E.M.-WALDIR-LOPES-DE-CARVALHO

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA FRIBURGO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
NOVA FRIBURGO
2016
1
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA FRIBURGO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Prefeito Municipal de Nova Friburgo
Pedro Rogério Vieira Cabral
Vice- prefeito
Grace rose da Costa Arruda Driendl
Secretário de educação
Renato Corrêa satyro
Subsecretária administrativa
Patrícia de Oliveira Pimentel
Subsecretária pedagógica
Rosali canto Condack
Gestão de Capacitação e Formação Continuada dos
Profissionais do Magistério
Profº Luis Felipe Martins Jardim
Ano 2016
2
Estado do Rio de Janeiro
Prefeitura Municipal de Nova Friburgo
Secretaria de Educação
Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
Avenida Antônio de Sá Martins s/n° Santa Cruz Tel:. 2543-6897
CNPJ: 01.216.504/0001-06
INTRODUÇÃO
‘’Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria
produção ou a sua construção. ’’
(Paulo Freire)
A apresentação do Projeto Político Pedagógico desta Unidade Escolar explicita princípios e
estratégias concretas, constituindo-se em compromisso sócio-econômico, educacional e cultural, bem
como o pedagógico coletivo, portanto, fruto da reflexão e investigação do meio em que vivemos.
Esse processo se consolida na Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação que
estabelece no art. 12 inciso I a responsabilidade do Estabelecimento de Ensino na elaboração e
execução de sua “proposta pedagógica”, com o intuito de refletir sobre a intencionalidade educativa
presente nessa instituição de ensino.
A proposta básica deste trabalho é oferecer contribuições provindas da reflexão de
educadores, alunos, pais (membros ou não do Conselho Escolar), núcleo gestor, funcionários da E.M.
Waldir Lopes de Carvalho visando intensificar o desenvolvimento de ações cooperativas, eficazes e
renovadoras.
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Prefeitura Municipal de Nova Friburgo
Secretaria de Educação
Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
Avenida Antônio de Sá Martins s/n° Santa Cruz Tel:. 2543-6897
CNPJ: 01.216.504/0001-06
MARCO REFERENCIAL
Educar partindo da prática X teoria X prática, em busca da construção de uma sociedade justa,
igualitária, que vivencie valores e conhecimentos socialmente úteis, almejando o desenvolvimento
integral do ser humano, como sujeitos do contexto social capazes de transformar o ambiente em que
vivem.
“Como prática estritamente humana, jamais pude entender a educação como
experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e emoções, os desejos, os sonhos devessem ser
reprimidos por uma espécie de ditadura reacionista.” (Freire, 2001, p.164)
Esta Unidade Escolar busca a emancipação social do educando, procurando garantir-lhe
direitos e oportunidades de intervirem na sociedade, contribuindo assim para o desenvolvimento do
meio rural em que vive. “Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que
ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como ela própria, um
processo de trabalho.” (SAVIANI, 1992, p. 19).
A escola tem, como desafio permanente, difundir novas relações de trabalho, dividindo as
tarefas entre todos os que estão dentro ou a sua volta, pensando no bem estar da coletividade.
Organiza-se através das relações sociais que produzem valores, alternando comportamentos,
costumes e ideias.
Busca possibilitar uma aprendizagem coletiva, no qual o espaço escolar se torne um grande
horizonte para novos rumos e para uma visão ampla de um novo mundo.
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Prefeitura Municipal de Nova Friburgo
Secretaria de Educação
Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
Avenida Antônio de Sá Martins s/n° Santa Cruz Tel:. 2543-6897
CNPJ: 01.216.504/0001-06
DIAGNÓSTICO
A Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho está localizada no 3º Distrito de Nova Friburgo,
em uma localidade chamada Santa Cruz de Salinas.
A comunidade é cercada por vasta natureza e agricultura variada. Há um tempo, essa atividade
econômica era o único meio das famílias se sustentarem, no entanto, atualmente, por razões
climáticas e necessidade de se ampliar horizonte e buscar melhores condições de vida, as pessoas
tiveram que buscar outras formas de se estabelecer financeiramente.
Com isso, esta Unidade Escolar precisou acompanhar, na medida do possível, essa busca.
As propostas curriculares tiveram que adaptar-se às novas perspectivas. Porém, as famílias
cresceram, novas oportunidades surgiram na zona urbana e na própria localidade, fator muito
significativo.
A comunidade cresceu e ainda passa por dificuldades de infraestrutura, com poucas
alternativas de transporte público, necessitando de reorganização financeira, com poucas opções
culturais, e desvalorização dos métodos agrícolas. A escola precisa acompanhar essa nova clientela.
São pessoas que visam um futuro melhor e acreditam muito na escola como único meio para
perceberem e compreenderem o mundo em que vivem, através da discussão, elevação da autoestima
e autoconfiança, reflexão e conhecimento compartilhado.
Analisando e refletindo a prática educativa da escola, definimos, em conjunto, os valores, a
visão de futuro, a missão e os objetivos, considerando os aspectos pedagógicos, administrativos,
jurídicos e financeiros, bem como a formação docente e discente e a organização dos espaços de
aprendizagem, visando às condições de acesso, participação, permanência e processo de ensino e
aprendizagem. Houve, dessa forma, a definição da visão estratégica, levando em consideração todo
ambiente escolar relacionado à comunidade em geral.
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Prefeitura Municipal de Nova Friburgo
Secretaria de Educação
Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
Avenida Antônio de Sá Martins s/n° Santa Cruz Tel:. 2543-6897
CNPJ: 01.216.504/0001-06
APRESENTAÇÃO- BREVE HISTÓRICO
A Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho, está localizada na zona rural do
Município de Nova Friburgo, 3º Distrito de Campo do Coelho, na localidade chamada Santa
Cruz de Salinas, à Avenida Antônio de Sá Martins s/nº.
Seu nome é uma homenagem ao senhor Waldir Lopes de Carvalho, morador da
localidade, que doou à Prefeitura um terreno de 450m², para que ali fosse então construída a
escola que atenderia às necessidades da comunidade. O prefeito da época, senhor Amâncio
Mário de Azevedo, no uso de suas atribuições legais, através do decreto nº 924 com vigência
de 10/69, sendo a data real da fundação em 14 de outubro de 1969, em seu art. 1° cria esta
Unidade Escolar.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
•

Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
Decreto 924 : “ Art. 1º - Fica criada a Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho, C/I, com
vigência a partir de outubro de 1969, localizada em Santa Cruz de Salinas, 3º Distrito.”
•
Endereço: Avenida Antônio de Sá Martins, s/nº- 3º Distrito: Campo do Coelho- Santa
Cruz de Salinas
•
CEP :
28630-560
•
Tel: 2543-6897
•
E-mail: [email protected] e [email protected]
•
CNPJ: 01.216.504/000-06
•
INEP: 33022720
•
Município: Nova Friburgo- Estado do Rio de Janeiro
A ESCOLA
6
“ Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas,
horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se
conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente,
cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte
como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”. Nada de conviver
com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que
forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é
também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela” !
Ora, é lógico...Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos,
educar-se, ser feliz.” ( Paulo Freire)
A instituição age conforme orientação do REGIMENTO ESCOLAR DA REDE MUNICIPAL DE
ENSINO DE NOVA FRIBURGO :
O prefeito do município de Nova Friburgo, no uso de suas atribuições legais conferidas pela
Lei Orgânica Municipal sob:
DECRETO nº 221, de 26 de novembro de 2013
Art. 1º - Fica instituído o Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Nova Friburgo,
documento legal que fixará a organização administrativa, didático-pedagógica e disciplinar das
Unidades Escolares mantidas pelo Município de Nova Friburgo.
Capítulo I – Da Natureza
Art.1º- Parágrafo Único. A Escola Municipal é pública, gratuita, de direito da população e de
dever do poder público, a serviço das necessidades e peculiaridades do processo de desenvolvimento
e aprendizagem dos estudantes, independente do gênero, etnia, situação sócio-econômica, credo
religioso, político e livre de quaisquer preconceitos ou discriminações.
Art.2º- Inciso º É responsabilidade de cada Unidade Escolar a construção de seu Projeto
Político-Pedagógico e Regimento Interno devendo ambos respeitarem a legislação vigente e se
adequarem ao presente documento, com a ausência e diretrizes da Secretaria Municipal de
Educação com periodicidade anual.
QUADRO DE SERVIDORES
Nome do Servidor:
Amanda Pereira Lopes
Célia Cordeiro Martins
Elizete Luquez Lima
Érica Martins Marques
Karine Dias Oliveira
Myriam Palmira Cardoso
Neiva Martins Duarte
Nilcea de Araujo de Andrade
Patrícia Schuenck Macário
Rosangela Ramos Martins
Vanderlea Gravino Pereira
Matrícula:
105535
990624
107471
990974
990540/ 107334
107240
990601
105011
056825
106707
990692
Função no Concurso:
Professora/ PR I
Auxiliar de serviços gerais
Professora/ PR I
Inspetora de alunos
Professora/ PR I
Professora/ PR I
Auxiliar de serviços gerais
Merendeira
Professora/ PR I
Professora/ PR I
Merendeira
Função dentro da Unidade:
Professora/ PR I
Servente
Professora/ PR I
Inspetora de alunos
Diretora
Professora/ PR I
Servente
Merendeira
Professora/ PR I
Diretora Adjunta
Merendeira
Turno:
1º
2º
1º
1º e 2º
Integral
2º
1º
1º
1º e 2º
Integral
2º
Toda e qualquer ação a respeito de funções, atribuições, direitos e deveres dos servidores,
serão consultadas no Regimento Escolar:
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- Capítulo III (dos Profissionais de Educação): Seção I- Art. 14º ao 17º (da Coordenação
Pedagógica)
- Capítulo III ( dos Profissionais da Educação): Seção II- Art. 18º ao 27º (dos Professores)
- Capítulo III (da Equipe de Apoio-inspetor de alunos, merendeira, auxiliar de serviços
gerais): Seção III- Art. 33º ao 34º/ Art. 35º ao 37º/ Art. 38º ao 40º.
CONSELHO ESCOLAR- MEMBROS
Membro
Função
Josivaldo Marcos do Nascimento
Representante dos pais - Titular
Ana Claudia Rocha da Silva
Representante dos pais - Suplente
Maria Sebastiana Macário de Araujo
Representante da comunidade - Titular
Orlanda Pereira de Paula Darcy
Representante da comunidade - Suplente
Myriam Palmira Cardoso
Representante dos professores - Titular
Patricia Schuenck Macario
Representante dos professores - Suplente
Karine Dias Oliveira
Representante do administrativo - Titular
Rosângela Ramos Martins
Representante do administrativo - Suplente
Nilcéa de Araujo de Andrade
Representante do apoio - Titular
Érica Fernandes Martins
Representante do apoio - Suplente
Welber Gabriel Fernandes Bonifácio
Representante dos alunos - Titular
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Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
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MODALIDADES DE ENSINO

TURNO
1º turno
1º turno
1º turno
2º turno
2º turno

TURNO
2º turno
2º turno
ENSINO FUNDAMENTAL
TURMA
131- 3º ano- Bloco Pedagógico
141- 4º ano
151- 5º ano
211- 1º ano- Bloco Pedagógico
221- 2º ano- Bloco Pedagógico
ALUNOS MATRICULADOS EM 2016
15
15
14
12
09
HORÁRIO
7h30minàs 12h
7h30minàs 12h
7h30minàs 12h
12h às 16h30min
12h às 16h30min
ALUNOS MATRICULADOS EM 2016
01
04
HORÁRIO
12h às 16h30min
12h às 16h30min
EDUCAÇÃO INFANTIL
TURMA
002-Pré I
003- Pré II
*Lembrando que ainda serão efetivadas as pré-matrículas on line nas diversas turmas e que
houve uma boa procura por esta U. E..
