I – O PROJETO Tornar os campi uma alternativa de lazer

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I – O PROJETO
Tornar os campi uma alternativa de lazer educacional, esportivo e cultural
Subprojeto:
•
Desenvolvimento de vivência universitária nos campi
Resultado pretendido:
•
Transformação dos campi da Universidade em um espaço preferencial de lazer,
esporte e cultura da comunidade (alunos, colaboradores, população) a exemplo das
melhores universidades americanas e européias
Objetivos
•
Estratégia para 5 anos e plano de ação para 2 anos (cronograma de implementação
detalhado).
Metas para 2008
•
Pelo menos 3 projetos incentivados aprovados em cada campus (lei do esporte,
rouanet ou empresas).
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II – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Após um período de grande expansão geográfica, a Unisul experimentou, nos últimos quatro
anos, por estratégia de negócio e por realidade de mercado, uma estabilização no crescimento
das instalações físicas.
A ampliação da capacidade instalada promovida para atender a forte demanda por ensino
superior, motivada pela ocupação de espaços de mercado, não teve como foco o atendimento
integral do aluno, da comunidade acadêmica e da comunidade em geral. E nem poderia ter,
em vista de que a urgência era responder a uma demanda reprimida por ensino, de forma
rápida e massiva. Nos últimos dez anos, o número de salas de aula passou a ser um indicador
dos mais valiosos da performance de uma instituição de ensino superior, tanto na avaliação
oficial como na avaliação do mercado.
A concepção dos campi e unidades, disponibilizados em alta velocidade para receber uma
verdadeira massa de alunos, privilegiou os “espaços de ensino”, naturalmente, tais como salas
de aula e laboratórios, em detrimento de “espaços de convivência”, representados por
bibliotecas, auditórios, pontos de encontro, salas de estudo, áreas internas de lazer, etc.
Nos últimos anos, surfando a onda do crescimento do número de alunos, nos raros momentos
em que a Unisul atuou no sentido de melhorar a sua ambiência, enfrentou o problema da falta
de recursos, sendo pressionada a buscar parcerias com investidores, gerando espaços até
certo ponto surpreendentes. O “shopping acadêmico” é um exemplo desta urgência em
responder a pressão pela expansão: nada mais é do que um conjunto desordenado de lojas,
alugadas indiscriminadamente para viabilizar o investimento do proprietário, uma “praça de
alimentação” e uma “área de gestão”, que destina o espaço mais privilegiado do
empreendimento não para o ensino, a pesquisa e a extensão, colocando em segundo plano a
relação aluno-professor, que é o relacionamento que efetivamente agrega valor na
Universidade.
Os problemas advindos deste crescimento podem ser constatados em todas as instalações da
Unisul. O campus de Tubarão, origem da universidade, teve um plano diretor aprovado
somente em 2008. O plano diretor do campus da Pedra Branca foi alterado várias vezes e,
hoje, é desconhecido da maioria dos gestores, recebendo obras fora das suas determinações.
Recentemente, o campus Norte da Ilha recebeu adaptações para hospedar novos cursos, que
não fizeram parte do portfólio para o qual àquela instalação foi construída.
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Por isso, a criação de um projeto estratégico para “transformar os campi da Unisul em
ambientes de lazer educacional, esportivo e cultural” deve ser considerado como uma
decorrência natural de um novo momento da universidade, fortemente alicerçado neste novo
paradigma da “educação continuada”. O espaço universitário presencial, para “hospedar” esta
nova tendência, deve ser reconstruído. Esta é proposta que apresentaremos neste trabalho.
Demolir as paredes do passado, abrir as portas para o futuro, é a missão deste projeto.
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III – A UNISUL DO FUTURO
O projeto de transformação dos espaços universitários está conectado com os dois projetos
estratégicos mais estruturantes da “Unisul do Futuro”: o modelo de educação continuada e as
competências essenciais da universidade.
1. Integração com o Modelo de Educação ao Longo da Vida
Um modelo de educação ao longo da vida não pode estar conectado unicamente com espaços
virtuais de ensino. O campus presencial também deve ser um dos “elementos da realidade”,
devendo ser reconstruído e redimensionado para proporcionar, como ambiente, as condições
necessárias para favorecer os diálogos acadêmicos, o convívio professor-aluno, professorprofessor, pesquisador-aluno e pesquisador-pesquisador. E, principalmente, para atender os
mais diversos segmentos de público, desde a criança de ensino fundamental até o estudante
de terceira idade, que necessitam mais do que ambientes virtuais de aprendizagem:
necessitam ambientes físicos voltados para a convivência e para a geração de novos
relacionamentos.
