12-Sist Urinario - Enfermagem(1) - tatiane24.8

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Sistema Urinário
O Sistema Urinário está envolvido com a excreção, que é o mecanismo de eliminação de
substancias que estejam em excesso (como água e sais) e de substancias toxicas ao organismo. A
excreção garante assim o equilíbrio das condições fisiológicas do organismo.
È o principal responsável pelo controle da quantidade de água eliminada pelo organismo e pela
excreção de sais minerais e das excretas nitrogenadas.
Abrange os rins, que secreta a urina, os ureteres, vias que conduzem a urina para a bexiga (que
funciona como reservatório), e o ureter, que lança a urina para o exterior. No homem sistema
urinário é interligado ao sistema genital; na mulher esse sistema é independente.
Rins
A principal e mais conhecida função renal é a excreção de substâncias tóxicas, mas os rins
também desempenham muitas outras funções. Abaixo estão listadas as principais funções renais:
Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a ureia e creatinina;
Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio, potássio, cálcio, magnésio,
fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outras;
Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo constante o pH sanguíneo;
Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal eliminando o excesso de água do
organismo;
Excreção de substâncias exógenas como, por exemplo, medicações e antibióticos;
Produção de hormônios: Eritropoetina (estimula a produção de hemácias), renina (eleva a
pressão arterial), vitamina D (atua no metabolismo ósseo e regula a concentração de cálcio e
fósforo no organismo), cininas e prostaglandinas.
Produção de urina para exercer suas funções excretórias.
Todos os nossos órgãos são compostos por unidades básicas de funcionamento. Temos os
neurônios no cérebro, os hepatócitos no fígado, os alvéolos no pulmão, etc... No rim, a unidade
básica é o néfron.
Cada rim possui um milhão de néfrons. Essas unidades microscópicas são as responsáveis pela
filtragem do sangue e pelas substâncias produzidas nos rins. Cada néfron é composto de um
glomérulo e seu respectivo túbulo renal.
Ureteres
Os ureteres têm cada um, 25 a 30 cm de comprimento e três milímetros de diâmetro. Eles se
originam da confluência dos vários cálices renais, reunindo-se enquanto pelve renal. Os ureteres
descem então do abdómen superior (onde estão os rins) até à pelve por detrás dos órgãos do trato
gastrointestinal.
A sua passagem junto de outras estruturas condiciona estruturas onde é mais frequente um
cálculo renal (pedra dos rins) ficar retido gerando obstrução: estas estruturas incluem a artéria
ilíaca, o rebordo ósseo da Pelve e aquando da entrada na Bexiga. Os ureteres entram na Bexiga
posteriormente, e fazem-se de forma obliqua, envolvida pelas diversas camadas musculares da
bexiga, de modo a prevenir o refluxo da urina.
A função dos ureteres é a propulsão da urina. O método é a contração peristáltica da sua camada
de musculo liso. Esta contração é completamente inconsciente.
Bexiga
Situada na parte inferior do abdômen, por detrás da arcada do púbis, à frente do reto nos homens
e defronte ao útero das mulheres, a bexiga é um reservatório músculo - membranoso onde se
recebe e acumula a urina nos intervalos das micções. É uma bolsa de parede elástica, dotada de
musculatura lisa, constituída por três túnicas: uma externa, conjuntiva; uma média, mucosa; e
uma interna, muscular.
A função da bexiga urinária é acumular a urina produzida nos rins. A urina chega à bexiga por
dois ureteres e é eliminada para o exterior através de um tubo chamado de uretra. O
esvaziamento da bexiga é uma reação reflexa, que as crianças demoram vários anos para
controlar inteiramente. A capacidade média da bexiga de um adulto é de meio litro de líquido. A
bexiga e os órgãos genitais femininos são muito relacionados. Por isso, o seu funcionamento é
mutuamente alterado quando há afecções, tanto da bexiga como dos órgãos genitais.
