UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS SEGUNDA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E DIRETRIZES CURRICULARES São Luís 2009 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO REITOR Prof. Dr. Natalino Salgado Filho VICE-REITOR Prof. Antonio José Silva de Oliveira PRÓ-REITOR DE ENSINO Prof. Dr. Aldir Araújo Carvalho Filho DIRETORA DO DEOAC/PROEN Prof. Manoel de Jesus Barros Martins DIRETOR do DEDEG / PROEN Profa. Iran de Maria Leitão Nunes DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH Prof. Dr. Lyndon Araújo 2 COORDENADOR DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dr. Benedito Souza Filho MEMBROS DO COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dr. Adalberto Rizzo de Oliveira Prof. Dr. Alexandre Fernandes Corrêa Profa. Dra. Arleth Santos Borges Prof. Dr. Baltazar Macaíba Prof. Dr. Benedito Souza Filho Prof. Dr. José Odval Alcântara Júnior Profa. Ms. Luiza Castro Jansen Ferreira Profa. Dra. Maristela de Paula Andrade Prof. Dr. Rodrigo Pereira da Rocha Rosistolato Prof. Dr. Sérgio Martins Pereira São Luís 2009 3 Sumário 1 – Apresentação 1.1 - Estágio 1.2 - Forma de funcionamento do curso 05 06 11 2 – Justificativa 12 3 – Perfil do Formando 13 4 – Competências e habilidades 14 5 – Ementário e referências bibliográficas 16 6 – Matriz Curricular 31 7 – Formação do corpo docente 32 8 – Sistema de avaliação 35 8.1 – Do ensino aprendizagem 35 8.2 – Do curso e do projeto pedagógico 37 9 – Quadro sinóptico com a organização do curso 38 Anexo I - Quadro de disciplinas optativas 40 4 1 - Apresentação A segunda licenciatura em sociologia é um projeto articulado ao Programa de Formação de Professores para a Educação Básica do Plano de Ações Articuladas – PROFEBPAR. O público alvo é composto por professores licenciados em outras áreas do conhecimento que lecionem sociologia ou que de alguma maneira precisam das ferramentas conceituais sociológicas para melhor desempenhar suas atividades docentes. O acesso desses professores ao Curso dar-se-á exclusivamente por meio de pré-inscrição na Plataforma Paulo Freire, enquadrando-se nos seguintes pré-requisitos: a) seja graduado em licenciatura plena; e b) esteja no exercício da docência da rede pública atuando, pelo menos há 3 (três) anos, em disciplina adversa à da sua formação. A idéia é formar 60 (sessenta) licenciados em sociologia por turma, capazes de exercer atividades de ensino em todas as etapas e modalidades da educação básica. O curso está estruturado em três núcleos complementares. No núcleo contextual, o estudante terá a oportunidade de participar dos debates contemporâneos sobre processos de ensino e aprendizagem. Discutirá as interações estabelecidas na escola e aquelas desenvolvidas entre a instituição e o contexto onde está situada. Trata-se de formação básica, organizada em quatro disciplinas: metodologia de estudos, educação especial, Fundamentos Teóricos da ação Pedagógica e LIBRAS. Este núcleo tem um total de 12 créditos com carga horária de 180 horas. O segundo núcleo - estrutural - foi organizado para oferecer formação básica em sociologia, antropologia e ciência política. O estudante terá cinco disciplinas de sociologia – sociologia I, sociologia II, sociologia III, sociologia IV e Educação e Sociedade. Duas disciplinas de antropologia e duas de ciência política. O aluno ainda terá duas disciplinas diferenciadas (Optativa 1 e Leitura e Análise em Teoria Sociológica – LATS ) que visam aprofundar temáticas, autores ou teorias específicas de interesse das ciências sociais. Além destas, participará de dois laboratórios de ensino em ciências sociais – LECS I e II. Também realizará um seminário de monografia. Este núcleo tem um total de 50 créditos, com carga horária de 750 horas. O núcleo integrador é constituído pelo estágio obrigatório, atividades complementares e trabalho de conclusão de curso constituindo um total de 285horas. 5 1.1 DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO O estágio obrigatório possui carga horária de 225 horas que equivalem a 05 créditos, distribuídas em três fases integrantes da matriz curricular: a primeira corresponde a 45 (quarenta e cinco) horas; a segunda a 90 (noventa) horas; e a terceira a 90 (noventa) horas. O acompanhamento e a avaliação do estágio ocorrerá por meio da Coordenação de Estágio e de Supervisores Técnicos (professores responsáveis pelo acompanhamento do estágio). Conforme Legislação Federal, o aluno que opta pela Licenciatura deverá aliar estudos teóricos com práticas acadêmicas. Assim, de acordo com a proposta do presente Projeto em não separar a formação do Educador da formação do Pesquisador, as atividades práticas estão distribuídas ao longo do Curso, iniciando no 2º período, totalizando 225 horas e 5 créditos. Com base nestas diretrizes gerais, é importante também ressaltar as diretrizes específicas a seguir. O Estágio Supervisionado estará amplamente vinculado as disciplinas Lecs I e II, o que significará o envolvimento de professores com a orientação dos discentes quanto à bibliografia, temas, programas de aulas/palestras/oficinas, elaboração de textos didáticos, indicação de recursos audiovisuais, entre outros. A operacionalização e a coordenação dos Estágios ficará sob responsabilidade de professores supervisores, contudo, os alunos poderão estabelecer interlocução com o coordenador de estágio sobre as diferentes atividades e área de conhecimento, solicitando contribuições e orientações para suas demandas de estágio e de treinamento da prática de ensino. As horas de Estágio Supervisionado exigidos por Legislação Federal serão distribuídas ao longo dos dois três últimos períodos do curso, sendo que as primeiras 45horas serão dedicadas a discussões teóricas e orientações gerais sobre a lógica e funcionamento do estágio. Esse primeiro momento visa acumular experiências de elaboração de materiais didáticos, assessoria aos professores do ensino médio, atividades de treinamento didático para os discentes, atividades nas escolas, entre outros. Neste primeiro momento do estágio curricular os alunos terão reuniões com o coordenador de estágio ou professor por ele designado sobre as atividades, postura acadêmica, procedimentos institucionais e encaminhamentos de documentação que deverão tomar para a realização do mesmo. Este é um momento fundamental do núcleo integrador, pois visa organizar a estrutura documental e orientar os docentes sobre a importância do estágio para a formação do licenciado em sociologia. 6 Nos segundo e terceiro momento, pretende-se que os discentes desenvolvam atividades, tais como as citadas acima, ampliando seus focos para processos educativos para além da escola sala de aula tais como: análise da gestão escolar, dos projetos pedagógicos e da inserção da sociologia, levantamento de dados sobre a disciplina e a forma como ela vem sendo ministrada, diagnósticos da escola, análise de currículos, e avaliação dos conteúdos ministrados, etc. Somado a isso os discentes farão diversas formas de treinamento com os professores tais como: micro-ensino, aulas programadas, monitorias nas escolas, entre outras. Dentro do planejamento de atividades do estágio, deverá ser reservado pelo menos 4horas para a pratica docente, que ocorrerá nos espaços de atuação do licenciado (a escola): escolas públicas ou escolas privadas. Ressalta-se que, prioritariamente, o Estágio deverá ocorrer nas escolas públicas, em salas de aulas, focando toda atenção ao ensino da disciplina Sociologia, atualmente retornando aos currículos das escolas. Ressalta-se aqui que a legislação vigente no país concede aproveitamento de 50% da carga horária do estágio para professores que já possuem uma primeira licenciatura. Assim, aqueles alunos que apresentarem documentação comprobatória junto à coordenação terão 112,5h concedidas no seu estágio. NATUREZA DO ESTÁGIO CURRICULAR 1. O Estágio Curricular do Curso de sociologia segunda licenciatura, caracterizase como um conjunto de atividades desenvolvidas pelo aluno, sob a responsabilidade direta da coordenação de estágio do Curso e que contribuem para a formação acadêmica e profissional do aluno. 2. O Regulamento do Estágio Curricular do Curso de sociologia, Habilitação Licenciatura, orienta-se pelo Regulamento Geral dos Estágios Curriculares da Universidade Federal do Maranhão. 3. As disciplinas de práticas acadêmicas aliadas ao Estágio Supervisionado são contempladas na grade curricular do Curso (LECS I e II) segundo as exigências da legislação federal. 4. O Estágio Curricular tem como propostas I. II. III. elaboração do conhecimento das Ciências Sociais instrumentalização para a aplicação dos conhecimentos adquiridos no cotidiano acadêmico e na prática de ensino; vinculação entre conhecimentos teóricos e realidade educacionalsocial. 7 OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR O Estágio Curricular do Curso de sociologia segunda licenciatura, tem como objetivo geral possibilitar que o estagiário vivencie experiências de ensino no Ensino Médio que contribuam para: a) aplicação de conhecimentos; b) desenvolvimento de habilidades necessárias à prática educativa e profissional; c) formação da ética profissional. O Estágio Curricular do Curso de sociologia, Licenciatura, tem como objetivos específicos contribuir para: i. identificação da realidade educacional dos campos de estagio; ii. planejamento execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem específico de cada área; iii. avaliação das atividades de Prática de Ensino. ÁREAS DE ESTÁGIO CURRICULAR A Prática de Ensino é desenvolvida nas escolas conveniadas da própria comunidade, sob a forma de estágio supervisionado, realizado no Ensino Médio publicas ou privadas. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO CURRICULAR Para o cumprimento do Estágio Curricular, o acadêmico deve cumprir etapas, que consistem num processo de aprendizagem que se inicia no 2º período do Curso e finaliza no 4º período. A partir do 2º período o aluno desenvolverá as atividades a seguir relacionadas: 1. observação da estrutura, funcionamento, recursos e clientela da escola na qual realiza o estágio; 2. observação da atuação didático-pedagógica do professor regente da classe em que está estagiando; 3. participação das aulas, atuando em atividades de ensino sugeridas e/ou autorizadas pelo professor regente de classe; 4. regência de classe, ministrando aulas na classe em que está estagiando; 5. desenvolvimento de atividades extra-classe, que correspondem ao planejamento e programação do estágio, de acordo com a orientação do professor supervisor; 8 6. apresentação de relatório final ao professor supervisor, em data marcada pela coordenação de estágio, contemplando no mínimo: referencial teórico; bibliografia consultada; estratégias; descrição e avaliação das atividades específicas do estágio; observações gerais; cópias dos planos, unidades de aulas, dos exercícios propostos e modelos dos materiais utilizados; o acadêmico, ao invés de apresentar relatório, pode optar pela elaboração de um trabalho de pesquisa, com base nas suas experiências de estágio e participação nas atividades de ensino. ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO i. registrar todas as atividades de estágio previstas. ii. entregar ao supervisor, ao final do estágio, relatório das atividades realizadas; iii. informar-se, junto ao professor supervisor, de todas as atividades a serem desenvolvidas para o cumprimento integral do estágio; iv. comprovar a realização das atividades de observação, participação e direção de classe, através do preenchimento de ficha de freqüência assinada pelo professor titular da classe e/ou pelo professor supervisor de estágio; v. apresentar, em prazo fixado pelo Coordenador de Estágio, o planejamento do conteúdo e das atividades didáticas ao supervisor de estágio, para análise e acompanhamento; vi. assumir a regência de classe na presença do supervisor de estágio. SUPERVISÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR A orientação das atividades desenvolvidas nos campos de estágio caracteriza-se como 'supervisão direta', através do acompanhamento contínuo e direto de todo o processo pelo professor supervisor. Cabe ao Supervisor de Estágio: a) orientar o estagiário sobre os mecanismos das atividades de estágio; b) acompanhar diretamente o estagiário em sala de aula durante a realização do estágio; c) discutir o desempenho Coordenador de Estágio; acadêmico do estagiário com o d) avaliar o estagiário quanto ao planejamento em sala de aula e o relatório das atividades desenvolvidas; 9 e) avaliar o desempenho do estagiário através de registros, observações e acompanhamento; f) encaminhar os relatórios de atividades do estagiário ao Coordenador de Estágio Curricular do Curso de Ciências Sociais. DIRETRIZES E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO A Avaliação do Estágio Curricular deverá ser diagnóstica e processual, realizada pelo conjunto de professores supervisores de estágio e pela coordenação do Estágio Curricular. O desempenho do aluno deverá ser avaliado pelo conjunto de atividades desenvolvidas no campo de Estágio, planejando trabalhos, registros de observações, preparação e planos de aulas, relatórios, atividades práticas de ensino, entre outras. O aluno será aprovado se obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete). DAS ATIVIDADES ACDÊMICAS As atividades acadêmicas/científicas/culturais possuem um total de 30 horas equivalentes a 2 créditos. A escolha destas atividades ficará a cargo dos próprios estudantes. Trata-se de uma estratégia para a construção da autonomia intelectual dos egressos. Estão incluídas como atividades acadêmicas/científicas/culturais a participação em encontros de natureza cientifica ou cultural, congressos nacionais, internacionais ou locais, a participação em mini-cursos ou cursos de formação complementar, participação em seminários que objetivam a complementação da formação docente, etc. Só serão contabilizadas as horas das atividades realizadas durante a formação do aluno. Fica vedada a concessão de aproveitamento de atividades acadêmicas/científicas/culturais realizadas antes de sua entrada na formação de segunda licenciatura. O discente deverá apresentar material comprobatório de sua participação (diplomas e correlatos) para que sejam contabilizadas as horas. Ao final do curso, completados os dois núcleos, o estágio curricular e as horas de atividades acadêmicas/científico/ culturais, o egresso terá cumprido a carga horária total de 1.215 horas equivalentes a 71 créditos, sendo respeitados os duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, excluindo apenas o tempo reservado aos exames. O período de integralização do curso corresponde ao mínimo de 2 (dois) anos e ao máximo de 3 anos, para habilitar os graduandos a lecionar sociologia na educação básica. 10 1.2 QUANTO A FORMA DE FUNCIONAMENTO DO CURSO O curso de sociologia como todos os demais cursos do programa do Plano Nacional de Formação de Professores da educação básica (PAFOR) é um curso inteiramente presencial cujos encontros semanais ocorrerão nos finais de semana (Sábados e Domingos) perfazendo um total de 15 horas aulas por encontro. Os encontros ocorrerão nas instalações dos pólos UAB, Campi da UFMA ( nas cidades em que esta universidade se faz presente, desde que existam condições físicas para acomodação das turmas) ou escola da rede publica estadual ou municipal conforme consolidação da parceria entre Universidades Federais, Governo e Prefeituras municipais seguindo descrição do convenio previamente acordado. O quadro de professores que podem ministrar as disciplinas neste curso, assim como em todos os demais cursos do programa PAFOR, é composto exclusivamente por professores do departamento de sociologia e antropologia da UFMA e outros docentes colaboradores de outros departamentos concursados nesta Universidade. Outras diretrizes e pormenores quanto ao detalhamento do funcionamento dos cursos do PAFOR e seguidas por este curso de sociologia segunda licenciatura estão contidas nas resoluções, Decretos, Diretrizes e portarias previamente estabelecidas pelo MEC, FNDE e Governo Federal. ( DECRETO no. 6.755/2009 e regulamentado pela Portaria MEC n. 883, de 16 de setembro de 2009; RESOLUÇÃO No 48, DE 4 DE SETEMBRO DE 2009 apresentada pelo Conselho deliberativo do FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO; PORTARIA NORMATIVA No 9, DE 30 DE JUNHO DE 2009 – gabinete do Ministro da Educação; Nota técnica do Ministério da Educação, por meio do Ofício n°.651/2008/SEED/MEC, em 3 de outubro de 2008; RESOLUÇÃO/FNDE/CD/N° 48 DE 4 DE SETEMBRO DE 2009 ANEXO I e II E COMUNICADO PROFEBPAR/UFMA/CURSO PRESENCIAL 001/2009) 11 2 - Justificativa O Conselho Nacional de Educação, através da Resolução n. 1, de 11 de fevereiro de 2009, estabelece as diretrizes operacionais para a implantação do programa emergencial de segunda licenciatura para professores em exercício na educação básica. A coordenação do projeto cabe ao Ministério da Educação e Cultura em regime de colaboração com os sistemas estaduais de ensino. A execução cabe às instituições públicas de educação superior. A Universidade Federal do Maranhão possui um departamento de sociologia e antropologia que oferece o bacharelado e a licenciatura em ciências sociais com modalidade conjunta. Existem, no entanto, limitações estruturais na oferta de vagas, ao mesmo tempo em que a demanda por professores de sociologia cresce significativamente devido ao retorno da disciplina para a educação básica. A sociologia na educação básica, portanto, pode ser vista como uma disciplina em construção. Embora garantida por Lei, ainda enfrenta dificuldades operacionais devidas, em parte, ao pequeno número de profissionais habilitados a ensinar sociologia. Este contexto amplia significativamente a demanda por formação. A segunda licenciatura tem por objetivo suprir esta demanda em caráter emergencial. 