Aquisição de veículo de

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBUIA
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
2010/2013
PÁG. -- 1
1. IDENTIFICACÃO
Prefeitura Municipal de Imbuia
Endereço: Avenida Bernardino de Andrade - 86
CEP 88.440-000 - Imbuia - SC
Telefones: (047) 557 – 1103
E-mail:[email protected]
CGC/MF Nº. 83102632/0001-93
Secretaria Municipal de Saúde
Endereço: Rua Frei Silvio N°40
CEP 88.440-000 – Imbuia - SC
Fone/Fax : (047) 557-1489
E-mail: [email protected]
CGC/MF Nº. 83102632/0001-93
Equipe técnica responsável pela elaboração do presente Plano:
. Secretaria Municipal de Saúde
. Conselho Municipal de Saúde
. Profissionais de Saúde
. Profissionais da Secretaria da Educação
. Profissionais da Secretaria de Administração
Revisado e atualizado por Maria de Fátima Marquez Capistrano
Prunelli Regina Amâncio
Data de elaboração do Plano: Junho de 2010.
Período de abrangência do Plano: 2010 a 2013.
PÁG. -- 2
2. INTRODUCÃO
Imbuia é um Município com 5.501 habitantes, com características interioranas. Uns povos
trabalhadores, gentis, ordeiros e sedentos por conquistas e metas que melhorem
significativamente a qualidade de vida de sua população e em particular - na Elaboração de
um Planejamento das ações de saúde para o período administrativo compreendido entre 2010
- 2013 - que finalize na qualidade dos serviços de saúde municipal local e na satisfação dos
munícipes.
Esta programação das ações de saúde, que serão desenvolvidas através de políticas
direcionadas à concretização dos processos de mudanças e na garantia dos avanços
conquistados, que em muito significaram diferenças qualitativas no perfil de atendimento à
população Imbuiense.
3. DIAGNÓSTICO
3.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO:
Em 1930 chegaram em Imbuia os pioneiros representado por Antonio Fernando Allein, David
Kammers, Gustavo Zeitz, Rodolfo Seemann, Antonio Laurindo, Horácio Laurindo Machado e
outros que se estabeleceram na localidade de Chapadão do Rio dos Bugres, hoje denominada
Imbuia , devido as peladas de futebol, pois as equipes visitantes denominavam esta
comunidade de Imbuia em virtude da existência de madeira de lei chamada imbuia. Pela lei
estadual N°6473 de 03 de dezembro de 1984 , a arvore imbuia foi considerada arvore
símbolo, representativa do estado de Santa Catarina. Pela lei n°839 de 23 de agosto de 1962,
foi criado o município de Imbuia e sua instalação oficial deu-se em 10 de setembro de 1962 .
3.2 - SITUAÇÃO GEOGRÁFICA
O município de Imbuia está localizado no centro leste catarinense, distante 150 km da capital
do Estado – Florianópolis, sendo que 142 km da rodovia são pavimentados com asfalto.
Imbuia faz parte da região da AMAVI – Associação dos municípios do Alto Vale do Itajaí ,
composta por 28 municípios , tendo a sua influencia étnica e colonizadora assim constituída :
PÁG. -- 3
-
60% alemã
-
10% italiana
-
05% polonesa
-
25% outras.
O município de Imbuia fica próximo dos seguintes municípios :
-
Leoberto Leal – 20 km – estrada em pavimentação;
-
Alfredo Wagner – 36 km – destes, 08 km de estrada não pavimentada;
-
Vidal Ramos – 18 km – estrada pavimentada ;
-
Ituporanga – 25 km – estrada pavimentada;
-
Rio do Sul – 55 km – estrada pavimentada;
-
Brusque – 94 km – destes 50km de estrada não pavimentada;
-
Nova Trento – 64 km – estrada não pavimentada;
-
Blumenau – 160 km – estrada pavimentada;
-
Florianópolis – 188 km – estrada pavimentada;
-
Joinville – 260 km – estrada pavimentada;
-
Lages – 220 km – estrada pavimentada.
O município de Imbuia , possui uma área de 121,891 km², sendo 4,05 km² a área do perímetro
urbano e 124,52 km² de zona rural, sua latitude 27º29'34" Sul e sua longitude 49º25'26"
Oeste, possui como limites territoriais os seguintes municípios :
-
Ao norte e leste com Vidal Ramos;
-
Ao norte e oeste com Ituporanga;
-
Ao sul com Leoberto Leal e Alfredo Wagner
3.2.1 - RELEVO
PÁG. -- 4
O planalto meridional se faz presente em todo território levemente ondulado, (700 metros de
altitude no centro) apresenta partes de níveis diferentes, limitadas por chapadões ( Chapadão
da Unida e Chapadão do Rio Bonito) . A serra dos faxinais faz divisa entre Imbuia e Vidal
Ramos na parte leste e com Leoberto Leal na parte leste e sul, - desde a Nova Alemanha até a
Fazenda do Céu - chegando nessa localidade o relevo atinge 1065 metros do nível do mar (
ponto mais alto do município).
3.2.2 – CLIMA
Típico da região sul, o clima subtropical em Imbuia, apresenta invernos bastante rigorosos,
com ocorrência de geadas e do vento minuano. Nossos verões são amenos, decorrente da
altitude do nosso relevo (observar no mapa do Brasil a linha do trópico de capricórnio e a
distância entre essa linha e o nosso município).
3.2.3 - HIDROGRAFIA
Nosso município conta com um modesto arroio – Arroio de Imbuia - que tem pequenas
nascentes em quatro pontos que se juntam no centro de Imbuia e o arroio segue seu curso até
a localidade de Rio Bonito, já no município de Ituporanga , onde desemboca no Rio Itajaí
Açu. Outros arroios aparecem em algumas comunidades como Samambaia, Campo das
Flores, Nova Alemanha, Águas Cristalinas, Bracatinga, Garrafão e Alto Rio Engano.
3.2.4 – VEGETAÇÃO
A vegetação característica do município é a mata atlântica, composta pela araucária, erva
mate, imbuia, dentre outras. Embora bastante reduzida essa floresta , ainda é encontrada em
algumas partes do território imbuiense.
3.3 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS:
1-Área (Km²)
121,891
2- População (nº hab)
5501
PÁG. -- 5
2.1 – Densidade demográfica
46,69 hab/km²
3- Eleitores (nº)
4021
4- PIB
53.57 (em milhões)
5- IDS
0,869
6- IDH
0,777
7- Educação (nº alunos)
-Educação Infantil
365
-Ensino Fundamental
265
-Ensino Médio
182
-Ensino Supletivo
160
-Ensino Especial
28
8- Informações Econômicas
Nº de Estabelecimentos
- Comércio
82
- Indústria
9
- Outros
10
Nº de Produtores Rurais
1.210
Faturamento
- Comércio
R$3.806.386,00
- Indústria
R$16.989,00
- Outros
R$5.638,00
- Agropecuário
R$11.036.015,00
Eventos populacionais típicos e turismo:
-
Comemoração do dia do município;
-
Festa de Santo Antônio (padroeiro do município) na sede;
-
Festa Estadual do Milho Verde ( mês de março);
-
Festas anuais das comunidades em homenagem a seus padroeiros;
-
Gincanas culturais e esportivas.
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Há vários atrativos turísticos, como o Parque de Exposições, o Sítio Arqueológico (em Vista
Alegre) e a Caverna (no Campo das Flores), mas ainda sem infra-estrutura adequada para o
turismo.
3.4 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS
ATIVIDADE ECONOMICA E DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL:
A atividade primária, predominante no município é basicamente a agricultura, com o cultivo
da cebola, fumo, milho, feijão e batatinha. No extrativismo destaca-se a erva mate. Nos
últimos anos foi notório o êxodo rural em nosso município. Os agricultores migraram para as
cidades maiores, em busca de empregos nas fábricas. Isto ocorreu pela falta de estímulo,
preços baixos na venda dos produtos, juros altos nos financiamentos que se obrigaram a fazer,
altos custos dos implementos agrícolas e ainda prejudicados pela adversidade climática.
Somos carentes em infra-estrutura básica, serviços públicos, adequação urbana e na escassez
de empregos e renda.
A economia está baseada na agricultura. A população do meio rural é ascendente, com
aproximadamente 58.0% do total; sendo que a estrutura fundiária demonstra que 30% das
propriedades agrícolas possui até 50% e que 94,4% dos usuários, são os seus proprietários.
O setor industrial é muito restrito em nosso município contando apenas com pequenas
industrias onde se dividem em madeireiras, cerâmica, móveis, funilarias, serralherias,
vidraçarias, facções, entre outras.
As atividades terciárias mais desenvolvidas são o comercio que é razoavelmente expressivo
em nosso município, seguido por serviços ligados a educação (professores e funcionários), a
saúde (funcionários de hospital , postos de saúde, farmácias),as comunicações ( correios,
Telesc, ) e transportes de cargas e passageiros.
