Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais ÍNDICE 14/08/2011 - Sobrinhos de Shakespeare leva teatro às salas de aulas ............................................2 14/08/2011 - Casos de linfoma têm crescido nas últimas décadas ...................................................2 Prefeitura e Santa Casa promovem encontro para gestante ..............................................................3 Alento aos desolados com a igreja ..........................................................................................................4 14/08/2011 - Multidão prestigia Parada Gay ..........................................................................................5 14/08/2011 - Uma conversa com os pais - gravidez na adolescência ...............................................6 14/08/2011 - Terceira Parada do Orgulho LGBT agita o Gama neste domingo ..............................7 14/08/2011 - Quatro casais soropositivos aguardam nascimento de filhos saudáveis ...................8 14/08/2011 - Conheça as verdades e mentiras sobre o câncer que afetará André em Insensato Coração ........................................................................................................................................................8 14/08/2011 - O paciente e seus exames ..............................................................................................10 14/08/2011 - 40% dos adolescentes do Brasil revelaram que obtêm informações sobre sexo com os pais, informa revista Istoé ..........................................................................................................11 14/08/2011 - 'Minhas filhas foram meu alicerce quando descobri ter o vírus da aids', afirma José Carlos da Silva, ativista, pai e avô .........................................................................................................12 14/08/2011 - ´Precisamos fazer valer a vida´, diz o ativista e pai William Duarte Silva, de Ribeirão Preto ............................................................................................................................................13 14/08/2011 - Em entrevista ao jornal Agora São Paulo, Kassab confirma veto ao Dia do Orgulho Héterossexual ............................................................................................................................14 14/08/2011 - Há mais de 15 anos com HIV, o pai e avô Dejenoel Rodrigues da Silva se apoia no trabalho e na informação para viver bem com a vírus ..................................................................14 AGORA - RS | AIDS 14/08/2011 14/08/2011 - Sobrinhos de Shakespeare leva teatro às salas de aulas Peça "Longe de Tudo, o Rosto da AIDS" aborda a falta de informação sobre a doença O Grupo de Teatro Sobrinhos de Shakespeare, que está comemorando 18 anos de estrada, levará a peça "Longe de Tudo, o Rosto da AIDS" às escolas do Rio Grande, públicas e privadas. A peça conta a história de Beto, portador do vírus da AIDS, que enfrenta o preconceito, a falta de informação até conseguir obter a orientação necessária a respeito. Uma peça envolvente que tem direção geral de Vinicius Diniz. O público alvo são estudantes de quinta a oitava séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio. O agendamento para a apresentação nas escolas pode ser efetuado pelo telefone (53) 8411.6301. O Grupo de Teatro Sobrinhos de Shakespeare já montou vários espetáculos de cunho social, entre eles: "Tinha uma pedra no meio do caminho (sobre o crack), "Ratos de Esgoto" (menores de rua) , "Corra que o Dengão vem aí" (dengue), "João Porcalhão" (higiene pessoal), "A última parada"(álcool e direção). CORREIO DO ESTADO - MS | AIDS 14/08/2011 14/08/2011 - Casos de linfoma têm crescido nas últimas décadas Segundo a literatura médica internacional, o número de casos da doença cresce entre 3% e 4% ao ano. Em 2009, no Brasil, foram registrados 9.100 novos casos FOLHA 14/08/2011 22h00 O número de novos casos de linfoma não Hodgkin duplicou nos últimos 25 anos, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Na quarta-feira, o ator Reynaldo Gianecchini anunciou que recebeu o diagnóstico do tumor. Ontem, o Hospital Sírio-Libanês, onde ele está internado, em São Paulo, confirmou o diagnóstico, feito por meio de biópsia. Segundo a literatura médica internacional, o número de casos da doença cresce entre 3% e 4% ao ano. Em 2009, no Brasil, foram registrados 9.100 novos casos. Os médicos ainda não sabem por que isso vem acontecendo. Carlos Chiattone, professor de hematologia e oncologia da Santa Casa de São Paulo, afirma que o envelhecimento da população pode estar entre as causas."O linfoma atinge todas as faixas etárias, mas incide mais em quem passou dos 60 anos." Uma minoria de casos pode ter relação com imunodeficiência. Pacientes que fazem tratamentos contra doenças autoimunes, para receber transplante de órgão ou que tenham AIDS estão sujeitos a um risco maior. "Mas não dá para associar uma coisa à outra." Causas ambientais também são investigadas, como o uso de pesticidas. Mesmo assim nem todas essas causas somadas dariam conta de explicar o fenômeno. Tipos Os linfomas se dividem em duas grandes categorias: Hodgkin e não Hodgkin. A diferença está no tipo de célula detectada no exame patológico usado para diagnosticar a doença. O caso de Gianecchini é de linfoma não Hodgkin, mesmo tipo detectado no presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em 2010, e na presidente Dilma Rousseff, em 2009. De acordo com a médica