12 3 - Perfil do formando O licenciado em sociologia através do Programa de Formação de Professores para a Educação Básica do Plano de Ações Articuladas (PROFEBPAR) deverá estar capacitado para o exercício da docência. Deve ter pleno domínio das formas de produção do conhecimento em ciências sociais e das metodologias necessárias à construção dos processos de ensino/aprendizagem na educação básica. 13 4 - Competências e habilidades De acordo com o Parecer CES 492/2001, as competências e habilidades dos cursos de ciências sociais estão divididas em dois blocos. O primeiro, considerado geral, estabelece que o egresso deve dominar a bibliografia teórica e metodológica básica e ter competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social. Ter autonomia intelectual, capacidade analítica, compromisso social e capacidade de utilizar a informática. O segundo bloco é específico para a licenciatura. O Parecer estabelece que o licenciado deve dominar os conteúdos ensinados na educação básica, assim como as técnicas pedagógicas que permitem a transposição do conhecimento para os diferentes níveis de ensino. A segunda licenciatura é destinada a professores que já possuem graduação em outras áreas e lecionam sociologia. O foco é a construção de competências relacionadas ao ensino de sociologia. O egresso terá recebido formação em sociologia através da participação em seis disciplinas da área, além de duas disciplinas em antropologia e outras duas em ciência política. Também terá formação pedagógica específica em dois laboratórios de ensino de ciências sociais. O objetivo é garantir que as competências específicas da licenciatura sejam construídas durante este processo e complementadas no estágio supervisionado. Entre elas destacam-se as seguintes: A) Gerais B) Domínio da bibliografia teórica e metodológica básica C) Autonomia intelectual D) Capacidade analítica E) Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social F) Compromisso social G) Competência na utilização da informática B)Específicas para licenciatura H) Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio I) Domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a transposição do conhecimento para os diferentes níveis de ensino Além das competências específicas para a formação do profissional em sociologia, acima indicadas, acrescentam-se as competências estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, conforme Parecer 09/2001 do Conselho Nacional de Educação. Entre elas destacamos: 14 I. As competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática; II. As competências referentes à compreensão do papel social da escola; III. As competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar; IV. As competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico; V. As competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica; VI. As competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional. 15 5 - Ementário e referências bibliográficas SOCIOLOGIA I (60 horas / 4 Créditos) EMENTA: A emergência das sociedades modernas e a constituição da sociologia. A herança intelectual da sociologia. A sociologia como ciência moderna. A sociologia no século XX. Conceitos fundamentais e métodos básicos da sociologia. Caracterização e processos básicos da sociedade de classes. Bibliografia básica: ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, [s.d] BERGER, Peter & LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade. Tratado de sociologia do conhecimento. Rio de Janeiro: Petrópolis: Vozes, 2009. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2ª edição. São Paulo: Moderna, 1997. DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Editora Nacional, 1995. FERNANDES, Florestan. A Herança Intelectual da Sociologia. In. Sociologia e Sociedade (Leituras de Introdução à Sociologia). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 1997. GALLEANO, A. Guilherme. Introdução à sociologia. São Paulo: Harbra, 1981. GIDDENS, A. Em defesa da sociologia: ensaios, interpretações e tréplicas. São Paulo: Editora Unesp, 2001. _______ Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras de Marx, Durkheim e Max Weber. Lisboa: Ed. Presença, 1994. GRESLE, Francois - CUIN, Charles-Henry. História da sociologia. 2ª edição, São Paulo: Editora Ensaio, 1994. IANNI, Otávio. Teorias da globalização. 9ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1985. QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, M. Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. WEBER, Max. Ensaios de sociologia. Editora Guanabara: Rio de Janeiro, 1982. 16 SOCIOLOGIA II (60 horas / 4 Créditos) EMENTA: A sociedade como realidade objetiva. A construção da sociologia e de seu objeto. O método da análise sociológica. A sociologia durkheimiana. A sociologia marxista. Bibliografia básica: DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999.. _________A divisão do trabalho social. Vol. 1, Lisboa: Ed. Presença, 1984. __________ A divisão do trabalho social. Vol. 2, Lisboa: Ed. Presença, 1991.. __________O Suicídio: estudo sociológico. Lisboa: Ed. Presença, 1984.. __________As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção tópicos) __________Sociologia e filosofia. São Paulo: Ícone Editora, 1994. __________A Ciência social e a acção. Lisboa: Livraria Bertrand, 1995. GIDDENS, Anthony. Sociologia: uma breve porém crítica introdução. Trad. Alberto OLIVA e Luis Alberto Cerqueira. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. _______ Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras de Marx, Durkheim e Max Weber. Lisboa: Ed. Presença, 1994. GIDDENS, Anthony. (1981) As idéias de Durkheim. São Paulo: Ed. Cultrix. MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1989. MARX, Karl. A miséria da filosofia. São Paulo: Global, 1985. MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Difel, 1984, 6vs. MARX, Karl. Sociologia. São Paulo: Ática, 1984, (Coleção Grandes Cientistas Sociais). MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1983. MARX, Karl. O 18 brumário e cartas a Kugelmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974. MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. Lisboa: Presença, 2 vls (sem data). MARX, K. e ENGELS, F. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega, 1982, 3vs. 17 SOCIOLOGIA III (60 horas / 4 Créditos) Ação social e racionalidade. A objetividade do conhecimento nas ciências sociais e o método. A sociologia weberiana. Conceitos sociológicos fundamentais. Microsociologia e bases empíricas da investigação. Interacionismo Simbólico. Etnometodologia. Teoria da escolha racional. Bibliografia básica: BERGER, Peter & LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade. Tratado de sociologia do conhecimento. Rio de Janeiro: Petrópolis: Vozes, 2009. COHEN, Percy Cohen. Teoria social moderna. Rio de Janeiro Zahar Editores, 1970 COULON. Alain. Etnometodologia. Rio de Janeiro: Petrópolis:Vozes, 1995. DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FREITAG, Bárbara. A teoria crítica: ontem e hoje, São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988. GIDDENS, A. e TURNER, J. Teoria social hoje, São Paulo: Ed. UNESP, 1999. GOFFMAN, Erving. A Representação do Janeiro:Petrópolis: Ed. Vozes, 1983. Eu na vida cotidiana, Rio de JOSEPH, Isaac. Erving Goffman e a microssociologia: Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. MILLS, Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982. MARCUSE, Idéias sobre uma teoria crítica da sociedade, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 9ª ed. Trad. M. Irene de Q. F. Szmrecsányi e Tomás J. M. K. Szmrecsányi. São Paulo: Pioneira, 1994. __________. Ciência e política: duas vocações. Trad. Jean Melville. São Paulo: Martin Claret, 2003. __________. Economia e sociedade: fundamentos da Sociologia Compreensiva. 4ª ed. Trad. Regis Barbosa e Karen E. Barbosa. Brasilia: Ed. Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999. vol. I e II __________. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. __________. Metodologia das ciências sociais. (2 partes). São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 2001. __________. Sobre a teoria das ciências sociais. Lisboa: Presença, 1974. 18 SOCIOLOGIA IV (60 horas / 4 Créditos) EMENTA: Mudanças sociais e desafios às teorias sociológicas contemporâneas. Superação das perspectivas dualistas entre ação e estrutura, indivíduo e sociedade. Modernidade e pós-modernidade. Globalização, identidade e subjetividades. Bibliografia básica: CORCUFF, Philippe. As novas sociologias. Bauru: São Paulo: EDUSC, 2001. SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. São Paulo: Ed. Cortez, 2000. ______________. A globalização e as ciências sociais, São Paulo: Cortez Ed., 2002. ______________ (org.) Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2003. HELLER, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais e os desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. ELIAS, Norbert. Sociologia fundamental. Barcelona: Gedisa, 1999. ____________. A sociedade dos indivíduos, Rio de Janeiro: Zahar, 1994. ____________. Mozart, sociologia de um gênio. Trad. Sergio Goes de Paula. Rio de Janeiro, Jorze Zahar, 1995. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico, Lisboa: Difel, 1989. _____________. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974. CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2001. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Ed. Loyola, 1994. GIDDENS, Anthony. Em defesa da Sociologia: Ensaios, Interpretações e Tréplicas. São Paulo: UNESP, 2001. ________________. As conseqüências da modernidade. São Paulo:UNESP, 1991. ________________. As transformações da intimidade: sexualidade, amor e erotismo na sociedade moderna. São Paulo:UNESP, 1993. DOMINGUES, José Maurício. Do Ocidente à modernidade: intelectuais e mudança social. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de janeiro: Zahar Ed., 1999. ___________ Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar ed. 2001. ___________. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Zahar ed., 2003. 19 MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. Rio de Janeiro: Petrópolis:Vozes, 1996. HALL, Stuart. A identidade social na pós-modernidade. Rio de Janeiro:DP&A, 1999. __________ Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Humanitas, 2003. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE (60 horas / 4 Créditos) EMENTA: Contextualização do fenômeno educacional. Educação e reprodução social. Educação e transformação social. Educação e cidadania no Brasil. Bibliografia básica APPLE, Michael W. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. AZEVEDO, José Clóvis; GENTILLI, Pablo, et al. Utopia e democracia na educação cidadã. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000. BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução; elementos para uma teoria do sistema de ensino. Trad. Reynaldo Bairão. 3ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Trad. Fernando Tomaz. 2ª ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1998. Cap. III – A gênese dos conceitos de habitus e de campo. pp 59-73. CARNOY, Martin e LEVIN, Henry M. Escola e trabalho no mundo capitalista. Trad. Lólio L. de Oliveira. São Paulo: Cortez, 1987. CUNHA, L.A. Reflexões sobre as condições sociais de produção da sociologia da educação: primeiras aproximações. In: Tempo Social; Revista de Sociologia. USP São Paulo, vol.4 n. 1-2, 1982. pp 169-182. DUBET, F. Sociologia da experiência. Tradução Fernando Tomaz. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. Trad. Lourenço Filho. 11ª ed. São Paulo, Melhoramentos; Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Material Escolar, 1978. DURU - BELLAT, M., VAN ZANTEN, A. Sociologie de l'école. 2ª ed. Paris: Armand Colin, 1999. ENGUITA, M. F., SANCHEZ, J. M. Sociologia de la Educación. Barcelona: Editorial Ariel, 1999. 20 FERRETTI, C. et alli. (orgs.). Tecnologias, Trabalho e Educação – Um debate multidisciplinar. Petrópolis. Vozes, 1994. FORQUIN, J.C. (Org.). Sociologia da Educação: dez anos de pesquisa. Tradução Guilherme J. de F. Teixeira. Petrópolis: Vozes, 1995. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade – e outros escritos. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979. GOUVEIA, A J. As ciências sociais e a pesquisa sobre educação. Tempo Social; Revista de Sociologia, USP São Paulo, vol.1 n.1, 1989. pp. 71-79. MEC/INEP. Em aberto; órgão de divulgação técnica do Ministério da Educação. Brasília: nº 46 (Contribuição das Ciências Humanas para a Educação: A sociologia), mar. 1991. pp. 33-48. PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. Trad. José S. C. Pereira. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1983. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 5ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. SEGALEN, M. Sociologia da família. Tradução Ana S. Silva. Lisboa: Terramar, 1999. SNYDERS, Georges. Escola, classe e luta de classes. Trad. Mª Helena Albarran. Lisboa: Moraes Editores, 1977. YOUNG, Michael. O currículo do futuro da “Nova Sociologia da Educação” a uma teoria crítica do aprendizado. Campinas, SP, Papirus, 2000. ZANTEN, Agnès van. Saber Global, Saberes locais – evoluções recentes da sociologia da educação na França e na Inglaterra. In: Revista Brasileira de Educação. n.12, setembro/dezembro 1999. pp 48-58. ANTROPOLOGIA I (60 horas / 4 Créditos) EMENTA: Antropologia como ciência: a diversidade e o relativismo cultural como campo teórico; o trabalho de campo como metodologia; os vários temas de investigação. Bibliografia básica BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Lisboa: Edição Livros do Brasil. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Ed. da UNESP, 1998. CARDOSO, R. org. A aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. CASTRO, Celso (Org.). Franz Boas. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004 21 COPANS ET ALLI. Antropologia: ciência das sociedades primitivas? São Paulo: Martins Fontes, 1977. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Lisboa: Fim de Século, 1999. DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia. Petrópolis: Vozes, 1991. DA MATA, Roberto – “O ofício de etnólogo – ou como ter “anthropological blues”. In: NUNES, Edson de Oliveira (org). A aventura sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, PP 23-35 LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1991. LECLERC, Gérard. Critica da antropologia. Lisboa: Estampa, 1973. MEAD, Margareth. Sexo e temperamento. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1999. MOURA, Margarida Maria. Nascimento da antropologia cultural: a obra de Franz Boas. São Paulo: HUCITEC, 2004. NUNES, Edson de Oliveira (org) A aventura sociológica, Rio de Janeiro: Zahar, 1975. PEIRANO, Mariza G. S. Uma antropologia no Plural: contemporâneas. Brasília: Ed. da Universidade de Brasília, 1992. três experiências VELHO, Gilberto – “Observando o familiar”, in NUNES, Edson (org). A aventura sociológica, Rio de Janeiro: Zahar, 1975, pp 37-46 ZALUAR, Alba (org). Desvendando Máscaras Sociais, Rio de Janeiro: Fco Alves ed, 1990 ANTROPOLOGIA II EMENTA A Antropologia Interpretativa. A formulação hermenêutica. O antropólogo como autor. Discussões contemporâneas em torno da antropologia como ciência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Clifford Geertz. A interpretação das culturas. RJ, Guanabara/Kogan, 1989. Texto: Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura 22 ___________. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes, 1998. Textos: Mistura de gêneros: a reconfiguração do pensamento social. Como pensamos hoje: a caminho de uma etnografia do pensamento moderno ___________. Nova luz sobre a antropologia. RJ, Jorge Zahar Editor, 2001. George E. Marcus - Revista de antropologia. Depto. de Antropologia, FFCH/USP, 1994. Texto: O que vem (logo) depois do “pós”: o caso da etnografia David Harvey. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. SP, Edições Loyola, 2004. Texto: Passagem da modernidade à pós-modernidade na cultura; A condição pós-moderna James Clifford & George Marcus. Retóricas da antropologia. Madri, Jucá, 1991. Textos: Vicente Crapanzano – El dilema de Hermes: la mascara de la subdivision em lãs descripciones etnográficas Renato Rosaldo – Desee la puerta de la tienda: el investigador de campo y el inquisidor. Paul Rabinow. El las repensentaciones son hechos sociales: modernidad y post modernidad em la antropologia BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Roberto Cardoso de Oliveira. Sobre o pensamento antropológico. RJ, Tempo Brasileiro/MCT/CNPq, 1988. Texto: A categoria de (des) ordem e a pós-modernidade Jean François Lyotard. A condição pós-moderna. SP, Edit. José Olympio, 2000. Vagner Gonçalves da Silva. O antropólogo e sua magia. SP, EDUSP, 2000. Clifford Geertz. Gêneros confusos. La refiguracion del pensamiento social Richard Seweder. La rebelion romântica de la antropologia contra el iluminismo, o el pensamiento em más que razón y evidencia Edward Said. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. SP, Cia. das Letras, 2003. Texto: A política do conhecimento George Marcus. Problemas de la etnografia contemporânea em el mundo moderno Marc Auge. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Bertrand Brasil, 1997. James Clifford A experiência etnográfica: antropologia e literatura no séc. XX. RJ, EDUFRJ, 1998. 23 CIÊNCIA POLÍTICA I (60 horas / 4 Créditos) EMENTA: Ciência Política – emergência, objeto e método. Política, poder e dominação. Processo de institucionalização da Ciência Política no Brasil Bibliografia básica ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991. _______________. ARENDT, Hannah. Que é Autoridade? In: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1991. BOBBIO, Norberto. A Filosofia Política. In: Bovero Michelangelo (org.). Norberto Bobbio. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Campus, _______________. Estado, governo, sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra BOMENY, Helena e BIRMAN, Patrícia. As assim chamadas ciências sociais. Rio de Janeiro: UERJ / Relume - Dumará FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal. ________________. Vigiar e punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural. WEBER, Max. Ciência e política – duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1993 WEBER, Max. Os Tipos Puros de Dominação. In: Economia e sociedade. Vol.1, Brasília: UNB, 2000 CIÊNCIA POLÍTICA II (60 horas / 4 Créditos) EMENTA: O Estado no pensamento político moderno: contratualismo e constitucionalismo. BIBLIOGRAFIA: HOBBES, Thomas. Leviatã. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural. BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro, Ed.Campus, 1991. FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade. São Paulo, Martins Fontes,1999. 24 QUIRINO, Célia e SOUZA, Maria Teresa Sadek de (orgs.). O Pensamento Político Clássico. S.Paulo; T.A. Queiróz; 1992. MACPHERSON, C.B. A Teoria Política do Individualismo Possessivo. De Hobbes a Locke. Rio de Janeiro; Paz e Terra; 1979. MONZANI, Luís Roberto. Desejo e Prazer na Idade Moderna. Campinas,SP; Ed.Unicamp, 1995. RIBEIRO, Renato Janine. A Marca do Leviatã. S.Paulo; Ática; 1978. ___________ . Ao Leitor Sem Medo. Hobbes escrevendo contra o seu tempo. S.Paulo; Brasiliense; 1984. LOCKE, John. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. Col. Os Pensadores: São Paulo: Abril Cultural. MANENT, Pierre. História Intelectual do Liberalismo. Rio de Janeiro, Imago, 1990. MERQUIOR, José Guilherme. O Liberalismo – Antigo e Moderno. Rio de Janeiro; Nova Fronteira. MICHAUD, Ives. Locke. Rio de Janeiro; Jorge Zahar; 1991. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural ALTHUSSER, Louis. Sobre el “Contrato Social”, in Levi-Strauss et alli. Presencia de Rousseau. Buenos Aires; Ediciones Nueva Visión. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens. Col. Os Pensadores STAROBINSKI, Jean. Jean-Jacques Rousseau: A Transparência e o Obstáculo. S.Paulo; Comp. das Letras; 1991. MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Abril Cultural, 1973. MADISON, James; JAY, John; HAMILTON, Alexander. Os artigos federalistas, 1787-1788. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. LEITURA E ANÁLISE DE TEORIA SOCIOLÓGICA I (60 hs / 4 Créditos) Ementa - Aprofundamento do estudo de autor ou obra relevante para a Sociologia. BIBLIOGRAFIA: A ser definida em função da temática elegida pelo professor. LECS – LABORATÓRIO DE ENSINO DE CIÊNCIAS SOCIAIS 25 Os laboratórios não são disciplinas. A proposta é que os estudantes desenvolvam experiências coletivas relacionadas ao ensino de sociologia. Treinem a observação da realidade educacional, vivenciem o cotidiano escolar, proponham e experimentem metodologias de ensino em ciências sociais. LECS I (60 horas/ 4 créditos) Práticas previstas: estudos bibliográficos sobre a realidade educacional brasileira e maranhense. LECS II (60 horas/ 4 créditos) Práticas previstas: análise das propostas curriculares para o ensino de ciências sociais Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN`s) e Orientações Curriculares Nacionais (OCN`s). Elaboração e teste de metodologias para o ensino na educação básica. SEMINÁRIOS DE MONOGRAFIA (30 horas / 2 Créditos) Ementa: Apresentação e discussão das etapas de construção da monografia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Maria Isabel Mendes – “Subjetividade e ciências sociais: reflexões em torno do conceito de representação e seus impasses”, in VAITSMAN, Jeni & GIRARDI, Sábato - A ciência e seus impasses, Rio de Janeiro, Fiocruz Editora, 1999 BOURDIEU, P – “Introdução a uma sociologia reflexiva”, in O Poder Simbólico, Lisboa-Rio de Janeiro, Difel-Bertrand Brasil, pp 17-58, 1989 BOURDIEU, P – O Ofício de Sociólogo PINTO, Louis – “Experiência vivida e exigência científica de objetividade”, in CHAMPAGNE, Patrick et alii, Iniciação à prática sociológica, São Paulo, Vozes, 1998, pp 13-57 BERREMAN, Gerald – “Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do Himalaia” (por detrás de muitas máscaras), in GUIMARAES, Alba Z – Desvendando Máscaras Sociais, Rio de Janeiro, Fco Alves ed, 1990, pp123-174 DA MATA, Roberto – “O ofício de etnólogo – ou como ter “anthropological blues”, in NUNES, Edson de Oliveira (org) A aventura sociológica, Rio de Janeiro, Zahar, pp23-35 VELHO, Gilberto – “Observando o familiar”, in NUNES, Edson (org), op.cit., pp 37-46 - LENOIR, Remi – “Objeto sociológico e problema social”, in CHAMPAGNE, Patrick et alii, op.cit. pp 59-106 26 BOURDIEU, P – “A opinião pública não existe”, in Questões de Sociologia, Rio de Janeiro, Marco Zero, 1983m pp 173-183 PORTELI, Alessandro – “O Massacre de Civitella Val di Chiana (Toscana, 29 de junho de 1944): mito e política, luto e senso comum, in FERREIRA,M. & AMADO, J – Usos e Abusos da História Oral, Rio de Janeiro, FGV Ed, 1996, pp 102-129 – BOURDIEU, P – “A ilusão biográfica”, in FERREIRA, M & AMADO, J, op.cit, pp183-191 MERLLIÉ, Dominique – “A construção estatística”, in CHAMPAGNE, Patrick, op.cit. pp 107-167 SCHWARTZMAN, Simon – “Legitimidade, Controvérsias e Traduções em Estatísticas Públicas”, Teoria e Sociedade, vol 2, dezembro 1997, pp 9-38 SOARES, Luiz Eduardo – “Acaso e necessidade na ética do crime ou o uso da crítica literária na análise sociológica do discurso ordinário”, in VAITSMAN, op.cit., pp 111-235 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR A ser definida em função dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos alunos(as). OPTATIVA: CONFERIR QUADRO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS. METODOLOGIA DE ESTUDOS (60 horas/ 4 créditos) Ementa: A universidade e a produção de conhecimento. Métodos e sistematização de técnicas de estudo. A biblioteca e seus recursos de informação. Pesquisa científica. Processo de elaboração e de normalização de trabalhos acadêmicos. Bibliografia: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Comissão de Estudo de Documentação. NBR 6022: informação e documentação-artigo em publicação periódica científica impressa-apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5p. CARVALHO, Maria Cecília M. de (Coord.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 3.ed. Campinas: Papirus, 1991.178 p. FERNANDES, Florestan. Universidade brasileira: reforma ou revolução? 2.ed. rev. ampl. São Paulo: Alfa Omega, 1979. 272p. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999. 27 NAHUZ, Cecília dos Santos; FERREIRA, Luzimar Silva. Manual para normalização de monografias. 3.ed. rev . atual. e ampl. São Luís, 2002. 172 p. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (30 horas/ 2 créditos) EMENTA: Conceito de Libras, Fundamentos históricos da educação de surdos. Legislação específica. Aspectos Lingüísticos da Libras. A partir da fundamentação teórica do conhecimento de língua de sinais proporcionar aos alunos o uso da mesma por meio de sinais. Inclusão de pessoas com deficiência. Bibliografia: BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro, Folha Carioca, 1997. BRASIL. Lei nº 10.436, de 24/04/2002. BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22/12/2005. BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica.1998. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de A a L. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2.ed. ver. MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik, tradução de Adelaide La G. Resende. (et al). Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003. HALL, Stuart. A Centralidade da Cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In Revista Educação e Realidade: Cultura, mídia e educação. V 22, no. 3, jul-dez 1992. LUNARDI, Márcia Lise. Cartografando os Estudos Surdos: currículo e relação de poder.IN. SKLIAR, Carlos. Surdez: Um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1997. QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes Médicas. 2004. REIS, Flaviane. Professor Surdo: A política e a poética da transgressão pedagógica. Dissertação (Mestrado em Educação e Processos Inclusivos). Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2006. SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990. 28 SKLIAR, Carlos (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Texto: A localização política da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999. SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora Mediação. Porto Alegre.1998. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA (60 horas/4 créditos) Pré-requisitos: não tem Ementa: Concepções de Educação, Sociedade, Pedagogia e Didática: Relações e Pressupostos. As Teorias Educacionais e o Ensino - Implicações no Cotidiano Escolar. A Organização do Trabalho Pedagógico - O Planejamento de Ensino como Eixo Interdisciplinar. A Relação Teoria na Ação pedagógica – A Questão dos Saberes Docentes. Bibliografia Básica 1. Aranha, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna. 2000. 2. Bourdier, P; Passeron. J.C. Reprodução. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 1982. 3. Carvalho, M. A; Ribas, M. H. O caráter emancipatório de uma prática pedagógica possível. In: ALONSO, M. (org.). Trabalho docente: teoria e prática São Paulo: Pioneira. 1999. 4. Charlot, Bernard. Da relação com o saber : Porto Alegre: ARTMED. 2000. 5. Dewey, J. Como pensamos. . 3. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1959. 6. Downing, Douglas. Estatística aplicada. 2. ed.. São Paulo: Saraiva. 2002. 7. Gómez, A.P. O pensamento prático do professor: a formação do professor como profissional reflexivo. In: NÓVOA, a (coord.) Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1992. 8. Luckesi. Cipriano Carlos. Filosofia da educação. 16. São Paulo: Cortez. 2001. 9. Martins, C. B. Estrutura e ator: a teoria da prática em Bourdieu. Educação e Sociedade. N. 27, set. 1987. 10. Misukami, M.G.N. Formação e atuação de professores: investigando a base de conhecimento. Relatório n.2. FAPESP. s/d. 11. Perrenoud, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. . Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1993. 29 12. Zeichner, K. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa. Educa. 1993. EDUCAÇÃO ESPECIAL (30 horas/2 créditos). EMENTA: A educação especial e sua inserção no contexto do Sistema Educacional Brasileiro. As políticas Públicas de inclusão, abordagens e tendências. Aspectos éticos e educacionais na inclusão de Pessoas com deficiência na escola, na família e na comunidade. Bibliografia: BRASIL. Constituição Federal Brasileira. Brasília: 1998. BRASIL. Lei 9394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004 DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial: 1994. BUENO, José G. S. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas? In: Revista Brasileira de Educação Especial (5), 1999. FONSECA, Vitor. Educação Especial – programa de estimulação precoce. Uma introdução às idéias de Fuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. GÓES, Maria Cecília Rafale de. Políticas de Educação Inclusiva. São Paulo: Autores Associados, 2004. GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e Diversidade: Bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artes Médica, 2002. MARTIN, Manuel B.; BUENO, Salvador Toro. Deficiência Visual: aspectos psicoevolutivos e Educativos. São Paulo: Santos Livraria e Editora,2005. MAZZOTA, Marcos J. S. Trabalho Docente e Formação de Professores de Educação Especial. São Paulo: EPU, 2003. RIBEIRO, Maria L. S., BAUMEL, Roseli C. R. de. Educação Especial; do querer ao fazer. São Paulo: Avercamp, 2003. 30 ROSA, Dalva E. Gonçalves(org). Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SASSAKI, R.K. Inclusão – construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. VIZIM, Marli. Políticas públicas: educação, tecnologias e pessoas com deficiências. Campinas: Mercados das Letras, 2003. 6 - Matriz Curricular CH / PréCréd. Requisito Atividades, carga horária e Metodologia de estudos 60/4 04 disciplinas Educação especial 30/2 CH: 270h Fundamentos teóricos da ação pedagógica 60/4 Cr. 18 Sociologia I 60/4 Antropologia I 60/4 Per. Código Disciplina 1o 2o 3o 1322.9 Sociologia II créditos por período 60/4 Sociologia I 04 disciplinas Ciência política I 60/4 Estágio Supervisionado LECS I 60/4 CH: 405h Libras 30/2 Cr. 19 Estágio supervisionado 45/1 LATS (disciplina de férias) 60/4 Sociologia III 60/4 03 disciplinas Ciência Política II 60/4 Atividades 31 4o Antropologia II 60/4 acadêmicas/científico/culturais LECS II 60/4 Estágio Supervisionado Atividades acadêmicas/científico/culturais 30/2 CH: 360h Estágio supervisionado 90/2 Cr. 20 Sociologia IV 60/4 Sociologia III 03 disciplinas Seminário de monografia 30/2 Metodologia do trabalho científico Estágio supervisionado Educação e Sociedade 60/4 CH: 270h Estágio Supervisionado 90/2 Cr. 14 Optativa 30/2 7 - Formação do corpo docente Professores do Departamento de Sociologia e Antropologia por área, titulação, qualificação profissional e regime de trabalho Nº NOME CIC ÁREA TITULAÇÃO E QUALIFICAÇÂO PROFISSIONAL RT 01 ADALBERTO LUIZ R. 843.606.318-04 ANTROPOLOGIA Ms. em DE OLIVEIRA Antropologia (UNICAMP) 40 H 02 ALEXANDRE FERNANDES CORREA 759.833.897-34 ANTROPOLOGIA Dr em Ciências Sociais (PUC/SP) DE 03 ARLETH SANTOS BORGES 292.585.293-91 Drª em Ciência Política (IUPERJ) DE 04 ALVARO ROBERTO PIRES 838.407.538-72 ANTROPOLOGIA Dr em Ciências Sociais (PUC/SP) DE CIÊNCIA POLÍTICA 32 05 BALTAZAR MACAÍBA DE SOUZA 422.698.144-82 SOCIOLOGIA Dr em Sociologia (UFCE) DE 06 CARLOS BENEDITO 720.758.998-00 ANTROPOLOGIA Dr em Ciências RODRIGUES Sociais (PUC/SP) DE DA SILVA 07 CELIA MOTA 015.283.018-97 CIÊNCIA POLÍTICA Dra em Ciência Política, PUC SP DE 08 CLAUDIO ZANNONI 196.697.803-06 ANTROPOLOGIA Dr em Sociologia (UNESP) DE 09 ELIO DE JESUS PANTOJA ALVES 327.960.132-00 Ms. em Sociologia (UFPA) DE 10 ELIZABETH MARIA BESERRA COELHO 098.954.341-20 ANTROPOLOGIA Drª em Sociologia (UFCE) DE 11 FLÁVIO ANTONIO MOURA REIS 225.224.173-04 CIÊNCIA POLÍTICA Ms. em Ciência Política (UNICAMP) DE 12 GAMALIEL CARREIRO 705.756.573-91 SOCIOLOGIA Dr em Sociologia (UNB) DE 13 HORÁCIO A. DE SANT’ANA JR 309.321.491-20 SOCIOLOGIA Dr. em Sociologia (UFRJ) DE 14 ILSE GOMES SILVA 309.321.491-20 CIÊNCIA POLÍTICA Drª em Ciências Sociais (PUC/SP) DE 15 ISTVAN VAN DEURSEN VARGA 064.065.418-55 ANTROPOLOGIA Dr em Saúde Pública (USP) DE 16 JARBAS COUTO E LIMA 333.059.943-04 ANTROPOLOGIA Dr em Linguistica (UNICAMP) DE 17 JOSÉ BENEDITO NOBRE RABELO 391.211.946-53 SOCIOLOGIA Ms. em Sociologia (UNICAMP) DE 18 IGOR GASTAL GRILL 677.188.680-87 CIÊNCIA POLÍTICA Dr em Ciência Política (UFRGS) DE SOCIOLOGIA 33 19 JOSÉ ODVAL ALCÂNTARA JR 118.102.463-34 SOCIOLOGIA Dr em Ciências Sociais (PUC/SP) DE 20 LUIZA MARIA CASTRO JANSEN 178.694.123.68 ANTROPOLOGIA Ms. em Psicologia DE Social (UERJ/UFMA) FERREIRA 21 MARCELO DOMINGOS SAMPAIO 250.969.232-15 SOCIOLOGIA Dr em Sociologia (UFRJ) DE SOCIOLOGIA Drª em Sociologia (UFCE) DE CARNEIRO 22 MARIA CRISTINA BUNN 23 MARISTELA DE PAULA ANDRADE 509.814.718-20 ANTROPOLOGIA Drª em CH DE /Antropologia Social (USP) 24 NORTON FIGUEIREDO CORREA 036.865.230-00 ANTROPOLOGIA Dr em Ciências Sociais (PUC/SP) DE 25 PAULO FERNANDES KELLER SOCIOLOGIA Dr em Sociologia (UFRJ) DE 26 RODRIGO PEREIRA DA ROCHA ROSISTOLATO 030.089.097-44 SOCIOLOGIA Dr em Antropologia DE (UFRJ) 27 SANDRA Mª NASCIMENTO SOUSA 011.992.263-00 SOCIOLOGIA Drª em Ciências Sociais (PUC/SP) DE 28 SERGIO MARTINS PEREIRA 014.673.537-44 SOCIOLOGIA Dr em Sociologia (UFRJ) DE RT – Regime de Trabalho 34 8 - Sistema de Avaliação 8.1 - Do ensino-aprendizagem A avaliação do ensino-aprendizagem ocorrerá de acordo com as normas específicas da UFMA, no que concerne à quantidade e adequação aos conteúdos ministrados. Enfatizará aspectos qualitativos, responsabilidade, criatividade, desempenho individual e capacidade de trabalhar em equipe. Ao final da segunda licenciatura, conforme legislação específica da UFMA e do Colegiado de Ciências Sociais, o estudante defenderá um trabalho de conclusão do curso que pode obedecer a diferentes gêneros (ser feito em diferentes formatos): Um Ensaio sobre determinado tema que, além de discussão teórica, esteja baseado na análise de dados empíricos. Um Relatório Final de Pesquisa direcionado àqueles alunos engajados em projeto de pesquisa sob a orientação de um professor. Um Artigo, ensaio ou mesmo relatório versando sobre o exercício de alguma técnica de coleta de dados em relação à discussão de algum tema. Um Projeto de Pesquisa que discuta e problematize um tema, indicando instrumentos teóricos e metodológicos para o tratamento do mesmo. Um Projeto de Assessoria a uma instituição governamental ou não governamental. Uma Monografia, contendo: discussão e problematização de um tema com delimitação preliminar de um objeto de estudo, com aplicação de técnica de coleta, classificação e análise de informações. Aqui, estaria implícita a noção de campo, que tanto pode ser a coleta de informações em arquivos e bibliotecas, como em uma aldeia indígena, um bairro, internet etc. 35 Independentemente do gênero escolhido, o discente deverá demonstrar bom domínio da língua portuguesa e de autores e conceitos com os quais esteja trabalhando. O trabalho de conclusão de curso será elaborado sob orientação de um professor da UFMA, lotado no departamento de sociologia e antropologia. Caso o estudante opte por um orientador alocado em outro departamento, o nome deverá ser submetido à aprovação do colegiado do curso de ciências sociais. A defesa será pública (salvo se houver prévia solicitação contrária por parte do graduando) mediante banca composta pelo orientador e outros dois professores. O orientador e o graduando propõem os nomes para a banca ao colegiado do curso, ao qual compete a decisão final. 