O_JESUS_da_Biblia_VS_o_Jesus_dos_pastores_evangelicos

Propaganda
O JESUS da Bíblia VS o JESUS dos pastores evangélicos
http://www.pr.gonet.biz/index-read.php?num=3734
Introdução
A maior parte dos pregadores evangélicos costuma dizer de si mesmo ser um fiel
seguidor da Bíblia, muito embora cada evangélico seja uma igreja, pois nenhum deles é
integralmente igual ao outro em matéria de fé e doutrina, razão pela qual se dividem
constantemente.
Outra máxima comum entre pregadores evangélicos é a tal de “aceitar” Jesus, como
condição fundamental para que alguém seja salvo. MAS... a Bíblia ensina exatamente o
contrário:
"Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades
e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai
ele vo-lo conceda" (Jo 15, 16).
Em nossa modesta opinião, seguir a Bíblia é aceitar tudo que as escrituras afirmam e não
somente o que gostamos ou aquilo que nos é conveniente.
Aceitar Jesus deveria ser de fato assumir tudo que Jesus ensinou e não apenas aquilo
que nos é interessante.
Dizer que “aceitou” Jesus e que ama ou segue a Bíblia, ignorando o contexto das
Escrituras, é apenas um modo de enganar a si próprio e de impor doutrina, de modo cruel e
tirânico sobre seus oponentes, senão vejamos:
1 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita tudo que Jesus disse e fez que não se encontra na
Bíblia:
“Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse
escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém”
(Jo 21, 25).
2 – “Ama” a Bíblia, mas não aceita o que as Escrituras falam acerca da mãe de Jesus
Cristo:
“... pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações
me chamarão bem-aventurada...” (Lc 1, 48).
3 – “Ama” a Bíblia, mas não aceita a intercessão de Maria demonstrada na Bíblia:
“Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua
mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser” (Jo 2, 4-5).
4 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita o que Jesus fez em seu momento final de agonia
ainda na Cruz:
“Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente,
disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde
aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo 19, 26-27).
E mesmo “gostando” da Bíblia, tampouco fizeram como João, que levou Maria para sua
casa.
5 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita a Igreja que ele fundou:
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja...”
(Mt 16, 18).
6 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita que Jesus defenderia sua Igreja, de modo que não
precisamos de “reformadores”:
“... e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18).
7 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita a escolha de Jesus para que Pedro liderasse os
apóstolos:
“E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me
mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta
os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe:
Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira
vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amasme? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as
minhas ovelhas” (Jo 21, 15-17).
8 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita a infalibilidade de Pedro definida por Jesus:
“Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres,
confirma teus irmãos” (Lc 22, 32).
Outorgando a Pedro sua autoridade divina: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus”
(Mt 16, 18).
9 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita que o próprio Jesus purificaria sua Igreja, de modo
que não precisaríamos de reformas ininterruptas:
“E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por
quem vierem! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse
lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos” (Lc 17, 1-2).
10 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita os poderes que Jesus conferiu à Igreja para reter e
perdoar pecados:
“E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles
a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são
retidos” (Jo 20, 22-23).
11 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita que a orientação de Jesus em favor da unidade:
“E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo,
guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós” (Jo 17, 11).
12 – “Ama” a Bíblia, mas não aceita a determinação bíblica em favor da unidade:
Paulo: “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só
esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai
de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Ef 4, 4-6).
13 – “Ama” a Bíblia, mas não aceita que a fé vem pelo ouvir, ao invés de vir pela leitura
da Bíblia. Só sabem gritar: “Católicos, leiam a Bíblia!”
“Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela palavra de Cristo” (Rm 10, 17).
Note-se que o “ouvir” aqui é mais que uma mera pregação, significa receber e aceitar o
TESTEMUNHO dos apóstolos e sucessores sobre o que Jesus ensinou.
“Quem vos ouve, a mim ouve, quem vos despreza, a mim despreza e também despreza
aquele que me enviou” (Lc 10, 16).
“Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo
e vos recordará tudo o que vos disse” (Jo 14, 26).
Note-se que Jesus explicitamente garante o Espírito Santo aos apóstolos, os que foram
estabelecidos primeiro na Igreja como diz Paulo para evangelizar correta e infalivelmente. Jesus
não nos entrega um manual de instruções.
14 – “Ama” a Bíblia, mas não aceita a orientação bíblica para que se desconfie daqueles
que causam divisões. Pelo contrário, os divisores são aclamados como profetas e homens de
Deus:
“Rogo-vos, irmãos, que desconfieis daqueles que causam divisões e escândalos,
apartando-se da doutrina que recebestes. Evitai-os!” (Rm 16, 17).
