280 A Maçonaria- - marcou no Cursilho de Cristandade?

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A Maçonaria…
A Igreja declarou que não se pode ser católico e maçon, porque ambas se contradizem
no essencial.
Apresentamos aqui as razões.
Introdução
A Maçonaria é uma pseudo religião paralela, e incompatível com o cristianismo. Os
seus elementos religiosos incluem: templos, altares, orações, um código moral, culto, vestes
rituais, dias festivos, a promessa de retribuição após a morte, hierarquia, ritos de iniciação e
ritos fúnebres.
A Maçonaria tomou o seu nome do antigo grémio dos maçons. Estes eram artesãos
que trabalhavam a pedra, na construção de grandes obras. Com o declínio da construção das
grandes catedrais na Europa e a propagação do protestantismo, os grémios de maçons
começaram a decair e para sobrevive, começaram a receber membros que não eram maçons
de profissão. Com o tempo, estes últimos ficaram em maioria e os grémios perderam a sua
função original. Passaram então a ser irmandades com o fim de fazer contactos em negócios e
a discutir as novas ideias que se propagavam a toda a Europa.
A fundação da Maçonaria ocorreu em 1717, com a união em Londres de quatro
grémios para formar a Grande Loja Maçónica, como liga universal da humanidade. Daqui
passou rapidamente a França, onde fundou O Grande Oriente de França em 1736.
A grande mistura, cria uma nova identidade anti-católica
Os primeiros maçons eram protestantes ingleses. Sentiam-se libertos de uma Igreja
dogmática, que exige a fé nas verdades reveladas.
Com a nova liberdade, cresceu o fascínio pela especulação e o sincretismo (Sistema
filosófico ou religioso que tende a fundir numa só várias doutrinas diferentes; ecletismo. Amálgama de
concepções heterogêneas.)
Tomam como patronos, Adão e os Patriarcas e acreditam arbitrariamente nas maiores
construções da antiguidade, entre elas a Arca de Noé, a torre de Babel, as Pirâmides e o
Templo de Salomão. Misturaram os ensinamentos das antigas religiões e usaram livremente
ideias de grupos cultistas, como os Rosa-Cruz, os sacerdotes egípcios e as superstições pagãs
da Europa e do Oriente. O objectivo era criar uma nova “gnosis” (conhecimento) de
imortalidade.
Como parte do sincretismo, a Maçonaria não hesita também em colocar a Bíblia sobre
o seu “altar”. As lojas podem também receber membros de qualquer religião. Estes trazem os
seus próprios livres sagrados, aos quais dão o mesmo valor que à Sagrada Escritura. Em
definitivo, todos eles acabam relegados para um segundo plano.
A verdadeira filosofia maçónica é o “humanismo secular”, uma ideologia meramente
humana proponente do racionalismo e do naturalismo. Segundo ela, a “natureza” é orientada
pela razão, que leva por si só a toda a verdade e consequentemente, a uma utopia de
“liberdade, igualdade e fraternidade”.
Esta deve ser a “Novus ordo seculorum” (a nova ordem secular). A Maçonaria chega a
ser percebida como “a religião universal”, enquanto as igrejas cristãs são relegadas à categoria
de meras “seitas”. Ou seja, a Maçonaria apresenta-se como a nova Igreja católica (católica= a
universal)
A Maçonaria, não só explora a animosidade contra a Igreja e o anticlericalismo, como
até o fomenta e institucionaliza.
A Maçonaria não reconhece o Deus da Revelação. Deus aparece como um conceito e
não como uma Pessoa. Deus é o “Grande Arquitecto” que fundou a Maçonaria. O homem
converte-se no seu próprio deus, a mesma sedução da antiga serpente: comam e serão como
deuses. Com efeito, em 1887, a loja maçónica do “Grande Oriente”(a que inspira geralmente a
a Maçonaria na América Latina), formalmente eliminou a necessidade de que os seus
membros tivessem de acreditar em Deus ou na imortalidade da alma. Os símbolos cristãos da
cultura, receberam uma interpretação secular. Assim, a cruz passou a ser um mero símbolo da
natureza sem maior transcendência. As letras “INRI” sobre a cruz de Jesus, passaram a
significar “Igne Nature Renovatur Integra” (o fogo da natureza tudo renovará), o que é um
absurdo, pois o seu significado é: “Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum” (Jesus de Nazaré Rei dos
Judeus).