36 8.2 – Do curso e do projeto pedagógico O Curso de Segunda Licenciatura em Ciências Sociais será avaliado em conformidade com o modelo de avaliação institucional local e nacional, que prevê: a regularidade do processo; participação de todos os segmentos (professores – incluindo-se os de outros departamentos, alunos, técnicos e gestores); avaliação de todos os segmentos envolvidos; avaliação de caráter global, conforme indicação do SINAES, que inclui: infraestrutura, corpo docente, projeto pedagógico e desempenho dos alunos; divulgação e discussão dos resultados e monitoramento das mudanças apontadas. O colegiado definirá previamente os instrumentos de avaliação e realizará levantamento sistemático de informações sobre o curso, encaminhadas pela coordenação. Instrumentos, resultados e alternativas serão analisados em perspectiva comparada. Os indicadores do curso de segunda licenciatura em ciências sociais da UFMA serão comparados com outros cursos de licenciatura em ciências sociais do país, e com outros cursos de graduação da UFMA. A avaliação do Curso não poderá deixar de considerar os recursos logísticos disponíveis e o modelo de gestão adotado. Em relação a isso, a coordenação do curso deverá funcionar de modo permanente. No prazo máximo de dois anos será realizada minuciosa avaliação, dirigida pelo colegiado e coordenação do curso e com participação de todos os segmentos envolvidos, inclusive outros os departamentos acadêmicos que ministram disciplinas no mesmo. 37 9 - Quadro sinóptico com a organização do curso Núcleo contextual Disciplina Metodologia de estudos (estudos, leitura e produção textual) Educação especial LIBRAS Fundamentos teóricos da ação pedagógica Total Créditos 04 Carga horária 60 02 02 04 30 30 60 12 180 Créditos 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 02 04 Carga horária 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 30 60 04 60 50 720 DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HORÁRIA Estágio obrigatório Trabalho de conclusão de curso Atividades complementares Total 05 02 225 30 02 30 09 285 Núcleo estrutural Disciplina Sociologia I Sociologia II Sociologia III Sociologia IV Educação e Sociedade Antropologia I Antropologia II Ciência política I Ciência política II TATS Optativa Laboratório de ensino de Ciências Sociais I (LECS I) Laboratório de ensino de Ciências Sociais II (LECS II) Total Núcleo integrador 38 Distribuição da carga horária Estrutura Núcleo estrutural Núcleo contextual Núcleo integrador Total geral Créditos 50 12 09 71 Carga horária 720 180 285 1215 39 ANEXO I II. DISCIPLINAS OPTATIVAS 40 MEIO AMBIENTE (30 horas / 2 Créditos) EMENTA Teoria social e ambiente. Problemas ambientais do século XX e a emergência da ecologia política. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e socioambientalismo. Conflitos sócioambientais. Relações internacionais e meio ambiente. Planejamento ambiental. Problemas ambientais nacionais, regionais e locais. BIBLIOGRAFIA Almeida JR. (Coord). Carajás, desafio político, ecologia e desenvolvimento. S. Paulo/Brasília: CNPq/Brasiliense, 1986. BARÉ, Jean-François. “L´anthropologie et l´observation des politiques de développement – quelques orientations”. In: Terrain 28, 1997, pp 139-152. BARROS, Flávia (Org.). Banco Mundial, participação, transparência e responsabilização: a experiência brasileira com o Painel de Inspeção. Brasília: Rede Brasil, 2001. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Trad. Marcus PENCHEL. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. __________. Modernidade e holocausto. Trad. Marcus PENCHEL. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. BRANDENBURG, Alfio. Agricultura familiar, ONG´s e desenvolvimento sustentável. Curitiba: UFPR, 1999. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 brasileira – bases para discussão. Brasília: MMA/PNUD, 2000. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Causas e dinâmica do desmatamento na Amazônia. Brasília: MMA, 2001. CAVALCANTI, Clóvis (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 2ª ed. São Paulo: Cortez; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1999. CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro, [et.al.] (org.) Biodiversidade na Amazônia Brasileira: avaliação e ações prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição de benefícios. São Paulo: Estação Liberdade/Instituto Socioambiental, 2001. CASTELLS, Manuel. O poder da Identidade. Trad. Klaus Brandini. GERHARDT. São Paulo: Paz e Terra, 1999. (A era da Informação: Sociedade e cultura, v.2). CASTRO, Edna e PINTON, Florence (Org.). Faces do trópico úmido: conceitos e novas questões sobre desenvolvimento e meio ambiente. Belém: CEJUP: UFPA-NAEA, 1997. COELHO, Maria Célia et allii. Estado e Políticas Públicas na Amazonia- gestão de recursos naturais. Belém, Fundação Ford/NAEA-UFPA. DECOLA, P. e PALSSON (Org.). In nature and society – anthropological perspectives. London e New York: Routledge, 1996. D’INCAO, Maria Angela e SILVEIRA, Isolda Maciel da. A Amazônia e a crise de modernização. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1994. EMPAIRE, Laura (Editora Científica). A floresta em jogo. O extrativismo na Amazônia central. São Paulo: Ed. da UNESP: Imprensa Oficial do Estado, 2000. ESCOBAR, Arturo. La invención del tercer Mundo: construcción y desconstrucción del desarollo. Barcelona: Grupo Editorial Norma, 1996. GOLDBLATT, David. Teoria social e ambiente. Lisboa: Instituto Piaget,1996. HAGEMANN, Helmut. Bancos, incendiários e florestas tropicais: o papel da cooperação para o desenvolvimento na destruição das florestas tropicais brasileiras. Rio de Janeiro: FASE/IBASE/ISA, 1996. HECHT, Susanna e COCKBURN, Alexander. The fate of the forest – developers, destroyers and defenders of the Amazon. New York: HaperCollins, 1990. HERMET, Guy. Cultura e desenvolvimento. Sao Paulo: Vozes, 2002. ISA/FINEP. Ambientalismo no Brasil – passado, presente e futuro. São Paulo: ISA/FINEP, 1997. JARA, Carlos Julio. As dimensões intangíveis do desenvolvimento sustentável. Brasília: IICA, 2001. 41 LEFF, Enrique. Ecologia, capital e cultura. Blumenau: Ed. da FURB, 2000. __________. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez Editora, 2001. MAY, P.; LUSTOSA, M.C.; VINHA, V. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. NEPSTAD, Daniel et al. Avança Brasil: os custos ambientais para a Amazônia. Belém: Alves, 2000. NEVES, Walter. Antropologia Ecológica. São Paulo: Cortez, 1996. RECASENS, Andreu V. Antropologia del desarrollo; Teorias y estudios etnográficos en América Latina. Barcelona-Buenos Aires-México: Paidós, 2000. SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1997. SHIVA, Vandana. Abrazar la vida – mujer, ecología y supervivencia. Espanha: JC producción, 1988. VIANA, Gilney, SILVA, Marina e DINIZ, Nilo (Org.). O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. VIEIRA, P. F. e WEBER, J. (Orgs.) Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Cortez, 1977. WAGNER, Peter. A sociology of modernity; liberty and discipline. Londres: Routledge, 1994. 42 MOVIMENTOS SOCIAIS Ementa: Debate contemporâneo sobre os conceitos sociedade civil, mudança social e Estado. As contribuições teóricas clássicas e contemporâneas para a análise dos Movimentos Sociais. As teorias dos Novos Movimentos Sociais (européias) e as teorias da Mobilização dos Recursos (norte-americanas). As abordagens Latino-americanas. Os Movimentos Sociais no Brasil. Conceitos básicos: cidadania, sujeito, ator, ação coletiva, associativismo civil, movimento social, Ongs, Redes. Questões atuais dos Movimentos Sociais: o global e o local. Bibliografia ALEXANDER, Jeffrey. O Novo Movimento Teórico. Revista Brasileira de Ciências Sociais – ANPOCS, n4, vol.2, jun.87 ALVAREZ, Sonia & DAGNINO, Evelina & ESCOBAR, Arturo (orgs.) O cultural e o Político nos Movimentos Sociais Latino-Americanos. Novas Leituras. BH, Ed. UFMG, 2000 BAUMAN, Zigmunt. Em busca da Política. RJ., Zahar, 1999 ____________. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. RJ., Zahar, 2003 CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Vols.I,II, III. SP: Paz e Terra, 1999. BUNN, Maria Cristina. Rede como lugar de potência: o Cfemea e as práticas políticas midiáticas. Tese Doutorado. UFC/CE, 2004 COSTA, Sérgio. As Cores de Ercília – esfera pública, democracia, configurações pósnacionais. BH: Ed. UFMG, 2002 _____________. Categoria Analítica ou Passe-Partout Político Normativo? Notas Bibliográficas sobre o conceito de Sociedade Civil. Cadernos de Pesquisa. UFSC/Fpolis-SC, n.8, jan.1997 GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no início do séc. XXI: Antigos e novos atores sociais. RJ., Vozes, 2003. HADDAD, Sérgio (org). ONGs e Universidades. Desafios para a cooperação na América Latina. SP: Petrópolis, 2002. MELUCCI, Alberto. A Invenção do Presente. Movimentos Sociais nas sociedades complexas. RJ., Vozes, 2001. SOUZA, Jessé. (org) Democracia Hoje – novos desafios para a teoria democrática. Brasília: UNB, 2001 SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de Movimentos Sociais. Ed. Loyola, SP., 1996 _______________. Redes e Espaços Virtuais: uma agenda para a pesquisa de ações coletivas na era da informação. Cadernos de Pesquisa, n11, jul.97- UFSC. _______________ & KRISCHKE, Paulo. Uma revolução no Cotidiano? O caráter dos Novos Movimentos Sociais. Brasiliense, SP., 1987 _______________ & ROSSIAUD, Jean. A Democratização Inacabável: as memórias do futuro. Petrópolis, RJ.,Ed. Vozes, 2000 43 SOCIOLOGIA DA CULTURA (30 horas / 2 Créditos) EMENTA - Identidade, cultura e sociedade. Globalização e hibridismo cultural. Ações culturais. Concepção simbólica e estrutural de Cultura. Tecnologia, ética e cultura. Estética da recepção cultural. Produção artística, comunicação e linguagem. BIBLIOGRAFIA BAKHTINE, Mikhail. La cultura popular em la Edad Media y Renacimiento. Barcelona: Barral, 1974. BASTIDE, Roger. Arte e sociedade. São Paulo: EDUSP, 1945. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras escolhidas; v 1). BENJAMIN, W., HORKHEIRMER, M., ADORNO, T.W. e HABERMAS, J. Textos escolhidos. Trad. J. Lino Grünnewald. São Paulo, Abril Cultural, 1980. (Col. Os Pensadores). BOURDIEU, Pierre. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. Trad. Maria Lucia Machado. São Paulo: Cia das Letras, 1996. CAIAFA, Janice. Nosso Século XXI: Notas sobre Arte, Técnica e Poderes. RJ: Relume & Dumará, 2000 CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. São Paulo: Edusp, 1998 CÂNDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1976. CHARTIER, Roger. Pouvoir(s) et culture(s) in: Cahiers de Recherche, Groupr de Recherche sur la Socialisation, Lyon, Université Lumiére, 1993 CONH, Gabriel (Org.). Theodor W Adorno – Sociologia. São Paulo: Ática, 1986 (Col. Grandes Cientistas Sociais). DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Vol.I, Petrópolis, Vozes, 1994 DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos e outros episódios da história cultural francesa. São Paulo: Graal, 1986. FEATHERSTONE, M. Cultura Global. RJ. Ed. Vozes, 1994 GEERTZ, Cliford. A Interpretação das Culturas. RJ: Ed. LTC, 1989 _____________. O Saber Local. RJ: Vozes, 1999 HALL, Stuart. Identidade Cultural na Pós-Modernidade. RJ: Ed. DP&A, 1999 HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Ed. Loyola, 1996 HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1995. HORKHEIMER, Max e ADORNO, Theodor W. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. IANNI, Octavio. Ensaios de Sociologia da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. JAUSS, Hans-Robert. Pour une esthétique de la reception. Paris, Gallimard, 1978 JEUDY, Henri-Pierre. Memórias do Social. RJ: Ed. Forense, 1990 KOTHE, Flávio R (Org.). Walter Benjamin – Sociologia. São Paulo: Ática, 1985. (Col. Grandes Cientistas Sociais). MANHEIM, Karl. Sociologia da Cultura. Trad. Roberto Gambini. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1974. THOMPSON, J. B. Ideologia e Cultura Moderna. RJ: Vozes, 1995 WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. REVISTA MARGEM: Tecnologia e Cultura. N.8, São Paulo: Educ, 1998 _________________: Ética e o Futuro Cultura. N.9, São Paulo: Educ, 1999 44 SOCIOLOGIA DA FAMÍLIA (30 horas / 2 Créditos) Ementa: A Família como objeto de estudo das Ciências Sociais; Construções e desconstruções dos modelos de maternidade e paternidade; organizações familiares e construção da subjetividade; reflexões sobre os modelos de família na sociedade brasileira. BIBLIOGRAFIA: ENGELS, Friedrich. A Origem da Família da Propriedade Privada e do Estado, São Paulo: Civilização Brasileira, 1987. PERROT, Michelle. História da Vida privada 4: Da Revoilução Francesa à Primeira Guerra, São Paulo:Cia das Letras, 1987. SOUZA, Laura de Mello (org.) História da Vida privada no Brasil 1: Cotidiano e vida privada na América Portuguesa, São Paulo: Cia. Das Letras, 1997. ARIÉS,Philippe. História Social da Criança e da Família, Rio de Janeiro:Zahar Editores, 1978. CANEVACCI, Massimo (org.). Dialética da Família, São Paulo: Brasiliense, 1981. DUHRAN, Eunice. Família e Reprodução Humana, in: Perspectivas Antropológicas da Mulher 3, Rio de Janeiro: Zahar Edit0res, 1983. CORRÊA, Mariza et ali. Colcha de Retalhos, São Paulo:Ed. Brasiliense, 1982. RIBEIRO,Ivete (org.). Família e Valores: Sociedade Brasileira Contemporânea/Coleção Seminários Especiais, São Paulo:Ed. Loyola, 1987. RIBEIRO,Ivete e RIBEIRO, Ana Clara T. (orgs.). Família em Processos Contemporâneos: Inovações Culturais na Sociedade Brasileira, São Paulo:Ed. Loyola, 1995. BARROS, Myriam Lins de. Autoridade & Afeto: Avós, filhos e netos na Família Brasileira, Rio de janeiro:Zahar Editores, 1987. SCALON,Celi e ARAÚJO,Clara (orgs.). Gênero, Família e Trabalho no Brasil, Rio de Janeiro:Ed. FGV, 2005. MOUTINHO, Laura. Razão,”cor” e desejo: Uma análise comparativa sobre relacionamentos “Inter-raciais” no Brasil e na África do Sul. São Paulo:UNESP, 2004. AMARAL, Célia C. Gurgel. Família às Avessas: Gênero nas Relações Familiares de Adolescentes. Fortaleza:EUFC, 2001. 45 SOCIOLOGIA DA INFORMAÇÃO (30 horas / 2 Créditos) Ementa: Tecnologia enquanto objeto de investigação da Sociologia. Perspectivas clássicas no estudo da técnica: Marx, Dürkheim e Weber. Abordagens críticas – a Escola de Frankfurt. Técnica e cultura - abordagens contemporâneas: tecnologia como sistema, como construção social e como rede. Riscos tecnológicos. Sociedade do controle e televigilância. Novas linguagens – as logotécnicas Bibliografia: BRIGGS, Asa & BURKE, Peter. Uma História Social da Mídia. RJ., Zahar, 2004 MATTELART, Armand. História da Sociedade da Informação.SP., Loyola, 2002 ____________________. A Globalização da Comunicação. SP., Edusc, 2000 THOMPSON, John B. A Mídia e a Modernidade. Uma teoria social da mídia. RJ., Vozes, 1998 __________________. Ideologia e Cultura Moderna. Teoria Social na era dos meios de comunicação de massa. RJ., Vozes, 1995 BAUMGARTEN, Maíra. A Era do Conhecimento: Matrix ou Ágora? POA/Brasília: ed. UFRGS/UNB, 2001 CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a Internet, os Negócios e a Sociedade. RJ., Zahar, 2003 _________________. A Sociedade em Rede. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. Vol.I. SP: Paz e Terra, 1999. LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. POA: Sulina, 2002 LÉVY, Pierre. Cibercultura. SP: Ed.34, 1999 ___________. O que é o Virtual? SP: Ed.34, 1996 ___________. Tecnologias da Inteligência. SP:, Ed.34, 1993 LEÃO, Lúcia. O Labirinto da Hipermídia. Arquitetura e navegação no Ciberespaço. SP: Iluminuras, 2001. MARTINS, Francisco M. & SILVA, Juremir Machado da.(orgs.) Para navegar no Séc. XXI: Tecnologias do Imaginário e Cibercultura. COCCO, Giuseppe & Hopstein, Graciela. As Multidões e o Império: entre globalização da guerra e universalização dos direitos. RJ.: DP&A, 2002 LATOUR, Bruno. Jamais fomos Modernos. SP: Ed.34, 1994 VIRILIO, Paul. O Espaço Crítico. SP: Ed.34, 1993 REIS DE ARAÚJO, Hermetes (org.) Tecnociência e Cultura: ensaios sobre o tempo presente. SP: Estação Liberdade, 1998 CAIAFA, Janice. Nosso Século XXI: Notas sobre Arte, Técnica e Poderes. RJ: Relume&Dumará, 2000 NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital. SP:, Companhia das Letras, 1995 AUGÉ, Marc. Não-Lugares:Introdução a uma antropologia da supermodernidade.Campinas-SP:Papirus, 2001. MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar: A aventura da modernidade. SP: Companhia das Letras, 1992. DüRKHEIM, Émile. A Divisão do Trabalho Social. SP: Ática, 1988. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. SP: Pioneira, 1982 HABERMAS, Jürgen. Técnica e Ciência enquanto ideologia. SP: Abril Cultural, Col. Os Pensadores, 1984 BENAKOUCHE, Tâmara. Tecnologia é Sociedade: contra a noção de impacto tecnológico. Cadernos de Pesquisa, n17, set.1999, Fpolis/UFSC GIDDENS, Anthony & BECK, Ulrich & LASH, Scott. Modernização Reflexiva. Política, Tradição e Estética na Ordem Social Moderna. SP:, Unesp, 1997 BRETON, Philippe. História da Informática. SP: Unesp, 1991 46 EISENBERG, José & CEPIK, Marco (orgs.) Internet e Política. Teoria e prática da democracia eletrônica. BH: Ed. UFMG, 2002 MARTIN-BARBERO, Jesus. Dos Meios às Mediações. Comunicação, cultura e hegemonia. RJ: Ed. UFRJ, 2001 BAUMAN, Zigmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. RJ: Zahar, 2003 CANEVACCI, Massimo. Antropologia da Comunicação Visual. RJ: DP&A, 2001 FRIDMAN, Luis Carlos. Vertigens Pós-Modernas. Configurações Institucionais Contemporâneas. RJ: Relume&Dumará, 2000 HARDT, Michael. A Sociedade Mundial de Controle. In: Alliez, Eric (org.) Gilles Deleuze: uma vida filosófica. SP: Ed.34, 2000 LAZZARATO, Maurizio & NEGRI, Antonio. Trabalho Imaterial: formas de vida e produção de subjetividade. RJ: DP&A, 2002 MELUCCI, Alberto. Individual experience and global issues in a planetary society. In: Social Science Information. SAGE Publications (London, Thousand Oaks, CA and New Dheli), 1996 PARENTE, André. Imagem Máquina. A Era das tecnologias do Virtual. SP: Ed34, 1999 PÉLBART, Peter Pál. A Vertigem por um Fio. Políticas da Subjetividade Contemporânea. SP: Ed. Iluminuras, 2000 _________________. Vida Capital. Ensaios de Biopolítica. SP: Ed. Iluminuras, 2003 PRADO, José Luiz Aidar & SOVIK, Liv (orgs.) Lugar Global e Lugar Nenhum: ensaios sobre democracia e globalização. SP: Hacker Ed., 2001 RODRIGUES, Adriano Duarte. Comunicação e Cultura. A experiência cultural na era da informação. Lisboa, Ed.Presença, 1993 RIBEIRO, Gustavo Lins. Política Cibercultural: Ativismo político à distãncia na Comunidade Transnacional Imaginada-Virtual. In: ALVAREZ, Sonia et alli . Cultura e Política nos Movimentos Sociais Latino-americanos. Novas Leituras. BH: Ed.UFMG, 2000 SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO (30 horas / 2 Créditos) EMENTA Teorias da modernização. Desenvolvimento e dependência. O paradgma cepalino. Estado e divisão internacional do trabalho no capitalismo moderno. Desenvolvimento sustentável. BIBLIOGRAFIA BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos, Desenvolvimento e crise no Brasil: História, economia e política de Getúlio Vargas a Lula, São Paulo : Ed. 34, 2003, ISBN: OLIVEIRA, Francisco de, Crítica à razão dualista o ornitorrinco, São Paulo : Ed. Boitempo, 2003, ISBN: 85-7559-036-7 CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo, Dependência e Desenvolvimento na América Latina: Ensaio de Interpretação Sociológica, Rio de Janeiro : Ed. Guanabara, 1970. GIDDENS, Anthony, As conseqüências da modernidade, São Paulo : Ed. UNESP, 1991. KURZ, Robert, O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial, Rio de Janeiro : Ed. Paz e Terra, 1992. ISBN: 85-219-0064-3. ACSELRAD, Henri. Sentidos da sustentabilidade urbana, IN: Acselrad, Henri ( org. ) A duração das Cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Rio de Janeiro : Ed. DP&A editora, 2001. POCHMANN, Márcio e AMORIM, Ricardo ( Orgs.), Atlas da Exclusão Social no Brasil, São Paulo : Cortez, 2003. BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade, Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 1998. DURAND, J. C. (Org.). Sociologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. HERMET, GUY. Cultura e desenvolvimento. Sao Paulo: Vozes, 2002. JARA, Carlos Julio – As dimensões intangíveis do desenvolvimento sustentável. Brasília: IICA, 2001. 47 KILSBERG, Bernardo. Desigualdades na América Latina – o debate adiado. São Paulo: Cortez, 2000. OLIVEIRA, Francisco, A Economia Brasileira: Crítica à Razão Dualista, Petrópolis/RJ : Vozes, 1981. TOURAINE, Alain, Crítica da modernidade, Petrópolis/RJ : Vozes, 1994, ISBN 85-3261164-8, págs. 213 – 394. SOCIOLOGIA DO LAZER (30 horas / 2 Créditos) EMENTA – Sociologia: objeto e método; sociologia do lazer; trabalho e ócio, trabalho e lazer no contexto do tempo e do espaço; capitalismo e lazer; turismo e urbanismo. BIBLIOGRAFIA DUMAZEDIER, Joffre.1979. Sociologia empírica do lazer, São Paulo, Editora Perspectiva. Nascimento, Sandra Maria. 1998. Mulher e folia: a participação das mulheres nos bailes de máscaras do carnaval em São Luís, nos anos de 1950 a 1960, São Luís, SECMA. MAFESOLI, Michel. 1985. À sombra de Dionísio ( contribuiçào `a uma sociologia da orgia ) Rio de Janeiro, Edições Graal. DA MATTA, Roberto. 1980. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro, Rio de Janeiro, editora Zahar. RAGO, Margareth, 1985. Do cabaré ao lar: A utopia da cidade disciplinar, Brasil 18901930, São Paulo, Editora Paz e Terra. GURVITCH, Georges, 1977. Tratado de Sociologia, São Paulo, Martins Fontes. CERTEAU, Michel de, 1996. A invenção do cotidiano, Petrópolis, Editora Vozes. HELLER, Ágnes. 1987. Sociologia de la vida cotidiana, Barcelona/Espanha, ediciones península. SOUSA SANTOS, Boaventura. 1997. Pela mão de Alice: o social e o politico na pósmodernidade, São Paulo, editora Cortez. BRAVERMAN, H. 1987. Trabalho e capital monopolista, Rio de Janeiro, LTC. 48 SOCIOLOGIA DO TRABALHO (30 horas / 2 Créditos) EMENTA: A sociologia do trabalho no Brasil e na América Latina. Análise da categoria trabalho e processo de trabalho. A questão da centralidade do trabalho no mundo contemporâneo Os diversos modelos produtivos (taylorismo, fordismo, toyotismo, etc.). Experiência e cultura operária. Trabalhadores, sindicatos e mundialização. Trabalhadores e industrialização regional. BIBLIOGRAFIA ABRAMO, L.; MONTERO, C. (1995) A sociologia do trabalho na América Latina. Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, n. 40, 2º sem. 1995, pp.65-83. AGIER. M.; GUIMARAES, A.S. (1995) Técnicos e peões: a identidade ambígua. In: GUIMARAES, A.S et al. Imagens e identidades do trabalho. São Paulo: Ed. Hucitec, pp.3973. ALVES, Giovanni, 2000, O novo ( e precário mundo do trabalho: Reestruturação produtiva e crise do sindicalismo, São Paulo, Boitempo editorial. ALVIM, R. ; LEITE LOPES, J.S. (1990) Familias operárias, familias de operárias. Revista Brasileira de Ciências Sociais, ano 5, n. 14, pp.7-17. ANTUNES, R. et al. Neoliberalismo, trabalho e sindicatos: reeestruturação produtiva no Brasil e na Inglaterra. São Paulo: Boitempo. 1997. ARBIX, G.. ZILBOVICIUS, M. (1997) O consorcio modular da VW: um novo modelo de produção? In: ____________ De JK a FHC a reinvenção dos carros. São Paulo: Scritta, pp. 449-470. BEAUD, S. ; PIALOUX, M. (1999) Permanentes e Temporários. In: BOURDIEU, P. (dir.) A miséria do mundo. Petropolis: Vozes, pp. 309-320. BEAUD, S. ; PIALOUX, M. (1999) Retorno sobre a condição operária: pesquisa nas usinas Peugeot de Sochaux-Montbéliard. Introdução (Tradução do original francês). BEYNON, H. A destruição da classe operária inglesa? Revista Brasileira de Ciências Sociais, n.27, ano X, Fev de 1995, pp.6-17. BEYNON, Huw (1995) Trabalhando para a Ford. São Paulo: Paz e Terra. Capitulo 1, pp.3762. BOLTANSKI,L.; CHIAPELLO, E. (2002) El nuevo espiritu del capitalismo. Barcelona: Editorial Akal. Introdução, pp. 1-54 (disponível também em formato PDF). BRAVERMAN, Harry. 1987. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX, Rio de Janeiro, Editora Guanabara. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX . Rio de Janeiro : Zahar editores, 1977. Parte I. CABANES, R. (1997) A sociologia e a antropologia do trabalho no contexto da mundialização. Revista Latinoamericana de estudos do trabalho, ano 3, n. 5, p.116-127. CACCIA BAVA Jr. Augusto (1990) Introdução à Sociologia do Trabalho. São Paulo: Editora Ática. CALDEIRA, José de Ribamar C. 1980, Mudanças sociais no Maranhão, IN: Ciências e Cultura, Nº 32(6) Junho, São Paulo. SBPC. CARMO, E.D. (2000) Gestão do trabalho na indústria do alumínio Albrás. Belém: Editora da UFPA, 262 p. CARNEIRO, M.D.S. (1997) Do latifúndio agropecuário à empresa latifundiária carvoeira: (...). In: Coelho, M.C.N.; Cota, R.G. (org) 10 anos da Estrada de Ferro Carajás. Belém: UFPA/NAEA, pp. 223-250. CARNEIRO, M.D.S. Estado e empreendimento guseiros no PGC. In: CASTRO, E.M.R., MARIN, R.E.A. (org.) Amazônias em tempo de transição. Belém : UFPA/ARNI/CELA, 1989. pp. 151-192. CASTEL, Robert, 1998. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário, tradução de Iraci D. Poleti, Petrópolis: Rio de Janeiro, editora Vozes. 49 CASTELLS, Manuel, 2000, A sociedade em rede: economia, sociedade e cultura, São Paulo, editora Paz e Terra. CORIAT, B. (1994) Pensar pelo avesso: o modelo japonês de trabalho e de organização. Rio de Janeiro: Ed. Revan/Ed. da UFRJ. ENGELS, Friedrich, s/d. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem, IN: obras escolhidas: Marx, Karl e Friedrich, Engels, São Paulo, editora Alfa-Omega. FOOT, Francisco e Leonardi, Victor. 1982 História da Indústria e do trabalho no Brasil: das origens aos anos vinte, São Paulo, Global editora. FORRESTER, Viviane. 1997. O horror econômico, tradução Álvaro Lorencini, São Paulo, Editora da UNESP. FRIEDMANN, Georges e NAVILLE, Pierre. 1973. Tratado de sociologia do trabalho, tradução de Octávio Mendes Cajado, São Paulo,Cultrix/Edusp. GORZ, André, 1987. Adeus ao proletariado: para além do socialismo, tradução de Angela Ramalho Vianna e Sérgio Góes de Paula, Rio de Janeiro, Forense-Universitária. GORZ, André. Saindo da sociedade do trabalho assalariado. São Paulo em Perspectiva, v.9, n.3, Jul/Set 1995, pp. 135-144. HOBSBAWM, E. J. (1988) Mundos do Trabalho: (...). 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, pp. 251298. HOBSBAWN, Eric J.. 1988. Mundos do trabalho, São Paulo, Paz e Terra. KLEIN, N. (2002) Sem Logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. São Paulo: Record. Parte III, KOWARICK, Lúcio, 1987. Trabalho e vadiagem: origem do trabalho livre no Brasil, São Paulo: Brasiliense. LEITE LOPES, J.S. (1976) O vapor do diabo: o trabalho dos operários do açucar. São Paulo: Paz e Terra. Capitulo 1, pp.19-59. LEITE LOPES, J.S. (1997) Subjetividade e linguagem do trabalho. Revista Latinoamericana de estudos do trabalho, ano 3, n. 5, pp.40-52. LIMA, J. C. Negócios da China: a nova industrialização do Nordeste. Novos Estudos CEBRAP, n.49, Nov 1997, pp. 141-158. LIMA, Jacob C. . 1997. Negócios da China: a nova industrialização do Nordeste, IN: Novos Estudos CEBRAP, Nº 49, novembro, págs. 141-158. MARX, Karl. 1983, O capital: crítica da economia política, tradução de Regis Barbosa e Flávio R. Kothe, São Paulo, Abril Cultural, Volume 1, capítulo 5 e 11. MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Livro 1, vol. 1. 16ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. Capítulo V, pp. 211-231. MELO, Maria C. . 1990. O bater dos panos: um estudo das relações de trabalho na indústria têxtil do Maranhão ( 1940 – 1960 MELO, Maria C. O bater dos panos : um estudo das relações de trabalho na indústria têxtil do Maranhão (1940-1960). São Luís: SIOGE, 1990. NEVES, E.M. (1999) Impactos da indústria de alumínio sobre a saúde do trabalhador: o caso da Alumar. São Luis: DESOC/CCH/UFMA; Fórum Carajás. NIÉSTURJ, M. F. 1979. El Origem del Hombre, Moscou, Editorial Mir. OFFE, Claus. 1991. Trabalho e Sociedade: Problemas estruturais e perspectiva para o futuro da Sociedade do Trabalho, tradução de Gustavo Bayer e Margit Martinic, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro OFFE, Claus. Capitalismo desorganizado: transformações contemporâneas do trabalho e da política. São Paulo : Brasiliense, 1989. Cap. 5, pp.167-197. OLIVEIRA, F. de. As metamorfoses da arribaçã. In: _____. Os direitos do antivalor. São Paulo: Vozes, 1998, pp. 79-120. OLIVEIRA, Francisco de. 1998, Economia do antivalor, São Paulo, Vozes. RAGO, L.M.; MOREIRA, E.F.P. (1988) O que é taylorismo. 5° ed. São Paulo: Brasiliense. RAMALHO, J.R. (1989) Estado-Patrão e luta operária: o caso FNM. São Paulo: Paz e Terra. Parte I. RAMALHO, J.R.; SANTANA, M.A. Sociologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. (Coleção Passo-a-Passo, n. 39). 50 RAMALHO, José R. Controle, conflito e consentimento na teoria do processo de trabalho: um balanço do debate. Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, n.32, 2º sem. 1991, pp.31-48. REIS, C. R. (2003) Cooperativismo e cooperativas de trabalho: o caso do “Grupo de Trabalhadoras em Confecções em Lima Campos”, Maranhão. Dissertação de Mestrado apresentada ao PPGS/UFPE, REVISTA SOCIOLOGIAS, 2000. Programa de Pós-graduação em sociologia, Nº 4, Junho/dezembro de 2000, Porto Alegre. Editora UFRGS. SAINSALIEU, R. (2001) A identidade no trabalho ontem e hoje. Contemporaneidade & Educação, ano 6, n. 9, pp. 56-73. SENNET, R. (1999) A corrosão do caráter – consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record. Prefacio e Cap. 1,2 e 3, pp. 9-73. SENNETT, Richard. 1999, A corrosão do caráter: as conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo, tradução Marcos Santarrita, Rio de Janeiro, Record. THOMPSON, E. P. 1987. A formação da classe operária, tradução Denise Bottmann, Rio de Janeiro, Paz e Terra. THOMPSON, E.P. (1987) A formação da classe operária inglesa (Vol. 1). 2ª ed. São Paulo : Paz e Terra,1987. pp.9-14. ______. (1988) A formação da classe operária inglesa (Vol. 2). São Paulo: Paz e Terra, pp.11-38. _________. (2002) Trabalhadores em carvoarias na Amazônia Oriental: distantes da cidadania, além da mera exclusão. Sociedade em Debate, v.8, n. 2, pp.153-184. TRIBUZZI, Bandeira, 1981. Formação econômica do Maranhão, São Luís, Editor FIPES. VERAS, D.; CASARA, M. (2004) Escravos do aço: siderurgicas se beneficiam de trabalho escravo em carvoarias na selva amazônica. Observatório Social em revista. n.6, pp. 10-25. SOCIOLOGIA ECONÔMICA (30 horas / 2 Créditos) EMENTA: Análise sociológica dos fenômenos econômicos. Os limites da análise econômica tradicional. A sociologia econômica clássica (Marx, Weber, Durkheim, Veblen, Schumpeter e Pareto). A sociologia econômica contemporânea (Polany, Parsons). A nova sociologia econômica (Granoveter, Bourdieu, Fligstein). A economia solidária. O institucionalismo e a escola neoinstitucionalista. A construção social do mercado (instituições, redes e atores sociais). Sociologia do conhecimento econômico. BIBLIOGRAFIA ABRAMOVAY, Ricardo. Entre Deus e o diabo. Mercados e interação humana nas ciências sociais. Tempo Social, 16(2), 2004, pp. 35-64. BAGNASCO, A.; PISELI, F.; PIZZORNO, A.; TRIGLIA, C. El capital social: (...). Buenos Aires: FCE, 2003. BOURDIEU, Pierre. Les structures sociales de l’economie. Paris : Seuil, 2000. BOURDIEU, Pierre. É possível um ato desinteressado? In: Razões práticas. Sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus, 1996, pp.137-156. CARNEIRO, Marcelo S.C. O dinheiro é verde? ONGs e empresas na construção do mercado de madeiras certificadas na Amazônia brasileira. Trabalho apresentado no XXIX Encontro Anual da ANPOCS, 25 a 29 de outubro de 2005, Caxambú/MG. CARVALHO, Edgard A. Antropologia Econômica. São Paulo: Livraria Editora de Ciências Humanas, 1978. CHANDLER, Alfred. Alfred Chandler – ensaios para uma teoria histórica da grande empresa. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 1998. DOUGLAS, Mary. Como as instituições pensam. São Paulo: EDUSP, 1998. DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2004. 51 DURKHEIM, Emile. Da divisão do trabalho social. Várias edições. (Livro I, Capitulo VII: Solidariedade orgânica e solidariedade contratual). DURKHEIM, Emile. Lições de sociologia: a moral, o direito e o Estado. São Paulo: T. A. Queiroz; Ed. da USP, 1983, pp. 156-201 (Lições 15 a 18). EVANS, Peter. Autonomia e parceria: Estados e a transformação industrial. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2004. FIRTH, Raymond. Temas de antropologia econômica. México, D.F.: FCE, 1974. FOXLEY, A.; MCPHERSON, M.; O’DONNEL, G. Democracia, desarrollo y el arte de traspasar fronteras. México, D.F.: FCE, 1989. FLIGSTEIN, Neil. Mercado como política: uma abordagem político-cultural das instituições de mercado. Contemporaneidade e Educação, 9, pp. 26-55, 2001. GODBOUT, Jacques. O espírito da dádiva. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. HEILBRONER, Robert. A história do pensamento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1996. HIRSCHMAN, Albert. Saída, voz e lealdade. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1973. __________. A economia como ciência moral e política. São Paulo: ed. Brasiliense, 1986. LEBARON, Frédéric. O campo dos economistas franceses no fim dos anos 90: lutas de fronteira, autonomia e estrutura. Mana, UFRJ, 1 (7), 2001, pp. 9-30. LOPES, Jr, Edmilson. As potencialidades analíticas da Nova Sociologia Econômica. Sociedade e Estado, UnB, 17(1), 2002, pp. 39-62. LOUREIRO, Maria Rita. Os economistas no governo: gestão econômica e democracia. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 1997 MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 2001. MARTINS, Paulo H. (Org.). A dádiva entre os modernos. Petrópolis: Vozes, 2002. MARX, Karl. Processo de trabalho e processo de produzir mais-valia. In: O Capital. RJ: Civilização Brasileira, 2002, pp. 211-231.(Vol. 1, Cap. 5) MULLER, Lucia H. Negócios à parte? Relações de confiança e reciprocidade no universo da bolsa de valores. Mosaico, UFES, 1 (2), 1999, pp. 135-158. POLANYI, Karl. A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000. POWELL, Walter W.; DIMMAGIO, Paul J. (orgs) El nuevo institucionalismo em el analisis organizacional. México, D.F.: FCE, 1999. RAUD-MATTEDI, Cécile. A construção social do mercado em Durkheim e Weber. Uma análise do papel das instituições na sociologia econômica clássica. PPGSP/UFSC, Cadernos de Pesquisa, 34, 2003. SCHUMPETER, Joseph. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1988. SWEDBERG, Richard. Une histoire de la sociologie économique. Paris: Desclée de Brouwer, 1994. ____. Sociologia econômica: hoje e amanhã. Tempo Social, 16(2), 2004, pp. 7-34. ____. Max Weber e a idéia de sociologia econômica. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2005. VASCONCELLOS, Marco A. Sandoval de. Microeconomia. SP: Atlas, 1996. VEBLEN, Thorstein. A teoria da classe ociosa. São Paulo: Pioneira, 1965. WANDERLEY, Fernanda. Avanços e desafios da Nova Sociologia Econômica: notas sobre os estudos sociológicos do mercado – uma introdução. Sociedade e Estado, UnB, 17(1), 2002, pp. 15-38. WATSON, Donald; HOLMAN, Mary. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1985. WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: UnB, 1991. 