Fortalecendo nosso Fundamento

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Fortalecendo nosso Fundamento
"Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: Salvem-se desta
geração corrompida!"
Atos 2:40, NVI
"Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar
as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." 1 Pedro 2:9, NVI
"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a
fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz". 1
Pedro 2:9, Edição Revista e Atualizada
Introdução
Estes dois textos têm estado em meu coração nesta última semana. Há um contraste marcante entre
os dois. O mesmo homem, Pedro, proclamando as boas notícias do Reino de Deus no dia de
Pentecostes, tem sua pregação resumida por Lucas, o historiador, numa expressão: “Salvem-se desta
geração corrompida”. Vale a pena checar o restante do texto de Atos para entender o que Pedro quis
dizer. O v. 41 diz: “Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo
de cerca de três mil pessoas”. Os que aceitaram que mensagem? A que Pedro vinha declarando, e que
Lucas resumira naquela frase. Era preciso escapar daquela geração perversa.
Em seguida, temos o v. 42 em diante: “Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao
partir do pão e às orações...” Quem se dedicava? Os que, tendo aceitado a palavra, foram batizados.
Em resumo, ao clamor de Pedro: “Salvem-se desta geração corrompida!”, a resposta foi os
convertidos, a Igreja, os que aceitaram a palavra, vivendo um novo estilo de vida.
Já na sua carta, Pedro afirma: “Vocês são geração eleita” (as versões mais antigas trazem raça
eleita, mas a palavra grega é a mesma que aparece também em Atos 2:40). Há um confronto claro
com a geração corrompida mencionada antes. Esse caráter de contraste aumenta quando consideramos
o que Pedro diz depois: “...daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” . A palavra
“igreja”, em grego ekklesia, significa literalmente “os chamados para fora”. Deus nos chamou para fora
das trevas, para fora daquela geração perversa e corrompida, para a luz do Seu reino.
Estamos acostumados a utilizar a palavra geração para nos referir não apenas às pessoas vivas num
determinado período histórico, mas também à maneira de ser, agir e pensar dessas pessoas. E com
isso em mente que falamos da geração hippie, da geração beatlemaníaca, etc. Daí vem também nossa
expressão conflito de gerações, que não designa uma luta física entre mais novos e mais velhos, mas
um conflito de mentalidades. Falando em termos bíblicos, só existem duas gerações: a geração
corrompida, aquela cuja maneira de viver, cuja mentalidade, são alheias ao Reino de Deus, e a geração
eleita, aquela que vive à luz da vontade do Senhor.
Como Igreja, nós abandonamos uma geração para nos tornarmos parte de outra. Foi isto que estes
nossos irmãos, que foram batizados hoje, acabaram de fazer. Atos 2:42-47 mostra isso claramente,
ao descrever a maneira de viver daquela primeira comunidade cristã.
Se quisermos, como Igreja, ser edificados sobre um sólido fundamento, precisamos entender o que o
Senhor espera de nós. Precisamos nos enxergar como Ele nos vê. Sem isso, corremos o risco de, como
Igreja, experimentarmos uma terrível crise de identidade.
Na prática, essa crise já existe no meio da Igreja. É como se a Igreja (sobretudo a brasileira; podemos
falar dela porque é dela que somos parte) estivesse se perguntando: “Quem sou? Pra que vivo? Qual
meu objetivo?” Como tentativas de resposta, temos a Igreja buscando modelos os mais diversos.
Somos como adolescentes que olham para um jogador de futebol, ou para um artista, a fim de nos
inspirarmos.
A busca de modelos tem seu lado válido. Todavia, como acontece com os adolescentes que elegem seus
“ídolos”, ela pode nos levar a um viver de segunda categoria. Viver não a nossa vida, mas a vida dos
outros. Quando isso acontece, perdemos o melhor de Deus para nós.
Vamos olhar para as Escrituras, nosso referencial eterno e imutável, a fim de encontrarmos o coração
de Deus ao nosso respeito. Queremos ser Igreja segundo os propósitos do nosso Pai. Parodiando um
autor, esse é o mais fantástico projeto de vida que podemos ter!
