Historia Eclesiastica II DABAR

Propaganda
110
INTRODUÇÃO
De forma simples e sucinta compartilharemos nesta
matéria de História Eclesiástica II a reforma Luterana, a
reforma na Suíça, na Inglaterra, o movimento contra
reforma, as denominações históricas, a conquista das
Américas, os períodos dos avivamentos no EUA, o
surgimento do pentecostalismo, do neopentecostalismo,
a cristianização e a evangelização Brasil. E também a
cronologia
evangélicas.
e
a
classificação
das
denominações
111
HISTÓRIA ECLESIÁSTICA II
1.0. REFORMA LUTERANA
Questão das Indulgências.
Bispado de Maine.
Albrecht de Brandemburgo.
1.1. AS INDULGÊNCIAS
Papa Leão X – vendeu por 10.000 ducados o bispado. Ele
pediu um empréstimo para uma família alemã FUGGUERS de
banqueiros.
O empréstimo para ser saldado foi preciso criar as
indulgências que tinham dois propósitos:
1 – Saldar o empréstimo.
2 – Para construir a basílica de São Pedro, que era um
sonho do papa Leão.
Indulgências – certificado que garantia ao portador alguns
benefícios espirituais.
As indulgências eram censitárias (pagas) e garantia quatro
graças:
1 – Remissão plenária (remissão plena de todos os pecados,
já tinha a vida eterna).
2 – Livrar parentes do purgatório.
3 – Participação nos eventos católicos.
Ex.: Aquilo que a igreja oferecia benefícios espirituais.
4 – Escolha de um confessor (padre).
112
Tetzel – frade dominicano que ensinava que se
comprassem as indulgências à alma ficaria mais pura do que
antes do pecado.
Frederico da Saxônia – ele era o príncipe (sábio).
Ele trouxe a proibição da venda de indulgências na Saxônia.
Mas os saxões atravessavam a fronteira para comprar
indulgência.
1.2. Martinho Lutero (Monge Agostiniano).
Ele foi estudar teologia a mando do Abade Stauptiz em
Withemberg.
Então ele encontrou em Rm 1:17 – o justo viverá da fé .
Justificação pela fé. Em 1.517 ocorrem às indulgências,
Martinho Lutero expõe as 95 teses, era colocadas na porta do
castelo, porque ali se colocava os anúncios.
Quando o papa fica sabendo, excomunga Martinho Lutero. A
Bíblia chamava EXSURGE DOMINI (excomunhão do
Senhor).
Lutero não foi queimado, que era o que acontecia com o
excomungado, porque Frederico o protegeu.
Martinho Lutero depois de excomungado rasga a “BULA”,
então ocorre o rompimento com Roma.
Então começou escrever alguns livros contra a igreja católica
romana, vejamos:
1 – Cativeiro Babilônico (contra o poder papal).
2 – Nobreza do povo Alemão.
3 – O tratado sobre a liberdade cristã.
Contra o sistema sacramental Lutero responde:
SOLA FIDE, SOLA GRACIA, SOLO CRISTUS.
113
Contra o sistema da autoridade papal:
SOLA SCRIPTURAE
* LEIPZIG (nome da cidade).
João Eck x Lutero debatem (o poder da igreja católica
questionada).
1.3. A Dieta de Worms
Debate (discutir sobre Martinho Lutero, e a invasão Turca).
O imperador Carlos V:
Negava o livro de Tiago.
Também negava aos Hebreus.
Também negava o Apocalipse.
No século XVI Martinho Lutero disse que os judeus deviam
ser punidos exemplamente porque negaram Jesus.
No século XIX ocorre o nazismo, que também foi
influenciado por ele.
1.4. REFORMA SUÍÇA
A – Contexto Suíço.
B – A vida de Zwinglio.
C – Reforma Suíça.
D – Lutero e Zwinglio.
1.4.1. CONTEXTO SUÍÇO
Havia na Suíça 13 principados, são 13 estados liderados por
príncipes, senhores feudais superiores aos vassalos dominavam
os servos.
114
Política – feudos dominados pelos senhores.
Religiosa – festiva, corrupta, desenvolvimento do
humanismo (Zwinglio era o crítico da igreja porque era
humanista).
Martinha Lutero não era humanista.
Zwinglio – nasceu em 01/01/1484 em Wildhaus.
Zurich (8 irmãos).
Simonia – é a compra de cargo eclesiástico.
Vem de Simão o mago.
Zwinglio aos 10 anos estudou o latim (língua teológica
debatia-se no latim).
Aos 14 anos foi para um colégio – Berna (Suíça).
Dos 16 aos 18 anos foi estudar em Viena e aqui alcançou o
apogeu no humanismo.
Com 18 anos volta para Basiléia e ataca as indulgências e o
celibato.
Aos 22 anos se torna padre (na igreja em Glarus).
Em 1506 ele era contrário ao celibato e tinha concubinas.
Em 25/01/1523 no grande conselho de Zurique ele propôs as
suas 67 teses (Zwinglio) ele criticava as indulgências, celibato,
sacramentos, jejum (quaresma). Ele deu ênfase ao jejum.
Zwinglio – jejum
Lutero – indulgência.
A reforma de Zwinglio foi mais radical do que a de Lutero,
destruiu imagens, roupas clericais e etc.
A diferença entre as 95 teses de Lutero e as 67 de Zwinglio é
que as de Lutero: purgatório e indulgências, e Zwinglio:
celibato e jejum.
115
- Padres e leigos – (senhores) consistório. Era o governo
depois da reforma.
Reforma – Bíblia – salvação pela fé.
Nos séculos XVIII e XIX surge o avivamento – conversão –
evangélico.
Aqui surge a palavra evangélica.
No século XX surge o movimento pentecostal.
1.5. LUTERO E ZWINGLIO
Reforma Luterana (Alemanha) - tem origem numa crise
espiritual de Lutero.
Reforma de Zwinglio (Suíça) – era humanista (tem mais
caráter intelectual e doutrinário do que espiritual).
1.6. DIFERENÇA ENTRE LUTERO E
ZWINGLIO
Ceia consubstanciação – Lutero – Literal.
Ceia simbólica – Zwinglio – espiritual.
2.0. OS ANABATISTAS
A – Definição do termo
B – Fundadores
C – Principais correntes
D – Principais doutrinas
116
2.1. DEFINIÇÃO DO TERMO
Etimologia – “Rebatizadores”
São grupos de cristãos reformadores contrários ao batismo
com diferentes graus de ortodoxia. Suíça – reforma.
Era partidário da reforma suíça.
O livro Rastro de Sangue defende a linha dos três J: João
Batista, Jerusalém, Jordão.
Igreja + Valdense – Franciscano espiritual, anabatistas.
Os batistas tem afinidade com os anabatistas, mas
historicamente vieram dos congregacionais.
2.2. FUNDADORES
Anabatistas – foi Conrad Grebbel
George Blaurock
George Capazul.
Eram contra o batismo infantil (registra nas igrejas).
Eram contra a extinção dos juramentos entre nobres e
camponeses.
Ser anabatista era crime civil.
O problema era contra erro doutrinário.
O problema era contra erro civil.
2.3. LINHAS DE ANABATISTAS
Anabatistas
* Bíblicos – MENNO SIMONS – era Menonitas.
117
A ênfase era a Bíblia, defendia o batismo de adulto e o
pacifismo.
*Espirituais –
SEWENKHELD.
são
os
provenientes
de
KASPER
Eles dão ênfase ao Espírito Santo.
AMISH – comunidade que vive isolada, que defendem o
casamento entre eles.
* Racionalistas – dirigidos por Lelio Sozzini.
Deram origem aos Socinianos – unitarianos.
Não acreditavam na trindade.
No pecado original.
Miguel Servet defendia esta tese, e João Calvino o matou.
Revolucionários escatológicos – João Mathys, João de
Veiden.
Invadiram cidades católicas, implantaram uma teocracia.
Estabeleceram a nova Jerusalém na cidade de MUNSTER.
2.4.
PRINCIPAIS
ANABATISTAS
DOUTRINAS
DOS
* Batismo adulto.
