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PALEOCLIMATOLOGIA
PALE = ANTIGO
CLIMATOLOGIA =
DO CLIMA
CIÊNCIA
ESTUDO DO CLIMA ANTIGO
Porquê é que estudamos o Clima Antigo?
 Perceber
o impacto das mudanças ambientais
para com as sociedades do passado;
 Analisar as adaptações dessas sociedades
perante às pressões das mudanças Climáticas;
 Estudar o contributo das mudanças no
ambiente e no processo de formação de
estações arqueológicas;
 Contextualizar as Glaciações no processo de
alterações de rios, lagos, oceanos e grutas.
Porquê é que estudamos o Clima Antigo?
 Os
climas da Terra influenciam em muitos
aspectos do ambiente físico nomeadamente
os regimes hidrológicos, os solos e a
vegetação. (...)
 As variações climáticas que afectaram a
Terra durante o Quaternário influenciaram
profundamente a natureza e o ritmo dos
processos geomorfológicos, a diferentes
escalas espaciais e temporais. (Ferreira
2002: 10)
GLACIAÇÕES: Definições
É
o processo de recuo ou avanço da
neve. Corresponde ao período em que
a neve e o gelo se acumularam em
terras imensas e em oceanos com
circulação restrita, cobrindo áreas
muito vastas.
Ao nível da história geológica foram
reconhecidos grandes períodos que se
manifestaram as grandes glaciações:
Os glaciares
 No
Pré-câmbrico, evidenciou-se glaciações no
Proterozóico Inferior e Proterozóico Superior.
 No Fanerozóico, no Ordovício Superior,
Silúrico, Carbónico, Pérmico e Cenozóico
evidenciaram-se
grandes
eventos
das
glaciações.
 Portanto, uma das grandes glaciações na
história geológica com maior duração registouse no Pré-câmbrico com cerca de 230 milhões
de anos. A terra tinha ficado por muito tempo
com uma espessura de gelo há milhares de
metros.
GLACIAÇÕES
Fase
Glacial: Seco, frio e ou fresco
Fase
interglacial: Humidade, tempo
chuvoso e ou aquecimento
Fase
interstadial: breve melhoramento
do clima durante a fase Glacial
Legado histórico das Glaciações
 Albrecht
Penck e Eduard Brückner, 1901 e
1909, estabeleceram a cronologia das
glaciações do Quaternário baseando-se em
nomes de afluentes do rio Danúbio, Günz,
Mindel, Riss e Würm, do mais antigo para o
mais recente separadas por três períodos
interglaciários.
 Mais tarde, juntou-se uma outra glaciação (que
se designou por Donau, isto é, Danúbio) e, por
via disso, mais um interglaciário. (Ferreira
2002: 12)
A cronologia das glaciações
 Günz
– 590.000 anos – duração – 40.000 anos;
 Mindel
 Riss
– 476.000 anos – duração – 41.000 anos;
– 230.000 anos – duração – 43.000 anos;
 Würm
- 70.000 anos – duração – 59.750 anos.
Conceitualização das glaciações

As variações dos isótopos de 16O é um dos indicadores da
variação dos gelos continentais, mostrando a sucessão das
fases mais frias e mais quentes.

No método estratigráfico dos isótopos de 16O e 18O ligase as transições que significam uma ocorrência brusca
entre os máximos e mínimos isótopos e é designado por
terminações.

