a favor da liberdade religiosa. Os evangélicos não podiam ser enterrados em cemitérios católicos, nascimento não havia registro civil, casamento não havia registro civil. Passava pela igreja católica. No Brasil a maçonaria foi a favor da evangelização com evangélicos. De modo que houve uma simpatia muito grande dos líderes das igrejas históricas com os maçons. Nos EUA a colonização é diferente. Puritanos Na Inglaterra - Anglicanismo Separatistas Congregacionais Batistas Separatistas se dividem Presbiterianos Metodistas Quacker. As 13 colônias recebem nomes: Na Pensilvânia – Filadélfia – Quacker – principal expoente. Rhode Island – Batista. Maryland – católicos romanos. Virginia – a primeira colônia recebeu um número muito grande de contingente puritano, congregacionais. 167 Nos EUA há 13 colônias. Conquista do Oeste – UTHA – mórmon – Joseph Smith. Conquista do Pacífico – destino manifesto. A idéia era: temos um grande povo, uma grande terra e seremos uma grande nação. 15.1.2. TOLERÂNCIA RELIGIOSA 1550 – saem os franceses. 1640 – saem os holandeses. 1822 – com Dom Pedro. A evangelização do Brasil em 1855 com Kalley em escocês. 15.2. PROTESTANTISMO IMIGRAÇÃO * Estrangeiros e descendentes. Em 1824 era proibido o culto co propósito de evangelização (proselitismo) as casas não podiam ter fachadas de templo. Os cultos eram celebrados em língua estrangeira. Anglicanos – Lord Strangford – no navio realizou o primeiro culto no Brasil (ingleses). Ele fez alguns tratados comerciais (Bahia – Salvador). Luteranos – 1824 em Friburgo – Rio de Janeiro. São Leopoldo – Rio de Janeiro. 15.3. PROTESTANTISMO DE MISSÃO 168 - Evangelismo missão - Implantação de igrejas. Escoceses, Europeus, Americanos do Sul, EUN. E os americanos fundaram algumas cidades: Americana, Santa Bárbara, Piracicaba em São Paulo. Congregacional – (1855). Robert Reid Kalley - Médico cirurgião - Missionário: Ilha da madeira (1838 – 1846). - Abriu um Hospital (12 leitos). - Malta (2.500 alunos) por causa da perseguição foi para a Palestina (1850 – 1852). Brasil (1855 – 1876). Fundou a primeira igreja no Brasil, no Rio de Janeiro: Igreja Evangélica Fluminense. Primeiro batismo 14 membros: 2 escoceses, 3 americanos, 8 portugueses, 1 brasileiro. Ele fez o primeiro hinário: Salmos e Hinos. A segunda igreja foi a Presbiteriana (1859). Ashbel G. Simonton Primeira Catedral Presbiteriana – RJ. Fundou o primeiro jornal – Imprensa Evangélica. Fundou o primeiro seminário. Fundou o primeiro presbitério. Fundou a primeira escola paroquial. Participou da primeira ordenação de pastor brasileiro: 169 J.M.C. ex. padre (José Manoel). 16.0. ESTRATÉGIAS DE EVANGELIZAÇÃO DO PRESBITERIANO NO BRASIL 1° A santidade da igreja deve ser mantida no testemunho de cada crente. 2° É preciso mudar de Bíblias, livros e folhetos. 3° Cada crente deve comunicar o evangelho a outra pessoa. 4° É necessário formar um ministro nacional idôneo. 5° Criação de escolas paroquiais. A igreja Presbiteriana é mantenedora do Mackenzie. Houve uma discordância. Por causa do governo houve uma racha então surgiu I.P.I (Igreja Presbiteriana Independente). I.P.R. (Igreja presbiteriana renovada saiu da I.P.B) são renovadas, batizam por imersão. I.C.P. (saiu da I.P.I.). I.P.V. (igreja presbiteriana tradicional e ecumênica). unidas tem característica Terceira igreja no Brasil – século XIX (1867). Metodista Seus predecessores vieram em 1835 a 1840. Vieram como colportores que foram: Daniel Kidder, Foutoin Pitts, Justus Spalding. 