APRESENTAÇÃO Para não ser um professor do Século Passado. Quantos anos tem a humanidade? O tempo exato ainda não conhecemos, mas sabemos que já se passaram muitas eras e ciclos. Já vivemos a era dos descobrimentos, a do renascimento, a da revolução Cientifica, a da Revolução Industrial, a da Comunicação e, hoje, a era da tecnologia com o uso intensivo da Informática. É como disse “Demóstenes – 300 a.C”: “ A única certeza que temos é da constante e permanente mudança”. Ao nos aprofundarmos em estudos sobre a realidade que nos cerca, nossa certeza se confirma mais uma vez: a educação está mudando e muito rapidamente. Há quem diga que o “quadro negro” teve origem na época do homem das cavernas, quando o único meio de registro do conhecimento e da escrita eram as paredes. É de lá que temos as mais antigas informações sobre nossos antepassados. A educação nunca foi muito valorizada, porque o mundo sempre viveu de conquistas que priorizaram o lado econômico, visando ao “poder”. Assim sendo, a educação foi destinada a uma elite muito especial, tanto no mundo ocidental como no oriental. Os gregos foram os primeiros, por volta do 300 a.C., a estudar com Aristóteles e Sócrates, os primeiros fundamentos do que hoje chamamos de ciência cognitiva. No entanto, somente no século XIX é que, na França a educação deixou de ser algo exclusivo de clero e dos soberanos. Iniciou-se a educação de massa com a democratização da educação, que, na realidade, espalhou-se pelo mundo dando oportunidade a todos. Porém, se analisarmos a educação como ciência cognitiva, percebemos que esse termo somente começou a ser amplamente empregado no início da década de 1970. Quando nos deparamos verdades impactantes, queremos passar dias e noites trabalhando, lendo, filosofando sobre o tema. Em educação, devemos “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e a viver junto”, e, convenhamos, isso não é mecânico, algo acabado. Não é um apertar de botões. Não é decisão para um governo ou uma geração: é trabalho de gerações conscientes e responsáveis. Parabéns aos professores que se qualificam, que buscam saber mais. Que sua experiência não seja apenas mais uma, mas que seja tão grande quanto a sua iniciativa e ousadia. Quando estamos nos aperfeiçoando, queremos reforçar a todos as necessidade impetuosa de conhecer mais, pesquisar mais, ler mais e ter acesso direto ao uso do do computador como uma importante ferramenta no processo da educação, como escreveu a pedagoga Juana Sancho Gil, da Universidade de Barcelona: “A questão fundamental é que o computador maneja símbolos com perfeição, mas aprendizagem consiste em outorgar significados”. Muitos professores ainda não acolheram o computador como um grande aliado, e continuam não na época do “cuspe e giz”, mas sim na “época das cavernas”, enquanto seus alunos estão no ciberespaço, sorte que outros tantos estejam acompanhando esta mudança! Armindo Angerer Diretor Geral da Organização Educacional Expoente Curitiba - Paraná