Neste texto de 1 Pedro 2:9, temos algumas indicações importantes sobre como deixamos de ser parte
de uma geração corrompida e nos tornamos geração eleita, e também sobre como vive essa geração
eleita.
Um compromisso firme com o senhorio de Jesus.
Nosso texto diz que nós, que somos a geração eleita, somos “povo exclusivo de Deus”. A versão
Revista e Atualizada diz “povo de propriedade exclusiva de Deus”.
A base da nossa vida como Igreja está na compreensão de quem Jesus é, e do que somos para Ele.
Atos 2:36
Portanto, que todo o Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez
Senhor e Cristo.
Filipenses 2:9-11
Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que
ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse
que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
O Evangelho (que as Escrituras chamam de o evangelho do Reino de Deus, ou, em outras palavras, as
boas notícias sobre o governo de Deus) e, conseqüentemente, a Igreja, são incompreensíveis sem este
entendimento. Jesus, o Filho de Deus, aquele que sempre existiu junto com o Pai, mas que Se fez
carne, viveu entre nós, morreu na cruz por nossos pecados e ressuscitou depois de três dias – Jesus
é, hoje, a maior autoridade do universo, Aquele que detém em suas mãos todos o poder, o Chefe, o
Amo, o Dono, o Proprietário. O Senhor!
Aqui começam os contrastes entre a geração corrompida e a geração eleita, porque quem faz parte da
geração corrompida vive segundo sua própria vontade; faz o que lhe dá na telha; em outras palavras, é
dono, amo, senhor da sua própria vida. Isto, aliás, é critério de maturidade para quem vive fora do
Reino de Deus. Na verdade, isso não é critério de maturidade, é critério de perdição.
2 Tessalonicenses 1:8
Ele [Jesus, em Seu retorno] punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho
de nosso Senhor Jesus.
Para tornar-se parte da geração eleita, é preciso abandonar o desejo de viver por conta própria, e
reconhecer a Jesus como Senhor, a maior autoridade sobre a minha vida. Se estiver no Reino de
Deus, não vivo mais como quero, mas como o Senhor quer. Isto é obedecer ao evangelho de nosso
Senhor.
1 Coríntios 6:19,20
Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes
foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço.
Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.
Esta mensagem explica a ênfase que a igreja neotestamentária tinha na pregação do arrependimento.
Na verdade, as palavras de Pedro em...
Atos 2:38
Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus
pecados, e receberão o dom do Espírito Santo.
...e
em
Atos
2:40,
“Salvem-se
desta
geração
corrompida!”,
são
sinônimas.
Arrepender-se,
literalmente, é mudar de mente, mudar de atitude interior. Eu me arrependo quando compreendo que
Jesus é Senhor, e diante disso abandono minha atitude de independência, segundo a qual eu vivia
apenas de acordo com minha vontade.
Se não pregamos isso, o resultado não é Igreja; é um grupo de pessoas que assume trejeitos religiosos,
mas que, no fundo do coração, ainda permanece no controle de suas próprias vidas. Viver assim é o
meio mais seguro de sofrer a condenação eterna, ainda que você seja “membro de uma igreja”.
Mas, como “geração eleita”, nós experimentamos essa mudança radical. Jesus é agora o Senhor das
nossas vidas, e nós somos Sua propriedade exclusiva. Aleluia!
Todo discípulo de Jesus é alguém que compreendeu e vivencia o senhorio de Jesus sobre sua vida.
Um compromisso firme com nosso sacerdócio.
Este é o segundo aspecto em que precisamos estabelecer nossa identidade. Pedro afirma que somos
“sacerdócio real”.
Apocalipse 1:5b,6
Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino,
sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!
No Velho Testamento, os sacerdotes eram os representantes dos homens diante de Deus, e de Deus
diante dos homens.
Hebreus 10:11
Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes
os mesmos sacrifícios...
Esse era o papel dos sacerdotes. E, se o Novo Testamento nos chama, a todos, de sacerdotes, o que
isso representa de fato para nós?
Sacerdote é aquele que serve ao Senhor (“exercer o serviço sagrado”, diz o texto de Hebreus). Se já
entendemos que Jesus é o Senhor, não teremos problemas com a idéia de servir. Somos servos; servos
servem. Servo que não serve, não serve.