17.0. FUNDADOR DA METODISTA NO BRASIL 170 Junius Newman (americano). A primeira igreja foi em Santa Bárbara. Teve contato com o ex. presidente Prudente de Morais. - John Ranson – expositor cristão – primeiro jornal. - UMESP – SP. - No Rio de Janeiro instituiu Grambery. Conversão do ex. padre Antonio Teixeira de Alburqueque. - Metodista do Brasil, metodista livre se dividem no Brasil por causa da questão dos negros raciais. - Metodista Wesleyana por causa da experiência Jhon Wesley. - Metodista renovada. O governo da metodista é episcopal. O padre Antonio Teixeira foi para a Batista por causa da imersão. 18.0. BATISTA (1881) Predecessor dos Batistas – 1860 – Thomas Jefferson. Bowen – escravos torubás. Volta para o EUN e dá um relatório negativo do Brasil. O general Alexander Travis Hawthorne, 20 anos depois veio para o Brasil e voltou para o EUN com um relatório positivo, e a junta de missões nos EUN enviou para o Brasil dois casais: William Buck e Bagby. Zacarias Clay e Taylor. Eles moravam em Santa Bárbara e fundaram a primeira igreja Batista em Salvador. 3 Tipos de Cultos na Igreja da CBB hoje: 171 Tradicional Contemporâneo Renovado Primeiros membros: dois casais: Antonio Teixeira de Alburquerque (da presbiteriana veio para a batista). Fundaram Colégio Batista – Salvador e São Paulo. - CBB, CBN, CBR (origem americana). CBB (Bíblica americana). CBI (Independente sueca). CB Shalom – ministério. CB Filadélfia. CB do sétimo dia. 19.0. Congregacional Rio de Janeiro – Igreja Evangélica Fluminense. Robert Kalley (escocês) – responsável pelo primeiro hinário: SLS e Hinos. 20.0. Presbiterianas Pr. Simonton – fundada no Rio de Janeiro, com ele temos a conversão de um padre José Manuel da Conceição – ele foi o primeiro formado no Brasil. - Primeiro jornal. - Educação Mackenze – implantou casas místicas (menino e menina juntos) e introduziu a educação física. 172 21.0. Quadrangular IEQ – cruzada nacional, casa de oração. 1958 – São José Boa Vista – São Paulo. 22.0. O BRASIL PARA CRISTO Quem fundou foi o missionário Manoel de Melo, ele era da assembléia e saiu, era pedreiro e pintor. Ele percorreu 133 países, começou o trabalho da igreja o Brasil para Cristo em 1955. Foi o pioneiro do programa no rádio (a voz do Brasil para Cristo). E chegou a ter programa na televisão (Band e gazeta) tem hoje os 600 mil membros. 23.0. DEUS É AMOR Fundador: Davi Miranda era da assembléia de Deus. Operário. Cura Divina. A educação do povo é precária (formal e teológica). 1961 – revelação, 1962 – fundação. Sede – era na Conde de Sarzeda, compraram uma fábrica na Baixada da Glicério e a sede em 1979. É a mais rigorosa. Possuem 5.488 Igrejas. 173 24.0. NEOPENTECOSTAIS 24.1. IURD Fundadores: Edir Macedo, R.R. Soares, Miguel Angelo. Os três vieram da Nova Vida. A IURD começou em 1977, se chamava igreja da benção, depois foi IURD. 1 – Teologia da prosperidade. 2 – Ausência de usos e costumes. 3 – Apelos demorados para oferta (Davi Miranda que inventou isso). 4 – Exorcismos. 5 – Uso de terminologia espírita. Estes usos mudaram por questão de justiça. Agora é encostos, demônios. 6 – Campanhas Criativas. 7 – Inserção na mídia. 8 – Participação política. 9 – Governo episcopal (segundo o IBGE 1.000.000 de membros). 25.0. CRONOLOGIA DAS IGREJAS NO BRASIL 1500 – Huguenotes expulsos em 1550. 1600 – Holandeses reformados expulsos em 1640. 1820 – Luteranos e anglicanos (igreja de Migração) que a intenção não foi evangelizar. 1850 – Batistas. Congregacionais, Presbiterianos, Metodistas, 174 1910 – Pentecostais clássicos (Assembléia, Congregação Cristã). 