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Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
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CONTEXTO FÍSICO DA LOCALIZAÇÃO
A Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho, conhecida carinhosamente como “Escolinha de
Santa Cruz”, está inserida numa localidade rural de Nova Friburgo onde há décadas o único meio de
sobrevivência é a agricultura.
Sendo assim, desde a sua fundação em 1969, a escola tem ser firmado e volta o seu olhar para
os anseios e necessidades desta comunidade agrícola, que sempre conviveu com problemas de
infraestrutura.
A comunidade, durante anos, deparou-se com a falta de Unidades Escolares, transporte,
assistência médica e odontológica, urbanização, pavimentação, rede de tratamento de água e esgoto.
Somente há alguns anos atrás, alguns desses problemas foram amenizados.
A comunidade cresceu... novas gerações buscaram soluções que ao menos reduzissem tantas
privações. Algumas escolas ao redor foram inauguradas; o transporte que era precário (poucas vezes
ao dia) passou a servir a comunidade com um pouco mais de horários; um posto médico foi instalado,
apesar de atender apenas com 2 especialidades, mas que foi fundamental, pois o Programa de Saúde
da Família proporcionou as visitas dos agentes de saúde às residências mais distantes ; implantaram o
sistema de telefonia ( e atualmente, em alguns lugares , já há sinal de celular e pontos de Internet); as
estradas foram pavimentadas; e existe uma Estação de tratamento d’água.
Muitos foram os progressos durante esses anos. Hoje, a escola atende bisnetos e netos dos
primeiros alunos, indivíduos que já não vêem a lavoura como única e melhor fonte de
desenvolvimento próprio e da comunidade.
O comércio está cada vez mais ativo, mas as origens continuam profundas. Ou seja, mesmo os
que investiram nessa alternativa, continuam mantendo como 2ª opção o trabalho agrícola.
Os jovens da comunidade pensam muito no futuro do lugar e acreditam que possam viver dias
melhores sem abandoná-lo. Por isso, lutam por uma melhor infraestrutura e, sobretudo, por uma
escola que atenda do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental , bem como o Ensino Médio, aqui no
próprio lugar (já que apenas uma Unidade Escolar, a alguns quilômetros daqui, atende essa clientela).
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CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL
A comunidade está localizada nas proximidades dos Três Picos, um dos maiores pontos
turísticos desta cidade. Com cultura, artesanato, gastronomia, trilhas, cachoeiras muito visitadas por
turistas de todo país.
Trata-se de uma comunidade inserida numa paisagem bucólica: entre montanhas, rios,
cachoeiras com poucas opções de lazer, onde todos convivem em harmonia com a natureza que deve
ser muito valorizada. O respeito aos recursos naturais são ensinados, como herança, de geração para
geração.
Lugar onde a maioria segue a doutrina evangélica, mas que existe o respeito às diversidades. É
um povo que se une, que se ajuda quando o bem comum está em questão. Gente com muitas
diferenças econômicas, em que uns tem mais e outros menos, mas que convivem sem conflitos e
acham que a escola é o principal meio de estabilidade destas diferenças.
Portanto, desenvolver e estabelecer estratégias de melhoria para a escola funcionará como
alavanca para o progresso e manutenção de Santa Cruz.
Ao elaborar seu projeto educativo, a escola discute e explicita de forma clara os valores
coletivos assumidos. Delimita suas prioridades, define os resultados desejados. Assim, organiza-se,
provoca o estudo e a reflexão contínuos: comunidade X escola, dando sentido às ações cotidianas
compartilhadas.
A contínua realização do projeto educativo possibilita o conhecimento das ações
desenvolvidas pela equipe pedagógica, sendo base de diálogo e reflexão com os alunos. Nesse
processo, evidencia-se a necessidade da participação da comunidade, em especial dos pais, tomando
conhecimento e interferindo nas propostas da escola e em suas estratégias. O resultado que se espera
é a possibilidade de os alunos terem uma experiência escolar coerente e bem-sucedida, podendo agir
no meio em que vivem.
Junto à Associação de Produtores Rurais e Moradores de Santa Cruz, a escola tem procurado
trabalhar em conjunto, pois essas lideranças são de grande influência no lugar. As Igrejas evangélicas,
representadas pelos seus pastores e comissões, também estão sempre contribuindo com a U. E.,
apontando situações, problemas e soluções para eventuais dificuldades da comunidade.
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A comunidade possui dois vereadores (Alcir Fonseca e Márcio Damazio) que estão sempre
atuando para a melhoria do lugar, portanto, esses moradores não estão completamente
“abandonados” e/ ou sem assistência. Diante disso, existe a vontade e esforços também em torno da
escola, já que a reforma e ampliação desta é desejada por todos.
A escola sempre dispõe o seu espaço para palestras, apresentações, etc e também utiliza
espaços alheios, sempre que necessário (como a igreja e o seu salão, em confraternizações).
Para isso, o Conselho Escolar participa apoiando e mediando possíveis ações entre a
Associação, igrejas, comércio, etc.
Sendo assim, o relacionamento é considerado bom, pois ainda falta tempo e maior
disponibilidade de alguns membros. Mas nada que influencie ou minimize os atos e concretização de
tantas aspirações.
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Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
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RECURSOS
A escola ainda está em processo de reorganização dos espaços, pois a clientela aumentou
muito ao longo desses 46 anos de criação. Apesar de só ter sido ampliada uma vez, procura-se
acomodar a todos da melhor forma possível.
Convém relatar que esta U.E. passa por muitos problemas estruturais:
- inúmeras goteiras que deixam algumas salas de aula e pátio alagados, com água escorrendo
pelas paredes (forro em estado de apodrecimento, madeiras estufadas e esburacadas);
- falta de salas para biblioteca e laboratório de informática (atualmente dividem o mesmo
espaço físico, o forro também está ruim, e existe material pedagógico acomodado nesse cômodo);
- falta de espaço pra acomodar, adequadamente, o refeitório (fica numa área externa; bancos
e mesas precisam ser trocados);
- falta de um banheiro adaptado para os alunos de Educação Infantil;
- 1 banheiro está impróprio pra uso, portanto inutilizado;
- depósito e dispensa (com prateleiras amassadas e impróprias) muito pequenos;
- falta de cobertura para lavanderia e falta de calhas no entorno do telhado de toda a escola;
- instalações hidráulicas insuficientes e, as poucas que existem, estão com defeito;
- instalações elétricas com problemas (e ainda faltam lugares de conexão de tomadas,
infiltrações de água das chuvas nas tomadas podendo a rede elétrica estar comprometida);
- falta de um espaço que atenda, suficientemente, e, com conforto, os alunos e suas atividades
de lazer e recreação (inclusive para a realização das oficinas do Programa de Educação Integral).
Quanto à estrutura física, a escola possui:
- 4 salas de aula amplas, com boa ventilação e iluminação (sendo que duas sofrem infiltrações,
goteiras e problemas na parte elétrica);
- 1 sala pequena, que serve como biblioteca e sala de informática;
- 1 cozinha com parede divisória para dispensa (muito pequena, com necessidade de trocar
piso, azulejos, pia, forro e colocação de tomadas);
- 1 depósito pequeno para material de limpeza e didático;
- 1 depósito pequeno para guardar a merenda;
- 1 secretaria pequena;
- 4 banheiros pequenos para os alunos: 3 em uso e 1 desativado;
- 1 banheiro pequeno para uso dos funcionários;
- 1 pátio interno (onde a parte coberta serve como refeitório e é pequeno);
- 1 pequeno espaço atrás da escola que abriga a horta.
Em se tratando de bens materiais e de consumo, a escola possui bons recursos comprados
com verba própria e recebidos da prefeitura. Contamos com Data show, computadores para os alunos
(apesar de não estarem usando por falta de espaço adequado e manutenção dos sistemas), TVs, DVDs,
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aparelhos de som, inúmeros títulos de livros, boa quantidade de: material pedagógico/ didático,
utensílios e eletrodomésticos de cozinha, material de limpeza, armários, carteiras, etc.
A secretaria necessita ainda de muita assistência, pois os computadores são utilizados apenas
pela equipe gestora (os professores só podem utilizá-los com acompanhamento, já que dois notebooks
são insuficientes e toda documentação da escola está arquivada neles) e, por vezes, não funcionam
corretamente e a Internet deixa a desejar (pela localização da escola); as impressoras estão inutilizadas
e/ou trabalham precariamente. Portanto, mesmo com a chegada da Internet, o trabalho ainda decorre
lentamente, por causa de tais problemas.
A escola recebe verba do Ministério da Educação, que são repassadas diretamente à Associação de
Apoio a Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho.
Toda e qualquer manipulação e uso desses recursos só são feitos mediante aprovação e liberação
do Conselho Escolar da escola, formado por membros da U.E., pais e representantes da comunidade
(todos escolhidos através de votação e com apresentação de documentação necessária – informações
contidas na tabela, página 06).
As necessidades são discutidas, orçamentos são realizados (três pra cada pretensão de aquisição) e
as compras só são efetuadas após análise do Conselho Escolar e do setor competente da Secretaria
Municipal de Educação (com prestação de contas com orçamentos, notas fiscais e com xérox de cheques
nominais).
A escola é assistida pelos seguintes recursos:
PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
Aprovado pelo MEC e criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007 com o objetivo de aumentar
a oferta educativa nas escolas públicas, por meio de atividades optativas diversas, o objetivo do Mais
Educação é oferecer educação em tempo integral através de várias atividades complementares ao ensino
regular, embora tenha sido utilizado inicialmente como critério de atuação do programa atender, em
caráter prioritário, as escolas que apresentavam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB).
A nossa escola, atualmente, conta com as seguintes oficinas: Arte e artesanato regional, pintura,
Recreação e Brinquedoteca, Campos do Conhecimento e são ministradas por monitores previamente
analisados e apontados pela SME.
Os alunos participam no horário inverso às aulas e a proposta é que as oficinas sejam prazerosas e
motivadoras. A escola não dispõe de espaço físico, o que atrapalha o melhor rendimento e maior
desenvolvimento dos objetivos.