Como sacerdotes, nossa primeira preocupação deve ser servir ao Senhor. O que o Senhor está
precisando? Quais são os desejos dele? Quais são os sonhos dele? Se estiver preocupado em servir ao
Senhor, então eu me centralizo nele, e não vice-versa!
Demasiadas vezes, nosso tempo pessoal com o Senhor, que deveria ser tempo para esse serviço, tornase o tempo para apresentarmos ao Senhor a nossa “lista de compras”. “Senhor, por favor, isto, isto
e aquilo; depois aquilo, aquilo lá; e não esqueça, por favor, disso também. Em nome de Jesus!”
Em nome de Jesus, ou no nosso nome? Quem está no centro? Evidentemente, somos instruídos a
apresentar diante do Senhor as nossas necessidades também; isso não é errado. Isso se torna errado,
quando esquecemos as necessidades do Senhor e falamos, sempre, o tempo todo, das nossas.
Na verdade, agir como sacerdotes encontra sua expressão máxima em nossa vida de comunhão com o
Senhor. Deus não quer meros “empregados”; Ele quer gente que se relacione com Ele, como filhos
com seu Pai. É neste contexto de relacionamento que perguntamos ao Senhor sobre o que Ele deseja,
e Ele mesmo nos pergunta sobre o que precisamos.
Estamos falando de tempo com o Senhor, de vida de adoração. Adoração não é outra coisa senão
relacionamento com o Senhor. Outro dia o Senhor me ensinou algo que nunca vou esquecer. Contei
pra Deus algumas das minhas dificuldades com a oração. Uma delas é que eu estou o tempo todo
falando ou escrevendo; em resumo, estou o tempo todo articulando algo, e às vezes, de tanto
articular, tudo o que eu quero é ficar um pouquinho quieto. Minha esposa sabe disso! E tive que
confessar ao Pai que, às vezes, eu tinha preguiça, depois de ter me expressado o dia todo falando ou
escrevendo, de falar com Ele.
Foi quando Ele me disse, com simplicidade cristalina: “Quem disse que eu quero que você fale algo? Eu
só quero que você esteja comigo!”
“Sim, Senhor! Desculpe a minha ignorância!” Nunca é tarde para aprender. Minha vida de oração
sofreu uma mudança, depois que recebi esse entendimento.
No Reino não há uma “classe sacerdotal”, como em todas as religiões. Tem gente que quer aplicar
esse conceito a nós, pastores e líderes. Isso me dá arrepios, me dá urticária espiritual. Povo, nós
líderes não somos sacerdotes para vocês, colocados entre vocês e Deus. Se eu tentar ser isso em
relação a vocês, serei um herege! Como povo de Deus, todos nós somos chamados para exercer esse
sacerdócio!
Todo discípulo de Jesus é um sacerdote, alguém chamado para servir ao Senhor.
Um compromisso firme com um estilo diferente de vida.
Outra coisa que Pedro diz em 1 Pedro 2:9 é que nós somos “nação santa”. Existem muitas nações,
mas só existe uma nação santa: a Igreja.
O termo “santo” significa “separado”. Ser Igreja, ekklesia, “chamado para fora” subentende esse
caráter de separação. Em outras palavras, de diferença.
Êxodo 19:5,6
Agora, se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança, vocês serão o meu tesouro pessoal
dentre todas as nações. Embora toda a terra seja minha, vocês serão para mim um reino de
sacerdotes e uma nação santa.
Toda a tônica do Novo Testamento é que nós, como Igreja, somos diferentes. Mas diferentes em quê?
Não na maneira de vestir, ou de falar, como muitos de nós pensávamos antes, mas na maneira de ser
e pensar.
Somos cidadãos de um novo Reino. E nossos padrões de comportamento devem ser os do Reino de
Deus, e não os da sociedade que nos rodeia.
A expressão de Pedro em Atos 2:40, “geração corrompida”, indica uma maneira corrompida de
pensar, uma mentalidade que se afastou dos padrões de Deus. A geração eleita, a nação santa, então,
é aquela que pensa de maneira diferente!
