29/11/2011 - Aids

Propaganda
Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
A NOTÍCIA - SC
29/11/2011 - Homens ainda são a maioria dos casos de Aids em Joinville ..................................................5
CORREIO DO ESTADO - MS
Na Capital, 1,8 mil fazem tratamento da Aids na rede pública .....................................................................6
Sesau promove amanhã atividades educativas e testagem de sangue ........................................................7
Os recados da Aids (Editorial) ........................................................................................................................7
Pré-natal reduz risco de contaminação .........................................................................................................8
Aumenta número de casos em pessoas com mais de 40 anos .....................................................................9
CORREIO DO POVO - RS
Avanços contra a Aids em perigo (Editorial) .................................................................................................9
DIÁRIO DO NOROESTE - PR
29/11/2011 - Sul mantém altas taxas de morte por Aids ...........................................................................10
ESTADO DE MINAS - MG
Preconceito à flor da pele ............................................................................................................................10
FOLHA BLUMENAUENSE - SC
29/11/2011 - Pneumonia: diagnóstico e tratamento tardios implicam em maior risco de morte ............13
FOLHA DE BOA VISTA - RR
29/11/2011 - Roraima está entre os estados com maior incidência da doença.........................................13
29/11/2011 - Ziraldo ilustra selos dos Correios sobre prevenção à Aids ....................................................14
JORNAL AGORA - RS
29/11/2011 - Divulgada programação para o Dia Mundial de Luta Contra a Aids .....................................15
JORNAL DA PARAÍBA - PB
29/11/2011 - Em CG, laços marcam o Dia de Luta ......................................................................................15
JORNAL DO COMÉRCIO - RS
Aids no Brasil................................................................................................................................................16
JORNAL DO POVO DE TRÊS LAGOAS - MS
29/11/2011 - Programa DST/AIDS realiza campanha de prevenção ..........................................................17
O DIA - RJ
Sinal vermelho em Japeri.............................................................................................................................17
Testagem ampla (Informe do Dia) ...............................................................................................................18
Riscos que não podem ser escondidos (Artigo) ..........................................................................................18
O JORNAL - AL
29/11/2011 - Saúde e Correios lançam selo alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids ......................19
29/11/2011 - Colunas Contexto e Pauta Geral............................................................................................21
O LIBERAL - PA
29/11/2011 - Ministério da Saúde enxuga R$ 5 milhões do Dia Mundial contra doença ..........................24
29/11/2011 - Aumentam as mortes por Aids no Pará ................................................................................25
ZERO HORA - RS
Camisinha na escola (Do leitor) ...................................................................................................................25
24HORAS NEWS
29/11/2011 - Campanha Mundial de Combate a Aids enfoca jovens gays de 15 anos ..............................26
AGÊNCIA BRASÍLIA
29/11/2011 - Semana de Prevenção da aids e DSTs ...................................................................................27
AGÊNCIA PARÁ NOTÍCIAS - PA
29/11/2011 - Campanha da Fundação Hemopa tem recorde de doações de sangue ...............................28
AGÊNCIA SENADO
29/11/2011 - Paim defende votação de criminalização da homofobia na próxima semana .....................29
ATHOSGLS
29/11/2011 - Caraguá sedia 3° Miss Gay Litoral Norte ...............................................................................30
BEM PARANÁ - PR
29/11/2011 - Dia de luta contra a aids ........................................................................................................31
CENTRAL SUL DE JORNAIS
29/11/2011 - Ivoti marca dia de luta contra a AIDS ....................................................................................31
CLICABRASÍLIA
29/11/2011 - DF tem segunda menor incidência de casos de Aids entre as capitais brasileiras ...............32
Levantamento mostra alta de incidência de AIDS em jovens entre 13 e 24 anos ......................................32
COMUNIWEB
29/11/2011 - 430 casos de HIV são registrados por ano ............................................................................33
CONJUNTURA ON-LINE
29/11/2011 - Programa vai orientar alunos sobre DSTs/Aids na Capital ....................................................34
CORREIO BRAZILIENSE ONLINE
29/11/2011 - Cerca de 400 casos de Aids são registrados no DF todos os anos, diz Saúde .......................35
FOLHA DE DOURADOS
29/11/2011 - Aids mata 12 pessoas por mês em MS, aponta Boletim Epidemiológico .............................35
FOLHA.COM
29/11/2011 - Crise de financiamento ameaça avanços no combate à Aids, diz ONG ................................36
JDC NOTÍCIAS
29/11/2011 - Exposição de cartuns abre atividades do Dia Mundial de Luta contra a Aids ......................37
JORNAL DA MÍDIA
29/11/2011 - Aids ameaça nova geração no Brasil .....................................................................................38
JORNAL RMC
29/11/2011 - 2ª Semana Municipal da Juventude Barbarense começa quinta-feira (1) ...........................39
MSN BRASIL
29/11/2011 - Doença matou 9 por dia no Estado, no ano passado ...........................................................40
29/11/2011 - Em 10 anos, número de jovens gays do sexo masculino com aids cresce 60% ....................41
O GLOBO ONLINE
29/11/2011 - Aids: cresce comportamento de risco de jovens homossexuais ..........................................41
29/11/2011 - Aids: por trás do elevado número de mortes, diagnóstico tardio ........................................42
29/11/2011 - Fundo Global de combate à Aids enfrenta dificuldades .......................................................43
SIS SAÚDE
29/11/2011 - Número de novos casos de Aids cai no Brasil em 2010 ........................................................44
29/11/2011 - Molécula virucida ..................................................................................................................46
TERRA
29/11/2011 - Brasil cresce como doador e fornecedor humanitário, diz ONG ..........................................47
29/11/2011 - Programa da ONU vê Brasil como referência no tratamento da aids ..................................47
29/11/2011 - Crise de financiamento ameaça avanços no combate à aids, diz ONG ................................49
A NOTÍCIA - SC | GERAL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Homens ainda são a maioria dos casos de Aids em Joinville
Mesmo com a queda, taxa de incidência da doença preocupa o setor da saúde
Joinville ocupa a 37ª posição entre os cem municípios com mais de 50 mil habitantes e maiores taxas de incidência de AIDS,
segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.
É uma boa notícia em relação ao número de 2009, quando a cidade ocupava a 28ª posição. Mas é pior quando comparado
com 2008, quando Joinville ficou em 38º.
Dos 34.212 novos casos de AIDS no Brasil em 2010, 0,53% foram registrados na cidade.
Assim como no resto do País, os jovens, principalmente homens, são alvo de preocupação em Joinville. Das 2.854 pessoas
soropositivas acompanhadas pela Unidade Sanitária da cidade no ano passado, os homens são maioria (64%).
E os jovens de 20 a 39 anos representam 72,5% deles. No último ano, surgiram 183 novos casos, número semelhante ao
identificado em 2009 (195 diagnósticos).
Também gera alerta, de acordo com a coordenadora do Programa DST/HIV/AIDS e Hepatites virais, Halina Temothio, o
aumento recente da incidência de casos de HIV em gestantes.
No primeiro semestre de 2011, a cidade realizou 3.357 exames de HIV, dos quais 1.540 em gestantes.
- Houve ainda crescimento significativo de casos entre mulheres acima dos 40 anos, heterossexuais e com parceiro fixo-,
analisa Halina.
A queda registrada no País - 34,2 mil novos casos da doença contra 35,9 mil em 2009 -, chamou a atenção do ministério para
índices mais específicos.
Entre eles, o aumento de 10,1% no número de casos entre gays de 15 a 24 anos. Em 2010, para cada 16 homossexuais da
faixa etária vivendo com AIDS, havia dez heterossexuais.
O Sul do País foi a região que apresentou a maior taxa de incidência. Dos 15 municípios do ranking, 14 são sulistas. Em Santa
Catarina, Balneário Camboriú chamou a atenção com o 3º lugar na lista (veja abaixo). É um dos maiores aumentos entre as
cidades - de 60,7 em 2009 para 77,7 em 2010.
Veja a situação de Joinville
A NOTÍCIA
CORREIO DO ESTADO - MS | CIDADES
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
30/11/2011
Na Capital, 1,8 mil fazem tratamento da Aids na rede pública
DANIELLA ARRUDA
Mil e oitocentas pessoas são acompanhadas pelos serviços de referência em tratamento a pacientes que vivem com o vírus
HIV em Campo Grande, segundo relatório da Secretaria Municipal de Saúde Pública da Capital. Os dados, referentes a 2010,
mostram ainda que 300 delas iniciaram o tratamento no ano passado - aumento de 16% em relação ao ano anterior - e 46,3%
desses novos pacientes são de outros municípios, procurando Campo Grande por causa do acesso a medicamentos e
tratamento que não existem em suas próprias cidades.
"Como a AIDS é uma doença que tem tratamento, há um aumento da demanda de pacientes sendo acompanhados. O nosso
desafio hoje é manter a adesão ao tratamento dessas pessoas, para que elas se beneficiem dos medicamentos mais simples e
com menor custo para o Estado", avalia o médico infectologista e coordenador municipal de DST/AIDS da Sesau, Erivaldo
Elias Júnior.
As consequências para quem não se trata corretamente, deixando de usar medicamentos todos os dias, por exemplo, são
sérias. "Com isso, elas não conseguem manter a carga viral do HIV indetectável no sangue, o que dá condições para o vírus
criar mutações mais resistentes, exigindo a troca de medicamentos por outros mais novos e também mais caros", explicou.
Ainda conforme o coordenador municipal de DST/AIDS, hoje já existem pacientes na Capital que chegaram a uma situação de
resistência a todos os remédios disponíveis no País e hoje aguardam a produção de novos remédios para continuar seu
tratamento. Crianças que vivem com o HIV e dependem da adesão dos próprios pais para manter o tratamento também estão
entre os casos de imunorresistência. "Há casos em que, por causa da gravidade do estado em que elas estão, o tratamento
vem sendo feito com medicamentos que até então eram utilizados somente entre adultos", citou.
Desde o início da notificação da doença no País, em 1984, foram registrados em Campo Grande 3.359 casos de AIDS, dados
que levam em conta somente a incidência entre moradores da cidade. Neste ano, até setembro, foram 118 novos casos, contra
191 em 2010 e 186 em 2009. Na década passada, 2008 foi o ano em que mais foram registrados novos casos na Capital
(256), conforme boletim epidemiológico da Sesau.
Assim como as notificações, os óbitos por AIDS também seguem uma tendência de estabilização em Campo Grande. Entre
1984 e 2000, a média de óbitos girava em torno de 100 por ano e hoje a média é de 45, segundo o coordenador municipal de
DST/AIDS. No ano passado, por exemplo, 47 pessoas morreram em decorrência da doença na Capital. Enquanto em 2009
foram 48 óbitos e em 2008 47 óbitos. Somente de janeiro a setembro deste ano foram registradas 24 mortes.
A principal causa de óbito entre pacientes com AIDS em Campo Grande é a TUBERCULOSE, seguida de outras doenças que
só acometem quem já está com a imunidade baixa. "O número de casos vem se acumulando, as pessoas têm tido acesso ao
tratamento e por isso o número de mortes é menor, mas os serviços de saúde precisam se adaptar e aprender a lidar com
esses pacientes, já que eles têm uma sobrevida maior", alerta.
O médico infectologista destaca que, quanto mais cedo a pessoa descobre que é portadora do HIV e inicia o tratamento no
momento oportuno, menos chances ela tem de morrer por complicações e doenças oportunistas. Não existe um prazo
específico de sobrevida dos pacientes, mas de acordo com do Elias Júnior há pacientes que foram diagnosticados com o vírus
na década de 90 e continuam em tratamento.
Em Campo Grande, os dois serviços de referência para tratamento de pessoas com o HIV são o Hospital Dia Esterina Corsini,
situado no Hospital Universitário, e o Hospital Dia municipal, situado ao lado do Centro Regional de Saúde 24 Horas do Nova
Bahia.
Para ajudar a esclarecer dúvidas e orientar a população sobre os serviços de referência, a Sesau mantém um canal de
atendimento pela internet, por meio do site www. capital.ms.gov. br/dstaids. Nele, o usuário pode encaminhar perguntas, que
serão respondidas por médicos da própria prefeitura, e se informar mais sobre prevenção e tratamento da AIDS e outras
doenças sexualmente transmissíveis.
A principal causa de óbito entre pacientes com AIDS em Campo Grande é a TUBERCULOSE, seguida de outras doenças que
só acometem quem já está com a imunidade baixa
CORREIO DO ESTADO - MS | CIDADES
AIDS
30/11/2011
Sesau promove amanhã atividades educativas e testagem de sangue
Com o lema "A vida é feita de escolhas. Prevenir a AIDS é a melhor delas", a Secretaria Municipal de Saúde lança amanhã em
Campo Grande série de atividades educativas e de saúde, alusivas ao Dia Mundial de Luta contra a AIDS. A abertura da
programação acontece às 8h na Morada dos Baís, com palestra para gestores de saúde e representantes de organizações não
governamentais que atuam no setor. Das 8h às 16h, quem passar pela Praça do Rádio Clube poderá fazer testagem rápida do
HIV, recebendo o resultado do exame em 10 minutos, além de orientação de profissionais de saúde no próprio local. Também
está prevista para amanhã blitz educativa entre motoristas, com distribuição de material informativo no cruzamento da Avenida
Afonso Pena com a Rua Bahia, próximo à sede da Sesau. Já às 9h e 11h, o calçadão da Barão será transformado em palco
para apresentação de companhias teatrais, que abordarão o tema prevenção da AIDS. No período da tarde, as apresentações
teatrais serão realizadas na Rua 15 de Novembro, próximo ao Mercado Municipal, às 14h e 15h. Também às 14h, idosos do
Bairro Nova Esperança participarão de ações educativas.
Na sexta-feira à tarde estão programadas atividades durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat)
das empresas Brasil Telecom e Plaenge.
Durante todo o dia haverá coleta de exames nas unidades de pronto atendimento (UPA's) Universitário e Vila Almeida e nos
Centros Regionais de Saúde 24 Horas do Tiradentes e Nova Bahia, onde já funciona rotineiramente, durante o ano inteiro, o
Programa Fique Sabendo.
A programação será encerrada na Feira Central. Durante o horário de funcionamento do local, na sexta-feira e sábado, o
público poderá fazer testagem rápida do HIV. Já às 20h, nos dois dias, está prevista a realização de flashmob no local. (DA)
CORREIO DO ESTADO - MS | OPINIÃO
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
30/11/2011
Os recados da Aids (Editorial)
De janeiro a dezembro do ano passado, 146 pessoas morreram vítimas de AIDS em Mato Grosso do Sul. Isso corresponde a
12 mortes por mês. Os dados são do Boletim Epidemiológico DST/AIDS 2011, divulgado pelo Ministério da Saúde, e
publicados ontem pelo Correio do Estado. O documento revela que, em todo 2010, o Estado registrou 438 casos novos da
doença. Em 2011, até o mês de junho, foram identifica das mais 180 pessoas soropositivas. O tratamento recebido já há algum
tempo por pessoas soropositivas tem prolongado a sobrevida desses pacientes, além de melhorar a qualidade de vida deles.
Em função desse avanço no tratamento da doença, muitas pessoas têm relaxado na prevenção, mantendo relações sexuais
sem uso de PRESERVATIVO. Principalmente no segmento de jovens. Por conta disso, as ações do Ministério da Saúde no
combate à AIDS têm focado a população jovem, entre 15 e 24 anos. De acordo com o levantamento da pasta, é neste público
que a quantidade de registros da doença tem aumentado nos últimos anos, sobretudo entre gays jovens.
O boletim divulgado anteontem revela que duas pessoas nesta faixa etária morreram de AIDS no ano passado em Mato
Grosso do Sul - quando foram registrados 25 infectados. Somente neste ano já foram identificados 15 jovens portadores da
doença.
No ranking nacional de incidência da doença, Mato Grosso do Sul fica na nona colocação com 13 casos para cada 100 mil
pessoas. O maior índice é no Rio Grande do Sul, onde a cada 100 mil habitantes, 27,7 estão infectados com o vírus.
A prevenção à AIDS tem de ser permanente, sem trégua. Mesmo com todo o progresso científico no tratamento da doença,
melhorando de forma considerável as condições dos infectados, como já foi dito aqui, entretanto não foi descoberta ainda uma
vacina que imunize a população contra a AIDS. A doença continua matando.
Assim, a CAMISINHA segue sendo o grande antídoto contra o vírus. Outra providência é o diagnóstico precoce da doença.
Quanto mais cedo for detectada, melhor será a resposta ao tratamento, aumentando a sobrevida. Ocorre que muitos
soropositivos descobrem muito tarde a infecção, abreviando a morte.
É verdade que a incidência de casos de AIDS no País já não tem mais conotação de forte epidemia. Mas ainda preocupa,
principalmente porque as pessoas na'dam mais descuidadas da prevenção. E essa postura, se não for mudada, pode acarretar
numa nova avalanche de pessoas infectadas.
A população não pode alegar ignorância sobre o risco causado pela não prevenção. Além de campanhas de orientação, a
saúde pública distribui camisinhas de graça. Não é porque os coquetéis utilizados no tratamento da AIDS têm sido um sucesso
que as pessoas devem deixar de lado a proteção. A doença ainda é letal.
CORREIO DO ESTADO - MS | CIDADES
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
30/11/2011
Pré-natal reduz risco de contaminação
Uma das mostras do quanto o diagnóstico precoce e o tratamento imediato aumentam as chances de sobrevida está nos
pacientes mais jovens. O acompanhamento do pré-natal, possibilitando que a gestante faça o exame de HIV durante as
consultas nas unidades de saúde e também no momento do parto, contribuiu para reduzir a transmissão vertical (da mãe para
o filho) na Capital.
Quando existe esse acompanhamento, as chances de a criança nascer sem o vírus chegam a 97%. Além disso, explica o
coordenador municipal de DST/ AIDS, a criança é acompanhada por um ano nos serviços de referência por infectologista
pediátrico. "Hoje temos crianças que nasceram na década de 90 com o vírus e estão vivas, realizando o tratamento, com seus
15 ou 16 anos de idade", comentou.
Conforme boletim epidemiológico da Sesau, entre 1984 e 2011 (até setembro) foram notificados 85 casos de AIDS entre
menores de 12 anos, o que corresponde a 2,5% do total de notificações do período na Capital. Neste ano, nenhum novo caso
nesta faixa etária foi registrado. (DA)
CORREIO DO ESTADO - MS | CIDADES
AIDS
30/11/2011
Aumenta número de casos em pessoas com mais de 40 anos
Por faixa etária, os grupos em que o número de notificações de AIDS mais cresceram em Campo Grande são justamente os
da maturidade. Enquanto em 2001 foram notificados somente sete casos entre pessoas com 50 a 59 anos de idade, no ano
passado o número mais que quadruplicou, com 32 novas notificações. Também houve aumento na faixa etária de 40 a 49
anos, de 24 casos em 2001 para 55 em 2010.
