File - Sigaa

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
SEGUNDA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E DIRETRIZES CURRICULARES
São Luís
2009
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
REITOR
Prof. Dr. Natalino Salgado Filho
VICE-REITOR
Prof. Antonio José Silva de Oliveira
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Prof. Dr. Aldir Araújo Carvalho Filho
DIRETORA DO DEOAC/PROEN
Prof. Manoel de Jesus Barros Martins
DIRETOR do DEDEG / PROEN
Profa. Iran de Maria Leitão Nunes
DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH
Prof. Dr. Lyndon Araújo
2
COORDENADOR DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Prof. Dr. Benedito Souza Filho
MEMBROS DO COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Prof. Dr. Adalberto Rizzo de Oliveira
Prof. Dr. Alexandre Fernandes Corrêa
Profa. Dra. Arleth Santos Borges
Prof. Dr. Baltazar Macaíba
Prof. Dr. Benedito Souza Filho
Prof. Dr. José Odval Alcântara Júnior
Profa. Ms. Luiza Castro Jansen Ferreira
Profa. Dra. Maristela de Paula Andrade
Prof. Dr. Rodrigo Pereira da Rocha Rosistolato
Prof. Dr. Sérgio Martins Pereira
São Luís
2009
3
Sumário
1 – Apresentação
1.1 - Estágio
1.2 - Forma de funcionamento do curso
05
06
11
2 – Justificativa
12
3 – Perfil do Formando
13
4 – Competências e habilidades
14
5 – Ementário e referências bibliográficas
16
6 – Matriz Curricular
31
7 – Formação do corpo docente
32
8 – Sistema de avaliação
35
8.1 – Do ensino aprendizagem
35
8.2 – Do curso e do projeto pedagógico
37
9 – Quadro sinóptico com a organização do curso
38
Anexo I - Quadro de disciplinas optativas
40
4
1 - Apresentação
A segunda licenciatura em sociologia é um projeto articulado ao Programa de
Formação de Professores para a Educação Básica do Plano de Ações Articuladas –
PROFEBPAR. O público alvo é composto por professores licenciados em outras áreas
do conhecimento que lecionem sociologia ou que de alguma maneira precisam das
ferramentas conceituais sociológicas para melhor desempenhar suas atividades
docentes. O acesso desses professores ao Curso dar-se-á exclusivamente por meio de
pré-inscrição na Plataforma Paulo Freire, enquadrando-se nos seguintes pré-requisitos:
a) seja graduado em licenciatura plena; e
b) esteja no exercício da docência da rede pública atuando, pelo menos há 3
(três) anos, em disciplina adversa à da sua formação.
A idéia é formar 60 (sessenta) licenciados em sociologia por turma, capazes de
exercer atividades de ensino em todas as etapas e modalidades da educação básica. O
curso está estruturado em três núcleos complementares. No núcleo contextual, o
estudante terá a oportunidade de participar dos debates contemporâneos sobre
processos de ensino e aprendizagem. Discutirá as interações estabelecidas na escola e
aquelas desenvolvidas entre a instituição e o contexto onde está situada. Trata-se de
formação básica, organizada em quatro disciplinas: metodologia de estudos, educação
especial, Fundamentos Teóricos da ação Pedagógica e LIBRAS. Este núcleo tem um
total de 12 créditos com carga horária de 180 horas.
O segundo núcleo - estrutural - foi organizado para oferecer formação básica
em sociologia, antropologia e ciência política. O estudante terá cinco disciplinas de
sociologia – sociologia I, sociologia II, sociologia III, sociologia IV e Educação e
Sociedade. Duas disciplinas de antropologia e duas de ciência política. O aluno ainda
terá duas disciplinas diferenciadas (Optativa 1 e Leitura e Análise em Teoria Sociológica
– LATS ) que visam aprofundar temáticas, autores ou teorias específicas de interesse
das ciências sociais. Além destas, participará de dois laboratórios de ensino em
ciências sociais – LECS I e II. Também realizará um seminário de monografia. Este
núcleo tem um total de 50 créditos, com carga horária de 750 horas.
O núcleo integrador é constituído pelo estágio obrigatório, atividades
complementares e trabalho de conclusão de curso constituindo um total de 285horas.
5
1.1 DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio obrigatório possui carga horária de 225 horas que equivalem a 05
créditos, distribuídas em três fases integrantes da matriz curricular: a primeira
corresponde a 45 (quarenta e cinco) horas; a segunda a 90 (noventa) horas; e a
terceira a 90 (noventa) horas. O acompanhamento e a avaliação do estágio ocorrerá
por meio da Coordenação de Estágio e de Supervisores Técnicos (professores
responsáveis pelo acompanhamento do estágio).
Conforme Legislação Federal, o aluno que opta pela Licenciatura deverá aliar
estudos teóricos com práticas acadêmicas. Assim, de acordo com a proposta do
presente Projeto em não separar a formação do Educador da formação do
Pesquisador, as atividades práticas estão distribuídas ao longo do Curso,
iniciando no 2º período, totalizando 225 horas e 5 créditos.
Com base nestas diretrizes gerais, é importante também ressaltar as diretrizes
específicas a seguir.
O Estágio Supervisionado estará amplamente vinculado as disciplinas Lecs I e II, o
que significará o envolvimento de professores com a orientação dos discentes
quanto à bibliografia, temas, programas de aulas/palestras/oficinas, elaboração
de textos didáticos, indicação de recursos audiovisuais, entre outros.
A operacionalização e a coordenação dos Estágios ficará sob responsabilidade de
professores supervisores, contudo, os alunos poderão estabelecer interlocução
com o coordenador de estágio sobre as diferentes atividades e área de
conhecimento, solicitando contribuições e orientações para suas demandas de
estágio e de treinamento da prática de ensino.
As horas de Estágio Supervisionado exigidos por Legislação Federal serão
distribuídas ao longo dos dois três últimos períodos do curso, sendo que as primeiras
45horas serão dedicadas a discussões teóricas e orientações gerais sobre a lógica e
funcionamento do estágio. Esse primeiro momento visa acumular experiências de
elaboração de materiais didáticos, assessoria aos professores do ensino médio,
atividades de treinamento didático para os discentes, atividades nas escolas, entre
outros.
Neste primeiro momento do estágio curricular os alunos terão reuniões com o
coordenador de estágio ou professor por ele designado sobre as atividades, postura
acadêmica, procedimentos institucionais e encaminhamentos de documentação que
deverão tomar para a realização do mesmo. Este é um momento fundamental do
núcleo integrador, pois visa organizar a estrutura documental e orientar os docentes
sobre a importância do estágio para a formação do licenciado em sociologia.
6
Nos segundo e terceiro momento, pretende-se que os discentes desenvolvam
atividades, tais como as citadas acima, ampliando seus focos para processos
educativos para além da escola sala de aula tais como: análise da gestão escolar,
dos projetos pedagógicos e da inserção da sociologia, levantamento de dados
sobre a disciplina e a forma como ela vem sendo ministrada, diagnósticos da
escola, análise de currículos, e avaliação dos conteúdos ministrados, etc.
Somado a isso os discentes farão diversas formas de treinamento com os
professores tais como: micro-ensino, aulas programadas, monitorias nas escolas,
entre outras.
Dentro do planejamento de atividades do estágio, deverá ser reservado pelo
menos 4horas para a pratica docente, que ocorrerá nos espaços de atuação do
licenciado (a escola): escolas públicas ou escolas privadas.
Ressalta-se que, prioritariamente, o Estágio deverá ocorrer nas escolas públicas,
em salas de aulas, focando toda atenção ao ensino da disciplina Sociologia,
atualmente retornando aos currículos das escolas.
Ressalta-se aqui que a legislação vigente no país concede aproveitamento de
50% da carga horária do estágio para professores que já possuem uma primeira
licenciatura. Assim, aqueles alunos que apresentarem documentação
comprobatória junto à coordenação terão 112,5h concedidas no seu estágio.
NATUREZA DO ESTÁGIO CURRICULAR
1. O Estágio Curricular do Curso de sociologia segunda licenciatura, caracterizase como um conjunto de atividades desenvolvidas pelo aluno, sob a
responsabilidade direta da coordenação de estágio do Curso e que contribuem
para a formação acadêmica e profissional do aluno.
2. O Regulamento do Estágio Curricular do Curso de sociologia, Habilitação
Licenciatura, orienta-se pelo Regulamento Geral dos Estágios Curriculares da
Universidade Federal do Maranhão.
3. As disciplinas de práticas acadêmicas aliadas ao Estágio Supervisionado são
contempladas na grade curricular do Curso (LECS I e II) segundo as exigências da
legislação federal.
4. O Estágio Curricular tem como propostas
I.
II.
III.
elaboração do conhecimento das Ciências Sociais
instrumentalização para a aplicação dos conhecimentos adquiridos
no cotidiano acadêmico e na prática de ensino;
vinculação entre conhecimentos teóricos e realidade educacionalsocial.
7
OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR
O Estágio Curricular do Curso de sociologia segunda licenciatura, tem como
objetivo geral possibilitar que o estagiário vivencie experiências de ensino no
Ensino Médio que contribuam para:
a) aplicação de conhecimentos;
b) desenvolvimento de habilidades necessárias à prática educativa e
profissional;
c) formação da ética profissional.
O Estágio Curricular do Curso de sociologia, Licenciatura, tem como objetivos
específicos contribuir para:
i. identificação da realidade educacional dos campos de estagio;
ii. planejamento execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem
específico de cada área;
iii. avaliação das atividades de Prática de Ensino.
ÁREAS DE ESTÁGIO CURRICULAR
A Prática de Ensino é desenvolvida nas escolas conveniadas da própria
comunidade, sob a forma de estágio supervisionado, realizado no Ensino Médio
publicas ou privadas.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO CURRICULAR
Para o cumprimento do Estágio Curricular, o acadêmico deve cumprir etapas,
que consistem num processo de aprendizagem que se inicia no 2º período do
Curso e finaliza no 4º período. A partir do 2º período o aluno desenvolverá as
atividades a seguir relacionadas:
1. observação da estrutura, funcionamento, recursos e clientela da
escola na qual realiza o estágio;
2. observação da atuação didático-pedagógica do professor regente
da classe em que está estagiando;
3. participação das aulas, atuando em atividades de ensino sugeridas
e/ou autorizadas pelo professor regente de classe;
4. regência de classe, ministrando aulas na classe em que está
estagiando;
5. desenvolvimento de atividades extra-classe, que correspondem ao
planejamento e programação do estágio, de acordo com a
orientação do professor supervisor;
8
6. apresentação de relatório final ao professor supervisor, em data
marcada pela coordenação de estágio, contemplando no mínimo:
referencial teórico; bibliografia consultada; estratégias; descrição e
avaliação das atividades específicas do estágio; observações gerais;
cópias dos planos, unidades de aulas, dos exercícios propostos e
modelos dos materiais utilizados; o acadêmico, ao invés de
apresentar relatório, pode optar pela elaboração de um trabalho de
pesquisa, com base nas suas experiências de estágio e participação
nas atividades de ensino.
ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
i. registrar todas as atividades de estágio previstas.
ii. entregar ao supervisor, ao final do estágio, relatório das atividades
realizadas;
iii. informar-se, junto ao professor supervisor, de todas as atividades a
serem desenvolvidas para o cumprimento integral do estágio;
iv. comprovar a realização das atividades de observação, participação e
direção de classe, através do preenchimento de ficha de freqüência
assinada pelo professor titular da classe e/ou pelo professor supervisor de
estágio;
v. apresentar, em prazo fixado pelo Coordenador de Estágio, o
planejamento do conteúdo e das atividades didáticas ao supervisor de
estágio, para análise e acompanhamento;
vi. assumir a regência de classe na presença do supervisor de estágio.
SUPERVISÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR
A orientação das atividades desenvolvidas nos campos de estágio caracteriza-se
como 'supervisão direta', através do acompanhamento contínuo e direto de todo
o processo pelo professor supervisor.
Cabe ao Supervisor de Estágio:
a) orientar o estagiário sobre os mecanismos das atividades de
estágio;
b) acompanhar diretamente o estagiário em sala de aula durante a
realização do estágio;
c) discutir o desempenho
Coordenador de Estágio;
acadêmico
do
estagiário
com
o
d) avaliar o estagiário quanto ao planejamento em sala de aula e o
relatório das atividades desenvolvidas;
9
e) avaliar o desempenho do estagiário através de registros,
observações e acompanhamento;
f) encaminhar os relatórios de atividades do estagiário ao
Coordenador de Estágio Curricular do Curso de Ciências Sociais.
DIRETRIZES E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
A Avaliação do Estágio Curricular deverá ser diagnóstica e processual, realizada
pelo conjunto de professores supervisores de estágio e pela coordenação do
Estágio Curricular.
O desempenho do aluno deverá ser avaliado pelo conjunto de atividades
desenvolvidas no campo de Estágio, planejando trabalhos, registros de
observações, preparação e planos de aulas, relatórios, atividades práticas de
ensino, entre outras.
O aluno será aprovado se obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete).
DAS ATIVIDADES ACDÊMICAS
As atividades acadêmicas/científicas/culturais possuem um total de 30 horas
equivalentes a 2 créditos. A escolha destas atividades ficará a cargo dos próprios
estudantes. Trata-se de uma estratégia para a construção da autonomia intelectual
dos egressos. Estão incluídas como atividades acadêmicas/científicas/culturais a
participação em encontros de natureza cientifica ou cultural, congressos nacionais,
internacionais ou locais, a participação em mini-cursos ou cursos de formação
complementar, participação em seminários que objetivam a complementação da
formação docente, etc. Só serão contabilizadas as horas das atividades realizadas
durante a formação do aluno. Fica vedada a concessão de aproveitamento de
atividades acadêmicas/científicas/culturais realizadas antes de sua entrada na
formação de segunda licenciatura. O discente deverá apresentar material
comprobatório de sua participação (diplomas e correlatos) para que sejam
contabilizadas as horas.
Ao final do curso, completados os dois núcleos, o estágio curricular e as horas
de atividades acadêmicas/científico/ culturais, o egresso terá cumprido a carga horária
total de 1.215 horas equivalentes a 71 créditos, sendo respeitados os duzentos dias
letivos de trabalho acadêmico efetivo, excluindo apenas o tempo reservado aos
exames. O período de integralização do curso corresponde ao mínimo de 2 (dois) anos
e ao máximo de 3 anos, para habilitar os graduandos a lecionar sociologia na educação
básica.
10
1.2 QUANTO A FORMA DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
O curso de sociologia como todos os demais cursos do programa do Plano Nacional de
Formação de Professores da educação básica (PAFOR) é um curso inteiramente presencial
cujos encontros semanais ocorrerão nos finais de semana (Sábados e Domingos) perfazendo
um total de 15 horas aulas por encontro. Os encontros ocorrerão nas instalações dos pólos
UAB, Campi da UFMA ( nas cidades em que esta universidade se faz presente, desde que
existam condições físicas para acomodação das turmas) ou escola da rede publica estadual ou
municipal conforme consolidação da parceria entre Universidades Federais, Governo e
Prefeituras municipais seguindo descrição do convenio previamente acordado.
O quadro de professores que podem ministrar as disciplinas neste curso, assim como em todos
os demais cursos do programa PAFOR, é composto exclusivamente por professores do
departamento de sociologia e antropologia da UFMA e outros docentes colaboradores de
outros departamentos concursados nesta Universidade.
Outras diretrizes e pormenores quanto ao detalhamento do funcionamento dos cursos
do PAFOR e seguidas por este curso de sociologia segunda licenciatura estão contidas nas
resoluções, Decretos, Diretrizes e portarias previamente estabelecidas pelo MEC, FNDE e
Governo Federal. ( DECRETO no. 6.755/2009 e regulamentado pela Portaria MEC n. 883, de 16
de setembro de 2009; RESOLUÇÃO No 48, DE 4 DE SETEMBRO DE 2009 apresentada pelo
Conselho deliberativo do FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO;
PORTARIA NORMATIVA No 9, DE 30 DE JUNHO DE 2009 – gabinete do Ministro da Educação;
Nota técnica do Ministério da Educação, por meio do Ofício n°.651/2008/SEED/MEC, em 3 de
outubro de 2008; RESOLUÇÃO/FNDE/CD/N° 48 DE 4 DE SETEMBRO DE 2009 ANEXO I e II E
COMUNICADO PROFEBPAR/UFMA/CURSO PRESENCIAL 001/2009)
11
2 - Justificativa
O Conselho Nacional de Educação, através da Resolução n. 1, de 11 de fevereiro
de 2009, estabelece as diretrizes operacionais para a implantação do programa
emergencial de segunda licenciatura para professores em exercício na educação
básica. A coordenação do projeto cabe ao Ministério da Educação e Cultura em regime
de colaboração com os sistemas estaduais de ensino. A execução cabe às instituições
públicas de educação superior.
A Universidade Federal do Maranhão possui um departamento de sociologia e
antropologia que oferece o bacharelado e a licenciatura em ciências sociais com
modalidade conjunta. Existem, no entanto, limitações estruturais na oferta de vagas,
ao mesmo tempo em que a demanda por professores de sociologia cresce
significativamente devido ao retorno da disciplina para a educação básica.
A sociologia na educação básica, portanto, pode ser vista como uma disciplina
em construção. Embora garantida por Lei, ainda enfrenta dificuldades operacionais
devidas, em parte, ao pequeno número de profissionais habilitados a ensinar
sociologia. Este contexto amplia significativamente a demanda por formação. A
segunda licenciatura tem por objetivo suprir esta demanda em caráter emergencial.
12
3 - Perfil do formando
O licenciado em sociologia através do Programa de Formação de Professores
para a Educação Básica do Plano de Ações Articuladas (PROFEBPAR) deverá estar
capacitado para o exercício da docência. Deve ter pleno domínio das formas de
produção do conhecimento em ciências sociais e das metodologias necessárias à
construção dos processos de ensino/aprendizagem na educação básica.
13
4 - Competências e habilidades
De acordo com o Parecer CES 492/2001, as competências e habilidades dos
cursos de ciências sociais estão divididas em dois blocos. O primeiro, considerado
geral, estabelece que o egresso deve dominar a bibliografia teórica e metodológica
básica e ter competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social. Ter
autonomia intelectual, capacidade analítica, compromisso social e capacidade de
utilizar a informática.
O segundo bloco é específico para a licenciatura. O Parecer estabelece que o
licenciado deve dominar os conteúdos ensinados na educação básica, assim como as
técnicas pedagógicas que permitem a transposição do conhecimento para os
diferentes níveis de ensino.
A segunda licenciatura é destinada a professores que já possuem graduação em
outras áreas e lecionam sociologia. O foco é a construção de competências
relacionadas ao ensino de sociologia. O egresso terá recebido formação em sociologia
através da participação em seis disciplinas da área, além de duas disciplinas em
antropologia e outras duas em ciência política. Também terá formação pedagógica
específica em dois laboratórios de ensino de ciências sociais. O objetivo é garantir que
as competências específicas da licenciatura sejam construídas durante este processo e
complementadas no estágio supervisionado. Entre elas destacam-se as seguintes:
A) Gerais
B) Domínio da bibliografia teórica e metodológica básica
C) Autonomia intelectual
D) Capacidade analítica
E) Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social
F) Compromisso social
G) Competência na utilização da informática
B)Específicas para licenciatura
H) Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino e
aprendizagem no ensino fundamental e médio
I) Domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a
transposição do conhecimento para os diferentes níveis de ensino
Além das competências específicas para a formação do profissional em
sociologia, acima indicadas, acrescentam-se as competências estabelecidas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, conforme Parecer 09/2001 do Conselho Nacional de Educação.