* Pacifismo (contra a luta armada, com exceção aos
anabatistas revolucionários, nem revidava).
* Separação da igreja e o estado.
* Comunismo na igreja.
118
3.0. REFORMA ANGLICANA
A – Coroação de Henrique VIII.
B – O divórcio com Catarina.
C – Sucessores de Henrique.
D – Desdobramento posterior do anglicanismo.
Henrique VIII (1509 – 1547).
Filhos de Henrique VIII: Eduardo VI (1547 – 1553)
Maria Tudor (1153 – 1558)
Isabel (1158 – 1603).
Henrique conhecia teologia e música.
Praticava natação, caça, tênis, dança.
Ele adota a idéia do rei absolutista e são chamados de
déspotas esclarecidos (os frutos do humanismo, culto).
Era casado com Catarina de Aragão. Não tinha filho homem,
teve uma filha Maria Tudor.
Separa a igreja da Inglaterra da igreja de Roma. E disse que o
cabeça da igreja não seria mais o papa e sim o rei (o rei fez a
reforma com a separação).
Thomas Cranmer.
Thomas Woolsey é o encarregado da reforma na Inglaterra
religiosa (doutrina).
A igreja fica mais protestante do que católica.
Henrique VIII depois do divórcio com Catarina casa-se com
a sua amante Ana Bolena e teve uma filha de nome Isabel I. Ela
é acusada de traição e é decapitada.
Depois o rei casa-se novamente com Jane Seymour e
finalmente tem um filho chamado Eduardo VI e depois Jane
Seymour morreu.
119
Depois Henrique casa-se com Ana de Clevis (alemã
protestante) e devido a isso se divorcia e casa com Catarina de
Howard (ela era católica), mas também foi decapitada por
traição política.
Depois Henrique casou com Catarina de Parr, e depois o rei
Henrique morreu. E então assume o Eduardo VI.
3.1. D. TIAGO I (REI DA INGLATERRA)
Os católicos tinham esperança de parentesco de Tiago com
católicos.
Presbiterianos – tinham esperança nele – educação.
Anglicanos – tinham esperança nele – direito divino.
Ele dizia: “Sem Bispo não há Rei”. Por isso os anglicanos
foram beneficiados.
Os anglicanos tinham esperança de manter o governo
anglicano... Bispo.
E o máximo que ele faz é uma versão da Bíblia.
Versão do rei Tiago: “King James”.
3.2. SUCESSORES
Eduardo VI assume, mas era doente e acaba morrendo.
Livro editado por CRANMER: 1° Edição do livro de oração
comum feita em 1549.
A segunda edição feita em 1552 com uma diferença que tem
uma tendência mais protestante (Zwinglio).
Estes livros eram manuais de doutrinas da igreja da
Inglaterra.
120
Enquanto Eduardo estava doente quem governava era
Duque Desommerset.
Com a morte de Eduardo VI quem assume é Maria Tudor
católica, sanguinária.
Ela manda decapitar Jane e muitos nobres.
E também persegue os protestantes. Ela tenta trazer de volta
para a Inglaterra o catolicismo e manda matar em 1556
Cronmer.
Em 1558 ela é deposta e volta Espanha e quem governa é
Isabel I.
Ela faz o terceiro livro de oração comum que estabelece
meio termo entre católico e protestante, e governa de 1558 a
1603.
É de Isabel em 1588 a vitória contra a invencível armada,
para invadir a Inglaterra Filipe manda essa invencível armada
de Roma para invadir a Inglaterra.
No século XVI surge a igreja anglicana.
No século VIII surge um partido puritano (porque prega um
rigor maior em relação à roupa, à moral, o culto) eram
protestantes.
No final do século XVIII o surgimento do metodismo com
Wesley que era da anglicana. Com ele surge a idéia evangélica,
que começa pregar o novo nascimento. Ele saiu da anglicana,
mas fica um grupo na igreja anglicana que é chamado de ala
evangélica.
Fora da Inglaterra a igreja anglicana é chamada de episcopal.
No século XIX surge a anglo-católica.
No século XX surge à carismática (pentecostais).
121
3.3. SURGIMENTO DAS NOVAS
DENOMINAÇÕES
Anglicanismo e as igrejas separatistas.
A. Anglicanos
B. Puritanos
C. Separatistas
D. Governo de Tiago I
D.1. Batistas
D.2.Congregacionais
E. Quackers.
Anglicanos – Henrique VIIIX Catarina de Aragão.
Por causa da esposa rompe com a igreja católica e se torna o
cabeça da igreja (ato de supremacia).
Maria de Tudor – ela impõe novamente o catolicismo na
Inglaterra e mata muitos cristãos. Ela é apelidada de Maria a
sanguinária. Muitos foram embora da Inglaterra.
Isabel I – ela torna novamente a igreja protestante ou o
protestantismo diferente do de Lutero Calvino e Zwinglio. Esta
é uma igreja liberal mais tolerante com os católicos e também
uma igreja nacional, compreensiva e suficientemente
reformada. Era um meio termo entre protestante e catolicismo
(não era protestante).
Os Puritanos – grupo radical – eles queriam que a igreja se
tornasse protestante.
Diferenças:
Vestes clericais, ajoelhar-se perante a ceia, aliança de
casamento, sinal da cruz.
Thomas Carwright (1535 – 1603) - equiparação do clero.
Pastor, presbítero, bispo são sinônimos.
122
Jhon Wihitgift – disse que não havia modelo de governo
no NT.
- Modelo Episcopal.
- Direito Divino.
Reformista – através da prática conseguiram reformar a igreja
sem o rompimento.
Separatistas – a reforma pelo rompimento.
Robert Browne (1550 – 1633) – fundou uma igreja
independente (igreja congregacional).
Escreveu um livro intitulado: Tratado da Reforma sem
esperar por ninguém e da impiedade dos pregadores que não se
reformam até que o magistrado os ordene e os obrigue.
BATISTAS
Jhon Smyth (1612).
Congregação – Amsterdã.
Francis Jhonson (1608 – 1609) – imersão.
Arminiano – chamados de Batistas gerais, diziam que a
expiação é para todos.
Os calvinistas diziam que a expiação é para os eleitos.
4.0. CONTRA REFORMA
A – Definição
B – Instrumentos da contra reforma
B.1. – Inquisição
B. 2. – Index
B. 3. – Concílio de Trento.
B. 4. – Jesuítas.
123
No século XIX temos protestantes chegando efetivamente no
Brasil.
- Revolução Francesa – no período de Napoleão Bonaparte.
Ele conquista a Espanha e Portugal, relativa independência
da colônia da América.
D. João VI – veio para o Brasil – unidade territorial.
Isto não aconteceu na América Espanhola, mas houve
divisões entre os Caudilhos (líderes regionais) da América
espanhola.
Vice Reino do Prado (que forma Argentina, Paraguai).
Vice Reino do Peru (Peru).
Vice Reino da Colômbia.
Vice Reino do México.
Todos estes reinos foram se subdividindo. A independência
do Brasil é uma da mais tardia por causa da presença real.
Uma da independência mais rápida foi a do México.
Criolos – descendentes de espanhóis – depois que os
americanos no tom pejorativo referem-se aos negros.
No México quem começa a independência é um Padre
casado.
No século XIX temos a chegada dos protestantes no Brasil,
no primeiro momento chegam a imigrações, alemães, ingleses,
luteranos, anglicanos, italianos, outra geração de imigrantes: os
japoneses.
As leis no Brasil foram mudando com os imigrantes.
Na constituição de D. Pedro I – concedeu liberdade de culto
aos imigrantes desde que fosse à língua materna em casa
comum (sem templo) e que não houvesse proselitismo.
124
Os lugares onde se desenvolveu mais os evangélicos foi
o Brasil e México.
No Paraguai, Uruguai e Argentina o cristianismo não cresceu
muito por causa das características éticas, isso lhes tornaria
mais refratários a outras culturas.
4.1. COMPANHIA DE JESUS
Inácio de Loyola (1491 – 1556)
Ele era militar, sofreu um acidente na batalha de Pamplona.
