EIXO TEMÁTICO 2: ESTRATÉGIAS, MATERIAIS E RECURSOS DIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E BIOLOGIA. MODALIDADE: COMUNICAÇÃO ORAL – CO.105 PROJETO BIOLOGIA NA ESCOLA Mara Leonor Barros Santos, CESJF, [email protected] Fernando Teixeira Gomes, CESJF, [email protected] Berenice Chiavegatto, CESJF, [email protected] Fabrício Alves de Oliveira, CESJF, [email protected] Patrícia Rodrigues Rezende de Souza, CESJF, [email protected] RESUMO: Este artigo apresenta o processo de construção do Projeto Biologia na Escola do Curso de Ciências Biológicas do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES, bem como alguns resultados do seu desenvolvimento nas escolas de educação básica da rede pública e particular, dos últimos anos do ensino fundamental e ensino médio. Tem como objetivo propor uma interação entre os alunos da educação básica e os licenciandos, por meio da troca de saberes que são experimentados no momento da demonstração dos materiais pedagógicos e biológicos, favorecendo, assim, um processo de ensino e aprendizagem mais significativo. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa partindo, inicialmente, do estudo teórico de obras e artigos que tratam o assunto, complementado pela observação participante, análise de relatos e documentos. Desta forma, a apresentação dos materiais biológicos e pedagógicos pelos graduandos proporcionou momentos de interação e trocas de experiências, uma vez que grande parte das escolas não dispunha de laboratórios para as atividades práticas. O intercâmbio entre o curso de licenciatura em Ciências Biológicas com as escolas de educação básica mostrou a grande importância que a convivência dos diversos contextos da educação escolar possui na formação dos futuros professores. Palavras-chave: ensino de Biologia, formação de professores, troca de saberes 1- INTRODUÇÃO Este artigo aborda o desenvolvimento do Projeto Biologia na Escola, o qual foi idealizado e operacionalizado visando à formação dos discentes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). Partindo do pressuposto que a educação reflete o contexto social, político e econômico do país, num mundo capitalizado e global, novas exigências educacionais são colocadas. Assim, os cursos de formação de professores devem buscar caminhos para o preparo dos futuros docentes. Com isso, uma das funções dos centros de formação de professores é preparar seus alunos, não apenas para ministrar aulas, mas também para serem mediadores na busca de um olhar crítico e reflexivo sobre o mundo (SANTANA; OLIVEIRA, 2012). É imprescindível, portanto, a formação de um profissional docente prático – reflexivo dotado de competências e habilidades para o exercício do fazer pedagógico. Seguindo o pensamento de Nóvoa (2000), a organização curricular de cursos de formação deve-se pautar nos princípios de ação-reflexãoação, articulando teoria e prática em todos os momentos. Torna-se fundamental que as situações de aprendizagens envolvam a realidade atual, em que as experiências com as diferentes culturas sejam evidenciadas, de modo a favorecer o crescimento pessoal e profissional do acadêmico. Garcia (1996) afirma que a construção de uma nova prática pedagógica está associada à redefinição do processo ensino-aprendizagem e a sua articulação com as concepções de mundo, de homem e de conhecimentos que fundamentam as relações cotidianas. A ideia de Paulo Freire (1996) corresponde e fundamenta o trabalho no que se refere ao papel do professor na apreensão da realidade, no diálogo, partindo-se do princípio de que a educação é uma forma de intervenção do mundo. O respeito às diferenças e a compreensão do ser como pessoa, com suas limitações e capacidades, tornam-se fundamentais como um dos elementos condicionantes para atuação do trabalho docente. A partir do momento que se conhece a realidade e a cultura dos alunos ocorrerão sem dúvida, uma proximidade entre professor/aluno, favorecer o processo de ensino aprendizagem. Portanto, a vivência com alunos, professores e demais profissionais da educação básica tem grande relevância para o licenciando, já que ele permanecerá em seu futuro local de trabalho durante sua vida escolar e desenvolverá uma série de crenças e valores a respeito dessa profissão (MARANDINO; SELLES; FERREIRA, 2009). Zancul (2014) também reforça a importância de oportunizar aos licenciandos o contato com a realidade escolar, observando e vivenciando a prática docente. No entanto, para essa autora, os Cursos de Formação Docente devem ter um ambiente funcional com laboratórios de ensino e de acervos especializados para que os discentes possam experimentar e criar situações inovadoras específicas para a prática pedagógica nas disciplinas Ciências/Biologia. No entanto, não se pode desconsiderar as dificuldades históricas que perpassam o ambiente