Entre elas destacamos:
14
I. As competências referentes ao comprometimento com os valores
inspiradores da sociedade democrática;
II. As competências referentes à compreensão do papel social da escola;
III. As competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem
socializados, aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação
interdisciplinar;
IV. As competências referentes ao domínio do conhecimento
pedagógico;
V. As competências referentes ao conhecimento de processos de
investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;
VI. As competências referentes ao gerenciamento do próprio
desenvolvimento profissional.
15
5 - Ementário e referências bibliográficas
SOCIOLOGIA I (60 horas / 4 Créditos)
EMENTA: A emergência das sociedades modernas e a constituição da sociologia. A
herança intelectual da sociologia. A sociologia como ciência moderna. A sociologia no
século XX. Conceitos fundamentais e métodos básicos da sociologia. Caracterização e
processos básicos da sociedade de classes.
Bibliografia básica:
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes,
[s.d]
BERGER, Peter & LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade. Tratado de
sociologia do conhecimento. Rio de Janeiro: Petrópolis: Vozes, 2009.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2ª edição. São Paulo:
Moderna, 1997.
DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2001.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Editora Nacional, 1995.
FERNANDES, Florestan. A Herança Intelectual da Sociologia. In. Sociologia e Sociedade
(Leituras de Introdução à Sociologia). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.
1997.
GALLEANO, A. Guilherme. Introdução à sociologia. São Paulo: Harbra, 1981.
GIDDENS, A. Em defesa da sociologia: ensaios, interpretações e tréplicas. São Paulo:
Editora Unesp, 2001.
_______ Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras de Marx,
Durkheim e Max Weber. Lisboa: Ed. Presença, 1994.
GRESLE, Francois - CUIN, Charles-Henry. História da sociologia. 2ª edição, São Paulo:
Editora Ensaio, 1994.
IANNI, Otávio. Teorias da globalização. 9ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2001.
MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1985.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, M. Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia. Um
toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.
WEBER, Max. Ensaios de sociologia. Editora Guanabara: Rio de Janeiro, 1982.
16
SOCIOLOGIA II (60 horas / 4 Créditos)
EMENTA: A sociedade como realidade objetiva. A construção da sociologia e de seu
objeto. O método da análise sociológica. A sociologia durkheimiana. A sociologia
marxista.
Bibliografia básica:
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999..
_________A divisão do trabalho social. Vol. 1, Lisboa: Ed. Presença, 1984.
__________ A divisão do trabalho social. Vol. 2, Lisboa: Ed. Presença, 1991..
__________O Suicídio: estudo sociológico. Lisboa: Ed. Presença, 1984..
__________As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
(Coleção tópicos)
__________Sociologia e filosofia. São Paulo: Ícone Editora, 1994.
__________A Ciência social e a acção. Lisboa: Livraria Bertrand, 1995.
GIDDENS, Anthony. Sociologia: uma breve porém crítica introdução. Trad. Alberto
OLIVA e Luis Alberto Cerqueira. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.
_______ Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras de Marx,
Durkheim e Max Weber. Lisboa: Ed. Presença, 1994.
GIDDENS, Anthony. (1981) As idéias de Durkheim. São Paulo: Ed. Cultrix.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1989.
MARX, Karl. A miséria da filosofia. São Paulo: Global, 1985.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Difel, 1984, 6vs.
MARX, Karl. Sociologia. São Paulo: Ática, 1984, (Coleção Grandes Cientistas Sociais).
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes,
1983.
MARX, Karl. O 18 brumário e cartas a Kugelmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. Lisboa: Presença, 2 vls (sem data).
MARX, K. e ENGELS, F. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega, 1982, 3vs.
17
SOCIOLOGIA III (60 horas / 4 Créditos)
Ação social e racionalidade. A objetividade do conhecimento nas ciências sociais e o
método. A sociologia weberiana. Conceitos sociológicos fundamentais. Microsociologia e bases empíricas da investigação. Interacionismo Simbólico. Etnometodologia. Teoria da escolha racional.
Bibliografia básica:
BERGER, Peter & LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade. Tratado de
sociologia do conhecimento. Rio de Janeiro: Petrópolis: Vozes, 2009.
COHEN, Percy Cohen. Teoria social moderna. Rio de Janeiro Zahar Editores, 1970
COULON. Alain. Etnometodologia. Rio de Janeiro: Petrópolis:Vozes, 1995.
DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2001.
FREITAG, Bárbara. A teoria crítica: ontem e hoje, São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988.
GIDDENS, A. e TURNER, J. Teoria social hoje, São Paulo: Ed. UNESP, 1999.
GOFFMAN, Erving. A Representação do
Janeiro:Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
Eu
na
vida cotidiana, Rio de
JOSEPH, Isaac. Erving Goffman e a microssociologia: Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.
MILLS, Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.
MARCUSE, Idéias sobre uma teoria crítica da sociedade, Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1981.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 9ª ed. Trad. M. Irene de
Q. F. Szmrecsányi e Tomás J. M. K. Szmrecsányi. São Paulo: Pioneira, 1994.
__________. Ciência e política: duas vocações. Trad. Jean Melville. São Paulo: Martin
Claret, 2003.
__________. Economia e sociedade: fundamentos da Sociologia Compreensiva. 4ª
ed. Trad. Regis Barbosa e Karen E. Barbosa. Brasilia: Ed. Universidade de Brasília; São
Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999. vol. I e II
__________. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982.
__________. Metodologia das ciências sociais. (2 partes). São Paulo: Cortez;
Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 2001.
__________. Sobre a teoria das ciências sociais. Lisboa: Presença, 1974.
18
SOCIOLOGIA IV (60 horas / 4 Créditos)
EMENTA: Mudanças sociais e desafios às teorias sociológicas contemporâneas.
Superação das perspectivas dualistas entre ação e estrutura, indivíduo e sociedade.
Modernidade e pós-modernidade. Globalização, identidade e subjetividades.
Bibliografia básica:
CORCUFF, Philippe. As novas sociologias. Bauru: São Paulo: EDUSC, 2001.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. São Paulo: Ed. Cortez, 2000.
______________. A globalização e as ciências sociais, São Paulo: Cortez Ed., 2002.
______________ (org.) Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo
multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2003.
HELLER, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais e os desafios para o
século XXI. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
ELIAS, Norbert. Sociologia fundamental. Barcelona: Gedisa, 1999.
____________. A sociedade dos indivíduos, Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
____________. Mozart, sociologia de um gênio. Trad. Sergio Goes de Paula. Rio de
Janeiro, Jorze Zahar, 1995.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico, Lisboa: Difel, 1989.
_____________. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Ed. Loyola, 1994.
GIDDENS, Anthony. Em defesa da Sociologia: Ensaios, Interpretações e Tréplicas. São
Paulo: UNESP, 2001.
________________. As conseqüências da modernidade. São Paulo:UNESP, 1991.
________________. As transformações da intimidade: sexualidade, amor e erotismo
na sociedade moderna. São Paulo:UNESP, 1993.
DOMINGUES, José Maurício. Do Ocidente à modernidade: intelectuais e mudança
social. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de janeiro: Zahar Ed., 1999.
___________ Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar ed. 2001.
___________. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro:
Zahar ed., 2003.
19
MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. Rio de Janeiro: Petrópolis:Vozes, 1996.
HALL, Stuart. A identidade social na pós-modernidade. Rio de Janeiro:DP&A, 1999.
__________ Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte:
Humanitas, 2003.
EDUCAÇÃO E SOCIEDADE (60 horas / 4 Créditos)
EMENTA:
Contextualização do fenômeno educacional. Educação e reprodução social. Educação e
transformação social. Educação e cidadania no Brasil.
Bibliografia básica
APPLE, Michael W. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
AZEVEDO, José Clóvis; GENTILLI, Pablo, et al. Utopia e democracia na educação cidadã.
Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução; elementos para uma teoria do
sistema de ensino. Trad. Reynaldo Bairão. 3ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Trad. Fernando Tomaz. 2ª ed. Rio de Janeiro,
Bertrand Brasil, 1998. Cap. III – A gênese dos conceitos de habitus e de campo. pp 59-73.
CARNOY, Martin e LEVIN, Henry M. Escola e trabalho no mundo capitalista. Trad. Lólio L.
de Oliveira. São Paulo: Cortez, 1987.
CUNHA, L.A. Reflexões sobre as condições sociais de produção da sociologia da educação:
primeiras aproximações. In: Tempo Social; Revista de Sociologia. USP São Paulo, vol.4 n. 1-2,
1982. pp 169-182.
DUBET, F. Sociologia da experiência. Tradução Fernando Tomaz. Lisboa: Instituto Piaget,
1996.
DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. Trad. Lourenço Filho. 11ª ed. São Paulo,
Melhoramentos; Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Material Escolar, 1978.
DURU - BELLAT, M., VAN ZANTEN, A. Sociologie de l'école. 2ª ed. Paris: Armand Colin,
1999.
ENGUITA, M. F., SANCHEZ, J. M. Sociologia de la Educación. Barcelona: Editorial Ariel,
1999.
20
FERRETTI, C. et alli. (orgs.). Tecnologias, Trabalho e Educação – Um debate
multidisciplinar. Petrópolis. Vozes, 1994.
FORQUIN, J.C. (Org.). Sociologia da Educação: dez anos de pesquisa. Tradução Guilherme
J. de F. Teixeira. Petrópolis: Vozes, 1995.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade – e outros escritos. Rio de Janeiro, Paz e
Terra, 1979.
GOUVEIA, A J. As ciências sociais e a pesquisa sobre educação. Tempo Social; Revista de
Sociologia, USP São Paulo, vol.1 n.1, 1989. pp. 71-79.
MEC/INEP. Em aberto; órgão de divulgação técnica do Ministério da Educação. Brasília:
nº 46 (Contribuição das Ciências Humanas para a Educação: A sociologia), mar. 1991. pp.
33-48.
PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. Trad. José S. C. Pereira. 4ª ed. São Paulo:
Cortez, 1983.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 5ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
SEGALEN, M. Sociologia da família. Tradução Ana S. Silva. Lisboa: Terramar, 1999.
SNYDERS, Georges. Escola, classe e luta de classes. Trad. Mª Helena Albarran. Lisboa:
Moraes Editores, 1977.
YOUNG, Michael. O currículo do futuro da “Nova Sociologia da Educação” a uma
teoria crítica do aprendizado. Campinas, SP, Papirus, 2000.
ZANTEN, Agnès van. Saber Global, Saberes locais – evoluções recentes da sociologia da
educação na França e na Inglaterra. In: Revista Brasileira de Educação. n.12,
setembro/dezembro 1999. pp 48-58.
ANTROPOLOGIA I (60 horas / 4 Créditos)
EMENTA: Antropologia como ciência: a diversidade e o relativismo cultural como
campo teórico; o trabalho de campo como metodologia; os vários temas de
investigação.
Bibliografia básica
BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Lisboa: Edição Livros do Brasil.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São
Paulo: Ed. da UNESP, 1998.
CARDOSO, R. org. A aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
CASTRO, Celso (Org.). Franz Boas. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., 2004
21
COPANS ET ALLI. Antropologia: ciência das sociedades primitivas? São Paulo: Martins
Fontes, 1977.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Lisboa: Fim de Século, 1999.
DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia. Petrópolis: Vozes, 1991.
DA MATA, Roberto – “O ofício de etnólogo – ou como ter “anthropological blues”. In:
NUNES, Edson de Oliveira (org). A aventura sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, PP 23-35
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2000.
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1991.
LECLERC, Gérard. Critica da antropologia. Lisboa: Estampa, 1973.
MEAD, Margareth. Sexo e temperamento. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1999.
MOURA, Margarida Maria. Nascimento da antropologia cultural: a obra de Franz Boas.
São Paulo: HUCITEC, 2004.
NUNES, Edson de Oliveira (org) A aventura sociológica, Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
PEIRANO, Mariza G. S. Uma antropologia no Plural:
contemporâneas. Brasília: Ed. da Universidade de Brasília, 1992.
três
experiências
VELHO, Gilberto – “Observando o familiar”, in NUNES, Edson (org). A aventura
sociológica, Rio de Janeiro: Zahar, 1975, pp 37-46
ZALUAR, Alba (org). Desvendando Máscaras Sociais, Rio de Janeiro: Fco Alves ed, 1990
ANTROPOLOGIA II
EMENTA
A Antropologia Interpretativa. A formulação hermenêutica. O antropólogo como autor.
Discussões contemporâneas em torno da antropologia como ciência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Clifford Geertz. A interpretação das culturas. RJ, Guanabara/Kogan, 1989. Texto: Uma
descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura
22
___________. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes,
1998. Textos: Mistura de gêneros: a reconfiguração do pensamento social. Como pensamos
hoje: a caminho de uma etnografia do pensamento moderno
___________. Nova luz sobre a antropologia. RJ, Jorge Zahar Editor, 2001.
George E. Marcus - Revista de antropologia. Depto. de Antropologia, FFCH/USP, 1994.
Texto: O que vem (logo) depois do “pós”: o caso da etnografia
David Harvey. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. SP, Edições Loyola, 2004. Texto: Passagem da modernidade à pós-modernidade na
cultura; A condição pós-moderna
James Clifford & George Marcus. Retóricas da antropologia. Madri, Jucá, 1991. Textos:
Vicente Crapanzano – El dilema de Hermes: la mascara de la subdivision em lãs descripciones
etnográficas
Renato Rosaldo – Desee la puerta de la tienda: el investigador de campo y el inquisidor.
Paul Rabinow. El las repensentaciones son hechos sociales: modernidad y post
modernidad em la antropologia
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Roberto Cardoso de Oliveira. Sobre o pensamento antropológico. RJ, Tempo
Brasileiro/MCT/CNPq, 1988. Texto: A categoria de (des) ordem e a pós-modernidade
Jean François Lyotard. A condição pós-moderna. SP, Edit. José Olympio, 2000.
Vagner Gonçalves da Silva. O antropólogo e sua magia. SP, EDUSP, 2000.
Clifford Geertz. Gêneros confusos. La refiguracion del pensamiento social
Richard Seweder. La rebelion romântica de la antropologia contra el iluminismo, o el
pensamiento em más que razón y evidencia
Edward Said. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. SP, Cia. das Letras, 2003. Texto: A
política do conhecimento
George Marcus. Problemas de la etnografia contemporânea em el mundo moderno
Marc Auge. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Bertrand Brasil, 1997.
James Clifford A experiência etnográfica: antropologia e literatura no séc. XX. RJ, EDUFRJ,
1998.
23
CIÊNCIA POLÍTICA I (60 horas / 4 Créditos)
EMENTA: Ciência Política – emergência, objeto e método. Política, poder e dominação.
Processo de institucionalização da Ciência Política no Brasil
Bibliografia básica
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991.
_______________. ARENDT, Hannah. Que é Autoridade? In: Entre o passado e o
futuro. São Paulo: Perspectiva
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
BOBBIO, Norberto. A Filosofia Política. In: Bovero Michelangelo (org.). Norberto
Bobbio. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Campus,
_______________. Estado, governo, sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra
BOMENY, Helena e BIRMAN, Patrícia. As assim chamadas ciências sociais. Rio de
Janeiro: UERJ / Relume - Dumará
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal.
________________. Vigiar e punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.
WEBER, Max. Ciência e política – duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1993
WEBER, Max. Os Tipos Puros de Dominação. In: Economia e sociedade. Vol.1, Brasília:
UNB, 2000
CIÊNCIA POLÍTICA II (60 horas / 4 Créditos)
EMENTA: O Estado no pensamento político moderno: contratualismo e constitucionalismo.
BIBLIOGRAFIA:
HOBBES, Thomas. Leviatã. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.
BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro, Ed.Campus, 1991.
FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade. São Paulo, Martins Fontes,1999.
24
QUIRINO, Célia e SOUZA, Maria Teresa Sadek de (orgs.). O Pensamento Político Clássico.
S.Paulo; T.A. Queiróz; 1992.
MACPHERSON, C.B. A Teoria Política do Individualismo Possessivo. De Hobbes a Locke.
Rio de Janeiro; Paz e Terra; 1979.
MONZANI, Luís Roberto. Desejo e Prazer na Idade Moderna. Campinas,SP; Ed.Unicamp,
1995.
RIBEIRO, Renato Janine. A Marca do Leviatã. S.Paulo; Ática; 1978.
___________ . Ao Leitor Sem Medo. Hobbes escrevendo contra o seu tempo. S.Paulo;
Brasiliense; 1984.
LOCKE, John. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. Col. Os Pensadores: São Paulo:
Abril Cultural.
MANENT, Pierre. História Intelectual do Liberalismo. Rio de Janeiro, Imago, 1990.
MERQUIOR, José Guilherme. O Liberalismo – Antigo e Moderno. Rio de Janeiro; Nova
Fronteira.
MICHAUD, Ives. Locke. Rio de Janeiro; Jorge Zahar; 1991.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril
Cultural
ALTHUSSER, Louis. Sobre el “Contrato Social”, in Levi-Strauss et alli. Presencia de
Rousseau. Buenos Aires; Ediciones Nueva Visión.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade
Entre os Homens. Col. Os Pensadores
STAROBINSKI, Jean. Jean-Jacques Rousseau: A Transparência e o Obstáculo. S.Paulo;
Comp. das Letras; 1991.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
MADISON, James; JAY, John; HAMILTON, Alexander. Os artigos federalistas, 1787-1788.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
LEITURA E ANÁLISE DE TEORIA SOCIOLÓGICA I (60 hs / 4 Créditos)
Ementa - Aprofundamento do estudo de autor ou obra relevante para a Sociologia.
BIBLIOGRAFIA:
A ser definida em função da temática elegida pelo professor.
LECS – LABORATÓRIO DE ENSINO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
25
Os laboratórios não são disciplinas. A proposta é que os estudantes desenvolvam
experiências coletivas relacionadas ao ensino de sociologia. Treinem a observação da
realidade educacional, vivenciem o cotidiano escolar, proponham e experimentem
metodologias de ensino em ciências sociais.
LECS I (60 horas/ 4 créditos)
Práticas previstas: estudos bibliográficos sobre a realidade educacional brasileira e
maranhense.
LECS II (60 horas/ 4 créditos)
Práticas previstas: análise das propostas curriculares para o ensino de ciências sociais Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN`s) e Orientações Curriculares Nacionais
(OCN`s). Elaboração e teste de metodologias para o ensino na educação básica.