Ele leu livros monásticos: De São Francisco de Assis, São
Domingos, e uma bibliografia sobre Jesus.
Ele estudou na Universidade de Paris e Contemporânea de
Calvino.
Regra dos Jesuítas: Exercícios espirituais.
Tem características militar – hierarquia.
É Inácio quem forma esta ordem.
Ensino: Catequese dos jesuítas. Ensinava a teologia católica e
como combater contra a reforma ou a heresia.
JESUÍTAS
- Padre Anchieta (padre do Brasil)
- Manoel da Nóbrega (padre do Brasil)
Francisco Xavier (Ásia, China).
*Colonização
* Catequização
Colonos
125
Índios
colonos
os jesuítas competiam com os
Missão
Tempo indígena: é ciclo.
5.0. ORDEM DAS CARMELITAS DESCALÇA
Com Santa Tereza de Ávila.
6.0. MOVIMENTO DE REPRESSÃO A
REFORMA PROTESTANTE
A contra reforma da igreja católica tem como objetivo
impedir o avanço do protestantismo na Europa.
Tribunal do santo ofício – congregação criada no século
XIII.
Cátaros e albigenses - moravam em Albi, região da França e
os valdenses também são perseguidos.
Quem lidera era os dominicanos (a perseguição, inquisição),
esse nome vem de Domingos o fundador da ordem!
E depois veio a ser chamados de cães do Senhor, porque
eram guardas da doutrina do Senhor.
A inquisição deixou de existir em 1966 e foi substituída para
a congregação da doutrina da fé.
Joseph Ratzinger – Bento XVI – proibiu Leonardo
Bonhoofer a ensinar a teologia da libertação, que defendia a
injustiça social.
126
6.1. MECANISMO DA INQUISIÇÃO
Funcionários: familiares (cidadãos ficavam observando para
delatar).
Escrivães: advogados, inquisitores.
Dinâmica da inquisição: tempo de graça duravam 30 dias.
As pessoas confessavam os seus pecados, e também
delatava.
A igreja usou a teoria para obter informações.
O rei não conhecia o acusador nem a acusação.
Alto de fé – era a pena capital (a fogueira).
Porque a fogueira? Porque o fogo tem elemento purificador.
Então vai para o purgatório já com um ato de misericórdia.
6.2. INSTRUMENTO
INQUISIÇÃO
DE
TORTURA
DA
BALCÃO DE ESTIRAMENTO
127
O suplício do estiramento, ou alongamento
longitudinal mediante tração, era utilizado
comumente já no tempo dos egípcios e babilônios.
Desde a Idade Média até o final do século XVIII,
esse
e
outros
instrumentos
para
desmembramento
constituíam
apetrechos
fundamentais em cada sala de tortura da
Inquisição. A vítima era colocada deitada sobre
um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os
braços eram puxados para trás e presos com uma
corda acionada por uma alavanca. A partir desse
momento,
começava
o
estiramento,
que
imediatamente deslocava os ombros e as
articulações
do
condenado,
seguido
pelo
desmembramento da coluna vertebral e então
pelo rompimento dos músculos, articulações,
abdome e peito. Antes desses efeitos mortais,
porém, o corpo do condenado se alongava até
trinta centímetros.
CADEIRA DAS BRUXAS
128
O condenado era preso com os pés para cima e
a cabeça para baixo em uma grande cadeira. Tal
posição causava dores atrozes nas costas,
desorientava e aterrorizava os condenados. Além
disso, possibilitava a fácil imposição de uma
quantidade enorme de tormentos. A essa tortura
eram submetidas principalmente as mulheres
acusadas de bruxaria. Foi usada entre 1500 e
1800 em quase todos os países da Europa. Depois
da confissão, as bruxas eram queimadas em
autos-de-fé público, e suas cinzas, atiradas nos
rios ou no mar.
CADEIRA INQUISITÓRIA
Instrumento
essencial
empregado
em
interrogatórios pelo inquisidor na Europa Central,
especialmente em Nuremberg, até o ano 1846. O
réu sentava-se nu, e, com o mínimo movimento,
as agulhas penetravam-lhe o corpo, provocando
efeitos terríveis. Em outras versões, a cadeira
apresentava assento de ferro, que podia se
129
aquecido até ficar em brasa. A cadeira do
retrato foi encontrada no castelo San Leo,
próximo a Rimini, na Itália. O castelo era o
cárcere do papa até 1848, e nele morreu o célebre
mago Cagliostro, que com os seus poderes
extraordinários conquistou todas as cortes da
Europa. A cadeira tem 1.606 pontas de madeira e
23 de ferro.
CADEIRA
MENOR
INQUISITÓRIA
A cadeira de tortura era usada na Europa Central,
especialmente em Nuremberg e em Fegensburg,
até 1846, durante os procedimentos judiciais. O
inquirido apoiava todo o seu peso sobre o
assento, que era colocado em posição inclinada
para a frente. Com o passar das horas, a posição
incômoda tornava-se muito dolorosa, pelo efeito
das agulhas nos braços e nas costas. Em outras
variações, a cadeira, muitas vezes de ferro, podia
130
ser
aquecida
sobre
cujas
pontas
incandescentes tinha de sentar o condenado.
CAIXINHA PARA AS MÃOS
A caixinha para as mãos que aparece na foto foi
adquirida há pouco tempo, em um castelo da
provença, Itália. Era usada como punição aos
furtos leves praticados por domésticos. Também
foi empregada como meio de punição pelos
tribunais do século XVIII, para penalizar pequenos
furtos. Prendendo geralmente a mão direita, esta
era ferida com pregos. Além das dores do
momento, o condenado ficava com a mão
inutilizada.
131
DESPERTADOR
O despertador foi idealizado pelo italiano Ippolito
Marsili, e deveria marcar uma mudança decisiva
na história da tortura. Seria um sistema capaz de
obter confissões sem infligir crueldade ao corpo
humano. Não se quebrava nenhuma vértebra,
calcanhar ou junta da vítima. Consistia o aparelho
em deixar o condenado acordado o maior espaço
de tempo possível. Era, na verdade, o suplício do
sono. O tormento do despertador, definido no
início como tortura não cruel, diante da Inquisição
teve muitas variações até chegar ao procedimento
absurdo de se amarrar com cordas firmes a
vítima, suspendê-las e deixá-la cair com todo o
peso do corpo contra o ânus e as partes sexuais
mais sensíveis sobre a ponta da pirâmide,
esmagando os testículos, o cóccix e, no caso de
uma condenada, a vagina, causando dores
132
atrozes. Muitas vezes a vítima desmaiava de
dor. Então era reanimada para se repetir a
operação. O despertador passou então a ser
chamado "o berço de Judas".
CAVALETE
O condenado era deitado com as costas sobre um
bloco de madeira de borda cortante com as mãos
fixadas em dois furos e os pés presos em anéis de
ferro. E então iniciava o suplício. Fechadas as
narinas da vítima, o carrasco introduzia na boca
um funil e uma quantidade enorme de água.
Quando o estômago estava cheio a mais não
caber, o carrasco e seus ajudantes pulavam sobre
a barriga do infeliz, levando-o a expelir toda a
água, e iam renovando a operação até o
rompimento dos vasos sanguíneos, com uma
inevitável hemorragia interna seguida de morte.
133
CEGONHA
Era um instrumento dos mais horríveis, e sua
criação é atribuída ao italiano Ludovico Muratori.
Esteve em uso nos tribunais italianos, no período
de 1550 e 1650. Tem a aparência simples, mas a
cegonha produzia na vítima fortes câimbras, que
com o tempo levavam o condenado ao estado de
loucura.
134
ESMAGA-CABEÇA
Esse instrumento esteve em uso, ao que parece,
na Alemanha do Norte, e gozava de certa
preferência. O se funcionamento é tão simples
quanto cruel. Colocava-se a cabeça do condenado
com o queixo sobre a barra inferior, e com o
rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada.
Primeiro, despedaçava os alvéolos dentais, as
mandíbulas, e então a massa cerebral saía pela
caixa craniana. Mas com o passar do tempo esse
instrumento perdeu a sua função de matar e
assumiu o papel de tortura do inquisidor. Ainda
permanece em uso em países onde a polícia
emprega tortura para obter confissões, com a
diferença de que são usados materiais macios,
para não deixar marcas.