52 SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO (30 horas / 2 Créditos) Ementa: A definição do fenômeno religioso; religião e sociedade; religião e estrutura social; dominação, religião e poder; movimentos religiosos: catolicismo romanizado e catolicismo popular; protestantismo, pentecostalismo e neopentecostalismo; espiritismo, umbanda, candomblé e outras manifestações religiosas. Bibliografia ALVES, Rubens. O que é religião. São Paulo: Brasiliense, 1982. _____________. O enigma da religião. Petrópolis: Vozes, 1975. BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1971. BIRMAM, Patrícia. O que é umbanda. São Paulo: Brasiliense, 1983. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. São Paulo: Difel, 1989. _____________. A economia das trocas simbólicas.São Paulo: Perspectiva, 1974. CAMARGO, Cândido Procópio Ferreira de. Católicos, protestantes, espíritas. Petrópolis: Vozes, 1973. CAVALCANTE, Maria Laura Viveiros de Castro. O mundo invisível: cosmologia, sistema ritual e noção de pessoa no espiritismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. CÉSAR, Waldo. Para uma sociologia do protestantismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1973. CONTE, Auguste. Catecismo Positivista. IN: Os Pensadores. São Paulo: Abril cultural, 1978. DURKHEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996. ENGELS, Freidrich. As guerras camponesas na Alemanha. São Paulo: Grijalbo, 1977. FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991. FREI BETO. O que é a comunidade eclesial de base. São Paulo: Brasiliense, 1981. FRY, Peter et al. Duas respostas à aflição: umbanda e pentecostalismo. São Paulo: Hucitec, 1975. GRAMSCI, Antonio. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. HEGEL, G.W.F. Fenomenologia del espiritu. Madri: Fondo de Cultura Econômica, 1985. LEVACK, Brian P. A caça às bruxas: na Europa Moderna. Rio de Janeiro: Campus, 1988. LOWY, Michael. Marxismo e Teologia da Libertação. São Paulo: Cortez, 1991. MANDROU, Robert. Magistrados e feiticeiros na Franca do século XVII. São Paulo: Perspectiva, 1979. MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1989. MAUSS, Marcel. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Perspectiva, 1999. _____________. Sociologia e Antropologia.São Paulo: EDUSP,1974. (2 vls). MORAIS, João Francisco Régis de. Os bispos e a política no Brasil: pensamento social da CNBB. São Paulo: Cortez, 1982. NIETZSCHE, Friedrich. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983. PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isaura. O messianismo no Brasil e no mundo. São Paulo: Alfa-Ômega, 1977. PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Edições Paulinas, 1984. RIBEIRO DE OLIVEIRA, Pedro. Religião e dominação de classe: gênese, estrutura e função do catolicismo romanizado no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1984. ROLIN, Francisco Cartaxo. Religião e classes populares. Petrópolis: Vozes, 1980. TEXEIRA, Faustino (org.). Sociologia da Religião (Enfoques teóricos). São Paulo: Vozes, 2003. ZALUAR, Alba. Os homens de Deus – um estudo dos santos e das festas do catolicismo popular. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. WEBER, Max. Economia y sociedad. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica, 1992. __________. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1989. __________. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1982. 53 SOCIOLOGIA RURAL (30 horas / 2 Créditos) Ementa: A Sociologia Rural como disciplina, objeto de estudo, origem e controvérsias. A definição do rural. Paradigmas da Sociologia Rural. Capitalismo e agricultura. Relações de trabalho no campo. A questão agrária no Brasil. Estrutura fundiária e estrutura de classes. Desenvolvimento agrário e agroindustrial. Os movimentos sociais no campo. Bibliografia ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: HUCITEC, 1994. CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades, 1982. 6ªed. CARVALHO, Abdias Villar de et al (orgs). REFORMA AGRÁRIA: significado e viabilidade. Petrópolis: Vozes, 1982. CHAYANOV, Alexander. La organización de la unidad económica campesina. Buenos Aires: Nueva Vision, 1974. CONTAG. As Lutas Camponesas no Brasil, 1980. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1981. DÍNCAO, Maria Conceição. O Bóia Fria: acumulação e miséria. São Paulo: Vozes, 1981. DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado. Petrópolis/RJ: Vozes, 1981. FACÓ, Rui. Cangaceiros e Fanáticos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. FREIRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. São Paulo: Círculo do Livro, 1980. GRAZIANO DA SILVA, José. Estrutura agrária e movimentos sociais no campo (1950/1990). Campinas: UNICAMP, 1990, mimeo. GRAZIANO DA SILVA, José. Para entender o Plano nacional de Reforma Agrária. São Paulo: Brasiliense, 1985. GRAZIANO DA SILVA, José. A modernização dolorosa. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. GRAZIANO DA SILVA, José e STOLCKE, Verena. A questão Agrária. São Paulo: Brasiliense, 1981. GRZYBOWSKI, Cândido. Caminhos e descaminhos dos movimentos sociais no campo. Petrópolis: Vozes, 1987. GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro Séculos de Latifúndio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. HOBSBAWN, E. J e RUDÉ G. Capitão Swing – A expansão capitalista e as revoltas rurais na Inglaterra do início do século XIX. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1979. KAUTSKY, Karl. A questão agrária. São Paulo: Proposta Editorial, 1980. IANNI, Octávio. A luta pela terra. Petrópolis: Vozes, 1978. JOLLIVET, Marcel. A “vocação atual” da sociologia rural. Rio de Janeiro: Revista Estudos Sociedade e Agricultura, número 11, outubro/1998, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Omega, 1986. LENIN,V I. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os economistas). LENIN,V I. Capitalismo e agricultura nos Estados Unidos: novos dados sobre as leis de desenvolvimento da agricultura capitalista. São Paulo: Brasil Debates, 1980. LENIN,V I. A aliança operário camponesa. Rio de Janeiro: Vitória, 1961. LEONARD, Olen E. e CLIFFORD, Roy A. A Sociologia Rural para os programas de ação. São Paulo: Pioneira, 1977. MARTINS, José de Souza. Sociologia a caminho da roça. Rio de Janeiro: Revista Encontro com a Civilização Brasileira, N° 12, ano 1979, MARTINS, José de Souza (org.). Introdução crítica à sociologia rural. São Paulo: HUCITEC, 1986. 54 MARTINS, José de Souza. A militarização da questão agrária no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1985. MARTINS, José de Souza. Os Camponeses e a Política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983. MARTINS, José de Souza. Capitalismo e Tradicionalismo. São Paulo: Pioneira, 1975. MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Difel, 1984, 6vs. MARX, K. e ENGELS, F. Obras Escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega, 1982, 3vs. MEDEIROS, Leonilde Servolo. História dos movimentos sociais do campo. Rio de Janeiro: FASE, 1989. MENDRAS, Henri. Sociedades Camponesas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. MOORE JR. Barrington As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. PALMEIRA, Moacir. Diversidade da Lutas no Campo: luta camponesa e diferenciação. IN: Igreja Católica e Questão Agrária, São Paulo, Loyola, 1985. PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isauara (Org.). Sociologia Rural. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. PRADO JUNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1976. PRADO JUNIOR, Caio. A questão agrária. São Paulo: Brasiliense, 1978. QUEDA, Oriovaldo e SZMRECSÁNYI, Tamás (orgs.). Vida Rural e Mudança Social. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979. SCHNEIDER, Sérgio. Da Sociologia Rural à Emergência da Sociologia da Agricultura: reflexões a partir da experiência norte-americana. Brasília: Revista Cadernos de Ciência e Tecnologia, V 14, N 2 mai/ago, ano 1997. SIGAUD, Lygia. OS CLANDESTINOS E OS DIREITOS: estudo sobre trabalhadores da cana-de-açúcar de Pernambuco. São Paulo: Duas Cidades, 1979. SILVA, José Gomes. A reforma agrária no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1971. SMITH, Thomas Lynn. Organização Rural: problemas e soluções. São Paulo: Pioneira, 1978. SARMENTO, Valney Sousa Moraes. Sociologia Rural. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1978. STÉDILE, João Pedro (org). A Questão Agrária Hoje. Porto Alegre: Ed Da Universidade/UFRGs, 1994. TAVARES DOS SANTOS, José Vicente. Colonos do Vinho. São Paulo: Hucitec, 1978. TSETUNG, Mão. Obras Escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega, 1979. 4 Vls. WEBER, Max. História geral da economia. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1968. Garcia, J. C. - "Medicina e sociedade: as correntes de pensamento no campo da saúde" in Nunes, E. D. (org.) "Juan Cesar Garcia: Pensamento Social em Saúde na América Latina" São Paulo, Cortez/ABRASCO, 1989 (pp. 68-99). Harvey, David. A condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola. Hochman G 1998. A era do saneamento. São Paulo: HUCITEC/ANPOCS. Ianni, O. - "A crise dos paradigmas em Ciências Sociais" - RBCS, 1990. Leite, Heloisa Moreira Lima, 1982. O Maranhão e o Ensino na Área da Saúde, 1919-1966. São Luís: UFMA/MEC/SESU/PROED. ·Machado, Roberto - "Danação da Norma" - Rio de Janeiro, Graal, 1978. ·Meireles, Mário Martins, 1993. Apontamentos para a história da medicina no Maranhão. São Luís: SIOGE. Merhy, Émerson Elias: "O capitalismo e a saúde pública", Campinas, Papirus, 1987. Moraes, Hélbio Fernandes. SUCAM: sua origem, sua história. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 1990. Nina Rodrigues, R. - "Os Africanos no Brasil" - Brasília, Ed. Universidade de Brasília, 1988 (pp. 1-11). ·Nunes, Patrícia Maria Portela, 2000. Medicina, poder e produção intelectual: uma análise sociológica da medicina no estado do Maranhão. São Luís: Edições UFMA/PROIN/CS. Scliar, Moacir (et al), 2002. Saúde Pública: histórias, políticas e revolta. São Paulo: Scipione. Sevcenko, N., 1993. A revolta da vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: Scipione. 55 Varga, I.V.D., 1995. Certezas médicas, subversões francesas, paixões barrocas, especiarias africanas - Benoit Mure e o higienismo acadêmico no Brasil do século XIX. São Paulo: Universidade de São Paulo/Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas/Departamento de Antropologia (mimeo- dissertação de mestrado). Varga, I.V.D., 2002. Pelas fronteiras e trincheiras do indigenismo e do sanitarismo: a atenção às DST em comunidades indígenas, no contexto das políticas e práticas indigenistas e de saúde, na Pré-Amazônia. São Paulo: USP/Faculdade de Saúde Pública (tese de doutorado - mimeo). ANTROPOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO (30 horas / 2 Créditos) EMENTA A crise do desenvolvimentismo e o surgimento da antropologia do desenvolvimento. A desconstrução de conceitos tais como desenvolvimento, pobreza e correlatos. Análise do discurso e das práticas de instituições voltadas ao desenvolvimento. Os temas mulher, camponeses e meio ambiente no discurso do desenvolvimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARÉ, Jean-François – “L´anthropologie et l´observation des politiques de développement – quelques orientations”, in Terrain 28, 1997, pp 139-152 BOSERUP, Ester – La femme face au développement économique, Paris, Presses Universitaires de France, 1970 BOUDON, Raymond (1992) Grandeur et décadence des sciences du développement: une étude de sociologie de la coinassance. L’année sociologique, n.42, pp. 253-274. DUBE, S.C. – “Aspectos culturales del desarrollo”, in Revista Internacional de Ciencias Sociales 118, 1988, pp 531-53 DURSTON, John – “Aportes de la antropologia aplicada al desarollo campesino”, in Revista de la CEPAL, 60, ciembre 1966, pp 95-109 ESCOBAR, Arturo – Anthropology and the development encounter: the making and marketint of development anthropology”, in American Ethnologist, vol 18, number 4, nov 1991, pp 659682 ESCOBAR, Arturo – La invención del tercer Mundo: construcción y desconstrucción del desarollo, Barcelona, Grupo Editorial Norma, 1996 ESCOBAR, A. cont. de La invención del Tercer Mundo... ESCOBAR, Arturo – “El lugar de la naturaleza y la naturaleza del lugar”, in Viola, A. (comp.) op.cit, pp 169-216 ESCOBAR, Arturo (1997) Anthropologie et developpement. Revue Internationale des Sciences Sociales, n. 154, pp. 539-559. FAGUÉRE, Elsa (2000) Regards sur la culture développementiste: representations et effets non intentionnels. Paris: GRET, 24 p. (Documento de Travail, n. 20) GARLAND, Eduardo B. y MÁRQUEZ, Soledad – “De la economía política: balance global del ecomarxismo y crítica al desarollo”, in RECASENS, AV. – op.cit, pp 129-169 HERMET, GUY – Cultura e desenvolvimento, Sao Paulo, Vozes, 2002 HOBEN, Allan – “Anthropologists and development”, in Annual Review of Anthropology11,1982, pp 349-375 JOHANNSEN, Agneta M. “Applied Anthropology and Post- Modernist Ethnography”, in Human Organization, vol. 51, no 1, 1992, pp 71-80 LEBRECQUE, Marie France (2000) L’anthropologie du developpement au temps de la mondialisation. Anthropologies et Sociétés, n.1 (24), pp. 57-78. MILTON, Kay – Ecologies:anthropologie,culture et environnement, RISS 154, décembre, 1997 NIEWENHUIJZE, C.A.O van – “Cultura y desarollo – falsos dilemas y cuestiones prácticas”, Revista Internacional de Ciencias Sociales 118, 1988, pp 539-550 OLIVIER DE SARDAN, Jean-Pierre (1995) Anthropologie et developpment: essai em sócioanthropologie du changement social, Paris: APAD/Karthala. 56 PLOEG, Jan Douwe van der – “Sistemas de conocimiento, metáfora y campo de interacción: el caso del cultivo de la patata en altiplano peruano”, in Viola, A. (comp.), op.cit, pp 359-383 SAINT HILAIRE, Colette – “La production d´un sujet-femme adapté au developpment – le cas de la recherche féministe aux Philippines”, in Anthropologie et Sociétés, vol 20, num 1, Québec, Univ. Laval, 1996, 81-102 SHIVA, Vandana – Abrazar la vida – mujer, ecología y supervivencia, Madrid, Horas y Horas, 1995, pp 45-75 SHIVA, Vandana – Abrazar la vida – mujer, ecología y supervivencia, JC producción, Espanha, 1988 VIOLA, Andreu – “La crisis del desarrollismo y el surgimiento de la antropología del desarrollo”, in Viola, A. (comp) Antropología del Desarrollo – teorías y estudios etnográficos en América Latina ,Barcelona, Paidós, 2000, pp 09-64 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Paulo Cesar e RABELO, Miriam Cristina (orgs.). Antropologia da Saúde. Traçando identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1998. ALVES, Paulo César e MINAYO, Maria Cecília de Souza 1994. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ. DUARTE, Luiz Fernando Dias e LEAL, Ondina Fachel (Orgs.). Doença, sofrimento, perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 1998. GAIARSA, José A. O que é corpo. São Paulo: Brasiliense, 1998. LEAL, O. F. (Org.). Corpo e significado: ensaios de Antropologia social. Porto Alegre: ed. da UFRGS, 1995. LOYOLA, Maria Andréa. Médicos e curandeiros: conflito social e saúde. São Paulo: Ed. Difel, 1984. MOURA, Carlos E.(Org.). Meu sinal está no teu corpo: escrito sobre a religião dos orixás. São Paulo: EDICON/EDUSP, 1989. PARKER, R. E BARBOSA, M.R. (orgs). Sexualidades brasileiras. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 1996. CAMPONESES E SOCIEDADES CAMPONESAS (30 horas / 2 Créditos) Ementa: A estrutura social do campesinato. O campesinato como economia, como classe, como cultura e como objeto de políticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALAVI, Hamza – “Revolução no Campo”, in Problemas e Perspectivas do Socialismo, Rio de Janeiro, Zahar, 1969 ANDRADE, Maristela de Paula – Os gaúchos descobrem o Brasil – os pequenos produtores agrícolas do sertão maranhense frente à implantação de projetos agropecuários, dissertação de mestrado apresentada à FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982 _______________________ Terra de Índio – identidade étnica e conflito em terras de uso comum. São Luís, Mestrado em Políticas Públicas/UFMA, 1999 ____________________ ARAÚJO, Helciane de F. A – Memória, mediação e campesinato , dissertação de mestrado apresentada ao Mestrado em Políticas Públicas, UFMA, São Luís, 2000. CARVALHO, Cynthia – O deslocamento como categoria de análise. Dissertação de mestrado apresentada ao Mestrado em Políticas Públicas, UFMA, São Luís, 2000. KEARNEY, Michael – Reconceptualizing the Peasantry – anthropology in a global perspective, University of California-Riverside, Westview Press, 1984 PALMEIRA, Moacir Gracindo – “Diferenciação social e participação política dos camponeses- primeiras questões”, Rio de Janeiro, Museu Nacional, s/d PRADO, Regina – Todo Ano Tem – a festa na estrutura social camponesa, dissertação de mestrado apresentada ao PPGAS, Museu Nacional, UFRJ, Rio de Janeiro, 1976 SÁ, Laís Mourão – O Pão da Terra, dissertação de mestrado apresentada ao PPGAS, Museu Nacional, UFRJ, 1975 57 SHANIN, Teodor – Campesinos y Sociedades Campesinas. México, Fondo de Cultura Económica, 1979 _______________ “A definição de camponês – conceituações e desconceituações”, in Revista de Estudos CEBRAP, número26, 1979 VELHO, Otávio Guilherme– “O conceito de camponês e sua aplicação ao meio rural brasileiro”, In América Latina, 12(1),Rio de Janeiro, 1976 WOLF, Eric Sociedades Camponesas, Rio de Janeiro, Zahar, 1976 ___________ Guerras Camponesas no século XX, São Paulo, Global, 1984 ALMEIDA, AlfredoW. B. de – “Universalização e localismo – movimentos sociais e crise dos padrões tradicionais de relação política na Amazônia”, in Debate, ano 4, Nº 3, p23-40,1994 ALMEIDA, Alfredo W. B. de – “Questões Agrárias no Maranhão Contemporâneo”, in Pesquisa Antropológica, Brasília,Nº 9/10, maio-junho 1976 BETANIN, Fabio – A coletivização da Terra na Rússia – Stálin e a Revolução do Alto (19291933), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981. CHAYANOV, Alexander V. The Theory of Peasant Economy. Homeood: The Amerian Economic Association, 1966 _______________________ La organización de la unidad económica campesina, Buenos Aires, Ed. Nueva Visión, 1969 _______________________ “Sobre a teoria dos sistemas econômicos não capitalistas”, in GRAZIANO, José (org) A questão agrária. São Paulo. Brasiliense, 1981 GARCIA JR, Afrânio – Terra de Trabalho – trabalho familiar de pequenos produtores. São Paulo. Paz e Terra, 1983 GARCIA JR, A. e HEREDIA, Beatriz - “Trabalho Familiar e Campesinato”, In América Latina, ano 14, Nº 1-2, janeiro-junho, Rio de Janeiro, 1971 KEARNEY, Michael - “The effects of Transnational Culture, Economy and Migration on Mixtec Identity in Oaxacalifornia”,.In The Bubbling Cauldron: race, ethnicity and the urban crisis, Michael Peter Snith and Joe R. Feagin, eds. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1995 LINHART, Robert – Lenin Os Camponeses Taylor Rio de Janeiro, Marco Zero, 1983 MARTINS, José de Souza – Capitalismo e Tradicionalismo – estudos sobre as contradições da sociedade agrária no Brasil, São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1975 ____________________O Cativeiro da Terra, São Paulo, Livraria Ed. Ciências Humanas, 1979 MOURA, Margarida Maria – Os deserdados da Terra, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1988 Paula Andrade, Maristela de “A produção de carvão vegetal e o plantio de eucalipto no Leste Maranhense”, in Carajás Desenvolvimento ou Destruiçao? – São Luís, CPT, 1995 SADER, Maria Regina C. de T. Espaço e Luta no Bico do Papagaio. Tese de doutoramento apresentada ao Departamento de Geografia da USP, São Paulo, 1986 SANTOS, Murilo – “Fronteiras – a expansão camponesa no Vale do Rio Caru”, In Estrutura Agrária e Fronteira Amazönica, relatório de pesquisa, São Luís, Museu Paraense Emilio Goeldi/CNPq, 1982 SHANIN, Teodor - La clase incómoda – sociologia política del campesinado en una sociedad en desarollo (Rusia 1910-1925), Madrid, Alianza Universidad, 1983 TEPICHT, Jerzy – Marxisme et Agriculture – le paysan polonais, Paris, Armand Collin, 1973 VELHO, Otávio G.- Frentes de expansão e estrutura agrária, Rio de Janeiro, Zahar, 1972 ________________ Capitalismo Autoritário e Campesinato. São Paulo, Difel, 1979 WOORTMAN, Ellen – “O sítio camponês”, in Anuário Antropológico. Fortaleza, UFC, 1981 (1983) SANTOS, Murilo – Bandeiras Verdes, documentário etnográfico, vídeo, 40 min 58 FOLCLORE E CULTURA POPULAR (30 horas / 2 Créditos) EMENTA Análise dos conceitos de folclore, cultura popular e povo. Oralidade e culturas tradicionais. Rituais e festas populares. Religiosidade e cultura popular no Maranhão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BANDURCCI Jr. Álvaro e BARRETO, Margarida (Org). Turismo e identidade local. Campinas: Papirus Ed. 2003. BAKHTIN, Mikail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento. O contexto de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987. BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo RGS: Ed. Unisinos, 2003. BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. Europa 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras. 1989. CANCLINI, Nestor G. Cultura Híbridas. Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1989. CANCLINI, Nestor Garcia. As Cultura Populares no Capitalismo. São Paulo:. Brasiliense. 1983. p 42-61: Introdução ao estudo das culturas populares. _________. Consumidores y Ciudadanos. Conflictos multiculturales de la globalización. México: Grijalbo, 1995. CARVALHO, Rita Laura Segato. Folclore e Cultura Popular - Uma discussão conceitual. In: Seminário Folclore e Cultura Popular. Série Encontros e Estudos 1. Rio de Janeiro: IBAC/ MEC, 1991. CAVALCANTI, Maria Laura V. C. O Rito e o Tempo. Ensaios sobre o carnaval. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. - Os estudos de folclore no Brasil. In. Seminário Folclore e Cultura Popular. Série Encontros e Estudos 1. Rio de Janeiro: IBAC/ MEC, 1992. DA MATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar. 1979. DIAS, Reinaldo. Sociologia do turismo. São Paulo: Atlas, 2003. DURKHEIM, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. O sistema totêmico na Austrália. São Paulo: Paulinas. 1989. GRAMSCI, Antônio. Literatura e Vida Nacional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1978, p 183-190: Observações sobre o folclore. HEERS, Jacques. Festas de Loucos e Carnavais. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1987. HOBSBAWN, E e RANGER, T. A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra, 1997.. PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isaura. Carnaval Brasileiro. O vivido e o mito. São Paulo: Brasiliense. 1992. PRIORI, Mari del. Festas e Utopias. no Brasil Colonial. São Paulo: Brasiliense. 1994. VAN GENNEP, Arnold. Os Ritos de Passagem. Petrópolis: Vozes, 1978. VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e Missão. O Movimento folclórico brasileiro 1947-1964. Rio de Janeiro: FUNARTE/FGV, 1997. P. 50-70. Folclore e história das ciências sociais/da antropologia. VOVELLE, Michel. Ideologias e Mentalidades. São Paulo: Brasiliense. 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Isidoro. O Carnaval Devoto. Um estudo sobre a festa de Nazaré em Belém. Petrópolis: 1980, Vozes. ARANTES, Antônio A. O que é cultura popular. S. Paulo: 1981, Brasiliense. 7-22: Um aglomerado indigesto. AYALA, Marcos e AYALA, Maria In. Cultura Popular no Brasil. Perspectiva de Análise. São Paulo: Ed. Ática. Série Princípios. 1987. BRANDÃO, Carlos R. O que é Folclore. São Paulo: Brasiliense, 1987,. P 22-48: Folclore existe. 59 CARVALHO, Maria Michol Pinho de. Matracas que desafiam o tempo: É o Bumba-MeuBoi do Maranhão. Um estudo da tradição/ modernidade na cultura popular. São Luís: S/Ed , 1995. NASCIMENTO, Sandra M. Mulher e Folia. A participação das mulheres nos bailes de máscara do carnaval de São Luís nos anos de 1950 a 1960. São Luís: SECMA. 1998. NUNES, Izaurina M. de Azevedo. Os Visitantes da hora do galo. Um estudo sobre o Pastor em São Luís. São Luís: FUNC/ Prefeitura Municipal, 1997. FERRETTI, Mundicarmo M. Maranhão encantado. Encantaria maranhense e outras histórias. São Luís; UEMAEd. 2000. FERRETTI, Sergio. e Outros. A Dança do Lêlê, na Cidade de Rosário no Maranhão. São Luís: SIOGE, 1977. FERRETTI, Sergio. Repensando o Sincretismo. São Paulo: EDUSP/ FAPEMA. 1995. ________. (Org.) Tambor de Crioula Ritual e Espetáculo. São Luís: Comissão Maranhense de Folclore, 2002. (Orig. 1979). ________.1998. 2-4 Folclore e Cultura Popular. In: NUNES, I. A (Org) 2003. MARTINS, Ananias Alves. Carnaval de São Luís. Diversidade e Tradição. São Luís: FUNC. 1998. MOURA, Carlos E. M. Teatro que o Povo Cria. Cordão de Pássaros, cordão de bichos, pássaros juninos do Pará. Da Dramaturgia ao Espetáculo. Belém: SECULT/PA, 1997. NUNES, Izaurina M. de Azevedo. (Org.) Olhar, memória e reflexões sobre a gente do Maranhão. São Luís: Comissão Maranhense de Folclore, 2003. ORTIZ, Renato. A Consciência Fragmentada. Ensaios de Cultura Popular e Religião. São Paulo: Paz e Terra, 1980. P 45-66: Gramsci: problemas de cultura popular. ORTIZ, Renato. Românticos e Folcloristas. Cultura Popular. São Paulo: Ed. Olho D’Água, 1992. PRADO, Regina Paula dos Santos. Todo ano tem. As festas na estrutura social camponesa. Rio de Janeiro, 1977, UFRJ/ Museu Nacional/ PPGAS. Diss. de Mestrado, (Mimeo). RONDELLI, Beth. O Narrado e o Vivido. O Processo comunicativo das narrativas orais entre pescadores do Maranhão. Rio de Janeiro: FUNARTE/IBAC; 1993. 17-46: Quem são os contadores; O contar histórias; importância da memória oral, valorização do escrito. SANTOS, José L. O que é Cultura Popular. S. Paulo: Brasiliense 1983. 54-66: Popular X erudito. SANCHES, Abmalena Santos. Capricho do Povo. Estudo sobre o Bumba-Meu-Boi da Madre de Deus. São Luís: UFMA, 1997. Monografia de Conclusão do Curso de Ciências Sociais. 150 pp Ilustr. Inédito. SATRIANI, Luigi Lombardi. Antropologia Cultural e análise da cultura subalterna. São Paulo: Hucitec, 1986. SEGATO R. - A Antropologia e a crise taxonômica da cultura popular. In: Seminários de Folclore e Cultura Popular. VAINFAS, R e SOUZA, J. B. Brasil de todos os santos. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. VÁRIOS. Memória de Velhos. Depoimentos, uma contribuição à memória oral da cultura popular maranhense. São Luís: SECMA/LITHOGRA, 1997, 5 Volumes. VIEIRA FILHO, Domingos. Folclore Brasileiro - Maranhão. Rio de Janeiro: MEC/DAC/ FUNARTE/CDFB, 1977. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS NO BRASIL (30 horas / 2 Créditos) EMENTA Itinerários das Ciências Sociais no Brasil. As Ciências Sociais dos autodidatas. Iniciativas para introdução e desenvolvimento do ensino e da pesquisa das C. Sociais no Brasil. Ciências Sociais no Brasil hoje. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABA - O Ensino da Antropologia no Brasil. Temas para uma discussão. Rio: 1995 60 AZEVEDO, Fernando. A Cultura Brasileira. Introdução ao estudo doa cultura no Brasil. Brasília: UNB, 1963. BOMENY, H. e BIRMAN, P. As assim chamadas Ciências Sociais. Formação do cientista social no Brasil. Rio de Janeiro: IFCH/UERJ/Dumará, 1991. CLAPCS As Ciências Sociais na América Latina. São Paulo: DIFEL, 1965. CORRÊA, Mariza. História da Antropologia no Brasil. (1930-60) Vol. 1 Testemunhos E. Willems, D. Pierson. São Paulo: Vértice, 1987. ________. As ilusões da liberdade. A Escola de Nina Rodrigues e a Antropologia no Brasil. Bragança Paulista: EDUSF, 1998. ________. Antropólogas & Antropologia. Belo Horizonte, EdUFMG, 2003. COSTA, João Cruz. Contribuição à História das Idéias no Brasil. (O desenvolvimento da filosofia no Brasil e a evolução histórica nacional). Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956. COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio/ UFF, 1986, 6 vols. ESTERCI, Neide e Outros. Fazendo Antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. HOLANDA, Sérgio Buarque de História Geral da Civilização Brasileira. T. II Br. Monárquico. Vol 1 e 3; T. III Br. Republicano. Vol. 2. São Paulo, DIFEL, 1976/77. LEITE, Dante M.- O caráter nacional brasileiro. História de uma ideologia. São Paulo: Pioneira, 1969. LEITE, Ilka B. Antropologia da viagem. Escravos e libertos em Minas no Séc. XIX. Belo Horizonte: Ed UFMG, 1996. MICELI, Sérgio (Org.) História das Ciências Sociais no Brasil. Vol. 1. São Paulo: IDESP/Vértice/ Finep, 1989. ________. História das Ciências Sociais no Brasil. Vol. 2. São Paulo: IDESP/FAPESP/ S. P.: Sumaré, 1995. ________. O que Ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995). São Paulo: Ed. Sumaré, 1999, 3 vols. (1. Antropologia; 2. Sociologia; 3. Política) _________. O que ler nas Ciência Social Brasileira (1970-2002). São Paulo. Ed. Sumaré, 2002. NOVOS ESTUDOS CEBRAP 23. S. P.: CEBRAP, março 1989. (Guerra da Balaiada) OLIVEIRA, Roberto Cardoso Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Bras., 1988. PAIM, A. História das idéias filosóficas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1967. PEIRANO, Mariza G. S. Uma antropologia no plural. Três experiências contemporâneas. Brasília: EDUNB,1992. SKIDMORE, T. Preto no Branco, Raça e nacionalidade. São Paulo: Paz e Terra, 1976. TORRES, João Camilo de O. O positivismo no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1957. VELOSO, M. & MADEIRA A - Leituras Brasileiras. Itinerários no Pensamento Social e na Literatura. São Paulo: Paz e Terra, 1999 VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e Missão. O movimento folclórico brasileiro 1947-1964. Rio de Janeiro: F. G. V./FUNARTE, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTUNIASSI, M. H. R. e LANG, A B.S.G. (Orgs.) Maria Isaura Pereira de Queriroz, a mestra. São Paulo: Humanitas/ Nap-Ceru, 2000. AZEREDO, P. R. Antropólogos e Pioneiros. A história da Sociedade Brasileira de Etnologia e Antropologia, S. Paulo: FFCH/USP, 1986. CALDEIRA, J. O Maranhão na literatura dos viajantes do século XIX. São Luís: AML/SIOGE, 1991. CORRÊA, M e LARAIA, R. (Org.) Roberto Cardoso e Oliveira - Homenagem. Campinas: IFCH/UNICAMP, 1992. FARIA, Luís de Castro. Antropologia. Espetáculo e excelência. Rio de Janeiro: EDUFRJ/Tempo Bras. 1993. FERNANDES, F. A Etnologia e a Sociologia no Brasil e Outros Ensaios. Petrópolis: Vozes, 1975. 61 FERNANDES, F. A Sociologia no Brasil. Contribuição ao estudo de sua formação e desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1980. HARRIS, Marvin. El desarrollo de la teoria antropológica. Una história de las teorías de la cultura. México: Siglo Veitiuno Ed. 1987 (Orig. 1968). LIMA, R. K. A Antropologia da Academia. Quando os índios somos nós. Petrópolis: Vozes, 1985. MAIO, M. C. & SANTOS, R. V. (Org.) Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1996: 141- 203 O Brasil como laboratório racial: os estudos sobre relações raciais no Brasil entre os anos 40 e 60 (Pierson; Azevedo; Harris, Bastide; G. Ramos; F. Fernandes). MICELI, S. Intelectuais e classe dirigente no Brasil. (1920-45). S. Paulo: DIFEL, 1979. MOTTA, C. G. Ideologia da Cultura Brasileira (1934-74). Pontos de partida para revisão histórica. São Paulo: Ática, 1977. RAMOS, G. Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Andes, 1957. SIMSON, O R. (Org.) Revisitando a Terra de Contrastes. A atualidade de obra de R. Bastide. São Paulo: USP/FFLCH/CERU, 1986. ANTROPOLOGIA ESTRUTURAL (30 horas / 2 Créditos) EMENTA A noção de estrutura em Antropologia. Análise estrutural em Antropologia. Sistemas de parentesco e organização social. Incesto, natureza e cultura. Sistemas classificatórios como categorias ontológicas do pensamento humano: totemismo, pensamento selvagem, magia e religião. A aplicação do método estrutural na análise dos mitos. Bibliografia Básica MAUSS, Marcel. Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a noção de "Eu". In: Sociologia e Antropologia. SP: Cosac & Naif, 2003. LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1976 (Cap.2 – “Jean-Jacques Rousseau, fundador das ciências do homem”) LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural. Tempo Brasileiro. RJ, 1970. (Cap.15 “A noção de estrutura em Etnologia”) MAUSS, Marcel & DURKHEIM, Émile. Algumas formas primitivas de classificação. In: Ensaios de sociologia. SP: Perspectiva, 1981. LEVI-STRAUSS, Claude. “A ciência do concreto”. O pensamento selvagem. SP: Papirus, 1989. LÉVI-STRAUSS, Claude – “Introdução à obra de Marcel Mauss”. In: MAUSS, Marcel: Sociologia e Antropologia. São Paulo, EDUSP, 1974 LÉVI-STRAUSS, Claude- Totemismo hoje. São Paulo, Abril Cultural, Coleção “Os Pensadores”, 1976 LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural. Tempo Brasileiro. RJ, 1970. (Cap.9 – “O feiticeiro e sua magia”; Cap.10 – “A eficácia simbólica”) LÉVI-STRAUSS, Claude – Pensamento Selvagem. São Paulo, Ed. Nacional, 1976. (Cap1. “A ciência do concreto”, Cap.2 – “A lógica das classificações totêmicas”; Cap.8 – “O tempo redescoberto” e Cap.9 – “História e dialética”) LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural. Tempo Brasileiro. RJ, 1970. (Cap. 2- “A análise estrutural em linguística e em antropologia”; Cap.4 – “Lingüística e antropologia”; Cap.5 – “Posfácio ao capítulos 3 e 4” ) LÉVI-STRAUSS, Claude - As estruturas elementares do parentesco, Petrópolis, Vozes, 1982 (Cap. 1 a 5) LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1970 (Cap11 – “A Estrutura dos Mitos”) 62 LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia Estrutural Dois. Tempo Brasileiro. RJ, 1976 (Cap.9 – “A gesta de Asdiwal” LÉVI-STRAUSS, Claude - A Oleira Ciumenta. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1986. (Cap. 14 – “Totem e Tabu, versão jivaro”) FREUD, S. - Totem e Tabu. Rio de Janeiro, Imago, 1974 (Cap.1 – “O horror ao incesto”) LÉPINE, Claude - O Inconsciente na Antropologia de Lévi-Strauss. São Paulo: Editora Ática, 1979. LÉVI-STRAUSS, Claude – Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro. Tempo brasileiro. ___________ Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1976 __________ As Estruturas Elementares do Parentesco. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1976. __________ A Oleira Ciumenta. São Paulo: Brasiliense, 1986. __________ Totemismo Hoje. São Paulo: Abril Cultural, 1985. ( Os Pensadores) __________ Minhas Palavras. São Paulo: Brasiliense,1991. __________ O Pensamento Selvagem. São Paulo: Ed. Nacional, 1976. __________ A Noção de Estrutura em Etnologia. São Paulo: Abril Cultural, 1985. ( coleção: “Os Pensadores”). MAUSS, Marcel - Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU, 1974, 2 v. MAUSS, Marcel & DURKHEIM, Émile. Algumas formas primitivas de classificação. In: Ensaios de sociologia. SP: Perspectiva, 1981. Bibliografia complementar: BENVENISTE, Émile - Problemas de Lingüística Geral - Campinas: Pontes, 1988. COELHO, Eduardo Prado ( Seleção e Introdução) - Estruturalismo: Antologia de Textos Teóricos. Lisboa: Portugália, 1968. DOSSE, FRANÇOIS. História do Estruturalismo. O campo do signo, 1945/1966. São Paulo: Ensaio, 1993. FREUD, S. - Totem e Tabu. Rio de Janeiro, Imago, 1974 (Cap.1 – “O horror ao incesto”) JAKOBSON, Roman - Selected Writings, VII, Contributions To Comparative Mythology Studies in Linguistics and Philology, 1972-1982. New York; Mouton Publishers,1985. __________ Lingüística e Comunicação. São Paulo: Editora Cultrix, 1995. SAFOUAN, M. Estruturalismo e Psicanálise. São Paulo: Cultrix, 1990. SAUSSURE, Ferdinand - Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix/Edusp, ed. bras. s/d. TRUBETZKOY, N, E. Sapir y Otros - Fonologia y Morfologia. Buenos Aires: Editora Paidos, ed. bras. s/d. HJELMSLEV, L. - Prolegomena to a Theory of Language Indiana: University Publications in Antropology and Linguistics, VIII , 1953. __________ e M. Halle - Fundamentals of Language. S’Gravenhage,1956. 