Yana Novis, coordenadora de onco-hematologia do Hospital Sírio-Libanês, os de tipo Hodgkin têm um prognóstico um pouco melhor, mas não dá para generalizar as chances de cura de cada paciente. O tratamento dos linfomas não Hodgkin é feito com químio e imunoterapia. É usado um tipo de anticorpo que se liga às células de câncer. Isso permite às defesas do paciente destruir as células do linfoma. Carlos Chiattone afirma que as chances de cura ficam em torno de 60%. "Mas isso depende da condição física do paciente." Alguns sintomas da doença são inchaço indolor dos gânglios e suor noturno. JORNAL DE ARARAQUARA | ANTICONCEPCIONAIS | CONTRACEPTIVOS 15/08/2011 Prefeitura e Santa Casa promovem encontro para gestante Momento de grandes expectativas e transformações físicas e psicológicas, a gravidez é um momento único e deve ser tratada com a responsabilidade que requer, não só pela família, mas também pelas autoridades sanitárias. Pensando nisso, para comemorar o Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, a Prefeitura e a Santa Casa lançam o Encontro de Gestantes, programa que vai acolher e preparar as futuras mães de Atibaia durante este período: elas são recebidas no hospital para visitar a sala de parto, conversar com os médicos obstetra e pediatra, nutricionista e enfermeira, que passam orientações. Há sorteio de brindes e a reunião se encerra com um lanche para as participantes. O encontro já é fruto das diretrizes debatidas e aprovadas na Conferência Municipal de Saúde realizada no mês de junho, e, nas reuniões, as mulheres compartilham suas dúvidas e podem passar por uma gravidez com mais tranquilidade, tendo a certeza de que estão sendo assistidas. O atendimento da saúde pública assiste a mulher já na escolha do método para não engravidar, como ANTICONCEPCIONAIS orais e injetáveis, DIU (Dispositivo Intrauterino), PRESERVATIVOS; todos fornecidos pelo sistema sem nenhum custo. Assim que a mulher descobre a gravidez, a unidade de saúde dá início ao Pré-natal, fundamental para a saúde dela e do bebê. Neste programa, são realizadas sete consultas, exames laboratoriais, ultrassonografia no tempo correto, tudo para identificar problemas como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças transmissíveis da mãe para o filho. Quando a gravidez é diagnosticada pelo médico como de alto risco, a gestante é encaminhada para os serviços de referência do município. Os encontros são agendados pela unidade que a gestante frequenta e informações podem ser obtidas pelo telefone 44143336, na Secretaria Municipal de Saúde. O POVO - CE | AIDS 15/08/2011 Alento aos desolados com a igreja O Cristiansimo compareceu primeiramente na história como movimento e como o caminho de Cristo 15.08.2011| 01:30 Atualmente há muita desolação com referência à Igreja Católica institucional. Verifica-se uma dupla emigração: uma exterior, pessoas que abandonam concretamente a Igreja e outra interior, as que permanecem nela mas não a sentem mais como um lar espiritual. Continuam a crer apesar da Igreja. E não é para menos. O atual Papa tomou algumas iniciativas radicais que dividiram o corpo eclesial. Assumiu uma rota de confronto com dois importantes episcopados, o alemão e francês, ao introduzir a missa em latim; elaborou uma esdrúxula reconciliação com a Igreja cismática dos seguidores de Lefebvre; esvaziou as principais intuições renovadoras do Concílio Vaticano II, especialmente o ecumenismo, negando, ofensivamente, o título de "Igreja" às demais Igrejas que não sejam a Católica e a Ortodoxa; ainda como Cardeal mostrou-se gravemente leniente com os pedófilos; sua relação para com a AIDS beira os limites da desumanidade. A atual Igreja Católica mergulhou num inverno rigoroso. A base social de apoio ao modelo velhista do atual Papa é constituída po r grupos conservadores, mais interessados nas performances mediáticas, na lógica do mercado, do que propor uma mensagem adequada aos graves problemas atuais. Oferecem um cristianismo-prozac", apto para anestesiar consciências angustiadas, mas alienado face à humanidade sofredora. Urge animar estes cristãos em vias de emigração com aquilo que é essencial ao Cristianismo. Seguramente não é a Igreja que não foi objeto da pregação de Jesus. Ele anunciou um sonho, o Reino de Deus, em contraposição com o Reino de César, Reino de Deus que representa uma revolução absoluta das relações desde as individuais até as divinas e cósmicas. O Cristiansimo compareceu primeiramente na história como movimento e como o caminho de Cristo. Ele é anterior a sua sedimentação nos quatro evangelhos e nas doutrinas. O caráter de caminho espiritual é um tipo de cristianismo que possui seu próprio curso. Geralmente vive à margem e, às vezes, em distância crítica da instituição oficial. Mas nasce e se alimenta do permanente fascínio pela figura e pela mensagem libertária e espiritual de Jesus de Nazaré. Inicialmente tido como heresia dos Nazarenos" (At 24,5) ou simplesmente "heresia" (At 28,22) no sentido de "grupelho", o Cristianismo foi lentamente ganhando autonomia até seus seguidores, nos Atos dos Apóstolos (11,36), serem chamados de "cristãos." O movimento de Jesus certamente é a força mais vigorosa do Cristianismo, mais que as Igrejas, por não estar enquadrado nas instituições ou aprisionado em doutrinas e dogmas. É composto por todo tipo de gente, das mais variadas culturas e tradições, até por agnósticos e ateus que se deixam tocar pela figura corajosa de Jesus, pelo sonho que anunciou, um Reino de amor e de