Câncer do colo do útero

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VÍRUS HPV
CONTÁGIO E DESENVOLVIMENTO NO CORPO
PATOLOGIA DO HPV
PREVENÇÃO
EXAMES
TRATAMENTOS
HPV NO HOMEM
VACINA CONTRA HPV
QUEM PODE SE VACINAR?
PORQUE SE VACINAR MAIS CEDO?
HOMEM X VACINA
ESQUEMA VACINAL E ADMINISTRAÇÃO
CONTRA-INDICAÇÃO
DISPONIBILIDADE DA VACINA
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O papiloma humano é um vírus classificado na
família Papillomaviridae.
São vírus não envelopados, de simetria
icosaédrica, com 72 capsômeros e um genoma
de DNA de fita dupla circular, constituindo-se de
aproximadamente 5.300 a 8.000 pares de bases.
Possui seis genes precoces e dois tardios
localizados em regiões separadas. A região E
(early) que é precocemente transcrita e a região L
(late) onde se localizam os genes transcritos
tardiamente.
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Existem mais de 100 tipos de HPV
sexualmente transmissíveis.
São divididos em dois grupos:
1) Oncogênicos(tipos 16 e 18-70% de
câncer do colo uterino;outros:45,31,33 e 52)
2) Não-oncogênicos(tipos 6 e 11- 90%
de condilomas genitais)
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Oito entre dez mulheres sexualmente ativas
contraem pelo menos um tipo do vírus papiloma
ao longo da vida.
Dependendo de seus estirpers poderá além de
causar lesões condilomatosas, desenvolver
neoplasias intra-intraepiteliais com a maior
possibilidade de desenvolvimento de um câncer
de colo uterino, da vulva, da vagina ou da região
anal.
Risco de cânçer é aumentado quando associados
a co-fatores como o fumo e contraceptivo oral.
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A transmissão do HPV se dá principalmente
pelo ato sexual, através da fricção dos orgãos
genitais. Ele se aloja na superfície do epitélio
escamoso do colo uterino devido à
microtraumas causados neste local pela
relação sexual.
Atrito das mãos, da boca e dos órgãos
genitais com a área contaminada.
Entre uma e três relações sem penetração é o
suficiente para se contaminar.
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Atinge o epitélio pavimentoso, perde seu
invólucro protéico e o genoma viral atinge o
núcleo da célula, onde se estabelece a forma
epissomal provocando uma resposta celular
local e sistêmica que induz à produção de
anticorpos das células de langerhans ativando
os linfócitos T.
Esta é a primeira linha de defesa humana,
porém a resposta humoral não é suficiente
para acabar com o processo infeccioso, pois
dependerá também do estado imunológico de
cada pessoa, e sua resposta celular efetiva.
As infecções por HPV podem ser sintomáticas ou
assintomáticas.
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Sintomáticas: As lesões podem aparecer na forma de
verrugas genitais e serem chamadas de diversas
maneiras, desde condilomas ou mais popularmente
como crista de galo, figueira, cavalo de crista ou
jacaré de crista.
Surgem em regiões como vulva, períneo, colo, vagina
e região perianal na mulher. E no homem há
possibilidade de aparecer na glande e sulco bálanoprepucial.
Menos freqüentemente podem estar presentes em
áreas extragenitais como conjuntivas, mucoso-nasal,
oral e laríngea
Assintomáticas: subclínicas ou latentes
 Subclínicas: são evidenciáveis apenas sob
técnicas de magnificação (lentes) e após
aplicação de reagentes como o ácido acético.
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Latentes: é evidenciável apenas através de
técnicas de hibridação do DNA em indivíduos
com tecidos clínicos e histológicamente normais.
 Utilizada na ausência de evidência clínica,
colposcópica, citológica e histológica de lesão,
são individualizadas, geralmente em material
citológico, em seqüências de HPV-DNA com
técnicas de hibridação molecular
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Papanicolau: Com uma espátula, o médico colhe
material do colo do útero e coloca em uma
lâmina. Aí, é feita uma análise em microscópio.
Não dá para identificar o vírus, mas é possível
verificar se há alterações nas células.
Colposcopia: O colposcópio é um aparelho capaz
de ampliar 20 vezes a imagem da vagina, da
vulva, do colo do útero e do ânus. Para flagrar
lesões, um líquido reagente é pincelado na
mucosa. No caso dos homens, o exame
correspondente é a peniscopia.
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Biópsia: Quando os métodos anteriores
acusam alguma alteração, retira-se uma
pequena amostra do tecido suspeito. Mais
uma vez, ela será analisada em microscópio.
Outros: Exames imunoistoquímico,
microscopia eletrônica e o reconhecimento
do tipo de DNA.
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Depende da morfologia, local da lesão e
quantidade de verrugas.
Os medicamentos utilizados são a podofilina,
o ácido tricloroacético (ATA), podofilotoxina,
imiquimod, interferon.