135
ESMAGA-JOELHO
Esse instrumento era colocado na perna da vítima,
na altura do joelho, e apertado até que as pontas
penetrassem a carne, estraçalhando a rótula. O
exercício era repetido várias vezes, o que causava
inutilizarão permanente da perna. Era uma tortura
aplicada na Ásia, principalmente no São, até o
século XIX. Era utilizada contra ladrões e
estelionatários. Para os assassinos, depois da
tontura, vinha a morte por decapitação.
136
ESMAGA- POLEGAR
Esse instrumento era usado como alternativa às
principais
torturas,
ou
um
tipo
de
amedrontamento, antes de começarem as
próprias. O acusado sofria a mutilação do polegar
simplesmente com o aperto do parafuso. Usado
na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e
1700, esse método muito doloroso servia para
obter delações, informações ou confissões de
delitos, muitas vezes não cometidos.
137
ESMAGA-SEIOS
No século XV, as bruxas e a magia estavam em
evidência. As crenças populares nesse campo
eram tão enraizadas que foi muito ativo o
comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias
consagradas, banha de cadáveres, sangue de
morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos
passaram a ser considerados "hereges". Assim, o
combate à heresia foi levado para o terreno da
magia negra. Era comum, também, atribuir-se a
uma pessoa bem-sucedida em negócios ou com o
dom de sucesso repentino a acusação de magia.
E, dentre vários instrumentos de suplícios,
geralmente preferia-se recorrer ao ferro em
brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta
contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido
em
brasa,
fazia
parte
dos
instrumentos
empregados contra as bruxas. Na Franca e na
Alemanha, esse instrumento tinha o nome de
tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se
138
despedaçava o peito das meninas-mãe ou das
culpadas de aborto voluntário.
FORQUILHA DO HEREGE
O herege era reservado um tratamento diferente
daquele dado aos condenados comuns, visto que
o objetivo da penitência era a sua alma, ainda que
no momento da morte. A Inquisição espanhola
representava a fase aguda do processo acusatório
contra as heresias, e atingiu índices de extrema
crueldade. Todos os instrumentos de tortura não
eram senão o preparo para a morte da vítima, que
se aproximava a passos largos. Essa espécie de
garfo era colocada no tórax e embaixo do queixo
do condenado, e com uma cinta de couro era
apertada contra o pescoço, fazendo com que as
pontas penetrassem na carne. Foi muito usada no
período de 1220 a 1600. Não era usada para
139
obter confissões, mas como uma penitência
empregada antes da execução do
condenado.
GARROTE
O garrote foi instrumento de pena capital usado
na Espanha até a morte de Franco. A última
execução foi em 1975, quando um estudante de
25 anos foi executado e logo em seguida
reconhecido inocente. O instrumento servia para
estrangulamento dos condenados e era "o golpe
de misericórdia" para os condenados à fogueira.
Os católicos que pediam para morrer debaixo da
fé católica alcançavam o privilégio de serem
sufocados primeiro. Os que declaravam querer
morrer pelo judaísmo ou por outra religião eram
conduzidos vivos à fogueira. No garrote, a vítima
sentava-se de costas no banquinho de madeira,
com o pescoço encostado ao poste. Uma presilha
140
e um parafuso,
sofocavam-no.
como
se
vê
na
figura,
GUILHOTINA
A Revolução Francesa apagou todos os rastros da
tortura, mas deixou de pé o patíbulo. O inventor
da guilhotina foi o filantropo Dr. Ignace Guillotin.
A Assembléia sancionou uma lei, em 3 de julho de
1791, pela qual "todas as pessoas condenadas à
morte terão a cabeça cortada". Um ano depois,
iniciou-se a utilização da guilhotina. Depois de
diversas experiências feitas com cadáveres,
morreu na guilhotina o primeiro condenado, no
dia 25 de abril de 1792. Foi decapitado o
condenado por nome Nícola Giacomo Pelletieri, e o
verdugo foi Charles Henry Sansom, o mesmo que
em seguida decapitaria o rei da Franca, Luis XVI.
141
MACHADO
Talvez seja o machado o mais antigo instrumento
de suplício capital. É conhecido em todos as
partes do mundo. A execução pelo machado era
reservada aos condenados nobres, enquanto os
plebeus eram supliciados por instrumentos que
comportavam longas agonias antes da morte. Pelo
machado foi decapitado Jacques D'armagnac,
duque de Nemours, condenado em 1477 pelo
Parlamento por crime de lesa-majestade, em
Paris. Os filhos dele foram condenados a ficar sob
o palco de execução para serem banhados pelo
sangue do pai. Desse modo foram decapitados
também, em 1535, João Fisher, bispo de
Rochester, e Tomás Morus, por não terem querido
se submeter às ordens vigentes.
142
MÁSCARA DA INFÂMIA
No período de 1500 a 1600, essas máscaras se
apresentavam de formas variadas e muito
fantasiosas. Eram utilizadas para aplicar penas a
quem não aprovava o governo ou às mulheres
"rebeldes" que, cansadas da escravidão doméstica
e dos sucessivos estados de gravidez, se
rebelavam. Eram também usadas máscaras
infamantes nas faladeiras, nos beberrões e às
vezes até em maus músicos ou mesmo nos
maridos traídos (sobre a cabeça destes se
colocava uma caveira de boi, com os respectivos
chifres). Os condenados ficavam expostos em
lugares públicos, bem visíveis.
143
MESA DE EVISCERAÇÃO
Chamava-se de mesa de evisceração ou de
esquartejamento manual. Nesse instrumento, o
condenado era colocado deitado, preso pelas
juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. O carrasco
abria-lhe o estômago com uma lâmina, prendia
com pequenos ganchos as vísceras e, com a roda,
lentamente ia puxando os ganchos. Os órgãos iam
saindo do corpo da vítima durante horas, até que
chegasse
a
morte.
Alguns
condenados
permaneciam vivos durante dias depois de
eviscerados, pois o carrasco tinha a habilidade de
extrair das vítimas os órgãos não-vitais. Esse
suplício esteve em uso em Portugal e na Espanha,
de 1300 a 1800.
144
APETRECHOS MUTILAÇÃO
Eram pinças e alicates e estavam sempre
presentes na lista dos instrumentos de tortura dos
carrascos da idade média. Eram usados a frio ou
em estado incandescente e provocavam dores
fortíssimas e mutilações. As pinças eram usadas
principalmente para a ponta dos seios, unhas ou
para extrair pedaços de carne. Os alicates
tubulares eram usados para a castração. Os
especialistas
em
atrocidades
já
haviam
descoberto, para uso das pinças, as partes mais
sensíveis do corpo humano. Também se usava
marcar o rosto dos ébrios, vagabundos, ciganos e
blasfemadores com um ferro em brasa, deixando
uma marca
irremovível.
145
PÊNDULO
A luxação ou deslocamento de ombros era um dos
muitos
suplícios
preliminares
às
torturas
propriamente ditas. Entre estas o pêndulo era o
mais simples e eficaz, comumente empregado
pela Inquisição portuguesa. Era uma das torturas
mais comuns na Idade Média. A vítima era
amarrada pelos pulsos a uma corda e levantada
por uma roldana até a parte superior. O suplício
consistia em afrouxar bruscamente a corta até o
corpo quase tocar o chão, quando então o
condenado era novamente suspenso, repetindo-se
a operação diversas vezes, o que deslocava a
musculatura da vítima, causando dores atrozes.