liberdade, por sua ética de amor incondicional, especialmente aos pobres e aos oprimidos e pela forma como assumiu o drama humano, no meio de humilhações, torturas e da execução na cruz. Apresentou uma imagem de Deus tão íntima e amiga da vida, que é difícil furtar-se a ela até por quem não crê em Deus. Muitos chegam a dizer: se existe um Deus, este deve ser aquele que traz os traços do Deus de Jesus. Esse cristianismo como caminho espiritual é o que realmente conta. No entanto, de movimento, ele muito cedo ganhou a forma de instituição religiosa com vários modos de organização. Em seu seio se elaboraram as várias interpretações da figura de Jesus que se transformaram em doutrinas e foram recolhidas pelos atuais evangelhos. As igrejas, ao assumirem caráter institucional, estabeleceram critérios de pertença e de exclusão, doutrinas como referência identitária e ritos próprios de celebrar. Quem explica tal fenômeno é a sociologia e não a teologia. A instituição sempre vive em tensão com o caminho espiritual. Ótimo quando caminham juntas, mas é raro. O decisivo é, no entanto, o caminho espiritual. Este tem a força de alimentar uma visão espiritual da vida e de animar o sentido da caminhada humana. O problemático na Igreja romano-católica é sua pretensão de ser a única verdadeira. O correto é todas as igrejas se reconhecerem mutuamente, pois todas revelam dimensões diferentes e complementares do Nazareno. O importante é que o cristianismo mantenha seu caráter de caminho espiritual. É ele que pode sustentar a tantos cristãos e cristãs face à mediocridade e à irrelevância em que caiu a Igreja atual. Leonardo Boff Teólogo/Filósofo TRIBUNA DO NORTE - RN | AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT 14/08/2011 14/08/2011 - Multidão prestigia Parada Gay Publicação: 14 de Agosto de 2011 às 18:52 Purpurina, plumas, alegria, faixas com dizeres de combate à intolerância e volência, consciência política e muitas sombrinhas em tons de arco-íris compunham o cenário da 12ª Parada do Orgulho Gay de Natal. Apesar da chuva insistente, uma multidão participa agora do evento, que saiu, às 17h15, das imediações do Supermercado Extra, da avenida Engenheiro Roberto Freire. Embalado por quatro trios elétricos e muita irreverência, gays, lésbicas, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS e muitos héteros seguem por cerca de 2,5 quilômetros até a Praça da Árvore, em Mirassol. Este ano, o tema do evento é "Criminalização da Homofobia - PLC 122 já". Rodrigo Sena Parada Gay reuniu milhares de pessoas nas ruas de Natal O coordenador da Parada Wilson Dantas destacou que a criminalização significa garantir que os homossexuais não sejam descriminados. "Estamos pedindo o não a violência aos gays, lésbicas, TRAVESTIS, héteros. Um não contra a violência a todos. Perante a constituição somos todos iguais. Não vamos adiar a parada, porque não podemos adiar o nosso orgulho LGBT", disse. O casal Raquel Dantas, 60 anos, e Antonio Alves, 45 anos, também estavam lá para dar a apoio ao fim da intransigência contra os casais homoafetivos. "Sempre apoiei e participei dos eventos, em São Paulo, levo inclusive os filhos e netos. É importante a consciência contra a homofobia", disse a educadora. "A Parada permite maior visibilidade às bandeiras empunhadas pelo movimento LGBT no Rio Grande do Norte", explica a presidente do Fórum LGBT Erica Maia. A assinatura de um Decreto Estadual que garante às TRAVESTIS o uso do nome social nas repartições públicas da administração direta e indireta do Governo, pela governadora Rosalba Ciarline, ressalta Erica Maia, é uma das grandes vitórias que será concretizada durante o evento. Rodrigo Sena Parada do Orgulho Gay teve como principal tema a defesa da provação à criminalização da homofobia O diretor adjunto do DEPARTAMENTO DE DST/AIDS do Ministério da Saúde Eduardo Luiz Barbosa garantiu que há um avanço em políticas públicas voltadas para a saúde da população HOMOSSEXUAL no pais. "O Brasil tem três programas neste sentido que trabalham diretamente no enfrentamento das DST/AIDS, além de assegurar a cirurgia de transgenitalização", lembrou. As estudantes Cinthia Souza e Márcia Batista participavam pela primeira vez e avaliaram que o caráter político é menor, em virtude das mudanças conquistadas. "Hoje há uma maior liberdade de expressão e queremos mostrar que somos contra, viva a diferença!", disse a estudante. Maria Selma Brito, 70 anos, também foi levada pelos filhos e amigos para prestigiar. "É a festa da alegria", disse. A titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), médica Maria do Perpétuo Socorro Lima Nogueira foi eleita a madrinha do evento este ano. Durante toda a tarde o trânsito ficou lento, nas proximidades do Supermecado Extra, onde ocorreu a concentração. Com o início do percurso, a avenida Roberto Freire foi interditada a partir desse ponto, no sentido Sul-Centro, formando um congestionamento quilométrico. A multidão segue para a árvore de Mirassol, onde haverá shows com os DJs Marcílio Amorim, Eugênio Bezerra, Paulinho Chacon e as cantoras Mônica Jucá, Kelly Vanuje e Thábata Medeiros. REVISTA VOTO | AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 14/08/2011 14/08/2011 - Uma conversa com os pais - gravidez na adolescência "Na adolescência não se deve fazer sexo, muito menos, as meninas". Este é um mito que caiu e, muitos pais ainda não se deram conta. A pesquisa UNESCO em 2004 já identificava a média da idade da primeira relação sexual dos meninos por volta dos 14 anos e