3.4.1 – GRUPOS SOCIAIS ORGANIZADOS
O município de Imbuia possui grupos e entidades sociais formais e informais, tais como:
PÁG. -- 7
-
Sindicato dos Produtores Rurais;
-
Sindicato dos Trabalhadores Rurais;
-
Associações de Mulheres;
-
Clube de Mães;
-
Clube de Idosos;
-
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE;
-
Associação de Pais e Professores – APP;
-
Associações Comunitárias
3.4.2 – EDUCAÇÃO
Na área da educação, o município possui a seguinte estrutura:
-
01 Colégio Estadual de Ensino Fundamental e Médio;
-
03 Escolas (pólos) regionais;
-
02 Creches;
-
08 Jardins de Infância;
-
01 Escola de Ensino Especial;
-
01 Núcleo Avançado de Ensino Supletivo.
Número de alunos matriculados por faixa etária:
1o. Grau - 365 alunos
Pré-escola - 265 alunos
2o. Grau - 182 alunos
Principais causas da evasão escolar:
 auxílio aos pais no cultivo da lavoura;
 falta de recursos financeiros;
 migração por causas desconhecidas.
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3.4.3 – ASPECTOS GERAIS COM ABRANGÊNCIA RURAL E URBANA:
ÀGUA
A água utilizada para consumo no meio urbano é da CASAN, tendo reservatórios de águas de
280 mil litros. A média diária de consumo por famílias é de 800 litros de água. O consumo de
água nas propriedades rurais, na maioria provém de fontes naturais, riachos e poços ,
contando ainda com o serviço de proteção de fontes realizadas pela EPAGRI .
ESGOTO
O Município não possui Sistema de Tratamento de Efluentes, apenas rede de galerias pluviais,
em 50% das ruas da cidade, não havendo, portanto, sistema de saneamento nas ruas. E em
algumas residências é usado a fossa séptica com filtro anaeróbico.
ENERGIA
A distribuição de energia no município esta sob a responsabilidade da CELESC – Centrais
Elétricas de Santa Catarina. Sendo que esta distribuição atende 98% da área urbana e 90% da
área rural.
LIXO
A coleta do lixo urbano é feita três vezes por semana por uma empresa terceirizada , onde é
feito o processo de reciclagem do mesmo num centro dentro do próprio município, e o rural
uma vez por mês. O lixo hospitalar também é recolhido três vezes por semana , e seu destino
final é um incinerador na cidade de Brusque.
HABITAÇÃO
É predominante a forma de habitação residencial. Totalizando 1586 residências nas áreas
urbana e rural. Desse total de moradias 65% são de alvenaria e as demais são de madeiras ou
mistas. Ainda existe um conjunto habitacional denominado Jardim Tarumã onde encontra-se
PÁG. -- 9
96 moradias. Não há existência de favelas nem população de ruas, no entanto há deficiência
de 50 casas, para beneficiar famílias que comprometem 60% ou mais de sua renda familiar
em aluguel.
MEIO AMBIENTE
Como em muitos municípios brasileiros, a falta de saneamento básico é uma grande
preocupação para os imbuienses. O comprometimento das reservas naturais, o uso exagerado
e inadequado de agrotóxicos, o devastamento de matas, tem prejudicado em muito o meio
ambiente e como conseqüência a saúde da população. As principais fontes de poluição estão
centradas no lixo doméstico, esgoto doméstico, dejetos humanos e animais, agrotóxicos e
adubos solúveis.
4.0 - DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓLGICO
Indicadores: Saúde da Criança
1.
2006 2007
Número absoluto de óbitos em menores de um ano de -
2008
2
-
-
12,20
idade
2.
Taxa de mortalidade infantil
-
3.
% de nascidos vivos com baixo peso ao nascer
6,8
9,76
4.
% de óbitos em < de 1ano de idade por causas mal -
-
-
definidas
5.
Taxa de internação por Infecção Respirat. Aguda< de 5 84,43 53,20
56,60
anos
7.
Número absoluto de óbitos neonatais
1
-
-
8.
Taxa de mortalidade infantil neonatal
-
-
-
Indicadores: Saúde da Mulher
2006 2007
2008
9.
Taxa de mortalidade materna
-
-
10.
% de nasc vivos de mães com 4 ou + consultas de pré- 99,10 94,30
-
93,80
natal (1
11.
% de óbitos de mulheres em idade fértil investigados
-
12.
Razão exames citopat.cérvico-vaginais/mulheres 25 a 59 0,32
...
100,0
-
PÁG. -- 10
anos
13.
Taxa de mortalid. em mulheres por câncer de colo do -
-
-
-
-
útero
14.
Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama
-
15.
% de nasc vivos de mães com 7 ou + consultas de pré 79,40 84,10
80,00
natal
Indicadores: Controle da Hipertensão
2006 2007
2008
16.
Taxa de internação por acidente vascular cerebral (AVC) 14,60 36,7
39,9
17.
Taxa de mortalidade por doenças cerebro-vasculares
72,57
-
18.
Taxa de internação por insuficiência cardíaca-congestiva 73,2
80,70
-
-
(ICC)
Indicadores: Controle da Diabetes
2006 2007
2008
19.
% de internações por cetoacidose e coma diabético
-
-
-
20.
% de internação por diabetes mellitus
2,1
1,3
8,2
Indicadores: Controle da Tuberculose
2006 2007
2008
21.
% de abandono do tratamento de tuberculose
...
...
-
22.
Taxa de incidência de tuberculose pulmonar positiva
...
...
-
23.
Taxa de mortalidade por tuberculose
-
-
-
Indicadores: Eliminação da Hanseníase
2006 2007
2008
24.
% de abandono do tratamento de hanseníase
-
-
-
25.
Taxa de detecção de casos de hanseníase
-
-
-
26.
% de cura nos casos novos de hanseníase diagnosticados
-
-
-
27.
Taxa de prevalência de hanseníase
-
-
-
28.
% Grau de incapacidade I e II no momento do -
-
-
diagnóstico
Indicadores: Saúde Bucal
2006 2007
2008
29.
Cobertura de primeira consulta odontológica
3,9
-
10,0
30.
Razão Proced.odontológicos coletivos/população < 14 -
-
-
-
-
anos (2)
31.
% de exodontias em relação às ações básicas individuais
Indicadores: Gerais
-
2006 2007
2008
PÁG. -- 11
32.
% da população cadastrada no SIAB
109,1 106,36 104,96
0
33.
Consultas médicas nas especialidades básicas por 2,30
3,81
3,69
0,35
0,24
hab/ano
34.
Média mensal de visitas domiciliares por família
0,06
Fonte: SES
Mortalidade por faixa etária nos últimos três anos:
Ano do Óbito
<1 Ano 1-4 5-9 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80 e+ Total
2006
-
-
-
1
2
1
1
3
7
8
23
2007
-
-
1
0
1
2
6
4
7
3
24
2008
-
-
-
-
-
1
4
6
4
6
21
Nascidos Vivos:
Ano do Nascimento
Peso < 2500g
Acima de 2500g
Total
2006
23
62
85
2007
24
84
108
2008
9
62
71
Fonte: SIAB
Cobertura vacinal:
Ano
Contra Contra
pólio
sarampo
Contra
DTP
Tetra BCG hepatite Hib
B
Contra
Contra
pólio
pólio
(campanha (campanha
1ª etapa)
2ª etapa)
2006 131,63
-
-
131,63 110,20 127,55
-
101,32
100,75
2007 112,50
-
-
113,64 87,50 114,77
-
111,84
113,16
2008 125,64
-
-
125,64 92,31 120,51
-
108,48
111,83
Fonte: SES
PÁG. -- 12
Vigilância Sanitária:
Hoje a Vigilância Sanitária está municipalizada e são exercidas ações básicas; o município
dispõe de 02 técnicos habilitados para exercer os serviços : fiscalização de produtos
alimentícios e de origem animal, do meio ambiente e saneamento básico são realizados
periodicamente.
5.0 DIAGNÓSTICO DOS SERVICOS DE SAÚDE:
5.1 - REDE FÍSICA INSTALADA:

O município possui uma Unidade Central e 02 Postos de Saúde, vinculado à rede pública,
com as instalações básicas para o atendimento aos procedimentos contidos na tabela nos
grupos referentes ao PAB-A.

A Fundação Hospitalar é conveniada com o SUS, dispondo de 16 leitos, enfermaria,
berçário, pediatria, centro cirúrgico (inativo), sala de recuperação, laboratório, lavanderia,
cozinha, copa, sala de esterilização, farmácia bem como serviço de pronto socorro, onde
são atendidas as urgências e emergências, sendo que os casos mais graves são
encaminhados para centros de maiores recursos, como: Ituporanga, Rio do Sul,
Florianópolis, e por vezes em outras capitais.
5.2 RECURSOS HUMANOS:
O município faz cobertura em 100% da população com duas Equipes de Saúde da Família,
com 13 Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) e outros profissionais para completar o
atendimento às ações básicas de saúde vigilância epidemiológica, sanitária, saúde bucal,
consultas médica, procedimentos de enfermagem, etc..
5.2.1 – Quadro de Profissionais da Unidade Sanitária de Saúde:
PÁG. -- 13
-
Dois médico clínico geral;
-
Um médico pediatra;
-
Um médico ginecologista e obstetra;
-
Um odontólogo;
-
Um farmacêutico/bioquímico;
-
Dois enfermeiros:
-
Dois auxiliares de enfermagem;
-
Um auxiliar de laboratório;
-
Um auxiliar de dentista;
-
Um escriturário;
-
Um recepcionista;
-
Dois auxiliares de serviços gerais;
-
Seis motoristas;
-
Um fisioterapeuta;
-
Um fonoaudiólogo;
-
Um psicólogo;
5.2.2 – Quadro de Profissionais da Fundação Hospitalar:
-
Dois médicos plantonistas;
-
Duas auxiliares de enfermagem;
-
Seis técnicos de enfermagem;
-
Cinco auxiliares de serviços gerais;
-
Dois motoristas.