146
RODA ALTA
Era reservada aos criminosos responsáveis por
delitos contra a ordem pública: assassinos,
ladrões, estupradores. De uso muito comum na
Europa alemã, na Baixa Idade Média até o início
do século XVIII. Era um suplício duplo: o réu era
colocado nu, deitado no chão com os pés e as
mãos fixados em anéis de ferro. Sob seus ombros,
cotovelos, joelhos e tornozelos, eram colocados
robustos pedaços de madeira. O carrasco, com a
roda despedaçava-lhe todos os ossos, esmagando
as juntas, mas evitando ferimentos mortais. Na
segunda parte do suplício, o corpo da vítima assim
todo triturado era dobrado sobre si mesmo e
colocado em cima de uma roda de carroça, na
horizontal, sobre uma estaca, e ali deixado por
vários dias até morrer. Alguns chegavam a durar
vinte dias nessa posição, e eram alimentados á
noite para prolongar o seu sofrimento. Conta-se
147
que o protestante Jean Calas foi assim
supliciado, condenado pelo assassinato de seu
filho
e
reconhecido
inocente
após
ser
despedaçado.
RODA DESPEDAÇAMENTO
Esse instrumento produzia um sistema de morte
horrível. O réu era amarrado com as costa na
parte externa da roda. Sob ela colocavam-se
brasas, e o carrasco, girando a roda cheia de
pontas, fazia com que o condenado morresse
praticamente assado. Em outros casos, no lugar
de brasas se colocavam instrumentos pontudos,
de maneira que o corpo ia sendo dilacerado à
medida que se movimentava a roda. Esteve em
uso na Inglaterra, Holanda e Alemanha, no
período de 1100 a 1700.
148
TRONCO
Esse instrumento existia nos mercados e feiras ou
na entrada das cidades. Era um instrumento
considerado de uso obrigatório na Idade Média em
quase todas as regiões da Europa. Esse e outros
instrumentos, como as máscaras da infâmia,
fazem parte de uma série para uso de punições
corporais, os quais, além de constituírem uma
punição para a vítima, eram também um exemplo
para os outros. Eram utilizados para proteger a
coletividade dos infratores.
149
VIRGEM DE NUREMBERG
A idéia de se mecanizar a tortura nasceu na
Alemanha, e ali originou-se a virgem de
Nuremberg. Foi chamada assim porque o seu
protótipo foi construído no subterrâneo do tribunal
daquela cidade. A primeira execução de que se
tem notícia foi realizada em 1515. Diz-se que a
pena foi aplicada a um falsário que permaneceu
no interior da Virgem entre espasmos atrozes
durante três dias. As lâminas eram móveis e
postas em posição tal que não podiam matar
imediatamente o condenado. Somente o feria
gravemente, fazendo com que morresse de
hemorragia. Uma das facas da figura é original.
150
Gálatas 4: 16 Tornei-me acaso vosso
inimigo, porque vos disse a verdade?
7.0. O CELIBATÁRIO
Média – Aristotelismo – este pensamento predomina Século
XIII a XIV.
Maimônides – Averróes – Escolástica.
Idade Antiga – ciências.
Nicolau COP. Italiano (1473 – 1543) - Ele escreveu um
livro: Teorias Heliocêntricas. Diferente do conceito da igreja na
época que era geocentrismo (geocêntrica).
Nicolau foi parar na inquisição (ele era astrônomo).
João Kleper (1571 – 1630) – aperfeiçoou o sistema dos astros
que giravam em forma de eclipse.
Galileu Galilei (1564 – 1642) – ele inventou o telescópio.
Ele apoiava o sistema de Nicolau Copernico.
Matemática – (sistema do universo).
Método experimental – destaca o uso da observação e
instrumentos científicos.
8.0. ILUMINISMO
Confiança – na razão humana
Racionalidade da natureza
Métodos da ciência moderna
Contrato social
Deísmo.
151
Pensamento Deísta
- Importante é o amor.
- Deus criou as leis da natureza e abandonou.
- Haverá prêmio para os justos.
- Haverá condenação para os injustos.
Empirismo – representante John Locke, o idealizador (16321700).
“Tábula Rasa” – a idéia de que o homem é uma folha de
papel em branco e as experiências vão imprimindo nele o
conhecimento.
Não existem idéias.
Inatas; Todo conhecimento procede da experiência.
Empirismo Cético – representante Imanuel Kant (1724 –
1804).
1781 – crítica da razão pura.
Não existem idéias inatas.
Categorias Mentais.
Crítica da Razão Prática
Importância Categórica
“Faça ao outro o que gostaria que fizesse a você”
9.0. NAVEGAÇÕES MARÍTIMAS
Transplantação do cristianismo para a
América.
A – Navegações Marítimas.
B – Descoberta das Américas.
152
C – Espanhois e Astecas.
D – Espanhóis e Incas.
E – Portugueses no Brasil.
E. 1. – Huguenotes – (franceses).
E. 2. – Reformados – (Holandeses).
9.1. CONQUISTA DA AMÉRICA
Cristóvão Colombo
Quando ele chegou a algumas partes da América, Cuba,
Haiti, ele pensou que era a Índia e chamou-os de Paraíso.
O primeiro movimento foi o de edenização – natureza,
exuberante, fauna e flora.
O segundo movimento demonização – mata fechada – andar
descalço na mata.
9.2. ESPANHÓIS E ASTECAS.
- Astecas: América Central.
- Imperador Montezuma.
Povos
dominados
TOTELCAS, MEXICO.
pelos
astecas:
TLAXTECAS,
- Hernan Cortez – Ele aprisiona uma escrava Malinche – ser
tornou intérprete.
Quando ele chegou à América corria uma lenda da Quetza
coatl – serpente emplumada (um deus).
O Cortez assumiu essa lenda.
Ele foi fazendo alianças com povos inimigos,
A capital era TECHNOTITLAN.
153
Ocorre aqui a invasão de Cortez e sequestra Montezuna o
imperador dos Astecas.
Então começaram a construir templos, e destruir os cultos
antigos.
A América nesta época não foi evangelizada e sim
cristianizada.
TONANTZIM – Guadalupe – deusa dos Astecas (México).
9.3. ESPANHÓIS E INCAS
- Imperador – ATAHUALPA.
- Almirante – Francisco Pizzarro.
Eles (incas) estavam localizados na América do Sul, além
das Cordilheiras do Andes.
- Sequestro – sala cheia de ouro.
ATAHUALPA é este o pagamento.
9.4. PORTUGUESES NO BRASIL
Portugueses encontraram Tupinambás. Os portugueses
deram mais importância para o Brasil depois dos Franceses,
com os franceses chegam os primeiros protestantes no Brasil,
em Natal, no Rio de Janeiro e na Bahia de Guanabara.
De 1500 a 1555 eles fizeram aliança com os Tamoios. E os
portugueses fizeram com os Tupinambás.
Os franceses que contam esta história.
1° Um monge católico chamado THEVET.
2° JEAN LERY, HUGUENOT – eram protestantes.
A primeira chegada de franceses no Brasil foi com o
Almirante Nichollas Durand Villegagnon na Bahia de
154
Guanabara com um grupo católico. Com o objetivo de
fundar a França Antártida.
Quem manda protestante para o Brasil é João Calvino
(HUGUENOT) pastores, seminaristas e entre eles:
JEAN DE VERY – ele escreveu um livro: viagem a terra do
Brasil.
Os portugueses expulsam os Franceses, é chamada de
CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS – índios do lado dos
franceses.
- Reformados Holandeses – chegam no Brasil no século
XVII, nesta época já tinha a cana-de-açúcar.
Os holandeses têm como governante Mauricio De Nassau.
15 mil holandeses vêm para o nordeste.
15 mil portugueses para o nordeste.
30 mil escravos.
1.500 judeus.
10.0. HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
Objetivos:
1 - Apresentar ao aluno princípios teóricos e metodológicos
para a produção acadêmica.
2 – Compreender a igreja cristã atual.
B. Conteúdo
B.1. Século
155
B.2. Novas nações na América – Latina
B.3. Avivamento Evangélico.
Igrejas Separatistas.
B.4. Arminianismo.
B.5. Avivamento nos EUA.
B.6. Liberalismo teológico XIX.
B.7. Protestantismo no século XX.
Teólogos
B.8. Surgimento do pentecostalismo (XX).
B.9. O evangelho da guerra fria.
Teologia da libertação X feudalismo.
B.10. Ecumenismo.
B.11. Igreja Brasileira.
10.1. TRANSPLANTAÇÃO DO CRISTIANISMO
NO SÉCULO XIX.