63 ANTROPOLOGIA VISUAL (30 horas / 2 Créditos) Ementa: A fotografia e vídeo como instrumentos de pesquisa. Uso de imagens na pesquisa em ciências sociais. Imagens como textos polissêmicos e como linguagem. Linguagem escrita X linguagem visual. Etnografia por imagens. Bibliografia - Bittencourt, Luciana. Teoria e método da imagem fotográfica enquanto instrumento etnográfico. XVIII Encontro Anual da ANPOCS - GT Usos da Imagem. Caxambú: Mimeo, 1994. pp 1-18. - Collier Jr., John. “O problema da observação e a natureza da fotografia”; “Fotografando a interação social” e “Problemas técnicos da fotografia de pesquisa” 155-180. In: A antropologia visual: a fotografia como método de pesquisa. São Paulo: EPU/EDUSP, 1973, pp. 1-10; 49-66; 155-180. - Fonseca, Cláudia. “A noética do vídeo etnográfico”. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 143156. - Godolphim, Nuno. “A fotografia como recurso narrativo: problemas sobre a apropriação da imagem enquanto mensagem antropológica”. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp.125-142. - Heider, Karl G. “Uma história do filme etnográfico”. In: Cardernos de antropologia e imagem.Rio de Janeiro: UERJ, 1995. pp. 31-54. - Loizos, Peter. “A inovação no filme etnográfico”. In: Cardernos de antropologia e imagem.Rio de Janeiro: UERJ, 1995. pp. 55-64. - Magni, Cláudia Turra. “O uso da fotografia na pesquisa sobre habitantes da rua”. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 111-116. - Peixoto, Clarice. “O jogo dos espelhos e das identidades: as observações comparada e compartilhada”. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 69-83. - Peixoto, Clarice. “Antropologia Visual no Brasil”.In: Cardernos de antropologia e imagem.Rio de Janeiro: UERJ, 1995. pp. 75-80 - Piault, Marc-Henri. “A antropologia e a sua ‘passagem à imagem’ ”. In: Cardernos de antropologia e imagem.Rio de Janeiro: UERJ, 1995. pp. 23-29. - Rebollo, Jordi Grau. “Introducción” e Primera parte. In: Antropología social y audiovisuales. Barcelona: UAB, 2001. pp. 11-16; 17-65. - Samain, Etienne. “Ver” e “dizer” na tradição etnográfica: Bronislaw Malinowski e a fotografia. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 19-48. - Sel, Susana. Reflexiones en antropología visual. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp.117124. - Rial, Carmen Sílvia. Por uma antropologia do visual contemporâneo. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp.93-99. - Carvalho da Rocha, Ana Luiza. Antropologia das formas sensíveis: entre o visível e o invisível, a floração de símbolos. In: Horizontes Antropológicos – Antropologia Visual, Ano 1, Vol. 2. Porto Alegre: PPG em Antropologia Visual, 1995. pp. 85-99. 64 INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO (30 horas / 2 Créditos) EMENTA: A construção da nação na imaginação política brasileira. Iberismo e liberalismo. Variantes do pensamento autoritário. BIBLIOGRAFIA AMARAL, Azevedo. O Estado Autoritário e a Realidade Nacional. Brasília:Ed.UNB, 1981 (1a.edição:1938). ARANTES, Paulo Eduardo. Sentimento da Dialética na Experiência Intelectual Brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. DUARTE, Nestor. A Ordem Privada e a Organização Política Nacional. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2a.ed., 1966 (1a.edição: 1939). FAORO, Raymundo. Existe um Pensamento Político Brasileiro? São Paulo: Ática, 1994. FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro. São Paulo: Globo, 2001 (3a.ed. revista.). HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 26a.ed, 1995 (1a.edição: 1936). LAMOUNIER, Bolívar. Formação de um Pensamento Político Autoritário na Primeira República: uma interpretação. In: Fausto, Boris (org.) Brasil Republicano. São Paulo: Difel, 1977. MARTINS, Luciano. A Gênese de uma Intelligentsia: os intelectuais e a política no Brasil (1920 a 1940). In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 2, no 4, 1987. MOREIRA LEITE, Dante. O Caráter Nacional Brasileiro: história de uma ideologia. São Paulo: Editora Unesp, 2002 (6a.ed. revista). MORSE, Richard M. O Espelho de Próspero: cultura e idéias nas Américas. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. MOTA, Lourenço Dantas (org.). Introdução ao Brasil: um banquete no trópico.São Paulo: Editora Senac, 2001. PIVA, Luís Guilherme. Ladrilhadores e Semeadores: a modernização no pensamento político de Oliveira Vianna, Sérgio Buarque de Holanda, Azevedo Amaral e Nestor Duarte (1920-1940). São Paulo: Editora 34, 2000. SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Ordem Burguesa e Liberalismo Político. São Paulo: Duas Cidades, 1978. VIANNA, Oliveira. Instituições Políticas Brasileiras. Belo horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp; Niterói: Ed.UFF, 1987. VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte/Niterói: Itatiaia/UFF, 7a.ed., 1987 (1a.edição: 1920). VIANNA, Luiz Werneck. (1996), “Caminhos e Descaminhos da Revolução Passiva à Brasileira”, in Dados v. 39 n. 3 Rio de Janeiro ELITES E GRUPOS DIRIGENTES ((30 horas / 2 Créditos) Ementa: Abordagens utilizadas para a análise do recrutamento, da seleção e da hierarquização de elites nas diferentes esferas sociais (políticas, econômicas, culturais, religiosas, militares, etc.). Exame das condições sociais de emergência, afirmação e reconversão de grupos dirigentes ou elites, assim como à análise das modalidades de organização dos interesses e de mobilização política dos mesmos nas sociedades contemporâneas. BIBLIOGRAFIA: 65 ALMEIDA, Ana Maria F. et. Alli (Orgs). Circulação internacional e formação intelectual das elites brasileiras.São Paulo: Editora da UNICAMP, 2004 CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Relumé Dumará, 1996. CORADINI, Odaci Luiz . Em nome de quem?Recursos Sociais no recrutamento de Elites Políticas. Rio de Janeiro: Relumé-Dumará, 2001. DEZALAY, Yves; GARTH, Bryant “A dolarização do conhecimento técnico profissional e do Estado: processos transnacionais e questões de legitimação na transformação do Estado, 19602000”. Revista Braileira de Cências Sociais. Jun 2000, vol.15, no.43, p.163-176. DINIZ, Eli . Globalização, Reformas Econômicas e Elites Empresariais. Brasil Anos 90. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000. DINIZ, Eli; BOSCHI, Renato; SANTOS, Fabiano. Elites Políticas e Econômicas no Brasil Contemporâneo. A Desconstrução da Ordem Corporativa e o Papel do Legislativo no Cenário Pós-Refomas. São Paulo: Fundação Konrad Adenauer, 2000. ELIAS, Norbert. “Estudos sobre a gênese da profissão naval: cavalheiros e tarpaulins”. Mana, abr. 2001, vol.7, no.1, p.89-116. LEBARON, Frédéric. “O campo dos economistas franceses no fim dos anos 90: lutas de fronteira, autonomia e estrutura”. Mana, abr. 2001, vol.7, no.1, p.09-29. LOUREIRO, Maria Rita. Os Economistas no Governo. Rio de Janeiro: FGV, 1997. LOUREIRO, Maria Rita. Economistas e elites dirigentes no Brasil. In. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 20 (7), out., 1992. MICELI, Sergio . A elite eclesiástica brasileira (1890-1930). Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 1988. MICELI, Sergio . Imagens negociadas-Retratos da elite brasileira (1920-1940). São Paulo: Cia. das Letras, 1996. MICELI, Sérgio. “Carne e osso da elite política brasileira pós-30”. Fausto, B. História Geral da civilização brasileira: o Brasil republicano. Sociedade e política (1930-1964). São Paulo: Difel, 1981. MICELI, Sérgio. Intelectuais e Classe Dirigente no Brasil (1920-1945). São Paulo-Rio de Janeiro, Difel, 1979. PÉCAUT, Daniel. Os Intelectuais e a Política no Brasil; Entre o povo e a nação. São Paulo, Ática, 1990. RODRIGUES, L.M. Partidos, ideologia e composição social. São Paulo: Edusp, 2002. SAINT MARTIN, Monique de. Coesão e diversificação: os descendentes da nobreza na França, no final do século XX. Mana, out. 2002, vol.8, no.2, p.127-149. SANTOS, André Marenco dos. “Nas fronteiras do campo político: raposas e outsiders no Congresso Nacional”. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, v. 33, p. 87-101, 1997. VIANNA, Luiz Werneck Vianna et all. Corpo e Alma da Magistratura Brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 1997. 2ª ed. 66 FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO MARANHÃO (30 horas / 2 Créditos) EMENTA: O Maranhão no contexto das principais transformações políticas e econômicas do país. A modernização conservadora dos grandes projetos e estratégias de resistência . Formas de domínio político e de organização da sociedade civil. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Alfredo Wagner. (1981). Transformações econômicas e sociais no campo maranhense – autonomia e mobilização camponesa no Maranhão. São Luís: CPT ______________ “Questões Agrárias no Maranhão Contemporâneo”, in Pesquisa Antropológica, Brasília,Nº 9/10, maio-junho 1976 ANDRADE, Maristela de Paula – Os gaúchos descobrem o Brasil – os pequenos produtores agrícolas do sertão maranhense frente à implantação de projetos agropecuários, dissertação de mestrado apresentada à FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982 _______________________ Terra de Índio – identidade étnica e conflito em terras de uso comum. São Luís, Mestrado em Políticas Públicas/UFMA, 1999 ______________________ “A produção de carvão vegetal e o plantio de eucalipto no Leste Maranhense”, in Carajás Desenvolvimento ou Destruiçao? – São Luís, CPT, 1995 ASSELIM, Vítor. Grilagem BORGES, Arleth Santos. (1998), A Construção do Partido dos Trabalhadores no Maranhão. Campinas/SP: UNICAMP/IFCH. Dissertação de Mestrado. Mimeo. BORGES, Arleth Santos. (2005), Conexão Eleitoral e Atuação Parlamentar – representantes e bases eleitorais no Maranhão. Rio de Janeiro: IUPERJ, Tese de Doutorado. BUZAR, Benedito. (1998). O Vitorinismo – Lutas Políticas no Maranhão (1945-1965). São Luís: Lithograf CABRAL, Wagner. Dissertação CALDEIRA, J. R. Dissertação e tese CANJÃO, Isanda Maria Falcão. (1998), Partidos, Eleições e Legislativo no período do Vitorinismo. São Luís: UFMA/ Curso de Ciências Sociais. Monografia de Conclusão de Curso, mimeo CARNEIRO, Marcelo. Relatórios de Pesquisas CHOAIRY, Antônio César Costa (1996), Alcântara vai para o espaço: a dinâmica da implantação do Centro de Lançamento de Alcântara. São Luís: UFMA / PROIN CS COELHO, Maria Elizabeth. Tese / relatórios de pesquisa COMISSÃO PASTORAL DA TERRA - Regional Maranhão. (2003), Dossiê sobre Alguns Conflitos Agrários no Maranhão Acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra, 10p. CONCEIÇÃO, Francisco Gonçalves da. (2000), O Rapto da Máscara Mortuária –as astúcias enunciativas da coluna do Sarney e a composição / transformação de identidades públicas nas eleições de 1994. Rio: ECO-UFRJ, Dissertação de Mestrado. CORRÊA, Rossini. (1993), Formação Social do Maranhão – o presente de uma Arqueologia. São Luís: SECMA. FEITOSA, R. Moacir. (1994). O Processo sócio-econômico do Maranhão: história e desenvolvimento. Belém: UFPA / NAEA. Dissertação de mestrado. Mimeo FGV /CPDOC. Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro. Vol. I - IV. Rio de Janeiro:FGV, 2002 GOMES, Ilse. Dissertação e Tese GONÇALVES, Maria de Fátima Costa. (2000), A Reinvenção do Maranhão Dinástico. São Luís: UFMA/PROIN-CS GYSTELINCK, Franz. Carajás, Usinas e Favelas LEMOS, José de Jesus Sousa. (2003), Exclusão Social no Maranhão em Relação ao Brasil: o Equívoco das Emancipações Municipais. Fortaleza: UFCE / Faculdade de Economia, Relatório de Pesquisa. mimeo. 67 REIS, Fávio Antônio Moura. (1992), Grupos Políticos e Estrutura Oligárquica no Maranhão (1850-1930). Campinas : UNICAMP/IFCH. Dissertação de mestrado. Mimeo SABÖIA, Lúcia Helena Fernandes. (1985). As ocupações de terra em São Luís – moradia, ação coletiva e identidade. São Luís. Mimeo TRIBUZZI, Bandeira. Formação Econômica do Maranhão ECONOMIA POLÍTICA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO (30 horas / 2 Créditos) Ementa: As interpretações sobre a industrialização brasileira. A estratégia da industrialização por substituição de importações. A ditadura militar e o ‘milagre brasileiro’. A crise da dívida externa. As tentativas de estabilização inflacionária (Planos Cruzado, Collor e Real). Globalização, neoliberalismo e a economia brasileira. Bibliografia FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1959. SUZIGAN, W. Indústria Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1986. VERSIANI, Flávio R. & MENDONÇA DE BARROS, J.R. (org.) Formação Econômica do Brasil - a Experiência da Industrialização. São Paulo: Ed. Saraiva, 1977. ABREU, Marcelo de Paiva (org.) A Ordem do Progresso - Cem Anos de Política Econômica Republicana. (Rio de Janeiro: Campus), 1992. LESSA, Carlos Quinze anos de política econômica. Rio de Janeiro: Ed. Brasiliense, 1981. TAVARES, Maria da Conceição. Da Substituição de Importações ao Capitalismo Financeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1972. BACHA, Edmar L. Os Mitos de uma Década. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 198. CASTRO, Antonio Barros de, & PIRES DE SOUZA F. E. A Economia Brasileira em Marcha Forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. PEREIRA, L. C. Bresser. "Hiperinflação e estabilização no Brasil: o primeiro Plano Collor". Revista de Economia Política, Vol. 11, n. 4, out./dez., 1991, pp. 89-111. PEREIRA, L. C. Bresser, "1992 - A estabilização necessária". Revista de Economia Política, Vol. 12, n. 3, jul./set., 1992, pp. 91-106. CANO, Wilson. Reflexões sobre o Brasil e a nova (des)ordem internacional. 2ª ed. Campinas/São Paulo: ed. da UNICAMP/FAPESP,1993. CARDOSO, Fernando H; FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. São Paulo: Ed. Guanabara, 1979. FIORI, Jose Luis. Em busca do Dissenso Perdido: ensaios sobre a festejada crise do estado. Rio de Janeiro: Insight Editorial, 1995. GOLDESTEIN, Ligia. Repensando a teoria da dependência. São Paulo: Brasiliense, 1995. PSICOLOGIA SOCIAL (30 horas / 2 Créditos) EMENTA: A constituição histórica da Psicologia Social. Diferentes concepções atuais e relações com disciplinas afins. Principais perspectivas teóricas contemporâneas nas vertentes americana e européia. Representação social em Ciências Sociais e Psicologia Social. Objetividade e subjetividade na pesquisa social. BIBLIOGRAFIA: MACEDO, Deise & Jacó-Vilela, Ana (Orgs.) Psicologia Social: Abordagens Sócio-Históricas e Desafios Contemporâneos. Rio de Janeiro. EDUERJ, 1999. 233p. 68 ANDRADE, R. G. N. Identidade Cultural no Filme Idade da Terra (1980). Glauber Rocha, Pesquisa de Pós-Doutorado, FACOM. Universidade Federal da Bahia, 2000. ARENDT, R. J. J. Psicologia Social, Comunidade e Contemporaneidade. Psicologia: Reflexão e Crítica. V.11, nº 1. Pág. 135-145. Porto Alegre, 1998. FIGUEIREDO, L. C. (1994). A Invenção da Psicologia: Quatro Séculos de Subjetivação. 2ª Ed. São Paulo: EDUC/ESCUTA. FIGUEIREDO, L. C. (1995). Modos de Subjetivação no Brasil e Outros Escritos. São Paulo: EDUC/ESCUTA. FREUD, S. Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira. Rio de Janeiro: IMAGO, 1980. ______ (1921) A Psicologia de Grupo e Análise do Ego. Vol. 18. ______ (1901) A Psicopatologia da Vida Cotidiana. Vol. 6. ______ (1912) Totem e Tabu. Vol. 13. ______ (1927) O Futuro de uma Ilusão. Vol. 21. ______ (1930) O Mal-Estar na Civilização. Vol. 21. FARR, Robert M. As Raízes da Psicologia Social Moderna (1872-1954). Ed. Vozes Petrópolis, 1998. STREY, Marlene Neves Stal. Psicologia Social Contemporânea. 2ª Edição. Editora Vozes, Petrópolis, 1998. DÜRKHEIM, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. Ed. Martins Fontes são Paulo, 2000. MOSCOVICI, Strce. A Máquina de Fazer Deuses. Imago Ed. Rio de Janeiro. 1990. ._______________. Representações Sociais: Investigações em Psicologia Social. Ed. Vozes. Petrópolis, 2003. GELLNER, E. Antropologia e Política. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed. 1997. SÁ, Celso Pereira. A Construção do Objeto de Pesquisa Em Representações Sociais. EDUERJ. Rio de Janeiro. 1998. ______________. Núcleo Central das Representações Sociais. Ed. Vozes. Petrópolis. 1996. MOREIRA, A. S. P. & OLIVEIRA, Dec (Orgs.). Estudos Interdisciplinares de Representação Social. Ed. Ab Goiânia. 1998. .LAPLANTINE, F. Antropologia dos Sistemas de Representações da Doença: sobre algumas pesquisas desenvolvidas na França Contemporânea reexaminados à luz de uma experiência brasileira. Texto. JODELET, D. Representações Sociais: Domínio em Expansão. Texto. DOISE, Willem. Atitudes e Representações Sociais. Texto. SEMIN, Gun R. Protótipos e Representações Sociais. Texto. .SÁ, C. P., BELLO, R. A. & JODELET, D. Condições de Eficácia das Práticas de Cura da Umbanda: A Representação dos Praticantes no Rio de Janeiro. Psicologia e Sociedade; 10 (1): 128-144 Jan/Jun 1998. BERGER, P. L. & LUCKMANN, T. A Construção da Realidade Social. 10ª Ed. Ed. Vozes. Petrópolis. 1993. 69 LEITURA E ANÁLISE DE TEORIA SOCIOLÓGICA II (30 horas / 2 Créditos) Ementa - Aprofundamento do estudo de autor ou obra relevante para a Sociologia. TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA I (30 horas / 2 Créditos) Ementa - Aprofundamento do estudo de tema relevante para a Antropologia. LEITURA E ANÁLISE EM TEORIA POLÍTICA I (30 horas / 2 Créditos) Ementa - Aprofundamento do estudo de autor/obra relevante para a Ciência Política LEITURA E ANÁLISE EM TEORIA POLÍTICA II (30 horas / 2 Créditos) Ementa - Aprofundamento do estudo de autor/obra relevante para a Ciência Política TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA I (30 horas / 2 Créditos) Ementa - Aprofundamento do estudo de tema relevante para a Ciência Política INTRODUÇÃO À ECONOMIA (30 horas / 2 Créditos) EMENTA: Conceitos fundamentais de riqueza, valor, sociedade mercantil e sociedade capitalista. Principais paradigmas do pensamento econômico contemporâneo: Smith, Ricardo, Marx, Neoclássicos e Keynes. Neoliberalismo. GEOGRAFIA (30 horas / 2 Créditos) EMENTA Geografia crítica. Natureza e espaço. A noção de região. Paisagem e lugares. Rural e urbano. Território e fronteira. Antropogeografia e migração. Geopolítica. Globalização e novas fronteiras 70