Licenciatura em Direito Fichas de trabalho Ficha nº 1 Assunto: O problema económico; relação entre economia e direito. A TEMA DE DISCUSSÃO 1 Leia atentamente e faça um comentário considerando os diversos relacionamentos entre a Economia e o Direito, tais como: direito económico, economia da justiça, poder económico e regulamentação, direito dos consumidores, propriedade intelectual… “ A globalização é um fenómeno que tem economistas e profissionais do direito como alguns dos seus principais actores, na medida em que é um processo caracterizado pela integração económica internacional e que, diferentemente do processo de integração do século XIX, é cada vez mais regulamentado e dependente de contractos. Contractos e regulamentações que envolvem essencialmente economistas e profissionais do direito.” Armando Castelar Pinheiro, 2003, “Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou contracto?” http://www.econ.puc-rio.br/gfranco/direito_e_economia_num_mundo_globalizado.pdf B O problema económico B1 Indique a alínea correcta das seguintes frases. Justifique sempre a resposta escolhida. 1.1 O problema fundamental económico de todas as economias é: a. b. c. d. O crescimento económico O desemprego A inflação A escassez de recursos 1.2 Numa economia planificada, a produção é determinada por: a. b. c. d. Uma alocação centralizada Preferência do consumidor Mecanismo de preços Lucro 1.3 Numa economia de mercado, o mecanismo de preços: a. b. c. d. Ajuda o controle governamental Faz a alocação de recursos Reduz a competição injusta Mede a riqueza nacional 1.4 Quais das seguintes actividades é considerada uma actividade do sector secundário: a. b. c. d. pecuária fabrico de tubagens restauração actividade bancária 1.5 Um determinado país produziu as seguintes estatísticas de distribuição da sua população : Agricultura Extracção de minério Serviços Públicos Construção Transporte e comunicações Distribuição (retalho) 500 000 600 000 700 000 1 300 000 1 800 000 2 800 000 O número de indivíduos do sector de actividade terciária é: a. b. c. d. 1 100 000 2 500 000 4 800 000 5 300 000 1.6 Quais das seguintes frases traduz uma fragilidade do sistema de livre iniciativa: 1. Apenas reflecte os custos e benefícios dos indivíduos 2. Pode levar a desigualdades graves ao nível da distribuição do rendimento e da riqueza 3. Pode levar a ineficiências da produção e a perdas de recursos a. b. c. d. 1 e 2 apenas 2 e 3 apenas 1 e 3 apenas 1,2 e 3 apenas 1.7 A empresa Direitos e economia lda é uma empresa industrial que alterou os seus métodos de produção de modo que reduziu substancialmente a quantidade de desperdícios lançados pela fábrica no rio… Quais dos seguintes custos ou benefícios foram reduzidos com esta alreação? a. b. c. d. Os custos totais da empresa O custo social Os benefícios externos Os custos variáveis C. Evolução do pensamento económico C1 Adam Smith http://jcnunes.blogspot.com/2006/03/grandes-economistas-i-adam-smith-1723.html A visão smithiana do mundo social da economia, segundo o Nobel da Economia Paul A. Samuelson, “explicou a ordem natural auto-regulada, em que o óleo do interesse próprio lubrifica o mecanismo económico de uma forma quase milagrosa”. Embora tenha escrito outras obras de grande importância (ex. «A Teoria dos Sentimentos Morais» (1759)), aquela que ficou como grande legado de Smith foi definitivamente a «Riqueza das Nações» que ficou marcada pela polémica rejeição do mercantilismo na Inglaterra, pela filosofia que impunha ordem no caos social, e pela exposição de um sistema de economia científica que focava o sistema de mercado. Todos estes temas estavam interligados. É nesta obra que podemos encontrar uma das frases que melhor resume toda a teoria smithiana e a sua visão da “mao-invisível” auto-reguladora que pode ser considerada a contribuição mais duradoura de Adam Smith para a economia moderna: “Não é da boa vontade do talhante, do cervejeiro, ou do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas do cuidado que têm com o interesse pessoal” (Adam Smith, A Riqueza das Nações, 1776) Faça um breve comentário explicando o significado da “mão invisível”… C2 Karl Marx http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=881&It emid=114 "A história de todas as sociedades que já existiram é a história da luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, chefe de corporação e assalariado; resumindo, opressor e oprimido estiveram em constante oposição um ao outro, mantiveram sem interrupção uma luta por vezes aberta - uma luta que todas as vezes terminou com uma transformação revolucionária ou com a ruína das classes em disputa". Karl Marx e Friedrich Engels - "O Manifesto Comunista" Faça um breve comentário explicando o significado de apropriação de mais valias… C3 David Ricardo http://www.vestibular1.com.br/revisao/teorias_economicas.doc David Ricardo teve como principal obra “Os princípios da economia política e da distribuição”, cuja principal contribuição económica foi baseada na teoria da distribuição do excedente entre as diversas classes sociais. Ricardo foi o primeiro economista a argumentar coerentemente que o livre comércio internacional poderia beneficiar dois países, mesmo que um deles produzisse todas as mercadorias comercializadas mais eficientemente que o outro. Faça um breve comentário explicando o significado de vantagens comparativas no comércio internacional… C4 Keynes http://jsadvocacia.com/eliseo/direito/economia/keyneseointervencionismoestatal.doc Na crise de 1929, perderam-se nove milhões de contas de poupança quando se fecharam os bancos, para não abrir jamais. Contra esta terrível realidade de desemprego e perda da renda, a economia, assim como as empresas e o governo, não tinham nada para oferecer a ninguém. Basicamente, os economistas se encontravam tão perplexos ante o comportamento da economia como o resto do povo norte-americano. É nesse ambiente de consternação que, em 1936, foi publicado um livro: “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, de autoria de John Maynard Keynes (1883-1946). Faça um breve comentário explicando o significado de ciclo económico e a intervenção do estado na economia Carlos Arriaga