2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING CARDIOTOCOGRAFIA 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Cardiotocografia (CTG) (kardia=coração, tokos=parto) …é o termo que melhor descreve a monitorização contínua da frequência cardíaca fetal (FCF) e das contrações uterinas 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Aquisição de sinal Sentada, posição vertical Decúbito dorsal A monitorização nesta posição deve ser evitada (compressão aorto-cava) Decúbito lateral 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Telemetria (wireless) Permite a deambulação da grávida Sempre que disponível, deverá ser preferida 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Escalas do papel 1, 2 ou 3 cm/min 20 ou 30 bpm/cm 1cm/min 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Alguns peritos consideram que 1 cm/min permite detalhe suficiente para a análise clínica, e tem a vantagem de reduzir o comprimento do traçado Outros peritos consideram que os pequenos detalhes são melhor avaliados em escalas maiores 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING A escala deverá ser aquela com a qual os profissionais de saúde estão mais familiarizados 1 cm/min 3 cm/min O uso inadvertido de escalas com as quais o staff não está familiarizado pode levar a interpretações erradas 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Monitorização externa da FCF (Doppler) 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Remoção de “spikes” 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Modulação de sinal 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Autocorrelação t 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Fornece uma aproximação à FCF real, mas suficientemente precisa para a análise Pode não registar arritmias cardíacas 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Artefactos (particularmente durante o 2º estadio) “Half-counting” Frequência cardíaca materna (FCM) “Double-counting” 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Monitorização interna da FCF (ECG) t 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Membranas rotas Identificação clara da apresentação fetal Evitar estruturas fetais delicadas CONTRAINDICAÇÕES Herpes genital ativo Seropositividade hepatite B, C, D e E Seropositividade HIV Suspeita de discrasias sanguíneas fetais Se rotura de membranas for inapropriada Incerteza sobre a apresentação fetal Preferencialmente ≥ 32 sem (excepto se não houver alternativa) 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING A monitorização externa é a recomendada por rotina, se a qualidade for aceitável É frequentemente necessário o reposicionamento da sonda no 2º estadio Em todos os traçados atípicos deve-se excluir FCM (auscultação, ecografia, FCF interna) 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Indicações para monitorização interna da FCF Má qualidade de sinal com monitorização externa Suspeita de arritmia cardíaca fetal … e ausência de contraindicações 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Monitorização externa das contrações uterinas (Tocodinamómetro) SENSOR DE PRESSÃO ANEL DE ANCORAGEM Aumento da tensão miometrial medido através da parede abdominal 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING • Posicionamento incorreto ou deslocamento • Tensão insuficiente na banda elástica • Adiposidade materna … podem levar a ausência do registo de contrações 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Sim Frequência das contrações Intensidade e duração Não Pressão uterina basal 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Monitorização interna das contrações uterinas (cateter intrauterino) Informação quantitativa sobre intensidade, duração das contrações e pressão uterina basal 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Cateter descartável (custo elevado) Requer membranas rotas Contraindicações: hemorragia, placenta prévia Baixo risco de lesão fetal, hemorragia placentária, infeção Não recomendado o uso clínico por rotina 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Monitorização de gémeos • Preferencialmente com cardiotocógrafo de dois canais • Pode ocorrer monitorização dupla do mesmo gémeo (alarme) • Alguns peritos recomendam a monitorização interna da FCF do primeiro gémeo (qualidade de sinal) 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING ↑ 20 bpm 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Monitorização simultânea da FCM Deverá ser considerada, se disponível e não causar desconforto (especialmente no 2º estadio, quando há acelerações coincidentes com contrações e/ou FCM elevada) 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING Armazenamento dos traçados Identificação Nome, local Escala do papel, data e hora do início e término Parte do processo clínico Arquivos digitais de CTG Sistema seguro de backup de dados Traçados sempre disponíveis para visualização 2015 FIGO CONSENSUS GUIDELINES ON INTRAPARTUM FETAL MONITORING