Jesus, segundo a maçonaria
Alguns maçónicos dizem “acreditar” em Jesus Cristo, mas na coerência das suas ideias
maçónicas, não acreditam N’Ele no sentido cristão que O reconhece como Deus. Eles
consideram-no simplesmente como o apóstolo maior da humanidade por haver superado o
fanatismo dos romanos e dos sacerdotes. Jesus é “o Grão Mestre”, mas para não ofender as
outras religiões, o nome de Jesus ficou proibido na loja.
O secretismo e os ritos de iniciação
Os antigos maçons guardavam zelosamente os segredos da sua arte. Com a nova
Maçonaria, o afã do secretismo aumentou e impôs-se estrictamente aos membros nos ritos de
iniciação. Os candidatos devem fazer juramentos de não revelar em absoluto “os segredos”
sob pena de auto-mutilação ou de serem executados.
O maçon expressa o desejo de buscar “a luz”. Então é-lhe assegurado que receberá a
luz da instrução espiritual que não pode receber-se noutra igreja e que tará o descanso eterno
na “loja celestial” se viver e morrer segundo os princípios maçónicos.
A Maçonaria tem uma extensa hierarquia composta por 33 graus. O Maçon “Aprendiz”
(primeiro grau). O maçon “Companheiro”(segundo grau) jura: “Não revelarei jamais, nenhum
dos segredos da maçonaria aos que não são maçons, nem sequer aos aprendizes, e isto sob
pena de me arrancarem o coração e de que o meu corpo seja arrojado aos corvos”.
Ao chegar ao terceiro grau (chamado Kadosh), em que se deve pisar a tiara papal e a
coroa real, simbolizando o repudio aos seus maiores inimigos, a Igreja e o Estado.
Entretanto jura-se libertar a humanidade “das prisões do despotismo” (que se refere
sobretudo, à Igreja católica).
Cada maçon desconhece o que ensinam e fazem nos graus superiores. Aqui está
grande ironia e o engano do demónio: os maçons consideram-se livres pensadores para dar
opinião sem contar com a Bíblia ou a Igreja (que consideram uma tirania), no entanto estão
ligados à loja e sujeitos às maiores ameaças.
A influência maçónica é poderosa tanto na política como nos negócios
Quando os maçons tomaram um governo sobre controlo, como em França em 1877 e
em Portugal em 1910, estabeleceram leis para restringir as actividades da Igreja. O continente
americano foi também profundamente afectado pela maçonaria. Muitos líderes tanto da coroa
espanhola como dos movimentos independentistas foram maçónicos. A Maçonaria continua
muito presente nos grupos de poder.
A Maçonaria e Fátima
Foi num Portugal dominado pelos maçons, que apareceu a Virgem de Fátima em 1917.
Como consequência, as ordens religiosas foram suprimidas, confiscaram as propriedades da
Igreja e tentaram cortar o contacto com Roma.
Note-se que a Virgem apareceu no bicentenário da fundação da Maçonaria. Ante um
mundo enganado pelas sociedades secretas, a Virgem oferece-nos os seus segredos.
A Virgem veio para nos advertir dos perigos em que se encontra a Humanidade. Graves
erros ameaçam a nossa salvação. A Virgem pede-nos que renunciemos ao pecado e voltemos
para Deus.
Em 1917 o Comunismo toma o poder na Rússia. Mas o aviso do céu vai para além dos
males do comunismo. Vai à raiz do que é a filosofia moderna que se revela contra Deus e é
conhecida geralmente pelo nome de Humanismo Secular. Esta filosofia, primeiro criou a
Maçonaria e mais tarde como consequência da Maçonaria, aparece o comunismo.
Em 1917, ano das aparições, ocorrem as revoltas em Roma inspiradas na Maçonaria
que clamava pelo fim do papado. No mesmo ano surgiu o Código de Direito Canónico, que
explicitamente condena a Maçonaria. Entretanto, os pastorinhos eram ameaçados
directamente pela Maçonaria. Artur de Oliveira Santos, que meteu na prisão a Lúcia, a Jacinta
e o Francisco e ameaçou matá-los, era membro da temida autoridade maçónica que governava
Portugal.
O que diz a Igreja da Maçonaria
A oposição da Igreja à Maçonaria fundamenta-se:
Na violação do Primeiro Mandamento. Os maçons têm um conceito da divindade
oposto ao da Revelação judeu-cristã. Não aceitam um Deus Trino, Único e Verdadeiro. A sua
divindade é impessoal. O falso deus da razão.
