Vegetação típica do Mato Grosso do Sul Os cerrados recobrem a maior parte do estado, mas também destaca-se a Floresta Estacional Semidecidual. Na planície do Pantanal, no oeste do estado, durante o período de cheias do Rio Paraguai , a região vira a maior região alagadiça do planeta, lá se combinam vegetações de todo o Brasil, até mesmo da Caatinga e da Floresta Amazônica, e é um dos biomas com maior abundância de biodiversidade do Brasil, embora seja considerada pouco rica em número de espécies. Cerrado Cerrado é um bioma do tipo biócoro savana que ocorre no Brasil. O Cerrado é um dos seis grandes biomas brasileiros Características As savanas brasileiras, o Cerrado e a Caatinga são uma vegetação que tem diversas variações fisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam do território do país. Vegetação característica na região noroeste de Minas Gerais É uma área zonal, como as savanas da África, e corresponde grosso modo ao Planalto Central.[carece de fontes?] É o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km² , abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal. É cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, com índices pluviométricos regulares que lhe propiciam sua grande biodiversidade. Ecossistemas do bioma cerrado do Brasil: o cerrado (ecossistema) o cerradão o campestre o floresta de galeria Há também os ecossistemas de transição com os outros biomas que fazem limite com o Cerrado. O Cerrado tem um tipo de bromélia diferente das outras do mundo.[2] a bromélia do cerrado é azul com bolinhas roxas, mudando de cor de dia que fica rosa com amarelo, de tarde laranja com vermelho e de noite volta a ser roxa com azul. A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até a década de 1960, está desde então crescentemente ameaçado, principalmente os cerradões,[2] seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas, como soja e o arroz, a pecuária intensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira e por freqüentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido humano. Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quente e há períodos de chuva e de seca, com incêndios espontâneos esporádicos, com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no período da seca. A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca e úmida do inverno. Dependendo de sua concentração e das condições de vida do lugar, pode apresentar mudanças diferenciadas denominadas de cerradão, campestre e cerrado (latu sensu), intercalado por formações de florestas, várzeas, campos rupestres e outros. Nas matas de galeria aparecem por vezes as veredas. Outros ecosssistemas: Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado Rupestre, Mata Seca ou Mata Mesofítica e Parque Cerrado. Grande parte do Cerrado já foi destruída, em especial para a instalação de cidades e plantações, o que o torna um bioma muito mais ameaçado do que a Amazônia Floresta Amazônica Mapa da ecorregião da Amazônia. Os limites da ecorregião Amazônica são mostrados em amarelo. Imagens: NASA. A Floresta Amazônica é uma floresta tropical situada na região norte da América do Sul. Ocupa territórios do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. É a floresta equatorial que ocupa a maior extensão do território amazônico. É uma das três grandes florestas tropicais do mundo. É a maior floresta tropical do mundo, enquanto perde em tamanho para a Taiga Siberiana que é uma floresta de coníferas, árvores em forma de cones, os pinheiros. A floresta Amazônica possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua de copas largas, situadas a aproximadamente 30 metros acima do solo. A maior parte de seus cinco milhões de km²,ou 42% do territorio brasileiro, é composta por uma floresta que nunca se alaga, em uma planície de 130 a 200 metros de altitude, formada por sedimentos do lago Belterra, que ocupou a bacia Amazônica entre 1,8 milhões e 25 mil anos atrás. Ao tempo em que os Andes se erguiam, os rios cavaram seu leito, o que originou os três tipos de floresta da Amazônia. As duas últimas formam a Amazônia brasileira: Ecossistemas do bioma Hiléia Amazônica o Florestas montanhosas andinas o Florestas de terra firme o Florestas fluviais alagadas A floresta de terra firme, que não difere muito da floresta andina, exceto pela menor densidade, está localizada em planaltos pouco elevados (30-200m) e apresenta um solo extremamente pobre em nutrientes. Isto forçou uma adaptação das raízes das plantas que, através de uma associação simbiótica com alguns tipos de fungos, passaram a decompor rapidamente a matéria orgânica depositada no solo, a fim de absorver os nutrientes antes deles serem lixiviados. A floresta fluvial alagada também apresenta algumas adaptações às condições do ambiente, como raízes respiratórias, que possuem poros que permitem a absorção de oxigênio atmosférico. As áreas localizadas em terrenos baixos e sujeitos a inundações periodicas por águas brancas ou turvas, provenientes de rios de regiões ricas em matéria orgânica, são chamadas de florestas de várzea. E as áreas alagadas por águas escuras, que percorrem terras arenosas e pobres em minerais e que assumem uma coloração escura devido à matéria orgânica presente, são chamadas de florestas de igapó. A oscilação do nível das águas pode chegar a até dez metros de altura. No Pleistoceno o clima da Amazônia alternou-se entre frio-seco, quente-úmido e quente-seco. Na última fase frio-seca, há cerca de 18 ou 12 mil anos, o clima amazônico era semi-árido, e o máximo de umidade ocorreu há sete mil anos. Na fase semi-árida predominaram as formações vegetais abertas, como cerrado e caatinga, com "refúgios" onde sobrevivia a floresta. Atualmente o cerrado subsiste em abrigos no interior da mata. Imagem de satélite da floresta Amazônica. Igarapé da Bacia Amazônica, no Brasil. O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes. Contudo, a flora e fauna mantêm-se em virtude do estado de equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema. O aproveitamento de recursos é ótimo, havendo o mínimo de perdas. Um claro exemplo subside na distribuição acentuada de micorrizas pelo solo, que garantem às raízes uma absorção rápida dos nutrientes que escorrem da floresta com as chuvas. Também, forma-se no solo uma camada de decomposição de folhas, galhos e animais mortos, rapidamente convertidos em nutrientes e aproveitados antes da lixiviação. Tal conversão dá-se pelo fato de os fungos ali encontrados (e que realizam a simbiose) serem saprofíticos. Abaixo de uma camada inferior, a um metro, o solo torna-se arenoso e dotado de poucos nutrientes. Por isso – e por conta da disponibilidade quase ilimitada de água, as raízes das árvores são curtas, e o processo de sustentação é feito com base no escoramento mútuo das árvores. Os obstáculos impostos à entrada da luz pela abundância de copas fazem com que a vegetação rasteira seja muito escassa, bem como os animais que habitam o solo e necessitam dessa vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta por animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros. Não ocorrem animais de grande porte, como nas savanas. Nas copas, entre as aves encontram-se papagaios, tucanos e pica-paus e, entre os mamíferos, morcegos, roedores, macacos e marsupiais. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX. Todavia, a diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às copas elevadas tornam ainda desconhecida grande parte das riquezas faunísticas. O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1500mm a 1700mm, podendo ultrapassar 3000mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses. Ultimamente, a Amazônia vem sendo devastada para o plantio da soja e em razão da expansão da atividade pecuária nas fronteiras e em territórios de municípios interioranos.