A importância das atividades de extensão é crucial no modelo de educação permanente.
Tanto a extensão tradicional, caracterizada pela transferência de conhecimentos acumulados
para as comunidades do entorno, como uma extensão com novo enfoque, destinada a
acontecer dentro do campus universitário, como fator de atração, de retenção e de fidelização
da comunidade acadêmica e das populações próximas. Mais do que nunca, a extensão deve
ser vista como uma via de duas mãos também no sentido do espaço e do ambiente, da
mobilização interna, da preparação do campus para receber e conviver com as mais diversas
comunidades e não só com alunos “aprisionados” ou “acondicionados” em salas de aula.
Conforme já abordado no projeto de Educação Permanente, a Unisul possui inúmeras
oportunidades para usar a extensão como um forte componente do seu modelo mas, para
isso, necessita redesenhar os seus espaços internos.
As áreas destinadas a eventos, à prestação de serviços, ao uso comunitário tais como
bibliotecas, auditórios, equipamentos esportivos ou de lazer, devem ser priorizados em
detrimento das “celas de aula”, estas sim, passíveis de grandes revoluções com o uso de
tecnologia e de ambientes virtuais de aprendizagem.
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Somente com espaços adequados é que projetos como a Universidade do Esporte,
Universidade da Experiência, Unisul Cultural, Incubadoras, poderão ser desenvolvidas em toda
a sua plenitude.
No projeto de Educação Permanente são destacadas três formas de acesso à universidade:
a) Virtual: acesso principalmente via internet, possibilitando um modelo de
universidade 24 X 7. Exemplos: Portal, EVA, site de professores, vídeos de aulas... Neste caso, o
acesso poderá ser livre, livre com cadastramento ou restrito.
b) Presencial: presença física na universidade.
c) Residencial: a universidade vai ao encontro do aluno. Exemplo: envio de uma
revista para casa, para a empresa ou para organizações em geral.
Da mesma forma, são destacados os tipos de suporte de conteúdo:
a) Impresso: revistas da Unisul, por exemplo- (que podem ser enviadas para todos os
egressos ou dirigir para públicos específicos, por áreas).
b) Eletrônico: portal, EVA, TV Unisul, página pessoal para cada professor, que pode
ser acessada antes, durante e depois do aluno participar de uma disciplina e também por
pessoas que não foram ou são alunos deste professor, imagens, revistas eletrônicas, vídeos,
áudios... Dependendo do suporte tecnológico, alguns destes conteúdos podem ser síncronos,
como seminários virtuais.
c) Estrutura física: além da estrutura tradicional (salas, laboratório, biblioteca...),
outras estruturas da universidade podem ser suporte para conteúdos de educação
permanente. O complexo aquático, por exemplo.
Da mesma forma, está definido que “o sistema/modelo de Educação Permanente da Unisul
deverá ter características profundamente integrativas (setores e áreas internas), cooperativas
(com setores e áreas internas e parcerias externas – nacionais e internacionais), propositivas
(propostas de novos serviços/produtos) e de relacionamento (com público interno e externo).”
Outra premissa do modelo é que “o projeto deverá também nos fazer projetar os nossos atuais
serviços/produtos a outros públicos que atualmente não são alcançados por eles. Ao mesmo
tempo, nossos projetos futuros precisam ser planejados de modo que mais pessoas possam
participar deles.”
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Em todas as premissas colocadas, a importância do espaço físico, mesmo em contraposição
com o espaço virtual de aprendizagem é um fator crítico de sucesso. Se queremos oferecer um
portfólio de produtos e serviços além do curso e do programa formal, baseado em crescente
customização, necessitamos implodir o campus, fazer uma verdadeira revolução, abrindo as
suas portas para todos os públicos que necessitam, cada vez mais, sentirem a universidade
como uma instituição aberta para o mundo e para a realidade.
2. Integração com as Competências Essenciais da Universidade
Da mesma forma, este projeto tem plena identificação com as competências essenciais
definidas para a Unisul:

Ter habilidade para produzir e prover conhecimento personalizado (one-to-one)
ao longo da vida.