- Catolicismo na América Espanhola e Portuguesa no século
XV ao XIX.
- Protestantismo na América do Norte.
- Protestantismo na Ásia, na África e Oceania.
Espanhola
América Latina
Católica
Portuguesa
Inquisição portuguesa e espanhola foi a mais temida,
mataram muitos cristãos novos, judeus e hereges protestantes.
156
10.2. PERÍODO DOS AVIVAMENTOS
1 – Avivamento Metodista
2 – Grande Avivamento nos EUA
3 – Segundo grande avivamento nos EUA.
Avivamento ou Reavivamento – diz respeito ao movimento
evangélico, ou seja, a experiência do novo nascimento.
Jhon Wesley – filho de Samuel e Ana Wesley tinha 15
irmãos. Seu pai era pastor anglicano.
Os pais dele eram anglicanos, a sua mãe era extremamente
organizada.
Jhon Wesley se tornou ministro anglicano. E entrou no
seminário de Oxford. E com seis colegas formou um clube de
santidade (estudo bíblico e oração), mais Charles Wesley e
George Whitefield.
Ele foi para Colônia Americana.
Passou por momentos de fracassos também no navio na
viagem diante dos moravianos.
Depois do problema com a esposa voltou para a Inglaterra.
E se reuniu com alguns irmãos na Rua Aldersgate e
começaram ler o livro de Romanos e teve uma experiência
(coração aquecido) de alegria com Deus. E aqui ele passa a
sentir a alegria e a salvação.
Começou a andar com George Whitefield e passou a pregar
nas ruas. E disse minha é o mundo. Pregava três vezes ao dia.
John se separa de George.
John Wesley era arminiano, ficou na Inglaterra.
157
George Whitefield era calvinista moderado, ele foi para
os EUA.
Classes – pequenos grupos que se reuniam nas casas na
Inglaterra.
O sindicato começa nas classes.
- Clínica gratuita.
- Movimento de ação social.
Depois surge a EBD Robert Raikes, que também tinha
caráter social.
Até hoje se diz que a revolução não houve na Inglaterra por
causa desse movimento. E começou o sindicato com o
movimento metodista.
Prostituição – William Booth (Exercíto da Salvação).
Escravidão – William Wilberforce (metodista).
10.2.1. PRIMEIRO GRANDE AVIVAMENTO
NOS EUA
Temos George Whitefield – que pregou nas 13 colônias dos
EUA.
A maioria da colonização americana foi puritana começou
pela costa, depois os índios, depois a terra dos espanhóis.
Whitefield encontra-se com Jonathan Edwards, ele se tornou
um dos principais expoentes viveu de 1703 a 1758.
O sermão pregado por ele que ficou celebre foi: O pecador nas
mãos de um Deus irado.
158
10.2.2. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO
AVIVAMENTO
Promoveu unidade e interdenominacionalismo.
10.3. SEGUNDO GRANDE AVIVAMENTO TEM
CARACTERÍSTICAS DIFERENTES
Fim do século XVIII – início do século XIX.
Foi mais organizado e planejado.
Exemplo:
Presbiteriano – Barton Stone – em CANE RIDGE ele criou as
reuniões de acampamentos. Isto originou posteriormente as
grandes cruzadas, congressos.
Houve críticas – Emocionalismo.
Um dos expoentes desta época:
Charles Finney – conhecidos como novos métodos:
- Apelos.
- Oração específica.
- Teologia sistemática Arminiana.
Dwight Moody – ele fazia dupla com o cantor Ira Sankey.
10.3.1. CONSEQUÊNCIAS DO AVIVAMENTO
Entidades paraeclesiásticas:
- Combater o álcool.
- Obras sociais.
- Expansão Missionária.
Século XIX – é o século das missões protestantes.
159
Por causa da Inglaterra, tinha poder sobre o mundo – mas
este império também tinha intenções evangelísticas.
- Racismo – superioridade racial.
- Civilização superior (levava não só o evangelho, mas a
cultura inglesa, porque se achavam melhor, então impunha as
suas culturas).
10.3.2. MITOS DE MISSÕES
* Hudson Taylor – trabalhou no interior da China, era
sustentado pela missão inglesa.
Sua verba foi cortada porque se identificou com os Chineses.
* William Carey – Índia – ele lutou contra esse costume de
queimar as viúvas com o falecido.
Ele William Carey foi responsável pela lei das viúvas e o
sacrifício do primogênito.
* Adoniran Judson – ele foi preso na Birmânia.
* David Livingstone – ele é o primeiro ocidental a atravessar a
África (primeiro homem branco), na viagem teve malária.
* Vanderramp – África – sua verba é cortada porque ele casa
com uma negra.
11.0. INGLATERRA
Avivamento Evangélico X Braad Church – pensamento
liberal.
Samuel Taylor Caleridge - Trabalhou a idéia da consciência
religiosa, moral, ensino Bíblico, razão.
Fundamentalistas – são levados pelos líderes religiosos, então
uma leitura da Bíblia muito fraca.
160
Evangélicas – liam a Bíblia com o contexto.
Liberais – aceitam o homossexualismo...
Thomas Arnold – Estabeleceu que a Bíblia deve ser entendida
de acordo com o tempo e contexto.
Baixa crítica – da Bíblia para a ciência.
Alta crítica – da ciência para a Bíblia.
John Frederick Denilson Maurice – ninguém se perderia para
sempre.
Frederick William Robertson – pregador – a religião não
pode estar presa aos dogmas, mas sim ao espírito religioso.
12.0. PROTESTANTISMO
Continente Asiático – vários missionários como Adoniram
Judson (Birmânia).
- Hudson Taylor (China),
- William Carey (Índia).
- Coréia
- Africano – negra.
No Sul da África temos um contingente muito grande de
protestante.
A Etiópia é cristã.
A África negra há um crescimento evangélico considerável.
África do Sul, Etiópia, Nigéria, Congo.
Oceania – há um contingente muito grande de cristãos. Na
Austrália, Indonésia, Havaí.
161
13.0. CRISTIANISMO NO SÉCULO XIX
Alemanha
Johann Gottfried Herder – escreveu dois livros: espírito da
poesia hebréia.
Filosofia da história da humanidade.
Ele trabalhou na interpretação Bíblica, ele distinguiu aquilo
que é permanente e aquilo que é temporário. Trabalha o
contexto histórico.
Fredrich Schleiermacher – filósofo – escreveu um livro
chamado discursos sobre a religião.
Ele diz que a religião cristã pertence ao reino dos sentidos.
Ele deduz a religião a isto.
George William Friedrich Hegel – utilizou o princípio da
dialética.
- Trindade: Pai
Filho
Espírito Santo
- Cristo: Homem
Deus
Cristo
Ferdinand Cristian Baur – o cristianismo é a síntese do
partido paulino e petrino.
162
Paulino
Petrino
Igreja
Apenas são estas as cartas de Paulo: Rm, Gl, Co, foi de
Paulo e o resto é de seus discípulos.
Henrich Gottlop Paulus – vida de Jesus – contra o
sobrenaturalismo.
David Friedrich Straus – Jesus histórico é um. E o Cristo
da fé é outro.
Albrecht Ritschl – ele diz o importante da Bíblia é o seu
valor moral. Ele reduz a vida cristã a um estilo de vida moral.
Aqui entre o universalismo.
É o pai do liberalismo teológico.
O liberalismo – é em relação às escrituras (não é a única
regra de fé).
Adolph Von Harnack – discípulo de Albrecht – História do
dogma.
14.0. PENTECOSTALISMO
Metodista – coração aquecido – Wesley.
Século XIX – Holiness – uma igreja dirigida por uma
mulher.
Rua Azuza – William Seymour – aluno do TOPEKA –
Kansas.
1906 – surgimento do pentecostalismo.
163
Os brancos americanos alegaram que começou com uma
mulher em Kansas e os negros que foi com William Seymour –
uma mulher branca.
Holliness saiu da metodista.
William Seymour abriu a igreja missão de fé apostólica.