das meninas entre 15 e 16 anos. O sexo é uma função natural do ser humano que desperta na adolescência. Nesta fase, o corpo já consegue reagir aos estímulos sexuais, se excitar e provocar o desejo de ir mais adiante - transar. No momento, a realização do sexo é extremamente prazerosa e gratificante, independente do fato de ter sido realizado com ou sem segurança. Isto só começa a preocupar depois do fato consumado e passada a euforia da excitação. É muito difícil para o ser humano conseguir se negar a fazer sexo quando há estímulo e oportunidade de se seguir adiante. Mas, nossos adolescentes não são, apenas, um corpo! O adolescente é uma pessoa que tem uma determinada vivência, valores, crenças, e expectativas. Por outro lado, o sexo não é só prazer: é entrega e responsabilidade com a prevenção de gravidez e DST/AIDS. E meus queridos pais, esta oportunidade existe! Mas, num ambiente liberal, numa idade em que os hormônios estão em alta e a curiosidade sexual é grande, esperar que nossos filhos resistam à motivação de fazer sexo é esperar que eles sejam super homens e as meninas super mulheres! A maioria dos nossos filhos está só no quesito sexo. Todas as pesquisas sobre comportamento sexual dos jovens que tenho acesso mostram os pais como uma das últimas opções na busca de informações sobre sexo, e em contra partida, os sites eróticos e os que abordam a sexualidade, são cada vez mais procurados pelos jovens. A falta de diálogo com os pais é um ponto forte na vulnerabilidade dos adolescentes à gravidez na adolescência! Os estudos mostram que as meninas que conversam com seus pais sobre sexo, engravidam menos na adolescência do que aquelas que não têm esta mesma oportunidade. A adolescência apronta armadilhas difíceis de serem vencidas pelos jovens. Vários fatores contribuem para isto, mas, principalmente, em relação à gravidez, é muito importante que os adultos de sua confiança encarem a realidade atual da sexualidade na adolescência e promovam o diálogo como alguém que sabe ouvi-lo de verdade e respeite seus valores e atitudes. Seguem algumas dicas para os pais que queiram experimentar criar o movimento do "chega-te": - Comente ou leia uma matéria sobre gravidez na adolescência com seu filho ou sua filha e pergunte se isto acontece entre os amigos deles; - OUÇA a opinião deles; - Conte para eles o que significava na sua época de adolescente, uma garota ficar grávida e o que acontecia com o casal adolescente; - FALE a sua opinião, justificando o seu ponto de vista e ao mesmo tempo preenchendo lacunas do pensamento deles; - Leve sua filha ao ginecologista e apóie o uso do método CONTRACEPTIVO indicado; - Estimule seu filho a usar a CAMISINHA, pois, esta é a única forma dele ter o controle sobre sua paternidade; - Fale dos seus sonhos profissionais em relação a eles, mostrando sua expectativa. Mas também ouça e respeite o sonho deles, ajudando-os a enxergar as vantagens e desvantagens que ainda não consigam ver. - Descubra e realize alguma coisa que você e seu filho(a) gostam de fazer juntos; - Conheça os amigos, ficantes e namorados e, os deixe lhe conhecer também. - Promova as informações sobre sexualidade e contracepção que os jovens precisam saber. Se não souber como conversar, indique a leitura de artigos, ou entre em contato que posso ajudar. "Chega-te" e Boa sorte! * Maria Helena Vilela - sexóloga e diretora do Instituto Kaplan - www.kaplan.org.br CORREIO BRAZILIENSE ONLINE | LGBT 14/08/2011 14/08/2011 - Terceira Parada do Orgulho LGBT agita o Gama neste domingo Manoela Alcântara Publicação: 14/08/2011 17:39 Atualização: 14/08/2011 18:49 O Gama é palco da 3ª Parada do Orgulho LGBT durante todo o dia deste domingo (14/8). Um trio elétrico agita as cerca de 2 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, que estão reunidas em frente ao Estádio do Bezerrão. Às 18h, o trio vai rodou pela cidade e percorreu o Setor Central em direção a Praça do Cine Itapoã, a Administração Regional e depois retornou para o Estádio, onde a festa continua. Em um palco montado no local, os participantes da parada vão contar com a apresentação das bandas Matrix, Cálida Essência, Cuscuz com Leite e Requebrart. A organização espera que até a meia-noite mais de 10 mil pessoas passem pelo local. No ano passado, o público foi de 8 mil participantes. A parada, organizada pelo Grupo Amizade LGBT, luta pela igualdade de direitos e pela criminalização da homofobia. "Queremos mostrar que temos força e que não estamos aqui para lutar contra os direitos de ninguém", disse Luiz Henrique Ferreira, presidente do grupo. EPTV.COM - MG | AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 14/08/2011 14/08/2011 - Quatro casais soropositivos aguardam nascimento de filhos saudáveis Ambulatório de Reprodução Assistida atendeu 150 casais desde abril de 2010 Quatro casais soropositivos esperam pelo nascimento de filhos saudáveis. As gestações estão sendo acompanhadas pelo Ambulatório de Reprodução Assistida do no Centro de Referência em DST/AIDS, da capital paulista. O ambulatório foi instalado em abril de 2010 pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e já atendeu 150 casais, dos quais 31 estão em fase de tentativa de gravidez. O serviço, em parceria com o Centro de Reprodução Assistida (Crase) da Faculdade de Medicina do ABC, é destinado a casais soropositivos e sorodiscordantes (em que um dos parceiros, normalmente o homem, é SOROPOSITIVO). Trata-se do primeiro do gênero com atendimento SUS (Sistema Único de Saúde) do Brasil. O programa