Ter habilidade para produzir e transferir para a sociedade, conhecimentos e
tecnologias resultantes de pesquisa aplicada nas áreas foco da Unisul.

Ter habilidade para criar ambiente diferenciado de aprendizagem.
Como integrar o campus universitário para que ele ofereça a infra-estrutura necessária para
que a instituição possa exercer a pleno as suas competências essenciais?
Em relação à primeira competência, o campus deve ser transformado em um dos grandes
provedores do conhecimento personalizado, para que possa sediar a abrigar projetos que
ampliam o convívio e o relacionamento da academia com as diversas comunidades. As clínicas,
as bibliotecas, os auditórios, os equipamentos esportivos e culturais, todo este conjunto deve
sofrer uma reengenharia de processos para estar disponível e acessível aos mais diversos
usuários. Os setores de atendimento devem avançar, rapidamente, para serem setores de
relacionamento, capazes de responder às necessidades individuais de um número crescente
de usuários desta universidade voltada para a educação permanente, que atenderá estes
usuários ao longo da vida. A identidade única deste “aluno ao longo da vida” deve ser exercida
em todos os sentidos, no acesso, no atendimento e no relacionamento.
O campus universitário, numa visão de educação permanente, passa a ser uma grande central
de entrega de produtos e serviços educacionais, juntando ensino, pesquisa e extensão, que
passam a acontecer e a serem entregues ao mesmo tempo e no mesmo espaço. Esta
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“habilidade de transferir conhecimentos para a sociedade” também deve ser desenvolvida no
que refere-se ao espaço físico, tirando da clausura todas as oportunidades de educação ao
longo da vida.
Por fim, a competência de criar um ambiente diferenciado de aprendizagem está intimamente
ligada com a transformação do campus universitário. Caem paredes, abrem-se espaços,
conecta-se tecnologia, muda-se a pedagogia, criam-se espaços de interdisciplinaridade,
redefine-se o ambiente de ensino-aprendizagem. Qual é a sala de aula do futuro? Como será a
relação professor-aluno? Quais os equipamentos que devem estar disponíveis? Estas são as
grandes questões colocadas para um campus acostumado e dedicar 90% dos seus espaços ao
ensino, como pouco ou nenhum cuidado a outros espaços para a geração do conhecimento.
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IV – O CAMPUS AO LONGO DA VIDA
A UNISUL possui quatro campi – Tubarão, Grande Florianópolis, Araranguá e Norte da Ilha – e
mais as unidades da Ilha-Centro, Padre Roma e Ponte do Imaruim, em Florianópolis, a unidade
de Braço do Norte e a unidade de Içara.
Para efeito deste trabalho, estamos considerando ações nos dois principais campi e em uma
das unidades, permitindo, assim, que possamos avaliar o potencial de cada tipo de instalação
para receber ações que as transformem em “ambientes de lazer educacional, esportivo e
cultural”.
Entendemos que para transformar os nossos campi e unidades em lugares adaptados ao
modelo de educação permanente, habilitados para que a Unisul possa desenvolver as suas
competências essenciais, é necessário desenvolver três pilares, sobre os quais as ações
poderão ser estruturadas. São eles:
1. Ambiente virtual-presencial
Nos próximos dias, os principais campi e unidades da Unisul passarão a contar com redes sem
fio (wi-fi) e com internet de alta velocidade, abrindo oportunidades sem precedentes para o
uso de modernas tecnologias nas metodologias de ensino-aprendizagem. No entanto, este é
um debate acadêmico e pedagógico, cuja discussão não faz parte do escopo do nosso projeto.
É importante que a universidade, a partir de agora, passe a priorizar a criação de espaços nos
campi e unidades para que alunos e professores possam interagir não somente no espaço
restrito da sala de aula. De nada adianta termos uma rede wireless sem locais onde o aluno
possa sentar e fazer a sua conexão, sem tomadas elétricas e sem notebooks em seus
laboratórios.
2. Extensão interna
Este pilar subverte, de certa forma, o conceito tradicional de extensão. Pretende propor que a
extensão realizada dentro dos limites do campus, tanto para a comunidade acadêmica quanto
para a comunidade externa, pode se transformar em poderosa alavanca para tornar os campi
uma alternativa de lazer educacional, esportivo e cultural.