Para Erivaldo Elias Júnior, o "envelhecimento" da AIDS na Capital preocupa porque se verifica em faixas etárias em que as
pessoas não se preocupam com a prevenção, além do agravante de que há outros fatores de risco. "O problema é que essas
pessosa já apresentam outras doenças, ou seja, além do coquetel antiAIDS, também têm que passar por outros tipos de
tratamento", comentou.
Dentro das ações realizadas pela secretaria, está a orientação, dentro das próprias unidades de saúde, para que as pessoas
que estejam nessa faixa etária e procurem atendimento passem também pelo exame de HIV. "Temos frisado isso dentro das
unidades de saúde e o refleo é o maior número de casos diagnosticados", avalia. Outra estratégia é levar ações de prevenção
para os centros de convivência (veja mais nessa página). (DA)
CORREIO DO POVO - RS | EDITORIAL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
30/11/2011
Avanços contra a Aids em perigo (Editorial)
O presidente internacional da ONG Médicos Sem Fronteiras, Unni Karunakara, afirmou, nesta terça-feira, que a insuficiência de
recursos oriundos de países contribuintes para Fundo Global de combate à AIDS pode comprometer o trabalho exitoso que
vem sendo feito até agora, com a diminuição do número de ocorrências e, principalmente, do número de óbitos. Dos 20 bilhões
de dólares considerados como o montante necessário, só foram, até o momento, amealhados 11,5 bilhões de dólares, abaixo
até mesmo do patamar considerado como mínimo para manter o combate à doença, que é de 13 bilhões de dólares. Com isso,
o enfrentamento dessa patologia e de outras, como a malária e a TUBERCULOSE, fica ameaçado de retrocesso.
A explicação para a falta de verbas está na crise internacional. Os principais doadores, países desenvolvidos, estão
enfrentando recessão interna e, com isso, arrecadam menos tributos, diminuindo a disponibilidade financeira para manter as
doações nos mesmos níveis ou mesmo de simplesmente aportar valores mais significativos. Dessa forma, os lugares do
mundo com mais incidência de HIV, como a África Subsaariana, começam a viver uma realidade preocupante, de provável
refluxo na contenção da epidemia.
Realmente, não se mostra apropriado que justamente agora, que os efeitos de toda uma luta dos países-membros da
Organização das Nações Unidas (ONU) estão rendendo bons frutos, surjam notícias de falta de dinheiro para as campanhas
de conscientização e tratamento. Ainda mais que o custo para atender um paciente era de 10 mil dólares em 2000 e hoje está
em 70 mil dólares, demandando um incremento nos valores do fundo. É importante buscar saídas para ampliar as fontes de
financiamento, tanto públicas como privadas, porque o recuo no grau de prevenção gera consequências de alto custo no
futuro.
DIÁRIO DO NOROESTE - PR | NOTICIAS
AIDS | LGBT
29/11/2011
29/11/2011 - Sul mantém altas taxas de morte por Aids
Enquanto o Sudeste reduziu quase à metade a mortalidade por AIDS nos últimos 12 anos, o Sul mantém o índice no nível mais
alto do país desde 2003. Na região, a mortalidade chegou a 9 casos por 100 mil habitantes no ano passado, quando a média
nacional foi de 6,3. Apesar de representar menos de 15% da população brasileira, o Sul foi responsável por 23% dos novos
casos de infecção por HIV em 2010.
Boletim preliminar divulgado pelo Ministério da Saúde informa que indicadores nacionais de infecção pelo HIV melhoraram:
houve leve queda em mortes, novos casos e na taxa de incidência entre 2009 e 2010.
O recorte do Sul despertou a atenção, disse o ministro Alexandre Padilha (Saúde). "O crescimento nos menores municípios foi
muito maior que em outras regiões do país", afirmou o ministro.
O ministério tem apenas hipóteses para explicar os altos números da infecção no Sul, como a grande presença de drogas
injetáveis na região há alguns anos.
Os dados apontam, porém, outras disparidades geográficas. O Nordeste foi a única região a registrar mais casos de AIDS
entre 2009 e 2010, saindo de 6.555 para 6.702. Já o Norte viu atingir, no ano passado, seu recorde no coeficiente de
mortalidade, em 6,5 por 100 mil.
JOVENS GAYS - O movimento de alta considerado mais importante pelo ministério é o de jovens gays infectados pelo HIV. Na
faixa de 15 a 24 anos, o número de casos de AIDS entre homens gays foi de 514 em 2010, o mais alto desde 1998. Somando
os bissexuais, chega-se a 668 casos.
Segundo o ministério, o jovem gay de 18 a 24 anos tem risco 13 vezes maior de estar infectado que os jovens em geral na sua
faixa etária. Por isso, o jovem gay vai ser o alvo da campanha do governo contra a doença neste ano.
Outro foco do ministério são mulheres com idades entre 13 e 19 anos. "Chamaram a nossa atenção a presença maior de
mulheres infectadas pelo HIV nessa faixa e o aumento de novos casos de jovens gays e jovens TRAVESTIS. Há uma geração
de jovens no país que não viveu a luta da AIDS, por isso temos de ter estratégias de comunicação diferentes", disse o ministro
da Saúde.
No boletim ainda há dados que podem indicar uma leve tendência de recuo da chamada feminilização da AIDS. Em 2009 e
2010, a proporção de homens contaminados cresceu ligeiramente mais que a de mulheres, o que não acontecia desde o
estabelecimento da doença no Brasil.
Os dados nacionais da AIDS foram divulgados uma semana depois de a Unaids (agência da Organização das Nações Unidas
contra a doença) indicar queda mundial em novos casos e mortes.
ESTADO DE MINAS - MG | GERAIS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
30/11/2011
Preconceito à flor da pele
Pesquisa sobre psoríase, doença crônica caracterizada por lesões avermelhadas pelo corpo, mostra que portadores carregam
grande estigma
Carolina Lenoir
Publicação: 30/11/2011 04:00
Em tempos de culto exacerbado à beleza, quem se sente desconfortável na própria pele vive um dilema diário: assumir suas
imperfeições ou camuflá-las? No caso dos portadores de psoríase - uma doença crônica de pele caracterizada por lesões
espessas e avermelhadas, cobertas por placas -, a questão vai além da estética e resvala no preconceito alimentado pela
desinformação. Uma pesquisa realizada pelo Ibope com 602 pessoas em oito capitais brasileiras, inclusive Belo Horizonte e
Brasília, revelou que somente 7% dos entrevistados conhecem a doença e 86% não namorariam ou teriam relação sexual com
um paciente com psoríase.
Também demonstra o estigma e a exclusão social sofridos pelos portadores de psoríase o fato de 83% dos entrevistados
afirmarem que não entraria numa mesma piscina, 68% não contratariam um profissional para posição gerencial, 20% não
sairiam em locais públicos acompanhados e 73% não comeriam uma refeição preparada por um portador. Os resultados da
pesquisa serviram de base para um artigo publicado na Revista Brasileira de Medicina, em que se discute as razões para as
respostas negativas.
A dermatologista Ana Carolina Belini Bazán Arruda, que participou do artigo, explica que os resultados da pesquisa chamaram
a atenção mesmo de quem está acostumado à doença. "Como médicos que lidam com a psoríase, tínhamos uma percepção,
mas não a medida exata, principalmente em relação ao desconhecimento. O preconceito quantificado assusta."
Alguns fatores contribuem para a falta de informação sobre a doença, como o fato de a maior parte dos pacientes não gostar
de falar sobre a psoríase e preferir escondê-la. "Algumas campanhas trabalham a questão da conscientização, como as ações
realizadas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) no Dia Mundial da Psoríase, em 29 de outubro. O objetivo é tirar a
psoríase das sombras. As pessoas precisam saber que ela não é contagiosa e não traz nenhum mal a quem está do lado do
portador", diz Ana Carolina. De acordo com a dermatologista, muitas pessoas ainda associam as placas vermelhas e
descamativas à HANSENÍASE e à sarna.
Além da conscientização da população, as informações da pesquisa são bastante úteis também para a classe médica. Elas
ajudam a entender a melhor forma de tratar os pacientes. A maior parte dos casos, cerca de 70%, é diagnosticada como leve,
mas, para o portador, pode representar uma piora extrema na qualidade de vida. "Se tem um impacto muito grande, pode ser
tratada de uma forma mais agressiva. Por isso, apesar de termos índices a partir de questionários e avaliações clínicas, que
ajudam a classificar a doença como leve, moderada ou severa, é importante a conversa com o paciente", afirma Ana Carolina.
A psoríase tem tratamento e controle, mas não tem cura. O paciente pode ficar muito bem, sem lesões, mas com uso de
medicamentos. "Até pode ocorrer de ele não ter uma recidiva sem tomar a medicação, mas é bem raro. Os próprios pacientes
têm que saber que há tratamento, que a qualidade de vida pode melhorar muito", acrescenta. Por se tratar de uma doença
crônica, o tratamento é para toda a vida, mesmo com os altos e baixos da doença.
Terapia A pedagoga Alcione Aguiar Souza, de 50 anos, sabe bem disso. Diagnosticada com psoríase há 15 anos, ela passou
por momentos difíceis. "Era jovem, vaidosa, bonita. A primeira coisa que meu médico me indicou foi fazer terapia, um trabalho
de autoaceitação mesmo." Hoje, ela faz questão de ter uma vida normal, independentemente das crises. "Namoro, saio, vou à
praia mesmo com crise, coloco biquíni. A gente não é só o corpo, é mais do que isso. Quem tem psoríase acaba aprendendo
isso na marra." Ansiosa por natureza, ela mantém o equilíbrio fazendo caminhada, pilates, ioga, meditação e acupuntura.
"Além disso, tenho uma alimentação saudável, evito bebida alcoólica, passo muito hidratante e tento ficar tranquila. Tem
épocas em que a psoríase melhora e até some, mas tenho períodos de piora. Tem que gostar muito de si mesmo e estar
atento, para tentar frear a tempo. Nem sempre dá."
Consciente de que atitudes como a sua frente à doença são raras, Alcione fundou a Associação Mineira de Apoio aos
Portadores de Psoríase. Conversou com pessoas de todo o país, participou de encontros estaduais e nacionais, mas o
preconceito ainda mais forte. "A associação não existe mais há um ano, por falta de comparecimento dos portadores às
reuniões. Ainda há uma dificuldade em se assumir como portador. É uma questão de autopreconceito, quase aversão. Não se
olham no espelho, têm medo de se expor e alguns não procuram nem tratamento. Se ele próprio não se aceita, quem vai
aceitá-lo?", indaga.
O QUE É
Doença imunológica crônica que atinge cerca 3% da população mundial -presume-se que no Brasil a prevalência seja
semelhante - e envolve a aceleração do processo normal de renovação da pele. Normalmente, as células da pele levam de 28
a 30 dias para amadurecer e atingir a superfície, onde ocorre uma constante e invisível descamação das células mortas. Já as
células com padrão psoriasiforme desenvolvem-se e atingem a superfície da pele em apenas três a cinco dias. Com isso, as
células vivas acumulam-se com as mortas em camadas visíveis.
O QUE CAUSA
A causa exata ainda não é conhecida, mas acredita-se que fatores genéticos tenham um papel importante. Cerca de 30% dos
pacientes têm antecedentes familiares. A psoríase é piorada por estresse emocional e físico - como queimadura solar e
traumas localizados -, por infecções causadas por vírus ou bactérias e por reações a determinados remédios.
SINTOMAS
A psoríase, quando é leve ou moderada, não dói, não arde e raramente coça. O que chama a atenção é realmente a aparência
da pele. Geralmente começa no couro cabeludo, o que é confundido com caspa, e no cotovelo.
TIPOS
De placa: a forma mais comum de psoríase. Afeta mais de 80% dos pacientes. As placas aparecem mais comumente nos
cotovelos, joelhos, couro cabeludo, umbigo e área lombar.
Artrite psoriática: é uma doença adicional que causa inflamação nas articulações e pode afetar de 20% a 40% dos pacientes.
Palmo-plantar: pode ser limitada às mãos e aos pés, mas é frequentemente incapacitante.
Pustular: forma mais rara da doença que pode se espalhar até afetar toda a superfície do corpo. É caracterizada por pústulas
brancas envolvidas por uma pele vermelha.
Flexural: aparece em zonas de flexão (dobras cutâneas) e é caracterizada por áreas vermelhas e brilhantes da pele.
Gutata: diagnosticada por uma erupção de pequenos pontos de até um centímetro de diâmetro, geralmente com aparência de
pingos de chuva.
Eritrodérmica: um tipo grave de psoríase que afeta até 100% da superfície do corpo. Faz com que os pacientes percam muitas
das funções protetoras da pele.
COMO É O TRATAMENTO
Em todas as classificações, são usadas pomadas, cremes e emolientes (hidratantes) tópicos. Conforme a classificação vai
aumentando, incluem-se medicações orais. Metotrexato e acitretina são medicamentos de primeira linha, e, em casos muito
graves (que podem incluir acometimento sistêmico, como alteração na glicose, colesterol ou dor articular) são usados
ciclosporina ou os chamados imunobiológicos. Para psoríases leves e moderadas, é indicada a fototerapia, que tem efeito antiinflamatório na pele.
ACESSE
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) tem um hotsite com informações sobre a psoríase, contatos de associações e
vídeos com depoimentos de portadores. O endereço é www.diamundialdapsoriase.com.br.
Levantamento
O estudo foi feito por meio de entrevistas pessoais e domiciliares, com base na seleção randomizada da população acima de
20 anos de oito capitais brasileiras: 67% em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte; 14% em Salvador e Recife, 10% em
Curitiba e Porto Alegre e 8% em Brasília. Os entrevistados responderam a perguntas e opinaram com base em fotos que
retratavam lesões de psoríase em vários locais do corpo e em diferentes estágios.
FOLHA BLUMENAUENSE - SC | SAÚDE
AIDS
29/11/2011
29/11/2011 - Pneumonia: diagnóstico e tratamento tardios implicam em maior risco de
morte
A pneumonia é responsável por aproximadamente 900 mil internações por ano e está em quarto lugar nas causas de óbito no
Brasil. De acordo com o doutor Mauro Gomes, diretor da Subcomissão de Infecções Respiratórias e Micoses da Sociedade
Paulista de Pneumologia e Tisiologia, a doença atinge principalmente as crianças e os idosos acima de 60 anos. "Portadores
de doenças que comprometem o sistema imunológico como AIDS, câncer, lúpus, insuficiência renal ou diabetes, e também os
fumantes, são mais suscetíveis".
Os sintomas da pneumonia são muito parecidos com os da gripe, já que tipicamente ela surge após esse período. Febre de
rápida evolução (em poucos dias ou horas), tosse, expectoração e mal-estar geral são indícios da doença. Em alguns casos,
os sintomas podem demorar mais a aparecer (de 2 até 3 semanas). Nesse tipo de evolução, predominam falta de ar, dores
musculares e tosse seca, alerta o doutor Mauro.
Para diagnosticar a doença, diante dos sintomas acima, o médico geralmente solicita exames complementares que confirmam
o diagnóstico, como é o caso da radiografia do tórax. Em casos mais graves, com necessidade de internação, outros exames
mais específicos podem ser solicitados.
O tratamento é feito com uso de antibióticos, que devem ser tomados conforme orientação médica. Mesmo após melhora dos
sintomas, o tratamento não deve ser interrompido por conta própria, sob risco de agravar a doença.
O ideal, no entanto, é adotar medidas de prevenção. Uma das maneiras é manter a saúde em dia. Para isso, é importante a
prática de atividade física regular, adotar boa alimentação e repouso adequado.
A vacina anual contra a gripe também previne contra a pneumonia. "A vacinação anti-pneumocócica e anti-influenza é
importante e vem ajudando na redução da mortalidade entre idosos. Outras medidas de prevenção, também para os indivíduos
desta faixa etária, são a higiene oral, diagnóstico e tratamento dos distúrbios da deglutição e da doença do refluxo", explic a o
doutor Mauro Gomes.
FOLHA DE BOA VISTA - RR | NOTICIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Roraima está entre os estados com maior incidência da doença
A ligeira queda na taxa de incidência da AIDS na Amazônia não adiantou para diminuir os números da doença na região. No
ranking do Boletim Epidemiológico AIDS/DST 2011, divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde, Amazonas e
Roraima aparecem entre os três estados com maior número de casos da doença, atrás apenas do Rio Grande do Sul.
Na região Norte, o número de casos notificados em cada grupo de 100 mil pessoas caiu de 21,9 em 2009 para 20,6 em 2010.
Acre e Tocantins apresentaram as menores taxas de incidência da doença em 2010 entre as 27 unidades da federação: 7,2 e
9,5 respectivamente. Na outra ponta das estatísticas, Roraima aparece com 35,7 e o Amazonas com 30.9.
No ranking dos dez estados em registros dos casos aparecem também o Pará (19.5), na sétima posição, e Mato Grosso (17.4),
na décima. Entre as 15 maiores incidências são citadas ainda os estados de Amapá e Rondônia, com as 11ª e 13ª mais
expressivas estatísticas da doença.
Conforme o Boletim, a prevalência (estimativa de pessoas infectadas pelo HIV) da doença permanece estável em cerca de
0,6% da população, enquanto a incidência (novos casos notificados) teve leve redução de 18.8/100 mil habitantes em 2009
para 17,9/100 mil habitantes em 2010.
Em alguns grupos, o avanço no combate à epidemia é mais marcante. Entre os menores de cinco anos de idade, casos
relacionados à transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou pelo leite materno, a taxa de
incidência (número de casos por 100 mil habitantes), caiu 41% de 1998 a 2010.
Em relação à taxa de mortalidade, o Boletim também sinaliza queda. Em 12 anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a
cada 100 mil pessoas. A queda foi de 17%.
O boletim, no entanto, chama a atenção para públicos específicos, que têm tido comportamento diverso e ampliado o número
de casos. Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays a
mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays da mesma faixa. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa
faixa etária vivendo com AIDS, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.
Na população de 15 a 24 anos, entre 1980 e 2011, foram diagnosticados 66.698 casos de AIDS, sendo 38.045 no sexo
masculino (57%) e 28.648 no sexo feminino (43%). O total equivale a 11% do total de casos de AIDS notificados no Brasil
desde o início da epidemia ocorre entre jovens.