Na violação do Segundo Mandamento. O grave abuso dos juramentos em nome de
Deus. Formalmente invocam a divindade em seus ritos de iniciação para sujeitar o homem,
debaixo de sanções directas, a objectivos contrários à vontade divina.
Na sua recusa à Igreja Católica, a qual tentam destruir (o seu objectivo de destruir a
Igreja está amplamente documentado).
Em 24 de Abril de 1738 (21 anos depois da fundação da Maçonaria) Clemente XII
escreveu In Eminente, a primeira encíclica contra a Maçonaria. Desde então é proibido aos
católicos entrar na Maçonaria (Os Ortodoxos e alguns grupos protestantes, também proibiram
em diversas ocasiões a entrada dos seus membros na Maçonaria).
Outros documentos papais sobre a Maçonaria
Bento XIV, Providas Romanorum Pontificum, 18 de maio de 1751
Pio VII, Ecclesiam a Jesus Christo, 13 Setembro de 1821
Leão XIII, Quo Graviora, 13 de Maio de 1825
Pio VIII, Traditi Humilitate, encíclica, 15 de Maio de 1829
Gregório XVI, Mirari Vos, encíclica, 15 de agosto de 1832
Pio IX, Qui Pluribus, encíclica, 9 de Novemvro de 1846
Leão XIII, Humanus Genus, encíclica, 20 Abril de 1884
Leão XIII, Dall’ Alto Della, Apostolico, Seggio, encíclica, 15 de Outubro de 1890
Leão XIII, Inimica Vis, encíclica, 8 de Dezembro de 1892
Leão XIII, Custodi Di Quella Fede, encíclica, 8 de Dezembro de 1892
(Nota do MAM - Todos estes documentos Pontifícios, poderão ser consultados através do motor de
busca da Google)
Alguns pontos da encíclica Humanus Genus, escrita por Leão XIII em 1884. Esta é a
mais extensa e reveladora das encíclicas sobre a Maçonaria.
Revela o engano maçónico e os seus verdadeiros objectivos:
O fim da Maçonaria é destruir toda a ordem religiosa e política do mundo que os
ensinamentos cristãos produziram e substitui-los por uma nova ordem de acordo com as suas
ideias.
As suas ideias procedem de um mero “naturalismo”. A doutrina fundamental do
naturalismo é o de que a natureza e a razão humana, devem ser donas e guias do mundo.
A Maçonaria reclama ser a religião “natural” do homem. Por isso diz ter a sua origem
no começo da história.
O conceito maçon de Deus é oposto ao da Igreja Católica. Não aceitam Deus mas sim
um conhecimento puramente filosófico e natural.
Deus é então imagem do homem. Por isso não têm uma clara distinção entre o espirito
imortal do homem e Deus.
Negam que Deus tenha ensinado algo.
Não aceitam os dogmas da religião nem a verdade que não pode ser entendida pela
inteligência humana.
Pouco lhes interessam os deveres sobre Deus. Pervertem-nos com opiniões erradas e
vagas.
A maçonaria promulga um sincretismo que mistura os mistérios da cabala do antigo
Oriente, até às manipulações tecnológicas do modernismo ocidental.
O logos do compasso e do quadrante, são símbolos de um racionalismo que pretende
identificar-se com tudo o que é “natural”.
O seu calendário enumera os “Anos de Luz” (do primeiro dia da criação ou “Anos do
Mundo”).
Ensina que a Igreja é uma seita.
A sua oposição à Igreja Católica, antecede a oposição da Igreja contra ela.
Incompatibilidade entre Catolicismo e a Maçonaria:
O catolicismo é uma religião revelada e essencialmente sobrenatural. Por isso a Igreja
deve ensinar com a autoridade da Doutrina Revelada.
A Maçonaria promete a perfeição por meio apenas da ordem natural e vê a ordem
natural como o mais alto destino.
Do que anteriormente se disse conclui-se que o catolicismo e a maçonaria são
essencialmente opostas. Se uma desistisse da sua oposição à outra, deixaria de ser o que é.
A encíclica faz uma reflexão baseada nas “Duas Cidades” de Santo Agostinho, que
representam dois reinos opostos em guerra. De um lado Jesus Cristo, no outro, está Satanás. A
força por detrás da Maçonaria, causadora dos seus enganos e do seu ódio à verdade de Jesus,
não pode se outro senão Satanás, o príncipe da mentira.
O Papa ensina que o abandono das virtudes cristãs é a principal causa dos males que
ameaçam a Sociedade (ref. Misericors Dei filius, de23 de Junho de 1883).