permite aos casais reduzirem ao máximo a chance de transmissão vertical ou mesmo de que ocorra infecção entre os parceiros. Na quase totalidade dos serviços de reprodução assistida no Brasil, o fato de ser portador de HIV é um critério de exclusão dos pacientes. Nos casos de casais em que ambos são soropositivos, é programada inseminação artificial após a aplicação da técnica de lavagem de esperma. No caso em que o homem é SOROPOSITIVO e a mulher, não, também é feita a inseminação artificial após a lavagem de esperma. Nos casais em que apenas a mulher é SOROPOSITIVA é realizada a inseminação artificial. R7 | AIDS 14/08/2011 14/08/2011 - Conheça as verdades e mentiras sobre o câncer que afetará André em Insensato Coração Personagem terá câncer no testículo; doença atinge um a cada 25 mil homens Eduardo Marini, do R7 TV Globo/Rafael França Após terminar o namoro com a personagem de Camila Pitanga, André Gurgel (Lázaro Ramos) enfrentará um câncer na reta final da novela da Globo Insensato Coração, a novela das nove da noite da Globo, terminará na próxima sexta-feira (19). Uma das polêmicas criadas pelos autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares, é reservar um final complicado para o designer André Gurgel, o exuberante conquistador interpretado por Lázaro Ramos. Para quem não acompanha, o André de Lázaro Ramos no folhetim global é conhecido pela forma insaciável com que seduz as mulheres. Pois bem: em um desses encontros André conheceu uma mulher que... sentiu alguns caroços em seus testículos. A moça alertou o designer, que procurou um médico e... bingo: o câncer no testículo será diagnosticado. Ao contrário da suprema maioria dos tumores, que costuma se desenvolver depois dos 40 anos, o câncer no testículo afeta homens jovens, na faixa dos 15 aos 35 anos. Atinge um em cada 25 mil homens. Cerca de 3% dos casos de câncer em homens são deste tipo. O problema merece todos os cuidados, mas até não é grande se comparado, por exemplo, ao câncer na próstata, que responde por 17% do total de tumores malignos identificados no público masculino. Até o final da década de 1990, o câncer no testículo era um dos mais mortais. Sem cuidados, ele dobra de tamanho a cada 20 dias, advertem os médicos. A grande evolução na qualidade dos exames de imagem e nos tratamentos melhorou radicalmente este quadro. E, sem cuidados, claro, ele pode levar à morte. Mas isso é cada vez mais raro. Hoje, identificado a tempo, ou seja, ainda antes das metástases que o leva para outras partes do corpo, os índices de cura são 98%, 99% e até de 100% em alguns grupos da população. Dados os esclarecimentos iniciais, qual será o destino de André na novela? Vai morrer? Será salvo mas ficará impotente? Existe, na medicina real, algum indicativo de que fazer muito sexo, com o mesmo parceiro ou com vários diferentes, aumenta o risco de se ter câncer no testículo? Essa doença deixa o homem impotente? Como ainda não se sabe o que Braga e Linhares farão com André, o R7 foi esclarecer essas dúvidas seriamente com alguns dos maiores especialistas em câncer e em urologia do país. As respostas principais: * Não há qualquer relação entre atividade sexual intensa, seja com um ou com vários parceiros, e o surgimento de câncer no testículo. A explicação é de Marcos Dall'Oglio, doutor em urologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e urologista do Instituto do Câncer, ligado à USP (Universidade de São Paulo). - Sexo, em maior ou menor quantidade, com um ou mais parceiros, não altera nada neste caso. Em termos de porcentagem, a chance de um homem com vida sexual parecida à desta personagem da novela e de um sem atividade sexual, da mesma idade ou na faixa etária, ter câncer no testículo é rigorosamente a mesma. * A pessoa que se trata e é curada de câncer no testículo não fica impotente. Professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP, pós-graduado pela Harvard Medical School, em Boston, nos Estados Unidos, médico do ex-presidente Lula, dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin e do dono do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, entre outros pesos-pesados, Miguel Srougi é a mais respeitada autoridade em urologia do país. Acompanhe o que ele diz sobre o tema: - O testículo tem duas funções no homem: produzir espermatozoide, para a reprodução, e o hormônio testosterona, responsável pela libido, o interesse sexual, o desejo. Paciente com câncer nos dois testículos é raro. Na maioria dos casos, ele ocorre em apenas um. Se tirarmos o testículo doente, a pessoa continua a produzir testosterona com o outro. E a ter desejo, libido, prazer. E, ainda que seja necessário retirar os dois testículos, o paciente poderá continuar a ter desejo e vida sexual. Para isso, precisará receber o hormônio testosterona em tratamentos de reposição. Mas se a atividade sexual não tem nada a ver com essa história, quais são, afinal, os fatores que aumentam o risco de se ter essa doença? Os médicos Srougi e Dall'Oglio enumeram: * Criptorquipia - O termo complicado é o nome de uma doença em que os dois testículos ficam na barriga e não descem naturalmente para o saco escrotal no nascimento ou nos primeiros meses de vida. Quem apresenta este problema precisa de tratamento para reposicionar os testículos. Mesmo com o reposicionamento feito, ele terá, pelo resto da vida, 25 vezes mais chances de ter câncer no testículo do que um homem saudável. * Testículo atrofiado - Quem sofre deste problema normalmente é estéril, ou seja, tem