Fonte: Portal Amazônia
FOLHA DE BOA VISTA - RR | NOTICIAS
AIDS
29/11/2011
29/11/2011 - Ziraldo ilustra selos dos Correios sobre prevenção à Aids
Os Correios lançam, no próximo dia 1º de dezembro, os oito selos da Emissão Especial "Campanha de Prevenção da AIDS",
ilustrados pelo cartunista Ziraldo. O lançamento ocorrerá durante a abertura da XIV Conferência Nacional de Saúde, às 9h, no
Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Estarão presentes o presidente dos Correios,
Wagner Pinheiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o cartunista Ziraldo.
Em seguida, às 12h, será feito o lançamento da cartilha da AIDS, denominada Por toda a sua vida. Produzida pelos Correios e
com ilustrações de Ziraldo, a cartilha é dirigida a diversos públicos com a finalidade de orientar sobre as várias formas de
prevenção. Juntamente com os selos, este lançamento marca a comemoração do Dia Internacional de Luta contra a AIDS, no
dia 1º de dezembro, conforme instituído pela OMS - Organização Mundial da Saúde. Nesta data, serão realizadas milhares de
ações de conscientização ao redor do mundo e os selos representam o engajamento dos Correios em prol da campanha.
SOBRE OS SELOS - Os selos apresentam em sua composição símbolos e chamadas sobre os riscos de se contrair o HIV e as
formas corretas de prevenção contra o vírus, em todas as fases da vida. A técnica utilizada para a criação dos selos foi
ilustração manual pelo inconfundível traço do cartunista Ziraldo e arte-finalização por computação gráfica. A tiragem é de
2.400.000 selos ao valor facial de R$ 1,10 cada.
Os selos podem ser adquiridos pela loja virtual dos Correios (www.correios.com.br/correiosonline), pela Agência de Vendas a
Distância ([email protected]) ou nas agências dos Correios.
JORNAL AGORA - RS | GERAL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
29/11/2011 - Divulgada programação para o Dia Mundial de Luta Contra a Aids
Neste ano, como nos anos anteriores, várias ações serão realizadas em Rio Grande, no Dia de Luta Contra a AIDS. Confira a
programação para esta quinta-feira, 1° de dezembro, divulgada pela Coordenação Municipal de DST/AIDS da Secretaria
Municipal da Saúde (SMS):
Programação
09h - Caminhada da Prevenção saindo do Largo Eng. João Fernandes Moreira, seguindo pela Marechal Floriano, dobrando na
Benjamin Constant e entrando no calçadão, finalizando na Praça Dr. Pio;
Das10h às 14h - Pedágio Solidário no semáforo da 24 de Maio, em frente aos Correios;
Das 10h às 17h - Na Praça Dr. Pio, haverá as seguintes ações: recebimento de doações de fraldas descartáveis para adultos,
distribuição de material informativo e de PRESERVATIVOS (essa ação ocorrerá simultaneamente na Praça Tamandaré),
Espaço Fique Sabendo com projeção de vídeos informativos, confecção de uma colcha de retalhos por todos que
comparecerem ao estande da Pastoral da AIDS e à exposição de colchas de retalhos confeccionadas pelas comunidades
católicas do Município;
Das 16h às 20h - Blitz da Prevenção, com distribuição de material informativo e PRESERVATIVOS no semáforo das ruas
Senador Corrêa e 24 de Maio (sinaleira do supermercado BIG) e na ERS-734, junto à Polícia Rodoviária Estadual.
São parceiros neste evento a Pastoral da AIDS, o Gapa-RG e a Polícia Rodoviária Estadual.
JORNAL DA PARAÍBA - PB | CIDADES
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
29/11/2011 - Em CG, laços marcam o Dia de Luta
Com a adesão à Campanha do Laço Vermelho, a Coordenação de DST/AIDS, da Secretaria de Saúde de Campina Grande, dá
início às comemorações do Dia Mundial de Luta contra a AIDS, que acontecem na próxima quinta-feira, 1º de dezembro. A
campanha, que tem como tema “AIDS – eu apoio essa luta”, pretende afixar laços vermelhos em pontos estratégicos da
cidade, como os prédios da Secretaria Municipal de Saúde, Serviço Municipal de Saúde, Aeroporto João Suassuna, Terminal
Rodoviário, Terminal de Integração e a estátua dos pioneiros, para chamar a atenção da população para a doença e para a
importância do diagnóstico e da adesão ao tratamento.
A coordenadora de DST/AIDS, Olenice Ernesto de Araújo, disse que durante a campanha serão intensificadas ações de
orientação e informação para a população sobre sexo seguro.
No dia 1º, no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), que funciona no Serviço Municipal de Saúde, serão realizadas
testagens rápidas para diagnóstico do HIV e palestras educativas na sala de espera. Ainda no dia 1º, pela manhã, serão
entregues, em parceria com alunos do PET/VS- linha DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais da Universidade Federal de Campina
Grande, kits com informativos e PRESERVATIVOS no Terminal de Integração.
JORNAL DO COMÉRCIO - RS | COLUNAS
AIDS
30/11/2011
Aids no Brasil
Edgar Lisboa
Os números da epidemia de AIDS no Brasil são motivo para comemoração. Segundo dados do Ministério da Saúde, a
porcentagem de pessoas portadoras do vírus HIV estacionou em 0,6% da população. Além disso, entre 1997 e 2010, o número
de infecções caiu 21%. Mas a região Sul não tem muito o que comemorar, especialmente o Rio Grande do Sul. A taxa de
incidência da doença no Sul foi de 28,8 casos por 100 mil habitantes, muito mais que o Norte, segundo lugar, com 20,6 casos
por 100 mil habitantes. E o estado que mais teve casos em 2010 foi o Rio Grande do Sul, com 27,7 casos por 100 mil
habitantes. Porto Alegre é a cidade brasileira que se destaca, com 99,8 casos por 100 mil habitantes. A coluna ouviu a
avaliação de deputados federais da bancada gaúcha que são médicos.
Menos registros
O problema é que os números do Rio Grande do Sul representam muito mais uma preocupação para o resto do País do que
um problema no Estado. Isso porque a rede de atendimento e diagnóstico é mais acessível do que em outros lugares.
"Acredito que é um problema de sub-registro em outros estados", acredita o deputado Osmar Terra (PMDB). Segundo ele, o
Brasil é o país que tem os melhores programas de combate ao HIV, mas precisa incentivar mais a busca ativa do vírus. "Mas,
de qualquer forma, o Brasil está de parabéns."
Medo desaparecendo
O deputado Alexandre Roso (PSB) destaca que, além de o acesso aos diagnósticos ser maior, o que aumenta o número de
infectados, o medo da doença está desaparecendo. "Essa geração não viveu a primeira fase da AIDS, quando os tratamentos
eram inexistentes. Mas a AIDS ainda é uma doença grave." Mesmo assim, segundo Roso, as campanhas e a divulgação de
números estão fazendo voltar o interesse dos gestores na doença. "Até porque os números de infectados são provavelmente
maiores."
Queda insuficiente
Para Darcísio Perondi, do PMDB, a queda no número de casos foi insuficiente, o que mostra a necessidade de políticas
públicas mais agressivas. "Houve acomodação. Agora é necessário ter uma reação forte dos estados e da União para
combater o vírus", comentou o deputado.
Incentivo
Henrique Fontana (PT) comemorou a estabilização no número de casos, mas com ressalvas. "O fato de ter estabilizado é um
sinal positivo, mas insuficiente. O Brasil não pode se conformar apenas com isso", disse. De acordo com Fontana, até agora o
número de casos vinha aumentando, o que diminuía era a taxa de aumento. "Essa estabilização deve servir de incentivo para o
País entrar numa era de diminuição."
JORNAL DO POVO DE TRÊS LAGOAS - MS |
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
29/11/2011 - Programa DST/AIDS realiza campanha de prevenção
Gisele Mendes Foto: Arquivo JP/Danilo Fiuza
A CAMISINHA é distribuída gratuitamente nos postos de saúde
O Dia Mundial de Luta Contra AIDS será lembrado em Três Lagoas com shows gratuitos na praça Senador Ramez Tebet, na
quinta-feira, 1º de dezembro, a partir das 18h. O evento será realizado pelo Programa Municipal DST/AIDS, do departamento
da Secretaria Municipal de Saúde com o objetivo de conscientizar as pessoas quanto à importância do uso do
PRESERVATIVO, já que a transmissão mais comum da doença é por meio de relação sexual. De acordo com um dos
colaboradores do projeto e funcionário do DST/AIDS, Farildo de Oliveira Silva, durante os shows serão apresentados slides à
população. Haverá também distribuição de panfletos.
Conforme Silva, o horário escolhido para a apresentação não foi por acaso. Ele acredita que a decoração natalina, que estará
pronta amanhã, vai atrair milhares de pessoas até a praça no decorrer dos próximos dias. Essa oportunidade é vista por ele
como propícia para apresentar o material de prevenção da doença. "O nosso público-alvo é a família, pois é através dela que
vamos atingir o maior número de pessoas. O objetivo é que cada membro transmita o recado para os demais familiares. A
decoração costuma atrair um grande número de famílias", justificou.
O DIA - RJ | CIÊNCIA E SAÚDE
AIDS
30/11/2011
Sinal vermelho em Japeri
Município tem a maior incidência de contaminação de HIV em todo o estado do Rio
O município de Japeri, na Baixada Fluminense,lidera o ranking das cidades com maior número de portadores de AIDS no
Estado do Rio. Segundo levantamento da doença, apresentado pelo Ministério da Saúde na segunda-feira, são 54,5 pessoas
com AIDS para cada 100 mil habitantes. O número é quase quatro vezes maior que a média do estado: 14,4 para cada 100
mil.
Japeri é o 15º colocado entre todos os municípios do País. Segundo o secretário de Saúde de Japeri, Fabio Stasiaki, o
município teve um aumento de 70% na notificação de casos nos últimos dois anos. "Captamos um grande número de
pacientes. Ou seja, as campanhas novas geraram mais notificações e, por isso, o número cresceu", justificou Stasiaki.
Recentemente, Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) divulgou o Índice de Desenvolvimento Municipal 2011,
referente a dados de 2009. O estudo mostra que Japeri é o penúltimo colocado na análise de serviços públicos de Saúde
dentre os 92 municípios do estado, à frente apenas de Queimados. Em 2009, o índice da cidade foi 0,67, bem menor que o
0,74 de 2005.
Além de Japeri, outros municípios fluminenses estão entre os 50 com maior incidência da doença. Magé, São João de Meriti,
Niterói e Três Rios compõem a lista. A capital fluminense é a sexta colocada no estado e a 49ª no Brasil. São 34,7 casos de
AIDS para cada 100 mil habitantes.
Em todo o Brasil, Porto Alegre é a cidade com maior número de portadores da doença: são 99,8 pessoas com AIDS para cada
100 mil habitantes. Na capital, algumas ações marcarão amanhã as comemorações do Dia Mundial de Combate à AIDS. O
Cristo Redentor ficará com iluminação vermelha, e haverá uma missa pelas vítimas da doença.
Será possível também fazer gratuitamente o teste do HIV amanhã e sexta-feira na estação da Central do Brasil, de 9h às 17h.
No sábado, os postos de saúde e clínicas da família na capital farão o teste de graça, das 9h às 17h.
Cidade da Baixada tem relação de casos por população quase quatro vezes maior que média do estado
O DIA - RJ | RIO DE JANEIRO
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
30/11/2011
Testagem ampla (Informe do Dia)
A Secretaria Municipal de Saúde oferecerá, a partir de sábado, teste gratuito de HIV e SÍFILIS em todos os seus 185 postos de
saúde e clínicas da família. Hoje, só é possível fazer os exames em 12 centros de testagem. Apenas no sábado, a prefeitura
espera fazer o exame em 30 mil pessoas.
O DIA - RJ | OPINIÃO
AIDS
30/11/2011
Riscos que não podem ser escondidos (Artigo)
Fernando Molica
Rio - No início, era o tal do 'câncer gay'. Há uns 30 anos, reportagens de TV alardeavam as mortes misteriosas de
homossexuais em San Francisco, nos Estados Unidos. Por motivos até então desconhecidos, o organismo das vítimas deixava
de reagir a doenças banais. A prevalência dos casos em gays contribuiu para a disseminação do preconceito - alguns
apopléticos falavam em vingança divina contra os que violaram a supostamente sagrada divisão de papéis sexuais.
Algum tempo depois, houve a identificação do vírus HIV e das formas de transmissão, entre elas, as relações sexuais. A
doença acabou batizada de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, SIDA ou AIDS, a sigla em inglês. Não havia tratamento
eficiente, as vítimas definhavam diante de muito medo, alguma solidariedade e sob montanhas de preconceito. A discriminação
se tornou uma infecção oportunista e também ajudou a matar.
Grupos de apoio a pacientes passaram exigir verbas para a pesquisa ao mesmo tempo em que combatiam o estigma
relacionado à doença. Na luta contra a segregação dos doentes, trataram de tentar eliminar a associação entre AIDS e morte,
enfatizavam que defendiam a vida. Campanhas que mostravam os efeitos devastadores da doença foram atacadas, a palavra
'aidético' acabou banida. Na falta de uma vacina, o idioma é que acabou imunizado: hoje, ao contrário do que ocorre com
outras doenças, ninguém 'tem' AIDS, as pessoas são soropositivas ou 'vivem com o HIV'.
A chegada do coquetel de medicamentos que controla a evolução da doença ajudou a diminuir o preconceito e a prolongar a
vida dos pacientes. Contrair o HIV deixou de representar a certeza de que a morte seria encontrada logo ali à frente. O
problema é que, com o tempo, muita gente passou a não pensar na AIDS como uma doença capaz de matar. Os novos dados
do Ministério da Saúde revelam o aumento da disseminação do vírus entre jovens homossexuais, pessoas que não
testemunharam tantas e tantas mortes. É razoável admitir que a ausência do medo contribuiu para um relaxamento na
prevenção.
Diante dos números sobre a disseminação da doença, o governo tem a obrigação de repensar as campanhas. Não pode
incentivar o preconceito e a discriminação, mas também não deve se abster de dizer o óbvio: a AIDS mata, como comprovam
as 12 mil mortes ocorridas no País no ano passado.
Fernando Molica é jornalista e escritor | E-mail: [email protected]
O JORNAL - AL | SAÚDE
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Saúde e Correios lançam selo alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids
Para discutir as questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/AIDS, a Coordenação Estadual do Programa DST/AIDS da
Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) promove o I Seminário Estadual de Comemoração ao Dia Mundial de Luta
Contra a AIDS, nesta quinta-feira (1º), às 8h30, no hotel Enseada, em Maceió. Na ocasião, será realizado o lançamento do
selo alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, uma parceria entre o Ministério da Saúde e os Correios.
A ação acontece na data criada para relembrar o combate à doença e é destinada aos profissionais que atuam diretamente
com as populações prioritárias, com intuito de contribuir para o aperfeiçoamento do cuidado oferecido pelos serviços de saúde
e ampliar o conhecimento sobre o perfil de tendências epidemiológicas da AIDS.
Programação
Após à solenidade de abertura, a infectologista Raquel Guimarães abre o ciclo de palestras abordando a linha do tempo da
AIDS. Entre as conferências, estão "O perfil epidemiológico da AIDS em Alagoas", com a farmacêutica Mona Lisa dos Santos;
"Manejo clínico da transmissão vertical da SÍFILIS e do HIV", com a médica e professora universitá, Adriana Ávila.
A palestra sobre o Plano Individual Farmacêutico, proferida pela Maire Rose Sousa Silva, é um dos destaques do seminário,
pois vai tratar da experiência alagoana premiada na 11ª Mostra Nacional de Experiências bem sucedidas em Epidemiologia,
Prevenção e Controle de Doenças (Expoepe).
Ainda na programação, a Mostra Cinematográfica apresenta "O Auto da CAMISINHA - a contribuição do Ceará ao mundo para
a prevenção da AIDS", filme cearense inspirado na obra de José Mapurunga, com direção de Clébio Viriato e participação
especial de Chico Anysio.
Ações
A Coordenação Estadual do Programa DST/AIDS da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) desenvolve diversas
atividades em prol da capacitação dos profissionais e promoção de campanhas de combate, prevenção e tratamento da
doença. Dentre as atividades, a II Mostra Alagoana do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas reuniu professores, alunos e
técnicos da Saúde para discutir a importância de ações em saúde no ambiente escolar.
"A promoção da saúde é uma estratégia muito importante do Ministério da Saúde desenvolvida pelos estados e municípios
para orientar a população sobre os cuidados adequados com a saúde. E o Projeto Saúde na Escola tem sido fundamental para
informar os alunos e professores sobre temas referentes às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e AIDS", destacou a
coordenadora do Programa estadual DST/AIDS, Fátima Rodrigues.
O I Seminário Estadual de Ações para Redução e Transmissão Vertical da SÍFILIS e do HIV em Alagoas foi mais uma iniciativa
que visou reforçar as estratégias apresentadas pela Rede Cegonha e pelo Plano Estadual de Ações para Redução e
Transmissão Vertical da SÍFILIS e do HIV. O objetivo foi capacitar os profissionais das unidades básicas de saúde e hospitais
referências.
"O seminário é a primeira ação para sensibilizar acerca do trabalho da Saúde na redução da transmissão vertical. Precisamos
descobrir o perfil de Alagoas e ter um pré-natal adequado", disse a diretora de Vigilância Epidemiológica de Alagoas, Cleide
Moreira.
A transmissão vertical é a doença passada de mãe para filho. No caso da SÍFILIS congênita, a doença tem cura e pode ser ter
tratada até 30 dias antes do parto por meio do tratamento com penicilina. A AIDS, sem nenhum tratamento, tem 25% de
chance de ser transmitida. Realizando o tratamento com AZT ou TARV a partir da 14ª semana, o índice de transmissão cai
para 0 a 1%.
Teste rápido
Cinco municípios de Alagoas - Arapiraca, Campestre, Flexeiras, Pilar e Marechal Deodoro - passam a oferecer o teste rápido
para diagnóstico de HIV. A novidade é devida à capacitação de médicos e enfermeiros, que permitiu a implantação do serviço
na Atenção Básica e hospitais.
Distribuído gratuitamente pele rede pública, o teste rápido é utilizado na maior parte das ações do Fique Sabendo,
principalmente pela agilidade e praticidade. Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) sigilosa e gratuitamente. Os laboratórios da rede particular também realizam e nos Centros de Testagem e
Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública. Os exames podem ser feitos, inclusive, de forma anônima.
Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em um
dispositivo de testagem. Para chegar ao resultado, o profissional que o realiza segue um fluxo determinado cientificamente. Se
o resultado for negativo, o diagnóstico é fechado.
Em caso de resultado positivo, é feito outro teste para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos
exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório. Os testes rápidos detectam os anticorpos contra o
HIV em um tempo inferior a 30 minutos.
Boletim Epidemiológico
Passados 30 anos, o Brasil tem como característica uma epidemia estável e concentrada em alguns subgrupos populacionais
em situação de vulnerabilidade. Foram notificados 608.230 casos de AIDS acumulados de 1980 a junho de 2011, sendo
397.662 (65,4%) no sexo masculino e 210.538 (34,6%) no sexo feminino.
A razão de sexo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1985, para cada 26 casos entre homens, havia um caso entre mulher.
Em 2010, essa relação é de 1,7 homens para cada caso em mulheres. Em relação aos grupos populacionais em situação de
maior vulnerabilidade, com mais de 18 anos, estudos realizados em 10 municípios brasileiros entre 2008 e 2009 estimaram
taxas de prevalências de HIV de 5,9% entre usuários de drogas ilícitas de 10,5% entre homens que fazem sexo com homens e
de 4,9% entre mulheres profissionais do sexo.
O Boletim Epidemiológico demonstra que, considerando a série histórica, há um aumento de casos em homossexuais de 15 a
24 anos nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As Regiões Norte e Nordeste não apresentam diferenças significativas
nessa população.
Dia Mundial
O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (1º de dezembro) foi instituído pela Assembléia Mundial de Saúde com o apoio da
Organização das Nações Unidas (ONU). A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser
comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministério da Saúde. Este ano, a campanha dá enfoque aos jovens
homossexuais de 15 a 24 anos das classes C, D e E. A ação busca discutir questões relacionadas à vulnerabilidade ao
HIV/AIDS na população prioritária sob o ponto de vista do estigma e do preconceito.
Assessoria da Sesau/AL
O JORNAL - AL |
AIDS
29/11/2011
29/11/2011 - Colunas Contexto e Pauta Geral
Redação
Sem a reabilitação perante o Fundo Nacional da Marinha Mercante, o sonho do estaleiro de Alagoas ficará mais distante
(ainda) de ser realizado. É que os recursos destinados à implantação do estaleiro vêm do fundo.
O senador Renan Calheiros anunciou que está lutando em Brasília para reabilitar Alagoas no Fundo da Marinha Mercante para
que possa dar o passo seguinte, que é a obtenção da licença ambiental.
– “Existem autorização para a construção de dez estaleiros e cinco deles já estão sendo construídos. Entre os cinco
(estaleiros) cujas obras ainda não começaram está o de Alagoas, que precisa superar algumas etapas até a sua aprovação” –
explicou o senador.
Entre as dificuldades a serem superadas, o senador Renan citou a condição do estaleiro alagoano – que é uma proposta de
um empresário só – enquanto os demais estaleiros são resultados de um consórcio de grandes empresas.
– “Além disso” – adiantou o senador Renan Calheiros – “devemos levar em conta a capacidade do Estado em garantir a
infraestrutura necessária ao projeto e sabemos que Alagoas enfrenta dificuldades para garantir isso”.
Vai lá, vai
O senador Benedito de Lira (PP) prometeu ir até o presidente do Ibama, para que explique “de uma vez por todas” a demora
na concessão da licença para a construção do estaleiro em Alagoas.
A sete chaves
Para o mês completa um ano que técnicos do Ibama em Brasília realizaram a inspeção na área destinada ao estaleiro, em
Coruripe, e até agora não se conhece o resultado.
Amigo é
O ex-secretário estadual de Planejamento, Sérgio Moreira, optou pelo silêncio sobre o governo Téo Vilela. Mas, para os mais
íntimos, Moreira diz que o governo “está se enrolando” com besteiras.
Ressabiado
O deputado federal Rui Palmeira (PSDB) anda ressabiado com o governador Téo Viela no que se refere à sua candidatura à
Prefeitura de Maceió. Rui acha que a indecisão do governador pode prejudicá-lo.
E tem mais
Pior é que não é só indecisão o que o deputado federal Rui Palmeira sente em relação ao governador. Durante a visita do
deputado federal Sergio Guerra, presidente nacional do PSDB, Rui sentiu algo mais.
Fora da foto
Por exemplo: o deputado federal Rui Palmeira sentiu que o governador Téo Vilela não tem interesse pela candidatura dele.
Vem me regar
Do vereador de Arapiraca, Daniel Rocha, a coluna recebeu explicações sobre o movimento por mais segurança na AL-220, a
rodovia que liga São Miguel dos Campos à Terra de Manoel André passando por Campo Alegre.
Árvore viva
O vereador Daniel Rocha garante que o movimento é “multimunicipal”, ou seja, é formado por vereadores de Arapiraca, São
Miguel dos Campos e Campo Alegre, e que não defende o corte de árvores.
Compensando
O vereador Daniel Rocha explicou que, se houver corte de árvores, isso se dará com a compensação de reflorestamento em
outra área. Daniel disse que a Usina Porto Rico se prontificou a liberar uma área de terra.
Afasta de mim
– “Não falo sobre isso”. Foi assim que o professor Moacir Teófilo reagiu à pergunta de um repórter em Arapiraca querendo
saber dele o que achava sobre a disputa entre os dois filhos pela prefeitura.
Unha e carne
Rogério Teófilo (PSDB), que é vice-prefeito, quer suceder o prefeito Luciano Barbosa (PMDB) – que prefere o irmão dele,
Ricardo, atual assessor para assuntos aleatórios da Prefeitura de Arapiraca.
EXPRESSAS
A candidatura do secretário municipal de Infraestrutura, Mosart Amaral, à Prefeitura de Maceió, ainda não ultrapassou a porta
do gabinete.
Não basta o prefeito Cícero Almeida dizer que apoia o secretário Mosart Amaral para sucedê-lo. O prefeito tem que participar.
O capitão Rocha Lima comemorou a ordem de prisão para o comandante-geral da PM, por desacato à decisão judicial, como
se fosse uma desforra.
Mesmo com a ficha mais suja entre os oficiais da corporação, o capitão se mantém na corporação.
COLUNA PAUTA GERAL
Recado
O secretário de Defesa Social, Dário César Cavalcante, deu um recado indireto ao comandante da Polícia Militar, coronel
Luciano Silva, durante uma entrevista ontem pela manhã. Dário foi questionado sobre a prisão do oficial e respondeu
enfaticamente: “decisão judicial não se discute, se cumpre”. Luciano foi preso exatamente por ter descumprido uma ordem
judicial que mandava reintegrar o capitão Rocha Lima aos quadros da PM.
Conciliação
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Sebastião Costa Filho, destacou, na manhã de ontem, durante abertura
da sexta edição da Semana Nacional de Conciliação em Alagoas, a importância do incentivo à cultura da conciliação como
norteadora de soluções de conflitos entre partes que recorrem ao Judiciário. Bruno Dantas, conselheiro do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ), que esteve ontem em Alagoas para participar do evento, destacou o esforço do TJ para tentar diminuir a
“cultura do litígio”.
Escapamos
Felizmente Alagoas não está presente em mais um dado nacional negativo e assustador. É o Rio Grande do Sul que aparece
com o maior índice de jovens infectados pelo HIV, o vírus da AIDS. Não é nada, não é nada, mas escapamos dessa. UFA!
Semtabes
A Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) iniciou ontem o cadastro dos
permissionários que serão contemplados com boxes do Mercado Popular. A solenidade de entrega das 88 unidades
acontecerá amanhã, às 10 horas da manhã, na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), no Centro.
Iprev
O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Iprev) continua com o recadastramento dos
servidores aposentados e pensionistas. A atualização de dados cadastrais acontece no prédio sede do Iprev Maceió, na Rua
Comendador Palmeira, Farol. Até a próxima quarta-feira, estão sendo recadastrados os segurados cujo nome começa pela
letra “A”.
Semas
A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e o Conselho Municipal da Condição Feminina lançam hoje o
Mapeamento da Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher em Maceió. O evento está marcado para as 8 horas da
manhã, na Associação Comercial de Maceió, em Jaraguá.
Maré ruim
Semana difícil para o secretário estadual de Educação, Adriano Soares. Ele foi duramente criticado, dentro e fora do governo,
por ter autorizado o início de obras em escolas que serão reformadas, mesmo sem o parecer positivo da Procuradoria Geral do
Estado. E o que mais deixou o secretário irritado foi o surgimento das críticas bem no momento que o governo divulga uma
peça publicitária elogiando ações da Educação, inclusive em sua terra natal, Junqueiro.
Breu
Muito estranha a súbita falta de energia nos quatro municípios alvos de reportagem do Fantástico no último domingo.
Exatamente na hora em que a matéria estava passando, mostrando irregularidades cometidas pelas esposas dos prefeitos, os
moradores de Limoeiro do Anadia, Belo Monte, Traipu e Lagoa da Canoa ficaram às escuras. Teve gente que só viu a matéria
pela Internet.
Quase
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes, esteve bem perto de entregar o cargo ontem
pela manhã, na solenidade do Alagoas tem Pressa. Foi persuadido por tucanos, que pediram mais um tempo para o secretário
que teve o nome envolvido em uma cobrança de uma “taxa de retorno” de 25% de dirigentes do Banco PanAmericano.
DIRETAS
Surfando na alta popularidade, o prefeito Luciano Barbosa (PMDB) não perde uma chance de bater no governo Téo Vilela.
Galba Novaes tomou um susto com a receptividade do vereador-cantor Netinho de Paula. Foi tanto abraço, que ele quase
pediu um autógrafo.
O PPS pediu aos tucanos apoio total na campanha de reeleição de Roney Valença, em Tanque D’Arca. É o único município
comandado pela legenda em Alagoas.
O LIBERAL - PA | ATUALIDADES
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
29/11/2011 - Ministério da Saúde enxuga R$ 5 milhões do Dia Mundial contra doença
O Ministério da Saúde reduziu de R$ 6,5 milhões para R$ 1,5 milhão a verba nacional da campanha de divulgação do Dia
Mundial de Luta Contra a AIDS, que acontece em 1º de dezembro. Segundo Débora Crespo, coordenadora do programa
DST/Pará, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a diminuição nos custos reduz a abrangência no caráter
informativo que ajuda a evitar mais casos da doença. "A informação por meio da rádio, televisão, cartazes, folderes, entre
outros é fundamental para ampliar o esclarecimento à população sobre a doença e o corte reduz as ferramentas de
comunicação usadas para levar informação à população brasileira", disse.
A coordenadora ressalta que os cortes ocorreram também na campanha contra a hepatite, em julho deste ano, contudo,
informa que os repasses - feitos fundo a fundo - à realização de ações ocorrem normalmente. O Pará recebe por ano R$ 600
mil, em quatro parcelas. "Aplicamos na execução das ações de prevenção da doença e programações junto ao movimento civil
que atua na causa, que também participa do planejamento. Neste ano, como o Estado fez investimento pleno desses recursos,
buscamos pleitear ampliação de verbas junto ao Ministério da Saúde, porque ainda é pouco para desenvolver nossas ações",
considera.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que as campanhas publicitárias de HIV sempre foram prioridades dentre as campanhas
levadas ao ar. Estas campanhas respondem por 10% do orçamento total de publicidade do Ministério da Saúde, que promove,
a cada ano, duas ações principais: uma durante o carnaval e outra em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra AIDS, em 1º de
dezembro.
O órgão informa ainda que em 2011, o investimento em publicidade sobre HIV/AIDS é de R$ 14 milhões. Agora em dezembro,
é lançada a nova campanha nacional de mobilização para o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, com enfoque nos jovens gays,
a ser veiculada na web, nas redes sociais e nas emissoras de TV.
"O Ministério tem realizado ações sistemáticas de divulgação da necessidade de se realizar precocemente o teste diagnóstico,
por meio da campanha "Fique Sabendo", com atividades desenvolvidas em grandes eventos de massa como a Festa do Peão
de Barretos e o Rock in Rio. Para o Dia Mundial, serão utilizadas também outras formas de divulgação na imprensa, nas redes
sociais e em outros espaços de mobilização social", finaliza.
Para Jair Santos, presidente da Organização Não-Governamental Paravida, a diminuição é um retrocesso na política de
combate à AIDS no País, referência mundial. "É uma medida irresponsável, já que não se faz campanha somente falando com
as pessoas, precisamos das mídias, pois ajudam no impacto visual da informação, principalmente para atingir o público alvo da
campanha deste ano. A campanha precisa ser massificada para obtermos resultado eficaz. A redução de recursos pode refletir
no aumento dos casos", afirma. O Paravida tem como função principal dar assistência a pessoas doentes de AIDS e
portadores do vírus HIV e conta com mais de 1,3 mil associados de todas as faixas etárias.
PROGRAMAÇÃO
A campanha do Dia Mundial deste ano, por meio do slogan "A AIDS não tem preconceito. Previna-se", reforça a necessidade
de se discutir questões relacionadas à vulnerabilidade à AIDS entre jovens gays de 15 a 24 anos e entre pessoas vivendo com
HIV/AIDS. Também busca uma sociedade mais solidária, sem preconceito e tolerante à diversidade sexual.
No Pará, a partir do próximo dia 1º, a campanha chega às escolas da rede pública de ensino do estado, onde durante os
intervalos a Sespa realiza dinâmica e alerta os alunos sobre a importância do uso do PRESERVATIVO.
No mesmo dia, no shopping Pátio Belém, na Batista Campos, haverá teste rápido do HIV durante o horário funcionamento. À
noite, no teatro Margarida Schiwasappa, que compõe o Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves (Centur), acontece o show
"Amor e Sexo", com a participação do artista paraense Eloy Iglesias. O ingresso custa R$ 1,00 e três quilos de alimentos nãoperecíveis, a serem doados às casas de apoio às pessoas que vivem com HIV/AIDS.
Na manhã de domingo, 4 de dezembro, na travessa Padre Eutíquio, entre as ruas dos Tamoios e dos Mundurucus, na Batista
Campos, quatro unidades móveis estarão disponíveis para atender a comunidade com teste de HIV, SÍFILIS, hepatite,
atendimento odontológico, entre outros serviços.
O LIBERAL - PA | ATUALIDADES
AIDS
29/11/2011
29/11/2011 - Aumentam as mortes por Aids no Pará
CRESCIMENTO
Em 2010, foram 480 mortes ou cerca de três vítimas fatais a cada três dias
BRASÍLIA
THIAGO VILARINS
Da Sucursal
O número de óbitos por AIDS não para de crescer no Pará. No ano passado, as mortes no Estado decorrentes da doença
alcançaram o maior patamar desde o primeiro registro, em 1980. Foram 480 óbitos, cerca de três vítimas pelo vírus do HIV a
cada dois dias. Em 2009, a quantidade de mortes foi 12% inferior, com 432 casos. Os dados foram divulgados ontem pelo
Ministério da Saúde e contabilizam um total de 4.186 óbitos no Estado, ao longo desses 30 anos. Em todo o País, o número de
mortes chega a 241,4 mil. De acordo com o levantamento, o Pará tem a sexta maior taxa de mortalidade entre todos os
Estados brasileiros. A cada grupo de 100 mil paraenses em 2010, 7,2 morreram em razão da doença. No anterior, essa marca
era de 6,6 a cada 100 mil habitantes e, em 1998, quando iniciou essa metodologia de cálculo, o índice do Estado era de 2,3
óbitos. Rio Grande do Sul aparece como a unidade federativa com a maior coeficiente de mortalidade, são 13 mortes a 100 mil
gaúchos. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (9,7/100 mil); Amazonas (8,9/100 mil); Roraima (8,5/100 mil); e Santa
Catarina (8,5/100 mil). A média nacional e nortista a cada 100 mil ficou em 6,3 e 6,5, respectivamente.
A quantidade de mortes entre jovens de 15 a 24 anos também é crescente no Estado. De acordo com a Pasta da Saúde, 34
contaminados pelo vírus do HIV nessa faixa-etária faleceram no ano passado. É um caso a mais que o apontado em 2009 e
3,4 superior à marca de 1998. A taxa de mortalidade é de 2,2 a cada 100 mil jovens, o quarto maior índice do País, atrás,
apenas, do Rio de janeiro (3,2/100 mil), Rio Grande do Sul (3,1/100 mil) e Amazonas (2,4/100 mil).
Em relação aos novos contaminados, o Estado teve uma discreta queda nas taxas de incidência. Em 2009, a cada 100 mil
moradores do Pará, 21,5 tinham contraído a doença, já, no último ano, esse índice caiu para 19. Entre os dois anos diminuíram
121 casos, saiu de 1.597 novas pessoas com AIDS para 1.476. No acumulado, desde 1980, o Estado registra 12.532 pessoas
com a doença - já contabilizados, inclusive, os dados preliminares do primeiro semestre deste ano, que indicam 589 novos
habitantes com AIDS. No Brasil, chega a 608.230 a parcela da população com o vírus, sendo 28.248 delas da região Norte.
Para ver a matéria completa assine O Liberal Digital.
ZERO HORA - RS | OPINIÃO
CAMISINHA
30/11/2011
Camisinha na escola (Do leitor)
Acho que as escolas estão corretas em orientar as crianças, evitando assim a gravidez precoce e resguardando-as da
contaminação de várias doenças.
A cartilha deveria conter também orientações de como se prevenir dos traficantes que ficam nas portas das escolas aliciando
os estudantes para depois eles caírem nesta armadilha da dependência química.
Nélci Maria Morandi de Castro
Aposentada - Porto Alegre
24HORAS NEWS | NOTÍCIAS
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Campanha Mundial de Combate a Aids enfoca jovens gays de 15 anos
Redação 24 Horas News
Em 1º de dezembro, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A campanha deste ano dará enfoque nos jovens
gays de 15 a 24 anos das classes C, D e E. A ação busca discutir as questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/AIDS, na
população prioritária, sob o ponto de vista do estigma e do preconceito. Além disso, a ideia é estimular a reflexão sobre a falsa
impressão de que a AIDS afeta apenas o outro, distante da percepção de que todos estão vulneráveis.
A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá está promovendo uma série de ações alusivas à data, realizando palestras e
blitzes e educativas em vários pontos da cidade. Na noite desta segunda-feira haverá blitz educativa no Shopping 3 Américas,
com distribuição de folhetos, camisinhas masculinas e femininas e gel lubrificante. A equipe está preparada para tirar dúvidas
da população sobre qualquer assunto relacionado às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS).
