Religião A religião é um elemento central da experiência humana e influencia de diversas maneiras a forma pela qual vemos e reagimos ao mundo, como por exemplo, na política, na sociedade e na cultura. A religião é sociologicamente interessante não porque descreve a ordem social, mas porque a modela. Alguns definem religião como o conjunto de atitudes e atos por meio dos quais o homem se liga ao divino ou manifesta sua dependência em relação a seres invisíveis tidos como sobrenaturais. A religião pode ser considerada historicamente como transitória, pois as crenças variam de sociedade para sociedade. Por exemplo, alguém que nasceu em meio ao cristianismo tem crenças diferentes de alguém que cresceu em meio ao budismo. Nesse sentido o estudo da religião representa um desafio importante para a imaginação socióloga, pois ao analisar práticas religiosas temos que interpretar crenças e rituais diferentes em diversas culturas e reconhecer essa diversidade. Apesar das diferenças há um ponto em comum entre todas as religiões que as distinguem da magia, elas são um conjunto de rituais e crenças feitas em coletividade. E é essa coletividade que mantêm e espalha a fé ao longo do tempo. Guerras Religiosas : falta que pessoas tem de entender diversidade, radicalismo e fanatismo, expansão de uma certa religião, crença em instituições que lutavam entre si. Pierre Bourdieu falava que o profeta é alguém que quando a estabilidade rompe reúne as condições para mobilizar os grupos e classes que reconhecem sua linguagem porque nela se reconhecem. Tanto Karl Marx, Émile Durkheim quanto Max Weber Acreditavam que a medida que a sociedade avançasse em termos de conhecimentos científicos e tecnológicos, as crenças religiosas seriam perdidas. Karl Marx Baseou-se em Feuerbach, e afirma que pelo fato de os seres humanos não compreenderem sua própria historia acabam criando deuses e forcas distintas para explicar a sua realidade. Considerava a religião o ópio do povo, pois com ela as pessoas deixam de ver a realidade concreta, e a partir disso possibilitaria atitudes conformistas perante a realidade. Ele não acreditava no sobrenatural e fazia comparação da religião com coisas materiais. Ele acreditava que a religião é uma forma de conhecimento e de explicação da realidade usada pelas classes populares para dar sentido às coisas, às relações sociais e políticos, encontrando significados que lês permitam lutar contra poderes tiranos. Durkheim – enfatiza a base moral/humana da religião (aspecto integrado da religião) Via a religião como uma forma de integração social, algo que une as pessoas apesar das dificuldades e distancia. A religião é uma das fontes na qual se criam regras de comportamento, normas e garantias de harmonia entre os homens. Enfatiza a importância do coletivo para a fé, incluindo aspecto coletivo das cerimônias e da necessidade de compartilhamento social para a manutenção da fé. Weber – base racional da religião (o individuo dá a sua ação) Defendeu o ponto de vista de que a religião não expressa necessariamente uma forca conservadora, pois movimentos inspirados na religião resultam também em transformações sociais espetaculares. Ele via a religião como uma vocação Fez teses sobre o Protestantismo e o Desenvolvimento Econômico, estabelecendo relações Protestantes viam que ter uma vida confortável e trabalhadora era um agrado de deus. Assim quanto mais se dedica ao trabalho mais se distancia do pecado, mais se purifica. Essas crenças impulsionaram o capitalismo e o desenvolvimento econômico