5.3 – RECURSOS MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS
Fazem parte deste quadro:
PÁG. -- 14
-
Quatro consultórios médicos;
-
Um consultório odontológico;
-
Um laboratório;
-
Uma sala de vacinação;
-
Uma farmácia básica;
-
Uma sala de procedimentos de enfermagem;
-
Uma sala de observação;
-
Duas ambulâncias;
-
Três veículos de pequeno porte;
-
Dois veículos de médio porte.
5.3.1 – Estado de Conservação das Unidades:
O prédio da Unidade Sanitária de Saúde e também da Unidade Mista estão bem conservados,
pois sempre que necessário são feitas reformas, pinturas, entre outros.
5.3.2 – Funcionamento dos Serviços (Sistema de referência e contra referência, horário
de atendimento e atividades desenvolvidas)
Unidade Mista de Saúde - Atende 24 horas por dia, atendimentos laboratoriais, ambulatoriais,
internações, pequenas cirurgias e pronto socorro.
Unidade Sanitária - Atende 08 horas por dia, auxiliando a população com serviços
laboratoriais, consultas médicas, consultas odontológicas, farmácia básica, procedimentos de
enfermagem, imunizações, entre outros.
No posto de saúde de Campo das Flores o atendimento é realizado uma vez por semana
prestando serviços da atenção básica.
5.4 RECURSOS FINANCEIROS DO SUS:
PÁG. -- 15
Piso da
Atenção
Básica –
Fixo
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
8.545,50
102.546,00
Programa
Agentes
Comun de
Saúde l
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
8.463,00
101.556,00
Programa Ações
de Saúde Básicas
da Família Vig. Sani
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
12.800,00
153.600,00
Farm.
Básica
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
2.438,65
29.263,80
Epidem e
Compensa
Controle
ção
TOTAL
de
esp.reg.
Doenças
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
813,90
0,00 33.061,05
9.766,80
0,00 396.732,60
Com estes recursos, somados aos 15% de investimentos mínimos das receitas próprias, o
município efetua o atendimento básico e encaminha os pacientes para os demais serviços a
outros centros de atendimento especializados.
6. OBJETIVOS
6.1. OBJETIVOS GERAIS:
O Plano Municipal de Saúde tem por objetivo fundamental dar garantia de continuidade das
ações de saúde ao longo do tempo, uma vez que define as diretrizes gerais que nortearão a
política de atuação, buscando a efetiva consolidação do atual sistema de saúde e conseqüente
melhoria na qualidade de vida da população Imbuiense.
ATENCÃO À SAÚDE DA MULHER
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
6.2.1. Adequar o Programa de ATENCÃO À SAÚDE DA MULHER, envolvendo:
ASSISTÊNCIA AO CLIMATÉRIO
PÁG. -- 16
Enfoca a necessidade de prestação de orientação às pacientes, antes e durante o período da
vida da mulher em que ocorrerá a última menstruação e sobretudo ao período em que vai
cessando a produção de hormônios femininos, produzindo várias alterações físicas e
psíquicas.
Ações Básicas de Saúde:
 Divulgar entre a clientela feminina (dos 40 aos 65 anos aproximadamente), a proposta de
criação de grupos de Menopausa no Município;
 Estabelecer grupos de senhoras com interesses afins, para discussão dos conceitos de
menopausa e climatério;
 Organizar reuniões periódicas, a critério da população - alvo, para discussão das
repercussões do climatério sobre o organismo feminino;
 Organizar e viabilizar o envolvimento de equipe multiprofissional nos encontros,
desenvolvendo abordagens físicas, psíquicas sobre esta etapa fisiológica da vida da mulher;
 Criar, supervisionar e implementar ações de saúde sob forma de orientações coletivas e
individuais, em sala de espera ou na forma de consulta médica, de enfermagem ou de
psicologia;
 Garantir a manutenção do Programa Menopausa - Climatério: baseado na orientação às
pacientes, através da contratação/admissão de profissionais de saúde, sensibilizados e
capacitados em oficinas de trabalho; ou seja, enfermeiro, médico ginecologista/obstetra,
psicóloga, técnicos de enfermagem e equipes do PSF.
ORIENTACÃO AO PLANEJAMENTO FAMILIAR:
Viabilizar a criação de um programa com características extremamente educativas e de
prestação de serviços em planejamento familiar extensiva aos munícipes, quer de instituições
públicas ou privadas, de empresas ou de associações de moradores.
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Ações Básicas de Saúde:
 Oferecer à comunidade imbuiense , assistência em ginecologia, pré-natal, anticoncepção,
prevenção de câncer ginecológico e de mamas, orientações em infertilidade e prevenção
das doenças sexualmente transmissíveis;
 Realizar treinamento e capacitação de médico, enfermeira, assistente social e demais
profissional da área da saúde, na área do Planejamento de Família;
 Garantir uniformidade das ações de saúde desenvolvidas pela Equipe de Saúde e com isso,
permitir o aprimoramento da qualidade do serviço oferecido;
 Oferecer à clientela, escolha livre e informada dos métodos anticoncepcionais disponíveis,
a fim de que ocorra a escolha do método adequado, sua boa aceitação e também, a boa
divulgação do serviço oferecido;
 Apresentar sob forma de orientações individuais e coletivas a abordagem técnica acerca
dos métodos anticoncepcionais existentes, as suas eficácias, os mecanismos de ação, as
formas de uso, seus possíveis efeitos colaterais, etc.;
 Estabelecer consultas de retorno para o acompanhamento do paciente e continuidade de
uso do método escolhido;
 Viabilizar através de recursos municipais e estaduais, o fornecimento gratuito de métodos
anticoncepcionais as munícipes/mês.
Recursos Necessários:
Humanos: 01 médico ginecologista/obstetra, 01 enfermeira, 01 técnico de enfermagem, 01
assistente social, 01 psicóloga e equipe de PSF;
Materiais e Financeiros:
viabilizar material educativo e esportivo para a apresentação em palestras: kits específicos,
folders educativos, fitas de vídeo, etc.;
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garantir reciclagem periódica dos profissionais envolvidos no programa, em parceria com a
Secretaria de Estado da Saúde;
garantir verbas municipais/estaduais para a manutenção regular dos estoques de métodos
anticoncepcionais a serem distribuídos mensalmente aos usuários.
Físicos:
Surge a necessidade de adequação de área própria, específica e intransferível, destinada aos
serviços prestados por uma Secretaria Municipal de Saúde;
Local caracterizado para o exercício de atividades para o grupo de vivência, consultas
individuais, sala de estudos de grupo (palestras), sala de espera, etc.;
ASSISTÊNCIA AO PRÉ- NATAL:
Efetuar o acompanhamento da gestante e do embrião/feto, desde a fase inicial da gravidez até
o parto; como também, pleitear a disponibilização de profissionais de saúde com dedicação
parcial diária à saúde da mulher, sobretudo no período de gestação; ou seja, 01 médico, 01
enfermeira, 01 assistente social, 01 psicólogo, 01 dentista, e 01 técnico de enfermagem.
Ações Básicas de Saúde:
 Viabilizar consultas médicas periódicas de acompanhamento de pré-natal, em no mínimo
06 consultas durante a gestação.
 Efetuar pré e pós consultas de Enfermagem, analisando queixas e subsidiando com
orientações os devidos esclarecimentos e dúvidas da gestante;
 Garantir a realização de exames laboratoriais de rotina - SUS, no próprio município ou na
referência, conforme Termo de Adesão ao PHPNN.
 Organizar, incrementar e manter grupos de gestantes com palestras educativas e preparação
para o parto, amamentação e ensinamentos de como cuidar do recém-nascido;
 Imunizar 100% das gestantes com a vacina anatoxi-tetânico, garantindo a prevenção do
tétano neonatal;
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 Oferecer atendimento odontológico às pacientes, desmistificando falsos tabus e
preconceitos acerca do cuidado com os dentes, também nesta fase da vida da mulher;
 Viabilizar através de convênios estaduais e federais um programa de assistência à
suplementação alimentar a gestantes, nutris e crianças até cinco (05) anos, a exemplo do
SISVAN;
 Garantir e informar nos grupos de gestantes os encaminhamentos para a maternidade,
direitos trabalhistas à mulher e a seu filho;
 Envolver no pré-natal, ações integralizadas de saúde, por parte da equipe multidisciplinar,
que enfoquem a gravidez, o parto e o pós-parto, sob uma visão física, psíquico-emocional,
econômico-trabalhista;
 Garantir 100% de assistência de saúde a mulheres no período de pré-natal, contribuindo
sensivelmente para baixos índices de mortalidade materna e infantil.
Recursos Necessários:
Humanos: 01 médico ginecologista/obstetra, 01 enfermeira, 01 técnico de enfermagem, 01
assistente social e 01 psicóloga e equipe de PSF;
Materiais e Financeiros:
Manutenção de um detector de batimentos cárdio-fetais (sonar);
Referenciar um equipamento de ultra-sonografia pélvico obstétrico;
Viabilizar área/espaço físico anexo à Secretaria Municipal de Saúde para a execução de
procedimentos às mulheres.
DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER GINECOLÓGICO E DE MAMAS:
Os tumores malignos vêm se tornando um problema muito sério em nosso País, sobretudo
para as mulheres. Para estas, os tipos mais comuns são o de mama e o do colo de útero.
Juntos, eles são responsáveis pela morte de um grande número de brasileiras de todas as
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idades. O mais triste desses dados, é que esses dois tipos de câncer são perfeitamente
curáveis, desde que descobertos a tempo.