No dia 30, quarta-feira, a blitz será no Shopping Pantanal, também no período noturno. A definição dos dias e horários das
blitzes se deu em razão dos locais escolhidos oferecerem sessões de cinema mais baratas, o que provoca um grande afluxo
de pessoas, especialmente jovens.
No dia 1º de dezembro as equipes vão concentrar suas atividades em período integral no Ganha-Tempo da Praça Ipiranga e
no Big-Lar da Miguel Sutil. No mesmo dia, uma tenda será armada no Parque Mãe Bonifácia nos períodos matutino (das
6h30min às 8h30min) e vespertino (das 16hs às 19hs,) horários que concentram maior número de freqüentadores para
atividades físicas e de lazer.
Várias palestras estão programadas para esta semana em empresas e hospitais públicos e privados. Empresas e instituições
que queiram participar das ações podem solicitar material na Diretoria de Atenção Secundária da SMS, através do telefone
3617-7366, como já fizeram o Hospital Universitário Júlio Muller, Laboratório Carlos Chagas, Polícia Civil e outros.
Nos dias 5 e 6 de dezembro um curso de “Teste Rápido para Detecção da AIDS” será oferecido às equipes das policlínicas de
Cuiabá. Estas unidades estão dotadas de Centro de Testagem e Aconselhamento para atender os pacientes.
AGÊNCIA BRASÍLIA | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Semana de Prevenção da aids e DSTs
* 29/11/2011 - 18:27 | Saúde
Distrito Federal tem a segunda menor incidência de casos de AIDS entre as capitais brasileiras. Nos últimos dez anos, foram
registrados uma média de 18 casos por cada 100 mil habitantes
Daniella Borges, da Agência Brasília
Com uma média de 18 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 10 anos, o Distrito Federal tem a segunda menor
incidência de casos de AIDS entre as capitais brasileiras, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (29/11)
pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, como parte dos eventos da Semana de Prevenção da AIDS e DSTS. A
comparação foi feita entre todas as capitais do país. No ranking dos estados, o DF ocupa a 11ª posição. Na ocasião também
foi lançada a campanha Seja Qual for o seu Parceiro use CAMISINHA, cujo principal foco são homens que fazem sexo com
homens, considerado grupo vulnerável na transmissão da DST-AIDS.
"Podemos avaliar como positivos os dados. É claro que sempre é possível melhorar, mas os resultados são o efeito de uma
política muito clara em relação à luta e à prevenção da DST-AIDS. O desafio é fazer com que toda a rede pública esteja
preparada para receber o paciente com HIV", avaliou o gerente de DST-AIDS da Secretaria de Saúde do DF, o médicosanitarista Luiz Fernando Marques.
Segundo o boletim epidemiológico, de 1985 até outubro de 2011, foram notificados 7.408 casos de AIDS no DF. De 1980 a
2010, foram registradas 2.747 mortes em decorrência de complicações causadas pela doença. A pesquisa mostrou também
que 80% dos casos de transmissão de AIDS ocorreram por via sexual.
Entre os homens, a incidência maior, em 2010, foi devido ao contágio entre homo e bissexual, que representa 50,4% dos
casos. As maiores taxas de incidência estão na faixa etária de 30 a 39 anos. Há também um incremento do número de casos
na faixa etária de 20 a 29 anos e de maiores de 50 anos.
Entre as mulheres, também predomina a transmissão sexual em mais de 80% dos casos. "A redução desses índices é um
desafio nacional e estamos bem melhores que a maioria das outras capitais. A nossa expectativa é que as taxas diminuam ao
longo do tempo. Desde 2006, estamos no que se chama de estabilidade em patamares altos", explica a enfermeira da
Gerência de DST-AIDS do DF, Leidijany Paz. Cerca de 400 casos são registrados a cada ano no DF.
Jovens - Em 2010, foram notificados 34 casos de AIDS em jovens de 13 a 24 anos de idade, o que corresponde a 6,7 casos
por 100 mil habitantes. Entre os meninos, o número chegou a 11 casos contra 2,8 casos entre as meninas.
Dia Mundial - 1º de dezembro (quinta-feira) é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A campanha começa ser divulgada na TV
aberta a partir desta quarta-feira.
AGÊNCIA PARÁ NOTÍCIAS - PA | NOTÍCIAS
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29/11/2011
29/11/2011 - Campanha da Fundação Hemopa tem recorde de doações de sangue
O professor Franz Pereira foi um dos mais de 3,2 mil doadores que o Hemopa recebeu durante a campanha nacional pelo dia
do doador de sangue
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 28/11/2011 às 14:02
O Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) comemora o comparecimento de mais de 3.200 doadores de
sangue aos posto de atendimento, da capital e do interior, tornando a campanha nacional para captação de sangue um recorde
no Estado. A maior participação de voluntários ocorreu no período de 21 a 26 deste mês, período em que se comemorou o Dia
Nacional do Doador de Sangue.
De acordo com a gerente de triagem de doadores da Fundação Hemopa, Dra. Paula Amarantes, das 3.260 pessoas
sensibilizadas durante este período, 2.782 puderam doar efetivamente e, ainda assim, o número foi satisfatório para o banco
de sangue da Fundação, superando as expectativas. "Esperávamos cerca de 300 doações por dia, mas este número foi bem
maior. Chegamos numa média de 460 doações/dia e este recorde se deu, principalmente, pela divulgação nos veículos de
comunicação que possibilitaram o aumento pela procura dos doadores", garantiu Amarantes.
A mobilização foi realizada simultaneamente nos Hemocentros Regionais de Castanhal, Marabá e Santarém; e nos
Hemonúcleos de Abaetetuba, Altamira, Tucuruí, Redenção e Capanema e beneficiou centenas de pacientes que precisam de
atendimentos de urgência e emergência nos mais de 200 hospitais do Pará.
Foi o caso de Antonino Loureiro Portal, de 50 anos, que recentemente, durante um exame de rotina, recebeu a notícia de que
estava com as taxas de hemoglobinas baixas e precisaria fazer uma transfusão de sangue, caso contrário, correria riscos de
morte. Imediatamente sua irmã, Jaira Portal Matos, 55, buscou o banco de sangue da Fundação Hemopa e deu entrada nos
procedimentos. Ainda debilitado, Antonino não pode conversar, mas sua irmã confessou não saber (até o momento em que
precisou) a importância da DOAÇÃO DE SANGUE. "Hoje me tornei uma voluntária. Não imaginava a importância do banco de
sangue e acredito que temos que nos unir cada vez mais para fortalecer esta linda campanha. Agradeço a todas as pessoas
que doaram sangue", comemorou a dona de casa.
Para doar sangue o candidato deve estar com boa saúde; ter idade entre 16 anos completos até 67 e peso acima de 50 kg. É
necessário portar documento de identidade original e com foto. Não precisa estar em jejum. Com a doação são realizados
exames para diversas doenças, entre elas: AIDS, SÍFILIS, Doença de Chagas, Hepatites, HTLV I e II, além de tipagem
sangüínea. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher a cada três meses. O doador deve estar bem alimentado.
Quem pode fazer cadastro de doação de medula óssea: Homem ou mulher saudáveis e com faixa etária de 18 a 55 anos.
Necessário portar documento de identidade original e com foto.
Serviço:
O Hemopa funciona na Tv. Pe. Eutíquio, 2109. Funcionamento para coleta: de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h, e aos
sábados de 7h30 às 17h. Maiores informações pelo fone: 08002808118.
Cora Coralina - Secom
AGÊNCIA SENADO | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
LGBT
29/11/2011
29/11/2011 - Paim defende votação de criminalização da homofobia na próxima semana
29/11/2011 - 19h13
]
Matéria ampliada às 19h47
O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu nesta terça-feira (29) a votação já na próxima semana, na Comissão de Direitos
Humanos (CDH), do projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLC 122/2006). Ele anunciou a intenção durante audiência
pública para discutir o tema, que, no entanto, acabou frustrada pela ausência de parte dos convidados. A relatora do projeto é
a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que não participou do debate.
O PLC 122/2006 amplia a abrangência da Lei 7.716/1989, que trata da discriminação decorrente de raça, religião e origem,
para incluir também motivações ligadas a gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. O projeto esteve na pauta
da CDH em maio deste ano, mas, diante da falta de entendimento para votação, foi retirado para que se tentasse chegar a um
texto de consenso.
Participaram da audiência desta terça somente os pastores Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e
Wilton Costa, presidente da Frente Nacional Cristã de Ação Social e Política (Fenasp). Também foram convidados o presidente
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, e o presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.
Wilton Costa assinalou que o PLC 122/06 vem sendo debatido no Congresso Nacional há dez anos e, com um "debate falso",
pretende criminalizar a fé das pessoas e a garantia de liberdade religiosa. Ele observou que não há impedimento na legislação
brasileira atual à intervenção do Estado contra a violência ou discriminação.
- Nós temos pontuado, ao longo dos anos, todas as fragilidades do processo, todos os vícios inconstitucionais. Aqui no Senado
é que temos encontrado a oportunidade de fazer o debate amplo e é importante que todos sejam ouvidos. O nosso apelo a
essa comissão é que rejeite de fato o PLC 122 - afirmou o pastor, que prometeu entregar à CDH uma relação de entidades do
movimento gay que recebem dinheiro público.
O pastor Silas Malafaia disse lamentar a ausência dos demais convidados, dos movimentos homossexuais e de Marta Suplicy.
- Eu gostaria de dizer que não estamos precisando da ajuda dela [Marta] para ter liberdade religiosa e de expressão. Ah, que
pena que ela não está aqui. Eu gosto de falar é na cara, não mando recado - assinalou.
Ouvida pela Agência Senado, Marta disse que, na hora da audiência, estava presidindo a sessão plenária. De qualquer forma,
acrescentou, não esperava nenhum argumento novo dos grupos contrários ao PLC 122/2006.
- Eu estudo esse tema há mais de 20 anos e sabia que seria difícil [surgir] um argumento novo, como efetivamente não surgiu disse a senadora.
Sobre a possibilidade de votação do projeto já na próxima semana, Marta disse que "está conversando com Paim".
Malafaia também repudiou a equiparação dos homossexuais aos negros, por exemplo, como parcela discriminada na
sociedade. Segundo o pastor, diferentemente do que ocorre com outros grupos protegidos em lei, no caso do
homossexualismo, trata-se de uma escolha comportamental.
- O que é o homossexualismo? É um homem ou uma mulher, por determinação genética, e HOMOSSEXUAL por preferência
aprendida ou imposta. Não tem ordem cromossômica HOMOSSEXUAL. Que paridade esses caras estão querendo? questionou.
O pastor disse que, mantido o raciocínio, será preciso fazer leis para todos os comportamentos dos seres humanos. Segundo
ele, os homossexuais querem ficar livres para acusar outras pessoas de serem homofóbicas.
- Existe uma diferença entre criticar comportamento e discriminar pessoas. Eles querem dizer que a crítica ao comportamento
é discriminação. Eu não quero privilégios para os evangélicos. Os que querem eliminar a discordância, amanhã podem querer
eliminar os que discordam. Querem liberdade, mas não querem respeitar o direito dos outros. É o grupo social mais intolerante
da pós-modernidade - afirmou.
Acusações e críticas
O senador Magno Malta (PR-ES), autor do requerimento para realização da audiência com o senador Vicentinho Alves (PRTO), disse que, como a matéria é complexa, o debate deve incluir todos os segmentos da sociedade. Ele acusou Marta Suplicy
de tentar esvaziar o debate desta terça e cobrou a participação dos demais convidados defensores do PLC.
Malta disse que o debate poderia ter sido "sepultado" no ano passado, pois havia maioria para derrubar o projeto, mas pediu
que a matéria não fosse votada antes que todas as partes pudessem ser ouvidas.
- Eu não sou homofóbico. O sujeito que comete crime contra um HOMOSSEXUAL nesse país é capaz também de espancar
um deficiente físico, uma criança com síndrome de Down. O que devemos uns aos outros é o respeito. Toda discriminação é
criminosa, está na Constituição, não há necessidade de criar uma casta especial no país. Se querem uma lei de qualquer jeito,
vamos fazer uma que fale de intolerância - afirmou.
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) lamentou que os defensores do PLC 122/2006 não tenham comparecido à audiência
pública. Ele afirmou que o discurso dos evangélicos não tem ódio, mas é veemente. Crivella disse duvidar que um
HOMOSSEXUAL seja expulso de qualquer igreja.
- Nós somos cristãos, nós amamos com um amor que não é fingido, não é encoberto, não é o amor de quem quer fazer
discurso para ganhar voto, para sair bem na fita, para agradar a imprensa - afirmou.
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) disse que tem acompanhado e ouvido representantes de todos os lados para poder
tomar uma decisão correta. Ele assinalou que não há necessidade de confronto e manifestou preocupação com o rumo que o
debate está seguindo.
- Acho que devemos votar esse PLC o mais rápido possível e resolver esse problema de uma vez por todas. Seja lá qual for o
resultado, nós vamos ter que respeitar - observou.
Da Redação / Agência Senado
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AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Caraguá sedia 3° Miss Gay Litoral Norte
O Centro de Recreação da Melhor Idade (Cremi) de Caraguatatuba recebe no próximo domingo, dia 4, a partir das 19h, a
terceira edição do concurso Miss Gay Litoral Norte.
O evento integra o plano de ações e metas do Programa Municipal de DST/AIDS e terá o tema "AIDS e Inclusão Social".
A festa é beneficente e tem o objetivo de apresentar um discurso afirmativo sobre a doença. A entrada será um quilo de
alimento não perecível. O montante arrecadado será encaminhado às entidades assistenciais que desenvolvem trabalhos com
famílias carentes da cidade.
Como já é tradição do Miss Gay Litoral Norte haverá shows, desfiles dos candidatos, apresentações de drag queens e danças
de grupos da região. Também terá teste rápido de AIDS durante o evento.
Os vencedores do concurso receberão R$ 300 (1º lugar), R$ 200 (2º lugar) e R$ 100 (3º lugar). Haverá também distribuição de
brindes dos patrocinadores. O evento é uma realização da prefeitura da cidade, por meio da secretaria de Saúde.
BEM PARANÁ - PR | METRÓPOLE
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Dia de luta contra a aids
Várias atividades estão programadas em Araucária no Dia Mundial de Combate à AIDS, 1° de dezembro, das 9 às 16h. A
Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), por meio do Serviço de Orientação à AIDS/DSTS (SOA), prevê orientações,
distribuição de fôlderes e camisinhas, além da realização do serviço de testagem rápida. Agentes de saúde estarão fazendo
menção ao tema no Posto Policial da Rodovia do Xisto, no Posto da Polícia Rodoviária Estadual, na Clínica de Saúde da
Mulher e do Idoso (CSMI), nos terminais Central e Vila Angélica, além de mobilização pelas ruas da cidade.
CENTRAL SUL DE JORNAIS | CIDADE
AIDS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
29/11/2011 - Ivoti marca dia de luta contra a AIDS
Prefeitura Municipal de Ivoti
IVOTI - A Secretaria de Saúde e Assistência Social de Ivoti marcará o Dia de Luta contra a AIDS, na quinta-feira, dia 1º de
dezembro, com a distribuição de PRESERVATIVOS e de material informativo para a prevenção em todas as unidades de
saúde.
No município, existem cerca de 40 soropositivos - um deles é uma criança. "Todo paciente faz o exame em Ivoti mediante
solicitação médica e após receber diagnóstico, é encaminhado pelo médico da Secretaria de Saúde para que a prefeitura faça
o encaminhamento a um centro de referência por meio do Setor de Encaminhamentos", informa a enfermeira do Setor de
Vigilância Epidemiológica, Alexandra Fick. Mais informações pelo telefone 3563-6855 ou pelo telefone 3563-6855.
Sandra Hess
Assessoria de Imprensa
CLICABRASÍLIA | CIDADES
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - DF tem segunda menor incidência de casos de Aids entre as capitais
brasileiras
Publicação: Terça-feira, 29/11/2011 às 18:51:18 Atualização: 29/11/2011 às 18:56:48
Com uma média de 18 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 10 anos, o Distrito Federal tem a segunda menor
incidência de casos de AIDS entre as capitais brasileiras, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (29/11)
pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, como parte dos eventos da Semana de Prevenção da AIDS e DSTS. A
comparação foi feita entre todas as capitais do país. No ranking dos estados, o DF ocupa a 11ª posição. Na ocasião também
foi lançada a campanha Seja Qual for o seu Parceiro use CAMISINHA, cujo principal foco são homens que fazem sexo com
homens, considerado grupo vulnerável na transmissão da DST-AIDS.
"Podemos avaliar como positivos os dados. É claro que sempre é possível melhorar, mas os resultados são o efeito de uma
política muito clara em relação à luta e à prevenção da DST-AIDS. O desafio é fazer com que toda a rede pública esteja
preparada para receber o paciente com HIV", avaliou o gerente de DST-AIDS da Secretaria de Saúde do DF, o médicosanitarista Luiz Fernando Marques.
Segundo o boletim epidemiológico, de 1985 até outubro de 2011, foram notificados 7.408 casos de AIDS no DF. De 1980 a
2010, foram registradas 2.747 mortes em decorrência de complicações causadas pela doença. A pesquisa mostrou também
que 80% dos casos de transmissão de AIDS ocorreram por via sexual.
Entre os homens, a incidência maior, em 2010, foi devido ao contágio entre homo e bissexual, que representa 50,4% dos
casos. As maiores taxas de incidência estão na faixa etária de 30 a 39 anos. Há também um incremento do número de casos
na faixa etária de 20 a 29 anos e de maiores de 50 anos.
Entre as mulheres, também predomina a transmissão sexual em mais de 80% dos casos. "A redução desses índices é um
desafio nacional e estamos bem melhores que a maioria das outras capitais. A nossa expectativa é que as taxas diminuam ao
longo do tempo. Desde 2006, estamos no que se chama de estabilidade em patamares altos", explica a enfermeira da
Gerência de DST-AIDS do DF, Leidijany Paz. Cerca de 400 casos são registrados a cada ano no DF.
Jovens - Em 2010, foram notificados 34 casos de AIDS em jovens de 13 a 24 anos de idade, o que corresponde a 6,7 casos
por 100 mil habitantes. Entre os meninos, o número chegou a 11 casos contra 2,8 casos entre as meninas.
Dia Mundial - 1º de dezembro (quinta-feira) é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A campanha começa ser divulgada na TV
aberta a partir desta quarta-feira.