Outros pronunciamentos da Igreja referentes à Maçonaria
O antigo Código de Direito Canónico (lei oficial da Igreja) do ano de 1917, condena a
Maçonaria explicitamente.
Cânon 2335: “ Pessoas que entrem em associações da seita maçónica ou qualquer
outra do mesmo tipo, que conspire contra a Igreja e a autoridade civil ou legítima, contraem
excomunhão simplesmente reservada à Sé Apostólica. ”
Declaração sobre a Maçonaria da Conferencia Episcopal Alemã, publicada no
Observatório Romano (periódico do Vaticano), de 8 de Julho de 1980, entre a Igreja Católica e
a Maçonaria mantiveram-se conversações oficiais nos anos de 1974/1980, por vontade da
Conferencia Episcopal Alemã e as grandes Lojas reunidas.
No decurso das mesmas, tentou constatar-se se a Maçonaria havia experimentado
mudanças ao longo dos tempos, que permitissem aos católicos de a ela pertencerem
actualmente. As conversações desenrolaram-se num clima de cordialidade e com grande
franqueza e objectividade.
Foram estudados os três primeiros estádios (graus) de pertença à seita. Depois de
atento estdo desses três primeiros estádios, a Igreja católica constatou que existem contrastes
fundamentais e insuperáveis.
Na sua essência, a Maçonaria não mudou. A pertença à maçonaria, põe em dúvida os
fundamentos da existência de Cristo e os exames minuciosos dos rituais maçónicos e as
afirmações fundamentais, levam também a constatação objectiva, de que até hoje a
maçonaria não sofreu nenhuma mudança, o que conduz à conclusão lógica de que: Não é
compatível a pertença à Igreja e ao mesmo tempo à Maçonaria.
A Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, em 17 de Fevereiro de 1981, promulgou
uma clarificação sobre o estado dos católicos que se associam à Maçonaria, onde se reafirma a
posição tradicional da Igreja, acerca da Maçonaria.
O Código de Direito Canónico actual (promulgado em 1983), não fala explicitamente
da Maçonaria, apenas se limita à seguinte advertência geral contra esse tipo de associação:
Cânon 1374 “Quem der o nome a uma associação, que maquine contra a Igreja, seja
punido com pena justa; quem promover ou dirigir tal associação seja punido com interdito”.
Alguns Bispos pensaram que este cânon já não se aplicava à Maçonaria. Pensavam que
esta tinha evoluído e que já não “maquinava” contra a Igreja. Sugeriram que se poderia
revogar a proibição contra a entrada de católicos nas lojas maçónicas. As declarações oficiais
da Igreja desde 1983, deixaram muito claro que isso não é possível.
Declaração sobre as Associações Maçónicas, Quaesitum est.
Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé.
26 de Novembro de 1983
Tem-se questionado sobre se tem havido alguma mudança na decisão da Igreja, no
que respeita às associações maçónicas, já que o Código de Direito Canónico, a diferencia do
anterior, não as mencionando expressamente. Esta Sagrada Congregação está na posição de
responder, que esta circunstancia se deve ao critério editorial que seguiu também no caso de
outras associações que tão pouco se mencionaram, enquanto que estão contidas em
categorias mais amplas.
Portanto, o juízo negativo da Igreja sobre as associações maçónicas, mantém-se sem
mudanças, já que os seus princípios sempre foram considerados irreconciliáveis com a doutrina
da Igreja (“earum principia sempre iconciliabilia habita sunt cum Ecclesia doctrina”) e por isso
continua proibido ser membro delas.
Os fiéis que se inscrevam em associações maçónicas estão em estado de pecado grave
e não podem receber a Sagrada Comunhão. Não é da competência das autoridades
eclesiásticas locais, emitir um juízo sobre a natureza das associações maçónicas que implicasse
uma derrogação do que acima está decidido, e isto em linha com a declaração desta sagrada
congregação, promulgada a 17 de Fevereiro de 1981 (1).
Numa audiência concedida ao Cardeal Prefeito, o Sumo Pontífice, João Paulo II,
aprovou e ordenou a publicação desta declaração que foi decidida numa reunião ordinária
desta Sagrada Congregação para a doutrina da Fé de 26 de Novembro de 1983.
Cardeal José Ratzinger, perfeito.
Padre Jerome Hamer, O.P. Titular Arcebispo de Lorium, Secretário.
1.Re. Aas 73 (1981) 240-241
(Tradução não oficial- SCTJM).