atividade sexual, sente prazer mas não é capaz de ter filhos. Este problema aumenta em 20 vezes a chance de se ter o tumor em relação ao homem saudável. * HIV/AIDS - Os doentes de AIDS possuem seis vezes mais possibilidades de terem tumor no testículo do que os sem o problema. * Consumo excessivo de maconha e outras substância com THC - Em quantidades consideráveis, o tetra-hidro-canabinol, elemento ativo da maconha, do haxixe e de outras plantas afins, aumenta em quatro vezes as chances de se ter o tumor. Resumo: com atenção e sem abusos, o quadro não é assustador e pode ser tranquilamente revertido. Mas, para isso, os homens precisam conhecer o próprio corpo. Um dos fatores que contribuem para a identificação ou o diagnóstico tardio do câncer nos testículos é o homem não ter costume de tatear o próprio corpo com coragem e intensidade suficientes para identificar, caso eles existam, os caroços de massa dura que denunciam esses tumores. O professor Dall'Oglio ilustra bem essa situação com um relato curioso. - Olhe, muitas vezes o homem identifica o caroço, por exemplo, quando leva aquela bolada dolorida em um jogo de futebol. Aí não tem jeito: ele cai, leva a mão nos testículos e, na dor, acaba descobrindo algo estranho. Pode ser incrível, mas essa pancada tão dolorida, em alguns casos, tem o seu lado positivo... RONDO NOTÍCIAS - RO | AIDS 14/08/2011 14/08/2011 - O paciente e seus exames O paciente deve ler o resultado de seus exames complementares de diagnóstico antes de entregá-los a seu médico? Os mais ansiosos ou curiosos têm esse hábito, que não é uma prática aconselhável. Essa antecipação pode lhes causar preocupações desnecessárias. O paciente que não é médico não terá como analisar o exame por falta de conhecimento. Em alguns casos, mesmo que seja médico, mas que esteja sendo atendido por um colega seu de especialidade diferente da sua, também não é de boa conduta tentar interpretar seus próprios exames. No mais, neste caso, o fator emocional pode, como é de se esperar, comprometer até mesmo o raciocínio científico. Essa questão pode parecer pouco relevante na relação médico-paciente quando o exame lido antes do médico diagnostica uma simples anemia por deficiência de ferro. Mas certamente que será preocupante se indicar um câncer, a presença do vírus da AIDS ou qualquer condição patológica que possa colocar em risco, de modo significativo, a vida do doente. A interpretação dos exames complementares de diagnóstico cabe ao médico. O profissional certamente que não se limitará em diagnosticar tão somente embasado nos resultados dados pelas máquinas de diagnosticar. A exame clínico deve ser, sempre, uma referência importante. "A clínica é soberana", ensina um clássico aforismo médico. Se o paciente não apresentar um quadro clínico compatível com o resultado de seus exames, estes devem ser postos à prova. No caso de doenças graves, independente do quadro clínico, essa deve ser uma conduta rotineira. Repeti-los é uma boa prática. Às vezes, é preciso fazêlos em outro laboratório ou clínica de diagnóstico. Falsos resultados também podem ocorrer devido ao preparo inadequado do paciente (tempo de jejum, tipo de alimentação, ingestão de bebidas alcoólicas, uso de determinados medicamentos, tempo de abstinência sexual etc.). Sãodiversas as condições que podem alterar o resultado de um exame complementar. Por isso, além do conhecimento teórico do médico é importante a experiência do profissional nessa análise. Destaque-se que há laudos, principalmente de exames por imagens, que denotam para o leigo em medicina condições graves, porém que pouco ou quase nada significam em relação à sua saúde. Portanto, diferenciar o que parece ser do que verdadeiramente é deve ser atribuição exclusiva do profissional da medicina, de preferência daquele que está assistindo o paciente (deve-se evitar pedir opinião informal de outros médicos que não estejam acompanhado o caso). Agindo assim, certamente que dissabores serão evitados face a especulações desprovidas de saber médico. Estado de saúde é coisa séria para ser diagnosticado por quem não tem conhecimento e experiência sobre o assunto. Escrito por Viriato Moura Médico especialista em ortopedia, traumatologia, medicina do esporte e do trabalho, Diretor-presidente do Complexo Hospitalar Central, Presidente da Academia de Medicina de RO e Membro da Academia de Letras de Rondônia. Presidente da Regional de RO da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores. Apresenta aos domingos (11 horas) o programa Viva Porto Velho, na RedeTV!. É colaborador dos portais Rondonotícias e Gente de Opinião. Contato através do e-mail: [email protected] AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 14/08/2011 14/08/2011 - 40% dos adolescentes do Brasil revelaram que obtêm informações sobre sexo com os pais, informa revista Istoé 14/08/2011 - 11h40 A revista Istoé desta semana traz uma reportagem sobre a relação pais e filhos na EDUCAÇÃO SEXUAL. Segundo pesquisa feita no Canadá e citada no texto, entre aqueles que mantêm um diálogo aberto com os progenitores, 18% são sexualmente ativos. No grupo dos que não falam com os pais sobre sexo, o dobro (37%) já praticou algum ato sexual. No Brasil, 40% dos adolescentes do País revelaram que obtêm informações sobre sexo com os pais. Leia a seguir na íntegra a reportagem "Fale de sexo com eles". Conversar com os filhos sobre sexo ainda é um tabu para muitos pais. Criados sob uma educação rígida, na qual a sexualidade não fazia parte do repertório