Fonte: Daniella Borges, da Agência Brasília
CLICABRASÍLIA | CIDADES
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
30/11/2011
Levantamento mostra alta de incidência de AIDS em jovens entre 13 e 24 anos
Publicação: Quarta-feira, 30/11/2011 às 07:36:32
Kamila Farias
[email protected]
A preocupação em relação aos diagnósticos de AIDS no DF ainda é grande com alguns grupos. De acordo com o boletim
epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, 80% dos casos da doença são devido às relações sexuais sem prevenção
e desse total, mais de 50% são relações entre homens. Ainda vale ressaltar uma tendência de crescimento entre os jovens de
13 a 24 anos. Em 2010, foram notificados 34 casos, o que não acontecia desde o ano de 2005. Apesar dos dados agravantes
destes grupos, o número de casos de AIDS no DF sofreu queda no último ano - de 14,7 por cem mil habitantes para 13,6.
Até outubro deste ano, o DF notificou 7.408 casos de AIDS. A capital federal ocupa a 26ª colocação no ranking das capitais
brasileiras com mais casos registrados. Desde 2006, o DF apresenta estabilização, mas ainda com parâmetros elevados,
afirma a enfermeira da Gerência de DST/AIDS do DF, Leidijany Paz.
A enfermeira ainda explica que no sexo masculino a maior incidência é na faixa-etária de 30 a 39 anos, com 52,1%, e nas
mulheres é entre 40 a 49 anos, sendo 13,1%. "Chama a atenção o índice na faixa dos 20 aos 29 anos, que tem um acréscimo
significativo", afirma.
Foi realizada uma abordagem especial em relação aos jovens de 13 a 24 anos, em que foi identificado um leve aumento de
casos de 2004 até hoje. "Tinham mais meninas que meninos com AIDS no DF no ano 2000", alerta.
A psicóloga Regina Cohen tem o vírus há 14 anos e seu marido, há 24. Hoje, ela não se vê como personagem de uma doença,
e sim, como militante para salvar vidas. Fala da AIDS para alertar e não se esconde dos julgamentos. "Muitos jovens estão
sendo diagnosticados e têm tido prevenção. Ninguém sabe o que é tomar um coquetel e os efeitos colaterais que ele tem. Tem
que ter mais prevenção, que é mais barata que o tratamento", ressalta.
Leia mais na edição impressa desta quarta-feira (30) do Jornal de Brasília.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
COMUNIWEB | BRASÍLIA
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
29/11/2011 - 430 casos de HIV são registrados por ano
Número de contaminação do vírus se estabilizou desde 2006. Incidência maior ocorre em jovens do sexo masculino
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JURANA LOPES [email protected] Redação Mais Comunidade 29/11/2011 às 14:15
Uma média de 430 casos são identificados por ano no Distrito Federal, conforme os números da Gerência de DST/AIDS da
Secretaria de Saúde. Apesar de ainda apresentar altos índices na quantidade de pessoas contaminadas com o vírus HIV, o
Distrito Federal está com os números de casos estabilizados desde 2006 e a expectativa é que ao longo dos anos ocorra uma
queda nesse quantitativo.
De acordo com Luiz Fernando Marques, gerente de DST/AIDS, entre o número de registro anual, a maior incidência ocorre
entre jovens de 13 a 24 anos, sendo a maioria do sexo masculino, principalmente homossexuais e bissexuais. A outra grande
incidência também ocorre com profissionais do sexo e usuários de drogas com a mesma faixa etária e 80% destes casos a
contaminação se dá por meio sexual. No ranking, o DF aparece no 12º lugar como unidade federada (comparada aos estados).
Comparada com as capitais, o DF fica em 26º lugar.
Atualmente, 63% das pessoas contaminadas são atendidas na Unidade Mista da Asa Sul (antigo Hospital Dia) localizado na
508/509. Há oito locais que atendem os portadores localizados no Gama, Sobradinho, Taguatinga, Ceilândia, Guará, dois no
Plano Piloto e no Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Segundo a enfermeira Leidijany Paz, um dos grandes desafios do DF é melhorar a atenção dada às grávidas do DF, pois a
atenção ainda é primária e em 2010 ocorreu cinco casos de contaminação vertical. Atualmente, 80% das grávidas conseguem
realizar todos os testes de HIV e DST durante o pré-natal, a meta é conseguir atender todas. Houve uma grande queda na
mortalidade de portadores do HIV por conta do tratamento disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS).
Saúde aproveita data para lançar campanha
Além de divulgar o balaço sobre a contaminação do HIV no DF, a Secretaria de Saúde lançou hoje a campanha de prevenção
contra a AIDS "Seja qual for o seu parceiro, use sempre CAMISINHA", que será veiculada em todos os veículos de
comunicação a partir de amanhã. O principal objetivo da campanha é alertar a importância de usar PRESERVATIVO. Além
disso, a campanha é voltada para toda a população, independente de opção sexual.
Adolescente na luta contra a doença
Diversas atividades para mobilizar a sensibilizar a comunidade escolar sobre o combate à AIDS foram realizadas até hoje (29),
no Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia. A programação do Dia Mundial de Luta contra a AIDS - 1º de
dezembro - é realizada pelo Centro de Saúde 1 da Candangolândia, em parceria com a Secretaria de Educação.
As unidades de saúde e educação da cidade serão abraçadas por um laço vermelho, símbolo da luta contra o HIV/AIDS e os
alunos confeccionarão e distribuirão laços vermelhos. Já os professores trabalharão o tema em sala de aula e o resultado dos
trabalhos será exposto no pátio da escola. Também serão realizadas oficinas sobre o uso correto de PRESERVATIVO e
palestras com profissional de saúde além de atividades culturais.
CONJUNTURA ON-LINE | NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | ANTICONCEPCIONAIS
29/11/2011
29/11/2011 - Programa vai orientar alunos sobre DSTs/Aids na Capital
A SED (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul) formou uma parceria com o Ministério da Saúde e a Sesau
(Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) para trabalhar nas escolas estaduais o PSE (Programa Saúde na Escola).
Inicialmente, o programa atenderá sete escolas da Capital, mas a meta da SED é expandir para as unidades do interior.
O objetivo do PSE é oferecer atenção integral de prevenção, promoção e atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens
do ensino público. Uma das ações desenvolvidas é o programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) que aborda, entre
outros temas, educação para a saúde sexual e reprodutiva, com enfoque à prevenção da AIDS, hepatites virais e outras
doenças sexualmente transmissíveis.
Por meio do SPE, diretores, coordenadores e professores das escolas estaduais 26 de Agosto, Antonio Delfino Pereira,
Adventor Divino de Almeida, 11 de Outubro, Blanche dos Santos Pereira, Amélio de Carvalho Baís e Professora Thereza
Noronha de Carvalho participaram durante o mês de novembro de uma capacitação para trabalhar o tema nas escolas a partir
de 2012, por meio de jogos, dinâmicas, distribuição de kits e palestras. A ideia é que estes profissionais orientem os
estudantes para que eles sejam multiplicadores da principal maneira de se evitar AIDS e outras doenças, além de gravidez: a
prevenção.
A Escola Estadual Profª. Thereza Noronha de Carvalho, do Parque Lageado, região sul de Campo Grande, não esperou 2012
e já começou a trabalhar os temas do Programa. Aproveitando o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, no próximo dia 1º de
dezembro, a escola incluiu na programação da Feira Cultural, realizada no último dia (25) o Projeto "Saúde e Prevenção nas
Escolas: atitudes para curtir a vida", desenvolvido pelos estudantes do segundo ano do ensino médio do período noturno.
Durante a feira, eles apresentaram um curta-metragem, produzido por eles, abordando métodos ANTICONCEPCIONAIS e
gravidez, distribuirão folhetos explicativos e falarão à comunidade escolar sobre DST/AIDS
CORREIO BRAZILIENSE ONLINE | CIDADES
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
29/11/2011 - Cerca de 400 casos de Aids são registrados no DF todos os anos, diz Saúde
Ariadne Sakkis
O Governo do Distrito Federal (GDF) divulgou os números das ocorrências de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTS),
como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS, sigla em inglês). Atualmente, o DF registra cerca de 400 casos por
ano. "Apesar dos números serem considerados altos pela Secretaria de Saúde, mostram que há uma tendência de
estabilização, desde 2006", diz Leidijany Paz, enfermeira da Gerência de DST/AIDS do DF.
Entre a população mais afetada no DF, os casos atingem na maioria (mais de 50%) homens com relações homossexuais ou
bissexuais. "Existe ainda uma preocupação do GDF com a taxa de incidência de jovens. O recorte por aqui é em pessoas entre
13 e 24 anos. Os números mostram que em 2010 foram registrados 10 casos a cada 100 mil habitantes", afirmou Leidijany. Ela
contou ainda que a transmissão de mãe para filho no DF é de 0,1 ocorrência para cada 100 mil moradores. "Este número é
considerado muito bom", disse.
A série histórica de avaliação dos casos no DF começou nos anos 1980 e o primeiro caso notificado foi em 1985. Desta época
até outubro de 2011, foram registrados 7.408 ocorrências. Entre as capitais do país, Brasília é a 26ª no ranking do número de
infecções. De 1980 a 2010, a Vigilância Epidemiológica anotou 2.747 mortes em função do vírus HIV ou por doenças
oportunistas (relacionadas ao vírus).
Em 200, foram 126 mortes no DF. Já em 2010, este número foi reduzido para 103.
Vale lembrar que em 1º de dezembro é comemorado o Dia Mundial do Combate à AIDS e a partir desta quarta-feira (30/11)
começa a ser veiculado na TV uma campanha que incentiva o uso de PRESERVATIVOS durante o ato sexual. O tema deste
ano será "seja qual for o seu parceiro, use CAMISINHA".Tags: celular GOSTOU DESTA NOTÍCIA? COMPARTILHE EM SUAS
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FOLHA DE DOURADOS | SAÚDE
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Aids mata 12 pessoas por mês em MS, aponta Boletim Epidemiológico
De janeiro a dezembro de 2010, 146 pessoas morreram vítimas de AIDS em Mato Grosso do Sul, o que corresponde a 12
mortes por mês. Os dados são do Boletim Epidemiológico DST/AIDS 2011, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. O
documento ainda revela que, em todo ano passado, o Estado registrou 438 casos novos da doença. Neste ano, até o mês de
junho, foram identificadas mais 180 pessoas soropositivas.
As ações do Ministério da Saúde no combate à AIDS têm focado a população jovem, entre 15 e 24 anos. Segundo
levantamentos da pasta, é neste público que a quantidade de registros da doença tem aumentado nos últimos anos. De acordo
com o boletim divulgado ontem, duas pessoas nesta faixa etária morreram de AIDS no ano passado em Mato Grosso do Sul quando foram registrados 25 infectados. Somente neste ano já foram identificados 15 jovens portadores da doença.
O levantamento aponta ainda a ocorrência AIDS em crianças menores de cinco anos. Nessa população, em 2010, foram seis
casos no Estado. Até junho deste ano foi registrado apenas um caso. Não há registro de óbitos.
Ranking
Com esses números, Mato Grosso do Sul fica na nona colocação no ranking nacional com maior incidência de AIDS, com 13
casos para cada 100 mil pessoas. O maior índice é no Rio Grande do Sul, onde a cada 100 mil habitantes, 27,7 estão
infectados com o vírus. Na sequência aparecem os Estados de Roaraima, Santa Catarina, Amazonas, Paraná, Amapá, Rio de
Janeiro e Espírito Santo. De todas as unidades da federação, o Maranhão é a que possui a menor icidência de AIDS, com
5,8%. Os índices são referentes ao ano de 2010.
O relatório preliminar do Ministério da Saúde traz também o ranking de incidência de AIDS entre as capitais brasileiras. Campo
Grande aparece com média de 26,3 casos a cada 100 mil habitantes. A mesma taxa de incidência foi registrada em Cuiabá
(MT) no ano passado.
Diagnóstico precoce
A coordenadora do programa de DST/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Clarice de Souza
Pinto, explica que "na maioria das vezes" as mortes acontecem porque os portadores do vírus descobriram "muito tarde" a
infecção. "No caso dos jovens entre 15 e 24 anos é muito comum eles descobrirem tarde que têm a doença porque acreditam
que estão "imunes" ao vírus e não se cuidam", disse.
Ela destaca que quanto mais cedo o diagnótico for feito, mais chances de sobrevida e qualidade de tratamento a pessoa
possui. "O diagnóstico precoce evita que a infecção se agrave, o que dificulta muito o tratamento com o coquetel", afirma. Não
existe, segundo Calrice, garantias de quanto tempo de vida uma pessoa pode ter ao começar a fazer uso dos medicamentos
previstso, mas "a qualidade de vida aumenta muito, mas o tempo de vida varia de pessoa a pessoa, caso a caso".
Apesar dos efeitos colateriais que o coquetel apresenta para os portadores da sindrome, a coordenadora defende que o uso do
medicamento enfraquecea ação do vírus e aumenta a imnidade. "Desde 1996 o coquetel vem sendo administrado no país.
Antes disso era o AZT, que tinha muitos mais efeitos colaterais", afirmou.
Entre os efeitos que um paciente portador de HIV pode apresentar ao começar a fazer uso do coquetel - que contem três tipos
diferentes de medicamentos - estão náuseas, vômitos, desarranjos estomacais e em alguns casos até mesmo anemia.
FOLHA.COM | BRASIL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | ANTIRRETROVIRAIS
29/11/2011
29/11/2011 - Crise de financiamento ameaça avanços no combate à Aids, diz ONG
A crise de financiamento ao Fundo Global de combate à AIDS, à malária e à TUBERCULOSE ameaça os recentes avanços
obtidos no tratamento de pacientes com HIV, afirmou nesta terça-feira o presidente internacional da ONG Médicos Sem
Fronteiras, Unni Karunakara, que está em visita ao Brasil.
"Pela primeira vez, vemos redução no número de infecções (por HIV), e, mantendo o trabalho atual, poderíamos controlar (o
avanço da doença). Mas tudo isso está a perigo", afirmou em entrevista coletiva o indiano Karunakara, que é médico
infectologista.
A situação do Fundo Global de Combate à AIDS, TB e Malária despertou atenção internacional na semana passada, quando o
organismo anunciou que não financiará novos projetos até 2014, por falta de verbas, e que até mesmo os projetos em
andamento correm risco.
O Fundo pediu US$ 20 bilhões a doadores internacionais, mas recebeu US$ 11,5 bilhões - menos do que o mínimo esperado,
US$ 13 bilhões, que é o quanto o organismo diz precisar para manter seus programas até 2014.
A falta de dinheiro é atribuída principalmente à crise internacional - alguns dos principais doadores são países desenvolvidos
enfrentando altos deficits -, mas muitos doadores cortaram seus financiamentos temporariamente por conta de acusações de
mau uso do dinheiro por parte do fundo.
A falta de dinheiro agora ameaça projetos em andamento principalmente na África Subsaariana, onde está a maior parte dos
34 milhões de portadores de HIV no mundo.
Para Karunakara, países emergentes como o Brasil têm "um papel importante em mostrar liderança" e garantir que o
financiamento seja mantido. "Se os países não lidarem com isso agora, terão de lidar depois."
PERIGO DE RETROCESSO
Segundo Karunakara, os avanços no combate à AIDS foram substanciais na última década, e a manutenção do fluxo de
dinheiro é necessária para manter esses progressos.
"Em 2000, o preço anual para tratar uma pessoa infectada era de US$ 10 mil. Hoje é de US$ 70. Ainda assim, o dinheiro
precisa vir."
A preocupação é que haja um retrocesso no tratamento de HIV nos países mais pobres.
O Fundo Global tem financiamento público e privado e provê a maior parte da verba usada por países em desenvolvimento
para a compra de medicamentos ANTIRRETROVIRAIS.
A agência Reuters relata que a situação é especialmente dramática na Suazilândia, sul da África, onde 26% da população tem
HIV e onde os estoques de ANTIRRETROVIRAIS já estão diminuindo.
A crise do fundo chama a atenção poucos dias antes da celebração do Dia Mundial de Combate à AIDS, em 1º de dezembro, e
em meio a boas notícias relacionadas ao controle da doença.
No dia 21, a ONU informou que as infecções pelo vírus HIV no mundo alcançaram seu nível mais baixo dos últimos 14 anos e
caíram 21% em relação ao pico registrado em 1997.
Para a entidade, as causas da queda foram a resposta da comunidade internacional à epidemia da doença e a melhora do
acesso ao tratamento na última década.
JDC NOTÍCIAS | BRASIL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Exposição de cartuns abre atividades do Dia Mundial de Luta contra a Aids
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS) inaugura hoje (29), às 10h, na sede do Núcleo Estadual do
ministério no Rio (Nerj), o Festival Internacional de Humor em DST e AIDS. Desde 2004, a mostra percorreu países como a
Áustria, os Estados Unidos, o México e a Suíça, além de vários estados brasileiros, exibindo trabalhos de artistas de 50 países.
O evento marca o início das atividades referentes ao Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, comemorado em 1º de dezembro, e é
resultado de uma parceria entre o CCMS e o Programa de Promoção e Atenção à Saúde do Servidor (Pass), desenvolvido
pelo Ministério da Saúde.
A mostra ficará no hall do Nerj até 9 de dezembro. São 300 cartuns, selecionados de 1,5 mil trabalhos
JORNAL DA MÍDIA | NOTICIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Aids ameaça nova geração no Brasil
Cláudio Humberto
De 1998 a 2010 número de novos casos subiu no país, atingindo mais jovens gays
AIDS matou no ano passado 11.965 pessoas no Brasil. O número de novos casos aumentou em todo o país entre 1998 e
2010, menos na região Sudeste. E a tendência de alta se manteve este ano no Norte e no Nordeste. Há 12 anos, a quantidade
de novos registros de AIDS no Norte foi de 729, uma taxa de 6,1 para cada 100 mil habitantes; em 2010, o número subiu para
3.274, elevando a taxa para 20,6 para cada 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde ainda não fechou a taxa deste ano, mas já contabiliza 1.391 novos casos na região. No Nordeste, 3.020
novos casos foram registrados em 1998, e no ano passado o número mais do que dobrou: 6.702. A taxa no período subiu de
6,6 por 100 mil habitantes para 12,6.
Os dados divulgados ontem no novo Boletim Epidemiológico AIDS/DST mostram também que a incidência de infectados na
população em geral se manteve estável no período, registrando até uma pequena queda, de 18,7 pra 17,9 casos para cada
100 mil habitantes.