SEMINÁRIOS DE MONOGRAFIA (30 horas / 2 Créditos)
Ementa:
Apresentação e discussão das etapas de construção da monografia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Maria Isabel Mendes – “Subjetividade e ciências sociais: reflexões em torno do
conceito de representação e seus impasses”, in VAITSMAN, Jeni & GIRARDI, Sábato - A
ciência e seus impasses, Rio de Janeiro, Fiocruz Editora, 1999
BOURDIEU, P – “Introdução a uma sociologia reflexiva”, in O Poder Simbólico, Lisboa-Rio de
Janeiro, Difel-Bertrand Brasil, pp 17-58, 1989
BOURDIEU, P – O Ofício de Sociólogo
PINTO, Louis – “Experiência vivida e exigência científica de objetividade”, in CHAMPAGNE,
Patrick et alii, Iniciação à prática sociológica, São Paulo, Vozes, 1998, pp 13-57
BERREMAN, Gerald – “Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do Himalaia” (por
detrás de muitas máscaras), in GUIMARAES, Alba Z – Desvendando Máscaras Sociais, Rio
de Janeiro, Fco Alves ed, 1990, pp123-174
DA MATA, Roberto – “O ofício de etnólogo – ou como ter “anthropological blues”, in NUNES,
Edson de Oliveira (org) A aventura sociológica, Rio de Janeiro, Zahar, pp23-35
VELHO, Gilberto – “Observando o familiar”, in NUNES, Edson (org), op.cit., pp 37-46
- LENOIR, Remi – “Objeto sociológico e problema social”, in CHAMPAGNE, Patrick et alii,
op.cit. pp 59-106
26
BOURDIEU, P – “A opinião pública não existe”, in Questões de Sociologia, Rio de Janeiro,
Marco Zero, 1983m pp 173-183
PORTELI, Alessandro – “O Massacre de Civitella Val di Chiana (Toscana, 29 de junho de
1944): mito e política, luto e senso comum, in FERREIRA,M. & AMADO, J – Usos e Abusos
da História Oral, Rio de Janeiro, FGV Ed, 1996, pp 102-129
– BOURDIEU, P – “A ilusão biográfica”, in FERREIRA, M & AMADO, J, op.cit, pp183-191
MERLLIÉ, Dominique – “A construção estatística”, in CHAMPAGNE, Patrick, op.cit. pp 107-167
SCHWARTZMAN, Simon – “Legitimidade, Controvérsias e Traduções em Estatísticas
Públicas”, Teoria e Sociedade, vol 2, dezembro 1997, pp 9-38
SOARES, Luiz Eduardo – “Acaso e necessidade na ética do crime ou o uso da crítica literária
na análise sociológica do discurso ordinário”, in VAITSMAN, op.cit., pp 111-235
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A ser definida em função dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos alunos(as).
OPTATIVA:
CONFERIR QUADRO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS.
METODOLOGIA DE ESTUDOS (60 horas/ 4 créditos)
Ementa: A universidade e a produção de conhecimento. Métodos e sistematização de
técnicas de estudo. A biblioteca e seus recursos de informação. Pesquisa científica.
Processo de elaboração e de normalização de trabalhos acadêmicos.
Bibliografia:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Comissão de Estudo de
Documentação. NBR 6022: informação e documentação-artigo em publicação
periódica científica impressa-apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5p.
CARVALHO, Maria Cecília M. de (Coord.). Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 3.ed. Campinas: Papirus, 1991.178 p.
FERNANDES, Florestan. Universidade brasileira: reforma ou revolução? 2.ed. rev.
ampl. São Paulo: Alfa Omega, 1979. 272p.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
27
NAHUZ, Cecília dos Santos; FERREIRA, Luzimar Silva. Manual para normalização de
monografias. 3.ed. rev . atual. e ampl. São Luís, 2002. 172 p.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (30 horas/ 2 créditos)
EMENTA: Conceito de Libras, Fundamentos históricos da educação de surdos.
Legislação específica. Aspectos Lingüísticos da Libras. A partir da fundamentação
teórica do conhecimento de língua de sinais proporcionar aos alunos o uso da mesma
por meio de sinais. Inclusão de pessoas com deficiência.
Bibliografia:
BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro, Folha
Carioca, 1997.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24/04/2002.
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22/12/2005.
BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte:
Autêntica.1998.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico
Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de A a L. 3 ed. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2.ed. ver.
MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik, tradução
de Adelaide La G. Resende. (et al). Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília:
Representação da UNESCO no Brasil, 2003.
HALL, Stuart. A Centralidade da Cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso
tempo. In Revista Educação e Realidade: Cultura, mídia e educação. V 22, no. 3, jul-dez
1992.
LUNARDI, Márcia Lise. Cartografando os Estudos Surdos: currículo e relação de
poder.IN. SKLIAR, Carlos. Surdez: Um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre:
Mediação, 1997.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: Estudos lingüísticos.
Porto Alegre. Artes Médicas. 2004.
REIS, Flaviane. Professor Surdo: A política e a poética da transgressão pedagógica.
Dissertação (Mestrado em Educação e Processos Inclusivos). Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.
SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.
28
SKLIAR, Carlos (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Texto: A
localização política da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999.
SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora Mediação. Porto
Alegre.1998.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA (60 horas/4 créditos)
Pré-requisitos: não tem
Ementa: Concepções de Educação, Sociedade, Pedagogia e Didática: Relações e Pressupostos.
As Teorias Educacionais e o Ensino - Implicações no Cotidiano Escolar. A Organização do
Trabalho Pedagógico - O Planejamento de Ensino como Eixo Interdisciplinar. A Relação Teoria
na Ação pedagógica – A Questão dos Saberes Docentes.
Bibliografia Básica
1. Aranha, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna.
2000.
2. Bourdier, P; Passeron. J.C. Reprodução. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 1982.
3. Carvalho, M. A; Ribas, M. H. O caráter emancipatório de uma prática pedagógica
possível. In: ALONSO, M. (org.). Trabalho docente: teoria e prática São Paulo:
Pioneira. 1999.
4. Charlot, Bernard. Da relação com o saber : Porto Alegre: ARTMED. 2000.
5. Dewey, J. Como pensamos. . 3. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1959.
6. Downing, Douglas. Estatística aplicada. 2. ed.. São Paulo: Saraiva. 2002.
7. Gómez, A.P. O pensamento prático do professor: a formação do professor como
profissional reflexivo. In: NÓVOA, a (coord.) Os professores e a sua formação. Lisboa:
Publicações Dom Quixote. 1992.
8. Luckesi. Cipriano Carlos. Filosofia da educação. 16. São Paulo: Cortez. 2001.
9. Martins, C. B. Estrutura e ator: a teoria da prática em Bourdieu. Educação e
Sociedade. N. 27, set. 1987.
10. Misukami, M.G.N. Formação e atuação de professores: investigando a base de
conhecimento. Relatório n.2. FAPESP. s/d.
11. Perrenoud, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. . Lisboa:
Publicações Dom Quixote. 1993.
29
12. Zeichner, K. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa. Educa.
1993.
EDUCAÇÃO ESPECIAL (30 horas/2 créditos).
EMENTA: A educação especial e sua inserção no contexto do Sistema Educacional
Brasileiro. As políticas Públicas de inclusão, abordagens e tendências. Aspectos éticos e
educacionais na inclusão de Pessoas com deficiência na escola, na família e na
comunidade.
Bibliografia:
BRASIL. Constituição Federal Brasileira. Brasília: 1998.
BRASIL. Lei 9394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC,
1996.
CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto
Alegre: Mediação, 2004
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, Princípios, Políticas e Prática em Educação
Especial: 1994.
BUENO, José G. S. Crianças com necessidades educativas especiais, política
educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas? In: Revista
Brasileira de Educação Especial (5), 1999.
FONSECA, Vitor. Educação Especial – programa de estimulação precoce. Uma
introdução às idéias de Fuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GÓES, Maria Cecília Rafale de. Políticas de Educação Inclusiva. São Paulo:
Autores Associados, 2004.
GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e Diversidade: Bases didáticas e
organizativas. Porto Alegre: Artes Médica, 2002.
MARTIN, Manuel B.; BUENO, Salvador Toro. Deficiência Visual: aspectos
psicoevolutivos e Educativos. São Paulo: Santos Livraria e Editora,2005.
MAZZOTA, Marcos J. S. Trabalho Docente e Formação de Professores de Educação
Especial. São Paulo: EPU, 2003.
RIBEIRO, Maria L. S., BAUMEL, Roseli C. R. de. Educação Especial; do querer ao fazer.
São Paulo: Avercamp, 2003.
30
ROSA, Dalva E. Gonçalves(org). Políticas organizativas e curriculares, educação
inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SASSAKI, R.K. Inclusão – construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:
WVA, 1997.
VIZIM, Marli. Políticas públicas: educação, tecnologias e pessoas com deficiências.
Campinas: Mercados das Letras, 2003.
6 - Matriz Curricular
CH / PréCréd. Requisito
Atividades, carga horária e
Metodologia de estudos
60/4
04 disciplinas
Educação especial
30/2
CH: 270h
Fundamentos teóricos da ação
pedagógica
60/4
Cr. 18
Sociologia I
60/4
Antropologia I
60/4
Per. Código Disciplina
1o
2o
3o
1322.9 Sociologia II
créditos por período
60/4 Sociologia I
04 disciplinas
Ciência política I
60/4
Estágio Supervisionado
LECS I
60/4
CH: 405h
Libras
30/2
Cr. 19
Estágio supervisionado
45/1
LATS (disciplina de férias)
60/4
Sociologia III
60/4
03 disciplinas
Ciência Política II
60/4
Atividades
31
4o
Antropologia II
60/4
acadêmicas/científico/culturais
LECS II
60/4
Estágio Supervisionado
Atividades
acadêmicas/científico/culturais
30/2
CH: 360h
Estágio supervisionado
90/2
Cr. 20
Sociologia IV
60/4
Sociologia III
03 disciplinas
Seminário de monografia
30/2
Metodologia do
trabalho científico
Estágio
supervisionado
Educação e Sociedade
60/4
CH: 270h
Estágio Supervisionado
90/2
Cr. 14
Optativa
30/2
7 - Formação do corpo docente
Professores do Departamento de Sociologia e Antropologia por área, titulação,
qualificação profissional e regime de trabalho
Nº
NOME
CIC
ÁREA
TITULAÇÃO E
QUALIFICAÇÂO
PROFISSIONAL
RT
01 ADALBERTO LUIZ R. 843.606.318-04 ANTROPOLOGIA Ms. em
DE OLIVEIRA
Antropologia
(UNICAMP)
40
H
02 ALEXANDRE
FERNANDES
CORREA
759.833.897-34 ANTROPOLOGIA Dr em Ciências
Sociais (PUC/SP)
DE
03 ARLETH SANTOS
BORGES
292.585.293-91
Drª em Ciência
Política (IUPERJ)
DE
04 ALVARO ROBERTO
PIRES
838.407.538-72 ANTROPOLOGIA Dr em Ciências
Sociais (PUC/SP)
DE
CIÊNCIA
POLÍTICA
32
05 BALTAZAR
MACAÍBA DE
SOUZA
422.698.144-82
SOCIOLOGIA
Dr em Sociologia
(UFCE)
DE
06 CARLOS BENEDITO 720.758.998-00 ANTROPOLOGIA Dr em Ciências
RODRIGUES
Sociais (PUC/SP)
DE
DA SILVA
07 CELIA MOTA
015.283.018-97
CIÊNCIA
POLÍTICA
Dra em Ciência
Política, PUC SP
DE
08 CLAUDIO ZANNONI 196.697.803-06 ANTROPOLOGIA Dr em Sociologia
(UNESP)
DE
09 ELIO DE JESUS
PANTOJA ALVES
327.960.132-00
Ms. em Sociologia
(UFPA)
DE
10 ELIZABETH MARIA
BESERRA COELHO
098.954.341-20 ANTROPOLOGIA Drª em Sociologia
(UFCE)
DE
11 FLÁVIO ANTONIO
MOURA REIS
225.224.173-04
CIÊNCIA
POLÍTICA
Ms. em Ciência
Política (UNICAMP)
DE
12 GAMALIEL
CARREIRO
705.756.573-91
SOCIOLOGIA
Dr em Sociologia
(UNB)
DE
13 HORÁCIO A. DE
SANT’ANA JR
309.321.491-20
SOCIOLOGIA
Dr. em Sociologia
(UFRJ)
DE
14 ILSE GOMES SILVA
309.321.491-20
CIÊNCIA
POLÍTICA
Drª em Ciências
Sociais (PUC/SP)
DE
15 ISTVAN VAN
DEURSEN VARGA
064.065.418-55 ANTROPOLOGIA Dr em Saúde
Pública (USP)
DE
16 JARBAS COUTO E
LIMA
333.059.943-04 ANTROPOLOGIA Dr em Linguistica
(UNICAMP)
DE
17 JOSÉ BENEDITO
NOBRE RABELO
391.211.946-53
SOCIOLOGIA
Ms. em Sociologia
(UNICAMP)
DE
18 IGOR GASTAL
GRILL
677.188.680-87
CIÊNCIA
POLÍTICA
Dr em Ciência
Política (UFRGS)
DE
SOCIOLOGIA
33
19 JOSÉ ODVAL
ALCÂNTARA JR
118.102.463-34
SOCIOLOGIA
Dr em Ciências
Sociais (PUC/SP)
DE
20 LUIZA MARIA
CASTRO JANSEN
178.694.123.68 ANTROPOLOGIA Ms. em Psicologia
DE
Social (UERJ/UFMA)
FERREIRA
21 MARCELO
DOMINGOS
SAMPAIO
250.969.232-15
SOCIOLOGIA
Dr em Sociologia
(UFRJ)
DE
SOCIOLOGIA
Drª em Sociologia
(UFCE)
DE
CARNEIRO
22 MARIA CRISTINA
BUNN
23 MARISTELA DE
PAULA ANDRADE
509.814.718-20 ANTROPOLOGIA Drª em CH
DE
/Antropologia Social
(USP)
24 NORTON
FIGUEIREDO
CORREA
036.865.230-00 ANTROPOLOGIA Dr em Ciências
Sociais (PUC/SP)
DE
25 PAULO
FERNANDES
KELLER
SOCIOLOGIA
Dr em Sociologia
(UFRJ)
DE
26 RODRIGO PEREIRA
DA ROCHA
ROSISTOLATO
030.089.097-44
SOCIOLOGIA
Dr em Antropologia DE
(UFRJ)
27 SANDRA Mª
NASCIMENTO
SOUSA
011.992.263-00
SOCIOLOGIA
Drª em Ciências
Sociais (PUC/SP)
DE
28 SERGIO MARTINS
PEREIRA
014.673.537-44
SOCIOLOGIA
Dr em Sociologia
(UFRJ)
DE
RT – Regime de Trabalho
34
8 - Sistema de Avaliação
8.1 - Do ensino-aprendizagem
A avaliação do ensino-aprendizagem ocorrerá de acordo com as normas
específicas da UFMA, no que concerne à quantidade e adequação aos conteúdos
ministrados.
Enfatizará
aspectos
qualitativos,
responsabilidade,
criatividade,
desempenho individual e capacidade de trabalhar em equipe.
Ao final da segunda licenciatura, conforme legislação específica da UFMA e do
Colegiado de Ciências Sociais, o estudante defenderá um trabalho de conclusão do
curso que pode obedecer a diferentes gêneros (ser feito em diferentes formatos):

Um Ensaio sobre determinado tema que, além de discussão teórica, esteja
baseado na análise de dados empíricos.

Um Relatório Final de Pesquisa direcionado àqueles alunos engajados em
projeto de pesquisa sob a orientação de um professor.

Um Artigo, ensaio ou mesmo relatório versando sobre o exercício de
alguma técnica de coleta de dados em relação à discussão de algum tema.

Um Projeto de Pesquisa que discuta e problematize um tema, indicando
instrumentos teóricos e metodológicos para o tratamento do mesmo.

Um Projeto de Assessoria a uma instituição governamental ou não
governamental.

Uma Monografia, contendo: discussão e problematização de um tema com
delimitação preliminar de um objeto de estudo, com aplicação de técnica
de coleta, classificação e análise de informações. Aqui, estaria implícita a
noção de campo, que tanto pode ser a coleta de informações em arquivos e
bibliotecas, como em uma aldeia indígena, um bairro, internet etc.
35
Independentemente do gênero escolhido, o discente deverá demonstrar bom
domínio da língua portuguesa e de autores e conceitos com os quais esteja
trabalhando.
O trabalho de conclusão de curso será elaborado sob orientação de um
professor da UFMA, lotado no departamento de sociologia e antropologia. Caso o
estudante opte por um orientador alocado em outro departamento, o nome deverá
ser submetido à aprovação do colegiado do curso de ciências sociais. A defesa será
pública (salvo se houver prévia solicitação contrária por parte do graduando) mediante
banca composta pelo orientador e outros dois professores. O orientador e o
graduando propõem os nomes para a banca ao colegiado do curso, ao qual compete a
decisão final.
36
8.2 – Do curso e do projeto pedagógico
O Curso de Segunda Licenciatura em Ciências Sociais será avaliado em
conformidade com o modelo de avaliação institucional local e nacional, que prevê: a
regularidade do processo; participação de todos os segmentos (professores –
incluindo-se os de outros departamentos, alunos, técnicos e gestores); avaliação de
todos os segmentos envolvidos; avaliação de caráter global, conforme indicação do
SINAES, que inclui: infraestrutura, corpo docente, projeto pedagógico e desempenho
dos alunos; divulgação e discussão dos resultados e monitoramento das mudanças
apontadas.
O colegiado definirá previamente os instrumentos de avaliação e realizará
levantamento sistemático de informações sobre o curso, encaminhadas pela
coordenação. Instrumentos, resultados e alternativas serão analisados em perspectiva
comparada. Os indicadores do curso de segunda licenciatura em ciências sociais da
UFMA serão comparados com outros cursos de licenciatura em ciências sociais do país,
e com outros cursos de graduação da UFMA.
A avaliação do Curso não poderá deixar de considerar os recursos logísticos
disponíveis e o modelo de gestão adotado. Em relação a isso, a coordenação do curso
deverá funcionar de modo permanente. No prazo máximo de dois anos será realizada
minuciosa avaliação, dirigida pelo colegiado e coordenação do curso e com
participação de todos os segmentos envolvidos, inclusive outros os departamentos
acadêmicos que ministram disciplinas no mesmo.
37
9 - Quadro sinóptico com a organização do curso
Núcleo contextual
Disciplina
Metodologia de estudos
(estudos, leitura e
produção textual)
Educação especial
LIBRAS
Fundamentos teóricos da
ação pedagógica
Total
Créditos
04
Carga horária
60
02
02
04
30
30
60
12
180
Créditos
04
04
04
04
04
04
04
04
04
04
02
04
Carga horária
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
30
60
04
60
50
720
DISCIPLINA
CRÉDITOS
CARGA HORÁRIA
Estágio obrigatório
Trabalho de conclusão de
curso
Atividades
complementares
Total
05
02
225
30
02
30
09
285
Núcleo estrutural
Disciplina
Sociologia I
Sociologia II
Sociologia III
Sociologia IV
Educação e Sociedade
Antropologia I
Antropologia II
Ciência política I
Ciência política II
TATS
Optativa
Laboratório de ensino de
Ciências Sociais I (LECS I)
Laboratório de ensino de
Ciências Sociais II (LECS II)
Total
Núcleo integrador
38
Distribuição da carga horária
Estrutura
Núcleo estrutural
Núcleo contextual
Núcleo integrador
Total geral
Créditos
50
12
09
71
Carga horária
720
180
285
1215
39
ANEXO I
II. DISCIPLINAS OPTATIVAS
40
MEIO AMBIENTE (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA
Teoria social e ambiente. Problemas ambientais do século XX e a emergência da ecologia
política. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e socioambientalismo. Conflitos sócioambientais. Relações internacionais e meio ambiente. Planejamento ambiental. Problemas
ambientais nacionais, regionais e locais.
BIBLIOGRAFIA
Almeida JR. (Coord). Carajás, desafio político, ecologia e desenvolvimento. S.
Paulo/Brasília: CNPq/Brasiliense, 1986.
BARÉ, Jean-François. “L´anthropologie et l´observation des politiques de développement –
quelques orientations”. In: Terrain 28, 1997, pp 139-152.