Poderíamos falar muito sobre isto, porque envolve aspectos variados, mas vamos nos ater a um único
aspecto hoje. Como nação santa, fomos chamados a viver de forma diferente. Fomos tirados de uma
existência
basicamente
egoísta,
autocentralizada,
para
uma
vida
aberta
aos
outros,
“outrocentralizada”.
Como viviam os convertidos, segundo o registro de Atos 2:42-47?
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada
alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que
creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo
o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes
no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de
coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes
o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.
Note como o texto procura ressaltar que esses irmãos viviam perto uns dos outros, tinham
comunhão, estavam juntos, diariamente, a ponto de suprirem suas necessidades. Não se trata de algo
que eles faziam porque era sua característica cultural. Viver assim não é característico de nenhuma
cultura sobre a terra. É característico, apenas, de quem nasce nessa nação santa que é a Igreja!
Experiência ontem, visitando com a Cilene e o Filipe um de nossos grupos caseiros. Ouvindo os irmãos
falarem sobre o que a comunhão uns com os outros representava para eles. Cura, restauração,
suprimento, amizade. Eu não consigo descrever isso para vocês. Só conhece quem experimenta. Mas
tenho a certeza de que viver assim é viver como Igreja!
Então, como parte desse “viver diferente” que é a nossa vida como Igreja, como “nação santa”, está
esse elemento importante de abrirmo-nos para os outros. Precisamos uns dos outros.
Todo discípulo de Jesus é, também, alguém chamado para servir aos seus irmãos.
Um compromisso firme com uma vida de testemunho.
Pedro continua, em nosso texto, dizendo que tudo isso que examinamos até agora (ser uma geração
eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus) tem um propósito: o de
anunciarmos as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Não fomos chamados para testemunhar. Isso subentenderia uma atividade isolada, desconectada de
nossas vidas. Para os “dinossauros” evangélicos: era esse entendimento distorcido que faziam aquelas
velhas “tardes de evangelismo” tão pesadas para muitos de nós...Fomos chamados para uma vida de
testemunho.
O texto de Atos 2:47 finaliza o relato sobre o estilo de vida dos irmãos em Jerusalém, dizendo que
eles viviam “louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo”. Gente que vivia uma vida de
louvor e gratidão a Deus, e que por causa disso era gente simpática. E o resultado? “Enquanto isso,
acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” – em outras palavras, a vida dos
irmãos produzia o crescimento do Reino!Somos tentados a reduzir tudo a métodos e programas. Mas
o que Deus espera de nós é vida.Anunciar... o quê? Qual a mensagem que deve ser transmitida pela
nossa vida? As grandezas daquele... Um evangelho centralizado em Deus, e não no homem!Isto é
muito importante. Vivemos dias de um intenso humanismo. Mais do que em qualquer outra época da
História, o homem pretende assumir o centro do universo, e organizar todas as coisas em volta de si
mesmo. Isto explica, entre outras coisas, o crescimento meteórico das literaturas denominadas “de
auto-ajuda”. O homem só se preocupa consigo mesmo, e acha que só ele pode se ajudar.Experiência,
refletindo sobre o filme “O náufrago”. Quatro anos sozinho numa ilha, e nenhuma conversa com Deus!
O indivíduo preferiu estabelecer amizade com uma bola de vôlei “Wilson” (“pra não ficar louco”, era o
argumento do filme) do que admitir que precisava de Deus!O evangelho que pregamos com a nossa
vida, é fruto daquilo que somos; então, um evangelho centralizado no Senhor só pode ser resultado de
uma vida de discipulado, de uma vida centralizada no Senhor, obedecendo-o e vivendo para Ele!Somos
chamados para, com graça, de forma alegre e simpática, proclamarmos através de nossas vidas uma
mensagem difícil: arrependa-se! Mude seu jeito de ser, largue mão de sua independência, entregue-se
ao Senhor!Todo discípulo de Jesus é, também, alguém chamado para servir ao mundo. Fazemos isso
quando nos preocupamos com as pessoas que estão longe do Senhor e, através de nossa própria
maneira de viver, anunciamos a elas que somente “nEle está a vida”. Essa mensagem eu quero gritar,
pregar e cantar!
- Fonte: http://www.carisma.com.br/estudos/redescobrindoidentidade.html
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