Ações Básicas de Saúde:
 Oportunizar consulta ginecológica no Posto de Saúde do Município;
 Realizar pré e pós consultas de enfermagem para orientação da mulher sobre a técnica de
apalpação das mamas e coleta de papanicolau;
 Desenvolver palestras de educação em saúde em sala de espera, oportunizando
esclarecimentos sobre a temática;
 Praticar consultas de enfermagem com anamnese ginecológica e obstétrica da paciente,
culminando com a coleta de material cérvico-uterino para diagnóstico precoce do câncer de
colo de útero;
 Divulgar a 100% das mulheres a necessidade de procurar imediatamente o médico se
acharem alguma alteração em seus seios durante o auto-exame;
 Oportunizar o estudo técnico-científico sobre os aspectos inerentes à saúde da mulher,
visando o aperfeiçoamento dos profissionais da área;
 Integrar as ações diversas voltadas à saúde da mulher imbuiense;
 Intensificar o rastreamento, através de informações precisas, das mulheres acima de 18
anos, ou antes, se já tiverem tido atividade sexual - para a realização periódica do exame
preventivo;
 Desenvolver a auto-estima e autocuidado de todas as mulheres imbuienses, no sentido de
que o diagnóstico precoce depende de cada uma delas: realização mensal do auto-exame de
mamas e periodicidade do exame de colpocitologia oncótica;
 Colocar a disposição das munícipes, equipe multiprofissional, que preste serviços de
Orientação e Acompanhamento a respeito e sensibilizada na luta contra o câncer;
Recursos Necessários:
Humanos: 01 médico ginecologista/obstetra, 01 enfermeira, 01 técnico de enfermagem, 01
assistente social, 01 psicóloga, 01 agente administrativo e equipe de PSF;
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Materiais e Financeiros:
aquisição ou manutenção de TV e vídeo, projetor de slides, retroprojetor para execução de
educação em saúde e em serviço;
aquisição de 01 colposcópio;
viabilização de profissional médico que realize colposcopia durante a consulta ginecológica;
aquisição ou manutenção de equipamentos e materiais permanentes e de consumo para a
organização de um consultório de ginecologia: mesa ginecológica, foco de luz auxiliar, escada
com dois degraus, mocho sem encosto com 4 rodas giratórias, biombo, armário com 2 portas
de vidro, espéculos vaginais, espátulas de Ayre, luvas ginecológicas descartáveis, escovas
ginecológicas para coleta de endocérvice, lâminas foscas de vidro, escrivaninha com 3
gavetas de cerejeira, 03 cadeira de courvim;
viabilizar convênio/credencial com profissional médico anátomo-patologista que agilize
emissão de resultados das colpocitologias oncóticas efetuadas por enfermagem ou médico;
estabelecer parceria com a Secretaria de Estado de Saúde no intuito de fornecer gratuitamente
o tratamento específico no caso de leucorréias ou diagnóstico de câncer propriamente dito;
providenciar material educativo tipo fitas de vídeo, slides, álbuns seriados, folders.
Físicos:
providenciar área física compatível para consultório médico e de enfermagem, para realização
de coleta de preventivo, consulta ginecológica e ensinamento de como proceder auto-exame
de mamas/mês;
adequar área própria para a realização de palestras ou orientações coletivas, em edificação
própria da Secretaria Municipal de Saúde, a ser construída oportunamente.
ASSISTÊNCIA AO IDOSO - “TERCEIRA IDADE”
6.2.2. Adequar o Programa de ASSISTÊNCIA AO IDOSO - “TERCEIRA IDADE”:
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No Brasil, o aumento da população idosa tem ocorrido de forma bastante acentuada. Isto
acontece, principalmente pelo decréscimo das taxas de fecundidade e mortalidade que tem se
observado durante as últimas décadas.
A expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando consideravelmente. O grupo etário de
60 anos ou mais, é o que mais cresce proporcionalmente, na população brasileira.
Percebe-se habitualmente que, os grupos de idosos existentes aqui e acolá, preocupam-se
muito ou unicamente com atividades de recreação e descanso à Terceira Idade.
Pretendemos criar e incrementar as ações de saúde ao idoso através da viabilização de um
Centro de Convivência da Terceira Idade, ao nível do Município de Imbuia.
A situação de semi-abandono em que se encontram as pessoas idosas, obriga-nos a adotar
medidas de aprimoramento das ações existentes em favor delas, sobretudo no que concerne à
capacitação de recursos humanos responsáveis pelo atendimento diferenciado, de qualidade e
com integralidade de ações.
Ações Básicas de Saúde:
Promover reuniões periódicas de idosos e técnicos, a fim de agrupá-los para troca de
experiências, sugestões para criação de projetos que os beneficiem e igualmente, sugestões
para a melhoria das ações;
Dinamizar a Semana do Idoso no município, desenvolvendo palestras voltadas à terceira
Idade sob aspectos biopsicossociais (equipe multidisciplinar);
Promover intercâmbio de gerações;
Sensibilizar e oportunizar consultas médicas e odontológicas;
Criar no posto de saúde local um serviço de referência de atendimento ao Idoso, com
profissionais que tenham capacitação em geriatria/gerontologia;
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Estabelecer parcerias com a Secretaria de Estado da Saúde no intuito da produção de material
audiovisual que ajudem o idoso e seus familiares a entender os problemas do envelhecimento
físico, psíquico e da saúde em geral;
Estimular o idoso à participação no desenvolvimento de sua comunidade;
Estimular o esporte dos idosos através do Centro de Convivência, a partir da Orientação e
acompanhamento da equipe técnica: enfermeira, médico, professor de educação física, equipe
de PSF, etc.;
Buscar convênios e parcerias que ampliem as verbas para subvenção do Estado às entidades
de atendimento ao idoso;
Educar crianças, jovens e adultos para o envelhecimento sadio;
Utilizar os meios de comunicação para criar uma imagem positiva do idoso e estimular sua
integração social na comunidade.
Recursos Necessários:
Humanos: 01 médico clínico geral com capacitação em geriatria/gerontologia, 01 enfermeira
com dedicação para o desenvolvimento e acompanhamento de ações curativas e preventivas
da terceira Idade, 01 orientador de atividades desportivas, 01 psicóloga, 01 assistente social,
01 técnico de enfermagem, 01 agente administrativo, 01 cirurgião-dentista, 01 auxiliar de
serviços gerais. (parcerias com profissionais de outras secretarias do município ( equipes de
PSF ).
Materiais, Físicos e Financeiros: estruturação de um Centro de Convivência da Terceira
Idade, observando-se características de assistência à saúde, ao lazer e recreação, oficinas de
trabalho e auto-estima; e elaboração, reprodução e distribuição de folders, fitas, slides, álbuns
seriados, etc.
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ATENCÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
6.2.3. Adequar o Programa de ATENCÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE:
A infância brasileira precisa de atitudes e não discursos. A comunidade de Imbuia acredita
tanto nisso, que está investindo na prioridade de ações de saúde à criança e ao adolescente,
buscando a reorganização da assistência pública.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança compreende ações
realizadas pelos profissionais no posto de saúde de atendimentos periódicos, para proteger a
saúde da criança e seu bem- estar biopsicossocial, ou seja, uma integridade de ações voltadas
para a prevenção, cura, reabilitação e promoção da saúde.
Ações Básicas de Saúde:
 Garantir a 100% das crianças do município um serviço de puericultura de referência, que
trate delas nas suas condições de normalidade, e diagnostique precocemente quaisquer
alterações do estado normal da criança;
 manter o programa de atenção básica em saúde voltado para a avaliação nutricional das
crianças de 0 - 5 anos, usando como indicadores o crescimento (peso e estatura) desta
população alvo, SISVAN ou outro meio;
 detectar casos de desnutrição ou acidentes em risco, previamente. Iniciar assistência de
acompanhamento médico e de enfermagem, suplementação alimentar com envolvimento
da Pastoral de Saúde do município, equipe de PSF e técnicos do SISVAN ou outro
programa;
 viabilizar consultas médicas pediátricas para crianças de 0
- 14 anos, sempre que
necessário;
 garantir a todos os recém nascidos o Serviço de Diagnóstico Precoce da Fenilcetonúria e
do Hipotireoidismo, através do teste do pezinho;
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 capacitar equipe de enfermagem voltada a um serviço de puericultura de excelência, com
retornos mensais e busca de faltosos, se houver;
 estabelecer metas e executar ações de saúde primárias que garantam redução do índice de
morbidade e mortalidade infantil, principalmente através do Programa Saúde da Família e
Programa de Atenção a Criança;
 estimular mulheres em geral ao aleitamento materno, sobretudo, em grupos de gestantes e
serviços de puericultura e pediatria;
 sensibilizar pais e responsáveis quanto à responsabilidade da imunização básica de seus
filhos, garantindo uma cobertura com vacinação de 100% e contribuindo para a
erradicação de doenças transmissíveis ou não, preveníveis pela Imunização Básica;
 realizar pré e pós consulta de enfermagem, rastreando crianças de risco à desidratação,
desnutrição e orientando tratamentos prescritos;
 retornar acompanhamento das crianças no combate a verminose, como problema de saúde
pública - oriundo de precário saneamento básico e insuficiência de orientações quanto à
higiene pessoal e dos alimentos: trabalho de educação em saúde em escolas, creches,
associações de moradores e serviço público de saúde (sala de espera e Programa Saúde da
Família);
 Promover orientações individuais e coletivas para a prevenção das DSTs e AIDS;
 Desenvolver a atenção à vida sexual do adolescente, desde o momento em que se discute a
anticoncepcão até a orientação individualizada em sexualidade;
 Viabilizar a contratação de recursos humanos como: psicóloga, terapeuta ocupacional,
equipe de PSF e assistente social, voltados para o atendimento do bem estar do
adolescente, em conflitos;
 Reduzir a taxa de gravidez na adolescência, número elevado de partos e abortos entre
adolescentes, executando sessões de orientações coletivas em educandários e serviço
público;
 garantir o acesso do adolescente a quaisquer serviços de atenção à saúde, disponíveis ou
não no município;
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 capacitar profissionais a lidar com os sentimentos de constrangimento da consulta, os
receios e a vergonha alimentados por uma sexualidade clandestina;
 estabelecer parceria com a Secretaria de Estado da Saúde no referente a treinamentos e
capacitação de seus profissionais na Atenção ao Adolescente e á Criança, garantindo
auxílio para pagamentos de despesas afins.