BARROS, Flávia (Org.). Banco Mundial, participação, transparência e responsabilização:
a experiência brasileira com o Painel de Inspeção. Brasília: Rede Brasil, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Trad. Marcus PENCHEL. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
__________. Modernidade e holocausto. Trad. Marcus PENCHEL. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1998.
BRANDENBURG, Alfio. Agricultura familiar, ONG´s e desenvolvimento sustentável.
Curitiba: UFPR, 1999.
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 brasileira – bases para discussão.
Brasília: MMA/PNUD, 2000.
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Causas e dinâmica do desmatamento na Amazônia.
Brasília: MMA, 2001.
CAVALCANTI, Clóvis (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas
públicas. 2ª ed. São Paulo: Cortez; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1999.
CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro, [et.al.] (org.) Biodiversidade na Amazônia Brasileira:
avaliação e ações prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição de benefícios.
São Paulo: Estação Liberdade/Instituto Socioambiental, 2001.
CASTELLS, Manuel. O poder da Identidade. Trad. Klaus Brandini. GERHARDT. São Paulo:
Paz e Terra, 1999. (A era da Informação: Sociedade e cultura, v.2).
CASTRO, Edna e PINTON, Florence (Org.). Faces do trópico úmido: conceitos e novas
questões sobre desenvolvimento e meio ambiente. Belém: CEJUP: UFPA-NAEA, 1997.
COELHO, Maria Célia et allii. Estado e Políticas Públicas na Amazonia- gestão de recursos
naturais. Belém, Fundação Ford/NAEA-UFPA.
DECOLA, P. e PALSSON (Org.). In nature and society – anthropological perspectives.
London e New York: Routledge, 1996.
D’INCAO, Maria Angela e SILVEIRA, Isolda Maciel da. A Amazônia e a crise de
modernização. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1994.
EMPAIRE, Laura (Editora Científica). A floresta em jogo. O extrativismo na Amazônia
central. São Paulo: Ed. da UNESP: Imprensa Oficial do Estado, 2000.
ESCOBAR, Arturo. La invención del tercer Mundo: construcción y desconstrucción del
desarollo. Barcelona: Grupo Editorial Norma, 1996.
GOLDBLATT, David. Teoria social e ambiente. Lisboa: Instituto Piaget,1996.
HAGEMANN, Helmut. Bancos, incendiários e florestas tropicais: o papel da cooperação
para o desenvolvimento na destruição das florestas tropicais brasileiras. Rio de Janeiro:
FASE/IBASE/ISA, 1996.
HECHT, Susanna e COCKBURN, Alexander. The fate of the forest – developers, destroyers
and defenders of the Amazon. New York: HaperCollins, 1990.
HERMET, Guy. Cultura e desenvolvimento. Sao Paulo: Vozes, 2002.
ISA/FINEP. Ambientalismo no Brasil – passado, presente e futuro. São Paulo: ISA/FINEP,
1997.
JARA, Carlos Julio. As dimensões intangíveis do desenvolvimento sustentável. Brasília:
IICA, 2001.
41
LEFF, Enrique. Ecologia, capital e cultura. Blumenau: Ed. da FURB, 2000.
__________. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
MAY, P.; LUSTOSA, M.C.; VINHA, V. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2003.
NEPSTAD, Daniel et al. Avança Brasil: os custos ambientais para a Amazônia. Belém:
Alves, 2000.
NEVES, Walter. Antropologia Ecológica. São Paulo: Cortez, 1996.
RECASENS, Andreu V. Antropologia del desarrollo; Teorias y estudios etnográficos en
América Latina. Barcelona-Buenos Aires-México: Paidós, 2000.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SHIVA, Vandana. Abrazar la vida – mujer, ecología y supervivencia. Espanha: JC
producción, 1988.
VIANA, Gilney, SILVA, Marina e DINIZ, Nilo (Org.). O desafio da sustentabilidade: um
debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
VIEIRA, P. F. e WEBER, J. (Orgs.) Gestão de recursos naturais renováveis e
desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Cortez, 1977.
WAGNER, Peter. A sociology of modernity; liberty and discipline. Londres: Routledge,
1994.
42
MOVIMENTOS SOCIAIS
Ementa: Debate contemporâneo sobre os conceitos sociedade civil, mudança social e Estado.
As contribuições teóricas clássicas e contemporâneas para a análise dos Movimentos Sociais.
As teorias dos Novos Movimentos Sociais (européias) e as teorias da Mobilização dos Recursos
(norte-americanas). As abordagens Latino-americanas. Os Movimentos Sociais no Brasil.
Conceitos básicos: cidadania, sujeito, ator, ação coletiva, associativismo civil, movimento
social, Ongs, Redes. Questões atuais dos Movimentos Sociais: o global e o local.
Bibliografia
ALEXANDER, Jeffrey. O Novo Movimento Teórico. Revista Brasileira de Ciências Sociais –
ANPOCS, n4, vol.2, jun.87
ALVAREZ, Sonia & DAGNINO, Evelina & ESCOBAR, Arturo (orgs.) O cultural e o Político
nos Movimentos Sociais Latino-Americanos. Novas Leituras. BH, Ed. UFMG, 2000
BAUMAN, Zigmunt. Em busca da Política. RJ., Zahar, 1999
____________. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. RJ., Zahar, 2003
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Vols.I,II, III. SP: Paz e Terra, 1999.
BUNN, Maria Cristina. Rede como lugar de potência: o Cfemea e as práticas políticas
midiáticas. Tese Doutorado. UFC/CE, 2004
COSTA, Sérgio. As Cores de Ercília – esfera pública, democracia, configurações pósnacionais. BH: Ed. UFMG, 2002
_____________. Categoria Analítica ou Passe-Partout Político Normativo? Notas
Bibliográficas sobre o conceito de Sociedade Civil. Cadernos de Pesquisa. UFSC/Fpolis-SC,
n.8, jan.1997
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no início do séc. XXI: Antigos e novos atores
sociais. RJ., Vozes, 2003.
HADDAD, Sérgio (org). ONGs e Universidades. Desafios para a cooperação na América
Latina. SP: Petrópolis, 2002.
MELUCCI, Alberto. A Invenção do Presente. Movimentos Sociais nas sociedades
complexas. RJ., Vozes, 2001.
SOUZA, Jessé. (org) Democracia Hoje – novos desafios para a teoria democrática. Brasília:
UNB, 2001
SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de Movimentos Sociais. Ed. Loyola, SP., 1996
_______________. Redes e Espaços Virtuais: uma agenda para a pesquisa de ações coletivas na
era da informação. Cadernos de Pesquisa, n11, jul.97- UFSC.
_______________ & KRISCHKE, Paulo. Uma revolução no Cotidiano? O caráter dos
Novos Movimentos Sociais. Brasiliense, SP., 1987
_______________ & ROSSIAUD, Jean. A Democratização Inacabável: as memórias do
futuro. Petrópolis, RJ.,Ed. Vozes, 2000
43
SOCIOLOGIA DA CULTURA (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA - Identidade, cultura e sociedade. Globalização e hibridismo cultural. Ações
culturais. Concepção simbólica e estrutural de Cultura. Tecnologia, ética e cultura. Estética da
recepção cultural. Produção artística, comunicação e linguagem.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTINE, Mikhail. La cultura popular em la Edad Media y Renacimiento. Barcelona:
Barral, 1974.
BASTIDE, Roger. Arte e sociedade. São Paulo: EDUSP, 1945.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da
cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras escolhidas; v 1).
BENJAMIN, W., HORKHEIRMER, M., ADORNO, T.W. e HABERMAS, J. Textos
escolhidos. Trad. J. Lino Grünnewald. São Paulo, Abril Cultural, 1980. (Col. Os Pensadores).
BOURDIEU, Pierre. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. Trad. Maria
Lucia Machado. São Paulo: Cia das Letras, 1996.
CAIAFA, Janice. Nosso Século XXI: Notas sobre Arte, Técnica e Poderes. RJ: Relume &
Dumará, 2000
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. São Paulo: Edusp, 1998
CÂNDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1976.
CHARTIER, Roger. Pouvoir(s) et culture(s) in: Cahiers de Recherche, Groupr de Recherche
sur la Socialisation, Lyon, Université Lumiére, 1993
CONH, Gabriel (Org.). Theodor W Adorno – Sociologia. São Paulo: Ática, 1986 (Col.
Grandes Cientistas Sociais).
DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Vol.I, Petrópolis, Vozes, 1994
DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos e outros episódios da história cultural
francesa. São Paulo: Graal, 1986.
FEATHERSTONE, M. Cultura Global. RJ. Ed. Vozes, 1994
GEERTZ, Cliford. A Interpretação das Culturas. RJ: Ed. LTC, 1989
_____________. O Saber Local. RJ: Vozes, 1999
HALL, Stuart. Identidade Cultural na Pós-Modernidade. RJ: Ed. DP&A, 1999
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Ed. Loyola, 1996
HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
HORKHEIMER, Max e ADORNO, Theodor W. Dialética do esclarecimento: fragmentos
filosóficos. Trad. Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
IANNI, Octavio. Ensaios de Sociologia da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
JAUSS, Hans-Robert. Pour une esthétique de la reception. Paris, Gallimard, 1978
JEUDY, Henri-Pierre. Memórias do Social. RJ: Ed. Forense, 1990
KOTHE, Flávio R (Org.). Walter Benjamin – Sociologia. São Paulo: Ática, 1985. (Col.
Grandes Cientistas Sociais).
MANHEIM, Karl. Sociologia da Cultura. Trad. Roberto Gambini. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 1974.
THOMPSON, J. B. Ideologia e Cultura Moderna. RJ: Vozes, 1995
WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
REVISTA MARGEM: Tecnologia e Cultura. N.8, São Paulo: Educ, 1998
_________________: Ética e o Futuro Cultura. N.9, São Paulo: Educ, 1999
44
SOCIOLOGIA DA FAMÍLIA (30 horas / 2 Créditos)
Ementa: A Família como objeto de estudo das Ciências Sociais; Construções e desconstruções
dos modelos de maternidade e paternidade; organizações familiares e construção da
subjetividade; reflexões sobre os modelos de família na sociedade brasileira.
BIBLIOGRAFIA:
ENGELS, Friedrich. A Origem da Família da Propriedade Privada e do Estado, São Paulo:
Civilização Brasileira, 1987.
PERROT, Michelle. História da Vida privada 4: Da Revoilução Francesa à Primeira
Guerra, São Paulo:Cia das Letras, 1987.
SOUZA, Laura de Mello (org.) História da Vida privada no Brasil 1: Cotidiano e vida
privada na América Portuguesa, São Paulo: Cia. Das Letras, 1997.
ARIÉS,Philippe. História Social da Criança e da Família, Rio de Janeiro:Zahar Editores,
1978.
CANEVACCI, Massimo (org.). Dialética da Família, São Paulo: Brasiliense, 1981.
DUHRAN, Eunice. Família e Reprodução Humana, in: Perspectivas Antropológicas da
Mulher 3, Rio de Janeiro: Zahar Edit0res, 1983.
CORRÊA, Mariza et ali. Colcha de Retalhos, São Paulo:Ed. Brasiliense, 1982.
RIBEIRO,Ivete (org.). Família e Valores: Sociedade Brasileira Contemporânea/Coleção
Seminários Especiais, São Paulo:Ed. Loyola, 1987.
RIBEIRO,Ivete e RIBEIRO, Ana Clara T. (orgs.). Família em Processos Contemporâneos:
Inovações Culturais na Sociedade Brasileira, São Paulo:Ed. Loyola, 1995.
BARROS, Myriam Lins de. Autoridade & Afeto: Avós, filhos e netos na Família Brasileira,
Rio de janeiro:Zahar Editores, 1987.
SCALON,Celi e ARAÚJO,Clara (orgs.). Gênero, Família e Trabalho no Brasil, Rio de
Janeiro:Ed. FGV, 2005.
MOUTINHO, Laura. Razão,”cor” e desejo: Uma análise comparativa sobre
relacionamentos “Inter-raciais” no Brasil e na África do Sul. São Paulo:UNESP, 2004.
AMARAL, Célia C. Gurgel. Família às Avessas: Gênero nas Relações Familiares de
Adolescentes. Fortaleza:EUFC, 2001.
45
SOCIOLOGIA DA INFORMAÇÃO (30 horas / 2 Créditos)
Ementa: Tecnologia enquanto objeto de investigação da Sociologia. Perspectivas clássicas no
estudo da técnica: Marx, Dürkheim e Weber. Abordagens críticas – a Escola de Frankfurt.
Técnica e cultura - abordagens contemporâneas: tecnologia como sistema, como construção
social e como rede. Riscos tecnológicos. Sociedade do controle e televigilância. Novas
linguagens – as logotécnicas
Bibliografia:
BRIGGS, Asa & BURKE, Peter. Uma História Social da Mídia. RJ., Zahar, 2004
MATTELART, Armand. História da Sociedade da Informação.SP., Loyola, 2002
____________________. A Globalização da Comunicação. SP., Edusc, 2000
THOMPSON, John B. A Mídia e a Modernidade. Uma teoria social da mídia. RJ., Vozes,
1998
__________________. Ideologia e Cultura Moderna. Teoria Social na era dos meios de
comunicação de massa. RJ., Vozes, 1995
BAUMGARTEN, Maíra. A Era do Conhecimento: Matrix ou Ágora? POA/Brasília: ed.
UFRGS/UNB, 2001
CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a Internet, os Negócios e a
Sociedade. RJ., Zahar, 2003
_________________. A Sociedade em Rede. A Era da Informação: Economia, Sociedade e
Cultura. Vol.I. SP: Paz e Terra, 1999.
LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. POA:
Sulina, 2002
LÉVY, Pierre. Cibercultura. SP: Ed.34, 1999
___________. O que é o Virtual? SP: Ed.34, 1996
___________. Tecnologias da Inteligência. SP:, Ed.34, 1993
LEÃO, Lúcia. O Labirinto da Hipermídia. Arquitetura e navegação no Ciberespaço. SP:
Iluminuras, 2001.
MARTINS, Francisco M. & SILVA, Juremir Machado da.(orgs.) Para navegar no Séc. XXI:
Tecnologias do Imaginário e Cibercultura.
COCCO, Giuseppe & Hopstein, Graciela. As Multidões e o Império: entre globalização da
guerra e universalização dos direitos. RJ.: DP&A, 2002
LATOUR, Bruno. Jamais fomos Modernos. SP: Ed.34, 1994
VIRILIO, Paul. O Espaço Crítico. SP: Ed.34, 1993
REIS DE ARAÚJO, Hermetes (org.) Tecnociência e Cultura: ensaios sobre o tempo
presente. SP: Estação Liberdade, 1998
CAIAFA, Janice. Nosso Século XXI: Notas sobre Arte, Técnica e Poderes. RJ:
Relume&Dumará, 2000
NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital. SP:, Companhia das Letras, 1995
AUGÉ, Marc. Não-Lugares:Introdução a uma antropologia da
supermodernidade.Campinas-SP:Papirus, 2001.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista.
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar: A aventura da modernidade.
SP: Companhia das Letras, 1992.
DüRKHEIM, Émile. A Divisão do Trabalho Social. SP: Ática, 1988.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. SP: Pioneira, 1982
HABERMAS, Jürgen. Técnica e Ciência enquanto ideologia. SP: Abril Cultural, Col. Os
Pensadores, 1984
BENAKOUCHE, Tâmara. Tecnologia é Sociedade: contra a noção de impacto tecnológico.
Cadernos de Pesquisa, n17, set.1999, Fpolis/UFSC
GIDDENS, Anthony & BECK, Ulrich & LASH, Scott. Modernização Reflexiva. Política,
Tradição e Estética na Ordem Social Moderna. SP:, Unesp, 1997
BRETON, Philippe. História da Informática. SP: Unesp, 1991
46
EISENBERG, José & CEPIK, Marco (orgs.) Internet e Política. Teoria e prática da
democracia eletrônica. BH: Ed. UFMG, 2002
MARTIN-BARBERO, Jesus. Dos Meios às Mediações. Comunicação, cultura e hegemonia.
RJ: Ed. UFRJ, 2001
BAUMAN, Zigmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. RJ: Zahar, 2003
CANEVACCI, Massimo. Antropologia da Comunicação Visual. RJ: DP&A, 2001
FRIDMAN, Luis Carlos. Vertigens Pós-Modernas. Configurações Institucionais
Contemporâneas. RJ: Relume&Dumará, 2000
HARDT, Michael. A Sociedade Mundial de Controle. In: Alliez, Eric (org.) Gilles Deleuze:
uma vida filosófica. SP: Ed.34, 2000
LAZZARATO, Maurizio & NEGRI, Antonio. Trabalho Imaterial: formas de vida e
produção de subjetividade. RJ: DP&A, 2002
MELUCCI, Alberto. Individual experience and global issues in a planetary society. In:
Social Science Information. SAGE Publications (London, Thousand Oaks, CA and New Dheli),
1996
PARENTE, André. Imagem Máquina. A Era das tecnologias do Virtual. SP: Ed34, 1999
PÉLBART, Peter Pál. A Vertigem por um Fio. Políticas da Subjetividade Contemporânea.
SP: Ed. Iluminuras, 2000
_________________. Vida Capital. Ensaios de Biopolítica. SP: Ed. Iluminuras, 2003
PRADO, José Luiz Aidar & SOVIK, Liv (orgs.) Lugar Global e Lugar Nenhum: ensaios
sobre democracia e globalização. SP: Hacker Ed., 2001
RODRIGUES, Adriano Duarte. Comunicação e Cultura. A experiência cultural na era da
informação. Lisboa, Ed.Presença, 1993
RIBEIRO, Gustavo Lins. Política Cibercultural: Ativismo político à distãncia na
Comunidade Transnacional Imaginada-Virtual. In: ALVAREZ, Sonia et alli . Cultura e
Política nos Movimentos Sociais Latino-americanos. Novas Leituras. BH: Ed.UFMG, 2000
SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA
Teorias da modernização. Desenvolvimento e dependência. O paradgma cepalino. Estado e
divisão internacional do trabalho no capitalismo moderno. Desenvolvimento sustentável.
BIBLIOGRAFIA
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos, Desenvolvimento e crise no Brasil: História, economia e
política de Getúlio Vargas a Lula, São Paulo : Ed. 34, 2003, ISBN:
OLIVEIRA, Francisco de, Crítica à razão dualista o ornitorrinco, São Paulo : Ed. Boitempo,
2003, ISBN: 85-7559-036-7
CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo, Dependência e Desenvolvimento na
América Latina: Ensaio de Interpretação Sociológica, Rio de Janeiro : Ed. Guanabara, 1970.
GIDDENS, Anthony, As conseqüências da modernidade, São Paulo : Ed. UNESP, 1991.
KURZ, Robert, O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise
da economia mundial, Rio de Janeiro : Ed. Paz e Terra, 1992. ISBN: 85-219-0064-3.
ACSELRAD, Henri. Sentidos da sustentabilidade urbana, IN: Acselrad, Henri ( org. ) A
duração das Cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Rio de Janeiro : Ed.
DP&A editora, 2001.
POCHMANN, Márcio e AMORIM, Ricardo ( Orgs.), Atlas da Exclusão Social no Brasil, São
Paulo : Cortez, 2003.
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade, Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed.,
1998.
DURAND, J. C. (Org.). Sociologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
HERMET, GUY. Cultura e desenvolvimento. Sao Paulo: Vozes, 2002.
JARA, Carlos Julio – As dimensões intangíveis do desenvolvimento sustentável. Brasília:
IICA, 2001.
