Botânica útil MEDICINAIS Abcessos: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Compressas: ferver um raminho de alecrim em meio litro de água. Quando o líquido estiver reduzido à metade retirar do fogo e, depois de morno, filtrálo. Ensopar pedaços de tela ou gaze, várias vezes dobradas, fazendo compressas sobre os abcessos, que se resolvem rapidamente e sem dores. Arruda (Ruta graveolens): Cataplasma: aplicar um punhado de folhas de arruda sobre o abcesso, cobrindo-se com uma gaze. Ácido úrico: Chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich., ou Echinodorus grandiflorus (Cham. e Schlech.) Mitcheli, É ótimo remédio contra moléstias da pele, inclusive para combater o excesso de ácido úrico. Afta: Abacateiro (Persea americana): Mastigar folhas tenras de abacateiro. Bem lavadas. Amoreira-preta (Morus nigra): Bochechar com suco de amora-preta, quente, adoçado com mel. Alcoolismo: Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia): Indicada para corrigir os viciados em álcool, 1 litro por dia 3 semanas seguidas. Amigdalite: Abacateiro (Persea americana): Gargarejo com o chá das folhas do abacateiro.Combinar com chá de tanchagem para maximizar o efeito. Amoreira-preta (Morus nigra): Suco de amora - preta, quente, adoçado com mel; tomar aos goles. Pode - se também preparar um xarope deste suco, bastando cozê-lo até engrossar um pouco. Fazer gargarejos com o xarope, ou tomá -lo às colheradas, deixando descer suavemente pela garganta. Limão (Citrus limonia e outras espécies): Gargarejar várias vezes ao dia com água morna, suco de limão e um pouco de sal. Analgésico: Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius): O macerado das folhas em aguardente é analgésico. Anemia: Abacaxi (Ananas sativus, Ananas commosus): A acidez do abacaxi favorece,na digestão, a absorção de ferro. O anêmico pode, no intervalo das refeições, usar um pouco de suco de abacaxi diluído em água e adoçado com melado de cana. Ameixeira (Prunus sp., Eryobothrya sp. Ximenia sp.): A ameixa seca é rica em ferro (3,50mg por l00g) e portanto convêm à dieta contra a anemia ferropriva (causada por carência de ferro) Babana (Musa paradisiaca): A banana não é relativamente, muito rica em ferro, mas tendo em vista sua boa aceitação, que facilita um consumo liberal, 3 a 5 unidades podem contribuir aproximadamente com 20 a 30% da quantidade de ferro requerida para um dia. Uva (Vitis vinifera):Tomar suco de uva natural e concentrado freqüentemente Arteriosclerose: Ameixeira (Prunus sp., Eryobothrya sp. Ximenia sp.): Incluir copiosamente a ameixa fresca na alimentação. ajuda a prevenir e a amenizar o processo. Asma: Mamoeiro (Carica papaya): Algumas gotas do latéx em água fervida servem para asma e diabetes. Bactericida: Folha-da-fortuna (Bryophyllum calycimum, Bryophyllum pinnatum): Aplicar o sumo das folhas no local. Bexiga (Infecções e inflamações): Milho (Zea mays): Chá dos estigmas secos. Bexiga (Vontade frequente de urinar): Amor-perfeito (Viola tricolor) Infusão. Boca: Batata-doce (Convolvulus batatas): O cozimento das folhas, serve para banhos emolientes, e para gargarejos nas inflamações e tumores da boca, e da garganta. Rosa-vermelha (Rodsa sp.): Gargarejo do chá das flores. Bronquite: Agrião (Nasturtium officinale R. Br.in W. T. Aiton, Sysymbrium nasturtium): Infusão a frio: colocar em uma xícara de água uma colherada de folhas e flores frescas de agrião, deixando-as assim por toda a noite. Filtrar, esmagando o agrião com uma colherinha ,para fazer sair todo o líquido. Beber a infusão pela manhã, em jejum. Alecrim (Rosmarinus officinalis): Fumaça de alecrim: colocar um punhado de folhas secas de alecrim sobre uma chapa de ferro quente (não em brasa), aspirando a fumaça que se desprende. Ameixeira (Prunus sp., Eryobothrya sp. Ximenia sp.): Deve - se usar abundantemente a ameixa fresca e ameixa cozida. Misturar mel e própolis ao caldo do cozimento da ameixa e tomar uma colher de sopa de hora em hora. Cãibras: Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides): Folhas amassadas, aplicadas no local. Calmante: Alface (Lactuca sativa): Extrato das folhas é um poderoso calmante. Calos: Alho (Allium sativum): Ungüento: misturar a polpa de alho esmagada sobre o calo, cobrindo-o com um pedaço de linho. Este remédio é muito eficaz para extirpar definitivamente os calos. Se necessário, repetir a operação. Aveloz (Euphorbia tirucalli): Romper um cladódio da planta e deixar 1 gota do látex cobrir a verruga ou calo. Calêndula (Calendula officinalis): Suco das folhas. Figueira (Ficus carica): Aplicar localmente o suco leitoso das folhas e ramos da figueira. Folha-da-fortuna (Bryophyllum calycimum, Bryophyllum pinnatum): Aplicar o sumo das folhas no local. Mamoeiro (Carica papaya = Vasconcella papaya): Aplicar no local o ¨leite¨do mamão, de preferência o leite¨das folhas. Tomateiro (Solanum lycpersicum): Aplicar tomate no local. Calvície: Amoreira-preta (Morus nigra): Massagear o couro cabeludo com o infuso(chá) das folhas da amoreira. Cansaço: Abacateiro (Persea americana): Afirma-se que a folha do abacateiro contém propriedades revitalizantes.Usar esporadicamente o chá juntamente com limão e mel. Caspa: Figueira (Ficus carica): Macerar figo seco juntamente com sal e limão. Massagear o couro cabeludo com este preparado. Catarro: Amoreira-preta (Morus nigra): Para as secreções catarrais das vias respiratórias altas recomenda - se o gargarejo com o chá morno das folhas da amoreira. Chagas: Amor-perfeito-bravo (Viola tricolor): Cataplasma: para favorecer a cicatrização, fazer compressas com flores e folhas de amor-perfeito-bravo secas e esmagadas, misturadas com leite frio. Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius): O macerado das folhas em aguardente combate coceiras. Bardana (Arctium lappa L. var. major, Lappa major ): Cataplasma: aplicar sobre o local afetado uma cataplasma feito com uma folha fresca de bardana esmagada, depois de lavada e enxuta. Cólicas: Couve (Brassica oleracea): Ingestão das sementes. Conjuntivite: Arruda (Ruta graveolens): 100g da planta fresca em ½ litro de água. Lavar os olhos. Constipação intestinal (Prisão de ventre): Ameixeira (Prunus sp., Eryobothrya sp. Ximenia sp.): Tomar a ¨água de ameixas¨: deixar de molho, durante a noite, algumas ameixas e de manhã tomar água e comer as ameixas. Contusões, inchaços, pele (irritações, rubores): Alface (Lactuca sativa): Cataplasma: ferver algumas folhas de alface em pouca água, por cinco minutos. Deixar amornar e untar as folhas com azeite de oliva, estendendoas sobre uma gaze. Aplicar sobre a região atingida, para evitar inflamações. Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides): Contusão: Aplicada amassada sobre o machucado. Folha-da-fortuna (Bryophyllum calycimum, Bryophyllum pinnatum): Aplicar o sumo das folhas no local. Cordas vocais (Doenças): Amoreira-preta (Morus nigra): Suco de amora preta, quente, adoçado com mel.Tomar vagarosamente. Depurativo: Agrião (Nasturtium officinale R. Br.in W. T. Aiton, Sysymbrium nasturtium): Infusão a frio: colocar em uma xícara de água uma colherada de folhas e flores frescas de agrião, deixando-as assim por toda a noite. Filtrar, esmagando o agrião com uma colherinha , para fazer sair todo o líquido. Beber a infusão pela manhã, em jejum. Dermatoses: Chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich., Echinodorus grandiflorus (Cham. e Schlech.) Mitcheli,) · Emplastro: rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnia, dermatoses e furúnculos. Descongestionante: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Inalação da infusão das folhas. Diabetes: Mamoeiro (Carica papaya): Algumas gotas do latéx em água fervida servem para asma e diabetes. Picão (Bidens pilosa): Infusão da planta (Chá). Diarréia: Bananeira (Musa paradisiaca): Do tronco extrai-se uma seiva, antiofídica e antidisentérica. Goiaba: (Psidium guajava L.): Tomar o chá das folhas tenras da goiabeira. Diarréia crônica: Morango (Fragaria vesca): Tomar o chá das folhas. Diurético: Agrião (Nasturtium officinale R. Br.in W. T. Aiton, Sysymbrium nasturtium): Infusão a frio: colocar em uma xícara de água uma colherada de folhas e flores frescas, deixando-as assim por toda a noite. Filtrar, esmagando o agrião com uma colherinha ,para fazer sair todo o líquido. Beber a infusão pela manhã, em jejum. Alecrim (Rosmarinus officinalis): Vinho de alecrim: macerar, em um litro de cinho tinto, 30g de folhas frescas de alecrim, por 24 horas. Filtrar o líquido e consumir três colheres ao dia , depois das refeições. Doenças das Vias Respiratórias: Caqui (Diospyros kaki): Recomenda-se cozinhar a polpa do caqui com água em um pouco de mel.Mexer bem e tomar meia xícara deste líquido xaroposo, morno, várias vezes ao dia. Dor de cabeça / Enxaqueca: Abacateiro (Persea americana): Aplicar as folhas quentes do abacateiro sobre a cabeça, como uma compressa. Usar, para isso, somente as folhas secas do abacate, pois as verdes prejudicam o coração, provocando palpitações. Limeira ( ): Aplicar à têmpora cataplasmas de folhas de limeira maceradas. Língua-de-vaca (Chaptalia nutans L.) Cataplasma: as folhas são colocadas sobre a testa (cefalalgia e insônia). Dor de dentes: Balsamina (Impatiens balsamina): O suco da planta, dizem ser especial remédio para dores de dentes. Elixir-paregórico (Piper callosum): Fruto. Guiné (Petiveria tetandra): Palito da raiz, alivia a dor de dentes. Milho (Zea mays): O cozimento feito com os cabelos do milho, cura as dores de dentes. Tanchagem (Plantago major): - Sumo das folhas sobre o dente dolorido. Dor de ouvido: Aboboreira (Cucurbita pepo e outras espécies):Usar, externamente, suco das flores. Dor nas costas: Quebra-pedra (Phyllanthus sp.): Chá da planta. Dor no ventre: Losna (Astemisia absinthium): Cataplasma de losna: aplicar a folha quente sobre locais doloridos do ventre. Dores musculares: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Infusão das folhas. Tintura: Colocar 50 gramas de folhas em 1 litro de álcool e deixar em maceração por 10 dias em local escuro. Usar em dores musculares, reumáticas, contusões e para esquentar os pés. Também serve para combater caspa e queda de cabelo. Dores reumáticas: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Infusão das folhas. Tintura: Colocar 50 gramas de folhas em 1 litro de álcool e deixar em maceração por 10 dias em local escuro. Usar em dores musculares, reumáticas, contusões e para esquentar os pés. Também serve para combater caspa e queda de cabelo. Enjôo: Limão (Citrus limonia e outras espécies): Cheirar limão. Eritemas solares: Batata-inglesa (Solanum tuberosum): Compressas: 1) ralar uma bataba-inglesa crua e colocar como compressa sobre a queimadura, renovando a aplicação duas ou três vezes por dia. 2) em uma panela, colocar uma colherada de fécula de batata-inglesa, adicionando água aos poucos, até formar uma polenta mole. Ferver por alguns instantes, em fogo moderado, e colocar a papinha sobre um tecido dobrado muitas vezes. Quando estiver completamente fria, aplicar essa compressa sobre a queimadura, renovando-a outras vezes ao dia. Estômago: Abóbora (Cucurbita pepo e outras espécies): As sementes (pode prepará-las fritas) ajudam no bom funcionamento do intestino. Esmagadas com leite em jejum são excelentes para vombater lombrigas e solitárias. O suco retirado das flores é bom pra o estômago. Alecrim (Rosmarinus officinalis): Infusão das folhas. Coentro (Coriandrum sativum): Indigestão: Mascar folhas ou sementes de Coentro. Fadiga física ou mental: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Infusão das folhas. Febre: Limeira ( ): Misturar o suco de lima com água e tomar sem açúcar. Morango (Fragaria vesca): Tomar suco de morango. Feridas: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Pó: as folhas secas podem ser pulverizadas e utilizadas como cicatrizantes. Amor-perfeito-bravo (Viola tricolor): Cataplasma: para favorecer a cicatrização, fazer compressas com flores e folhas de amor-perfeito-bravo secas e esmagadas, misturadas com leite frio. Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius): O macerado das folhas em aguardente é cicatrizante. Arruda (Ruta graveolens): O sumo da arruda, embebido em algodão, e posto em cima das feridas, as cura. Bananeira (Musa paradisiaca e outras espécies): A Seiva do caule é cicatrizante. Dente-de-leão (Taraxacum officinale): O látex é ótimo cicatrizante. Embaúba (Cecropia glaziouii e outras espécies): Pingar 5 gotas do látex em feridas, verrugas e úlceras gangrenosas. Erva-de-colégio (Elephantopus mollis H. B. K.): Cataplasma de folhas frescas, como cicatrizante. Figueira (Ficus carica): Aplicar localmente o suco de folhas de figo ou a pasta de figo.(Não expor-se ao sol) Ipês (Tabebuia espécies): Seiva ou casca (cicatrizante). Malva-comum (Malva parviflora): É desinfetante quando posto sobre feridas e úlceras. Mamoeiro (Carica papaya = Vasconcella papaya): Aplicar no local o ¨leite¨do mamão, de preferência o leite¨das folhas. Tanchagem (Plantago major): Cataplasma: colocar as folhas frescas amassadas sobre feridas, para favorecer a cicatrização. Fratura: Confrei (Symphytum officinalle): Macerado da planta aplicado no local entre dois panos. Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides): Folhas amassadas, com sal, para desinchar. Frieira: Folha-da-fortuna (Bryophyllum calycimum, Bryophyllum pinnatum): Aplicar o sumo das folhas no local. Furúnculos: Chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich., Echinodorus grandiflorus (Cham. e Schlech.) Mitcheli,) Emplastro: rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnia, dermatoses e furúnculos. Confrei (Symphytum officinalle): Macerado da planta aplicado no local entre dois panos. Folha-da-fortuna (Bryophyllum calycimum, Bryophyllum pinnatum): Aplicar o sumo das folhas no local. Garganta: Batata-doce (Convolvulus batatas): O cozimento das folhas, serve para banhos emolientes, e para gargarejos nas inflamações e tumores da boca, e da garganta. Eucalipto (Eucalyptos globulus): Contra Dores de garganta: Folhas penduradas em volta do pescoço para curar resfriados e dores de garganta. Rosa-vermelha (Rodsa sp.): Gargarejo do chá das flores. Gengivas: Agrião (Nasturtium officinale R. Br.in W. T. Aiton, Sysymbrium nasturtium): - Mastigar algumas folhas de agrião por dia, para aliviar a salivação e reforçar as gengivas. Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius): Mascar folhas frescas. Peixinho (Stachys lanata L.): Neutraliza o sangramento das gengivas. Gripe: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Inalação da infusão das folhas. Eucalipto (Eucalyptus globulus); Fazer um colar com as folhas e usar ao redor do pescoço. Limão (Citrus limonia e Citrus limonum): O chá de limão com alho serve contra a gripe Hemorragia: Goiaba: (Psidium guajava L.): Chá das folhas tenras da goiabeira. Elixir-paregórico (Piper callosum): Chá das folhas. Hemorróidas: O melhor do melhor para hemorróidas é aplicar gelo no local, duas vezes ao dia, de manhã e à noite. Hérnias: Barba de vellho (Tillania usneoides): Serve para curar as hérnias das virilhas, applicandoo sobre a ruptura. Chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich., Echinodorus grandiflorus (Cham. e Schlech.) Mitcheli,) Emplastro: rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnia, dermatoses e furúnculos. Inflamações: Abóbora (Cucurbita pepo e outras espécies) Flores, para combater erisipela e qualquer inflamação. Caraguatá (Bromelia espécies): Fruto Picão (Bidens pilosa) : As folhas esmagadas, são empregadas em emplastros para aliviar inflamações, abcessos e furúnculos. Inchaços Confrei (Symphytum officinalle): Macerado da planta aplicado no local entre dois panos. Indigestão: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Infusão das folhas. Inflamações: Tanchagem (Plantago major e outras espécies): É o melhor remédio contra qualquer inflamação. Inseticida: Batata-inglesa (Solanum tuberosum): Se quiser afastar lesmas das suas plantas, coloque rodelas de batatas ou um recipiente pequeno com cerveja. Cavalinha (Equissetum arvense): Colocar de molho uma mão cheia de plantas inteiras cortadas em pedaços durante 4 ou 5 horas. Depois ferver durante 10 a 15 minutos, deixar arrefecer e pulverizar plantas. Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides): Folhas e flores. Hortelã (Mentha espéceis): As moscas deixarão as plantas em paz se plantarmos alguns galinhos de hortelã nos vasos. Elas não suportam o cheiro. Insônia: Alface (Lactuca sativa): Decocção: ferver meia alface em um quarto de litro de água, por cinco minutos. Depois de morno, filtrar o líquido, adoçando um pouco. Beber meia hora antes de deitar. Alho (Allium sativum):- infusão: esmagar um dente de alho em uma xícara de leite quente. Deixar em infusão por dez minutos e beber. Intestinos: Alface (Lactuca sativa): Decocção: cozinhar 60g de alface em meio litro de água. Filrar o líquido, quando morno. Tomar três cálices ao dia, como laxativo brando. Arruda (Ruta graveolens): Intestinos (espasmos) - infusão: em uma xícara de água fria, colocar uma colher de folhas de arruda, deixando repousar por todo o dia. Filtrar. adoçar com mel e beber. Abóbora (Cucurbita pepo e outras espécies): As sementes da Abóbora (pode prepará-las fritas) ajudam no bom funcionamento do intestino. Esmagadas com leite em jejum são excelentes para combater lombrigas e solitárias. O suco retirado das flores é bom pra o estômago. Uva (Vitis vinifera): As folhas da parreira são indicadas para se fazer chás que refrescam os intestinos, relaxam os nervos e tonificam o coração Laxante: Couve (Brassica oleracea): Cozimento das folhas. Tanchagem (Plantago major): Infusão das sementes de tanchagem: adicionar 1 colher das de sopa de sementes em 1 copo de água fervente. Deixar 1 noite em maceração e tomar no dia seguinte, em jejum, como laxante suave Mestruações difíceis e dolorosas: Arruda (Ruta graveolens): Infusão: deixar em infusão, por 10 minutos, uma pitada de folhas de arruda em uma xícara de água quente. Beber em seguida. Nevralgia: Abacateiro (Persea americana): O caroço ralado e preparado em álcool serve para fricções contra o reumatismo e nevralgias. Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius): A resina exsudada pelas cascas serve para aliviar nevralgias. Olhos: Arruda (Ruta graveolens): Decocção para lavagens: ferver, em meio litro de água, 100g de folhas de arruda, por alguns minutos. Depois de 15 minutos, filtrar o líquido e empregá-lo para fazer lavagens e compressas. Esta decocção reforça as vistas e elivia o cansaço e a irritação dos olhos. Bananeira (Musa paradisiaca e outras espécies): As flores da bananeira infundidas em agua, e postas ao sereno da noite, é banho salutar, para as moléstias dos olhos. Beldroega (Portulaca oleracea): O suco da beldroega serve para curar a inflamação dos olhos. Maçã (Pyrus malus): Lavar os olhos duas vezes ao dia com algodão embebido em suco de maçã ácida. Pode-se fazer cataplasmas com maçãs maduras raladas. Ouvidos (dor): Aboboreira (Cucurbita sp.): Algumas gotas do sumo das flores fazem passar a dor. Paralisia: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Piladas as folhas, com um, ou mais dentes de alho, e infundido tudo, em azeite doce, em um vaso de louça vidrada, passado pelo fogo, é excellente remédio, para curar a paralysia, friccionando as partes lesadas. Parasiticida: Alecrim (Rosmarinus officinalis): O óleo de alecrim é parasiticida. Pele (avermelhamento devido ao vento ou sol): Agrião (Nasturtium officinale R. Br.in W. T. Aiton, Sysymbrium nasturtium): Preparar uma loção, misturando 50 g de suco de agrião e 10 g e essência de amêndos amargas. Pele (dermatoses, eczema, erupções cutâneas): Amoreira-preta (Morus nigra): Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco, fazendo sair todo o líquido, e aplicá-las quentes (não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes. Chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich., ou Echinodorus grandiflorus (Cham. e Schlech.) Mitcheli, É ótimo remédio contra moléstias da pele, inclusive para combater o excesso de ácido úrico. Pele (Limpar a pelo do rosto): Alecrim (Rosmarinus officinalis): Infusão das folhas. Pele (ressecamento): Babosa (Aloe vera e outras espécies): Seiva das folhas. Picada de cobras: Bananeira (Musa paradisiaca) Do tronco extrai-se uma seiva, antiofídica e antidisentérica. Palmito-juçara (Euterpe edulis): Suco do tronco, aplicado externamente. Picada de insetos: Alho (Allium sativum): Fazer uma pasta com o alho e por em cima de calos, verrugas e picadas de insetos. Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius): O macerado das folhas em aguardente é analgésico. Calêndula (Calendula officinalis): Folhas amassadas sobre a picada. Confrei (Symphytum officinalle): Macerado da planta aplicado no local entre dois panos. Folha-da-fortuna (Bryophyllum calycimum, Bryophyllum pinnatum) Suco das folhas amassadas. Picadas Venenosas: Carambola (Averrhoa carambola L.): Embora não substitua os antídotos convencionais, a aplicação externa das folhas bem amassadas de carambola ajuda a evitar complicações, segundo conceito popular. Piolhos: Losna (Artemisia absinthium): Éinsetífuga, especialmente piolhos Poluções noturnas: Amor-perfeito (Viola tricolor) Infusão. Manjerora (Origanum majorana): Infusão. Queimaduras: Abóbora (Cucurbita sp.): Cataplasma: colher um punhado de folhas, lavá-las e enxugá-las, esmagando-as para extrair o suco. Aplicar sobre o local afetado. Cataplasma frio: usar a polpa fresca da abóbora. Batata-inglesa (Solanum tuberosum): Compressas: 1) ralar uma bataba-inglesa crua e colocar como compressa sobre a queimadura, renovando a aplicação duas ou três vezes por dia. 2) em uma panela, colocar uma colherada de fécula de batata-inglesa, adicionando água aos poucos, até formar uma polenta mole. Ferver por alguns instantes, em fogo moderado, e colocar a papinha sobre um tecido dobrado muitas vezes. Quando estiver completamente fria, aplicar essa compressa sobre a queimadura, renovando-a outras vezes ao dia. Babosa (Aloe vera e outras espécies): Seiva das folhas. Folha-da-fortuna (Bryophyllum calycimum, Bryophyllum pinnatum) Suco das folhas amassadas. Tanchagem (Plantago major e outras espécies): Folhas amassadas aplicadas no local. Resfriado: Ameixeira-comum (Eriobotrya japonica): Infusão: assar algumas ameixas secas, sem caroços, até ficarem duras como madeira. Colocá-las em um pilão, reduzindo-as a pó fino. Verter uma pitada desse pó em uma xícara de água quente, adoçada com uma colherinha de mel. Beber o líquido em seguida, bem quente, sem filtrá-lo. (2) Descaroçar algumas ameixas secas e assar no forno. Quando estiverem bem duras, moê-las finamente. Acrescer uma colher de sopa deste pó a uma xícara de água quente. Pingar algumas gotas de suco de limão e adoçar com um pouco de mel. Tomar quente. Eucalipto (Eucalyptus globulus); Fazer um colar com as folhas e usar ao redor do pescoço. Limão (Citrus limonia e Citrus limonum): O chá de limão com alho serve contra a gripe Reumatismo: Abacateiro (Persea americana): O caroço ralado e preparado em álcool serve para fricções contra o reumatismo e nevralgias. Alho (Allium sativum): Cataplasma: espremer bem alguns dentes de alho e estender a polpa sobre um pano de lã quente, aplicando o cataplasma sobre a região atingida pelas dores reumáticas Losna (Artemísia absinthium): Massagem: friccionar as folhas de losna sobre as partes afetadas (anti-reumático). Rouquidão: Ameixeira-comum (Eriobotrya japonica): Infusão: assar algumas ameixas secas, sem caroços, até ficarem duras como madeira. Colocá-las em um pilão, reduzindo-as a pó fino. Verter uma pitada desse pó em uma xícara de água quente, adoçada com uma colherinha de mel. Beber o líquido em seguida, bem quente, sem filtrá-lo. Sarna: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Pomada: Para dez partes de gordura vegetal, usar uma para parte de tintura de alecrim com chapéu de couro e arruda. É usada para sarna Sistema nervoso: Alecrim (Rosmarinus officinalis): Infusão das folhas. Uva (Vitis vinifera): As folhas da parreira são indicadas para se fazer chás que refrescam os intestinos, relaxam os nervos e tonificam o coração. Soluço: Limão (Citrus limonia e outras espécies): Deglutir o conteúdo de uma colher de sopa com suco de limão. Tosse catarral: Abacaxi (Ananas comosus , Ananas sativus Schult.): Aquecer uma xícara de água, adicionando, em seguida, duas colheres de suco de abacaxi e uma colher de mel. Beber muito quente, antes de deitar-se. Ameixeira-comum (Eriobotrya japonica): Infusão: assar algumas ameixas secas, sem caroços, até ficarem duras como madeira. Colocá-las em um pilão, reduzindo-as a pó fino. Verter uma pitada desse pó em uma xícara de água quente, adoçada com uma colherinha de mel. Beber o líquido em seguida, bem quente, sem filtrá-lo. (2) Descaroçar algumas ameixas secas e assar no forno. Quando estiverem bem duras, moê-las finamente. Acrescer uma colher de sopa deste pó a uma xícara de água quente. Pingar algumas gotas de suco de limão e adoçar com um pouco de mel. Tomar quente. Tumores: Alface-d'água (Pistia stratiotes): Cataplasma: folhas contusas sobre tumores (externamente). Batata-doce (Ipomoea batatas): Compressa de Batata-doce cozida. Bananeira (Musa paradisiaca e outras espécies): A fructa é emoliente, e maturativa dos tumores. Úlceras: Amor-perfeito-bravo (Viola tricolor): Cataplasma: para favorecer a cicatrização, fazer compressas com flores e folhas de amor-perfeito-bravo secas e esmagadas, misturadas com leite frio. Bardana (Arctium lappa L. var. major, Lappa major ): Cataplasma: aplicar sobre o local afetado uma cataplasma feito com uma folha fresca de bardana esmagada,depois de lavada e enxuta. Varizes: Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides): Folhas amassadas, com sal, para desinchar. Vermífugo para cães e gatos: Losna (Artemísia absinthium): Triturar um punhado de flores e folhas de losna. Adicionar à ração do animal 1 colher das de chá para gatos ou 2 colheres das de chá para cães de porte médio Vermes intestinais: Alho (Allium sativum): Decoção: ferver, em leite quente açucarado, alguns dentes de alho, previamente esmagados, por um minuto. Tomar duas ou três colheres por dia. - Clíster: colocar em infusão 15g de alho em uma quantidade suficiente de água quente. Utilizar quando o líquido estiver pronto. Ameixeira-comum (Eriobotrya japonica): Cataplasma: esmiuçar em bom punhado de folhas secas de ameixeira, misturá-las com algumas colherinhas de fuligem e empastar sobre o baixo-ventre, essa mistura serve para eliminar os vermes das crianças. Arruda (Ruta graveolens): Infusão para clíster: colocar uma colherada de folhas de arruda em um litro de água fervente, deixando amornar. Empregar