Uretra
Na mulher, a uretra está logo detrás da sínfise púbica e anteriormente à vagina e tem apenas 4
cm. Passa no diafragma urogenital que contém músculo esquelético sob a forma do esfíncter
uretral externo (voluntário). Existem várias glândulas para uretrais, análogas femininas da
próstata masculina, ativadas na função sexual. Estas glândulas, também conhecidas por glândulas
de Skene, têm uma função de lubrificação e é onde se produz a enzima PDE5 e a ejaculação
feminina. Localiza-se no Ponto G. O orifício uretral externo localiza-se logo acima da vagina, e
debaixo do clitóris, protegida pelos grandes lábios da vulva.
No homem, a uretra tem três regiões:
A porção prostática - uretra prostática-, dentro desta glândula, é imediatamente após a saída do
colo da bexiga (colo vesical). Aqui a uretra recebe os componentes do esperma dos canais
deferentes, ductos prostáticos e vesículas seminais. Existe um utrículo (equivalente masculino do
útero feminino), uma pequena invaginação sem função, nesta porção da uretra.
Na porção membranosa, a uretra é rodeada pelo diafragma urogenital, com uma densa camada de
músculo esquelético (ativado conscientemente) que constitui o esfíncter externo (voluntário)
uretral. Lateralmente a essa porção estão as glândulas bulbouretrais (de Cowper), uma de cada
lado.
Na porção esponjosa, a mais longa, ela cursa pelo corpo esponjoso do pênis. Nesta porção
existem glândulas produtoras de muco (muitas pequenas glândulas de Littré), que secretam
lubrificante sexual. Também é na uretra esponjosa que se abrem os ductos das glândulas
bulbouretrais. A uretra na glande dilata-se formando a fossa navicular e termina no meato da
glande do pênis.
A uretra é um canal e sua função é propelir a urina desde a bexiga até o exterior. O seu esfíncter
permite o controlo consciente por parte do indivíduo do esvaziamento da bexiga.
No homem a uretra é também a porção terminal do tracto reprodutor. Ela recebe na sua porção
média os espermatozoides dos canais seminíferos e atravessa a próstata, da qual recebe o líquido
viscoso produzido por esta glândula, que juntamente com os espermatozoides constitui o
esperma. O esperma é propelido pelas contrações peristálticas da camada muscular da uretra
aquando da ejaculação. Na mulher a uretra não tem funções reprodutivas.
A existência do esfíncter externo voluntário da uretra permite que entre os mamíferos o ato da
micção passe a ser voluntário, para marcar territórios, ou para evitar descuidos antissociais, por
exemplo. E seu parceiro é o ureter.
Próstata
A principal função da próstata é armazenar e secretar um fluido claro levemente alcalino (pH
7,29) que constitui 10-30% do volume do fluido seminal, que, junto com os espermatozoides,
constitui o sêmen. O Resto do fluido seminal é produzido pelas duas vesículas seminais. A
alcalinidade do fluido seminal ajuda a neutralizar a acidez do trato vaginal, prolongando o tempo
de vida dos espermatozoides.
A próstata também contém alguns músculos lisos que ajudam a expelir o sêmen durante a
ejaculação.
Estrutura
Uma próstata humana saudável é um pouco maior que uma noz. Ela envolve a uretra logo abaixo
da bexiga urinária, podendo ser sentida através do exame de toque retal.
Os ductos são revestidos com epitélio transicional.
No interior da próstata, a uretra que vem da bexiga é chamada de uretra prostática e se funde
com os dois ductos ejaculatórios. A uretra masculina possui duas funções: carregar urina da
bexiga urinária durante o ato de urinar e carregar sêmen durante a ejaculação. A próstata é
forrada pelos músculos do assoalho pélvico, que se contraem durante o processo ejaculatório.
A próstata pode ser dividida de dois modos distintos: por zona ou por lobo
Patologias da Próstata
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) ou hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma
condição médica caracterizada pelo aumento benigno da próstata que normalmente se inicia em
homens com mais de 40 anos. Pode provocar estreitamento da uretra com dificuldade de micção.