escolar com a relativa qualidade no desempenho escolar, os desestímulos em relação ao processo de ensino e a aprendizagem e as dificuldades de relacionamento entre o professor e o aluno (SARTORI, 2012). Mas, ao mesmo tempo este autor afirma que mesmo com as dificuldades o campo educativo revela-se como espaço promissor para o desenvolvimento de práticas pedagógicas, cujo horizonte seja a melhoria da qualidade do ensino. Por isso, é essencial que o professor tenha uma formação inicial adequada associando a teoria e prática nos ambientes de formação, incluindo o espaço escolar para atender as demandas do processo educacional utilizando procedimentos teórico-metodológicos visando uma prática educativa inovadora que atenda aos interesses dos discentes no mundo contemporâneo (SARTORI, 2012). . Diante disso, o Projeto Biologia na Escola objetiva propor uma interação entre os alunos da educação básica e os licenciandos por meio da troca de saberes que são experimentados no momento da demonstração dos materiais pedagógicos e biológicos, favorecendo um processo de ensino e aprendizagem mais significativo. 2 O PROJETO BIOLOGIA NA ESCOLA: METODOLOGIA E ORGANIZAÇÃO O Projeto Biologia na Escola nasceu durante as discussões do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Ciências Biológicas do CES/JF, no ano de 2012. A organização do trabalho iniciou-se com a apresentação do projeto e a sensibilização dos licenciandos envolvendo todos os períodos do Curso. Em seguida foram selecionados 30 (trinta alunos) para o desenvolvimento das atividades na Escola. Na escolha dos materiais biológicos e pedagógicos, contou-se com a contribuição dos professores do curso que trabalham nas áreas: Zoologia dos Invertebrados, Zoologia dos Vertebrados, Embriologia/Citologia, Evolução, Botânica e Microscopia. Os recursos didáticos nas diversas áreas da biologia têm como função primordial, servir como instrumento para o ensino formal das ciências biológicas. Assim como as coleções biológicas são um importante acervo para a conservação e entendimento da biodiversidade, o ensino promovido através de atividades práticas pode proporcionar aos alunos uma melhoria em sua aprendizagem, por meio de observação, análise, manipulação dos espécimes observados (AZEVEDO et al., 2012). Na realização das atividades nas Escolas foram montadas seis bancadas, com a exposição dos materiais biológicos e pedagógicos, ficando cinco alunos da graduação responsável por cada área. Na Zoologia dos Invertebrados, exemplares dos grupos porífera, cnidários, platelmintos, moluscos, artrópodes; na Zoologia dos Vertebrados representantes dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos; em Embriologia e Citologia são demonstrados modelos biológicos e pedagógicos representando as estruturas das células animais e vegetais, a gametogênese, o desenvolvimento embrionário e materiais fixados em via úmida com malformações congênitas; em Evolução, fósseis de animais e vegetais e réplicas de crânios de Australopithecus e Homo sapiens; para o conteúdo de Botânica, representantes dos protistas fotossintetizantes (algas marinhas), briófitas, pteridófitas, fungos e diferentes tipos de frutos, caules, raízes; na Microscopia os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o microscópio observando lâminas de diferentes tecidos animais e vegetais. Paralela a essa organização, os Coordenadores do Projeto, autores do artigo em pauta, visitaram escolas da Educação Básica para apresentação do Projeto e agendamento prévio. O público alvo pertenceu às Redes Pública e Particular da Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio) do Município de Juiz Fora e/ou cidades vizinhas. O número estimado de alunos por escola variava entre 150 a 500. No tocante a avaliação do referido Projeto, foram utilizados além da observação participante, uma ficha de avaliação preenchida pelos alunos da Educação Básica, um relatório de observação pelos licenciandos, fotos do evento que culminaram num Portfólio. Os alunos da educação básica avaliaram o Projeto em relação à organização do evento a qual envolve também a relação - interpessoal (respeito e solidariedade); dinâmica da apresentação dos materiais de laboratórios e pedagógicos, contribuição no processo de ensino e aprendizagem; opinião e sugestões para os próximos eventos. Este Projeto foi implantado no ano de 2012 em duas Escolas Estaduais de Juiz de Fora. Já em 2013 em cinco, sendo três estaduais (Município de Juiz de fora), uma particular (Município de Juiz de Fora) e uma estadual no Município de Santos Dumont. No primeiro semestre de 2014 atendeu-se a três escolas, sendo duas Estaduais e uma Particular. O projeto teve continuidade no segundo semestre de 2014 atendendo a uma escola no Município de Goianá e outra em Juiz de Fora. 3 RESULTADOS Durante a apresentação dos trabalhos