1950 – Pentecostais Neoclássicos (o Brasil para Cristo, Deus é amor, Igreja do evangelho quadrangular, Avivamento Bíblico). 1960 – Igrejas renovadas; Batista Nacional, Presbiteriana Renovada. 1980 – Igrejas Neopentecostais (IURD, Internacional da graça, Renascer, Comunitárias). 26.0. CLASSIFICAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES EVANGÉLICAS Robson Cavalcanti – anglicano, episcopal, fez uma tipologia do culto (palestras sobre igrejas). Igrejas Litúrgicas – Luteranas, Anglicanas. Culto: obedecem ao ano litúrgico, homibras predeterminadas, símbolos (domingo do Espírito Santo, domingo de ramos, calendário cristão com alguns temas enfatizados). Igrejas da palavra – Batistas, Congregacionais, Metodistas, Presbiterianas. Culto: estudo Bíblico, Ênfase: exegese, mensagem. doutrinas, cânticos relacionados à Igrejas da emoção – Pentecostais. Culto: Louvor, música, dons espirituais, manifestações (emoção). Igrejas Show – Neopentecostais. Culto: teatro, palco, luz, camisa, atração, corais, coreografias. Igrejas lutas livres (EUA) (sentidos). 175 Igreja espetacular – Neopentecostais. Culto: exorcismo, apelos frenéticos, misticismos. 26.1. CLASSIFICAÇÃO DAS IGREJAS Paul, Freston – A.B.U. Estabeleceu tipologia pentecostalismo. das ondas em relação ao Igrejas: Tradicionais da Reforma – Luterana, Anglicanas. Tradicionais Históricas – Batistas, Presbiterianas, Metodistas, Congregacionais, são chamadas de igrejas de missão. A primeira igreja fundada tinha franceses, americanos... Ele dividiu os pentecostais em 3: Pentecostais Clássicos – Assembléia de Deus, Congregação Cristã. Pentecostais Neo-Clássico – I.E.Q, o Brasil para Cristo, Deus é amor (evangelho da cura divina). Neo Pentecostalismo – Universal do Reino de Deus, Internacional da graça de Deus, Renascer, Comunidade Sara nossa Terra (Bispo Rodovalho) ênfase da teologia da prosperidade e exorcismo. Em 1492 ocorre a reconquista da Espanha (Península, Ibérica) Fernando e Isabel. 176 CONCLUSÃO Nesta parte da história da igreja vimos à importância da reforma protestante promovendo à expansão da igreja e consequentemente a liberdade de expressão. Vale ressaltar de forma lamentável que a igreja cometeu muitos erros em nome de Deus. Mas também é verdade que sempre houve um remanescente que se opuseram as tiranias da mesma. E a grande verdade é que a instituição não define a igreja de Cristo, porque ela é mística e universal. 177 BIBLIOGRAFIA 1- WILLIAMS, Terri – Cronologia da história eclesiástica em gráficos e mapas, 1° edição – 1993, Ed.Vida nova –SP. 2- CÉSAR, Elben M. Lenz – História da evangelização do Brasil dos Jesuítas aos neopentecostais, 2° edição – 2000, Ed. Ultimato – MG. 3- SCOTT, Benjamin – As catacumbas de Roma, 4°edição – 1982, Ed. CPAD – RJ. 4- GONZALEZ, Justo L. – A era dos mártires vol. I – 1° edição – 1980, Ed. Vida nova – SP. 5- GONZALEZ, Justo L. – A era dos reformadores vol. VI – 1° edição – 1983, Ed. vida nova – SP. 6- GONZALEZ, Justo L. – A era das trevas vol. III – 1° edição – 1983, Ed. vida nova – SP. 7- CESARÉIA, Eusébio – História eclesiástica – Ed. novo século – 2002 – SP. 8- CAIRNS, Earle E. – O cristianismo através dos séculos uma história da igreja cristã – 2°edição – 1988, Ed. vida nova – SP. 9- OLSON, Roger – História das controvérsias na teologia cristã: 2000 anos de unidade e diversidade – 1°edição – 2004, Ed. vida – SP. 10- AZZI, Riolando – Ascenção ou decadência da igreja? – 1°edição – 1962, Editora das Américas S.A. – Edameris – SP. 11- TEIXEIRA, A. da Silva – O catolicismo romano e o cristianismo puro, 1° edição – 1902, Ed. evangélica – SP.