A diminuição foi possível graças à redução registrada no Sudeste, que concentra 56,4% de todos os infectados pelo HIV no
país. Na região, o número de casos caiu de 19.167 para 14.142 e a taxa, de 27,8 para 17,6 entre 1998 e 2010. O Sudeste
também foi a única região a registrar redução no número de mortos.
Segundo o ministério, no Brasil o vírus atinge 0,6% da população entre 15 e 49 anos. De 1980 a junho de 2011, 608.230
pessoas foram registradas com o vírus da AIDS no país. (Catarina Alencastro, em O Globo)
JORNAL RMC | NOTICIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - 2ª Semana Municipal da Juventude Barbarense começa quinta-feira (1)
Na quinta-feira (1) tem início a 2ª Semana Municipal da Juventude Barbarense, que é promovida pela Prefeitura de Santa
Bárbara d"Oeste, por meio de sua Coordenadoria de Juventude. As atividades acontecem até o dia 04 de dezembro.
Entre o diferencial desta semana, em relação a edição anterior, o coordenador de Juventude, Ditinho Ferreira, destacou as
conquistas do segmento jovem, por meio da legislação, em especial a criação e posse do Conselho Municipal de Juventude.
"Este é o primeiro Conselho de Juventude. Ele foi criado pela Lei Municipal 3309, sendo que 2/3 dos representantes são da
Sociedade Civil e que, desse total, 3/5 das vagas são ocupadas por pessoas com idade entre 16 e 29 anos", disse.
Confira a programação do evento:
Quinta-feira (01/12)
19h30
Cine debate - Dia Internacional da luta contra a AIDS
Filme: Cazuza - O Tempo não Para
Debatedores: Dra. Brígida Helena de Oliveira, psicóloga, especialista em terapia de família, casal e comunidade, filósofa e
psicoterapeuta; Solange Cristina de Camargo Moreira Colto, psicóloga, coordenadora do Programa DST/AIDS e Dr. Gustavo
Fráguas, médico infectologista.
Local: Estação Cultural - Av. Tiradentes nº 2 (antiga Estação Ferroviária)
Sexta (02/12)
14 às 17horas
Trilha Ecológica Vale do Comanche, com monitores da Secretaria de Meio Ambiente e Grupo de Proteção Ambiental
Participantes: Jovens do Projeto Geração XXI (inscrições encerradas).
Sábado (03/12)
9 às 12 horas
Trilha Ecológica Vale do Comanche, com monitores da Secretaria de Meio Ambiente e Grupo de Proteção Ambiental.
Inscrições pelo telefone 3463.7849 ou 9726.5624, ou ainda pelo e-mail [email protected].
Orientações: usar vestimenta adequada (calça comprida e calçado fechado), filtro solar e boné. Levar garrafas d"água.
Local de saída: Escola Brocatto - Rua Maceió com Rua do Couro - Cidade Nova
Domingo (04/12)
10 às 17 horas
Etapa 8º CIPS - Circuito do Interior Paulista de Skate
Informações: (19) 9137-4790 - www.proskateboard.com.br
Inscrições no local do evento.
17h30
Entrega do documento final da 2ª Conferência Municipal de Juventude
Posse do Conselho Municipal de Juventude
Local: CAIC "Irmã Dulce"
Rua Artur Gonçalves da Silva, 240 - Santa Rita
Para sua realização, a 2ª Semana da Juventude conta com o apoio das Secretarias de Meio Ambiente, Esporte, Cultura,
Promoção Social, Segurança, Trânsito e Defesa Civil e da Fundação Romi. Mais informações podem ser obtidas na
Coordenadoria
de
Juventude
pelos
telefones
(19)
3463-7849
e
(19)
9726-5624.
E-mail:
[email protected].
MSN BRASIL | CIENCIA
AIDS
29/11/2011
29/11/2011 - Doença matou 9 por dia no Estado, no ano passado
A AIDS matou quase nove pessoas por dia em 2010 no Estado de São Paulo, segundo a Secretaria da Saúde. Em dez anos, a
proporção de casos notificados cresceu 52% entre homens que fazem sexo com homens e 30% entre os heterossexuais. Em
2010 foram registrados 3.141 óbitos, ou seja, 7,6 mortes por 100 mil habitantes. Em 2009, a mortalidade por AIDS foi de 7,9.
Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos, a taxa caiu 67%.
O boletim aponta que a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010.
Entre os heterossexuais, esse crescimento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de
73,2%.
A incidência de AIDS no Estado caiu pela metade na última década. A razão de casos vem se mantendo em dois masculinos
para cada um feminino. A faixa etária predominante é a de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos no Estado. Entre os menores de 5
anos, que receberam o vírus da mãe, a taxa caiu 41% desde 1998
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29/11/2011
29/11/2011 - Em 10 anos, número de jovens gays do sexo masculino com aids cresce
60%
O número de jovens homossexuais masculinos com AIDS aumentou 60% em uma década, informa o Boletim Epidemiológico
do Ministério da Saúde.
Em 2010 foram confirmadas 514 infecções entre gays de 15 a 24 anos, equivalente a 26,9% dos casos nessa faixa etária. Em
2000, haviam sido notificados 321 pacientes com o vírus. Entre jovens heterossexuais, a tendência é inversa: em 2000, eles
respondiam por 29,8% dos casos confirmados da doença enquanto em 2010 representam 21,5%.
Os índices levaram a pasta a constatar que o risco de um jovem gay brasileiro ter o HIV é 13 vezes maior que o do restante da
população da faixa etária. Ao lado de meninas de 13 e 19 anos e TRAVESTIS, essa população é a que desperta maior
preocupação.
É preciso colocar em prática estratégias que dialoguem com esses grupos para incentivar a prevenção e reduzir as
vulnerabilidades, disse o ministro Alexandre Padilha. Uma das medidas será posta em prática nesta semana: a campanha para
lembrar o dia mundial de luta contra a doença, será dirigida aos jovens homossexuais.
Na contramão. O aumento de casos entre jovens gays destoa do que se verifica entre os números gerais. Em 2010, foram
registrados no País 34.212 casos novos - pouco menos que os 35.979 de 2009. As mortes também caíram. Em 2010, foram
11.965, ante 12.097 informados em 2009. A epidemia está estabilizada, diz o diretor do DEPARTAMENTO DE DST-AIDS e
Hepatites Virais do ministério, Dirceu Greco.
Para explicar a maior vulnerabilidade de jovens gays masculinos, Padilha cita uma tese há tempos usada: essa população teria
crescido num período em que a AIDS já não é mais vista como sentença de morte. Sem ter vivenciado os problemas do início
da epidemia, o grupo teria relaxado. Pesquisa de 2010 do ministério já mostrava que jovens gays usavam menos CAMISINHA
que a população em geral.
Mas há outros fatores que, na avaliação de integrantes de movimentos sociais, também são preponderantes, como a
dificuldade do acesso a ações de prevenção e à testagem do HIV, principalmente por causa da homofobia. Há centros que não
estão abertos para esse público. Daí a necessidade de estratégias específicas, diz o presidente do Grupo Pela Vidda, Mário
Scheffer.
Uma das ações vistas com otimismo pelo ministério é a oferta de testes rápidos para HIV. Um acerto, na avaliação de Scheffer,
desde que feita em áreas onde há maior frequência de jovens homossexuais. Para ele, porém, é importante que tal estratégia
seja feita por setores de saúde, não por ações de ONGs. A testagem pressupõe uma assistência: de esclarecimento antes do
teste, de encaminhamento, depois do resultado. Isso tem de ser feito por um profissional, defende.
De acordo com o boletim, a Região Sul concentra a maior taxa de incidência de AIDS no País, com 28,8 casos por 100 mil
habitantes. Em seguida vem a Região Norte e Sudeste, com 20,6 e 17,6. No Centro- Oeste, a taxa foi de 15,7 e no Nordeste,
de 12,6
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29/11/2011
29/11/2011 - Aids: cresce comportamento de risco de jovens homossexuais
Com tratamento, sexo parece ter virado uma roleta russa entre alguns grupos de gays da nova geração
SÃO PAULO - Hoje desempregado, X. tinha 28 anos no fim dos anos 1990 quando espasmos na perna esquerda o fizeram
procurar um médico. Após uma série de exames, foi confirmado o que ele mesmo já suspeitava: estava infectado com o vírus
HIV. O resultado "reagente" veio tarde, já que sempre martelaram na sua cabeça as primeiras relações sexuais desprotegidas
com um antigo namorado, que morrera anos depois. O diagnóstico tardio o levou a uma série de complicações: passou de 80
para 30 quilos, sofreu três tuberculoses, uma pneumonia grave e quase ficou cego.
Foram dois anos de sucessivas internações, até que buscou refúgio numa casa de apoio a portadores de AIDS. Sozinho em
São Paulo, a família toda morando no Paraná, diz que nunca mais conseguiu ter uma relacionamento duradouro. Sexo,
casualmente, mesmo diante da surpreendente reação das pessoas na cama.
- Muitas vezes, se eu resolver transar sem CAMISINHA, vai assim mesmo. Eu é que evito. Acabou a preocupação com sexo
seguro por causa da fantasia de que o SOROPOSITIVO não sofre mais. Ninguém sabe o sofrimento que é viver com AIDS diz ele, morador de São Miguel Paulista, periferia de São Paulo.
Aos 42 anos, Y. diz também ouvir de amigos que acabou a preocupação em transar sem PRESERVATIVO, principalmente
entre os mais jovens.
- Essa molecada não viu a cara da AIDS. Hoje, há tratamento em que as pessoas não ficam esquálidas, mas são muitos os
efeitos que parecem ser ignorados por quem está procurando sexo quase desesperadamente - reforça ele.
Z. é um rapaz que pode ser incluído no grupo da "molecada" portadora do vírus que ignora solenemente os efeitos da doença.
Aos 21 anos de idade, infectado aos 18 num sexo grupal, o estudante de administração de empresas diz que não se preocupa
na hora de ir para a cama. Frequentador de boates e bares badalados em São Paulo, onde vive, ele diz que cada um deve
cuidar de si.
- Eu não estou nem um pouco preocupado com os outros. Se quiser transar sem CAMISINHA, eu transo. Provavelmente é
alguém também contaminado, então estamos no empate - diz Z., num discurso pontuado por um rancor indisfarçável:
- Eu pergunto: alguém se preocupou comigo?
Com uma turma de amigos de 20 e poucos anos de idade, o estudante revela que, assim como ele, outros jovens deixaram a
segurança de lado mesmo sabendo que não estavam contaminados com o vírus HIV. O sexo parece ter virado uma roleta
russa entre alguns grupos de gays da nova geração:
- As pessoas estão procurando prazer, e, aí, tem que ter sorte. Só que muitas vezes não é o que acontece.(Flávio Freire)
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29/11/2011
29/11/2011 - Aids: por trás do elevado número de mortes, diagnóstico tardio
Demora para descobrir infecção é o fator que mais explica número ainda elevado de óbitos, dizem especialistas
SÃO PAULO E BRASÍLIA - A demora no diagnóstico de pacientes com AIDS é o fator que mais explica o número ainda
elevado de mortes provocadas pela doença - no ano passado, foram registrados 11.965 óbitos no país. Ao manter o vírus no
organismo por anos, sem tratamento, cria-se na pessoa uma espécie de canal para as chamadas doenças oportunistas, como
TUBERCULOSE e pneumonia, que agravam a saúde do SOROPOSITIVO.
- Quando tardio, o diagnóstico surge, muitas vezes, na fase mais avançada da doença. A pessoa já começa o tratamento em
um estado imunológico muito comprometido pelo HIV - explica Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa de DST/AIDS
de São Paulo.
Segundo ela, além do medo de fazer o teste anti-HIV, muitas pessoas não chegam ao diagnóstico porque desconhecem que o
exame pode ser feito gratuitamente no SUS.
- Falta uma campanha mais ampla e esclarecedora em todo o país sobre a gratuidade dos exames - diz Maria Clara.
Para o infectologista David Uip, diretor do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, quanto mais cedo o paciente procurar
assistência após suspeita de infecção, melhor:
- Não dá para a pessoa viver com a dúvida se está ou não contaminada. Tem que começar o tratamento o quanto antes para
evitar problemas sérios. Está morrendo quem deixa para começar a terapia depois que a saúde já está debilitada.
Ativistas da comunidade gay também demonstram preocupação em relação ao número de infecções e óbitos causados pela
AIDS.
- O alto índice de jovens gays e TRAVESTIS infectados se deve à homofobia institucional, já que o governo detém informações
epidemiológicas dando conta de que 11% dos gays estão contaminados, contra 0,8% dos heteros. Mesmo assim, só 0,9% do
orçamento do Ministério da Saúde para programas de prevenção à AIDS é destinado a projetos relacionados a homossexuais afirma o fundador do Grupo Gay da Bahia, o antropólogo Luiz Mott.
Presidente da Parada Gay de São Paulo, o sociólogo Ideraldo Beltrame lembra que, no início da epidemia, os ativistas se
empenharam na prevenção, mas depois enveredaram pela busca de conquistas sociais, como cirurgias para TRANSEXUAIS
pelo SUS e adoção de crianças.
- Fomos acusados em nível mundial de ser o grupo de risco causador da epidemia. Por essa razão, houve grande empenho na
prevenção. Hoje, nos voltamos mais para a questão dos direitos.
O ministério afirmou que vai gastar R$ 3 milhões em uma campanha de prevenção, a ser iniciada nesta quinta-feira, voltada
para os jovens gays, grupo que está muito mais exposto à contaminação - a infecção entre eles subiu 10% em 12 anos. As
mensagens chegarão às mídias sociais, festas e shows. E eventos culturais regionais contarão com tendas que oferecerão
testes e camisinhas.
Segundo o diretor da Unaids - Programa das Nações Unidas para HIV e AIDS - no Brasil, Pedro Chequer, o governo já sabia
que era necessário fortalecer ações regionais de enfrentamento à doença, mas não tinha dinheiro para fazê-lo:
- O Ministério da Saúde vai buscar fortalecer ações regionais. É uma recomendação da Unaids, que diz que a AIDS tem que
ser enfrentada a partir das diversidades locais. Antes, já havia essa necessidade, mas não havia recursos.
O GLOBO ONLINE | PAÍS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
29/11/2011 - Fundo Global de combate à Aids enfrenta dificuldades
No total, já foram aplicados US$ 22,4 bilhões em programas de 150 países
RIO - As dificuldades de financiamento do Fundo Global de combate à AIDS, à malária e à TUBERCULOSE ameaçam os
avanços obtidos na última década, afirmou nesta terça-feira o presidente dos Médicos Sem Fronteiras, Unni Karunakara. O
fundo já aplicou US$ 22,4 bilhões em programas de 150 países, mas, diante dos efeitos da crise econômica em nações
desenvolvidas, o volume de doações sofreu grave redução e o organismo anunciou mudanças.
Até 2014, o Fundo Global não financiará novos projetos. Segundo Karunakara, a mudança pode significar um retrocesso:
- Uma das razões para o progresso dos últimos anos é a produção de genéricos. Em 2000, o custo de tratar um paciente
superava os US$ 10 mil. Hoje, gasta-se US$ 70 ao ano. Outra razão é o compromisso dos países de ajudar financeiramente, o
que ampliou a escala de tratamento para cerca de 7 milhões de pessoas.
O presidente da organização avalia que países em desenvolvimento, como Brasil e Índia, podem ter um papel de liderança
nesse momento. Nações endividadas, como Itália e Espanha, estão reavaliando as doações. Segundo Karunakara, Quênia e
Uganda devem abandonar os planos de dobrar o número de pacientes sob tratamento e outros países deixarão as metas de
lado sem recursos garantidos:
- Se os países não ajudarem agora, terão de fazer isso no futuro. E em condições mais difíceis.
SIS SAÚDE | NOTICIAS
AIDS | LGBT
29/11/2011
29/11/2011 - Número de novos casos de Aids cai no Brasil em 2010
País registrou 34,2 mil novos casos da doença contra 35,9 mil em 2009. No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram em
decorrência da AIDS
Os novos casos de AIDS e óbitos pela doença sofreram pequena queda em 2010, quando comparados a 2009, segundo
dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde.
Foram registrados no país 34,2 mil novos casos de AIDS no ano passado, contra 35,9 mil em 2009. De 1980 a junho de 2011,
608.230 pessoas foram infectadas no país. A taxa de incidência da doença passou de 18,8 por 100 mil habitantes em 2009
para 17,9 em 2010.
No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram em decorrência da AIDS, enquanto em 2009 foram registradas 12 mil mortes.
Apesar da leve redução, o coeficiente de mortalidade se manteve igual - 6,3 por 100 mil habitantes.
“Estamos vendo uma tendência de diminuição do número de casos ao longo dos anos, as pessoas estão vivendo mais e
melhor com a doença”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Regiões
O Sudeste concentra a maior incidência da doença, com 343.095 casos (56,4%), seguido pelo Sul, com 123.069 registros
(20,2%), Nordeste, com 78.686 (12,9%), Centro Oeste, com 35.1116 (5,8%) e Norte, que registra 28.248 casos- 4,6%. A maior
preocupação do governo é com as regiões Sul, Sudeste e Norte, que registraram aumento da taxa de incidência em 2010.
Homens
O número de casos de AIDS é maior entre os homens quando comparado às mulheres. De 1980 a junho de 2011, foram
identificados 397.662 (65,4%) casos da doença no sexo masculino e 210.538 (34,6%) no sexo feminino.
No entanto, essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1989, a razão era de seis homens infectados para cada
mulher, enquanto em 2010 passou para de seis a cada 1,7. Em 2010, a taxa de incidência entre homens foi de 22,9 casos por
100 mil habitantes e nas mulheres, a taxa foi de 13,2 por 100 mil habitantes.
Por causa do aumento de casos de AIDS no sexo feminino, um dos focos da campanha de prevenção do governo federal
serão mulheres de 13 a 19 anos. Outro objetivo será prevenir novos casos entre jovens gays.
“Dois dados chamam a atenção e preocupam. Um deles é a presença maior de mulheres infectadas por HIV do que homens
na faixa de 13 a 19 anos e aumento importante dos casos entre jovens gays e TRAVESTIS”, disse o ministro.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre os jovens gays de 18 a 24 anos, a prevalência da doença é de 4,3%. Quando
comparado com os jovens em geral, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior. Na população de
15 a 24 anos, incluindo homens e mulheres, de 1980 a 2011, foram diagnosticados 66.698 infecções pelo vírus da AIDS, o que
representa 11% dos casos da doença.
Cor
A incidência do vírus da AIDS é praticamente a mesma entre brasileiros brancos e negros. Dos casos registrados em 2010,
49,6% são de brancos, 49,4% de negros, 0,5% de amarelos e 0,4% de indígenas.