Sendo assim, convém relatar que precisamos de infraestrutura para atender às necessidades e
objetivos específicos de cada atividade (o pátio é pequeno, com solo de cimento irregular, em dias de
chuva, sofremos com alagamento e inúmeras goteiras e falta cobertura em determinadas partes; a
biblioteca também serve como laboratório de informática, é pequena, só tem uma mesa grande com oito
cadeiras e existem muitos livros e armários que atrapalham a manipulação de materiais diversos, bem
como a circulação das pessoas).
PDE (Programa Dinheiro na Escola) e PDDE ( Programa Dinheiro Direto na Escola)
As verbas de custeio e capital permitem que as escolas façam as adaptações necessárias nas
unidades.
Segundo o MEC, o PDE é um programa de apoio à gestão baseado no planejamento participativo e
destinado a auxiliar as escolas públicas a melhorar sua gestão. Para as escolas priorizadas pelo programa,
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o MEC repassa recursos financeiros, visando apoiar a execução de todo ou de parte do seu
planejamento.É uma verba utilizada pela escola priorizada, visando às suas necessidades reais, ajudando
a gestão a desenvolver e melhorar os índices de aproveitamento educacional estruturando-o no nível
cognitivo e físico (baixo rendimento no IDEB).
Durante o ano de 2013, algumas metas propostas pela gestão anterior foram alcançadas, no
entanto, o Conselho Escolar decidiu que existiam objetivos mais urgentes que precisavam ser avaliados e
cumpridos em médio prazo, tais como:
- troca do forro e telhado de duas salas que sofrem com goteiras, água escorrendo pelas paredes e
alagamentos em dias de chuva;
- construção de mais uma sala ou espaço para oficinas e atividades extraclasse;
- troca do alarme e dispositivo de segurança (interfone), que se encontram com defeito;
- colocação de uma cobertura (tipo “toldo”) no espaço que vai até o portão de entrada da escola;
- construção de lavanderia, já que as máquinas ficam ao ar livre e sem segurança contra danos ou
até mesmo, furto;
- aquisição de uma máquina para moer carne, indispensável na cozinha.
A partir do ano de 2013, com a nova gestão e com os membros do Conselho Fiscal e Escolar, o
plano de ação do PDE foi realizado com o objetivo de encerrar totalmente a verba ainda existente já que a
escola deixou de ser “prioritária”. Em 2016, pretende-se cumprir o restante das metas (compras de
custeio e capital, segundo o Plano de ações).
O PDDE engloba várias ações que buscam melhorias de infraestrura física e pedagógica e reforço de
autogestão escolar (financeiramente, ferramentas administrativas e didáticas, bem como, a elevação dos
índices de desempenho da educação). O dinheiro destina-se à aquisição de material permanente;
manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar; aquisição de material de consumo
necessário ao funcionamento da escola; avaliação de aprendizagem; implementação de projeto
pedagógico e desenvolvimento de atividades educacionais.
Sempre são realizadas as substituições necessárias dos membros do Conselho Fiscal e do Conselho
Escolar e o trabalho é feito com a equipe gestora, que permanece desde o início de 2013. Os repasses do
PDDE foram utilizados na aquisição de materiais de custeio e capital indispensáveis ao bom andamento da
Unidade Escolar.
Voltando a relatar sobre o Programa EDUCAÇÃO INTEGRAL (MAIS EDUCAÇÃO), que não havia sido
realizado em 2013 devido a problemas: estruturais, físicos, falta de funcionários, e atualização de dados
bancários e pessoais, de 2014 em diante vem sendo realizado regularmente e com verba suficiente.
Torna-se importante citar que, parte da verba de EDUCAÇÃO INTEGRAL que esta Unidade Escolar
recebe, também é destinada ao PROGRAMA ESCOLA ABERTA. No entanto, após inúmeras reuniões com
pais e comunidade (também com a presença de representantes da SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO), ficou explicito que eles não demonstraram interesse em colocar qualquer tipo de “oficina”
em prática e nem que a escola seja aberta aos fins de semana.
Sendo assim, a cota que seria destinada para a execução do PROGRAMA ESCOLA ABERTA sempre
fica “reservada”.
Todas as ações, questionamentos e decisões relativas aos PROGRAMAS citados acima ficam
registrados em Ata.
Todas as prestações de contas foram realizadas com sucesso, não havendo problemas quanto ao
repasse das verbas.
Convém relatar que, eventualmente, a escola realiza festas comunitárias com participação da
equipe da escola, pais, alunos e comunidade, a fim de suprir pequenas necessidades cotidianas que não
são contempladas pelos programas acima citados. Portanto, esses eventos são indispensáveis na
complementação de tantos gastos (tudo aprovado pelo Conselho Escolar, registrado em livro-caixa com
notas fiscais).
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GESTÃO
A atual gestão, (assumida desde 2013), tem procurado coordenar as atividades ocupando papel de
“mediadora”, ou seja, zelando e organizando as propostas pedagógicas, financeiras e demais ações. É de
responsabilidade dos gestores descentralizar tais ações, decisões e exercícios.
A gestão tem buscado maior motivação e participação de todos e qualquer decisão só é
plenamente tomada e implantada com o conhecimento de todos.
Engajar-se em tudo que diz respeito à escola é visar ao melhor para os alunos e, principalmente,
para a comunidade.
A gestão atual conta com a Diretora Karine Dias Oliveira (formada com Licenciatura em Educação
Fundamental Anos iniciais e Educação Infantil; Pós-graduada em Gestão Escolar, Supervisão e Orientação
Educacional, há quase 20 anos trabalhando na escola- sendo 16 anos como PR I) e Diretora Adjunta
Rosângela Ramos Martins ( formada em Pedagogia; Pós-graduada em Psicopedagogia; há quase 5 anos
trabalhando na escola- sendo 2 anos como PR I).
A gestão tem buscado, desde o início, participar das atividades da comunidade e auxiliar, na
medida do possível, na superação de eventuais dificuldades.
Todas as ações do Diretor e Diretor Adjunto são executadas de acordo com o Regimento Escolar:
- Capítulo II: Seção I – Art. 5º ao 9º ( do Diretor) e Seção II- Art. 10º e 11º ( do Diretor Adjunto/
Dirigente)
- Capítulo IV: Seção I- Art. 41º e 42º ( da Gestão Escolar)
O resultado tem sido uma comunidade atuante na escola, pessoas que estão sempre prontas a nos
amparar (sempre de forma atenciosa e carinhosa). A conquista do respeito e interesse foi um grande passo,
norteador de muitas ações que ampliam nossos anseios e objetivos de uma escola de todos e para todos.
O Conselho Escolar, composto por representantes dos funcionários, professores, pais e pessoas da
comunidade (eleitos democraticamente através de votação e com mandato de 2 anos), tem participado de
todas as ações pontuadas pela gestão e realizado o gerenciamento de todos os recursos recebidos ou
gerados pela escola (festas, eventos, etc.), os quais tem sido, fielmente, fiscalizados pelos seus membros,
bem como pelos demais pais de nossos alunos. A gestão não tem encontrado problemas em manter um
diálogo amistoso com a comunidade.
16
A equipe gestora tem procurado fazer com que tanto os membros do Conselho Escolar, como
outros órgãos representativos para a escola, reconheçam e assumam o seu papel perante tal instituição.
Todo trabalho tem como base, também, o Regimento Escolar:
- Capítulo VI: Seção I)- Art. 62º ao 68º ( da Associação de Apoio à Escola
- Capítulo VI: Seção II- Art. 69º ao 74º ( do Conselho Escolar)
A escola encontra problemas com recursos humanos desde o início, pois faltam professores,
auxiliar para aluno com deficiência física e todo serviço de secretaria é realizado pela Diretora e Diretora
Adjunta. Ou seja, a gestão, além de desempenhar papel administrativo e pedagógico, tem se esforçado e se
desdobrado em outras funções, a fim de que a escola continue atendendo aos educandos, pais e
comunidade com carinho, atenção e eficiência.
Todas as ações relativas à escola, alunos, funcionários, etc. são baseadas no ECA (Estatuto da
Criança e do Adolescente), Regimento Escolar de Nova Friburgo, LDB. A escola não possui um Regimento
“interno”, por isso, a gestão se preocupa em agir e atualizar-se em consonância com os direitos e deveres
convenientes e pressupostos nos documentos legais.
A escola possui grande número de alunos contemplados pelo PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA e tem
procurado incentivar a frequência e permanência dos alunos na U.E, não apenas pelo recebimento de
valores, mas pelo que a escola pode oferecer didaticamente. Toda infrequência, sem justificativa
(conversada com os responsáveis e advertidas ), é comunicada ao Conselho Tutelar de Nova Friburgo, por
meio da FICAI.
Esta U. E. é atendida pelo Transporte Escolar (Empresa Caminhos Dourados)e conta, atualmente,
com 3 veículos que transportam cerca de 40 alunos, cujo trajeto percorre lugarejos onde não há linha de
ônibus e são de difícil acesso ( e os demais, que moram longe da escola, utilizam o ônibus da linha, pois
possuem o Riocard: gratuidade e o ônibus passa em frente à residência). Estes veículos percorrem toda
região fazendo “viagens” durante o período normal de entrada e saída dos 2 turnos e durante os horários
do Programa Mais Educação.
Convém relatar que o nosso objetivo em médio prazo é conseguir o aumento da quilometragem,
pois necessitamos que mais crianças sejam contempladas, e que o transporte, realmente, deixe os alunos
na porta de casa (muitos ainda tem que caminhar até determinado ponto para embarcar- fato que já foi
informado e solicitado ao setor da SME).
O resultado tem sido satisfatório, pois, desde o ano de 2013, apenas um aluno evadiu e houve
poucas reprovações, já que toda equipe realiza um trabalho pedagógico firmado nas eventuais dificuldades
e deficiências dos educandos. Procura-se promover um ensino de qualidade, funcional, prazeroso e que
busque o sucesso de toda comunidade escolar. A oferta de vagas atende, na medida do possível, a todos
que buscam a matrícula nesta U.E., mas percebe-se que poderíamos atender mais se não fosse a falta de
espaço, se a infraestrutura fosse melhor (reformas, reparos e ampliação) e falta de funcionários (alguns
alunos acabam indo para outras escolas ao redor, pois todos os anos sofremos com esta falta,
especialmente de professores e a Direção tem que se “desdobrar” no acúmulo de funções e execução do
Plano Curricular e orientações da SME- situação que deixa os pais “receosos” e, que acabam buscando
outras Unidades Escolares para que seus filhos não sejam tão “prejudicados”). Todos os dados têm sido
atualizados no Censo Escolar e os índices, nas avaliações do governo, têm sido muito bons. Existe um
17
grande esforço de toda equipe escolar a fim de elevar o nível de ensino, a partir das prioridades que
enxergamos em nossa comunidade e, por isso, as avaliações externas tem nos deixado muito contentes,
pois os resultados obtidos têm sido acima das médias do município, estado e país.
O Sistema E-cidades foi alimentado durante todo o período, sendo atualizado e nunca ficando em
atraso. Eventualidades foram sanadas (em virtude de algum equívoco) e os Relatórios Anuais foram
entregues, avaliados e corrigidos pela Supervisão Escolar da SME. Sendo assim, os alunos estão
devidamente cadastrados.