Existem também outros métodos como a
eletrocauterização, criocauterização,
vaporização a laser, exerese cirúrgica, todos
com objetivo de remoção dos condilomas
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Apesar de causar maior nas mulheres, essa
família de vírus não tem preferência sexual.
Nos homens, a contaminação por HPV
também é frequente, porém neles a higiene é
mais fácil e qualquer ferida, por uma questão
anatômica, é visível e pode ser tratada
imediatamente.
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Mundo: 260 mil mortes em 2005/Países em
desenvolvimento
Cerca de 500 mil novos casos são
diagnosticados por ano.
Brasil: segundo tipo mais comum de câncer
entre as mulheres
OMS- no Brasil existem atualmente 69,14
milhões de mulheres acima de 15 anos que
estão em risco para o desenvolvimento desse
tipo de câncer
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Controle baseado na análise microscópica de
alterações no esfregaço cervical (exame de
Papanicolaou)
Tal exame permite detectar precocemente
as lesões precursoras ou o próprio câncer
No Brasil,existem disparidades entre as
coberturas do exame pelas capitais
brasileiras.
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Forma de prevenção no nível primário
Melhor forma de prevenir é através da
vacina/Uso de preservativo não é 100% eficaz
Recente(Junho/2006)- utilizada em mais de 80
países após aprovação da vacina quadrivalente
pelo Food and Drug Administration (FDA)
No Brasil,a Anvisa aprovou sua comercialização
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Existem duas vacinas:
*Bivalente(Cervarix)- sorotipos virais 16 e
18
*Quadrivalente(Gardasil)- sorotipos
virais 6,11,16 e 18
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Ambas são produzidas a partir da proteína L1
do capsídeo viral por tecnologia de DNA
recombinante- vírus-like particles (VLP)
VLP : não tem DNA ; não são infectantes
como os vírus.Induzem a produção de
anticorpos contra tipos de antígenos
específicos contidos na vacina.
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Mulheres de 9 aos 26 anos ou 10 a 25
anos(se for a vacina bivalente)
Mulheres de outras faixas etárias só com
apresentação da prescrição médica
específica.
Ideal: antes do início da atividades sexuais entre 11 e 12 anos de idade, ou mesmo
antes, a partir de 9 anos de idade.
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Entre 9 e 15 anos, a vacina é altamente
imunogênica. Duas doses de Gardasil® nessa
faixa etária produziu títulos de anticorpos
equivalentes a três doses em mulheres entre 16 e
26 anos. Contudo, a sustentabilidade dessa
resposta não foi avaliada.
Cabe ressaltar que as vacinas são profiláticas e
não terapêuticas.
Entre as mulheres já infectadas com um ou mais
tipos presentes na vacina, a eficácia limitou-se
na prevenção da doença relacionada aos outros
sorotipos
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A vacina quadrivalente do HPV foi licenciada
pela ANVISA, em 23/05/2011, para meninos
e homens entre 9 e 26 anos de idade, para
prevenção das verrugas genitais e câncer anal
e peniano; também deve ser recomendada o
mais cedo possível, a partir de 9 anos de
idade
Prevenção de condilomas da genitália
masculina, câncer de pênis e de cabeça e
pescoço
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A vacina quadrivalente - preparada de
maneira estéril para injeção intramuscular de
0,5 ml no seguinte esquema: 0-2- 6
meses;na vacina bivalente: 0-1-6/Padrão
Já estão definidos os intervalos mínimos.
Entre a primeira e segunda dose, o intervalo
mínimo é de um mês; entre a segunda e
terceira, três meses.
Músculo deltóide e vasto lateral
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Gestantes
Hipersensibilidade aos componentes da
vacina
Reação alérgica importante após alguma
anterior dose desta vacina,
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Rede privada: disponibiliza a vacina em três
doses,tanto a bivalente quanto a
quadrivalente.Valor entre R$ 540 e 1050 reais
Rede pública: Distrito Federal- única cidade
que é fornecida gratuitamente
No geral,SUS não fornece a vacina
Em entrevista(25/04/13) - Ministro da
Saúde,Alexandre Padilha,essa vacina será
inclusa no calendário nacional de vacinação
de 2014
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Maternidade Dona Evangelina Rosa
R$: 400,00 cada dose
Clínica Vitallis
R$: 360,00 cada dose
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http://www.vaccini.com.br/calendarios/calendarios-SBIM2012_mulher.pdf
http://www.vaccini.com.br/servicos.html?start=1#hpv
http://www1.inca.gov.br/rbc/n_57/v01/pdf/10_revisao_d
e_literatura_vacina_hpv_prevencao_cancer_colo_utero_sub
sidios.pdf
http://files.bvs.br/upload/S/14139979/2010/v15n2/a92-95.pdf
http://files.bvs.br/upload/S/14139979/2010/v15n4/a1750.pdf
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/
2013/04/25/interna_brasil,362408/sus-vai-incluir-avacina-contra-hpv-no-calendario-nacional-de2014.shtml
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