Escolaridade
Do total de casos de AIDS registrados até junho de 2010, a maior proporção (26,3%) está entre pessoas que têm entre 4 e 7
anos de estudo. Outro foco do governo na campanha de prevenção será orientar as pessoas a fazer o teste de HIV.
"O objetivo do governo é detectar mais precocemente para que o tratamento se inicie logo e a pessoa infectada possa viver
mais e melhor", afirmou Padilha.
Dados mundiais
Na semana passada, as Nações Unidas divulgaram que 34 milhões de pessoas no mundo conviviam com o vírus HIV até o fim
de 2010. O balanço de soropositivos foi divulgado pela Unaids, braço da organização que mantém estatísticas e iniciativas
sobre a doença.
Segundo a agência, o aumento no número de casos se deve à expectativa de vida cada vez maior para as pessoas
contaminadas, graças aos avanços nas terapias contra doença.
No ano passado, foram 2,7 milhões de novas infecções pelo HIV e 1,8 milhão de óbitos por conta de complicações ligadas à
AIDS. O número de mortes ligadas à doença no mundo caiu 21% desde 2005. Novas infecções anuais pelo HIV diminuíram
21% desde 1997. Desde 1995, o acesso a tratamento poupou 2,5 milhões de vidas em todo o mundo.
Na América Latina, os números da epidemia continuam estáveis, com uma média de 100 mil novos casos de infecção a cada
ano desde 2001. As mulheres representam um terço das pessoas infectadas até 2010.
O papel do Brasil no combate à doença foi destacado pela ONU, que louvou o país por atender pacientes "mais vulneráveis e
marginalizados".
Autor: Nathalia Passarinho
Fonte: G1
SIS SAÚDE | NOTICIAS
AIDS | HEPATITE
29/11/2011
29/11/2011 - Molécula virucida
Fármaco dissolve HIV e poderá impedir transmissão da AIDS
Pesquisadores desenvolveram um composto químico que "dissolve" o vírus HIV, destruindo sua capacidade de infecção.
Zhilei Chen e seus colegas da Universidade do Texas (EUA) afirmam que o composto - chamado PD 404,182 - tem potencial
para se tornar um medicamento tópico capaz de desativar o HIV antes que ele provoque a AIDS.
"É uma pequena molécula virucida, o que significa que ela tem a capacidade de matar um vírus; neste caso, o vírus é o HIV,"
diz a Dra. Chen.
Os testes mostraram que o composto também é eficaz contra o vírus da HEPATITE C.
Anti-resistência
"Basicamente, o composto age abrindo o vírus. Nós descobrimos que, quando o HIV entra em contato com esse composto, ele
se abre e perde seu material genético," explica a pesquisadora.
Como o material genético do vírus, o RNA, é altamente instável, logo que é exposto ele se degrada, e o vírus perde sua
capacidade de infecção.
"De certa forma, o composto dissolve o vírus," diz Chen.
O que é ainda mais importante é que o composto age sobre algo no interior do vírus, e não sobre o seu envelope de proteína,
o que significa que o vírus não poderá alterar suas proteínas para se tornar resistente ao ataque.
Gel vaginal anti-AIDS
Embora não seja uma cura para a AIDS, o composto tem um grande potencial para ser usado como uma medicação
preventiva.
Chen afirma que isto poderia ser feito desenvolvendo um gel tópico para ser aplicado no canal vaginal.
No caso de um dos parceiros estar infectado, o vírus seria dissolvido antes de ser transmitido para o outro.
"Nós fizemos uma série de testes para demonstrar que esse composto permanece ativo no fluido vaginal," explica ela. "Na
forma de um gel vaginal, o composto poderá funcionar como uma barreira, agindo de forma praticamente instantânea para
destruir o vírus antes que ele infecte uma célula, evitando assim a transmissão do HIV de uma pessoa a outra."
Testes
Como ocorre com todos os fármacos, serão necessárias várias etapas antes que ele vire um produto nas prateleiras das
farmácias.
Além de várias rodadas de testes em animais, será necessário garantir que o composto é seguro para os humanos.
A pesquisadora salienta que, nesse meio tempo, sua equipe procurará parcerias para tentar elevar a eficiência do composto.
Autor: Redação do Diário da Saúde
Fonte: Diário da Saúde
TERRA | BRASIL
AIDS
29/11/2011
29/11/2011 - Brasil cresce como doador e fornecedor humanitário, diz ONG
O Brasil tem crescido como doador e como fornecedor de recursos humanos para atendimento humanitário no mundo,
segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF). Em 2011, profissionais brasileiros - entre médicos, enfermeiros, psicólogos,
fisioterapeutas e farmacêuticos - fizeram 122 missões pela MSF no exterior, em comparação as 48 no ano de 2009, um
crescimento considerado excepcional pela entidade.
O número de doadores também cresceu, de 42,2 mil em 2009 para 56,9 mil em 2011. Os dados foram informados à BBC Brasil
durante a visita ao Brasil do presidente internacional da entidade, o médico infectologista indiano Unni Karunakara, que veio ao
País para, entre outros compromissos, participar de um encontro da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas,
no Rio de Janeiro, no próximo dia 2.
"Os médicos brasileiros (são portadores) de amplo conhecimento, sabem, por exemplo, como tratar doenças como Chagas e
dengue", disse Karunakara. Por isso, esses profissionais são muito utilizados em missões da MSF em áreas tropicais.
Tyler Fainstat, diretor-executivo da ONG no Brasil, se disse impressionado com o aumento da participação do Brasil como
provedor, mas foi cauteloso ao falar de uma mudança de perfil do País. "Ainda existe muita necessidade no País, há áreas
muito negligenciadas", afirmou. "Mas o Brasil de 2011 não é o mesmo dos anos 1990, o acesso a remédios contra a AIDS
virou modelo mundial. Nos primeiros 15 anos que atuamos aqui, era só demanda (para atender populações indígenas,
carentes ou de rua). Hoje o País virou um provedor."
Orçamento e crises humanitárias
Karunakara disse também que o financiamento da ONG - que teve orçamento de US$ 1,1 bilhão no ano passado, 90% dele
vindo de contribuintes individuais - foi afetado pela crise econômica global, mas, com grandes doações feitas em situações
emergenciais, "não deixamos de fazer nada que precisávamos".
A MSF tem projetos em cerca de 65 países - diversos deles na Somália, foco da maior crise humanitária do mundo atualmente.
O país é considerado um Estado falido, sem governo efetivo e operante desde os anos 1990. Com disputas sectárias em
grandes partes do país, ONGs como a MSF têm dificuldades em operar livremente.
Nesses casos, disse Karunakara, é importante manter o diálogo e a neutralidade com todas as partes envolvidas no conflito.
"Nosso único objetivo é prover atendimento médico, e não tomar posições políticas", afirma. Ele se queixa de episódios de
"polarização da ajuda humanitária", que, segundo ele "é (praticada) por países e exércitos, com fins políticos". "(Esses
agentes) usam a linguagem humanitária, o que confunde as pessoas", diz.
TERRA | BRASIL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS | ANTIRRETROVIRAIS
29/11/2011
29/11/2011 - Programa da ONU vê Brasil como referência no tratamento da aids
Desde que descobriu ser portador do vírus HIV, há 22 anos, o ex-professor de educação física Aguinaldo José Gomes toma,
todos os dias, o coquetel de medicamentos que mantém seu organismo resistente à doença. Na época do diagnóstico, ele
morava havia quatro anos em Lisboa, onde estudava literatura. Depois de ter descoberto ser SOROPOSITIVO, o então bolsista
ainda ficou um ano na capital portuguesa recebendo a medicação gratuitamente. "Mas depois desse tempo fiquei
psicologicamente abalado e senti saudade. Eu queria colo, a minha terra, a minha família", lembra.
Em 1990, Aguinaldo voltou ao Brasil. Naquela época, a AIDS era uma doença sobre a qual ainda havia poucas informações. O
medo era inevitável. "Eu estava perto dos 30 anos de idade e tive que lidar com a morte numa fase produtiva da vida", conta. A
angústia aumentou quando ele descobriu que, por causa dos medicamentos que vinha tomando, seu organismo não se
enquadrava no protocolo à época vigente no Brasil para acesso gratuito à medicação. "Aí comecei outra luta: convencer os
médicos a me receitarem os medicamentos", contou Aguinaldo, hoje com 51 anos de idade.
De 1990 para cá, muita coisa mudou no Sistema Único de Saúde (SUS) em relação ao atendimento a portadores do HIV. Hoje,
as autoridades do País destacam que o programa brasileiro é apontado como referência pelo Programa Conjunto das Nações
Unidas sobre o HIV/AIDS (Unaids). Segundo divulgou o Ministério da Saúde na segunda-feira, a prevalência da doença
estimativa de pessoas infectadas permanece estável em 0,6% da população brasileira.
O País investe R$ 1,2 bilhão anuais no combate à doença, em ações que vão desde entrega de medicamentos e assistência
aos soropositivos até a realização de testes, campanhas publicitárias e distribuição de PRESERVATIVOS. Em 2012, governo
quer ampliar diagnóstico.
Aplicação eficiente de recursos
Um dos pontos altos do programa é o acesso universal aos medicamentos de combate ao HIV. O país foi um dos pioneiros a
distribuir, gratuitamente, toda a medicação necessária para o combate ao vírus, investimento que, este ano, chegará a R$
846,7 milhões. De acordo com diretor do DEPARTAMENTO DE DST/AIDS do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, 97% dos
brasileiros diagnosticados com AIDS, ou seja, 215 mil pessoas recebem os 20 medicamentos atualmente usados no
tratamento.
Greco conta que, desses, 10 são produzidos nacionalmente, sendo um deles por meio de quebra de patente, em 2007. "Eu
teria que desembolsar de R$ 6 mil a R$ 8 mil por mês com medicamentos se tivesse que pagar por eles", calcula Aguinaldo
Gomes. Cada exame de genotipagem que ele precisa fazer três vezes por ano para verificar se seu organismo desenvolveu
resistência a algum dos medicamentos custaria, em média, R$ 2,5 mil.
O diretor da Unaids no Brasil, Pedro Chequer, ressalta que um relatório divulgado pelo órgão aponta que o governo brasileiro
foi muito mais eficiente do que o da Rússia, por exemplo, na aplicação dos recursos no combate ao HIV. Segundo o relatório,
os US$ 600 milhões aplicados pelo Brasil durante todo o ano de 2008 foram mais bem direcionados que os US$ 800 milhões
investidos pelos russos no combate à AIDS no mesmo período.
"A Unaids conclui efetivamente que o Brasil tem um modelo estratégico bastante adequado do ponto de vista da realidade do
País, pois visa a otimizar a utilização dos recursos, concentrando seus esforços nas populações mais vulneráveis", afirmou o
diretor.
Testes durante a Copa
Segundo Chequer, no entanto, ainda há lacunas no programa brasileiro que precisam ser preenchidas. Entre elas, as
diferenças regionais no acesso a informações. "Muitos municípios das regiões norte e nordeste do País ainda não têm acesso
ao diagnóstico mais rápido, ao tratamento da doença e a ações mais efetivas de prevenção", destaca o diretor.
Considerando a estimada parcela da população que ainda desconhece estar contaminada pelo HIV por não ter realizado o
teste, entre 200 e 230 mil pessoas, a cobertura do tratamento gratuito cairia dos 97% para algo entre 60% e 79%.
"O grande desafio hoje do Brasil é ampliar o acesso ao diagnóstico para que se possa, até 2015, chegar a mais de 80% de
cobertura (de todos os infectados)", avalia Chequer, ressaltando que esse índice já é registrado hoje por países como
Botsuana, Chile e Cuba.
O ministério garante que um dos principais objetivos da política nacional de combate ao HIV em 2012 será elevar o índice de
diagnósticos precoces. "Este hoje é o foco no mundo inteiro", afirma Greco. Segundo ele, o governo deve ampliar a quantidade
de locais para realização de testes rápidos, cujo resultado sai em 30 minutos.
O diretor explica que atualmente os exames são oferecidos em locais públicos, especialmente em datas festivas como o
Carnaval, paradas de orgulho gay e no Dia Mundial de Combate à AIDS, em 1º de dezembro. O ministério também planeja
oferecer testes gratuitos aos torcedores durante a Copa do Mundo de 2014. "Neste ano, foram realizados mais de 3 milhões de
exames rápidos, e a meta é alcançar mais de 7,5 milhões de testes no ano que vem", afirma.
O presidente da ONG Pela Vida, Mário Scheffer, calcula que cerca de 45% das pessoas diagnosticadas estão chegando
tardiamente ao serviço de saúde e não se beneficiam do acesso à medicação. "É preciso ampliar a testagem e o número de
beneficiados pelo tratamento. Apesar dos esforços, 12 mil pessoas ainda morrem todos os anos de AIDS no Brasil."
Parceria com a África
O programa também estabeleceu diversas parcerias com países das Américas do Sul e Central, assim como da África, para
troca de informações sobre tratamento e prevenção do HIV. De acordo com o ministério, o Brasil doa medicamentos para 26
países, entre eles os vizinhos Argentina, Bolívia, Chile, e alguns africanos que registram altos índices de soropositivos, como
Botsuana, Quênia e Zâmbia.
Por meio da parceria com Moçambique, o governo autorizou a transferência de tecnologia para a construção de uma fábrica de
medicamentos ANTIRRETROVIRAIS em Maputo. "É uma troca. Também aprenderemos com eles a lidar com situações mais
complexas do que as nossas", afirma Greco. Ele conta que a pré-produção de medicamento na capital moçambicana deve
começar já no próximo ano.
Falhas no abastecimento
Apesar de considerado modelo em âmbito internacional, internamente o programa brasileiro de combate ao vírus HIV recebe
críticas de ativistas de organizações que prestam apoio a portadores da doença. Segundo eles, uma grande dificuldade
encontrada pelos pacientes são as falhas no abastecimento de medicamentos.
"O governo ainda não tem uma estrutura que garanta continuidade na compra dos medicamentos, há sempre problemas no
processo burocrático. Isso prejudica o tratamento", critica Rodrigo Pinheiro, presidente do Fórum de ONGs/AIDS de São Paulo.
Ele conta que, no ano passado, houve falta de uma medicação nos estoques do SUS durante quatro meses. Dirceu Greco
admite as falhas e garante que o governo estuda maneiras de vencer a burocracia e evitar o desabastecimento temporário.
Mário Scheffer defende ainda que o Brasil retome a política de quebra de patentes e amplie a produção nacional de genéricos.
Ele ressalta que uma das estratégias para conseguir oferecer medicamento a tantos soropositivos foi a produção nacional de
ANTIRRETROVIRAIS. "A política tem sido pouco transparente, o Brasil está pagando muito caro pelos medicamentos que
produz", reclama.
Apesar das críticas, no entanto, os ativistas que apoiam portadores de HIV e lutam por seus direitos elogiam o pioneirismo ao
estabelecer por meio de lei, há 15 anos, que todos os infectados teriam acesso gratuito a tratamento. "A garantia em 1996 do
acesso ao tratamento de forma gratuita foi a maior conquista desses 30 anos da epidemia no Brasil", diz Pinheiro.
Para Aguinaldo Gomes, o acesso gratuito à medicação e a adesão ao tratamento foram essenciais para ele superar a doença
e continuar a fazer planos. "Esperei a morte chegar uma semana, um mês, três meses. Vi que ela não chegava. Então comecei
a viver. E há 22 anos a morte não chega."
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29/11/2011
29/11/2011 - Crise de financiamento ameaça avanços no combate à aids, diz ONG
Paula Adamo Idoeta
A crise de financiamento ao Fundo Global de combate à AIDS, à malária e à TUBERCULOSE ameaça os recentes avanços
obtidos no tratamento de pacientes com HIV, afirmou nesta terça-feira o presidente internacional da ONG Médicos Sem
Fronteiras, Unni Karunakara, que está em visita ao Brasil.
"Pela primeira vez, vemos redução no número de infecções (por HIV), e, mantendo o trabalho atual, poderíamos controlar (o
avanço da doença). Mas tudo isso está a perigo", afirmou em entrevista coletiva o indiano Karunakara, que é médico
infectologista.
A situação do Fundo Global de Combate à AIDS, TB e Malária despertou atenção internacional na semana passada, quando o
organismo anunciou que não financiará novos projetos até 2014, por falta de verbas, e que até mesmo os projetos em
andamento correm risco. O Fundo pediu US$ 20 bilhões a doadores internacionais, mas recebeu US$ 11,5 bilhões - menos do
que o mínimo esperado, US$ 13 bilhões, que é o quanto o organismo diz precisar para manter seus programas até 2014.
A falta de dinheiro é atribuída principalmente à crise internacional - alguns dos principais doadores são países desenvolvidos
enfrentando altos deficits -, mas muitos doadores cortaram seus financiamentos temporariamente por conta de acusações de
mau uso do dinheiro por parte do fundo.
A falta de dinheiro agora ameaça projetos em andamento principalmente na África Subsaariana, onde está a maior parte dos
34 milhões de portadores de HIV no mundo. Para Karunakara, países emergentes como o Brasil têm "um papel importante em
mostrar liderança" e garantir que o financiamento seja mantido. "Se os países não lidarem com isso agora, terão de lidar
depois."
Perigo de retrocesso
Segundo Karunakara, os avanços no combate à AIDS foram substanciais na última década, e a manutenção do fluxo de
dinheiro é necessária para manter esses progressos.
"Em 2000, o preço anual para tratar uma pessoa infectada era de US$ 10 mil. Hoje é de US$ 70. Ainda assim, o dinheiro
precisa vir". A preocupação é que haja um retrocesso no tratamento de HIV nos países mais pobres.
O Fundo Global tem financiamento público e privado e provê a maior parte da verba usada por países em desenvolvimento
para a compra de medicamentos ANTIRRETROVIRAIS.
A agência Reuters relata que a situação é especialmente dramática na Suazilândia, sul da África, onde 26% da população tem
HIV e onde os estoques de ANTIRRETROVIRAIS já estão diminuindo. A crise do fundo chama a atenção poucos dias antes da
celebração do Dia Mundial de Combate à AIDS, em 1º de dezembro, e em meio a boas notícias relacionadas ao controle da
doença.
No dia 21, a ONU informou que as infecções pelo vírus HIV no mundo alcançaram seu nível mais baixo dos últimos 14 anos e
caíram 21% em relação ao pico registrado em 1997. Para a entidade, as causas da queda foram a resposta da comunidade
internacional à epidemia da doença e a melhora do acesso ao tratamento na última década.
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