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Desta forma, além das suas atribuições de levar para fora o ensino e a pesquisa, beneficiando
com o conhecimento desenvolvido as comunidades próximas ou necessitadas, a extensão
também passa a cumprir a função de tornar o campus algo vivo e intenso, onde exista troca
imediata dos saberes adquiridos, entre alunos, professores e comunidade, que passam a ser
beneficiários diretos dos produtos e serviços gerados pelos cursos e projetos.
A questão que se coloca é: o que o modelo de educação permanente pode gerar, em termos
de extensão, que possa contribuir para que o campus seja um ambiente de lazer, de
convivência e de fidelização dos seus públicos? As nossas clínicas, os nossos atendimentos e os
nossos serviços devem ser oferecidos necessariamente como filantropia ou também podem
ser disponibilizados para alunos e professores, dentro do ambiente do campus? Aluno pode
fazer extensão para aluno?
A premissa é que a extensão também seja feita “para dentro”, sustentando, de forma
concreta, a transformação dos nossos campi, gerando serviços e produtos que redefinam os
ambientes e funcionem como um instrumento de atração e fidelização tanto da comunidade
acadêmica quanto da sociedade em geral.
3. Benchmarking
A busca das melhores práticas é fator crítico de sucesso para transformar os nossos campi em
ambientes que existam além da sala de aula. O modelo americano de campus-cidade não é o
mais indicado, tendo em vista a diferença entre os sistemas de ensino. O campus público
brasileiro, das universidades gratuitas, também não é referencial a ser seguido, voltados
exclusivamente para si mesmos. De outro lado, a característica multicampi da Unisul, mesmo
que rebata serviços e áreas, não oferece uma estrutura completa, a não ser em Tubarão. É
preciso, assim, ter habilidade para recolher as boas idéias dos mais variados modelos, pois o da
Unisul é único, especialmente agora, que deve responder ao imperativo do direcionador
estratégico da educação permanente. Sem esquecer que as características de universidade
comunitária tornam a Unisul um espaço a ser dividido com a comunidade.
Temos, também, realidades diferentes em nossos dois maiores campi. Em Tubarão, um
campus definido a partir de um prédio histórico, encravado dentro de uma cidade que não
possui um plano diretor organizado. Em Florianópolis, um campus formado a partir dele
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mesmo que, agora, começa a ficar cercado por uma área densamente povoada, mas de forma
organizada.
Neste primeiro momento, dado ao tempo exíguo, não foi possível realizar um trabalho mais
profundo de benchmarking, com visita a universidades no Brasil e no exterior. Antes da
implementação deste projeto é recomendável que sejam visitados alguns campi com
características semelhantes aos nossos.
V. A ESTRATÉGIA
Em nossa visão, a revisão dos Planos Diretores de Campus, à luz do modelo de educação
permanente, das competências essenciais já definidas e das áreas-foco especificadas nos
projetos, é a estratégia fundamental para tornar os campi uma alternativa de lazer
educacional, esportivo e cultural.
O plano diretor deve ser um efetivo instrumento de organização dos diversos espaços físicos
da universidade, permitindo a gestão através de políticas e diretrizes baseadas na Missão,
Visão e Valores da instituição. A existência deste documento formal permite que sejam
mantidos os padrões de construção, acessibilidade, ergonomia e as garantias para que a
universidade possa cumprir a sua função social com altos padrões de qualidade,
produtividade e sustentabilidade.
Os planos diretores dos campi da Unisul devem ser reelaborados dentro de uma nova
perspectiva, estando sujeito a reavaliações periódicas, sem prazos definidos, mas sempre que
fatos significativos da vida universitária assim o requeiram.
Sabemos que a Unisul acaba de definir o Plano Diretor do Campus de Tubarão, que prevê uma
profunda modificação nas suas instalações. No entanto, mesmo assim é importante que seja
feita uma revisão para verificar se, efetivamente, o novo plano responde ao modelo de
educação permanente e, de forma muito especial, a transformação do campus em organismo
vivo e aberto, totalmente acessível à comunidade fundadora da Unisul.
No que se refere ao Plano Diretor do Campus da Grande Florianópolis é urgente uma
revitalização dos seus conceitos, que foram modificados em função das obras do Complexo
Aquático, do Shopping Acadêmico, do Anatômico e de outras pequenas obras que foram
realizadas para atender ao desenvolvimento de novos cursos. O crescimento do entorno fez
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com que a Unisul deixasse de ser o centro das atenções daquela região, que se tornou um pólo
de serviços, de pequenas indústrias, em área de alto crescimento populacional. Este mesmo
entorno, no entanto, é que pode estar definindo a feição do campus para cumprir a vocação
de “campus para toda a vida”.