familiar, os adultos de hoje encontram dificuldade para abordar o assunto com a prole adolescente. Muitos pensam que, ao falar sobre o tema, vão estimular os jovens a iniciar precocemente a vida sexual. Mas eles não poderiam estar mais errados. Pesquisa realizada pelo departamento de pediatria da Universidade de Montreal, no Canadá, confirmou que quanto mais os pais conversam com os filhos sobre sexo, menos eles são sexualmente ativos. O estudo ouviu 1.171 adolescentes entre 14 e 17 anos - 45% afirmaram que obtêm informações sobre sexo com os pais e 32% com os amigos. Entre aqueles que mantêm um diálogo aberto com os progenitores, 18% são sexualmente ativos. No grupo dos que não falam com os pais sobre sexo, o dobro (37%) já praticou algum ato sexual. A porcentagem de jovens que se relaciona com parceiros ocasionais também é maior entre os que não falam sobre sexo com os pais (41%) comparada com os que falam (29%). Aqui no Brasil, o comportamento dos jovens segue a mesma tendência. No estudo Juventudes e Sexualidade, realizado pela Unesco em 13 capitais brasileiras e no Distrito Federal, mais de 40% dos adolescentes do País revelaram que obtêm informações sobre sexo com os pais. E dois terços dos quatro mil pais ouvidos na pesquisa confirmaram que já falaram sobre o assunto com seus filhos. Entre os temas discutidos estão a prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, métodos para evitar a gravidez precoce e os aspectos biológicos do sexo. "Mas só isso não basta", afirma a sexóloga Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (Prosex) da Universidade de São Paulo. "Tesão, atração e insegurança fazem parte do cotidiano dos jovens. Cabe aos pais mostrar que esses sentimentos são naturais e compartilhados por todos nós." A assessora de imprensa Shyrley Beruezzo, 39 anos, conhece a diferença entre falar de sexo como algo biológico ou como uma experiência envolta em emoções e expectativas. "Minha mãe era auxiliar de enfermagem e só tocava no assunto sob o prisma médico", conta. Percebendo que essa abordagem não aplacava todas as suas dúvidas sobre sexo, Shyrley decidiu que adotaria uma postura diferente quando se tornasse mãe. Hoje, ela fala abertamente com a filha Gabriela e com a enteada Bruna, ambas com 15 anos. "No começo elas ficavam tímidas, mas aos poucos foram se abrindo. Se surge uma dúvida, já vêm me perguntar", diz Shyrley. O diálogo tem rendido. As meninas afirmam não ter pressa para iniciar a vida sexual e não ligam para a opinião de amigos. "Só vai rolar quando eu conhecer a pessoa certa", diz Gabriela. "Quero transar apenas quando sentir que estou preparada", afirma Bruna. Para Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, em São Paulo, a postura e a opinião dos pais têm forte influência sobre a maneira como os filhos se relacionam sexualmente. "Construímos nossa personalidade imitando modelos. Se o adolescente tem uma boa relação com os pais, vai copiar seu comportamento, inclusive sexual. Se não tem, fará tudo ao contrário", diz. Portanto, mostrar uma atitude natural perante o sexo ajuda a destruir mitos e a corrigir informações e conceitos errados, como explica o sexólogo Marcos Ribeiro. "O jovem mais informado, e de forma correta, saberá lidar melhor com sua sexualidade e, no futuro, poderá vivenciá-la sem culpa", afirma. Isso é o que motiva o radialista David Rangel a manter um canal aberto com o filho, o ator David Lucas, 16 anos. "Sempre respondi às dúvidas do Lucas sobre sexo. Prefiro que ele aprenda em casa e não na rua", diz Rangel. Essa cumplicidade fez com que o garoto estreitasse os laços de afetividade com a família. "Meu pai e minha mãe são meus melhores amigos. Às vezes conto até demais da minha vida para eles", declara Lucas, entre risos. Fonte: Istoé AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS 14/08/2011 14/08/2011 - 'Minhas filhas foram meu alicerce quando descobri ter o vírus da aids', afirma José Carlos da Silva, ativista, pai e avô 14/08/2011 - 10h45 Em 1996, José Carlos da Silva, nascido em Campinas e hoje com 47 anos, recebeu o diagnostico positivo para o vírus da AIDS. "Estava separado e morando com meus pais... Sinceramente, tive muito medo de morrer... Aquele ano foi marcante, pois depois do diagnostico, perdi alguns amigos e o preconceito da sociedade era enorme", lembra. Para ele, que é pai de duas mulheres e avô de três meninos, depois de descobrir que tem o HIV, o mais difícil nessa primeira fase de convivência com o vírus foi contar à família. "A primeira a ficar sabendo foi minha mãe. Eu estava com a imunidade baixa e muito debilitado não tinha como esconder a notícia. Ela foi mais forte que eu e me deu todo o suporte que precisava e principalmente carinho", conta. Na sequência, José Carlos teve que encarar o pai e, finalmente, as filhas. "Falar com elas não foi fácil, mas foi menos difícil do que eu imaginava, pois minha mãe ajudou muito preparando o terreno", brinca. "Na época, minha filha mais velha, morava com a mãe no mesmo bairro e conversamos sem problemas", acrescentou. Já com a filha mais nova, o momento foi um pouco mais tenso. "Ela estava estudando e morando em Fortaleza com a mãe, e ficou sabendo que eu tinha adoecido, mas ninguém dizia a verdade a ela. Quando fui contar e tive que contar por telefone mesmo devido à distância, a conversa foi terrível... Ela achou que não ia mais me ver", recorda. Mas com o tratamento antirretroviral e alguns cuidados especiais com a saúde, José Carlos está bem e se tornou ativista pelo