A declaração de 1983 (acima), estabelece com toda a clareza que a condenação da
Maçonaria por parte da Igreja é actual. As opiniões contrárias não mudam a realidade das
coisas.
Porquê a Maçonaria?
A Maçonaria é o produto do afastamento de Deus em que os homens caíram. A sua
influência sobre os hispânicos é favorecida pelo machismo que considera a prática cristã, como
própria de mulheres. A participação na loja maçónica, foi apresentada como uma alternativa
para os homens, que em vez de se submeterem a Deus, falam de negócios e fazem contactos
segundo os seus interesses. Isto aprofundou a crise da falsa identidade masculina. As
consequências foram graves tanto para a família como para a sociedade.
Do sincretismo à cegueira espiritual
Há que ter em conta que muitos entram na Maçonaria, tentando um favorecimento
dos seus poderosos contactos e influencias. É uma grande tentação, o aperceber-se das
oportunidades que se abrem nos negócios e no emprego, para os membros da loja.
Os maçons ajudam-se mutuamente e têm algumas obras benéficas. Também não deixa
de ser atractivo, acreditar que se entra para um grupo de elite de livres-pensadores.
Sem dúvida, muitos estão confundidos e acreditam que podem ser para além de
maçons, também católicos e ficam sinceramente consternados ao conhecer a posição da Igreja
contra a Maçonaria. Quando lhes explicam as razões não acreditam nelas e contrapõem que a
sua loja não é assim.
É verdade que em algumas lojas não existe a agressividade tradicional contra a Igreja,
mas a filosofia continua a ser a mesma. Há para além disso que ter em conta, que os membros
dos graus mais baixos, não estão ainda conhecedores da realidade obscura da Maçonaria,
porque ela é-lhes escondida, até que subam de grau e vão ficando aos poucos mais influentes
e comprometidos.
Um maçon que se diz católico, escreveu um artigo assegurando que os graus da
Maçonaria são compatíveis com as crenças de “qualquer religião que acredite em Deus”. Dizia
não entender o fanatismo de “alguns” na Igreja que condenam a Maçonaria (alguns: leia-se
todos os Papas desde 1738). Mais adiante o mesmo articulista escreveu: “a Maçonaria
inspirou-me a ser tolerante e a aprender das outras religiões. Li com muito interesse a Kabala,
o Corão…todos os maçons adoram o mesmoDeus”.
Parece por este artigo que na sua loja não atacam directamente a Igreja Católica, mas
ocorreu algo que às vezes é ainda pior: conseguiram confundi-lo de tal modo, que nem vê a
diferença entre ler a Bíblia e a Kabala (escritos do ocultismo). Procura ambas as leituras “com
grande interesse”. Confundiu a tolerância (respeito pelas crenças alheias) com o sincretismo
(mistura de crenças, unindo a verdade e o erro).
Na maçonaria moderna, geralmente, há menos agressividade aberta contra a Igreja.
Não de dúvida de que tenham havido algumas mudanças, mas apesar disso, continuam
latentes os mesmos princípios.
Para quê, seguir uma associação que está essencialmente errada e causa de danos à
alma?
Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida
Descobrir a realidade sobre a maçonaria é muito doloroso para os seus membros e
suas famílias. Mas a dor pode tornar-se em alegria, se ajudar à conversão de vida.
Devemos amar os maçons com sinceridade e os seus familiares, amigos ou
desconhecidos e devemos também apreciar e reconhecer algum bem que façam.
A condenação da Igreja, não é falta de caridade, mas sim uma verdadeira expressão de
amor. Ensinar a verdade e advertir contra o erro, é um grande acto de amor.
Por isso a Igreja tem o dever de alertar os seus filhos, sobre o perigo que os graves
erros da Maçonaria podem trazer à sua alma e as consequências dessa aderência para a Vida
Eterna.
Isso mesmo fez Jesus Cristo. Podemos ver o Seu exemplo com os cobradores de
impostos e com os pecadores em geral. Ama o pecador, enquanto condena o erro e o pecado.
Cardeal Pablo Poupard (Presidente do Conselho para a Cultura - Vaticano): “A francomaçonaria coloca num mesmo pacote todas as visões do mundo. É o que eu denomino o “
relativismo absoluto”. E o cristão não pode admitir isso, porque só Jesus Cristo é a Verdade.
Havia que dizê-lo de forma clara. Nenhuma visão do mundo pode situar-se ao mesmo
nível da Verdade de Cristo”
Encuentra/ Jordi Rivero
Sección: El mundo de lo secreto
Tradução livre de MAM
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