“Essas terminações indicam rápidas deglaciações, com
fornecimento aos oceanos de grandes quantidades de
águas isotopicamente leves (ricas em 16O). Os segmentos
entre duas terminações sucessivas representam os ciclos
glaciários, compreendendo um período glaciário e outro
interglaciário”. (Ferreira 2002: 12)
Alteração do coeficiente δ16O e δ18O no
fundo do Oceano
Os
fundos dos oceanos são arquivos
inestimáveis das mudanças climáticas
antigas;
Os sedimentos do fundo do mar incluem
esqueletos de pequenos microrganismos
(planctónica foraminifera-protozoa) que
consistem largamente de cálcio e
carbonato;
Quando estão vivos, esses minúsculos
esqueletos absorvem isótopos orgânicos;
O
ratio desses 2 isótopos varia
como resultado da evaporação;
Quanto maior for evaporação
menor quantidade de O16 ficara
nos esqueletos por ser muito leve
e no caso de haver muito gelo a
proporção entre os dois isótopos
será quase a mesma.
Frio Global
Foraminífera Bentônico
Protozoário achado na
profundidade da água do mar; isto
tem um esqueleto de concha
 Cálcio de concha absorve o isótopo 18O.
 Isótopo é mais abundante durante as fases
secas e frias (Glaciais).
 Análises de conchas através de longa
sequencia sedimentária, diz mudanças
climáticas.
Curva isotópica
para os últimos
800,000
anos
(Brunhes)
Mudanças
ambientais
no
litoral
(linha
da
costa)
Mapa da Europa
Glacial durante o
Paleolítico
Superior, cobrindo
Escandinávia,
Dinamarca, parte
da Alemanha e uma
parte da GrãBretanha e Irlanda
2. PALEO+AMBIENTE
Estudo
do meio ambiente antigo (as
temperaturas, o clima, a paisagem e
estudo da ligação entre o homem e meio
ambiente)
Como estudar o meio ambiente antigo?
 Análise
de Pólem
 Análise
de Fitólitos
 Análise
de
Debitagem
e
fragmentos líticos e
cerâmicas
 Análise
Sedimentos
de
Mudança Ambiental E Interpretação Arqueológica
 Desde
o Pleistoceno Superior as mudanças Globais do
Clima são reflectidas nas flutuações entre condições do
Glacial e Interglacial. Portanto, as maiores mudanças do
comportamento do Ser humano pode ser associado com o
final do intervalo entre o fim da última Glaciação e os
princípios do Interglacial, no Holoceno

Mudanças do clima tem afectado o contexto biótico e
físico associado com a ocupação humana ao longo do
Quaternário.
 Ex:
o alargamento de lagos ou o desaparecimento de rios
e lagos permitiu, certamente, a ocupação humana nas
suas margens ou terraços fluviais
Impacto das mudanças climáticas
Aumento do Dióxido de Carbono
Aquecimento Global
Furacões
Ciclones
Cheias
Desaparecimento de espécies animais
Impacto demográfico
2. PLACAS TECTÓNICAS E PAISAGEM DO
PASSADO
 Placas Tectónicas São Gigantescos blocos que compõem a camada
sólida externa da Terra, (litosfera);
 As placas Tectônicas sustentam os continentes e os oceanos.
Impulsionadas pelo movimento do magma, incandescente no
interior da Terra, as principais placas se empurram, afastam-se
umas das outras e afundam alguns milímetros por ano, alternando
suas dimensões e modificando contorno do relevo terrestre.
 Cada vez que essas enormes placas se encontram, uma grande
quantidade de energia equivalente a milhares de bombas atômicas,
fica acumulada em suas rochas.
 Quando esses blocos se movimentam pode também deslocar
grandes quantidades de água e dar origem aos tsunamis, essas
rrgrandes ondas que podem causar sérias inundações e até mesmo
aastar cidades litorâneas.
 Muitas
características biológicas e geológicas
associadas aos achados arqueológicos podem ser
percebidos dentro de um contexto da teoria e placas
tectónicas;
 Africa
Oriental a terra está se afastando ou se
separando criando um zip e trazendo novas Crateras;
 Himalaias,
a colisão de peças da Crosta Terrestre na
criação das montanhas;
 Ao
longo da Costa do Pacifico do Sul da América, por
ex: a Crosta oceânica tem movido sobre crosta
continental na qual tem liderado para actividade
vulcânica.
A evolução tectónica de África é
dominada pela formação geológica nas
várias eras; nomeadamente, Précâmbrica e Paleozoica.
Actividades Tectónicas são situadas no
Cenozoico (convergência das placas de
África e Eurasia) ao longo do então
chamado Grande Rift de África.
O Vale do Rift é o eixo dentro do
continente, dentro do qual a crosta
terrestre é desbastada; e a sua roptura
permite uma fracturação, falha e
criação de lagos.
Vale do Rift
Resultado de abertura de fendas
Erupção vulcânica
A
colisão e a separação das
placas tectónicas pode criar
rochas ou provocar o recuo dos
mares, rios e lagos, abrindo assim
espaço para o assentamento
humano no passado.
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