direito das pessoas vivendo com HIV e AIDS. Hoje, ele ajuda outras pessoas que acabaram de se descobrir portadoras do vírus. "Acho que ter contado para minhas filhas logo depois que descobri foi muito bom, pois depois do susto, elas passaram a ser meu alicerce. Recebi muito apoio e carinho delas naquele momento muito difícil da minha vida", diz. Ativista Seu envolvimento na luta contra a AIDS começou em 1998, quando juntou-se a um grupo de amigos também portadores do HIV e decidiram montar um grupo de ajuda mutua para trocar informações e experiências. "Queríamos mostrar que mesmo com o vírus da AIDS poderíamos levar uma vida normal, trabalhar, namorar..." Assim surgiu o núcleo Campinas da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+), onde hoje José Carlos é coordenador de Projetos e trabalha na área de prevenção. Casado pela terceira vez, agora com a também ativista na luta contra a AIDS Silmara Taiatela, José Carlos afirma que ter HIV não impede que nenhum pai curta muito seus filhos. "Diga abertamente a eles sobre sua situação, independentemente de como esteja sua situação de saúde. O apoio deles nesse momento é muito importante. E procure ser mais que um pais, ser o melhor amigo deles", finaliza. Leia também: 'AIDS não afeta o amor', lembra Rene Junior, pai de dois meninos ´Precisamos fazer valer a vida´, diz o ativista e pai William Duarte Silva, de Ribeirão Preto Há mais de 15 anos com HIV, o pai e avô Dejenoel Rodrigues da Silva se apoia no trabalho e na informação para viver bem com a vírus Redação da Agência de Notícias da AIDS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS 14/08/2011 14/08/2011 - ´Precisamos fazer valer a vida´, diz o ativista e pai William Duarte Silva, de Ribeirão Preto 14/08/2011 - 15h30 "A vida é única e temos que procurar viver bem o máximo possível, estando perto das pessoas que gostamos... Dos nossos amigos, filhos, tios, primos, pais e mães". Essa é mensagem que o aposentado dos serviços do Correio José William Duarte Silva, de 52 anos, nascido e residente em Ribeirão Preto-SP, gostaria de deixar a todos os pais, que assim como ele, vive com o vírus da AIDS. William descobriu estar infectado há 17 anos logo depois que sua mulher na época engravidou. "Fiquei doente. Sofri uma grande queda no meu sistema imunológico e o médico pediu o exame de HIV. Logo fiquei assustado", lembra. Ele prefere não contar muitos detalhes sobre a época em que descobriu estar com o HIV. "Minha história é um pouco complexa e tenho que resguardar pessoas que já não estão mais aqui, mas gostaria muito de agradecer duas pessoas que foram e ainda são essenciais para mim: minha mãe Lenira e minha tia Wanda...", comenta. Ativista e presidente do Grupo Humanitário de Incentivo a Vida, o GHIV, William ajuda hoje no atendimento psicológico e nos esclarecimentos jurídicos das pessoas infectadas pelo HIV. Com sua filha de 22 anos, William conta que adoram passar o final de semana na casa que têm na cidade de São Simão. "Precisamos fazer valer a vida", finaliza o ativista. Redação da Agência de Notícias da AIDS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS | LGBT 14/08/2011 14/08/2011 - Em entrevista ao jornal Agora São Paulo, Kassab confirma veto ao Dia do Orgulho Héterossexual 14/08/2011 - 11h30 De acordo com as edições deste domingo dos jornais Folha de S.Paulo e Agora São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab decidiu vetar o projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual na cidade. Em entrevista ao Agora, que lançou hoje seu novo projeto gráfico, Kassab disse que a medida é desapropriada. O projeto de lei proposto por Carlos Apolinário, do DEM, vinha sendo muito criticado pelos vereadores que fazem aposição ao prefeito na Câmara e por organização que defendem as diferentes orientações sexuais, como a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSGÊNEROS). Redação da Agência de Notícias da AIDS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS 14/08/2011 14/08/2011 - Há mais de 15 anos com HIV, o pai e avô Dejenoel Rodrigues da Silva se apoia no trabalho e na informação para viver bem com a vírus 14/08/2011 - 18h O ativista Dejenoel Rodrigues da Silva não está feliz com a derrota do seu time neste domingo. Pai e avô, ele disse a Agência de Notícias da AIDS que um dos seus programas familiares preferido é assistir aos jogos da seleção brasileira e do Palmeiras com os filhos. Natural de Montanha, município capixaba a cerca de 300 km da capital Vitória, Dejenoel vive hoje na zona leste da cidade de São Paulo. Quando descobriu que tinha o vírus da AIDS, há pouco mais de 15 anos, ele tomou como base de vida a busca da informação. "Tinha sede em saber como agia este vírus e tentei tomar todos os cuidados necessários para viver bem", comentou. Dejenoel lembra que a primeira pessoa a saber da sua sorologia foi a sua esposa na época. "Como os filhos ainda eram adolescentes, quem contou a notícia foi a mãe deles, pois eu estava hospitalizado e não pude participar ativamente desse momento tão delicado". O casal, no entanto, decidiu poupar a filha caçula. "Contei a ela só no ano passado. Ela ficou muito triste e disse que eu deveria ter contado antes", revela. Integrante da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+), Dejanoel afirma que "a vida é maior do que qualquer vírus". Para ele, quem gosta da família, primeiro tem que gostar de trabalhar. "Graças a Deus sempre pautei minha vida trabalhando", finalizou. Redação da Agência de Notícias da AIDS