Recursos Necessários:
Humanos: 01 enfermeira, 01 assistente social, 01 psicólogo, 01 terapeuta ocupacional;
Materiais, Físicos e Financeiros:
necessidade de espaço físico destinado a um consultório próprio ao atendimento de
puericultura e ao adolescente, onde prestar-se-ão aconselhamentos individuais;
viabilizar na Secretaria Municipal de Saúde uma sala reservada, para oficinas de
sensibilização e orientações coletivas a grupos de interesse comum - que não seja em sala de
espera (onde ocorre dispersão de atenção audiovisual);
aquisição de recursos áudio visuais: retroprojetor, projetor de slides, TV, vídeo cassete em
parceria com o Governo Estadual;
organizar uma videoteca com fitas educativas diversas, de interesse coletivo: slides, material
educativo sob forma de folders, álbuns seriados;
relacionar e comprar material de papelaria para uso em oficinas de ocupação terapêutica,
entretenimento dos grupos de estudo e de educação continuada em saúde.
CONTROLE E ORIENTACÃO ÀS DST/AIDS
6.2.4. Implantar ou manter o Programa de CONTROLE E ORIENTACÃO ÀS DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/AIDS:
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As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são infeccões facilmente transmissíveis, muito
difundidas na comunidade, com gravidade variável de acordo com o tipo de infecção e o
tratamento recebido.
O melhor meio de prevenção destas doenças é evitar a promiscuidade sexual evitando a troca
freqüente de parceiro(a), uso continuado de preservativos, não compartilhamento de seringas.
É preciso saber evitar, conhecendo as medidas preventivas e evitando situações de risco as
DSTs e AIDS.
Ações Básicas de Saúde:
 Dispor de uma equipe mínima de saúde composta por um médico clínico-geral, 01 técnico
de enfermagem, 01 agente administrativo, 01 enfermeira (equipe de PSF ); capacitados e
reciclados, que prestem orientações individuais e coletivas a toda a comunidade;
 Organizar palestras para grupos de adolescentes, gestantes, menopausa, trabalhadores e
população em geral; multiplicando as informações e diminuindo tabus e preconceitos;
 Ampliar os Serviços de Epidemiologia e Controle de Doenças Municipal que trate das
doenças
de
notificação
compulsória,
acompanhamentos,
bloqueios,
tratamentos
específicos, referencial para esclarecimentos e subsídios para palestras;
 Oferecer consultas médicas e de enfermagem e se necessário for, proceder
encaminhamentos para Centros de Referências;
 Capacitar e treinar profissionais em DST/AIDS;
 Abranger outros profissionais de saúde na assistência aos portadores de HIV e paciente
com AIDS (demanda espontânea à unidade).
ATENCÃO AS DOENCAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS
6.2.5.
Adequar
o
Programa
de
ATENCÃO
AS
DOENCAS
CRÔNICO-
DEGENERATIVAS:
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Há a necessidade de criar, organizar e executar um programa efetivo de atenção aos diabéticos
e hipertensos no município de Imbuia.
Grande parte da população adulta sofre de Hipertensão Arterial e ou Diabetes, na maioria dos
casos sem apresentar sintomas. Por se tratar de um grave problema de saúde pública no
Brasil, pretendemos oferecer orientações e esclarecimentos à clientela da rede ambulatorial
municipal.
Ações Básicas de Saúde:
 Realizar campanhas educativas de esclarecimentos;
 Rastrear pacientes hipertensos e ou diabéticos sobretudo, os assintomáticos, através de
ações de prevenção, vigilância, controle e assistência; controlando fatores predisponentes e
combatendo-os;
 Criar estratégias de diagnóstico precoce do hipertenso e diabético, ou seja, realizar aferição
da pressão arterial (PA) e teste de glicose em 100% da comunidade municipal em idade de
risco;
 Prover distribuição gratuita de medicação básica, padronizada e contínua, para diabéticos e
hipertensos diagnosticados;
 Efetuar pré e pós consultas de enfermagem;
 Ministrar palestras através de equipe multidisciplinar sobre temáticas afins: nutrição,
atividades físicas, terapia medicamentosa, etc.;
 Encaminhar para centros de referência, quando necessário, o acompanhamento
cardiológico e/ou complementar;
 Criar e manter grupos de hipertensos e ou diabéticos com acompanhamento médico e de
enfermagem, assistente social, nutricionista, orientador de educação física e equipes de
PSF;
 Realizar
ECG
(eletrocardiograma)
-
SUS
sempre
que
prescritos:
prevenção,
acompanhamento e promoção à saúde.
Requisitos Necessários:
Humanos: equipes de PSF.
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Materiais, Físicos e Financeiros:
garantir verba no tocante a impressão de cadastros, cartões de identificação do paciente
portador de doença crônico-degenerativa, folders, álbuns seriados;
rede física de saúde (capacidade instalada) para consultório básico e sala de reuniões (trabalho
de grupo);
motivar os profissionais que trabalharão no Programa, a fim de terem identificação pessoal e
melhor desempenho;
dispor de medicamentos em quantidade suficiente a serem distribuídos/mês;
viabilizar apoio técnico da Coordenação Estadual para capacitação/ treinamentos;
manutenção de um eletrocardiógrafo;
garantir referência de um laboratório de análises clínicas para exames básicos.
CONTROLE DA TUBERCULOSE E DA HANSENÍASE
6.2.6. Manter o Programa de CONTROLE DA TUBERCULOSE E DA HANSENÍASE:
Este programa está implantado em nosso Município, por dispormos de um Serviço de
Epidemiologia estruturado e recursos humanos com capacitação para prestação da assistência
com as ESF.
Porém, o profissional médico generalista é capacitado para diagnóstico e tratamento de
possíveis casos, sendo encaminhados à Epidemiologia de Rio do Sul para acompanhamento
mensal. A busca de faltosos e orientação são de competência do município de Imbuia.
Ações Básicas de Saúde:
 Garantir vacinação a 100% das crianças menores de um ano com BCG-intradérmico;
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 Rastrear sintomáticos respiratórios: sudorese noturna, tosse havia 15 dias, febre;
 Realizar pesquisa de Baar - amostras de escarro em todos os sintomáticos respiratórios;
 Manter controle de consumo, armazenagem e distribuição gratuita dos medicamentos
prescritos à cura da Tuberculose e Hanseníase;
 Realizar campanhas municipais de esclarecimentos sobre as patologias mencionadas;
 Atentar para manchas na pele, dormência, diminuição de sensibilidade - no intuito de
rastrear o Mal de Hansen;
 Encaminhar casos suspeitos para serviços de referência municipal ou não, para a avaliação
e conduta específica.
 Notificar todos os casos.
Requisitos Necessários:
Humanos: técnico de enfermagem com capacitação em Vigilância Epidemiológica e Controle
de Doenças, Enfermeira, Médico Clínico Geral (ambos capacitados pela S.E.S.);
Materiais, Físicos e Financeiros:
Disponibilização de sala para funcionamento da Vigilância Epidemiológica Municipal;
Viabilização de consultório para acompanhamento e retornos dessas doenças crônicodegenerativas de importância relevante em Saúde Pública;
Referência de um laboratório de análises clínicas, para coleta de material para exames
laboratoriais básicos, pesquisa de Baar, PPD, coleta de linfa;
ORIENTACÃO E EDUCACÃO EM SAÚDE
6.2.7. Implantar o Programa de ORIENTACÃO E EDUCACÃO EM SAÚDE:
Neste contexto, todos os programas de Atenção Específica à Saúde devem ter a contribuição
de diversos profissionais especializados, usando linguagem acessível e simples à
compreensão da população.
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Pretende-se criar, organizar, estruturar, executar e avaliar periodicamente, um serviço com
maior divulgação e melhor informação à comunidade e ao paciente em especial, permitindolhe uma melhor condição de vida e um melhor convívio consigo e com outrem.
A parceria efetiva do Serviço Público e da população em geral no cuidado com sua saúde, na
proteção e recuperação resultará na melhoria de qualidade de vida e bom prognóstico de
saúde.
É nosso objetivo que essa gama de conhecimentos chegue ao homem cada vez menos
massificada e encomendada; e sim, aplicada de forma adequada, respeitando os
conhecimentos adquiridos, procurando mantê-lo atualizado e informado, para que haja
percepção do aparecimento e progressão de possíveis problemas de saúde - doença e com
isso, tomada precoce de decisões que deflagrem o processo no início e garantam a cura a
custo mínimo, sem muitas hospitalizações.