os alunos da educação básica visitaram o espaço, e no ambiente da escola, ocorreu a troca de experiências, pois o envolvimento e os estímulos dos materiais apresentados aguçaram a curiosidade ocorrendo à associação da teoria com a prática. Desta forma, foi possível rever o que foi teorizado em sala de aula por meio do manuseio dos materiais apresentado, conforme mostra a figura 01. FIGURA 01 – Foto do Arquivo – Biologia na Escola Outro exemplo que comprova a participação com entusiasmo e interação pode ser observado na figura 02. FIGURA 02 – Arquivo do Projeto Biologia na Escola Na figura 03 os alunos analisaram uma exposição de fotos, as quais foram apresentadas em um concurso programado pelo Curso de Ciências Biológicas do CES/JF e utilizadas no Projeto Biologia na Escola. Além da melhor foto escolhida, houve também um sorteio de uma camisa do Projeto. FIGURA 03 – Arquivo do Projeto Biologia na Escola Na observação participante, os licenciandos envolvidos na apresentação dos materiais aos alunos da educação básica, relataram os acontecimentos desses momentos, trazendo a tona saberes relacionados ás áreas de conhecimento da Ciência e Biologia, bem como os aspectos de relação interpessoal do convívio coletivo. Para ilustrar este momento alguns fragmentos dos relatórios serão apresentados a seguir, sem registrar os autores, como forma de resguardar a identidade de cada um: “É satisfatório poder levar para os alunos o conhecimento usando técnicas dinâmicas que quebram a rotina escolar diária, e podemos ver pelo semblante dos alunos que isso faz a diferença. Podemos contribuir para seu futuro despertando a arte do saber.” “A contribuição é muito ampla, tanto no aprendizado pelos alunos, quanto para nós Biólogos. Conhecimento e interação são pontos fortes do Biologia na Escola, pois os alunos vivenciaram na prática os estudos da Biologia. Para nós é algo que nos remete ao passado, pois um dia fomos alunos e tivemos as mesmas dúvidas e interesses que vivenciamos neste dia.” “As bancadas ficaram distribuídas em: embriologia, evolução, botânica, invertebrados, vertebrados, eu e meus colegas ficamos na bancada da embriologia para explicar a parte de fecundação e anatomia humana”. “A curiosidade e o despertar de alguns alunos para a área da Biologia me deixou muito entusiasmado, pois eu era como um deles no passado.” “O Projeto contribuiu muito para os participantes do grupo de Zoologia de Invertebrados quanto para os alunos da escola visitada. Foi possível ter um contato mais direto com o dia a dia de um profissional, (no caso o professor) perceber o quanto é prazeroso trabalhar em uma sala de aula, estar rodeado de crianças e jovens que tem um mundo lá fora para descobrir e o quanto é bom poder ensinar o mundo da Biologia. Apresentamos materiais de Zoologia, mostrando a grande diversidade de espécies, a importância de se preservar e o papel deles no ecossistema” “Os materiais das bancadas como: maquetes desenvolvidas pelos alunos da graduação, fósseis, exemplares de plantas e animais e a observação nos microscópios e Lupas, que muito das vezes são inacessíveis aos alunos da educação básica, proporcionaram uma visão a mais aos alunos despertando a curiosidade e o saber. A expressão de felicidade no rosto dos alunos em aprender, deixando um pedacinho de nós neles e um pouco deles em nós, nos mostra as dificuldades e feedbacks que os docentes recebem.” “A escola permanece como a nossa esperança de mudanças de paradigmas, de reconstrução do pensamento e reflexão do que ainda deve ser construído na melhoria da educação democrática. Os estudantes devem participar deste Projeto que discute não somente a importância das Ciências Biológicas, mas apresentam à Escola os futuros professores e alunos os diversos caminhos que a Biologia pode oferecer na transformação da realidade.” “A consciência de uma ciência capaz de ouvir e de perceber as várias linguagens utilizadas pelos estudantes nos incentiva à criatividade e ao conhecimento científico.” Ao aproximar os licenciandos nos diversos contextos escolares, mesmo antes do estágio supervisionado, abre possibilidades de conhecimento do cotidiano escolar no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem e da rotina escolar propriamente dita no seu aspecto administrativo e pedagógico, bem como da clientela que vem sendo atendida, seja na rede pública ou particular. Dessa forma, os discentes, vão percebendo e sentido o fazer docente a partir do momento que participam e interagem com diretores, coordenadores pedagógicos, professores e alunos. Segundo Sartori (2012) o conhecimento da realidade escolar constitui um pressuposto essencial para o exercício da docência e esta prática deve ser estimulada pensando na formação do professor crítico-reflexivo e não a do professor instrutor. Segundo Krasilchick (2008), o modelo