As pessoas entravam na igreja e cultuavam o que acontecia é
que as pessoas acreditavam que o Espírito Santo dirigia tudo e
por isso não havia um programa de liturgia.
14.1.
INÍCIO
CLÁSSICO
DO
PENTECOSTALISMO
Congregação Cristã – fundador: Luiz Francescon em 1907 –
com a pregação de William Seymour e fica nesta igreja. Foi
William que pregou o batismo no Espírito Santo, era diácono
da igreja presbiteriana.
Em 1909 foi para a Argentina, não deu muito certo.
Em 1910 em São Paulo fundou a primeira igreja
Congregação Cristã no Brasil no Brás.
Não possui programas de rádio ou TV.
Não publica livros.
14.1.1. ASSEMBLÉIA DE DEUS
Seus fundadores também tiveram contato com William
Seymour, eram Suecos, vieram para o Brasil por causa de uma
profecia entregue por Adolf Ulldin.
Chegou ao Brasil com 90 dólares e uma profecia.
Desembarcaram em Belém.
Igreja Batista de Belém.
164
Como era uma igreja ligada à missão da fé apostólica, a
igreja começou com esse nome.
Fundador: Daniel Berg e Gunnar Vingren.
A primeira grande racha da Assembléia de Deus Foi com
Paulo Leivas Macalão.
É a maior igreja evangélica no Brasil.
14.2. PENTECOSTALISMO NEOCLÁSSICO
Definições:
Pentecostalismo da cura divina.
Pentecostalismo autônomo.
Neopentecostalismo.
Características:
Urbanas – igrejas urbanas nas grandes cidades (acolhendo
imigrantes).
Cura divina
Liberalização gradual dos usos e costumes.
Boom” – crescimento dos evangélicos.
Início
- Harold Willians
- Raimond Boatright.
A Igreja quadrangular
MCPHERSON.
surge
em
1923
–
Nos EUN quem fundou foi uma mulher.
Em 1951 vieram os americanos, houve muitas curas.
AIMEE
165
15.0. PROTESTANTISMO NO BRASIL NO
SÉCULO XX
– Tentativas Frustradas
– Contexto Brasileiro
– Protestantismo de Imigração
– Protestantismo de Missão.
15.1.
TENTATIVAS
FRUSTRADAS
PROTESTANTISMO NO BRASIL
DO
* Hans Staden – o primeiro protestante brasileiro Século
XVI.
* Franceses – Villegagnon (católico) século XVI.
Jean Delery.
Foram expulsos na Bahia de Guanabara.
* Holandeses reformados XVII – Mauricio de Nassau
(expulsos pelos portugueses). Foram expulsos no Nordeste.
Contexto Brasileiro – no século XIX – 1806 temos a chegada
da família real com D. João VI, esposa Carlota Joaquina,
chegaram os ingleses.
1822 – Imperador D. Pedro I – ele proclama a
independência.
1888 – Libertação dos escravos. Chegada dos imigrantes
(projeto embranquear a raça).
1889 - República.
15.1.1. PERSEGUIÇÕES
166
A maçonaria luta contra o catolicismo a favor da
liberdade religiosa.
Os evangélicos não podiam ser enterrados em cemitérios
católicos, nascimento não havia registro civil, casamento não
havia registro civil. Passava pela igreja católica.
No Brasil a maçonaria foi a favor da evangelização com
evangélicos. De modo que houve uma simpatia muito grande
dos líderes das igrejas históricas com os maçons.
Nos EUA a colonização é diferente.
Puritanos
Na Inglaterra - Anglicanismo
Separatistas
Congregacionais
Batistas
Separatistas se dividem
Presbiterianos
Metodistas
Quacker.
As 13 colônias recebem nomes:
Na Pensilvânia – Filadélfia – Quacker – principal expoente.
Rhode Island – Batista.
Maryland – católicos romanos.
Virginia – a primeira colônia recebeu um número muito
grande de contingente puritano, congregacionais.
167
Nos EUA há 13 colônias.
Conquista do Oeste – UTHA – mórmon – Joseph Smith.
Conquista do Pacífico – destino manifesto.
A idéia era: temos um grande povo, uma grande terra e
seremos uma grande nação.
15.1.2. TOLERÂNCIA RELIGIOSA
1550 – saem os franceses.
1640 – saem os holandeses.
1822 – com Dom Pedro.
A evangelização do Brasil em 1855 com Kalley em escocês.
15.2. PROTESTANTISMO IMIGRAÇÃO
* Estrangeiros e descendentes.
Em 1824 era proibido o culto co propósito de evangelização
(proselitismo) as casas não podiam ter fachadas de templo.
Os cultos eram celebrados em língua estrangeira.
Anglicanos – Lord Strangford – no navio realizou o primeiro
culto no Brasil (ingleses).
Ele fez alguns tratados comerciais (Bahia – Salvador).
Luteranos – 1824 em Friburgo – Rio de Janeiro.
São Leopoldo – Rio de Janeiro.
15.3. PROTESTANTISMO DE MISSÃO
168
- Evangelismo missão
- Implantação de igrejas.
Escoceses, Europeus, Americanos do Sul, EUN.
E os americanos fundaram algumas cidades:
Americana, Santa Bárbara, Piracicaba em São Paulo.
Congregacional – (1855).
Robert Reid Kalley
- Médico cirurgião
- Missionário: Ilha da madeira (1838 – 1846).
- Abriu um Hospital (12 leitos).
- Malta (2.500 alunos) por causa da perseguição foi para a
Palestina (1850 – 1852).
Brasil (1855 – 1876).
Fundou a primeira igreja no Brasil, no Rio de Janeiro: Igreja
Evangélica Fluminense.
Primeiro batismo 14 membros: 2 escoceses, 3 americanos, 8
portugueses, 1 brasileiro.
Ele fez o primeiro hinário: Salmos e Hinos.
A segunda igreja foi a Presbiteriana (1859).
Ashbel G. Simonton
Primeira Catedral Presbiteriana – RJ.
Fundou o primeiro jornal – Imprensa Evangélica.
Fundou o primeiro seminário.
Fundou o primeiro presbitério.
Fundou a primeira escola paroquial.
Participou da primeira ordenação de pastor brasileiro:
169
J.M.C. ex. padre (José Manoel).
16.0. ESTRATÉGIAS DE EVANGELIZAÇÃO DO
PRESBITERIANO NO BRASIL
1° A santidade da igreja deve ser mantida no testemunho de
cada crente.
2° É preciso mudar de Bíblias, livros e folhetos.
3° Cada crente deve comunicar o evangelho a outra pessoa.
4° É necessário formar um ministro nacional idôneo.
5° Criação de escolas paroquiais.
A igreja Presbiteriana é mantenedora do Mackenzie. Houve
uma discordância.
Por causa do governo houve uma racha então surgiu I.P.I
(Igreja Presbiteriana Independente).
I.P.R. (Igreja presbiteriana renovada saiu da I.P.B) são
renovadas, batizam por imersão.
I.C.P. (saiu da I.P.I.).
I.P.V. (igreja presbiteriana
tradicional e ecumênica).
unidas
tem
característica
Terceira igreja no Brasil – século XIX (1867).
Metodista
Seus predecessores vieram em 1835 a 1840.
Vieram como colportores que foram:
Daniel Kidder, Foutoin Pitts, Justus Spalding.
17.0. FUNDADOR DA METODISTA NO BRASIL
170
Junius Newman (americano).
A primeira igreja foi em Santa Bárbara.
Teve contato com o ex. presidente Prudente de Morais.
- John Ranson – expositor cristão – primeiro jornal.
- UMESP – SP.
- No Rio de Janeiro instituiu Grambery.
Conversão do ex. padre Antonio Teixeira de Alburqueque.
- Metodista do Brasil, metodista livre se dividem no Brasil por
causa da questão dos negros raciais.
- Metodista Wesleyana por causa da experiência Jhon
Wesley.
- Metodista renovada.
O governo da metodista é episcopal.
O padre Antonio Teixeira foi para a Batista por causa da
imersão.
18.0. BATISTA (1881)
Predecessor dos Batistas – 1860 – Thomas Jefferson.