Ações Básicas de Saúde:
 Organizar, coordenar e ministrar palestras de educação em saúde através de equipe
multiprofissional sobre enfoques diversos, de interesse público;
 Realizar campanhas educativas a grupos específicos, população em geral, etc.;
 Reproduzir material educativo em quantidade e qualidade a ser distribuído aos munícipes;
 Providenciar treinamento, capacitação e atualização de todos os profissionais responsáveis
por educação em serviço, e ações continuadas em saúde;
 Viabilizar elaboração e supervisão do conteúdo técnico a ser apresentado à população em
geral;
 Priorizar palestras conforme levantamento das necessidades e problemáticas relacionadas
pelo indivíduo;
 Adquirir fitas de vídeo, slides, cartilhas sobre assuntos voltados à Atenção Primária em
Saúde.
Requisitos Necessários:
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Humanos: médico generalista, enfermeira, assistente social, psicóloga, técnico de
enfermagem, cirurgião-dentista (saúde bucal), equipe de PSF;
Materiais, Financeiros e Físicos:
Viabilizar os custos financeiros procedentes da reprodução de material educativo,
permanentemente;
Aquisição de equipamentos, fitas, slides já citados anteriormente;
Garantir reposição de material educativo e atualização;
Criar área física para reuniões, desenvolvimento de oficinas de sensibilização, palestras,
terapias ocupacionais, treinamentos.
ATENCÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
6.2.8. Manter e adequar o Programa de ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE:
Pretende-se criar um modelo de assistência voltado à família e a comunidade, desenvolvendo
ações de promoção e proteção à saúde, identificação precoce e o respectivo tratamento das
patologias através do Programa Saúde da Família e conforme as disposições da
NOAS/SUS/2002.
A saúde deve ser vista como uma qualidade de vida e um direito do cidadão, onde a prestação
de atendimentos básicos de saúde deverá ser a temática central, identificando as condições de
risco para o ciclo saúde-doença.
As ações básicas em saúde deverão levar ao conhecimento da população as possíveis causas
de doenças, fatores predisponentes, resultados que serão alcançados com medidas preventivas
aplicadas e um tratamento o mais breve possível, para a profilaxia de complicações e
seqüelas.
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É imprescindível que as Equipe de Saúde estejam em contato direto com a comunidade,
sensibilizada às causas sócio-econômicas, sem paternalismo; para uma tomada de decisões
coerente e precisa a cada situação levantada.
Ações Básicas de Saúde:
 Organizar, executar e supervisionar a capacitação e o treinamento de recursos humanos
voluntários sob a visão do PSF (Programa Saúde da Família);
 Fazer busca ativa nos domicílios do município, a fim de executar levantamento histórico de
toda a família, identificando as condições de saúde, os agravos pertinentes e a seguir, junto
a Equipe Multiprofissional, traçar objetivos e metas a serem seguidos, para a melhoria da
qualidade de vida da população em questão;
 Priorizar ações e assistência médica e de enfermagem aos programas voltados à Saúde da
Mulher, da Criança e do Adolescente, da Terceira Idade e de Educação em Saúde (
imunização, educação sanitária, educação sexual, auto-medicação, educação no trânsito,
agrotóxico, segurança no trabalho etc.);
 Considerar e merecer a medicina alternativa como atendimento complementar no ciclo
saúde-doença, sem descaracterizar a medicina tradicional e incentivando uma assistência à
saúde mais direcionada à prevenção das doenças; ao invés da atenção à cura comprometendo-se com a educação em saúde;
 Incrementar o atendimento ambulatorial municipal, estendendo as visitas domiciliares
como rotina e contribuindo para a humanização do atendimento; além de direcioná-las aos
grupos mais vulneráveis da comunidade;
 Buscar a organização do Sistema Local de Saúde, com base nos princípios do Sistema
Único de Saúde - SUS;
 Capacitar os profissionais de saúde com formação básica para a atenção primária, exigindo
qualidade técnica e identificação com o trabalho a ser desenvolvido;
 Promover a família como núcleo básico no atendimento à saúde da população, num
enfoque comunitário, com a participação efetiva das Pastorais da Criança e do Adolescente
e do Serviço Público.
Requisitos Necessários:
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Humanos: 02 médicos generalistas, 02 enfermeiras, 02 técnicos de enfermagem, 13 agentes
comunitários de saúde, 02 cirurgiões-dentista e técnicos ou auxiliares de consultório dentário
(todos com 40h semanais) = (duas equipes de Saúde da família);
Materiais, Físicos e Financeiros:
Aquisição ou manutenção de dois veículos leve para o atendimento domiciliar/ambulatorial;
Viabilizar contratação e manutenção da folha de pagamento dos profissionais com recursos
provenientes de incentivos do Ministério da saúde e contrapartida municipal;
Viabilizar convênios com o Governo Federal e Estadual visando a construção, reforma,
ampliação,
montagem,
compra
de
instrumentais/materiais/equipamentos
para
o
funcionamento das Unidades Básicas de Saúde.
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
Os objetivos para o período entre 2010 e 2013 foram divididos em 02 grupos:
1 - PREVENTIVO / PROGRAMA
 Talvez a implantação do Programa de Saúde Bucal;
 Atingir um CPOD menor ou igual;
 Doação de 03 (três) escovas dentais/ano para as crianças pertencentes ao Programa;
 Doação de creme dental e solução fluoretada às escolas do Programa de Saúde Bucal;
 Campanha municipal de Saúde Bucal uma vez por ano;
 Levantamento Epidemiológico de Cárie Dental, sendo o índice utilizado o CPOD, e as
crianças examinadas nas escolas, municipais, estaduais e na unidade de saúde de 06 a 12
anos;
 Atendimento a pessoas carentes;
OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
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 Reduzir os níveis de doença bucal em todas as idades, visando a diminuição da demanda
de serviços odontológicos Curativos e baixando o custo desses mesmos serviços.
 Propiciar informações e condições para que a própria população mude de mentalidade na
forma de encarar e proceder frente às doenças bucais e passe a usar medidas odontológicas
preventivas de imediato.
 Proporcionar a atenção odontológica, e observar que diferentes indivíduos tem diferentes
necessidades.
 Conscientizar a população de que o açúcar é o fator principal para a formação de cárie e de
que seu consumo deve ser de uma maneira inteligente.
 Priorizar cobertura inicialmente às crianças que estiverem na fase de substituição dos
dentes temporários pelos permanentes e deverá, com o passar dos anos, atingir cobertura
total.
 Reduzir a incidência de cáries em nossas crianças da rede escolar, tanto em número de
novas cáries quanto em extensão do dano daquelas já existentes.
 Fazer em 2010 um levantamento estatístico que nos dará noção de como está realmente a
saúde bucal de nossos escolares. Esse índice é o CPOD, e será feito em crianças dos 6 aos
12 anos.
 Dar continuidade à distribuição de flúor nas escolas do município.
 Reestruturar cartilha e implantar apostila educativa.
 PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO EXCEPCIONAL. Está sendo feito em parceria
com a Secretaria de Saúde e APAE, viabilizando o tratamento curativo a pacientes que não
apresentam condições de recebê-lo a nível ambulatorial.
 Continuar com atendimento à população no ambulatório do Posto de Saúde, que será
executado por profissionais, no período matutino e vespertino.
 Incluir, ampliar ou manter os serviços de odontologia básica na equipe de PSF através do
Programa Saúde Bucal no Programa Saúde da Família.
2 – CURATIVO
PÁG. -- 36
 Continuidade dos trabalhos ambulatoriais;
 Continuidade nos tratamentos TFD enquanto houver;
Ações Desenvolvidas no Departamento de Odontologia
 Exames Clínicos para diagnóstico;
 Procedimentos curativos ambulatoriais;
Programa de Saúde Bucal
 Número de crianças inscritas no programa;
 Procedimentos Coletivos direcionados as escolas municipais e estaduais;
 Distribuição de escovas dental e creme dental;
 Palestras;
 Escovação, bochechos fluorados;
 Revelação de placa;
O sucesso deste trabalho está relacionado diretamente com a ação imprescindível dos
professores das escolas (atuando como agentes de saúde) e com os profissionais do
Departamento de Odontologia (atuando onde existe a doença).
PSICOLOGIA
SERVIÇOS DE PSICOLOGIA
Vivemos em uma conjuntura política Sócio-econômica que remete o ser humano a crises
existenciais.
Face à necessidade de atender o indivíduo em suas dificuldades emocionais, as quais afetam o
ser humano em todas as esferas, surge a psicologia, que tem como objetivo avaliar,
diagnosticar e auxiliar o indivíduo em dado momento difícil de sua vida.
PÁG. -- 37
A secretaria da Saúde de Imbuia atendendo a necessidade de procura da Saúde mental e
acompanhamento escolar já possui um profissional psicólogo, o qual realiza avaliação
psicológica e atendimento terapêutico quando necessário.