15 – “Ama” a Bíblia, mas não aceita que a letra mata. Só sabem perguntar: “Onde está
escrito (literalmente) na Bíblia isto ou aquilo?”
“O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra,
mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica” (2Cor 3, 6).
16 – “Ama” a Bíblia, mas não aceita a condenação bíblica para as interpretações
pessoais:
“Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular
interpretação” (2Pd 1, 20).
Note-se que, da mesma forma como o escritor sagrado foi inspirado pelo Espírito Santo
em seu testemunho, também o leitor precisa do Espírito Santo para entender. Paráclito este que
foi enviado aos apóstolos da Igreja de Cristo.
17 – “Segue” a Bíblia, mas não aceita que só a IGREJA, no singular, e não a BÍBLIA, é
coluna e sustentáculo da verdade:
“Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a
Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3, 15).
18 – “Segue” a Bíblia, mas não aceita a TRADIÇÃO consagrada na Bíblia:
“Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por
palavra, seja por epístola nossa” (2Ts 2, 15).
“O que de mim ouviste na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos para ensiná-los a outro” (2Tm 2, 2).
19 – “Segue” a Bíblia, mas não aceita a intercessão dos santos:
“E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, a minha
alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha face e retirem-se" (Jr 15, 1).
“E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se
diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as
orações dos santos” (Ap 5, 8).
“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos
por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande
voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue
dos que habitam sobre a terra?” (Ap 6, 9-10).
“E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado
muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está
diante do trono” (Ap 8, 3).
“E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e
morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e
viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe
na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro
somente males; e agora este é consolado e tu atormentado” (Lc 16, 22-25).
“Com orações e súplicas de toda sorte, orai por todo tempo, no Espírito, e para isso vigiai
com absoluta perseverança e súplicas por todos os santos” (Ef 6, 18).
20 – “Aceitou” Jesus, mas não aceita que Jesus tenha dado poderes somente à Igreja
para ligar e desligar na terra:
“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que
desligardes na terra será desligado no céu” (Mt 18, 18).
21 – “Aceitou” Jesus, mas não confia na promessa de Jesus de que estaria com sua
Igreja até o fim dos tempos:
“… ide, pois, e fazei com que todas as nações se tornem minhas discípulas, batizando-as
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-as a observar tudo quanto vos
ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!” (Mt 28, 1920).
22 – “Segue” a Bíblia, mas não aceita o fato de que Maria é mãe de DEUS:
“Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu
não me conheças” (Is 45, 5).
Ora, só o SENHOR É DEUS. Ou seja, “Senhor” é como os judeus chamavam a Deus.
Portanto, quando Santa Isabel chama Maria de Mãe do meu Senhor, ela também está
dizendo: Maria Mãe de DEUS.
Santa Isabel repleta do Espírito Santo: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de
meu Senhor?” (Lc 1, 43-44).
23 – Fazem da Bíblia sua “única” regra de fé:
Não é bem assim, pois: Não acatam a tradição, não aceitam os concílios, descartam os
documentos católicos, mas aceitam o livro do pastor, o dvd do missionário e as pregações do
autoproclamado “apóstolo”.
E quando o negócio é criticar o catolicismo, aceitam qualquer notícia em qualquer mídia
que fale algo desabonador sobre a Igreja Católica e seus sacerdotes.
1) “Ingenuamente” ignoram:
SANTA ISABEL REPLETA DO ESPÍRITO SANTO:
Santa Isabel: “Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no
seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo” (Lc 1, 41-42).
Santa Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1, 42).
Santa Isabel honrada: “E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu
Senhor?” (Lc 1, 43).
São João Batista através do testemunho de Isabel: “Pois eis que, ao chegar aos meus
ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre” (Lc 1, 44).
São Pedro quando alerta:
“Assim vos escreveu também o nosso caríssimo irmão Paulo, segundo a sabedoria que
lhe foi dada, falando-vos dessas coisas, como faz também em todas as suas cartas. Nelas há,
porém, alguma coisa difícil de compreender, que as pessoas pouco instruídas ou pouco firmes
deturpam, como fazem também com as outras escrituras, para sua própria ruína” (2Pd 3, 15-16).
2) E aceitam Lutero e seus dogmas “sola scriptura” e “sola fide” que não estão nas
escrituras!
Autor: A.Silva – Livre divulgação mencionandose o autor
Colaboração: Claudio Maria
Download