47
KILSBERG, Bernardo. Desigualdades na América Latina – o debate adiado. São Paulo:
Cortez, 2000.
OLIVEIRA, Francisco, A Economia Brasileira: Crítica à Razão Dualista, Petrópolis/RJ :
Vozes, 1981.
TOURAINE, Alain, Crítica da modernidade, Petrópolis/RJ : Vozes, 1994, ISBN 85-3261164-8, págs. 213 – 394.
SOCIOLOGIA DO LAZER (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA – Sociologia: objeto e método; sociologia do lazer; trabalho e ócio, trabalho e lazer
no contexto do tempo e do espaço; capitalismo e lazer; turismo e urbanismo.
BIBLIOGRAFIA
DUMAZEDIER, Joffre.1979. Sociologia empírica do lazer, São Paulo, Editora Perspectiva.
Nascimento, Sandra Maria. 1998. Mulher e folia: a participação das mulheres nos bailes de
máscaras do carnaval em São Luís, nos anos de 1950 a 1960, São Luís, SECMA.
MAFESOLI, Michel. 1985. À sombra de Dionísio ( contribuiçào `a uma sociologia da orgia
) Rio de Janeiro, Edições Graal.
DA MATTA, Roberto. 1980. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema
brasileiro, Rio de Janeiro, editora Zahar.
RAGO, Margareth, 1985. Do cabaré ao lar: A utopia da cidade disciplinar, Brasil 18901930, São Paulo, Editora Paz e Terra.
GURVITCH, Georges, 1977. Tratado de Sociologia, São Paulo, Martins Fontes.
CERTEAU, Michel de, 1996. A invenção do cotidiano, Petrópolis, Editora Vozes.
HELLER, Ágnes. 1987. Sociologia de la vida cotidiana, Barcelona/Espanha, ediciones
península.
SOUSA SANTOS, Boaventura. 1997. Pela mão de Alice: o social e o politico na pósmodernidade, São Paulo, editora Cortez.
BRAVERMAN, H. 1987. Trabalho e capital monopolista, Rio de Janeiro, LTC.
48
SOCIOLOGIA DO TRABALHO (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA:
A sociologia do trabalho no Brasil e na América Latina. Análise da categoria trabalho e
processo de trabalho. A questão da centralidade do trabalho no mundo contemporâneo Os
diversos modelos produtivos (taylorismo, fordismo, toyotismo, etc.). Experiência e cultura
operária. Trabalhadores, sindicatos e mundialização. Trabalhadores e industrialização regional.
BIBLIOGRAFIA
ABRAMO, L.; MONTERO, C. (1995) A sociologia do trabalho na América Latina. Boletim
Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, n. 40, 2º sem. 1995, pp.65-83.
AGIER. M.; GUIMARAES, A.S. (1995) Técnicos e peões: a identidade ambígua. In:
GUIMARAES, A.S et al. Imagens e identidades do trabalho. São Paulo: Ed. Hucitec, pp.3973.
ALVES, Giovanni, 2000, O novo ( e precário mundo do trabalho: Reestruturação produtiva e
crise do sindicalismo, São Paulo, Boitempo editorial.
ALVIM, R. ; LEITE LOPES, J.S. (1990) Familias operárias, familias de operárias. Revista
Brasileira de Ciências Sociais, ano 5, n. 14, pp.7-17.
ANTUNES, R. et al. Neoliberalismo, trabalho e sindicatos: reeestruturação produtiva no
Brasil e na Inglaterra. São Paulo: Boitempo. 1997.
ARBIX, G.. ZILBOVICIUS, M. (1997) O consorcio modular da VW: um novo modelo de
produção? In: ____________ De JK a FHC a reinvenção dos carros. São Paulo: Scritta, pp.
449-470.
BEAUD, S. ; PIALOUX, M. (1999) Permanentes e Temporários. In: BOURDIEU, P. (dir.) A
miséria do mundo. Petropolis: Vozes, pp. 309-320.
BEAUD, S. ; PIALOUX, M. (1999) Retorno sobre a condição operária: pesquisa nas usinas
Peugeot de Sochaux-Montbéliard. Introdução (Tradução do original francês).
BEYNON, H. A destruição da classe operária inglesa? Revista Brasileira de Ciências Sociais,
n.27, ano X, Fev de 1995, pp.6-17.
BEYNON, Huw (1995) Trabalhando para a Ford. São Paulo: Paz e Terra. Capitulo 1, pp.3762.
BOLTANSKI,L.; CHIAPELLO, E. (2002) El nuevo espiritu del capitalismo. Barcelona:
Editorial Akal. Introdução, pp. 1-54 (disponível também em formato PDF).
BRAVERMAN, Harry. 1987. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no
século XX, Rio de Janeiro, Editora Guanabara.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século
XX . Rio de Janeiro : Zahar editores, 1977. Parte I.
CABANES, R. (1997) A sociologia e a antropologia do trabalho no contexto da mundialização.
Revista Latinoamericana de estudos do trabalho, ano 3, n. 5, p.116-127.
CACCIA BAVA Jr. Augusto (1990) Introdução à Sociologia do Trabalho. São Paulo: Editora
Ática.
CALDEIRA, José de Ribamar C. 1980, Mudanças sociais no Maranhão, IN: Ciências e Cultura,
Nº 32(6) Junho, São Paulo. SBPC.
CARMO, E.D. (2000) Gestão do trabalho na indústria do alumínio Albrás. Belém: Editora
da UFPA, 262 p.
CARNEIRO, M.D.S. (1997) Do latifúndio agropecuário à empresa latifundiária carvoeira: (...).
In: Coelho, M.C.N.; Cota, R.G. (org) 10 anos da Estrada de Ferro Carajás. Belém:
UFPA/NAEA, pp. 223-250.
CARNEIRO, M.D.S. Estado e empreendimento guseiros no PGC. In: CASTRO, E.M.R.,
MARIN, R.E.A. (org.) Amazônias em tempo de transição. Belém : UFPA/ARNI/CELA,
1989. pp. 151-192.
CASTEL, Robert, 1998. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário, tradução
de Iraci D. Poleti, Petrópolis: Rio de Janeiro, editora Vozes.
49
CASTELLS, Manuel, 2000, A sociedade em rede: economia, sociedade e cultura, São Paulo,
editora Paz e Terra.
CORIAT, B. (1994) Pensar pelo avesso: o modelo japonês de trabalho e de organização. Rio
de Janeiro: Ed. Revan/Ed. da UFRJ.
ENGELS, Friedrich, s/d. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem,
IN: obras escolhidas: Marx, Karl e Friedrich, Engels, São Paulo, editora Alfa-Omega.
FOOT, Francisco e Leonardi, Victor. 1982 História da Indústria e do trabalho no Brasil: das
origens aos anos vinte, São Paulo, Global editora.
FORRESTER, Viviane. 1997. O horror econômico, tradução Álvaro Lorencini, São Paulo,
Editora da UNESP.
FRIEDMANN, Georges e NAVILLE, Pierre. 1973. Tratado de sociologia do trabalho, tradução
de Octávio Mendes Cajado, São Paulo,Cultrix/Edusp.
GORZ, André, 1987. Adeus ao proletariado: para além do socialismo, tradução de Angela
Ramalho Vianna e Sérgio Góes de Paula, Rio de Janeiro, Forense-Universitária.
GORZ, André. Saindo da sociedade do trabalho assalariado. São Paulo em Perspectiva, v.9,
n.3, Jul/Set 1995, pp. 135-144.
HOBSBAWM, E. J. (1988) Mundos do Trabalho: (...). 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, pp. 251298.
HOBSBAWN, Eric J.. 1988. Mundos do trabalho, São Paulo, Paz e Terra.
KLEIN, N. (2002) Sem Logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. São Paulo: Record.
Parte III,
KOWARICK, Lúcio, 1987. Trabalho e vadiagem: origem do trabalho livre no Brasil, São
Paulo: Brasiliense.
LEITE LOPES, J.S. (1976) O vapor do diabo: o trabalho dos operários do açucar. São Paulo:
Paz e Terra. Capitulo 1, pp.19-59.
LEITE LOPES, J.S. (1997) Subjetividade e linguagem do trabalho. Revista Latinoamericana
de estudos do trabalho, ano 3, n. 5, pp.40-52.
LIMA, J. C. Negócios da China: a nova industrialização do Nordeste. Novos Estudos
CEBRAP, n.49, Nov 1997, pp. 141-158.
LIMA, Jacob C. . 1997. Negócios da China: a nova industrialização do Nordeste, IN: Novos
Estudos CEBRAP, Nº 49, novembro, págs. 141-158.
MARX, Karl. 1983, O capital: crítica da economia política, tradução de Regis Barbosa e Flávio
R. Kothe, São Paulo, Abril Cultural, Volume 1, capítulo 5 e 11.
MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Livro 1, vol. 1. 16ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1998. Capítulo V, pp. 211-231.
MELO, Maria C. . 1990. O bater dos panos: um estudo das relações de trabalho na indústria
têxtil do Maranhão ( 1940 – 1960
MELO, Maria C. O bater dos panos : um estudo das relações de trabalho na indústria têxtil do
Maranhão (1940-1960). São Luís: SIOGE, 1990.
NEVES, E.M. (1999) Impactos da indústria de alumínio sobre a saúde do trabalhador: o
caso da Alumar. São Luis: DESOC/CCH/UFMA; Fórum Carajás.
NIÉSTURJ, M. F. 1979. El Origem del Hombre, Moscou, Editorial Mir.
OFFE, Claus. 1991. Trabalho e Sociedade: Problemas estruturais e perspectiva para o futuro da
Sociedade do Trabalho, tradução de Gustavo Bayer e Margit Martinic, Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro
OFFE, Claus. Capitalismo desorganizado: transformações contemporâneas do trabalho e da
política. São Paulo : Brasiliense, 1989. Cap. 5, pp.167-197.
OLIVEIRA, F. de. As metamorfoses da arribaçã. In: _____. Os direitos do antivalor. São
Paulo: Vozes, 1998, pp. 79-120.
OLIVEIRA, Francisco de. 1998, Economia do antivalor, São Paulo, Vozes.
RAGO, L.M.; MOREIRA, E.F.P. (1988) O que é taylorismo. 5° ed. São Paulo: Brasiliense.
RAMALHO, J.R. (1989) Estado-Patrão e luta operária: o caso FNM. São Paulo: Paz e Terra.
Parte I.
RAMALHO, J.R.; SANTANA, M.A. Sociologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
(Coleção Passo-a-Passo, n. 39).
50
RAMALHO, José R. Controle, conflito e consentimento na teoria do processo de trabalho: um
balanço do debate. Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, n.32, 2º sem.
1991, pp.31-48.
REIS, C. R. (2003) Cooperativismo e cooperativas de trabalho: o caso do “Grupo de
Trabalhadoras em Confecções em Lima Campos”, Maranhão. Dissertação de Mestrado
apresentada ao PPGS/UFPE,
REVISTA SOCIOLOGIAS, 2000. Programa de Pós-graduação em sociologia, Nº 4,
Junho/dezembro de 2000, Porto Alegre. Editora UFRGS.
SAINSALIEU, R. (2001) A identidade no trabalho ontem e hoje. Contemporaneidade &
Educação, ano 6, n. 9, pp. 56-73.
SENNET, R. (1999) A corrosão do caráter – consequências pessoais do trabalho no novo
capitalismo. Rio de Janeiro: Record. Prefacio e Cap. 1,2 e 3, pp. 9-73.
SENNETT, Richard. 1999, A corrosão do caráter: as conseqüências pessoais do trabalho no
novo capitalismo, tradução Marcos Santarrita, Rio de Janeiro, Record.
THOMPSON, E. P. 1987. A formação da classe operária, tradução Denise Bottmann, Rio de
Janeiro, Paz e Terra.
THOMPSON, E.P. (1987) A formação da classe operária inglesa (Vol. 1). 2ª ed. São Paulo :
Paz e Terra,1987. pp.9-14.
______. (1988) A formação da classe operária inglesa (Vol. 2). São Paulo: Paz e Terra,
pp.11-38.
_________. (2002) Trabalhadores em carvoarias na Amazônia Oriental: distantes da cidadania,
além da mera exclusão. Sociedade em Debate, v.8, n. 2, pp.153-184.
TRIBUZZI, Bandeira, 1981. Formação econômica do Maranhão, São Luís, Editor FIPES.
VERAS, D.; CASARA, M. (2004) Escravos do aço: siderurgicas se beneficiam de trabalho
escravo em carvoarias na selva amazônica. Observatório Social em revista. n.6, pp. 10-25.
SOCIOLOGIA ECONÔMICA (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA:
Análise sociológica dos fenômenos econômicos. Os limites da análise econômica tradicional. A
sociologia econômica clássica (Marx, Weber, Durkheim, Veblen, Schumpeter e Pareto). A
sociologia econômica contemporânea (Polany, Parsons). A nova sociologia econômica
(Granoveter, Bourdieu, Fligstein). A economia solidária. O institucionalismo e a escola neoinstitucionalista. A construção social do mercado (instituições, redes e atores sociais).
Sociologia do conhecimento econômico.
BIBLIOGRAFIA
ABRAMOVAY, Ricardo. Entre Deus e o diabo. Mercados e interação humana nas ciências
sociais. Tempo Social, 16(2), 2004, pp. 35-64.
BAGNASCO, A.; PISELI, F.; PIZZORNO, A.; TRIGLIA, C. El capital social: (...). Buenos
Aires: FCE, 2003.
BOURDIEU, Pierre. Les structures sociales de l’economie. Paris : Seuil, 2000.
BOURDIEU, Pierre. É possível um ato desinteressado? In: Razões práticas. Sobre a teoria da
ação. Campinas, SP: Papirus, 1996, pp.137-156.
CARNEIRO, Marcelo S.C. O dinheiro é verde? ONGs e empresas na construção do
mercado de madeiras certificadas na Amazônia brasileira. Trabalho apresentado no XXIX
Encontro Anual da ANPOCS, 25 a 29 de outubro de 2005, Caxambú/MG.
CARVALHO, Edgard A. Antropologia Econômica. São Paulo: Livraria Editora de Ciências
Humanas, 1978.
CHANDLER, Alfred. Alfred Chandler – ensaios para uma teoria histórica da grande empresa.
Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 1998.
DOUGLAS, Mary. Como as instituições pensam. São Paulo: EDUSP, 1998.
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: para uma antropologia do
consumo. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2004.
51
DURKHEIM, Emile. Da divisão do trabalho social. Várias edições. (Livro I, Capitulo VII:
Solidariedade orgânica e solidariedade contratual).
DURKHEIM, Emile. Lições de sociologia: a moral, o direito e o Estado. São Paulo: T. A.
Queiroz; Ed. da USP, 1983, pp. 156-201 (Lições 15 a 18).
EVANS, Peter. Autonomia e parceria: Estados e a transformação industrial. Rio de Janeiro:
Ed. da UFRJ, 2004.
FIRTH, Raymond. Temas de antropologia econômica. México, D.F.: FCE, 1974.
FOXLEY, A.; MCPHERSON, M.; O’DONNEL, G. Democracia, desarrollo y el arte de
traspasar fronteras. México, D.F.: FCE, 1989.
FLIGSTEIN, Neil. Mercado como política: uma abordagem político-cultural das instituições de
mercado. Contemporaneidade e Educação, 9, pp. 26-55, 2001.
GODBOUT, Jacques. O espírito da dádiva. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.
HEILBRONER, Robert. A história do pensamento econômico. São Paulo: Nova Cultural,
1996.
HIRSCHMAN, Albert. Saída, voz e lealdade. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1973.
__________. A economia como ciência moral e política. São Paulo: ed. Brasiliense, 1986.
LEBARON, Frédéric. O campo dos economistas franceses no fim dos anos 90: lutas de
fronteira, autonomia e estrutura. Mana, UFRJ, 1 (7), 2001, pp. 9-30.
LOPES, Jr, Edmilson. As potencialidades analíticas da Nova Sociologia Econômica.
Sociedade e Estado, UnB, 17(1), 2002, pp. 39-62.
LOUREIRO, Maria Rita. Os economistas no governo: gestão econômica e democracia. Rio
de Janeiro: Ed. da FGV, 1997
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 2001.
MARTINS, Paulo H. (Org.). A dádiva entre os modernos. Petrópolis: Vozes, 2002.
MARX, Karl. Processo de trabalho e processo de produzir mais-valia. In: O Capital. RJ:
Civilização Brasileira, 2002, pp. 211-231.(Vol. 1, Cap. 5)
MULLER, Lucia H. Negócios à parte? Relações de confiança e reciprocidade no universo
da bolsa de valores. Mosaico, UFES, 1 (2), 1999, pp. 135-158.
POLANYI, Karl. A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
POWELL, Walter W.; DIMMAGIO, Paul J. (orgs) El nuevo institucionalismo em el analisis
organizacional. México, D.F.: FCE, 1999.
RAUD-MATTEDI, Cécile. A construção social do mercado em Durkheim e Weber. Uma
análise do papel das instituições na sociologia econômica clássica. PPGSP/UFSC, Cadernos de
Pesquisa, 34, 2003.
SCHUMPETER, Joseph. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural,
1988.
SWEDBERG, Richard. Une histoire de la sociologie économique. Paris: Desclée de Brouwer,
1994.
____. Sociologia econômica: hoje e amanhã. Tempo Social, 16(2), 2004, pp. 7-34.
____. Max Weber e a idéia de sociologia econômica. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2005.
VASCONCELLOS, Marco A. Sandoval de. Microeconomia. SP: Atlas, 1996.
VEBLEN, Thorstein. A teoria da classe ociosa. São Paulo: Pioneira, 1965.
WANDERLEY, Fernanda. Avanços e desafios da Nova Sociologia Econômica: notas sobre
os estudos sociológicos do mercado – uma introdução. Sociedade e Estado, UnB, 17(1),
2002, pp. 15-38.
WATSON, Donald; HOLMAN, Mary. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1985.
WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: UnB, 1991.
52
SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO (30 horas / 2 Créditos)
Ementa: A definição do fenômeno religioso; religião e sociedade; religião e estrutura social;
dominação, religião e poder; movimentos religiosos: catolicismo romanizado e catolicismo
popular; protestantismo, pentecostalismo e neopentecostalismo; espiritismo, umbanda,
candomblé e outras manifestações religiosas.
Bibliografia
ALVES, Rubens. O que é religião. São Paulo: Brasiliense, 1982.
_____________. O enigma da religião. Petrópolis: Vozes, 1975.
BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1971.
BIRMAM, Patrícia. O que é umbanda. São Paulo: Brasiliense, 1983.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. São Paulo: Difel, 1989.
_____________. A economia das trocas simbólicas.São Paulo: Perspectiva, 1974.
CAMARGO, Cândido Procópio Ferreira de. Católicos, protestantes, espíritas. Petrópolis:
Vozes, 1973.
CAVALCANTE, Maria Laura Viveiros de Castro. O mundo invisível: cosmologia, sistema
ritual e noção de pessoa no espiritismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
CÉSAR, Waldo. Para uma sociologia do protestantismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1973.
CONTE, Auguste. Catecismo Positivista. IN: Os Pensadores. São Paulo: Abril cultural, 1978.
DURKHEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes,
1996.
ENGELS, Freidrich. As guerras camponesas na Alemanha. São Paulo: Grijalbo, 1977.
FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1991.
FREI BETO. O que é a comunidade eclesial de base. São Paulo: Brasiliense, 1981.
FRY, Peter et al. Duas respostas à aflição: umbanda e pentecostalismo. São Paulo: Hucitec,
1975.