A família tem sido nosso “foco”, pois acreditamos que, só com a participação dela, poderemos
atingir nossos objetivos, metas, etc, criando propostas participativas e podendo contar com o seu apoio
integral. A realização de Reuniões de Pais tem sido periódicas e de acordo com as disponibilidades.
Quanto aos Direitos e Deveres da família, disponibilizamo-nos para qualquer esclarecimento em
consonância com o Regimento Escolar:
- Capítulo VII: Seção I- Art. 75º e 76º (dos Direitos e Deveres da Família).
No que diz a parte administrativa da Unidade Escolar, a escola dispõe apenas de uma secretaria,
que serve para atender aos pais, comunidade em geral, visitas, etc. É neste local que Diretora e Diretora
Adjunta realizam toda a parte administrativa, financeira e pedagógica.
Na secretaria encontram-se os armários com toda documentação de alunos, funcionários, pastas de
prestação de contas, livros-caixa, livros-ata, etc. Alguns equipamentos eletrônicos também são
acomodados nesse espaço, já que é considerado “seguro” e poucas pessoas têm acesso às chaves dos
armários e das demais salas.
Convém ressaltar que, apesar da escola ter um número razoável de alunos, consideramos que falta
um espaço melhor para acomodar tantas coisas e receber as pessoas; bem como a inexistência de um
profissional de secretaria que, por vezes, também faz falta. No entanto, toda a documentação é feita e
entregue sempre com antecedência, clareza, coerência e de forma perfeita, objetiva e organizada.
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Secretaria de Educação
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PROPOSTAS
METODOLOGIAS
Através de leituras, discussão, trabalho participativo, reflexões, questionamos a sociedade e a
escola que temos e o que queremos daqui pra frente.
A busca por objetivos para nosso trabalho nos permitiu que juntos fôssemos aprendendo,
dialogando e trabalhando de forma coletiva para construir novas práticas. Através da fundamentação
teórica, estabelecemos princípios que orientarão e darão coerência às nossas ações.
Ao se pensar em currículo escolar, é importante levar em consideração que todas as atividades
de cunho educativo, que venham ser exploradas pela escola, constituem elementos essenciais na
formação do currículo escolar.
Os conteúdos mínimos são estudados e explorados, no entanto, o trabalho na escola visa ao
educando como ser amplo, dotado também de conhecimentos e tem procurado propor atividades de
troca e partilha de experiências, contribuindo para a formação moral, cívica, cognitiva, afetiva e
sensorial dos alunos. Todos os conteúdos são baseados nas Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Básica com fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional da Educação.
O currículo é encarado como mediador, sendo flexível (passivo de interferências), estando
sempre em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais, LDB, Regimento Escolar, SME,
Diretrizes Curriculares, Referencial Curricular de Educação Infantil, Diretrizes Curriculares de Educação
Infantil, etc.
Os temas transversais tais como: pluralidade cultural, ética, etc. têm sido abordados com os
projetos que propomos periodicamente (cada professor sonda a forma e interesse da sua turma). Mas, a
equipe de gestão e docentes pretende montar um plano anual básico com objetivos fundamentais, a
serem alcançados pelos educandos.
Convém observar o quadro com dados importantes em 2015:
ALUNOS MATRICULADOS EVADIDOS
1º ANO - 11 alunos
2º ANO - 11 alunos
3º ANO - 20 alunos
4º ANO - 17 alunos
5º ANO - 17 alunos
-
APROVADOS
09 alunos
10 alunos
13 alunos
14 alunos
16 alunos
REPROVADOS
06 alunos
02 alunos
01 aluno
TRANSFERIDOS
02 alunos
01 aluno
01 aluno
01 aluno
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Abaixo estão relacionadas algumas situações que pressupõem a busca por melhorias de ensino e
atendimento com qualidade:
DIMENSÃO PEDAGÓGICA
DIMENSÃO COMUNITÁRIA
Toda ação deve ser voltada para uma educação
Que a comunidade esteja cada
humana e solidária, sempre em direção à realida- vez mais presente nos encontros
de do educando.
com os educandos: palestras,
passeios, etc
DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
Continuar uma gestão
democrática e participativa, intensificar a responsabilidade com os compromissos assumidos.
O currículo deve ser repensado , semanalmente,
nas reuniões pedagógicas e momentos de
planejamento coletivo. Temas elencados com
autonomia e observação das necessidades reais.
O professor assume papel de
Os demais funcionários da escola
mediador das aprendizagens,
necessitam reconhecer a adotar hábijunto aos pais e comunidade
tos constantes, para atuação no espa(observando a relevância dos con- ço e colaboração no processo pedateúdos mínimos)
gógico.
Os objetivos deverão agir em torno da formação O relacionamento da escola
Todos da comunidade escolar preciintegral, com maior saliência para a escola do
com a família deve tercomo base sam conhecer os benefícios do trabacampo, valorizando as especificidades campeso diálogo, a escuta e o fortaleci- lho participativo, para que não haja
tres.
mento da parceria entre ambas. fragmentação e sim postura conscienA família é de grande importância te e definida em qualquer eventualipara o êxito das atividades da
dade (independente da função que
escola.
ocupe).
.
Que a metodologia seja flexível, diversificada,
Da mesma forma em que a famí- Tratar todos com respeito e
atendendo a viabilização dos conteúdos para
lia e a comunidade escolar,
atenção.
que objetivos sejam contemplados.
o corpo docente deve ser
tratado com respeito e ativo
nas decisões e ações da
escola.
A avaliação deverá ser processual, seguida de
Atividades esportivas,
Tanto os professores quanto os
uma reflexão (paralela). Cada professor estabelece culturais, etc também desenvol- Monitores do Programa Mais
seus instrumentos para avaliar o aprendizado.
vem e dão retorno
Educação tem que procurar
do comportamento e
trabalhar “juntos” a partir de
habilidades cognitivas. A
planejamentos que desenvolvam as
família colabora, motivando
diversas habilidades, potencialidades
as atividades extra-classe,
e percepções.
assiduidade e pontualidade
As avaliações serão mensais e bimestrais,
Família e escola precisam
Gestão e corpo docente adotarão
e,paralelamente, cada professor deverá buscar ou- estar integradas. O corpo docente, outros instrumentos de avaliação
tros meios para analisar a eficácia e metodologi- em conjunto, através dos moalém dos propostos pela SME.
as, por meios próprios (lembrando que o 1º, 2º
mentos de planejamento, Consee 3º anos fazem parte do Bloco Pedagógico).
lhos de Classe e Conselho de Promoção, tra tarão cada caso com
sua individualidade.
A disciplina, dentro e fora da sala de aula, será
sempre o resultado da relação efetiva e afetiva.
Toda e qualquer interferência ou advertência
será baseada no ECA, Regimento Escolar do mucípio, LDB, etc
Os alunos e pais ficam cientes dos A gestão estabelecerá, junto com o
seus direitos e deveres, procuran- Conselho Escolar e mediante
do cumpri-los para o bem-estar e recursos legais, tipos de advertências
valorização do respeito às
e ações que visam a disciplina e resindividualidades, potencialidades e peito às regras de Convivência e aos
pluralidade cultural.
funcionários da escola.
20
O espaço do trabalho coletivo deverá ser constantemente informado, para que todos saibam das ações praticadas pela U.E. e não haja conflitos
e/ou mal-entendidos.
O relacionamento da escola
com os meios de comunicação
social deve ser ativo. Além de
socializar as ações da escola, é
um caminho de informação e
formação que a escola não deve
perder, pois é o que aproxima
muito mais as pessoas.
Todos os membros da escola
deverão estar inseridos nos
projetos e planos da escola, colaborando com idéias, opiniões, sugestões,
etc.
A recuperação é paralela e está presente
nas leis e instruções que regem a educação brasileira, portanto, parte integrante do Regimento Escolar e proposta pedagógica desta instituição
de ensino.
Alguns alunos requerem
atenção individualizada e
diferenciada, pois tem dificuldadês acentuadas de aprendizagem.
O professor tem que retomar o
conteúdo, quantas vezes for
necessário
.
Corpo docente, gestão e pais
precisam entender a função da
recuperação paralela que é feita
no cotidiano. Para isso, os relatórios
individuais são instrumentos
imprescindíveis.
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Quanto a Educação Infantil:
O atendimento à faixa etária de 0 a 6 anos - Educação Infantil - constitui-se, desde a
promulgação da atual LDBEN – Nº 9394/96, como a primeira etapa da Educação Básica, seguida pelo
Ensino Fundamental e Médio. Nesse sentido, a expressão Educação Infantil busca integrar o
atendimento a esta faixa etária, rompendo com a raiz assistencialista, histórica na modalidade de
atendimento creche, ou com o viés preparatório, tradicional no ensino pré-escolar.
Assim, o conceito de criança de 0 a 6 anos como sujeito de direitos, reconhecido na
Constituição Federal de 1988 e fortalecido no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei
8069/1990, garante a titularidade do direito ao atendimento em creches ou pré-escolas às crianças,
sendo que, independente da denominação dos estabelecimentos, é responsabilidade destes oferecer
cuidado e educação, de forma intencional e sistemática.
No Regimento Escolar:
- Capítulo IX: Seção I- Art. 121º ( da Avaliação de Educação Infantil)
- Capítulo I: Seção I- Art. 161º ( dos Princípios)
- Capítulo I: Art. 162º ao 165º ( da Composição)
- Capítulo I: Art. 166º e 167º ( da Organização Curricular)
Todo nosso trabalho com Educação Infantil está e continuará sendo baseado no Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil que deverá ser apoio às práticas pedagógicas e
administrativas, bem como no conjunto de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
De acordo com a resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, são fixadas as Diretrizes
Nacionais para a Educação Infantil:
Objetivos:
- organizar as propostas pedagógicas para a Educação Infantil;
-articulada às Diretrizes Curriculares da Educação Básica e Referenciais, reunir princípios,
fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de
Educação, para orientar as políticas públicas e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de
propostas pedagógicas e curriculares de Educação Infantil.
22
- observar a legislação estadual e municipal atinentes ao assunto, bem como as normas do
respectivo sistema.
Para efeito das Diretrizes adotadas, de acordo com documentos existentes, ofertaremos aos
alunos regras e normas estabelecidas pelos mesmos : etapas da Educação Infantil; visão de “criança”;
currículo; proposta pedagógica; matrícula e faixa etária; jornada; princípios; concepções;
organização do espaço, tempo e materiais; diversidade; crianças indígenas; infância do campo;
avaliação; articulação com o Ensino Fundamental; implementação e processo de concepção e
elaboração das Diretrizes.
Na educação infantil, nosso trabalho tem por objetivo propiciar a ampliação dos
interesses e conhecimentos das crianças, além de estimular a conquista da independência e
a cooperação no processo de socialização.