para um clíster. - Infusão de óleo para fricções: deixar em maceração, por um ou dois dias, 100g de folhas de arruda em 300g de azeite. Passar, então, por uma peneira, apertando bem as folhas. Este óleo deve ser utilizado em freqüentes fricções sobre o abdomem Mamoeiro (Carica papaya = Vasconcella papaya): As sementes, mastigadas, tem efeito sobre os vermes intestinais. Mamoeiro (Carica papaya = Vasconcella papaya): Aplicar no local o ¨leite¨do mamão, de preferência o leite¨das folhas. Verrugas: Alho (Allium sativum): Fazer uma pasta com o alho e por em cima de calos, verrugas e picadas de insetos. Aveloz (Euphorbia tirucalli): Romper um cladódio da planta e deixar 1 gota do látex cobrir a verruga ou calo. Calêndula (Calendula officinalis L.): Aplicar o suco das folhas. Embaúba (Cecropia sp.): Aplicar 5 gotas do látex no local. Folha-da-fortuna (Bryophyllum calycimum, Bryophyllum pinnatum): Aplicar o sumo das folhas no local. Girassol (Helianthus anuus): Aplicar o sumo das folhas e flores no local. Mamão (Carica papaya): Aplicar no local o ¨leite¨do mamão, de preferência o leite¨das folhas. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------OUTROS USOS Afiador de facas/navalhas: Anonas (Anona espécies e Rollinia espécies): A raiz é esponjosa, e pode ser usada para afiador de facas e navalhas. Assadeira: Caeté (Thalia geniculata L.) Folhas. Cestos: Palmeiras: Folhas ou fibras extraídas das folhas. Caraguatás: Folhas ou fibras extraídas das folhas. Piteira: Fibras extraídas das folhas. Amoras-silvestres (Rubus espécies): Ramos ( retirados os espinhos). Cola: Canjerana: (Cabralea canjerana) seiva dos frutos. Leiteiro: (Sapium glandulosum) leite do caule e folhas. Copo: Caeté (Thalia geniculata L.): Folha enrolada em forma de copo. Corda / Fibras: Embira ( ): Folhas secas na fumaça. Caraguatá ( Bromelia espécies): As folhas desfiadas dão ótimas fibras, que são usadas para fazer fios e cordas Cipós (Várias espécies) Urtiga-vermelha (Urtica dioica): · As fibras do caule e ramos são muito resistentes, podendo ser utilizadas em cordoaria. Cuia: Cabaça (Lagenaria vulgaris): Fruto seco Palmeiras (Várias espécies): Capa do cacho novo fechado e decepado. Curtimento de couro: Embaúba (Cecropia glaziouii Snethlage.): · A casca pode ser utilizada para curtir o couro. Fogo: Calêndula (Calêndula officinalis): As folhas lançadas na brasa, ardem como nitro. Mamona (Ricinus communis): O óleo das sementes dá excelente óleo combustível. Tabôa (Typha domingensis): A espiga seca queima muito bem. O pólen é inflamável e sucedâneo do licopódio em pirotecnia. Formigas: Café (Coffea arabica): Para manter as formigas que comem plantas, afastadas. Misture borra de café em água e molhe uma estopa, coloque-a em volta do tronco da árvore, e molhe novamente, a cada 3 dias. As formigas não suportam cheiro de café e vão deixar sua planta em paz, pode colocar no jardim também. Leiteiro (Sapium glandulosum): O leite segregado pelo tronco e folhas serve para visgo contra formigas subirem nas coisas, como cama suspensa etc. Cinzas espalhadas nas bases evitam que elas subam. Isolante térmico: Peixinho (Stachys lanata L.): As folhas desidratadas atuam como excelente isolante térmico. Linha de pesca: Palmeiras: As fibras das folhas, desfiadas e enroladas. Lixa: Embaúba (Cecropia espécies): Folhas secas. Madeira resistente e rija: Caquizeiro (Diospyros kaki) Goaibeira (Psidium guajava): A madeira é excelente para cabos de ferramentas. Ipê-amarelo (Tecoma conspicua): Madeira resistente para arcos e bodoques. Verga mas não quebra. Ipê-roxo (Tabebuia avellanedeae Lorenz ex Grisebach.) Manchas em roupas: Alface-d'água (Pistia stratiotes): As plantas, deixadas alguns dias dentro de um balde d'água para liberarem o princípio acre, são utilizadas para retirar nódoas de roupa, óleo e graxas de produtos diversos. Carambola (Averrhoa carambola): O suco acido dos fructos tira manchas de tinta e de ferrugem em tecidos, assim como limpa metal. Outros usos: Alvejante de roupas (Carica papaya): As folhas são empregados pelas lavadeiras, para alvejar a roupa. Amaciante de carnes (Carica papaya): As folhas do mamoeiro possuem a singular virtude de fazer a carne tenra e macia, que é envolvida nelas. Assa-peixe (Vernonia polyanthes Less.), A casca da raiz quando extraída na escuridão, é fosforescente. Graxa (Hibiscus rosa sinensis): · Utilizada como graxa vegetal de sapatos, por conferir lustro ao couro. Mamona (Ricinus communis): O óleo das sementes dá excelente óleo para lubrificação. Mentrasto (Ageratum conyzoides): O óleo da planta protege grãos armazenados contra a ação de fungos Mimo-de-vênus (Hibiscus rosa-sinensis L.): As flores são utilizadas como graxa vegetal de sapatos, por conferir lustro ao couro. Papel de embrulho: Bananeira (Musa espécies): Folhas de bananeiras, pois conservam bem os alimentos. Peneira: Amoras-silvestres (Rubus espécies) Os ramos (sem espinhos) são utilizados para o fabrico de peneiras finas. Pente: Pente-de-macaco (Pithecoctenium crucigerum), Frutos são como escovas que servem para pentear. Piolhos (Em galinhas) Losna (Artemisia absinthium): Quando plantada em galinheiros, repele as pulgas das galinhas. Polimento de metais e objetos de madeira: Carambola (Averrhoa carambola): O suco acido dos fructos tira manchas de tinta e de ferrugem em tecidos, assim como limpa metal. Cavalinha (Equisetum hiemale L., Equisetum arvense): · Devido ao alto teor de sílica das células, é usado como abrasivo de madeira, vasos de cobre e metais em geral. Prato: Palmeiras: Espata aberta do cacho das palmeiras. Bananeira: (Musa espécies): Folha. Repelente de ratos: Arruda (Ruta graveolens) Artemísia-romana (Tanacetum parthenium L. Schulz-Bip) Repelentes: são repelentes de pragas como moscas, pulgas, formigas, pulgões, traças e borboletas. Podem ser queimados para afastar os insetos, ou espalhados no chão. Alecrim (Rosmarinus officinalis) Amor-perfeito-bravo (Viola tricolor) Arruda (Ruta graveolens) Artemísia (Artemisia vulgaris) Artemísia romana (Tanacetum parthenium L. Schulz-Bip) Cabaça (Lagenaria vulgaris) Quando está verde, o fruto cortado ao meio atrai insetos como o tajujá. Controla besouros ("patriota") Capim-limão (Cymbopogon citratus) Catinga-de-mulata (Tanacetum vulgare) Cavalinha (Equisetum hiemale L., Equisetum arvense) Cidrão (Lippia alba) Erva-cidreira (Melissa officinalis) Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides) Eucalipto (Eucalyptus globulus) Guiné Petiveria alliacea L., Petiveria tetrandra) Raízes. Laranja (Citrus sinensis) Limão (Citrus limonum) Losna (Artemisia absinthium) Macela (Achyrocline satureoides) Manjerona (Origanum majorana) Rosas (Rosa espécies) Sabugueiro (Sambucus nigra) Salsa (Petroselinum sativum) Tangerina (Citrus reticulata) Rolhas: Anonas (Anona espécies e Rollinia espécies): As raízes são esponjosas e muito leves. Sabão: Plantas que fazem espuma na água, como: Substrato atichoque: Barba-de-velho (Tillandis usneoides L.) Pode ser utilizada como substrato antichoque para embalagens de produtos frágeis ou quebráveis. Tanino: Reconhece-se o tanino se a casca fica vermelha ao ser cortada ou logo após retirada, como nos: Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius): Cascas. Goiabeira (Psidium guajava): Cascas Ingás (Inga espécies) * Em vez de tirar a casca do tronco, o que prejudica ou mata a árvore, deve-se tirá-la de galhos. Mas um punhado de açúcar também funciona bem para estancar sangria. Tocha : Tabôa (Typha dominguensis): Espiga seca Travesseiros, colchões e almofadas: Barba-de-velho (Tillandis usneoides L.): pode ser usada como enchimento de travesseiros, colchões e almofadas. Erva-lanceta (Solidago chilensis Meyen): as folhas e flores podem ser usadas como enchimento para travesseiros. Macela (Achyrocline satureioides [DC.] Larn.): · As flores são utilizadas para o enchimento de travesseiros e almofadas. Visgo contra formigas subirem nas coisas (cama suspensa etc.): Leiteiro (Sapium glandulosum) Leite segregado pelo caule ou folhas, ou cinzas de fogueira espalhadas nas bases. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------ALIMENTOS SILVESTRES **TODO ALIMENTO QUE CONTÉM AMIDO DEVE SER COZIDO, POIS CRU É INDIGESTO. Água / Bebidas: Bambu (Várias espécies): A água encontrada dentro dos colmos (quando encontrada limpa) pode ser utilizada sem perigo. Dente-de-leão (Taraxacum officinale): · As raízes, torradas e moídas, dão origem a um produto sucedâneo do café, conhecido como "café de chicória", de ótimo sabor. Embaúba (Cecropia pachistachya), Da raiz extrai-se água. Palmeiras (Várias espécies) A seiva de muitas palmeiras é potável e nutritiva. Alimento animal: Tudo o que se arrasta sobre o chão e que anda sobre patas, que nada ou que voa constitui uma possível fonte de alimentos, EXCETO SAPOS. A espécie humana come cobras, gafanhotos, lagartas sem pelo, larvas, gorós de Bambu, crisálidas de escaravelhos furadores de madeiras, iças ou tanajuras e cupins. Estes insetos possuem alto teor de gordura. Condimento: Alecrim (Rosmarinus officinalis) Anis (Ocimum basilicum var. anisatum) Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi.) - frutos secos Atroverã (Ocimum sp.) Calêndula: (Calêndula officinalis), Catinga-de-mulata (Tanacetum vulgare): Condimento para omeletes e sopas. Hortelã-campestre (Menta campestris) Hrtelã-comum (Mentha x villosa Huds.) Coqueiros: Palmeiras: (Várias espécies) Os coquinhos de todas as palmeiras do Novo Mundo são comestíveis, embora muitos tenham a consistência da madeira e são, por isso, desagradáveis ao paladar. Nenhuma espécie de coquinho é venenosa. Quando maduros, pode-se comer a polpa, e quando verdes, o miolo, que será tanto mais macio quanto mais verde for o coco. Os cocos caídos ao chão germinam no mesmo ponto onde caíram. Nestes, tanto o leite quanto à carne (a polpa) são consumidos, mas a cavidade é cheia por uma massa esponjosa, chamada o pão. Coma esse pão no estado cru ou tostado dentro de ume cuia de coco, sobre as chamas. O seu gosto é agradável e é muito nutritivo. Os brotos do coco podem ser comidos como se fosse aipo. Butiá-da-serra (Butia eriospatha) Palmeira de frutos drupáceos comestíveis, com castanha saborosa, com o qual se pode fazer bebida vinosa. Jerivá (Syagrus romanzoffianum): Os frutos são muito doces e pegajosos, porém ricos em fibras. Os brotos jovens são consumidos cozidos. Palmito-juçara (Euterpe edulis): É usado principalmente para retirada do palmito. Cormos / Raízes / Rizomas / Tubérculos: Amendoin (Arachis hypogaea): Apesar de raro, pode-se encontrá-lo em estado silvestre. Batata-doce: (Ipomoea batatas) Os tubérculos são consumidos cozidos, assados ou fritos. Caeté (Thalia geniculata L.): farinha no rizoma (raiz grossa), sob a camada esponjosa. Dente-de-leão (Taraxacum officinale): raízes e folhas novas podem ser consumidas cruas como estimulante da digestão. · As raízes, torradas e moídas, dão origem a um produto sucedâneo do café, conhecido como "café de chicória". Inhame:Cozinhe todas as espécies de inhame. Os grandes tubérculos subterrâneos desta planta, parecem-se às batatas doces, mas todos são carnudos e mais ou menos da forma de um fuso e pesando até 10 quilos. Para preparar o inhame, corte-o, primeiro, em fatias finas. Todas as espécies de inhame podem ser comidas após terem sido cobertas com cinza de madeira e, em seguida, portas de molho em corrente d’água ou água salgada durante uns três ou quatro dias. Isto serve para neutralizar as propriedades venenosas de algumas espécies silvestres. O método usual é o de abrir uma cova, colocar grandes pedras nessa cova e, em seguida, armar uma fogueira. Quando as pedras estiverem bem aquecidas, o alimento é colocado, na cova, sobre folhas verdes e a cova é coberta com folhas de palmeira ou outras folhas grandes. Sobre estas folhas grandes, pode-se acumular terra. Em meia hora, pouco mais ou menos, o inhame estará pronto. O inhame poderá, também, ser fervido e triturado até formar uma massa parecida ao purê (mingau) de batatas. Inhame-branco (Colocasia esculenta): Os tubérculos e as folhas, cozidas, podem ser utilizadas como alimento. Jasmin-do-brejo (Hedychium coronarium): Extrai-se fécula do rizoma: "splitzbier". Tabôa (Typha dominguensis): Os rizomas cozidos são comestíveis, encerrando proteínas (teor semelhante aos grãos de milho) e cerca de 45% de amido. O amido, previamente processado, dá origem a um polvilho comestível. O rizoma é utilizado, na Austrália, para o preparo de bolos doces muito apreciados. Pode ser feito farinha do rizoma encontrado sob a camada extrena esponjosa. Tiririca (Cyperus rotundus): O rizoma é comestível e fornece grande quantidade de energia. Fetos: Grande número de fetos é comestível, e nenhum deles é venenoso. Os rebentos (ou renovos, brotos) de todos os fetos vegetais são encaracolados (ou anelados), suculentos e o seu valor alimentício corresponde a couve ou ao aspargo. Quase todos os brotos de fetos vegetais são cobertos de fiapos, os quais lhes dão um gosto amargoso. Tire os fiapos, esfregando-os dentro d'água. Flores comestíveis: Bananeira (Musa paradisiaca e outras espécies): Os botões das flores são comestíveis, assim como as extremidades tenras, em fase de crescimento, da ponta de cima do tronco. Capuchinha (Tropaeolum majus, Tropaeolum minus) Botão floral pode ser consumido cru. Caraguatá (Bromelia balansae): As flores podem ser consumidas. Dente-de-leão (Taraxacum