GRAMSCI, Antonio. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1991.
HEGEL, G.W.F. Fenomenologia del espiritu. Madri: Fondo de Cultura Econômica, 1985.
LEVACK, Brian P. A caça às bruxas: na Europa Moderna. Rio de Janeiro: Campus, 1988.
LOWY, Michael. Marxismo e Teologia da Libertação. São Paulo: Cortez, 1991.
MANDROU, Robert. Magistrados e feiticeiros na Franca do século XVII. São Paulo:
Perspectiva, 1979.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1989.
MAUSS, Marcel. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Perspectiva, 1999.
_____________. Sociologia e Antropologia.São Paulo: EDUSP,1974. (2 vls).
MORAIS, João Francisco Régis de. Os bispos e a política no Brasil: pensamento social da
CNBB. São Paulo: Cortez, 1982.
NIETZSCHE, Friedrich. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isaura. O messianismo no Brasil e no mundo. São Paulo:
Alfa-Ômega, 1977.
PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Edições Paulinas, 1984.
RIBEIRO DE OLIVEIRA, Pedro. Religião e dominação de classe: gênese, estrutura e função
do catolicismo romanizado no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1984.
ROLIN, Francisco Cartaxo. Religião e classes populares. Petrópolis: Vozes, 1980.
TEXEIRA, Faustino (org.). Sociologia da Religião (Enfoques teóricos). São Paulo: Vozes,
2003.
ZALUAR, Alba. Os homens de Deus – um estudo dos santos e das festas do catolicismo
popular. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
WEBER, Max. Economia y sociedad. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica, 1992.
__________. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1989.
__________. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1982.
53
SOCIOLOGIA RURAL (30 horas / 2 Créditos)
Ementa: A Sociologia Rural como disciplina, objeto de estudo, origem e controvérsias. A
definição do rural. Paradigmas da Sociologia Rural. Capitalismo e agricultura. Relações de
trabalho no campo. A questão agrária no Brasil. Estrutura fundiária e estrutura de classes.
Desenvolvimento agrário e agroindustrial. Os movimentos sociais no campo.
Bibliografia
ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo:
HUCITEC, 1994.
CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a
transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades, 1982. 6ªed.
CARVALHO, Abdias Villar de et al (orgs). REFORMA AGRÁRIA: significado e
viabilidade. Petrópolis: Vozes, 1982.
CHAYANOV, Alexander. La organización de la unidad económica campesina. Buenos
Aires: Nueva Vision, 1974.
CONTAG. As Lutas Camponesas no Brasil, 1980. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1981.
DÍNCAO, Maria Conceição. O Bóia Fria: acumulação e miséria. São Paulo: Vozes, 1981.
DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado. Petrópolis/RJ: Vozes, 1981.
FACÓ, Rui. Cangaceiros e Fanáticos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963.
FREIRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. São Paulo: Círculo do Livro, 1980.
GRAZIANO DA SILVA, José. Estrutura agrária e movimentos sociais no campo
(1950/1990). Campinas: UNICAMP, 1990, mimeo.
GRAZIANO DA SILVA, José. Para entender o Plano nacional de Reforma Agrária. São
Paulo: Brasiliense, 1985.
GRAZIANO DA SILVA, José. A modernização dolorosa. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
GRAZIANO DA SILVA, José e STOLCKE, Verena. A questão Agrária. São Paulo:
Brasiliense, 1981.
GRZYBOWSKI, Cândido. Caminhos e descaminhos dos movimentos sociais no campo.
Petrópolis: Vozes, 1987.
GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro Séculos de Latifúndio. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1981.
HOBSBAWN, E. J e RUDÉ G. Capitão Swing – A expansão capitalista e as revoltas rurais
na Inglaterra do início do século XIX. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1979.
KAUTSKY, Karl. A questão agrária. São Paulo: Proposta Editorial, 1980.
IANNI, Octávio. A luta pela terra. Petrópolis: Vozes, 1978.
JOLLIVET, Marcel. A “vocação atual” da sociologia rural. Rio de Janeiro: Revista Estudos
Sociedade e Agricultura, número 11, outubro/1998, Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro.
LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Omega, 1986.
LENIN,V I. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
(Os economistas).
LENIN,V I. Capitalismo e agricultura nos Estados Unidos: novos dados sobre as leis de
desenvolvimento da agricultura capitalista. São Paulo: Brasil Debates, 1980.
LENIN,V I. A aliança operário camponesa. Rio de Janeiro: Vitória, 1961.
LEONARD, Olen E. e CLIFFORD, Roy A. A Sociologia Rural para os programas de ação.
São Paulo: Pioneira, 1977.
MARTINS, José de Souza. Sociologia a caminho da roça. Rio de Janeiro: Revista Encontro
com a Civilização Brasileira, N° 12, ano 1979,
MARTINS, José de Souza (org.). Introdução crítica à sociologia rural. São Paulo: HUCITEC,
1986.
54
MARTINS, José de Souza. A militarização da questão agrária no Brasil. Petrópolis: Vozes,
1985.
MARTINS, José de Souza. Os Camponeses e a Política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983.
MARTINS, José de Souza. Capitalismo e Tradicionalismo. São Paulo: Pioneira, 1975.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Difel, 1984, 6vs.
MARX, K. e ENGELS, F. Obras Escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega, 1982, 3vs.
MEDEIROS, Leonilde Servolo. História dos movimentos sociais do campo. Rio de Janeiro:
FASE, 1989.
MENDRAS, Henri. Sociedades Camponesas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
MOORE JR. Barrington As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins
Fontes, 1983.
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
PALMEIRA, Moacir. Diversidade da Lutas no Campo: luta camponesa e diferenciação. IN:
Igreja Católica e Questão Agrária, São Paulo, Loyola, 1985.
PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isauara (Org.). Sociologia Rural. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
PRADO JUNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1976.
PRADO JUNIOR, Caio. A questão agrária. São Paulo: Brasiliense, 1978.
QUEDA, Oriovaldo e SZMRECSÁNYI, Tamás (orgs.). Vida Rural e Mudança Social. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.
SCHNEIDER, Sérgio. Da Sociologia Rural à Emergência da Sociologia da Agricultura:
reflexões a partir da experiência norte-americana. Brasília: Revista Cadernos de Ciência e
Tecnologia, V 14, N 2 mai/ago, ano 1997.
SIGAUD, Lygia. OS CLANDESTINOS E OS DIREITOS: estudo sobre trabalhadores da
cana-de-açúcar de Pernambuco. São Paulo: Duas Cidades, 1979.
SILVA, José Gomes. A reforma agrária no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
SMITH, Thomas Lynn. Organização Rural: problemas e soluções. São Paulo: Pioneira, 1978.
SARMENTO, Valney Sousa Moraes. Sociologia Rural. Salvador: Universidade Federal da
Bahia, 1978.
STÉDILE, João Pedro (org). A Questão Agrária Hoje. Porto Alegre: Ed Da
Universidade/UFRGs, 1994.
TAVARES DOS SANTOS, José Vicente. Colonos do Vinho. São Paulo: Hucitec, 1978.
TSETUNG, Mão. Obras Escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega, 1979. 4 Vls.
WEBER, Max. História geral da economia. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1968.
Garcia, J. C. - "Medicina e sociedade: as correntes de pensamento no campo da saúde" in
Nunes, E. D. (org.) "Juan Cesar Garcia: Pensamento Social em Saúde na América Latina" São Paulo, Cortez/ABRASCO, 1989 (pp. 68-99).
Harvey, David. A condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola.
Hochman G 1998. A era do saneamento. São Paulo: HUCITEC/ANPOCS.
Ianni, O. - "A crise dos paradigmas em Ciências Sociais" - RBCS, 1990.
Leite, Heloisa Moreira Lima, 1982. O Maranhão e o Ensino na Área da Saúde, 1919-1966.
São Luís: UFMA/MEC/SESU/PROED.
·Machado, Roberto - "Danação da Norma" - Rio de Janeiro, Graal, 1978.
·Meireles, Mário Martins, 1993. Apontamentos para a história da medicina no Maranhão.
São Luís: SIOGE.
Merhy, Émerson Elias: "O capitalismo e a saúde pública", Campinas, Papirus, 1987.
Moraes, Hélbio Fernandes. SUCAM: sua origem, sua história. Brasília: Fundação Nacional
de Saúde, 1990.
Nina Rodrigues, R. - "Os Africanos no Brasil" - Brasília, Ed. Universidade de Brasília, 1988
(pp. 1-11).
·Nunes, Patrícia Maria Portela, 2000. Medicina, poder e produção intelectual: uma análise
sociológica da medicina no estado do Maranhão. São Luís: Edições UFMA/PROIN/CS.
Scliar, Moacir (et al), 2002. Saúde Pública: histórias, políticas e revolta. São Paulo: Scipione.
Sevcenko, N., 1993. A revolta da vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo:
Scipione.
55
Varga, I.V.D., 1995. Certezas médicas, subversões francesas, paixões barrocas, especiarias
africanas - Benoit Mure e o higienismo acadêmico no Brasil do século XIX. São Paulo:
Universidade de São Paulo/Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas/Departamento de
Antropologia (mimeo- dissertação de mestrado).
Varga, I.V.D., 2002. Pelas fronteiras e trincheiras do indigenismo e do sanitarismo: a
atenção às DST em comunidades indígenas, no contexto das políticas e práticas
indigenistas e de saúde, na Pré-Amazônia. São Paulo: USP/Faculdade de Saúde Pública (tese
de doutorado - mimeo).
ANTROPOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA
A crise do desenvolvimentismo e o surgimento da antropologia do desenvolvimento. A
desconstrução de conceitos tais como desenvolvimento, pobreza e correlatos. Análise do
discurso e das práticas de instituições voltadas ao desenvolvimento. Os temas mulher,
camponeses e meio ambiente no discurso do desenvolvimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARÉ, Jean-François – “L´anthropologie et l´observation des politiques de développement –
quelques orientations”, in Terrain 28, 1997, pp 139-152
BOSERUP, Ester – La femme face au développement économique, Paris, Presses
Universitaires de France, 1970
BOUDON, Raymond (1992) Grandeur et décadence des sciences du développement: une étude
de sociologie de la coinassance. L’année sociologique, n.42, pp. 253-274.
DUBE, S.C. – “Aspectos culturales del desarrollo”, in Revista Internacional de Ciencias
Sociales 118, 1988, pp 531-53
DURSTON, John – “Aportes de la antropologia aplicada al desarollo campesino”, in Revista de
la CEPAL, 60, ciembre 1966, pp 95-109
ESCOBAR, Arturo – Anthropology and the development encounter: the making and marketint
of development anthropology”, in American Ethnologist, vol 18, number 4, nov 1991, pp 659682
ESCOBAR, Arturo – La invención del tercer Mundo: construcción y desconstrucción del
desarollo, Barcelona, Grupo Editorial Norma, 1996
ESCOBAR, A. cont. de La invención del Tercer Mundo...
ESCOBAR, Arturo – “El lugar de la naturaleza y la naturaleza del lugar”, in Viola, A. (comp.)
op.cit, pp 169-216
ESCOBAR, Arturo (1997) Anthropologie et developpement. Revue Internationale des
Sciences Sociales, n. 154, pp. 539-559.
FAGUÉRE, Elsa (2000) Regards sur la culture développementiste: representations et effets
non intentionnels. Paris: GRET, 24 p. (Documento de Travail, n. 20)
GARLAND, Eduardo B. y MÁRQUEZ, Soledad – “De la economía política: balance global del
ecomarxismo y crítica al desarollo”, in RECASENS, AV. – op.cit, pp 129-169
HERMET, GUY – Cultura e desenvolvimento, Sao Paulo, Vozes, 2002
HOBEN, Allan – “Anthropologists and development”, in Annual Review of
Anthropology11,1982, pp 349-375
JOHANNSEN, Agneta M. “Applied Anthropology and Post- Modernist Ethnography”, in
Human Organization, vol. 51, no 1, 1992, pp 71-80
LEBRECQUE, Marie France (2000) L’anthropologie du developpement au temps de la
mondialisation. Anthropologies et Sociétés, n.1 (24), pp. 57-78.
MILTON, Kay – Ecologies:anthropologie,culture et environnement, RISS 154, décembre, 1997
NIEWENHUIJZE, C.A.O van – “Cultura y desarollo – falsos dilemas y cuestiones prácticas”,
Revista Internacional de Ciencias Sociales 118, 1988, pp 539-550
OLIVIER DE SARDAN, Jean-Pierre (1995) Anthropologie et developpment: essai em sócioanthropologie du changement social, Paris: APAD/Karthala.
56
PLOEG, Jan Douwe van der – “Sistemas de conocimiento, metáfora y campo de interacción: el
caso del cultivo de la patata en altiplano peruano”, in Viola, A. (comp.), op.cit, pp 359-383
SAINT HILAIRE, Colette – “La production d´un sujet-femme adapté au developpment – le cas
de la recherche féministe aux Philippines”, in Anthropologie et Sociétés, vol 20, num 1,
Québec, Univ. Laval, 1996, 81-102
SHIVA, Vandana – Abrazar la vida – mujer, ecología y supervivencia, Madrid, Horas y
Horas, 1995, pp 45-75
SHIVA, Vandana – Abrazar la vida – mujer, ecología y supervivencia, JC producción,
Espanha, 1988
VIOLA, Andreu – “La crisis del desarrollismo y el surgimiento de la antropología del
desarrollo”, in Viola, A. (comp) Antropología del Desarrollo – teorías y estudios
etnográficos en América Latina ,Barcelona, Paidós, 2000, pp 09-64
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Paulo Cesar e RABELO, Miriam Cristina (orgs.). Antropologia da Saúde. Traçando
identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1998.
ALVES, Paulo César e MINAYO, Maria Cecília de Souza 1994. Saúde e doença: um olhar
antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ.
DUARTE, Luiz Fernando Dias e LEAL, Ondina Fachel (Orgs.). Doença, sofrimento,
perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 1998.
GAIARSA, José A. O que é corpo. São Paulo: Brasiliense, 1998.
LEAL, O. F. (Org.). Corpo e significado: ensaios de Antropologia social. Porto Alegre: ed. da
UFRGS, 1995.
LOYOLA, Maria Andréa. Médicos e curandeiros: conflito social e saúde. São Paulo: Ed.
Difel, 1984.
MOURA, Carlos E.(Org.). Meu sinal está no teu corpo: escrito sobre a religião dos orixás.
São Paulo: EDICON/EDUSP, 1989.
PARKER, R. E BARBOSA, M.R. (orgs). Sexualidades brasileiras. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 1996.
CAMPONESES E SOCIEDADES CAMPONESAS (30 horas / 2 Créditos)
Ementa:
A estrutura social do campesinato. O campesinato como economia, como classe, como cultura e
como objeto de políticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALAVI, Hamza – “Revolução no Campo”, in Problemas e Perspectivas do Socialismo, Rio de
Janeiro, Zahar, 1969
ANDRADE, Maristela de Paula – Os gaúchos descobrem o Brasil – os pequenos produtores
agrícolas do sertão maranhense frente à implantação de projetos agropecuários, dissertação de
mestrado apresentada à FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982
_______________________ Terra de Índio – identidade étnica e conflito em terras de uso
comum. São Luís, Mestrado em Políticas Públicas/UFMA, 1999
____________________
ARAÚJO, Helciane de F. A – Memória, mediação e campesinato , dissertação de mestrado
apresentada ao Mestrado em Políticas Públicas, UFMA, São Luís, 2000.
CARVALHO, Cynthia – O deslocamento como categoria de análise. Dissertação de mestrado
apresentada ao Mestrado em Políticas Públicas, UFMA, São Luís, 2000.
KEARNEY, Michael – Reconceptualizing the Peasantry – anthropology in a global
perspective, University of California-Riverside, Westview Press, 1984
PALMEIRA, Moacir Gracindo – “Diferenciação social e participação política dos
camponeses- primeiras questões”, Rio de Janeiro, Museu Nacional, s/d
PRADO, Regina – Todo Ano Tem – a festa na estrutura social camponesa, dissertação de
mestrado apresentada ao PPGAS, Museu Nacional, UFRJ, Rio de Janeiro, 1976
SÁ, Laís Mourão – O Pão da Terra, dissertação de mestrado apresentada ao PPGAS, Museu
Nacional, UFRJ, 1975
57
SHANIN, Teodor – Campesinos y Sociedades Campesinas. México, Fondo de Cultura
Económica, 1979
_______________ “A definição de camponês – conceituações e desconceituações”, in Revista
de Estudos CEBRAP, número26, 1979
VELHO, Otávio Guilherme– “O conceito de camponês e sua aplicação ao meio rural
brasileiro”, In América Latina, 12(1),Rio de Janeiro, 1976
WOLF, Eric Sociedades Camponesas, Rio de Janeiro, Zahar, 1976
___________ Guerras Camponesas no século XX, São Paulo, Global, 1984
ALMEIDA, AlfredoW. B. de – “Universalização e localismo – movimentos sociais e crise dos
padrões tradicionais de relação política na Amazônia”, in Debate, ano 4, Nº 3, p23-40,1994
ALMEIDA, Alfredo W. B. de – “Questões Agrárias no Maranhão Contemporâneo”, in
Pesquisa Antropológica, Brasília,Nº 9/10, maio-junho 1976
BETANIN, Fabio – A coletivização da Terra na Rússia – Stálin e a Revolução do Alto (19291933), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981.
CHAYANOV, Alexander V. The Theory of Peasant Economy. Homeood: The Amerian
Economic Association, 1966
_______________________ La organización de la unidad económica campesina, Buenos
Aires, Ed. Nueva Visión, 1969
_______________________ “Sobre a teoria dos sistemas econômicos não capitalistas”, in
GRAZIANO, José (org) A questão agrária. São Paulo. Brasiliense, 1981
GARCIA JR, Afrânio – Terra de Trabalho – trabalho familiar de pequenos produtores. São
Paulo. Paz e Terra, 1983
GARCIA JR, A. e HEREDIA, Beatriz - “Trabalho Familiar e Campesinato”, In América
Latina, ano 14, Nº 1-2, janeiro-junho, Rio de Janeiro, 1971
KEARNEY, Michael - “The effects of Transnational Culture, Economy and Migration on
Mixtec Identity in Oaxacalifornia”,.In The Bubbling Cauldron: race, ethnicity and the urban
crisis, Michael Peter Snith and Joe R. Feagin, eds. Minneapolis: University of Minnesota Press,
1995
LINHART, Robert – Lenin Os Camponeses Taylor Rio de Janeiro, Marco Zero, 1983
MARTINS, José de Souza – Capitalismo e Tradicionalismo – estudos sobre as contradições
da sociedade agrária no Brasil, São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1975
____________________O Cativeiro da Terra, São Paulo, Livraria Ed. Ciências Humanas,
1979
MOURA, Margarida Maria – Os deserdados da Terra, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1988
Paula Andrade, Maristela de “A produção de carvão vegetal e o plantio de eucalipto no
Leste Maranhense”, in Carajás Desenvolvimento ou Destruiçao? – São Luís, CPT, 1995
SADER, Maria Regina C. de T. Espaço e Luta no Bico do Papagaio. Tese de doutoramento
apresentada ao Departamento de Geografia da USP, São Paulo, 1986
SANTOS, Murilo – “Fronteiras – a expansão camponesa no Vale do Rio Caru”, In Estrutura
Agrária e Fronteira Amazönica, relatório de pesquisa, São Luís, Museu Paraense Emilio
Goeldi/CNPq, 1982
SHANIN, Teodor - La clase incómoda – sociologia política del campesinado en una sociedad
en desarollo (Rusia 1910-1925), Madrid, Alianza Universidad, 1983
TEPICHT, Jerzy – Marxisme et Agriculture – le paysan polonais, Paris, Armand Collin, 1973
VELHO, Otávio G.- Frentes de expansão e estrutura agrária, Rio de Janeiro, Zahar, 1972
________________ Capitalismo Autoritário e Campesinato. São Paulo, Difel, 1979
WOORTMAN, Ellen – “O sítio camponês”, in Anuário Antropológico. Fortaleza, UFC, 1981
(1983)
SANTOS, Murilo – Bandeiras Verdes, documentário etnográfico, vídeo, 40 min
58
FOLCLORE E CULTURA POPULAR (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA
Análise dos conceitos de folclore, cultura popular e povo. Oralidade e culturas tradicionais.