Estes atendimentos são efetuados por encaminhamentos da clínica médica e secretaria de
educação onde os distúrbios de comportamento mais freqüentes são: abuso sexual, distúrbio
de aprendizagem, doenças psicossomáticas.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
6.2.9. Manter o Programa de VIGILÂNCIA SANITÁRIA em nível básico:
Atualização e Treinamento para Recursos Humanos:
Estimular a participação em treinamentos e atualizações fornecidas a nível Central, aplicando
os conhecimentos técnicos obtidos durante os treinamentos; avaliando seus resultados;
Desenvolver Ações de Aprimoramento da Qualidade dos Bens e Serviços Oferecidos à
População de Interesse da Saúde Pública:
Efetuar o controle em 100% dos estabelecimentos ligados à fabricação, transporte,
manipulação e comercialização de alimentos e/ou bebidas; bem como, serviços de estética e
de beleza, atualizando cadastros, verificando, informando, orientando, estimulando e
determinando o cumprimento da legislação existente a nível federal, estadual e municipal;
Em Conjunto com a Secretaria de Agricultura, EPAGRI e Secretaria de Educação,
desenvolver o Programa Municipal de Controle de mosquitos, tais como: Borrachudo,
Pernilongos, Barbeiro, Aedes Aegypti, etc..
Em PPI com a FUNASA desenvolver ações de prevenção a Dengue;
Intensificar os trabalhos de fiscalização em farmácias a fim de coibir a automedicação.
PÁG. -- 38
Apoiando os treinamentos sobre o controle de borrachudos aos professores, APPs, Presidentes
de Associações de Bairros das comunidades atingidas pelo Programa;
Apoiando a nível escolar, com crianças de 1ª à 4ª série, sobre o problema da infestação por
simulídeos e o devido controle;
Apoiar a promoção de reuniões em comunidades selecionadas para o programa; bem como,
orientando e discutindo a correta utilização de agrotóxicos e fiscalizar estabelecimentos
comerciais que comercializam produtos agrícolas (tóxicos) exigindo sempre laudo técnico
Agrônomo;
Realizar em conjunto com a população, limpeza dos rios e ribeirões;
Apoio aos melhoramentos e construções de esterqueiras, fossas e sumidouros e destino
adequado de resíduos sólidos (lixo) na área;
Promover práticas conservacionistas nos rios e ribeirões.
Realizar o Controle da Qualidade da Água de Abastecimento Oferecida a Creches e Escolas:
Efetuando coletas mensais da água de abastecimento, nos estabelecimentos atingidos pelo
Programa, enviando-as para análise ao Laboratório de Saúde Pública - LACEN;
Orientar creches e escolas sobre limpeza e desinfecção semestral de suas caixas d’água;
Receber e divulgar os resultados de análise da água de abastecimento, determinando as
medidas cabíveis à manutenção da qualidade das águas.
Buscar Aprimoramento da Qualidade dos Produtos e Sub-Produtos de Origem Animal, em
Interface com a Secretaria de Agricultura:
Controlar, ao nível do comércio, os produtos e sub-produtos de origem animal, buscando a
verificação da existência (ou não) da inspeção sanitária nos mesmos;
PÁG. -- 39
Realizar, em Conjunto com a CASAN, Campanha Educativa sobre Limpeza e Desinfecção de
Caixas d’água no Município, através da distribuição de material educativo em anexo às
faturas de água;
Realizar Campanha Educativa sobre o Tratamento Adequado de Esgoto Individual no
Município, através da distribuição de Material Educativo, Reuniões em Comunidades com
palestras multiprofissionais;
Buscar em Parceria com as Secretarias de Planejamento, Obras, EPAGRI, Educação e
Agricultura na resolução dos problemas relacionados à coleta e tratamento de resíduos;
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
6.2.10 Incrementar o Programa de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E CONTROLE
DE DOENÇAS:
Atualização e treinamento para os recursos humanos.
Participar de treinamentos e atualizações fornecidos a níveis: central, regional e municipal,
em vigilância epidemiológica e assuntos afins, desenvolvendo e aprimorando o conhecimento
técnico na área.
Participar efetivamente nas campanhas de vacinação.
Desenvolver ações de divulgação sobre notificações compulsórias.
Desenvolver campanhas educativas, com distribuição de materiais educativos, sobre controle
de doenças.
A partir das notificações, desenvolver ações voltadas ao Controle de Doenças através de
bloqueios, orientações, atividades, ações e informação aos programas como: SINASC, SIM,
SISVAN e SINAN.
PÁG. -- 40
7. RECURSOS FINANCEIROS
O município destina uma parte de seu orçamento às aplicações na Saúde e outra importante
fonte de recursos é oriundo do Ministério da Saúde, que repassa fundo a fundo os recursos
referente ao PAB-A, Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Farmácia Básica e recursos para
o PSF.
As aplicações nos últimos sete anos foram:
2003............................................. 20,45%
2004............................................. 22,03%
2005............................................. 19,21%
2006............................................. 21,14%
2007............................................. 22,08%
2008............................................. 20,58%
2009............................................. 21,73%
8. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
PÁG. -- 41
AÇÃO
OBJETIVO
INDICADOR
METAFÍSICA META FINANCEIRA
(R$) E FONTE DE RECURSOS
EXECUÇÃO
AMPLIAÇÃO DA FROTA DO SETOR DE SAÚDE
Aquisição de veículo de
passeio 0km.
Dar atendimento a
população nas
comunidades do
interior.
Aquisição de veículo de transporte
Suprir a deficiência
coletivo.
existente atendendo
os casos de
emergência a
população.
REEQUIPAMENTO DA UNIDADE DE SAÚDE
Distância existente
do centro de saúde.
100%
35.000,00-municipal
N° de atendimentos
fora domicílio.
100%
100.000,00 - município
Aquisição de armário para a farmácia.
Melhorar a
qualidade do
atendimento
100%
2000,00 – municipal
100%
1000,00 município
Aquisição de 01 carro de enfermagem
p/ monitor cardíaco.
Melhorar o
atendimento a
população e
condições de
trabalho aos
profissionais.
Melhorar o
atendimento a
população e
condições de
trabalho aos
profissionais
Melhoria do controle
e avaliação.
2013
2012
2010
2011
PÁG. -- 42
Aquisição de 04 micro
computadores.
Dar continuidade aos
programas de saúde
já existentes.
Oferecer a população
melhor qualidade no
atendimento.
Oferecer a população
melhor qualidade
nos resultados de
exames.
Melhorar condições
de acompanhamento
ao paciente no
próprio município
Trabalhar nas
comunidades e em
grupos a educação
em saúde.
Facilitar o
atendimento a
comunidade e acesso
do paciente
Maior n° de pessoas
atendidas.
100%
4.000,00 município
2011
Melhorar a
qualidade no
atendimento.
Melhorar a
qualidade no
atendimento.
100%
5.000,00 município
2012
100%
3.000,00 município
2013
Melhorar a
qualidade no
atendimento.
100%
35.000,00 – municipal e
estadual
2013
Melhorar a
qualidade no
atendimento.
100%
4.000,00 município
2011
Melhorar a
qualidade do
atendimento
100%
5.000,00 município
2012
Aquisição de 02 macas com proteção
para a emergência.
Assegurar a proteção
ao paciente em
atendimento.
Maior segurança
ao paciente.
100%
2.000,00 município
2012
Aquisição de 04 camas com grade de
proteção.
Assegurar a proteção
ao paciente em
Maior segurança ao
paciente.
100%
3.000,00 município
2011
Aquisição de equipamentos médicos e
odontológicos.
Aquisição de equipamentos para
laboratório de análise clínicas
Aquisição de 01 aparelho de RX.
Adquirir projetor de slides e notebook
Informatizar o sistema de prontuários
da Unidade de Saúde.
REEQUIPAMENTO DO HOSPITAL
PÁG. -- 43
atendimento.
Melhorar condições
de acompanhamento
ao paciente no
próprio município
Aquisição de uma autoclave de 60 L
Assegurar condições
adequadas ao
atendimento da
população atendida
Aquisição de 20 marmitas com tampa
Assegurar condições
adequadas ao
atendimento da
população atendida
Aquisição de 15 mesas auxiliares para Assegurar condições
o quarto
adequadas ao
atendimento da
população atendida
Aquisição de rouparia para o hospital. Assegurar condições
adequadas ao
atendimento da
população atendida
Melhorias na Unidade de Saúde
Assegurar condições
Centro.
adequadas ao
atendimento da
população atendida
Aquisição de 1 aparelho de Melhorar condições
eletrocardiograma.
de acompanhamento
ao paciente no
próprio município
Aquisição de um aparelho de
ultrassonografia
Numero de pessoas
atendidas no
município.
100%
40.000,00 municipal e
estadual
2013
100%
8.000,00 município
2010
Melhorar a
qualidade no
atendimento.
100%
2.000,00 município
2011
Melhorar a
qualidade no
atendimento.
100%
2.500,00 município
2011
Melhorar a
qualidade no
atendimento.
100%
3.000,00 município
2011
Numero de pessoas
atendidas no
município.
100%
30.000,00 município e
estado
2012
Numero de pessoas
atendidas no
município.
100%
10.000,00 município e
estado
2012
PÁG. -- 44
PÁG. -- 45
9. PROGRAMACÃO ORÇAMENTÁRIA
Este item tem suas informações programáticas e metas inclusas dentro dos Objetivos Específicos.
PLANILHA CONSOLIDADA DE ESTIMATIVA DE GASTOS:
ITENS
Pessoal
02 Auxiliar de enfermagem
01 Odontólogo
01 Cozinheira
01 Auxiliar de Odontólogo
04 Auxiliar de Serv. Gerais
01 Farmacêutico/Bioquímico
06 Motorista
03 Médico
06 Técnico em Enfermagem
02 Auxiliar Administrativo
01 Escriturário
01 Enfermeiro
01 Auxiliar de Laboratório
01 Secretário
01 Chefe de Divisão
01 Técnico de Enfermagem ACT
01 Auxiliar de Serv. Gerais ACT
01 Fisioterapeuta
01 Psicólogo
SUB-TOTAL (1)
Obrigações Patronais (23,24%)
SUB-TOTAL (2)
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMILIA
02 Médico
02 Enfermeiro
01 Técnico em Enfermagem
01 Auxiliar de Enfermagem
14 Agente Comunitário de Saúde
SUB-TOTAL (3)
Obrigações Patronais (23,24%)
SUB-TOTAL (4)
TOTAL PESSOAL (1+2+3+4) R$............................