officinale Weber): · As flores fritas constituem um ótimo manjar, e as sementes também são comestíveis. Ipês (Tabebuia espécies): As flores são comestíveis. Madressilva( Lonicera caprifolium ) O cálice da flor possui muito néctar e é comestível. Mamoeiro (Carica papaya = Vasconcella papaya): Planta silvestre e cultivada. Pode-se comer, do mamoeiro, as folhas novas, as flores e as hastes. Mas coza cuidadosamente essas partes, em várias águas, como se costuma fazer com todas as plantas comestíveis com sumo leitoso. O seu conteúdo de Vitamina A é muito elevado. Folhas / Talos comestíveis: Almeirão-de-roseta (Hypochoeris radicata L): As folhas podem ser consumidas refogadas. Assa-peixe(Vernonia polyanthes Less)As folhas são comestíveis, fritadas à milanesa. Bambu (Várias espécies): Os brotos novos do bambu são comestíveis e aparecem em grande quantidade durante e imediatamente após as chuvas. Estes brotos crescem com grande rapidez, alguns crescem tanto quanto 40 centímetros por dia. Mas, como acontece com outras plantas silvestres, as propriedades comestíveis dos brotos de bambu variam. Todas as espécies de bambu devem ser fervidas a fim de se lhes remover o gosto amargoso; e talvez seja mesmo necessária uma nova fervura em segunda água. Algumas espécies têm de ser enterradas na lama durante uns três ou quatro dias, a fim de remover o gosto amargo. Os brotos de bambu podem ser salgados, crus ou fervidos, e comidos como picles; o seu valor alimentício equivale ao dos aspargos. CUIDADO! Os brotos de bambu são envolvidos por bainhas protetoras, as quais são resistentes em menor ou menor grau, cobertas de pêlos trigueiros ou vermelhos. Se comidos, esses pêlos causam muita irritação à garganta. Remova essas bainhas, exteriores antes de comer os brotos de bambu. - As folhas de Bambu (Bambusa arundinacea) fornecem um suco adocicado que, depois de se solidificar, transformase no popular "açúcar de bambu", Beldroega: (Portulaca oleracea), As folhas, caule e ramos podem ser utilizados como alimento, em saladas e ensopados, devido a sua boa palatabilidade e constituição nutritiva. Calêndula: (Calêndula officinalis) Os capítulos da planta são utilizados para perfumar sopas e guisados. Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum): Localizável em todo o País, é ótima fonte de alimento. A cana de açúcar é muito comum através dos trópicos, mas não é natural. A cana de açúcar parece-se, um pouco, com milho de caule amarelo, verde ou avermelhado; as suas folhas são próximas do todo da planta mas não produzem orelhas. A camada externa do caule poderá ser tirada do mesmo modo que se pela uma fruta e o miolo mascado paro se aproveitar o seu sumo, que é refrescante, doce e nutritivo. Caraguatá (Bromelia balansae): A base da flor nova pode ser consumida. Caruru (Amaranthus viridis): As folhas e talos podem se rcomidos cozidos ou assados. Caruru-bravo (Phytolacca thyrsiflora Fenzl. ex Schmidt).· As folhas e os brotos jovens, após submetidas ao cozimento, são comestíveis. Os ramos novos podem ser consumidos cozidos como aspargos Cavalinha (Equisetum hiemale L., Equisetum arvense): · Os brotos novos que emergem do rizoma podem ser consumidos como aspargos. Dente-de-leão (Taraxacum officinale Weber): raízes e folhas novas podem ser consumidas cruas em saladas ou como hortaliça* (*sopas, refogados), e servem como estimulante da digestão. Folhas: saladas, refogados flores: geléias Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides): Na Colômbia as folhas são usadas como condimento. As espigas são comestíveis, usadas como temperos e em guisados e sopas. Girassol (Helianthus annus): As folhas são comestíveis. Hortelã-branca (Mentha rotundifolia L., Mentha suaveolens): As folhas podem ser incluídas na salada. Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius): Folhas cozidas ou cruas. Malva-comum ( Malva parviflora): Na Grécia é consumida como hortaliça. Mamoeiro (Carica papaya = Vasconcella papaya): Planta silvestre e cultivada. Pode-se comer, do mamoeiro, as folhas novas, as flores e as hastes. Mas coza cuidadosamente essas partes, em várias águas, como se costuma fazer com todas as plantas comestíveis com sumo leitoso. O seu conteúdo de Vitamina A é muito elevado. Maria-preta (Solanum americanum): As folhas são preparadas cozidas ou fritas com ovos. Mentruz (Coronopus didymus): Pode ser consumida em omeletes, saladas o urefogados. Mil-folhas (Achillea millefoium L.): As folhas bem novas e tenras podem ser usadas em saladas. Peixinho (Stachys lanata L.): As folhas são utilizadas na alimentação, à milanesa. Picão (Bidens pilosa): · Na África é utilizada pelos nativos negros como salada. Serralha (Sonchus oleraceus): Os talos e folhas macios podem ser consumidos como hortaliça, em refogados e saladas. Os talos podem ser consumidos como aspargos. Tabôa (Typha dominguensis): Os brotos novos podem ser ingeridos crus ou cozidos, sendo conhecidos como aspargo dos cossacos. A parte interna e macia dos brotos substitui o palmito. Tanchagem (Plantago major): · As folhas podem ser usadas em saladas e sopas, ou em bolinhas, refogados, fritas, molhos. Tiririca (Cyperus rotundus e outras espécies de Cyperus): A base do caule arrancado, de cor branca, é comestível e lembra o palmito. Frutos: Há no Brasil, mais de 250 frutas naturais, todas comestíveis - sem contar as que existem cultivadas (chamadas exóticas) como a uva, jambo, melão, melancia, marmelo, etc. Portanto, todo fruto doce agridoce, pode ser comido. O AMARGO NÃO! Todo fruto com sementes que se assemelha às do araçá e da goiaba, podem ser comidos, assim como os semelhantes às jabuticabas (mirtáceas). Abacateiro (Persea americana): Planta silvestre. O abacate pode substituir a carne, porque contém gordura e o mesmo valor nutritivo. Abacaxi: (Ananas sativus ou espécies nativas): Planta cultivada, há espécies silvestres.O suco de abacaxi, que se obtém espremendo-se a polpa do fruto, é um diurético brando, um vermífugo eficiente, calmante da tosse e expectorante. Pode também ser empregado como vulnerário, pois ataca os tecidos decompostos, destruindo-os e deixando as chagas completamente limpas. Graças a este seu efeito, é receitado, ainda, contra as aftas e todas as afecções da mucosa. Abóbora (Cucurbita pepo ou outras variedades): As sementes (pode prepará-las fritas) ajudam no bom funcionamento do intestino. Amora-branca (Rubus brasiliensis): Planta silvestre. Amora-preta (Rubus urticaefolius): Planta silvestre. Araticum-de-porco (Rollinia mucosa): Planta silvestre. Os frutos apresentam polpa branca e doce, que deve ser separada das sementes. Amoreira-preta (Morus nigra): Planta cultivada. Os frutos podem ser consumidos verdes ou maduros. Araticum-do-campo (Rollinia sylvatica): Planta silvestre. Os frutos tem polpa adocicada e a polpa precisa ser removida sugando-a e raspando as sementes com os dentes. Banana-do-brejo (Monstera deliciosa, Monstera pertusa) Planta cultivada (Monstera deliciosa), e silvestre (Monstera pertusa) . As bagas da espiga são comestíveis e lembram o Abacaxi. Bananeira (Musa paradisiaca ou espécies nativas): Nenhuma espécie de banana silvestre é venenosa. A flor ou coração (parte arroxeada) substitui o palmito. A casca da banana é também alimento, servindo de ingrediente de farofas. Cabaça (Lagenaria vulgaris): Planta silvestre.O fruto, quando verde e pequeno, é suculento e comestível. Caquizeiro (Diospyros kaki): Planta cultivada. Os frutos dão ótimo alimento e a madeira é muito resistente. Caraguatá (Bromelia balansae): Apesar dos frutos serem extremamente ácidos, ficam gostosos se consumidos assados ou cozidos. Carambola (Averrhoa carambola L.): Planta cultivada. Embaúba (Cecropia pachystachya Tréc.): Planta silvestre:O fruto (parece 100 dedos) pode ser comido. Mas somente a planta feminina é comestível. Figueira (Ficus carica): Planta cultivada. Goiabeira (Psidium guajava): Planta silvestre e cultivada. Guambê (Philodendron bipinnatifidum): Planta silvestre. Pode-se comer as bagas das espigas, mas o gosto não é tão delicioso como da Banana-do-brejo. Laranja (Citrus cinensis e outras espécies) Mamoeiro (Carica papaya = Vasconcella papaya): Planta silvestre e cultivada. Pode-se comer, do mamoeiro, as folhas novas, as flores e as hastes. Mas coza cuidadosamente essas partes, em várias águas, como se costuma fazer com todas as plantas comestíveis com sumo leitoso. O seu conteúdo de Vitamina A é muito elevado. Maracujá (Passiflora edulis e outras espécies silvestres): Praticamente todos os maracujás encontrados na mata são comestíveis, apesar de alguns possuírem um sabor muitíssimo amargo. Maria-preta (Solanum americanum): Planta silvestre. Os frutos maturos são comestíveis (Verdes são tóxicos), podendo servir dematéria prima para geléias. Nêspera (Eryobotrya japonica): Planta cultivada, possui fruto amarelo delicioso. Pinheiro (Araucaria angustifolia): Planta silvestre e cultivada. Os frutos, os pinhões, podem ser consumidos assados ou cozidos. Pitanga-vermelha (Eugenia uniflora): Planta silvestre e cultivada. Os frutos, quando maduros, são doces e saborosos. Pixirica (Leandra purpurascens Cogn. e outras espécies): Plantas silvestres. Fruto muito comum na Mata Atlântica, e, apesar dos frutos serem pequenos, são muito saborosos. Há dezenas de espécies facilmente encontráveis na mata, quase todas comestíveis. Romã (Punica granatum L.): Planta cultivada. As sementes são comestíveis e medicinais. Uva-japão (Hovenia dulcis Thumberg): Os frutos são tão doces que chegam a ser enjoativos. Sementes: Anis (Ocimum basilicum var. anisatum) As sementes são comestíveis e nutritivas, utilizadas em mistura de pães e bolos. Capins: Os capins silvestres possuem, em geral, grande abundância de sementes, as quais poderão ser comidas depois de fervidas ou assadas. Friccione os grãos, a fim de separar a palha dos mesmos. Nenhuma das espécies de gramíneas é venenosa. Se a polpa, a semente, o grão da noz (o miolo - a parte comestível) não apresentar pêlos duros, espinhosos, e estiver, ainda, macia, você poderá, pela fervura, preparar um caldo desse alimento . Para apanhar as sementes das gramíneas, estenda um pano no chão e bata nas espigas com uma vara (a isto chama-se: debulhar, ou joeirar). Muitas espécies de grão rebentam como pipocas, quando aquecidos. Procure obter este resultado, aquecendo os grãos em uma vasilha fechada . Dente-de-leão (Taraxacum officinale): As sementes são comestíveis. Lágrima-de-nossa-senhora ( Coix lacrima-jobi): Das sementes produz-se uma farinha de alto valor nutritivo, sendo própria para a alimentação de convalescentes e para a panificação. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PLANTAS COMESTÍVEIS NÃO CULTIVADAS / ESPONTÂNEAS - COMO UTILIZÁ-LAS RECOMENDAÇÕES ANTES DA INGESTÃO (RAPOPORT et alii, 1999) 1. Não coletar as plantas em sítios contaminados ou onde haja sinais da presença de animais domésticos. Se suspeitar que possa haver cachorros no lugar, como prevenção melhor cozinhalas. Evitar áreas com lixos ou dejetos, especialmente de lubrificantes, tintas, solvente, etc. Tratando-se do uso de plantas aquáticas averiguar de onde vem sua água. Se passarem por zonas povoadas, onde possa haver fossas vertidas ao canal, ou se atravessam grandes plantações onde são feitas pulverizações ou fumigações com herbicidas, fungicidas ou inseticidas, recomenda-se não utiliza-las. Igualmente deverão ser evitas beiradas ou barrancos em ruas muito movimentadas. Os automóveis liberam metais pesados, combustíveis e lubrificantes, e muitas dessas substâncias tóxicas podem ser absorvidas e concentradas pelas plantas. Ao nos encontrarmos fora do contato com a “civilização”, a solução é provar a planta. Não se deve ingerir grandes quantidades e sim porções pequenas. Deixar passar de 2 a 3 horas, se não houver retorcimentos intestinais, dor ou peso no estômago, diarréia ou outros sintomas, pode-se passar a ingerir doses gradualmente maiores. Fazê-lo com uma única espécie de planta por dia, pois com mais de uma espécie será muito difícil determinar quais são as comestíveis e quais as indigestas. Esse era o método que utilizavam os aborígines quando se deparavam com novos alimentos. Ainda que se tenha fome, não comer porções excessivamente volumosas. Se as indigestões ocorrem quando se ingerem grandes porções de uma fruta ou de uma verdura cultivadas, com mais razões podem ocorrer com plantas silvestres que, em alguns casos, são mais difíceis de digerir. Deve-se tratar de variar a dieta, como fazem os pássaros. Ainda que disponham de alimento em abundância, levantam vôo antes de encher a barriga, para diversificar sua dieta. Alguns solos podem conter elementos químicos tóxicos como, por exemplo, o selênio, cobre, cádmio ou nitratos provenientes do uso excessivo de fertilizantes. As plantas (tanto silvestres como cultivadas) podem concentrar estes elementos ou substâncias e serem tóxicas ou, pelo menos, indigestas. Por tal razão, perante sintomas digestivos incomuns deve-se suspender a ingestão de plantas silvestres. Como medida preventiva, recomendamos não recolher nem comer plantas silvestres na frente de crianças pequenas. Eles não têm capacidade de reconhecer com precisão as espécies comestíveis e podem, por tanto, intoxicar-se. Observação final: " lembrem-se que, assim como os cogumelos, todas plantas no Mundo são comestíveis, algumas uma só vez" Compilação – Paulo Schwirkowski [email protected]