É caracterizada por uma hiperplasia das células do estroma e do epitélio, resultando na formação
de nódulos na região periuretral da próstata. Quando suficientemente largos, os nódulos
comprimem o canal uretral causando obstrução parcial, ou às vezes completa, da uretra, desta
maneira interferindo no fluxo normal da urina. Isso causa sintomas de hesitância urinária,
polaquiúria, aumento do risco de infecção do trato urinário e retenção urinária. Embora os níveis
de antígeno prostático específico possam estar elevados nestes pacientes devido ao volume maior
do órgão e inflamação devido às infecções do trato urinário, a hiperplasia prostática benigna não
é considerada uma lesão pré-maligna.
Sintomas
Os sintomas da hiperplasia benigna da próstata são classificados como obstrutivos ou irritativos.
Os sintomas obstrutivos incluem hesitância, intermitência, esvaziamento incompleto da bexiga,
jato fraco de urina.
Os sintomas irritativos incluem aumento da frequência de urinar, que é chamado de noctúria
quando ocorre à noite, e urgência (necessidade de esvaziar a bexiga que não pode ser protelada).
O conjunto dos sintomas obstrutivos e irritativos geralmente é classificado na literatura médica
como sintomas do trato urinário inferior (LUTS).
A HBP pode ser uma doença progressiva, principalmente se não for tratada. O não esvaziamento
completo da bexiga pode resultar em estase de bactérias na bexiga e dessa forma aumentar o
risco de infecções do trato urinário. Pode ocorre formação de pedras na bexiga devido à
cristalização dos sais contidos na urina residual. A retenção urinária é outra forma de progressão.
A retenção urinária aguda é a incapacidade de esvaziar a bexiga, enquanto a retenção urinária
crônica o volume residual urinário gradualmente cresce, e a bexiga distende. Alguns pacientes
que sofrem de retenção urinária crônica podem finalmente progredir para uma insuficiência
renal, uma condição conhecida como uropatia obstrutiva.
Para alguns homens, os sintomas podem ser graves o suficiente para necessitar de tratamento.
Tratamento
O tratamento geralmente é realizado com mudanças no estilo de vida e com medicações. Casos
mais sérios podem necessitar de cirurgia.
Os pacientes devem diminuir a ingesta de fluidos antes de dormir, moderar o consumo de álcool
e produtos que contenham cafeína e urinar em períodos agendados.
Alfa-bloqueadores (antagonistas do receptor adrenérgico-α1) fornecem alivio dos sintomas da
hiperplasia prostática benigna. As drogas disponíveis incluem doxazosina, terazosina, alfuzosina
e tansulosina. Os alfa-bloqueadores relaxa a musculatura lisa da próstata e do colo da bexiga
urinária, diminuindo o grau de bloqueio do fluxo urinário. Os alfa-bloqueadores pode fazer com
que a ejaculação ocorra no interior da bexiga (ejaculação retrógrada).
Os inibidores da 5α-redutase (finasterida e dutasterida) são outra opção de tratamento, porém de
ação mais lenta (meses) que a dos alfa-bloqueadores (semanas).
Cirurgia
Se o tratamento medicamentoso falha, a cirurgia de ressecção transuretral da próstata (RTUP)
pode ser necessária. Ela consiste na remoção de parte da próstata através da uretra. Existem
também diversos novos métodos para reduzir o tamanho de uma próstata aumentada. Estes
métodos destorem ou removem parte do excesso de tecido enquanto tentam evitar lesões no
tecido remanescente.
Patologias do Sistema Urinário
Glomerulonefrite
Glomerulonefrite é uma inflamação do glomérulo, unidade funcional do rim formada por um
emaranhado de capilares, onde ocorrem a filtragem do sangue e a formação da urina.
As glomerulonefrites podem ser primárias ou secundárias, agudas ou crônicas. As primárias se
instalam diretamente no glomérulo e, em geral, são causadas por alteração imunológica
resultante de infecções por vírus ou bactérias. Conforme os sinais clínicos que apresentem, elas
recebem denominações específicas. A mais comum é a nefropatia por IgA, ou doença de Berger,
que se caracteriza por presença de sangue na urina, pressão alta e, em alguns casos, edema nas
pernas...
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