REF. ANUAL - 2010
ENCARGOS R$
FONTE
29.413,50
26.174,95
10.047,15
11.628,08
39.608,33
66.254,84
96.256,77
173.969,20
76.042,40
26.511,12
8.135,80
23.394,62
13.984,19
26.508,98
9.323,86
11.224,14
11.793,76
18.163,88
18.163,88
696.599,45
161.889,71
161.889,71
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
Município
244.182,03
49.610,13
12.012,67
13.216,61
127.164,35
446.185,79
103.693,57
103.693,57
1.408.368,40
U/E/Mun.
U/E/Mun.
U/E/Mun.
U/E/Mun.
U/E/Mun.
Município
U/E/Mun.
PÁG. -- 46
MANUTENÇÃO
ITENS
2010
2011
2012
2013
FONTE
DESPESAS CORRENTES
Consórcio de Saúde
33.485,04
33.485,04
33.485,04
33.485,04 Município
Diárias de servidores TFD
52.800,00
52.800,00
52.800,00
52.800,00 Município
Combustíveis e Lubrificantes
56.153,00
56.153,00
56.153,00
56.153,00 Município
Material Tratamento Saúde
39.518,33
39.518,33
39.518,33
39.518,33 Município
Material Manutenção Veículos
41.644,00
41.644,00
41.644,00
41.644,00 Município
Outros Materiais de Consumo
34.000,00
34.000,00
34.000,00
34.000,00 Município
Medicamentos Farmácia Básica 182.922,00 182.922,00
182.922,00 182.922,00 U/E/Mun.
Serviços Manutenção Veículos
13.342,10
13.342,10
13.342,10
13.342,10 Município
Serviços Manutenção Equipam.
2.000,00
2.000,00
2.000,00
2.000,00 Município
Água, Luz e Telefone
33.166,00
33.166,00
33.166,00
33.166,00 Município
Manut. Equip. Inf. e Softwares
4.840,13
4.840,13
4.840,13
4.840,13 U/E/Mun.
Seguros em Geral
10.350,97
10.350,97
10.350,97
10.350,97 Município
Outros Serviços Man. Saúde
64.825,00
64.825,00
64.825,00
64.825,00 Município
Auxílio-Alimentação
49.330,00
49.330,00
49.330,00
49.330,00 Município
Outras Despesas Correntes
56.770,89
56.770,89
56.770,89
56.770,89 Município
Total Despesas Correntes
2.083.515,86 2.083.515,86 2.083.515,86 2.083.515,86
DESPESAS DE CAPITAL
Obras e Equipamentos
14.500,00
35.590,00 132.000,00
583.000,00 765.090,00
Total Despesas de Capital
14.500,00
35.590,00 132.000,00
583.000,00 765.090,00
TOTAL DA DESPESA R$........ 2.098.015,86 2.119.105,86 2.215.515,86 2.666.515,86 9.099.153,44
RESUMO FINANCEIRO
DESPESA
2010
Pessoal
1.408.368,40
Manutenção
675.147,46
Despesa de Capital
14.500,00
TOTAL DA DESPESA R$...2.098.015,86
RECEITA
Tesouro Municipal
1.701.283,26
Repasse Estadual
0,00
Repasse Federal(PSF,
396.732,60
PACS,PAB...)
Convênio Estado
0,00
Convênio Min.Saúde
0,00
TOTAL DAS RECEITAS 2.098.015,86
2011
2012
2013
1.408.368,40 1.408.368,40 1.408.368,40
675.147,46
675.147,46
675.147,46
35.590,00
132.000,00
583.000,00
2.119.105,86 2.215.515,86 2.666.515,86
TOTAL
5.633.473,60
2.700.589,80
765.090,00
9.099.153,44
1.722.373,26 1.718.783,26 1.894.783,26 7.037.223,04
0,00
0,00
0,00
0,00
396.732,60
396.732,60
396.732,60 1.586.930,40
0,00
50.000,00 180.000,00
230.000,00
0,00
50.000,00 195.000,00
245.000,00
2.119.105,86 2.215.515,86 2.666.515,86 9.099.153,44
TOTAL DE DESPESAS = R$ 9.099.153,44
TOTAL DE RECEITAS= R$ 9.099.153,44
Obs: 01 – No decorrer do período de abrangência deste plano, o mesmo poderá sofrer algumas
PÁG. -- 47
alterações financeiras ou de estratégias, desde que justificado e aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde;
10. CONTROLE E AVALIAÇÃO
Pela falta de maior número de profissionais no município, atuaremos em sincronia com a 4ª Regional de
Saúde para complementar as ações de forma que venha contemplar tecnicamente o que requer a lei. O
mecanismo existente para controle e avaliação é o Conselho Municipal de Saúde, que, em conjunto com
a Secretaria Municipal da Saúde, atua de forma participativa e deliberativa para o cumprimento das
estratégias de ações e controle financeiro. Para verificar resultados das ações usaremos os mecanismos
existentes como: SIAB, SIM, SINASC, SINAN, SIA e SIH, que, se os indicadores não forem
satisfatório, traçaremos outras estratégias de ações no decorrer do período.
Este Plano contempla as necessidades da população e traz toda a responsabilidade da Atenção Básica
para o município, atendendo a Norma Operacional de Assistência a Saúde, onde foi aprovado pelo CMS
e homologado pelo Senhor Prefeito Municipal.
11. AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
ANÁLISE FINAL:
De acordo com as características geográficas e a distribuição da população do município de Imbuia ,
sabemos que as dificuldades existem; porém, surge o intercâmbio entre a comunidade e a Secretaria
Municipal de Saúde no intuito de levantar as necessidades de saúde locais e os problemas oriundos da
escassez de oferta de serviços existentes.
A administração municipal tem por desafio na gestão 2010 - 2013, a adoção e execução de um modelo
de assistência à saúde voltado à prevenção das doenças.
Há preocupação com o nível de satisfação da população em relação ao serviço prestado e a melhor e
extensiva cobertura assistencial a ser realizada neste período.
PÁG. -- 48
Pretendemos, sem falsa modéstia, promover mudanças nas condições de saúde da população imbuiense
e na qualidade de vida.
Para tanto, sugerimos ao longo desta programação a viabilização de recursos mínimos, articulados aos
Programas de Atenção Básica em Saúde; sem os quais permaneceremos na mesmice das ações curativas
- sem planejamento, sem capacitação, sem supervisão e sem continuação.
É de nossa responsabilidade enquanto cidadãos e de nossa competência, enquanto gestores municipais, a
reorganização e manutenção do Sistema Local de Saúde, com base nos princípios do SUS (Sistema
Único de Saúde); direcionando 100% de nossa assistência no desenvolvimento de ações de promoção à
saúde do indivíduo, da família e da comunidade; garantindo o atendimento nas unidades locais de saúde,
na comunidade e no seu domicílio, no nível de atenção primária, referenciando os níveis de média e alta
complexidade, conforme a Programação Pactuada e Integrada – PPI da Assistência.
A saúde é considerada como um valor devido ao vínculo à vida. Tem que ser conseguida, não pode ser
imposta; então, a primeira exigência para o alcance da saúde é um comprometimento tanto por parte de
pessoas como por parte do governo.
A promoção da saúde consiste de combinação da educação e intervenção legais, econômicas, ambientais
e organizacionais relacionadas e desenvolvidas para facilitar a aquisição da saúde e prevenção da
doença.
“A educação é pré-requisito essencial em todos os programas de promoção à saúde”.
São necessários, entretanto, os seguintes recursos humanos mínimos: 02 enfermeira, 02 médicos
generalistas 40 horas para PSF, 01 médico ginecologistas/obstetras 20 horas, 01 médicos pediatra 20
horas, 05 técnicos/auxiliares de enfermagem, 13 agentes comunitários de saúde, 02 auxiliares de
Serviços Gerais, 01 técnico em farmácia, 01 auxiliar para TFD, 02 ACD’s, 02 cirurgião-dentista 40
horas, 01 cirurgião-dentista 20 horas, 02 auxiliares administrativos, 03 motoristas (ambulância/veículo),
01 assistente social, 01 psicóloga, 01 fonoaudióloga, 02 técnico em vigilância sanitária de nível médio e
superior, e 01 técnico em vigilância epidemiológica.
PÁG. -- 49
Obs.: para as demais especialidades permanecem conforme PPI's com as referências, regional e
estadual.
Admite-se que a promoção da saúde é uma atividade intersetorial e interdisciplinar, e se dá
sensivelmente através da formação destes recursos humanos - orientada pelos critérios de atenção
primária de saúde em diferentes áreas da prática diária: saúde da criança e do adolescente, saúde da
mulher, e saúde do idoso, bem como outros programas, preconizados na NOAS/SUS/02, que beneficiem
a comunidade de Imbuia .
Imbuia, 29 de Junho de 2010.
Maria de Fátima Marquez Capistrano
Secretaria Municipal de Saúde
PÁG. -- 50
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