tradicional, por meio das aulas expositivas ainda persiste mesmo com o avanço da Ciência e da Tecnologia e isso pode gerar um desconforto e desinteresse nos alunos. Sob essa ótica na demonstração dos materiais biológicos e pedagógicos os licenciandos relatam o envolvimento social, afetivo e de troca de experiências presentes que vão além da teoria trazendo significados cognitivos e um novo olhar no exercício do magistério. A busca por novas experiências pedagógicas, com a utilização de recursos didáticos variados, pode ser um diferencial para a melhoria da prática educativa. Na ficha de avaliação que foi aplicada por amostragem, os alunos da educação básica também avaliaram o Projeto, manifestando na maioria das vezes os pontos positivos e relacionando as atividades com as matérias de Ciências e Biologia, as quais foram teorizadas em sala de aula. Destacam-se também alguns fragmentos, sem registrar os autores para resguardar a identidade de cada um. “Foi muito bom, pois mostrou muitas coisas que estamos aprendendo, nos esclareceu muitas dúvidas e desvendou muitas curiosidades. Foi muito interessante, muito legal e educativo”. “Muito interessante, aprendi coisas da área que não sabia, incríveis....” “Gostei, achei muito interessante, espero que tenhamos mais eventos como esse. Me interessei muito por Biologia”. “Nossa! foi muito legal! Nós adoramos! Nunca me imaginei pegando um escorpião? “Espero que ocorram mais eventos como este. Eu aprendi de verdade” Os relatos acima mostram o entusiasmo e o envolvimento dos discentes das escolas com o material biológico e pedagógico de Ciências e Biologia, bem como a interação com os licenciandos que desenvolveram as atividades práticas. Percebe-se ainda que a rotina da escola se transforma, pois toda a comunidade escolar manifesta o desejo de participar, de dialogar, de perguntar e de relacionar o que é ensinado em sala de aula.. E assim manifestam o desejo, ou seja, o desejo do retorno do Projeto à escola. Nesse contexto, à escola tem um papel relevante na formação inicial dos futuros professores, quando contribui com esse processo, pois a inserção do professor em formação nesse espaço é condição indispensável para a construção de profissionais preparados para desempenhar suas funções no mundo contemporâneo (VILELA, 2008). 4 - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Durante a realização do Projeto, observou - se por meio das avaliações dos alunos da Educação Básica, da análise dos relatórios apresentados pelos graduandos, da análise das fotos e da observação participante, que o evento proporcionou momentos de interação, respeito, comprometimento e aprendizagens significativas, por todos os envolvidos no contexto educacional. Com isso, o desenvolvimento do Projeto apontou novos caminhos, como por exemplo, a seleção de mais materiais referente ao corpo humano, animais, e continuidade do mesmo, envolvendo outras escolas de nossa jurisdição. A escolha dos diversos contextos escolares, envolvendo escolas públicas e particulares proporcionaram aos licenciandos a oportunidade de conhecerem a diversidade do cotidiano escolar, e muitos passam a ter um novo olhar sobre a profissão docente, manifestando o interesse para o exercício do magistério. Outro ponto importante foi a exposição de fotos sobre o meio ambiente, em que os alunos da Educação Básica participaram escolhendo a melhor foto, manifestando, assim, o seu direito de escolha, culminando com um sorteio de uma camisa do Projeto Biologia na Escola. Percebeu-se também nos depoimentos dos alunos o desejo do retorno do Projeto na escola, bem como a vontade dos mesmos em conhecerem o espaço do Curso de Ciências Biológicas. Portanto, aproximar os licenciandos do cotidiano da Educação Básica é uma forma de possibilitar um maior envolvimento, uma vez que se tornam participantes do processo, despertando um maior interesse na confecção dos materiais pedagógicos e biológicos e ao mesmo tempo na associação da teoria e prática do curso de formação de professores do CES JF. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, H. J. C. C.; FIGUEIRÓ, R.; ALVES, D. R.; VIEIRA, V.; SENNA, A. R. O uso de coleções zoológicas como ferramenta didática no ensino superior: um relato de caso. Revista Práxis, v. 4, n. 7, p. 43-8, 2012. CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas se sociais. Petrópolis, Rio de Janeiro: 2008. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996. _______, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GARCIA, C.M. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, A. 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Dimensões formativas em confronto na prática de ensino escolar: uma investigação de percursos de licenciandos das Ciências Biológicas. 2008. 258 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2008.