É, assim, recomendação expressa deste projeto que os planos diretores dos campi da Unisul
sejam testados frente aos novos conceitos de educação permanente, às áreas foco e as
competências essenciais que a instituição pretende desenvolver.
V.
PLANO DE AÇÃO
Em anexo.
VI - AÇÕES INICIAIS
A meta colocada para o projeto é implementar, em dois anos, três ações auto-sustentáveis
para o Campus Norte e para o Campus Sul, com o objetivo de tornar os nossos campi uma
alternativa de lazer educacional, esportivo e cultural.
São elas:
3.1. Projeto Campus Wi-Fi
Dotar os campi da Grande Florianópolis e de Tubarão de ambientes externos de conexão à
internet, em salas, corredores e áreas de convivência.
Resultado pretendido: 100 lugares no Campus da Pedra Branca e 100 lugares no Campus
de Tubarão
Fonte dos recursos: patrocínio de fornecedores da universidade e de empresas
interessadas em divulgar a sua marca nos campi da Unisul.
3.2. Projeto Sala de Aula do Futuro
No atual momento histórico o professor não é mais o detentor único do conhecimento e
deverá assumir um papel diferente na sala de aula. Papel crítico, organizador e mediador
na construção do próprio conhecimento e dos alunos. Propomos a criação de um espaço
sala de aula com toda a convergência da tecnologia da informação, do mobiliário e
conforto ambiental. Será concebido através do diálogo entre pedagogos, professores,
arquitetos, técnicos e administração da Universidade.
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Terá como objetivo a nova prática educacional, imersa num ambiente tecnológico de
vanguarda e a gênese de novos saberes na ciência da educação, decorrentes deste desafio.
Dotar os campi da Grande Florianópolis e de Tubarão de uma sala de aula com recursos
multimídia de alta tecnologia, a serem entregues para a gestão da área acadêmica, visando
o desenvolvimento de novas técnicas pedagógicas, para a formação de professores e
alunos que produzirão aulas presenciais para ensino a distância.
Resultado pretendido: um laboratório em cada campus
Fonte dos recursos: patrocínio de grandes empresas da área de equipamentos multimídia
3.3.Projeto Arte ao Entardecer
Dotar a Unidade da Ilha-Centro de um projeto de arte ao final da tarde, utilizando os
jardins do Palácio Cruz e Souza, em três dias da semana, abrindo espaço para grupos
artísticos da Grande Florianópolis. O projeto também será composto por um programa de
cursos e oficinas de extensão, com foco em conteúdos artísticos (práticos e teóricos) e
culturais, a ser desenvolvido no horário da tarde na referida unidade. Ao mesmo tempo,
estaremos humanizando aquele espaço que, hoje, não oferece as condições adequadas
para o acolhimento do nosso aluno.
Dotar o Campus de Tubarão do mesmo projeto acima referido, utilizando os jardins do
prédio-sede como palco para as apresentações. Da mesma forma, desenvolver o
programa de extensão acima citado, dentro da estratégia de educação permanente da
Unisul. No caso de Tubarão, o objetivo é dar a partida na transformação do prédio
histórico, a ser restaurado, em um ambiente de arte e cultura integrado com a
comunidade externa e interna.
Resultado pretendido: calendário de eventos ocupando três dias por semana e portfólio de
cursos e oficinas.
Fonte de recursos: leis de incentivo à cultura, estaduais e federais.
3.4- Plano de Ação para 5 Anos
Desenvolver e formular as diretrizes para a elaboração e/ou alinhamento dos diversos
planos diretores físicos dos campi e unidades, de acordo com os projetos estratégicos
estruturantes: modelo de educação permanente, competências essenciais e áreas-foco.
Metas iniciais:
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
Levantar e atualizar o patrimônio físico da universidade até dezembro 2008

Diagnosticar a situação atual até abril 2009

Apresentar propostas de adequação nos planos existentes até setembro 2009
Fonte de recursos: própria
A implementação deste Plano de Ação deverá gerar um novo projeto estratégico que, em
sintonia com o projeto institucional da Unisul, garanta que os ambientes físicos da
universidade ofereçam alternativas de lazer educacional, esportivo e cultural.
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