Estando sempre em parceria com a família, visamos à formação de cidadãos com valores sólidos
e conscientes de seu papel social, pois não basta compreender a realidade: é preciso utilizar o que se
aprende na escola como instrumento para a transformação, contribuindo para a construção de um
mundo mais fraterno e solidário. Esse projeto irá propor:
- Reuniões periódicas com os pais (coletivas e individuais) incorporando-os continuamente ao
trabalho escolar, de forma que, juntos, possamos construir uma busca por interesses comuns;
- Propostas com materiais variados, que fortalecem a convivência entre criança/criança e
criança/adulto e gera desafios para a compreensão e articulação de novos saberes explorando os eixos
propostos);
- Confecção do portfólio das turmas, com coleta de atividades durante todo ano letivo, ressaltando
que cada aluno tem o seu espaço e o professor a possibilidade de explorar e observar cada objetivo, cada
conquista ou cada ponto deficiente.
-Capacidade
da
instituição:
*Não deverá haver superlotação de crianças nas salas, já que esta U.E., que atende em horário
parcial, não tem auxiliar de creche que ajude o professor regente nas atividades variadas (sendo
capacidade adequada ao espaço e atendimento de tal profissional, em sala de multiperíodo, máximo
de 16 alunos, divididos entre Pré I e Pré II).
- A escola sempre agirá de acordo com a Constituição brasileira e o ECA, que diz sobre
“Crianças com necessidades educativas especiais: toda a criança com necessidades educativas
especiais têm direito à educação escolar, preferencialmente na rede regular de ensino. Os sistemas
de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento
aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para
uma educação de qualidade para todos, tendo início na Educação Infantil”;
- Oferecer materiais pedagógicos (brinquedos, jogos, livros, etc.) garantindo adequação às
diferentes idades, além de diversidade, bom estado de conservação e local de fácil alcance para as
crianças;
- Garantir às crianças do PRÉI e PRÉ II, a construção de formas ou sistemas de representação
da realidade, de acordo com o seu desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social;
A avaliação, de acordo com a LDB 9394/96 na seção II, art. 31, referente à Educação Infantil
que…” far-se-á mediante o acompanhamento registro do seu desenvolvimento, sem objetivo de
23
promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental, assim sendo, a avaliação é um elemento
indissociável do processo educativo. As observações e registros sistemáticos acontecerão
diariamente, com anotações em um caderno, no qual se registra livremente os novos
acontecimentos, as conquistas e/ou avanços, suscitados pelas situações de sala. Cada criança, ao
final do ano letivo, terá um portfólio, contendo os trabalhos mais significativos, contemplando o
desenvolvimento da representação gráfica, das conquistas a nível lógico-matemático e dos
conhecimentos de ciências naturais e sociais; construindo assim uma parte de sua história. Os
demais trabalhos construídos em sala e em casa serão entregues bimestralmente aos pais.
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Ensino Fundamental
Todas as ações didático-pedagógicas relativas ao Ensino Fundamental serão baseadas nos
dispositivos legais apontados no Regimento Escolar:
- Capítulo IX: Seção II- Art. 122º a 129º ( do Ensino Fundamental)
- Capítulo II (do Ensino Fundamental), Art. 168º
- Capítulo II: Seção I- Art. 169º ( dos Princípios)
- Capítulo II: Seção II- Art. 170º ao 172º ( da Composição)
- Capítulo II: Seção III- Art. 173º ( da Organização Curricular)
Também serão utilizados como referencial para as práticas educativas, bem como
questionamento de objetivos, metas, propostas e avaliação os Parâmetros Curriculares Nacionais,
articulados às Diretrizes Curriculares da Educação Básica, com princípios, fundamentos e procedimentos
definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
QUANTO AOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR DISCIPLINA
Todo trabalho deverá ser planejado de acordo com a organização curricular já estabelecida pelo
município, tendo suas propostas, metodologias, objetivos e avaliação de acordo com o Bloco
Pedagógico: 1º 2º e 3º anos (orientados no PNAIC- Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e
também apoiados pelas Orientações Curriculares, documento que cada professor deverá possuir), além
de objetivos melhor elaborados e imprescindíveis ao desenvolvimento de potencialidades e habilidades
do 4º e 5º ano ( que também fundamentam o seu planejamento em atividades flexíveis e Orientações
Curriculares).
Cabe ressaltar que a SME oferece cursos de Formação Continuada a fim de que todo o processo
seja acompanhado nas diferentes turmas e níveis de ensino.
Seguem abaixo alguns objetivos que deverão ser alcançados, ao fim do 1º segmento do 5º ano,
nesta U.E.:
Língua Portuguesa
Espera-se que os alunos adquiram progressivamente uma competência em relação à linguagem,
que lhes possibilite resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar a
participação plena no mundo letrado.
Para que essa expectativa se concretize, o ensino de Língua Portuguesa deverá organizar-se de
modo que os alunos sejam capazes de:
· expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias
públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos — tanto orais como escritos — coerentes,
coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;
25
· utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade lingüística valorizada
socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam;
· conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;
· compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações
de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;
· valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela
literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em
função de diferentes objetivos;
· utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter
acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes;
organizar notas; elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes
fontes;
· valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes
de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e
considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário;
· usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para
expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica;
· conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de
classe, credo, gênero ou etnia.
Matemática
As finalidades do ensino de Matemática indicam, como objetivos do Ensino Fundamental, levar
o aluno a:
· identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o
mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como
aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da
capacidade para resolver problemas;
· fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do
conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para isso o
conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório,
probabilístico); selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las
criticamente;
· resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo
formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando
conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
· comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados
com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo
relações entre ela e diferentes representações matemáticas;
· estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e
conhecimentos de outras áreas curriculares;
· sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;
26
· interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de
soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um
assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Ciências Naturais
Os objetivos de Ciências Naturais no Ensino Fundamental são concebidos para que o aluno
desenvolva competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como
cidadão, utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica. Esses objetivos de área são
coerentes com os objetivos gerais estabelecidos na Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais
e também com aqueles distribuídos nos Temas Transversais.
O ensino de Ciências Naturais deverá então se organizar de forma que, ao final do ensino
fundamental, os alunos tenham as seguintes capacidades:
· compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e
agente de transformações do mundo em que vive;
· identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de
vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
· formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de
elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes
desenvolvidos no aprendizado escolar;
· saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação,
espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
· saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta,
organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
· valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção
coletiva do conhecimento;
· compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação
coletiva; reconhecendo formação, capacidades e limitações do corpo humano como um todo;
· compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos
corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.
História
Espera-se que os alunos gradativamente possam “ler” e compreender sua realidade, sendo
capazes de posicionar-se, fazer escolhas e agir criteriosamente. Portanto, ao fim do 1º segmento do
Ensino Fundamental deverão:
· identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e
espaços;
· organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar acontecimentos
numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e
do passado;
· conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e
espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças
e diferenças entre eles;
27
· reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e
em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;
· questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas
de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação políticas institucionais e organizações
coletivas da sociedade civil;
· utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a
ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros;
· valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um
direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
Geografia
Espera-se que os alunos construam um conjunto de conhecimentos referentes a conceitos,
procedimentos e atitudes relacionados à Geografia, que lhes permitam ser capazes de:
· conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas
múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção
do território, da paisagem e do lugar;
· identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes
espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e
reativa nas questões socioambientais locais;
· compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em
suas dinâmicas e interações;
· compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços
técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e
acordos, que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades,
empenhar-se em democratizá-las;
· conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o
espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações,
problemas e contradições;
· fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação, de
modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes
paisagens;
· saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade
dos fenômenos geográficos;
· valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um
direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia.
28
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento para que o professor e a escola, como um todo, possam obter
dados sobre o processo de aprendizagem de cada aluno. Reorientar sua prática de acordo com
eficiência e fracasso destas, requer disposição, estudo e reelaboração do seu planejamento diário (que
dever ser totalmente flexível, justamente por causa das adversidades em sala de aula).
Propor novas situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem de cada aluno tem
que ser o objetivo de todos na escola. O trabalho em conjunto, os momentos de planejamento nas
Reuniões Pedagógicas, os Conselhos de Classe, Conselho de Promoção, etc. são circunstâncias
fundamentais na discussão das práticas educativas adotadas pela escola e por cada docente.
As situações de avaliação devem estar presentes em atividades contextualizadas para que se
possa observar a evolução dos alunos, avaliando o conhecimento e o desenvolvimento de
competências básicas, em todas as atividades escolares.
A avaliação não pode ser restrita a um instrumento para quantificar, porém deve-se
transformá-la em registro contínuo, integral e dinâmico que permita acompanhar e comprovar se
houve aquisição de conhecimentos e superação de conceitos. Também, deve-se oportunizar a própria
avaliação do aluno: autoavaliação - um posicionamento que o leve a refletir.
Propiciar pesquisas para que os alunos demonstrem sua percepção, ideias centrais, raciocínio
lógico, hipóteses, soluções, expressão oral coerente, etc. são ações que devem ser adotadas
cotidianamente, com objetivos definidos.
Cada professor deverá apresentar, ao fim de cada bimestre, três conceitos avaliativos que
deverão ser provenientes de: trabalhos individuais e /ou coletivos, pesquisas, avaliações por escrito,
produções, etc., estabelecendo limites e responsabilidades com referência a normas e prazos na
entrega. Bem como, trabalhar o interesse, desempenho, assiduidade, participação, etc. em cada
atividade proposta.
Além disso, existe o Relatório com objetivos específicos para cada turma; Relatório de Avanços
para os alunos que fazem acompanhamento; e os Relatórios: diagnóstico, formativo e final para os
alunos da Educação Infantil.
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EDUCAÇÃO ESPECIAL
Inclusão
A inclusão é um desafio permanente nos nossos dias. Nesse sentido, trabalhar na perspectiva
da inclusão de forma ampla significa oferecer múltiplas e sempre singulares condições para o
crescimento e aprendizagem de cada aluno/a. É necessário formular políticas de inclusão e projetos
político-pedagógicos que contemplem a diversidade e incluam as crianças, jovens e adultos da nossa
Rede Municipal de Ensino, considerando as diferenças dos sujeitos e as especificidades de suas
culturas e aprendizagens, garantindo a equiparação de oportunidades.
No ano de 2014, foi matriculado nesta U.E. um aluno portador de deficiência física nos fez
pensar muito e reconhecer que a escola ainda não contava com estrutura física e recursos humanos
capazes de atendê-lo da forma que deveria.
Já no ano de 2015, três alunos estavam matriculados e foram atendidos pelo setor de
Educação Especial da SME. Os portfólios foram montados, esses alunos foram encaminhados para
assistência especializada, relatórios foram feitos, e no fim do ano, dois conseguiram passar para o 6º
ano com avaliações muito boas e o outro foi transferido por mudança de residência (mas, ficamos
sabendo que a nova escola o acolheu muito bem e ele continua desenvolvendo as suas habilidades e
potencialidades).