Rituais e festas populares. Religiosidade e cultura popular no Maranhão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANDURCCI Jr. Álvaro e BARRETO, Margarida (Org). Turismo e identidade local.
Campinas: Papirus Ed. 2003.
BAKHTIN, Mikail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento. O contexto de
François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987.
BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo RGS: Ed. Unisinos, 2003.
BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. Europa 1500-1800. São Paulo:
Companhia das Letras. 1989.
CANCLINI, Nestor G. Cultura Híbridas. Estratégias para entrar e sair da modernidade. São
Paulo: EDUSP, 1989.
CANCLINI, Nestor Garcia. As Cultura Populares no Capitalismo. São Paulo:. Brasiliense.
1983. p 42-61: Introdução ao estudo das culturas populares.
_________. Consumidores y Ciudadanos. Conflictos multiculturales de la globalización.
México: Grijalbo, 1995.
CARVALHO, Rita Laura Segato. Folclore e Cultura Popular - Uma discussão conceitual. In:
Seminário Folclore e Cultura Popular. Série Encontros e Estudos 1. Rio de Janeiro: IBAC/
MEC, 1991.
CAVALCANTI, Maria Laura V. C. O Rito e o Tempo. Ensaios sobre o carnaval. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. - Os estudos de folclore no Brasil. In.
Seminário Folclore e Cultura Popular. Série Encontros e Estudos 1. Rio de Janeiro: IBAC/
MEC, 1992.
DA MATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis. Para uma sociologia do dilema
brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar. 1979.
DIAS, Reinaldo. Sociologia do turismo. São Paulo: Atlas, 2003.
DURKHEIM, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. O sistema totêmico na
Austrália. São Paulo: Paulinas. 1989.
GRAMSCI, Antônio. Literatura e Vida Nacional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
1978, p 183-190: Observações sobre o folclore.
HEERS, Jacques. Festas de Loucos e Carnavais. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1987.
HOBSBAWN, E e RANGER, T. A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra, 1997..
PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isaura. Carnaval Brasileiro. O vivido e o mito. São Paulo:
Brasiliense. 1992.
PRIORI, Mari del. Festas e Utopias. no Brasil Colonial. São Paulo: Brasiliense. 1994.
VAN GENNEP, Arnold. Os Ritos de Passagem. Petrópolis: Vozes, 1978.
VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e Missão. O Movimento folclórico brasileiro 1947-1964.
Rio de Janeiro: FUNARTE/FGV, 1997. P. 50-70. Folclore e história das ciências sociais/da
antropologia.
VOVELLE, Michel. Ideologias e Mentalidades. São Paulo: Brasiliense. 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Isidoro. O Carnaval Devoto. Um estudo sobre a festa de Nazaré em Belém.
Petrópolis: 1980, Vozes.
ARANTES, Antônio A. O que é cultura popular. S. Paulo: 1981, Brasiliense. 7-22: Um
aglomerado indigesto.
AYALA, Marcos e AYALA, Maria In. Cultura Popular no Brasil. Perspectiva de Análise.
São Paulo: Ed. Ática. Série Princípios. 1987.
BRANDÃO, Carlos R. O que é Folclore. São Paulo: Brasiliense, 1987,. P 22-48: Folclore
existe.
59
CARVALHO, Maria Michol Pinho de. Matracas que desafiam o tempo: É o Bumba-MeuBoi do Maranhão. Um estudo da tradição/ modernidade na cultura popular. São Luís: S/Ed ,
1995.
NASCIMENTO, Sandra M. Mulher e Folia. A participação das mulheres nos bailes de máscara
do carnaval de São Luís nos anos de 1950 a 1960. São Luís: SECMA. 1998.
NUNES, Izaurina M. de Azevedo. Os Visitantes da hora do galo. Um estudo sobre o Pastor
em São Luís. São Luís: FUNC/ Prefeitura Municipal, 1997.
FERRETTI, Mundicarmo M. Maranhão encantado. Encantaria maranhense e outras histórias.
São Luís; UEMAEd. 2000.
FERRETTI, Sergio. e Outros. A Dança do Lêlê, na Cidade de Rosário no Maranhão. São Luís:
SIOGE, 1977.
FERRETTI, Sergio. Repensando o Sincretismo. São Paulo: EDUSP/ FAPEMA. 1995.
________. (Org.) Tambor de Crioula Ritual e Espetáculo. São Luís: Comissão Maranhense
de Folclore, 2002. (Orig. 1979).
________.1998. 2-4 Folclore e Cultura Popular. In: NUNES, I. A (Org) 2003.
MARTINS, Ananias Alves. Carnaval de São Luís. Diversidade e Tradição. São Luís: FUNC.
1998.
MOURA, Carlos E. M. Teatro que o Povo Cria. Cordão de Pássaros, cordão de bichos,
pássaros juninos do Pará. Da Dramaturgia ao Espetáculo. Belém: SECULT/PA, 1997.
NUNES, Izaurina M. de Azevedo. (Org.) Olhar, memória e reflexões sobre a gente do
Maranhão. São Luís: Comissão Maranhense de Folclore, 2003.
ORTIZ, Renato. A Consciência Fragmentada. Ensaios de Cultura Popular e Religião. São
Paulo: Paz e Terra, 1980. P 45-66: Gramsci: problemas de cultura popular.
ORTIZ, Renato. Românticos e Folcloristas. Cultura Popular. São Paulo: Ed. Olho D’Água,
1992.
PRADO, Regina Paula dos Santos. Todo ano tem. As festas na estrutura social camponesa. Rio
de Janeiro, 1977, UFRJ/ Museu Nacional/ PPGAS. Diss. de Mestrado, (Mimeo).
RONDELLI, Beth. O Narrado e o Vivido. O Processo comunicativo das narrativas orais entre
pescadores do Maranhão. Rio de Janeiro: FUNARTE/IBAC; 1993. 17-46: Quem são os
contadores; O contar histórias; importância da memória oral, valorização do escrito.
SANTOS, José L. O que é Cultura Popular. S. Paulo: Brasiliense 1983. 54-66: Popular X
erudito.
SANCHES, Abmalena Santos. Capricho do Povo. Estudo sobre o Bumba-Meu-Boi da Madre
de Deus. São Luís: UFMA, 1997. Monografia de Conclusão do Curso de Ciências Sociais. 150
pp Ilustr. Inédito.
SATRIANI, Luigi Lombardi. Antropologia Cultural e análise da cultura subalterna. São
Paulo: Hucitec, 1986.
SEGATO R. - A Antropologia e a crise taxonômica da cultura popular. In: Seminários de
Folclore e Cultura Popular.
VAINFAS, R e SOUZA, J. B. Brasil de todos os santos. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
VÁRIOS. Memória de Velhos. Depoimentos, uma contribuição à memória oral da cultura
popular maranhense. São Luís: SECMA/LITHOGRA, 1997, 5 Volumes.
VIEIRA FILHO, Domingos. Folclore Brasileiro - Maranhão. Rio de Janeiro: MEC/DAC/
FUNARTE/CDFB, 1977.
HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NO BRASIL (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA
Itinerários das Ciências Sociais no Brasil. As Ciências Sociais dos autodidatas. Iniciativas para
introdução e desenvolvimento do ensino e da pesquisa das C. Sociais no Brasil. Ciências Sociais
no Brasil hoje.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABA - O Ensino da Antropologia no Brasil. Temas para uma discussão. Rio: 1995
60
AZEVEDO, Fernando. A Cultura Brasileira. Introdução ao estudo doa cultura no Brasil.
Brasília: UNB, 1963.
BOMENY, H. e BIRMAN, P. As assim chamadas Ciências Sociais. Formação do cientista
social no Brasil. Rio de Janeiro: IFCH/UERJ/Dumará, 1991.
CLAPCS As Ciências Sociais na América Latina. São Paulo: DIFEL, 1965.
CORRÊA, Mariza. História da Antropologia no Brasil. (1930-60) Vol. 1 Testemunhos E.
Willems, D. Pierson. São Paulo: Vértice, 1987.
________. As ilusões da liberdade. A Escola de Nina Rodrigues e a Antropologia no Brasil.
Bragança Paulista: EDUSF, 1998.
________. Antropólogas & Antropologia. Belo Horizonte, EdUFMG, 2003.
COSTA, João Cruz. Contribuição à História das Idéias no Brasil. (O desenvolvimento da
filosofia no Brasil e a evolução histórica nacional). Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio/ UFF, 1986, 6
vols.
ESTERCI, Neide e Outros. Fazendo Antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
HOLANDA, Sérgio Buarque de História Geral da Civilização Brasileira. T. II Br.
Monárquico. Vol 1 e 3; T. III Br. Republicano. Vol. 2. São Paulo, DIFEL, 1976/77.
LEITE, Dante M.- O caráter nacional brasileiro. História de uma ideologia. São Paulo:
Pioneira, 1969.
LEITE, Ilka B. Antropologia da viagem. Escravos e libertos em Minas no Séc. XIX. Belo
Horizonte: Ed UFMG, 1996.
MICELI, Sérgio (Org.) História das Ciências Sociais no Brasil. Vol. 1. São Paulo:
IDESP/Vértice/ Finep, 1989.
________. História das Ciências Sociais no Brasil. Vol. 2. São Paulo: IDESP/FAPESP/ S. P.:
Sumaré, 1995.
________. O que Ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995). São Paulo: Ed. Sumaré,
1999, 3 vols. (1. Antropologia; 2. Sociologia; 3. Política)
_________. O que ler nas Ciência Social Brasileira (1970-2002). São Paulo. Ed. Sumaré,
2002.
NOVOS ESTUDOS CEBRAP 23. S. P.: CEBRAP, março 1989. (Guerra da Balaiada)
OLIVEIRA, Roberto Cardoso Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo
Bras., 1988.
PAIM, A. História das idéias filosóficas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1967.
PEIRANO, Mariza G. S. Uma antropologia no plural. Três experiências contemporâneas.
Brasília: EDUNB,1992.
SKIDMORE, T. Preto no Branco, Raça e nacionalidade. São Paulo: Paz e Terra, 1976.
TORRES, João Camilo de O. O positivismo no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1957.
VELOSO, M. & MADEIRA A - Leituras Brasileiras. Itinerários no Pensamento Social e na
Literatura. São Paulo: Paz e Terra, 1999
VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e Missão. O movimento folclórico brasileiro 1947-1964. Rio
de Janeiro: F. G. V./FUNARTE, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNIASSI, M. H. R. e LANG, A B.S.G. (Orgs.) Maria Isaura Pereira de Queriroz, a
mestra. São Paulo: Humanitas/ Nap-Ceru, 2000.
AZEREDO, P. R. Antropólogos e Pioneiros. A história da Sociedade Brasileira de Etnologia e
Antropologia, S. Paulo: FFCH/USP, 1986.
CALDEIRA, J. O Maranhão na literatura dos viajantes do século XIX. São Luís:
AML/SIOGE, 1991.
CORRÊA, M e LARAIA, R. (Org.) Roberto Cardoso e Oliveira - Homenagem. Campinas:
IFCH/UNICAMP, 1992.
FARIA, Luís de Castro. Antropologia. Espetáculo e excelência. Rio de Janeiro:
EDUFRJ/Tempo Bras. 1993.
FERNANDES, F. A Etnologia e a Sociologia no Brasil e Outros Ensaios. Petrópolis: Vozes,
1975.
61
FERNANDES, F. A Sociologia no Brasil. Contribuição ao estudo de sua formação e
desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1980.
HARRIS, Marvin. El desarrollo de la teoria antropológica. Una história de las teorías de la
cultura. México: Siglo Veitiuno Ed. 1987 (Orig. 1968).
LIMA, R. K. A Antropologia da Academia. Quando os índios somos nós. Petrópolis: Vozes,
1985.
MAIO, M. C. & SANTOS, R. V. (Org.) Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 1996: 141- 203 O Brasil como laboratório racial: os estudos sobre relações raciais
no Brasil entre os anos 40 e 60 (Pierson; Azevedo; Harris, Bastide; G. Ramos; F. Fernandes).
MICELI, S. Intelectuais e classe dirigente no Brasil. (1920-45). S. Paulo: DIFEL, 1979.
MOTTA, C. G. Ideologia da Cultura Brasileira (1934-74). Pontos de partida para revisão
histórica. São Paulo: Ática, 1977.
RAMOS, G. Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Andes, 1957.
SIMSON, O R. (Org.) Revisitando a Terra de Contrastes. A atualidade de obra de R. Bastide.
São Paulo: USP/FFLCH/CERU, 1986.
ANTROPOLOGIA ESTRUTURAL (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA
A noção de estrutura em Antropologia. Análise estrutural em Antropologia. Sistemas de
parentesco e organização social. Incesto, natureza e cultura. Sistemas classificatórios como
categorias ontológicas do pensamento humano: totemismo, pensamento selvagem, magia e
religião. A aplicação do método estrutural na análise dos mitos.
Bibliografia Básica
MAUSS, Marcel. Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a noção de
"Eu". In: Sociologia e Antropologia. SP: Cosac & Naif, 2003.
LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro,
1976 (Cap.2 – “Jean-Jacques Rousseau, fundador das ciências do homem”)
LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural. Tempo Brasileiro. RJ, 1970. (Cap.15 “A noção de estrutura em Etnologia”)
MAUSS, Marcel & DURKHEIM, Émile. Algumas formas primitivas de classificação. In:
Ensaios de sociologia. SP: Perspectiva, 1981.
LEVI-STRAUSS, Claude. “A ciência do concreto”. O pensamento selvagem. SP: Papirus,
1989.
LÉVI-STRAUSS, Claude – “Introdução à obra de Marcel Mauss”. In: MAUSS, Marcel:
Sociologia e Antropologia. São Paulo, EDUSP, 1974
LÉVI-STRAUSS, Claude- Totemismo hoje. São Paulo, Abril Cultural, Coleção “Os
Pensadores”, 1976
LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural. Tempo Brasileiro. RJ, 1970. (Cap.9 – “O
feiticeiro e sua magia”; Cap.10 – “A eficácia simbólica”)
LÉVI-STRAUSS, Claude – Pensamento Selvagem. São Paulo, Ed. Nacional, 1976. (Cap1. “A
ciência do concreto”, Cap.2 – “A lógica das classificações totêmicas”; Cap.8 – “O tempo
redescoberto” e Cap.9 – “História e dialética”)
LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural. Tempo Brasileiro. RJ, 1970. (Cap. 2- “A
análise estrutural em linguística e em antropologia”; Cap.4 – “Lingüística e antropologia”;
Cap.5 – “Posfácio ao capítulos 3 e 4” )
LÉVI-STRAUSS, Claude - As estruturas elementares do parentesco, Petrópolis, Vozes, 1982
(Cap. 1 a 5)
LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1970
(Cap11 – “A Estrutura dos Mitos”)
62
LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural Dois. Tempo Brasileiro. RJ, 1976 (Cap.9
– “A gesta de Asdiwal”
LÉVI-STRAUSS, Claude - A Oleira Ciumenta. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1986. (Cap. 14 –
“Totem e Tabu, versão jivaro”)
FREUD, S. - Totem e Tabu. Rio de Janeiro, Imago, 1974 (Cap.1 – “O horror ao incesto”)
LÉPINE, Claude - O Inconsciente na Antropologia de Lévi-Strauss. São Paulo: Editora
Ática, 1979.
LÉVI-STRAUSS, Claude – Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro. Tempo
brasileiro.
___________ Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1976
__________ As Estruturas Elementares do Parentesco. São Paulo: Ed. da
Universidade de São Paulo, 1976.
__________ A Oleira Ciumenta. São Paulo: Brasiliense, 1986.
__________ Totemismo Hoje. São Paulo: Abril Cultural, 1985. ( Os
Pensadores)
__________ Minhas Palavras. São Paulo: Brasiliense,1991.
__________ O Pensamento Selvagem. São Paulo: Ed. Nacional, 1976.
__________ A Noção de Estrutura em Etnologia. São Paulo: Abril Cultural,
1985. ( coleção: “Os Pensadores”).
MAUSS, Marcel - Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU, 1974, 2 v.
MAUSS, Marcel & DURKHEIM, Émile. Algumas formas primitivas de
classificação. In: Ensaios de sociologia. SP: Perspectiva, 1981.
Bibliografia complementar:
BENVENISTE, Émile - Problemas de Lingüística Geral - Campinas: Pontes,
1988.
COELHO, Eduardo Prado ( Seleção e Introdução) - Estruturalismo: Antologia
de Textos Teóricos. Lisboa: Portugália, 1968.
DOSSE, FRANÇOIS. História do Estruturalismo. O campo do signo, 1945/1966.
São Paulo: Ensaio, 1993.
FREUD, S. - Totem e Tabu. Rio de Janeiro, Imago, 1974 (Cap.1 – “O horror ao
incesto”)
JAKOBSON, Roman - Selected Writings, VII, Contributions To Comparative
Mythology Studies in Linguistics and Philology, 1972-1982. New York;
Mouton Publishers,1985.
__________ Lingüística e Comunicação. São Paulo: Editora Cultrix, 1995.
SAFOUAN, M. Estruturalismo e Psicanálise. São Paulo: Cultrix, 1990.
SAUSSURE, Ferdinand - Curso de Lingüística Geral. São Paulo:
Cultrix/Edusp, ed. bras. s/d.
TRUBETZKOY, N, E. Sapir y Otros - Fonologia y Morfologia. Buenos Aires:
Editora Paidos, ed. bras. s/d.
HJELMSLEV, L. - Prolegomena to a Theory of Language Indiana: University Publications
in Antropology and Linguistics, VIII , 1953.
__________ e M. Halle - Fundamentals of Language. S’Gravenhage,1956.
63
ANTROPOLOGIA VISUAL (30 horas / 2 Créditos)
Ementa:
A fotografia e vídeo como instrumentos de pesquisa. Uso de imagens na pesquisa em ciências
sociais. Imagens como textos polissêmicos e como linguagem. Linguagem escrita X linguagem
visual. Etnografia por imagens.
Bibliografia
- Bittencourt, Luciana. Teoria e método da imagem fotográfica enquanto instrumento
etnográfico. XVIII Encontro Anual da ANPOCS - GT Usos da Imagem. Caxambú: Mimeo,
1994. pp 1-18.
- Collier Jr., John. “O problema da observação e a natureza da fotografia”; “Fotografando a
interação social” e “Problemas técnicos da fotografia de pesquisa” 155-180. In: A antropologia
visual: a fotografia como método de pesquisa. São Paulo: EPU/EDUSP, 1973, pp. 1-10; 49-66;
155-180.
- Fonseca, Cláudia. “A noética do vídeo etnográfico”. In: Horizontes Antropológicos –
Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 143156.