Bowen – escravos torubás.
Volta para o EUN e dá um relatório negativo do Brasil.
O general Alexander Travis Hawthorne, 20 anos depois veio
para o Brasil e voltou para o EUN com um relatório positivo, e
a junta de missões nos EUN enviou para o Brasil dois casais:
William Buck e Bagby.
Zacarias Clay e Taylor.
Eles moravam em Santa Bárbara e fundaram a primeira
igreja Batista em Salvador.
3 Tipos de Cultos na Igreja da CBB hoje:
171
Tradicional
Contemporâneo
Renovado
Primeiros membros: dois casais: Antonio Teixeira de
Alburquerque (da presbiteriana veio para a batista).
Fundaram Colégio Batista – Salvador e São Paulo.
- CBB, CBN, CBR (origem americana).
CBB (Bíblica americana).
CBI (Independente sueca).
CB Shalom – ministério.
CB Filadélfia.
CB do sétimo dia.
19.0. Congregacional
Rio de Janeiro – Igreja Evangélica Fluminense.
Robert Kalley (escocês) – responsável pelo
primeiro hinário: SLS e Hinos.
20.0. Presbiterianas
Pr. Simonton – fundada no Rio de Janeiro, com ele temos a
conversão de um padre José Manuel da Conceição – ele foi o
primeiro formado no Brasil.
- Primeiro jornal.
- Educação Mackenze – implantou casas místicas (menino e
menina juntos) e introduziu a educação física.
172
21.0. Quadrangular
IEQ – cruzada nacional, casa de oração.
1958 – São José Boa Vista – São Paulo.
22.0. O BRASIL PARA CRISTO
Quem fundou foi o missionário Manoel de Melo, ele era da
assembléia e saiu, era pedreiro e pintor.
Ele percorreu 133 países, começou o trabalho da igreja o
Brasil para Cristo em 1955.
Foi o pioneiro do programa no rádio (a voz do Brasil para
Cristo).
E chegou a ter programa na televisão (Band e gazeta) tem
hoje os 600 mil membros.
23.0. DEUS É AMOR
Fundador: Davi Miranda era da assembléia de Deus.
Operário.
Cura Divina.
A educação do povo é precária (formal e teológica).
1961 – revelação,
1962 – fundação.
Sede – era na Conde de Sarzeda, compraram uma fábrica na
Baixada da Glicério e a sede em 1979.
É a mais rigorosa. Possuem 5.488 Igrejas.
173
24.0. NEOPENTECOSTAIS
24.1. IURD
Fundadores: Edir Macedo, R.R. Soares, Miguel Angelo.
Os três vieram da Nova Vida.
A IURD começou em 1977, se chamava igreja da benção,
depois foi IURD.
1 – Teologia da prosperidade.
2 – Ausência de usos e costumes.
3 – Apelos demorados para oferta (Davi Miranda que
inventou isso).
4 – Exorcismos.
5 – Uso de terminologia espírita.
Estes usos mudaram por questão de justiça. Agora é
encostos, demônios.
6 – Campanhas Criativas.
7 – Inserção na mídia.
8 – Participação política.
9 – Governo episcopal (segundo o IBGE 1.000.000 de
membros).
25.0. CRONOLOGIA DAS IGREJAS NO BRASIL
1500 – Huguenotes expulsos em 1550.
1600 – Holandeses reformados expulsos em 1640.
1820 – Luteranos e anglicanos (igreja de Migração) que a
intenção não foi evangelizar.
1850 –
Batistas.
Congregacionais,
Presbiterianos,
Metodistas,
174
1910 – Pentecostais clássicos (Assembléia, Congregação
Cristã).
1950 – Pentecostais Neoclássicos (o Brasil para Cristo, Deus
é amor, Igreja do evangelho quadrangular, Avivamento
Bíblico).
1960 – Igrejas renovadas; Batista Nacional, Presbiteriana
Renovada.
1980 – Igrejas Neopentecostais (IURD, Internacional da
graça, Renascer, Comunitárias).
26.0. CLASSIFICAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES
EVANGÉLICAS
Robson Cavalcanti – anglicano, episcopal, fez uma
tipologia do culto (palestras sobre igrejas).
Igrejas Litúrgicas – Luteranas, Anglicanas.
Culto: obedecem ao ano litúrgico, homibras predeterminadas,
símbolos (domingo do Espírito Santo, domingo de ramos,
calendário cristão com alguns temas enfatizados).
Igrejas da palavra – Batistas, Congregacionais, Metodistas,
Presbiterianas.
Culto: estudo Bíblico,
Ênfase: exegese,
mensagem.
doutrinas,
cânticos
relacionados
à
Igrejas da emoção – Pentecostais.
Culto: Louvor, música, dons espirituais, manifestações
(emoção).
Igrejas Show – Neopentecostais.
Culto: teatro, palco, luz, camisa, atração, corais, coreografias.
Igrejas lutas livres (EUA) (sentidos).
175
Igreja espetacular – Neopentecostais.
Culto: exorcismo, apelos frenéticos, misticismos.
26.1. CLASSIFICAÇÃO DAS IGREJAS
Paul, Freston – A.B.U.
Estabeleceu tipologia
pentecostalismo.
das
ondas
em
relação
ao
Igrejas:
Tradicionais da Reforma – Luterana, Anglicanas.
Tradicionais Históricas – Batistas, Presbiterianas,
Metodistas, Congregacionais, são chamadas de igrejas de
missão.
A primeira igreja fundada tinha franceses, americanos...
Ele dividiu os pentecostais em 3:
Pentecostais Clássicos – Assembléia de Deus, Congregação
Cristã.
Pentecostais Neo-Clássico – I.E.Q, o Brasil para Cristo, Deus
é amor (evangelho da cura divina).
Neo Pentecostalismo – Universal do Reino de Deus,
Internacional da graça de Deus, Renascer, Comunidade Sara
nossa Terra (Bispo Rodovalho) ênfase da teologia da
prosperidade e exorcismo.
Em 1492 ocorre a reconquista da Espanha (Península, Ibérica)
Fernando e Isabel.
176
CONCLUSÃO
Nesta parte da história da igreja vimos à importância da
reforma protestante promovendo à expansão da igreja e
consequentemente a liberdade de expressão. Vale ressaltar de
forma lamentável que a igreja cometeu muitos erros em nome
de Deus. Mas também é verdade que sempre houve um
remanescente que se opuseram as tiranias da mesma. E a
grande verdade é que a instituição não define a igreja de Cristo,
porque ela é mística e universal.
177
BIBLIOGRAFIA
1- WILLIAMS, Terri – Cronologia da história eclesiástica em
gráficos e mapas, 1° edição – 1993, Ed.Vida nova –SP.
2- CÉSAR, Elben M. Lenz – História da evangelização do
Brasil dos Jesuítas aos neopentecostais, 2° edição – 2000, Ed.
Ultimato – MG.
3- SCOTT, Benjamin – As catacumbas de Roma, 4°edição –
1982, Ed. CPAD – RJ.
4- GONZALEZ, Justo L. – A era dos mártires vol. I – 1° edição
– 1980, Ed. Vida nova – SP.
5- GONZALEZ, Justo L. – A era dos reformadores vol. VI – 1°
edição – 1983, Ed. vida nova – SP.
6- GONZALEZ, Justo L. – A era das trevas vol. III – 1° edição
– 1983, Ed. vida nova – SP.
7- CESARÉIA, Eusébio – História eclesiástica – Ed. novo
século – 2002 – SP.
8- CAIRNS, Earle E. – O cristianismo através dos séculos uma
história da igreja cristã – 2°edição – 1988, Ed. vida nova – SP.
9- OLSON, Roger – História das controvérsias na teologia
cristã: 2000 anos de unidade e diversidade – 1°edição – 2004,
Ed. vida – SP.
10- AZZI, Riolando – Ascenção ou decadência da igreja? –
1°edição – 1962, Editora das Américas S.A. – Edameris – SP.
11- TEIXEIRA, A. da Silva – O catolicismo romano e o
cristianismo puro, 1° edição – 1902, Ed. evangélica – SP.
Download