Diante disso, nossas propostas, metas e plano de ação buscaram contemplar a inclusão deste e
outros mais, que ainda poderão ser matriculados na escola. Observamos que falta estrutura adequada:
faltam rampas, banheiros adaptados, barras, mobiliário, utensílios, etc. além de pessoas habilitadas,
auxiliares de aprendizagem que possam trabalhar junto com os professores em turma.
Concordamos que, por forças alheias, ainda não conseguimos tais recursos físicos e humanos
para a escola, no entanto, por vezes, informamos e solicitamos auxilio à SME e setores competentes.
Todas as ações que prevêem melhorias no atendimento a esse aluno portador de deficiência física
foram discutidas em reuniões pedagógicas, reuniões com os pais e reuniões com o Conselho Escolar
(registrados em Atas). A escola sempre recebe visita de membros do setor de Educação Especial da
SME, que está ciente e tem buscado nos orientar quanto às práticas educativas com tal aluno.
O município de Nova Friburgo conta com as salas de recurso em algumas escolas e, no nosso
caso, não temos tal sala, mas contamos com a visita e orientação de representantes da AEE
(ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO), que realizam visitas periódicas e estão sempre
buscando nos amparar diante do desenvolvimento das competências para educação inclusiva.
A política de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva de janeiro de 2008 (MECSEESP, 2008) assegura o direito de toda criança frequentar a escola comum, esclarecendo ações que
são de competência da educação especial, do ensino comum. Este último é responsável pela
escolarização de todos os alunos, indistintamente, nas classes comuns de ensino, o primeiro, pelos
30
serviços de que podem necessitar os alunos, público alvo da educação especial qual seja, alunos que
apresentam: deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades.
.
Dentre esses serviços, a política pública orienta para a oferta do Atendimento Educacional
Especializado - AEE. De acordo com essa política, este atendimento assegura que os alunos aprendam,
o que é diferente do currículo do ensino comum e que é necessário para que possam ultrapassar as
barreiras impostas pela deficiência. O Atendimento Educacional Especializado foi regulamentado pelo
Decreto nº 6571 de 17/09/2008. O referido decreto reestrutura a educação especial, consolida
diretrizes e ações já existentes, voltadas à educação inclusiva, e destina recursos do Fundo da
Educação Básica (Fundeb) ao atendimento de necessidades específicas do segmento. O Atendimento
Educacional Especializado – AEE, destinado aos alunos público alvo da educação especial, é um serviço
que: Identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. O AEE
complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na
escola e fora dela. Este atendimento privilegia o desenvolvimento dos alunos e a superação dos limites
intelectuais, motores ou sensoriais. Visa, especialmente, ao acesso ao conhecimento, permitindo ao
sujeito sair de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e
apropriação ativa do próprio saber. O Atendimento Educacional Especializado tem como objetivo dar
apoio complementar à formação dos alunos que apresentem deficiência física, mental, sensorial
(visual e pessoas com surdez parcial e total). Atender também alunos com transtornos gerais de
desenvolvimento e com altas habilidades. Quando necessário, esses alunos devem ser atendidos nas
suas especificidades, para que possam participar ativamente do ensino comum. O AEE deve ser
realizado no período inverso ao da classe comum frequentada pelo aluno e na própria escola ou em
outra escola próxima desse aluno.
Vários alunos desta Unidade Escolar têm sido acompanhados por profissional do AEE (que atende
em um pólo da região) e os resultados apresentados nos fazem acreditar muito nesse trabalho.
Portanto, é indispensável esse atendimento e, junto com cada escola, os alunos mostram-se
motivados e com uma evolução significativa (já que o profissional acolhe e busca formas de suprir
certas carências, dificuldades e deficiências, para as quais, na maioria das vezes, não estão capacitados
ou falta tempo e funcionários para ajudar aos estudantes).
De acordo com a política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de janeiro de
2008, o AEE se realiza na sala multifuncional, que é um espaço equipado e organizado
preferencialmente em escolas comuns das redes de ensino. Nessa sala podem ser atendidas as
crianças da escola e de escolas vizinhas. O professor de AEE oferece acompanhamento em sala de aula
para ensinar o uso de recursos destinados aos alunos com deficiência aos professores e demais alunos.
O professor do AEE deve identificar e desenvolver estratégias educativas visando à superação das
dificuldades de aprendizagem dos alunos. Ele inclui em suas ações: avaliação do aluno, a gestão do seu
processo de aprendizagem e acompanhamento desse aluno na sala de recurso multifuncional e na
interlocução com o professor do ensino comum.
No Regimento Escolar, encontramos orientações no:
- Capítulo IX: Seção IV- Art. 133º ao 136º (da Educação Especial), direcionamento para alguns
critérios;
- Capítulo IV: Seção I- Art. 182º ao 187º (da Educação Especial- Especificidade da Modalidade/
Identificação das Necessidades Educacionais Especiais/ Organização Curricular).
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IDENTIFICANDO POSSIBILIDADES E OBSTÁCULOS
Identificação das forças e fragilidades da realidade da escola
Apesar de a escola ser valorizada, amparada por boa parte da comunidade ao redor, bem
como pelos funcionários, ainda encontra-se dificuldade em reunir todas essas pessoas para um diálogo
mais amplo. Ainda falta maior participação dos pais de determinados alunos, com problemas de
aprendizagem e/ou indisciplina, que pouco ou nunca comparecem à escola, quando solicitados.
A comunidade é agrícola e a maioria passa a maior parte realizando os seus trabalhos na
agricultura: colheita, compra e venda,o que impossibilita maior disponibilidade de horários (alguns
demonstram certo desinteresse).
Percebe-se, então, que falta um pouco de organização, valorização e motivação nessas
parcerias, mas nada que tenha prejudicado a elaboração do PPP.
A força vem dos membros da Associação de Produtores e Moradores, vereadores que residem
na Região, membros das igrejas, Conselho Escolar, gestão e equipe da escola.
A comunidade foi contemplada, através de sugestão da gestão anterior, com o Programa
Escola Aberta, que tem por finalidade “abrir” as portas da escola nos fins de semana para oficinas
variadas. No entanto, a comunidade não teve interesse que tal proposta fosse executada até os dias
atuais (alegaram a falta de estrutura da escola: falta de recursos humanos, como: responsáveis pela
escola nesses dias para a merenda, direcionamento, monitores, etc.) e tal desinteresse foi registrado
em Ata.
Oportunidades e ameaças da realidade local
As oportunidades surgem em pequenos instantes em que as situações são expostas de forma
clara e objetiva, não prevendo ameaças à sua discussão. Ou seja, a escola sempre busca meios , a fim
de que a participação coletiva seja considerada eficaz.
Estabelecemos contato por meio de telefonemas, bilhetes, reuniões e assim conseguimos boa
participação.
O crescimento da comunidade fez com que muitas pessoas buscassem oportunidades de
trabalho fora do lugar e, ao mesmo tempo, novos moradores surgiram. As possíveis “ameaças” locais
devem-se ao fato de poucas opções de lazer, trabalho no lugar e estrutura sócio-econômica.
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ESTABELECER OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Em médio prazo, até o fim do ano de 2017, a escola pretende aumentar os esforços
relacionados e apontados por todos inseridos no processo de elaboração deste documento:
- Adoção de práticas pedagógicas construídas a partir da relação Escola X Comunidade, com
adaptação dos currículos e conteúdos mínimos às necessidades cognitivas dos educandos.
- Metodologia diversificada, com estímulo dos professores e demais funcionários da Unidade
Escolar.
- Avaliação paralela das atividades oferecidas pela escola, de modo que as ações educativas
contemplem a dimensão humana, de forma especial, individual e integradora, possibilitando reflexões.
- Realizar reforma e ampliação do espaço físico, já que a escola atende a um bom número de
alunos e falta espaço para momentos de lazer, atividade extraclasse, Programa Mais Educação, etc.
- Visar, em longo prazo, ao preparo da escola para implantação do 2º segmento do Ensino
Fundamental- 6º e 7º anos (depois 8º e 9º anos), fato que é desejo de toda comunidade há muitos
anos e evidenciado pela insuficiência de escolas, que atenda a essa clientela nas proximidades ( a
comunidade cresceu, existe estímulo dos pais e vontade da maioria dos alunos em prosseguir os
estudos).
- Adequar o espaço físico para receber alunos portadores de necessidades especiais:
construção de rampas, portas mais largas, barras de segurança, equipamentos adaptados, etc.
- Maior integração da comunidade, isto é, incentivar a comunidade a estar mais presente nas
atividades cotidianas da escola.
- Programas, cursos, palestras, etc. mais constantes a fim de envolver a família no ambiente escolar.
- Vivenciar, juntamente com a comunidade, atitudes como: humildade, respeito, zelo, valorização,
postura, ética, disciplina e solidariedade, a fim de que os pais se interessem mais pela vida escolar de seus filhos e
que novas articulações apareçam para desenvolver a relação entre moradores e escola.
- Reduzir os índices de reprovação e evasão escolar.
- Conscientizar os pais do compromisso em manter os alunos na escola, alertando-os para a infrequência
(responsabilidade legal diante do Conselho Tutelar e Ministério Público).
- Aumentar o IDEB da escola, bem como os índices nas participações em avaliações municipais, estaduais
e federais (mesmo alcançando números elevados, em relação às três esferas citadas).
- Junto com o Conselho Escolar, comunidade e órgãos competentes, conquistar o direito de professorauxiliar para alunos portadores de necessidades especiais e turma de Educação Infantil.
33
- Buscar profissionais especialistas a fim de que possam atender como Orientadores Pedagógicos e
Educacionais, realizando diagnóstico e buscando soluções coletivas para eventuais problemas de aprendizagem e
de indisciplina.
- Realizar reuniões periódicas com os professores, estimulando-os enquanto pesquisador e mediador na
construção do conhecimento e não “ministrador de aulas”.
- Monitorar as atividades escolares, rendimento e aproveitamento junto aos pais, através de reuniões,
bimestrais e/ou sempre que for necessário e, também, através de relatórios elaborados pela gestão e pelos
professores, além do que já é estabelecido pela SME.
- Buscar patrocínio e incentivo diante da promoção de Feiras de Aprendizagem com temas variados,
estimulando a valorização cultural do local onde a escola está localizada (espaço de interação).
- Realizar viagens pedagógicas, a fim de ampliar o conhecimento de alunos, pais e comunidade escolar
acerca do que “existe” fora da comunidade rural onde a escola está inserida.
Convém relatar que ficaram decididos em reuniões alguns pontos imprescindíveis para o bom
andamento da escola, para que se aja de forma coerente, justa e igualitária:
SITUAÇÃO
Atraso
AÇÃO - 1º
Tolerância de 15 minutos- advertência verbal
AÇÃO – 2º
Advertência por escrito que deverá ser assinada pelo
responsável.
Advertência por escrito, termo de compromisso assinado pelo
responsável. Sendo avisado que o Conselho Tutelar será
acionado através da ficha FICAI.