- Godolphim, Nuno. “A fotografia como recurso narrativo: problemas sobre a apropriação da
imagem enquanto mensagem antropológica”. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia
Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp.125-142.
- Heider, Karl G. “Uma história do filme etnográfico”. In: Cardernos de antropologia e
imagem.Rio de Janeiro: UERJ, 1995. pp. 31-54.
- Loizos, Peter. “A inovação no filme etnográfico”. In: Cardernos de antropologia e
imagem.Rio de Janeiro: UERJ, 1995. pp. 55-64.
- Magni, Cláudia Turra. “O uso da fotografia na pesquisa sobre habitantes da rua”. In:
Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em
Antropologia Visual, 1995. pp. 111-116.
- Peixoto, Clarice. “O jogo dos espelhos e das identidades: as observações comparada e
compartilhada”. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto
Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 69-83.
- Peixoto, Clarice. “Antropologia Visual no Brasil”.In: Cardernos de antropologia e
imagem.Rio de Janeiro: UERJ, 1995. pp. 75-80
- Piault, Marc-Henri. “A antropologia e a sua ‘passagem à imagem’ ”. In: Cardernos de
antropologia e imagem.Rio de Janeiro: UERJ, 1995. pp. 23-29.
- Rebollo, Jordi Grau. “Introducción” e Primera parte. In: Antropología social y audiovisuales.
Barcelona: UAB, 2001. pp. 11-16; 17-65.
- Samain, Etienne. “Ver” e “dizer” na tradição etnográfica: Bronislaw Malinowski e a
fotografia. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre:
PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 19-48.
- Sel, Susana. Reflexiones en antropología visual. In: Horizontes Antropológicos –
Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp.117124.
- Rial, Carmen Sílvia. Por uma antropologia do visual contemporâneo. In: Horizontes
Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia
Visual, 1995. pp.93-99.
- Carvalho da Rocha, Ana Luiza. Antropologia das formas sensíveis: entre o visível e o
invisível, a floração de símbolos. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1,
Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 85-99.
64
INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA: A construção da nação na imaginação política brasileira. Iberismo e liberalismo.
Variantes do pensamento autoritário.
BIBLIOGRAFIA
AMARAL, Azevedo. O Estado Autoritário e a Realidade Nacional. Brasília:Ed.UNB, 1981
(1a.edição:1938).
ARANTES, Paulo Eduardo. Sentimento da Dialética na Experiência Intelectual Brasileira.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação
Perseu Abramo, 2000.
DUARTE, Nestor. A Ordem Privada e a Organização Política Nacional. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2a.ed., 1966 (1a.edição: 1939).
FAORO, Raymundo. Existe um Pensamento Político Brasileiro? São Paulo: Ática, 1994.
FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro. São
Paulo: Globo, 2001 (3a.ed. revista.).
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 26a.ed,
1995 (1a.edição: 1936).
LAMOUNIER, Bolívar. Formação de um Pensamento Político Autoritário na Primeira
República: uma interpretação. In: Fausto, Boris (org.) Brasil Republicano. São Paulo: Difel,
1977.
MARTINS, Luciano. A Gênese de uma Intelligentsia: os intelectuais e a política no Brasil
(1920 a 1940). In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 2, no 4, 1987.
MOREIRA LEITE, Dante. O Caráter Nacional Brasileiro: história de uma ideologia. São
Paulo: Editora Unesp, 2002 (6a.ed. revista).
MORSE, Richard M. O Espelho de Próspero: cultura e idéias nas Américas. São Paulo:
Companhia das Letras, 1988.
MOTA, Lourenço Dantas (org.). Introdução ao Brasil: um banquete no trópico.São Paulo:
Editora Senac, 2001.
PIVA, Luís Guilherme. Ladrilhadores e Semeadores: a modernização no pensamento
político de Oliveira Vianna, Sérgio Buarque de Holanda, Azevedo Amaral e Nestor Duarte
(1920-1940). São Paulo: Editora 34, 2000.
SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Ordem Burguesa e Liberalismo Político. São Paulo:
Duas Cidades, 1978.
VIANNA, Oliveira. Instituições Políticas Brasileiras. Belo horizonte: Itatiaia; São Paulo:
Edusp; Niterói: Ed.UFF, 1987.
VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte/Niterói: Itatiaia/UFF,
7a.ed., 1987 (1a.edição: 1920).
VIANNA, Luiz Werneck. (1996), “Caminhos e Descaminhos da Revolução Passiva à
Brasileira”, in Dados v. 39 n. 3 Rio de Janeiro
ELITES E GRUPOS DIRIGENTES ((30 horas / 2 Créditos)
Ementa:
Abordagens utilizadas para a análise do recrutamento, da seleção e da hierarquização de elites
nas diferentes esferas sociais (políticas, econômicas, culturais, religiosas, militares, etc.). Exame
das condições sociais de emergência, afirmação e reconversão de grupos dirigentes ou elites,
assim como à análise das modalidades de organização dos interesses e de mobilização política
dos mesmos nas sociedades contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA:
65
ALMEIDA, Ana Maria F. et. Alli (Orgs). Circulação internacional e formação intelectual das
elites brasileiras.São Paulo: Editora da UNICAMP, 2004
CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Relumé
Dumará, 1996.
CORADINI, Odaci Luiz . Em nome de quem?Recursos Sociais no recrutamento de Elites
Políticas. Rio de Janeiro: Relumé-Dumará, 2001.
DEZALAY, Yves; GARTH, Bryant “A dolarização do conhecimento técnico profissional e do
Estado: processos transnacionais e questões de legitimação na transformação do Estado, 19602000”. Revista Braileira de Cências Sociais. Jun 2000, vol.15, no.43, p.163-176.
DINIZ, Eli . Globalização, Reformas Econômicas e Elites Empresariais. Brasil Anos 90. Rio
de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000.
DINIZ, Eli; BOSCHI, Renato; SANTOS, Fabiano. Elites Políticas e Econômicas no Brasil
Contemporâneo. A Desconstrução da Ordem Corporativa e o Papel do Legislativo no Cenário
Pós-Refomas. São Paulo: Fundação Konrad Adenauer, 2000.
ELIAS, Norbert. “Estudos sobre a gênese da profissão naval: cavalheiros e tarpaulins”. Mana,
abr. 2001, vol.7, no.1, p.89-116.
LEBARON, Frédéric. “O campo dos economistas franceses no fim dos anos 90: lutas de
fronteira, autonomia e estrutura”. Mana, abr. 2001, vol.7, no.1, p.09-29.
LOUREIRO, Maria Rita. Os Economistas no Governo. Rio de Janeiro: FGV, 1997.
LOUREIRO, Maria Rita. Economistas e elites dirigentes no Brasil. In. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, 20 (7), out., 1992.
MICELI, Sergio . A elite eclesiástica brasileira (1890-1930). Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil,
1988.
MICELI, Sergio . Imagens negociadas-Retratos da elite brasileira (1920-1940). São Paulo:
Cia. das Letras, 1996.
MICELI, Sérgio. “Carne e osso da elite política brasileira pós-30”. Fausto, B. História Geral da
civilização brasileira: o Brasil republicano. Sociedade e política (1930-1964). São Paulo:
Difel, 1981.
MICELI, Sérgio. Intelectuais e Classe Dirigente no Brasil (1920-1945). São Paulo-Rio de
Janeiro, Difel, 1979.
PÉCAUT, Daniel. Os Intelectuais e a Política no Brasil; Entre o povo e a nação. São Paulo,
Ática, 1990.
RODRIGUES, L.M. Partidos, ideologia e composição social. São Paulo: Edusp, 2002.
SAINT MARTIN, Monique de. Coesão e diversificação: os descendentes da nobreza na França,
no final do século XX. Mana, out. 2002, vol.8, no.2, p.127-149.
SANTOS, André Marenco dos. “Nas fronteiras do campo político: raposas e outsiders no
Congresso Nacional”. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, v. 33, p. 87-101,
1997.
VIANNA, Luiz Werneck Vianna et all. Corpo e Alma da Magistratura Brasileira. Rio de
Janeiro: Revan, 1997. 2ª ed.
66
FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO MARANHÃO
(30 horas / 2 Créditos)
EMENTA: O Maranhão no contexto das principais transformações políticas e econômicas do
país. A modernização conservadora dos grandes projetos e estratégias de resistência . Formas de
domínio político e de organização da sociedade civil.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Alfredo Wagner. (1981). Transformações econômicas e sociais no campo
maranhense – autonomia e mobilização camponesa no Maranhão. São Luís: CPT
______________ “Questões Agrárias no Maranhão Contemporâneo”, in Pesquisa
Antropológica, Brasília,Nº 9/10, maio-junho 1976
ANDRADE, Maristela de Paula – Os gaúchos descobrem o Brasil – os pequenos produtores
agrícolas do sertão maranhense frente à implantação de projetos agropecuários, dissertação de
mestrado apresentada à FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982
_______________________ Terra de Índio – identidade étnica e conflito em terras de uso
comum. São Luís, Mestrado em Políticas Públicas/UFMA, 1999
______________________ “A produção de carvão vegetal e o plantio de eucalipto no Leste
Maranhense”, in Carajás Desenvolvimento ou Destruiçao? – São Luís, CPT, 1995
ASSELIM, Vítor. Grilagem
BORGES, Arleth Santos. (1998), A Construção do Partido dos Trabalhadores no
Maranhão. Campinas/SP: UNICAMP/IFCH. Dissertação de Mestrado. Mimeo.
BORGES, Arleth Santos. (2005), Conexão Eleitoral e Atuação Parlamentar –
representantes e bases eleitorais no Maranhão. Rio de Janeiro: IUPERJ, Tese de Doutorado.
BUZAR, Benedito. (1998). O Vitorinismo – Lutas Políticas no Maranhão (1945-1965). São
Luís: Lithograf
CABRAL, Wagner. Dissertação
CALDEIRA, J. R. Dissertação e tese
CANJÃO, Isanda Maria Falcão. (1998), Partidos, Eleições e Legislativo no período do
Vitorinismo. São Luís: UFMA/ Curso de Ciências Sociais. Monografia de Conclusão de Curso,
mimeo
CARNEIRO, Marcelo. Relatórios de Pesquisas
CHOAIRY, Antônio César Costa (1996), Alcântara vai para o espaço: a dinâmica da
implantação do Centro de Lançamento de Alcântara. São Luís: UFMA / PROIN CS
COELHO, Maria Elizabeth. Tese / relatórios de pesquisa
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA - Regional Maranhão. (2003), Dossiê sobre Alguns
Conflitos Agrários no Maranhão Acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra, 10p.
CONCEIÇÃO, Francisco Gonçalves da. (2000), O Rapto da Máscara Mortuária –as astúcias
enunciativas da coluna do Sarney e a composição / transformação de identidades públicas
nas eleições de 1994. Rio: ECO-UFRJ, Dissertação de Mestrado.
CORRÊA, Rossini. (1993), Formação Social do Maranhão – o presente de uma
Arqueologia. São Luís: SECMA.
FEITOSA, R. Moacir. (1994). O Processo sócio-econômico do Maranhão: história e
desenvolvimento. Belém: UFPA / NAEA. Dissertação de mestrado. Mimeo
FGV /CPDOC. Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro. Vol. I - IV. Rio de Janeiro:FGV,
2002
GOMES, Ilse. Dissertação e Tese
GONÇALVES, Maria de Fátima Costa. (2000), A Reinvenção do Maranhão Dinástico. São
Luís: UFMA/PROIN-CS
GYSTELINCK, Franz. Carajás, Usinas e Favelas
LEMOS, José de Jesus Sousa. (2003), Exclusão Social no Maranhão em Relação ao Brasil: o
Equívoco das Emancipações Municipais. Fortaleza: UFCE / Faculdade de Economia,
Relatório de Pesquisa. mimeo.
67
REIS, Fávio Antônio Moura. (1992), Grupos Políticos e Estrutura Oligárquica no Maranhão
(1850-1930). Campinas : UNICAMP/IFCH. Dissertação de mestrado. Mimeo
SABÖIA, Lúcia Helena Fernandes. (1985). As ocupações de terra em São Luís – moradia,
ação coletiva e identidade. São Luís. Mimeo
TRIBUZZI, Bandeira. Formação Econômica do Maranhão
ECONOMIA POLÍTICA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
(30 horas / 2 Créditos)
Ementa:
As interpretações sobre a industrialização brasileira. A estratégia da industrialização por
substituição de importações. A ditadura militar e o ‘milagre brasileiro’. A crise da dívida
externa. As tentativas de estabilização inflacionária (Planos Cruzado, Collor e Real).
Globalização, neoliberalismo e a economia brasileira.
Bibliografia
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1959.
SUZIGAN, W. Indústria Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1986.
VERSIANI, Flávio R. & MENDONÇA DE BARROS, J.R. (org.) Formação Econômica do
Brasil - a Experiência da Industrialização. São Paulo: Ed. Saraiva, 1977.
ABREU, Marcelo de Paiva (org.) A Ordem do Progresso - Cem Anos de Política Econômica
Republicana. (Rio de Janeiro: Campus), 1992.
LESSA, Carlos Quinze anos de política econômica. Rio de Janeiro: Ed. Brasiliense, 1981.
TAVARES, Maria da Conceição. Da Substituição de Importações ao Capitalismo
Financeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.
BACHA, Edmar L. Os Mitos de uma Década. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 198.
CASTRO, Antonio Barros de, & PIRES DE SOUZA F. E. A Economia Brasileira em Marcha
Forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
PEREIRA, L. C. Bresser. "Hiperinflação e estabilização no Brasil: o primeiro Plano Collor".
Revista de Economia Política, Vol. 11, n. 4, out./dez., 1991, pp. 89-111.
PEREIRA, L. C. Bresser, "1992 - A estabilização necessária". Revista de Economia Política,
Vol. 12, n. 3, jul./set., 1992, pp. 91-106.
CANO, Wilson. Reflexões sobre o Brasil e a nova (des)ordem internacional. 2ª ed.
Campinas/São Paulo: ed. da UNICAMP/FAPESP,1993.
CARDOSO, Fernando H; FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América
Latina: ensaio de interpretação sociológica. São Paulo: Ed. Guanabara, 1979.
FIORI, Jose Luis. Em busca do Dissenso Perdido: ensaios sobre a festejada crise do estado.
Rio de Janeiro: Insight Editorial, 1995.
GOLDESTEIN, Ligia. Repensando a teoria da dependência. São Paulo: Brasiliense, 1995.
PSICOLOGIA SOCIAL (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA:
A constituição histórica da Psicologia Social. Diferentes concepções atuais e relações com
disciplinas afins. Principais perspectivas teóricas contemporâneas nas vertentes americana e
européia. Representação social em Ciências Sociais e Psicologia Social. Objetividade e
subjetividade na pesquisa social.
BIBLIOGRAFIA:
MACEDO, Deise & Jacó-Vilela, Ana (Orgs.) Psicologia Social: Abordagens Sócio-Históricas e
Desafios Contemporâneos. Rio de Janeiro. EDUERJ, 1999. 233p.
68
ANDRADE, R. G. N. Identidade Cultural no Filme Idade da Terra (1980). Glauber Rocha,
Pesquisa de Pós-Doutorado, FACOM. Universidade Federal da Bahia, 2000.
ARENDT, R. J. J. Psicologia Social, Comunidade e Contemporaneidade. Psicologia: Reflexão e
Crítica. V.11, nº 1. Pág. 135-145. Porto Alegre, 1998.
FIGUEIREDO, L. C. (1994). A Invenção da Psicologia: Quatro Séculos de Subjetivação. 2ª Ed.
São Paulo: EDUC/ESCUTA.
FIGUEIREDO, L. C. (1995). Modos de Subjetivação no Brasil e Outros Escritos. São Paulo:
EDUC/ESCUTA.
FREUD, S. Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira.
Rio de Janeiro: IMAGO, 1980.
______ (1921) A Psicologia de Grupo e Análise do Ego. Vol. 18.
______ (1901) A Psicopatologia da Vida Cotidiana. Vol. 6.
______ (1912) Totem e Tabu. Vol. 13.
______ (1927) O Futuro de uma Ilusão. Vol. 21.
______ (1930) O Mal-Estar na Civilização. Vol. 21.
FARR, Robert M. As Raízes da Psicologia Social Moderna (1872-1954). Ed. Vozes Petrópolis,
1998.
STREY, Marlene Neves Stal. Psicologia Social Contemporânea. 2ª Edição. Editora Vozes,
Petrópolis, 1998.
DÜRKHEIM, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. Ed. Martins Fontes são Paulo,
2000.
MOSCOVICI, Strce. A Máquina de Fazer Deuses. Imago Ed. Rio de Janeiro. 1990.
._______________. Representações Sociais: Investigações em Psicologia Social. Ed. Vozes.
Petrópolis, 2003.
GELLNER, E. Antropologia e Política. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed. 1997.
SÁ, Celso Pereira. A Construção do Objeto de Pesquisa Em Representações Sociais. EDUERJ.
Rio de Janeiro. 1998.
______________. Núcleo Central das Representações Sociais. Ed. Vozes. Petrópolis. 1996.
MOREIRA, A. S. P. & OLIVEIRA, Dec (Orgs.). Estudos Interdisciplinares de Representação
Social. Ed. Ab Goiânia. 1998.
.LAPLANTINE, F. Antropologia dos Sistemas de Representações da Doença: sobre algumas
pesquisas desenvolvidas na França Contemporânea reexaminados à luz de uma experiência
brasileira. Texto.
JODELET, D. Representações Sociais: Domínio em Expansão. Texto.
DOISE, Willem. Atitudes e Representações Sociais. Texto.
SEMIN, Gun R. Protótipos e Representações Sociais. Texto.
.SÁ, C. P., BELLO, R. A. & JODELET, D. Condições de Eficácia das Práticas de Cura da
Umbanda: A Representação dos Praticantes no Rio de Janeiro. Psicologia e Sociedade; 10 (1):
128-144 Jan/Jun 1998.
BERGER, P. L. & LUCKMANN, T. A Construção da Realidade Social. 10ª Ed. Ed. Vozes.
Petrópolis. 1993.
69
LEITURA E ANÁLISE DE TEORIA SOCIOLÓGICA II (30 horas / 2 Créditos)
Ementa - Aprofundamento do estudo de autor ou obra relevante para a Sociologia.
TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA I (30 horas / 2 Créditos)
Ementa - Aprofundamento do estudo de tema relevante para a Antropologia.
LEITURA E ANÁLISE EM TEORIA POLÍTICA I (30 horas / 2 Créditos)
Ementa - Aprofundamento do estudo de autor/obra relevante para a Ciência Política
LEITURA E ANÁLISE EM TEORIA POLÍTICA II (30 horas / 2 Créditos)
Ementa - Aprofundamento do estudo de autor/obra relevante para a Ciência Política
TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA I (30 horas / 2 Créditos)
Ementa - Aprofundamento do estudo de tema relevante para a Ciência Política
INTRODUÇÃO À ECONOMIA (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA:
Conceitos fundamentais de riqueza, valor, sociedade mercantil e sociedade capitalista.
Principais paradigmas do pensamento econômico contemporâneo: Smith, Ricardo, Marx,
Neoclássicos e Keynes. Neoliberalismo.
GEOGRAFIA (30 horas / 2 Créditos)
EMENTA
Geografia crítica. Natureza e espaço. A noção de região. Paisagem e lugares. Rural e urbano.
Território e fronteira. Antropogeografia e migração. Geopolítica. Globalização e novas
fronteiras
70
Download