Advertência por escrito, termo de compromisso assinado pelo
responsável.
Advertência por escrito, termo de compromisso assinado pelo
responsável. O aluno deverá ficar na escola colocando as
matérias em dia (sendo previamente, avisado aos pais).
Infrequência sem justificativa
Advertência verbal
Indisciplina
Advertência verbal
Não cumprimento das atividades em sala de aula
Advertência verbal
Não cumprimento das atividades extra-classe
Advertência verbal
Advertência por escrito, termo de compromisso assinado pelo
responsável. O aluno deverá ficar na escola colocando as
matérias em dia (sendo previamente, avisado aos pais).
Desrespeito aos colegas e funcionários da escola
Advertência verbal
Advertência por escrito, termo de compromisso assinado pelo
responsável
Falta em dia de prova
Advertência verbal
Advertência por escrito, termo de compromisso assinado pelo
responsável. O aluno deve apresentar atestado médico, sempre
que possível, evitando transtornos.
Doença, indisposição durante a aula
Advertência verbal
O aluno deverá apresentar atestado médico de doença ou de
saúde (relatando se pode ou não freqüentar as aulas,
normalmente, sem risco à sua integridade física e dos demais).
Caso sinta-se indisposto durante a aula, o responsável deverá ser
avisado por telefone e/ou outros meios, de que o aluno será
liberado mais cedo (indo buscá-lo ou levado no transporte
escolar).
Falta de comportamento no transporte escolar
Advertência verbal
Advertência por escrito, termo de compromisso assinado pelo
responsável. Caso a indisciplina dentro do transporte escolar
permaneça, o aluno será suspenso por determinado tempo.
Indisciplina durante as atividades do Programa Mais
Educação
Advertência verbal
Advertência por escrito, termo de compromisso assinado pelo
responsável. Caso a indisciplina durante as atividade
permaneçam, o Conselho Tutelar deverá ser solicitado.
SITUAÇÕES CONFLITANTES:
- Todas as ações quanto aos estudantes e responsáveis serão consideradas de acordo com o
que prevê o Regimento Escolar: - Capítulo V: Seção I - Art. 46º ao 54º( do Corpo Discente).
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PLANO DE AÇÃO
Segue, o nosso Plano de Ação que deverá ser desenvolvido durante os anos de 2016 e 2017, que será
exposto com toda visibilidade e transparência em nossa U.E..
“É impossível enumerar todos tipos e níveis de planejamento necessários à atividade humana. Sobretudo porque, sendo a pessoa humana
condenada, por sua racionalidade, a realizar algum tipo de planejamento, está sempre ensaiando processos de transformar suas idéias em realidade.
Embora não o faça de maneira consciente e eficaz, a pessoa humana possui uma estrutura básica que a leva a divisar o futuro, a analisar a realidade a
propor ações e atitudes para transformá-la.” ( Gandim, 2001).
ÁREA
METAS
OBJETIVOS
GESTÃO DE
RESULTADOS
EDUCACIONAIS
-Avaliação do
Projeto Pedagógico
-Realizar práticas de avaliação e socialização dos
objetivos e metas alcançadas pelo projeto
pedagógico, com o envolvimento de
representantes de todos os segmentos da
comunidade escolar.
AÇÕES/ RESPONSÁVEL
1.
2.
3.
4.
GESTÃO DE
RESULTADOS
EDUCACIONAIS
-Rendimento
escolar.
1.
-Realizar registro, análises e socialização das taxas
de aprovação, reprovação e abandono,
identificando necessidades e implementando ações
de melhoria.
GESTÃO DE
RESULTADOS
EDUCACIONAIS
- Indisciplina e
déficit de
aprendizagem.
GESTÃO DE
RESULTADOS
EDUCACIONAIS
-Freqüência
escolar.
- Realizar reunião com pais e mestres a fim de
informar e buscar soluções para a indisciplina
(adotando medidas de advertência oral e por
escrito, sendo registradas através do caderno de
ocorrências), e déficit de aprendizagem
(encaminhando as situações ao setor responsável
da SME ).
Início de cada ano letivo
1. Reunião com pais e
professores.
2. Relatório bimestral.
3. Relatório de avanços.
4. Caderno de ocorrências.
5. Propostas de ações.
Durante todo ano letivo.
2.
3.
4.
2.
3.
GESTÃO DE
RESULTADOS
EDUCACIONAIS
-Uso dos
resultados de
desempenho
escolares
-Analisar os resultados de desempenho da escola
(IDEB, SAERJ, PROVA BRASIL e PROVINHA
BRASIL), de forma comparativa com os resultados
nacionais e estaduais, identificando necessidades e
propondo melhorias.
GESTÃO DE
RESULTADOS
EDUCACIONAIS
-Satisfação dos
alunos, pais,
professores e
demais
funcionários da
escola.
-Levantar e analisar de forma sistemática, índices
de satisfação dos alunos, pais, professores e
demais funcionário da escola em relação à gestão,
as práticas pedagógicas e aos resultados da
aprendizagem
Início de cada ano letivo.
Levantamento dos
dados estatísticos
junto à secretaria
escolar.
Análise dos dados.
Proposta de ações.
Equipe gestora/
pedagógica da escola.
1.
-Realizar acompanhamento e controle da
freqüência dos alunos e adotar medidas para
assegurar a sua permanência com sucesso na
escola.
Reunião com todos os
segmentos da
comunidade escolar,
visando informar
objetivos e metas
alcançadas.
Análise dos dados.
Implementação da
proposta a partir da
avaliação.
Comunidade escolar
PERÍODO
4.
1.
Controle de diário de
classe.
Convocação dos
responsáveis.
Medidas adotadas de
acordo com o
Regimento Escolar do
município, LDB o
Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Professor,
responsáveis e
gestão/pedagógica
Levantamento dos
resultados.
2.
Análise dos
resultados.
3.
Proposta a partir dos
indicadores.
4.
Professores e
gestão/pedagógica
5A partir dos resultados
de desempenho.
1.
Reunião com pais,
funcionários,
professores e alunos.
2.
Análise dos
resultados.
3.
Proposta de melhoria.
Mensalmente
Durante todo ano letivo.
Semestralmente.
35
GESTÃO DE
RESULTADOS
EDUCACIONAIS
GESTÃO DE
RESULTADOS
EDUCACIONAIS
-Transparência e
divulgação dos
resultados
-Projeto
pedagógico
4.
Comunidade escolar
-Divulgar os resultados de aprendizagem dos
alunos e as ações educacionais implementadas
para a melhoria do ensino, aos pais e a comunidade
escolar.
1.
Reunião com a
comunidade escolar,
pais e alunos.
Comunidade escolar.
Semestralmente.
-Formular e avaliar, a cada dois anos, com
participação de todos os segmentos da
comunidade escolar e expressar a missão, os
valores, os objetivos, as metas e estratégias
propostas como marco orientadores da educação
oferecida pela escola.
1.
Reunião com todos os
segmentos.
Reavaliação das
propostas.
Reformulação das
propostas.
Comunidade escolar.
A cada dois anos
Reunião
com
a
comunidade escolar.
Análise do plano de
ação e das práticas
pedagógicas.
Propostas
de
melho
ria.
Comunidade escolar.
Semestralmente.
2.
2.
3.
4.
GESTÃO
PARTICIPATIVA
-Avaliação
participativa
-Acompanhar e avaliar de forma participativa e
sistemática, os planos de ação e as práticas
pedagógicas envolvendo representantes dos pais,
alunos, professores e da comunidade, de modo a
orientar propostas de melhoria.
1.
2.
3.
4.
GESTÃO
PARTICIPATIVA
-Integração escola
– sociedade
-Articular parcerias com as famílias, com os demais
serviços públicos (saúde, infra-estrutura, trabalho,
justiça, assistência social, cultura, esporte e lazer),
associações locais, empresas e profissionais,
visando à melhoria da gestão escolar, ao
enriquecimento do currículo e a aprendizagem dos
alunos.
1.
2.
3
GESTÃO
PARTICIPATIVA
GESTÃO
PARTICIPATIVA
-Comunicação e
informação
-Utilizar canais dinâmicos de comunicação com a
comunidade escolar a respeito dos planos de ação
e realizações da escola, com vistas a prestar contas
e dar transparência à gestão escolar
1.
2.
3.
4.
-Organização dos
alunos
-Estimular práticas bem-sucedidas de apoio à
organização de alunos para que atuem em ações
conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias,
visando ao desenvolvimento de suas
potencialidades e à formação para a cidadania.
GESTÃO
PEDAGÓGICA
-Proposta
curricular
contextualizada
-Monitoramento
da aprendizagem
-Atualizar a proposta curricular periodicamente,
para atender os interesses e as necessidades dos
alunos e da comunidade, em consonância com o
projeto pedagógico da escola, as Diretrizes e
Orientações Curriculares Nacionais e Estaduais,
bem como com os avanços científicos, tecnológicos
e culturais da sociedade contemporânea.
-Realizar práticas e análise dos resultados de
aprendizagem (avanços alcançados e dificuldades
enfrentadas pelos alunos); e desenvolver ações
pedagógicas, tendo por objetivo a melhoria
contínua do rendimento escolar.
7.
1.
.
34.
1.
2.
3.
4.
GESTÃO
PEDAGÓGICA
-Inclusão com
equidade
Reunião com a
comunidade escolar.
Mural de informação.
E-mail da escola.
Gestores, professor e
aluno.
No decorrer do ano letivo
No decorrer do ano letivo
No decorrer do ano letivo.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
GESTÃO
PARTICIPATIVA
Observação sobre a
necessidade de
parceria.
Apresentação de
proposta da escola
considerando suas
necessidades.
Comunidade escolar
-Realizar práticas pedagógicas inclusivas que
traduzam o respeito e o atendimento eqüitativo a
todos os alunos, independentemente de origem
sócio-econômica, gênero, etnia e necessidades
especiais.
5.
avaliativo
1.
2.
3.
4.
Projetos sociais.
Gincanas.
Jogos esportivos.
Festas
comemorativas.
Comunidade escolar.
Monitores do
Programa Mais
Educação.
Parcerias com a
Associação de
produtores rurais e
moradores, igrejas,
etc
Planejamento mensal,
plano de atividades.
Professores e gestores
Mensalmente.
Bimestralmente
Levantamento dos
resultados de
aprendizagem.
Análise dos
resultados.
Proposta de ações.
Gestores e
professores.
A cada instrumento
Realização de
palestras.
Projetos e outros
Comunidade escolar.
Parcerias
Durante o ano letivo.
36
GESTÃO
PEDAGÓGICA
-Visão
compartilhada
GESTÃO DE
PESSOAS
-Desenvolvimento
profissional
GESTÃO DE
PESSOAS
-Avaliação do
desempenho
-Promover, regularmente, a interação entre os
profissionais da escola, pais e alunos, visando uma
concepção educacional comum e à unidade de
propósito e ações.
-Promover, por iniciativa da escola, ações de
formação continuada com base na identificação de
necessidades dos docentes e demais profissionais
em relação aos conhecimentos, habilidades e
atitudes requeridos para a implementação do
projeto pedagógico
-Adotar, por iniciativa da escola práticas
avaliativas do desempenho de professores e dos
demais profissionais, ao longo do ano letivo, para
promover a melhoria contínua desse desempenho,
no cumprimento de objetivos e metas educacionais
GESTÃO DE
PESSOAS
-Observância de
direitos e deveres
-Desenvolver práticas de conhecimento e
observância da legislação educacional, Regimento
Escolar do município e demais normas legais que
orientam os direitos e deveres de professores,
demais profissionais, pais e alunos
GESTÃO DE
PESSOAS
-Documentação e
registros escolares
-Realizar práticas de organização, atualização da
documentação, escrituração, registros dos alunos,
diários de classe, estatísticas, legislação e outros,
para um atendimento ágil à comunidade escolar e
ao sistema de ensino.
1.
Durante o ano letivo.
3.
Reunião de pais e
mestres.
Eventos como feiras,
apresentações,
festivais, etc.
Comunidade escolar.
1.
2.
Professor
Gestores
Durante o ano letivo.
2.
Durante o ano letivo.
1.
2.
3.
4.
1.
Professor
Gestores
Aluno
Durante o ano letivo
Comunidade escolar.
1.
Organização dos
arquivos.
Controle de
documentos.
Revisão de
documentos: fichas
individuais,
matrículas, relatório
anual, registros, etc
Gestão
No início de cada ano letivo
Durante todo ano letivo
4.
Cronograma de
limpeza dos espaços
físicos da escola.
Manutenção dos
equipamentos e
matérias.
Gestores e auxiliares
de serviços gerais.
Professores e alunos.
2.
3.
4
GESTÃO DE
RECURSOS
-Preservação do
patrimônio
-Promover ações que assegurem a conservação,
higiene, limpeza, manutenção e preservação do
patrimônio escolar, instalações, equipamentos e
matérias pedagógicos
1.
2.
3.
Anualmente
GESTÃO DE
RECURSOS
-Captação de
recursos
-Buscar formas alternativas para criar e obter
recursos, espaços e matérias complementares para
a melhoria da realização do projeto pedagógico da
escola
1.
2.
3.
4.
Conselho Escolar
Pais
Alunos
Comunidade escolar
Durante todo ano letivo
GESTÃO DE
RECURSOS
-Gestão de
recursos
financeiros
1.
2.
3.
4.
5.
Conselho escolar
Professores
Alunos
Funcionários
Pais
Durante todo ano letivo
GESTÃO DE
RECURSOS
- Reforma e
ampliação do
espaço escolar
-Realizar ações de planejamento participativo,
acompanhamento e avaliação da aplicação dos
recursos financeiros da escola, levando em conta
as necessidades do projeto pedagógico, os
princípios da gestão pública e a prestação de
contas à comunidade
- Buscar junto à Secretaria Municipal de Educação
apoio para reformas e ampliação da escola.
1.
2.
3.
4.
5.
Conselho escolar
Professores
Alunos
Funcionários
Pais
Durante todo ano letivo
GESTÃO DE
RECURSOS
- Adequação do
espaço escolar
para pessoas com
deficiência física.
- Buscar junto à Secretaria Municipal de Educação
apoio para reformas e adequação da escola,
também utilizando parte da verba do PDDE e PDE.
1.
2.
3.
4.
5.
Conselho escolar
Professores
Alunos
Funcionários
Pais
Durante todo ano letivo
GESTÃO DE
RECURSOS
- Compra de
material didático,
eletrônicos,
construção, etc a
fim de estruturar a
U.E. e atender
eventuais
necessidades.
- Promover orçamentos, realização de compras,
com participação, avaliação e aprovação do
Conselho Escolar, equipe gestora e demais
membros da U. E..
1.
2.
3.
4.
5.
Conselho escolar
Professores
Alunos
Funcionários
Pais
Durante todo ano letivo
37
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Secretaria de Educação
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AVALIAÇÕES EXTERNAS- RESULTADOS
Gestores, pais, alunos e comunidade em geral percebem a necessidade do esforço para
obtermos um bom resultado nas Avaliações Externas. E tal esforço tem se mostrado eficiente e
satisfatório diante dos resultados obtidos desde que a gestão atual assumiu a direção da U. E.
Segue abaixo o demonstrativo desses resultados:
Gestão anterior
Prova Brasil 2009
Atual Gestão
Prova Brasil 2013
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Resultado ANA 2013
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Estado do Rio de Janeiro
Prefeitura Municipal de Nova Friburgo
Secretaria de Educação
Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho
Avenida Antônio de Sá Martins s/n° Santa Cruz Tel:. 2543-6897
CNPJ: 01.216.504/0001-06
AVALIAÇÃO
Caberá à comunidade escolar: pais, professores, alunos, gestores, membros do Conselho Escolar,
comunidade (incluindo representantes: das igrejas ao redor e Associação de Produtores Rurais e Moradores)
e responsáveis da Secretaria Municipal de Educação acompanhar o desenvolvimento, eventuais dificuldades
e deficiências, progresso e intervenções no PPP da escola.
Portanto, todas as ações previstas serão amplamente revisadas e discutidas, podendo ou não sofrer
modificações e interferências a fim do seu cumprimento como documento escolar.
O processo de avaliação do Projeto Político Pedagógico ocorrerá de forma coletiva com a comunidade
escolar, em que serão realizadas: leituras, reavaliação e, quando necessário, ajuste e adequação de
determinados itens.
A Avaliação nesse processo é vista como ação fundamental para o êxito do Projeto Político
Pedagógico, na medida em que é condição para as decisões significativas a serem tomadas. Sendo parte
integrante do processo de construção do projeto, é compreendida como responsabilidade coletiva. A
avaliação dessa forma é essencial para definição, correção e aprimoramento de rumos.
RELAÇÃO INTERPESSOAL
Quando se trabalha em uma equipe que, tem como um dos focos os resultados da aprendizagem,
tudo fica mais fácil, coerente, claro e com objetivos em comum. É importante fazer com que cada
indivíduo se sinta responsável pelos resultados do trabalho e pelo alcance das metas estabelecidas. É
preciso ter os objetivos bem definidos pelo coletivo da escola, para ter certeza de que os interesses
sociais e educacionais sejam compatíveis com os pessoais. Além do foco voltado para os resultados, a
equipe tem que estar “bem integrada”, ou seja, ter uma convivência amistosa. Essa relação de
convivência tem que estar baseada no respeito, carinho, amizade e admiração pela função do outro.
No que diz respeito ao sentido “amizade”, as pessoas que trabalham nesta U. E. compartilham esse
sentimento. Não existem brigas, conflitos ou coisa semelhante. É com muita satisfação que todos se
agregam e fazem parte do sucesso da escola e é assim que, a cada chegada de um novo profissional,
estes são recebidos de braços abertos. Sentir a escola como a “segunda casa” não deve ser só um ato
destinado às crianças. Apesar de alguns contratempos, de problemas diários, todos entendem que
passamos um bom tempo nessa instituição e que esses momentos precisam ser prazerosos.
Portanto, essa relação é bem agradável e os alunos percebem a interação, o foco e os objetivos em
comum.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caminhar para realizar e viver uma escola ideal são aspectos que fazem parte do sonho e da
utopia de construir uma história da educação, diferente da atual.
Isso exige uma nova estruturação, na qual é imprescindível ser capaz de lidar com as
diversidades e pluralidade de alunos, comunidade, comunidade escolar.
Percebemos a necessidade de aulas mais significativas para os alunos, em que os conteúdos
não sejam desvinculados da vida cotidiana, que haja o gosto em aprender, que o aluno participe mais
efetivamente da construção de seu próprio conhecimento e que ocorra o desenvolvimento de sua
autonomia pessoal e de atitudes de respeito individual e coletivo.
Em cada ato pedagógico, atividades esportivas e lúdicas, enfim, em todos os momentos da
vida escolar dos alunos desta instituição, a formação de valores se faz presente, necessária e
indispensável para alcançarmos o sonho de construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.
Esperamos, com este trabalho, contribuir para o crescimento em todos os aspectos, com isso,
tornamo-nos um grupo que arriscou e ousou ao elaborar e reelaborar este documento.
A crença de que o projeto político-pedagógico é mais do que uma mera obrigação legal cria a
possibilidade de reforço da autonomia escolar e de definição da identidade da escola, a partir de
um trabalho coletivo. Por sua vez, a escola que tem clareza dos objetivos educacionais que pretende
realizar e conhece bem a sua realidade, provavelmente desenvolverá seu trabalho com mais
qualidade.
Essa valorização do projeto político-pedagógico como algo vivo e dinâmico, além de alterar a
organização escolar influirá, também, na forma de atuação dos educadores e no seu processo de
formação, uma vez que a realidade de uma escola autônoma exigirá um profissional que saiba
exercer sua autonomia. Tal autonomia, entendida como liberdade de escolher entre as alternativas
mais adequadas para a sua realidade aponta a necessidade de um profissional com boa
fundamentação teórica e capacidade de análise e reflexão de situações cotidianas da escola, pois, a
partir do momento em que é criada a possibilidade de escolha, se cria também a responsabilidade
pelas escolhas feitas.
Portanto, todo o projeto será avaliado a cada reunião do Conselho Escolar desta U.E. , sendo
um compromisso de todos os membros se reunirem, a cada três meses, para abordarem as questões
relacionadas no Projeto Político Pedagógico da escola.
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EQUIPE COORDENADORA RESPONSÁVEL PELA
IMPLEMENTAÇÃO
EQUIPE GESTORA
-Karine Dias Oliveira – Diretora
-Rosângela Ramos Martins – Diretora Adjunta
MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR E FISCAL
- Carla de Oliveira de P. Silva
- Erica Fernandes Martins
- Orlanda Pereira de Paula Darcy
- Maria Sebastiana Macario de Araujo
- Elisângela Cadena da S. Castro
- Myriam Palmira Cardoso
- Patrícia Schuenck Macario
- Nilcéa de Araujo de Andrade
- Célia Cordeiro Martins
- Josivaldo Marcos do Nascimento
- Neiva Martins Duarte
- Vanderlea Pereira Gravino
RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO
-Karine Dias Oliveira – Diretora
-Rosângela Ramos Martins – Diretora Adjunta
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FONTES DE DADOS E BIBLIOGRAFIA
AQUINO, Júlio, Groppa. Erro e fracasso na escola, alternativas teóricas e práticas. S.P Summus,
1997.
BRASIL, Constituição. Constituição da Republica Federativa do Brasil: promulgada em 5 de
outubro de 1988. 16 ed São Paulo: Saraiva 1997
BRASIL, MEC/SEF Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, Outubro 1997
BRASIL Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n 9394 de 20
de dezembro de 1996.
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente.
SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.
GANDIN, Danilo. A Pratica do planejamento.
NOVA FRIBURGO, Regimento Escolar
BÁSICA, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
VASCONCELLOS, C. S. Plano de Ensino- Aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo, 1995
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