slides do noturno

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COMO AS CRIANÇAS
ADQUIREM LINGUAGEM
Marcos do processo
HL422C | Linguagem e pensamento: teoria e prática
Módulo 1 | Aquisição da Linguagem
Profª Fernanda Mendes
IEL | UNICAMP
09 de setembro de 2016
Recados
o Trabalho em grupo
integrantes e temas
o Grupo de emails
o Monitoria
o SePeG
inscrições até 16/10
o Lista de exercícios | L1
disponível online (no site e no grupo de emails)
entrega: 23/09 (manuscrita ou impressa, embora via email também seja aceita)
o Prova (a escolher)
prova tradicional, com algumas questões
prova com consulta, com duas questões, uma de análise e outra teórica em que a
exigência será bem maior em termos de análise e relação entre conceitos teóricos
Sumário
① Recapitulando
① Modelo P&P e o Problema de Platão
② Marcos do processo
③ Bonus track: metodologias
④ Conclusão
⑤ Bibliografia
RECAPITULANDO
① Recapitulando
Principais questões [1|3]
Fatos da aquisição da linguagem
o Criatividade
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Marcos do processo
capacidade de produzir e interpretar sentenças inéditas
Universalidade e sequencialidade
processos similares e sequenciais translinguisticamente
Tema
Rapidez
±5 anos para chegar à língua-alvo
Espontaneidade e uniformidade
sem ensino explícito e similaridade entre indivíduos diferentes da sociedade
Impermeabilidade à correção
correção não tem efeito sobre a aquisição
Compreensão transcende a produção
não produzir não significa não compreender
Percepção linguística precoce
sensibilidade a aspectos linguísticos antes das primeiras produções
Conhecimento “negativo”
ter conhecimento do que é agramatical na língua
Pobreza de estímulo
output é muito mais rico do que o input pode fornecer
Período crítico
prioridade linguística até a puberdade
A linguagem, o desenvolvimento e os mecanismos
o que? quando? por que?
de hoje!
① Recapitulando
Hipóteses [2|3]
Hipóteses
o Comportamentalismo
o
o
o
o
estudo do comportamento animal (em geral)
estímulo, resposta, reforço
tábula rasa
Interacionismo
estudo da interação “criança, o outro e o espelho”
mudanças de posição criança-linguagem
dependência da fala do outro
Conexionismo
estudo computacional de modelos simplificados do cérebro
estados de redes neurais
indução e otimização combinatória
Teoria baseada em uso
imitação e uso da língua
sem predisposição específica
imitação, analogia, análise distribucional
Inatismo
predisposição específica
sistema simbólico combinatório inconsciente
aquisição gradual, GU e LAD
① Recapitulando
Propriedades distintivas [3|3]
Linguagem vs Língua
o Arbitrariedade
significante e significado é convencional
o Dualidade
elementos da segunda articulação se combinam para formar
elementos da primeira articulação
o Descontinuidade
percepção categorial
o Produtividade
criatividade regida por regras
• Recursividade
aplicação da mesma regra várias vezes (coord. / subord.)
• Independência de estímulos externos
resposta imprevisível e espontânea
MODELO P&P
E o Problema de Platão
② Modelo P&P e o Problema de Platão
Língua-I e Língua-E [1|7]
O que a criança está
desenvolvendo é isso aqui!
o Língua-I: língua interna, instensional
o Competência do falante, a gramática interna
o Conjunto de regras ou princípios que geram estruturas gramaticais
o Língua-E: língua externa, extensional
o Desempenho do falante, manifestações sociais
o Sentenças (produto) geradas pela Língua-I
O input fica aqui!
E um precisa do outro
para se desenvolver
② Modelo P&P e o Problema de Platão
Princípios e Parâmetros
o Princípios
o Leis universais respeitadas por todas as línguas humanas
o Parâmetros
o Responsáveis por variações encontradas entre as línguas
o Propriedades binárias que se relacionam com categorias funcionais (I, D, etc)
Exemplo
o Princípio de Projeção Estendido: toda sentença tem sujeito
o Parâmetro do Sujeito Nulo: preenchimento lexical obrigatório ou não do sujeito
o Relacionado a outras propriedades: inversão do sujeito e conteúdo morfológico da flexão
o
o
o
o
o
(1)a. It rains
(1)b. Il pleut.
(2)a. *Has arrived John.
(2)b. *Est arrivé Jean.
(3)a. eat / eats
(1)c ___ piove.
(1)d. ___ chove.
(2)c. È arrivato Gianni.
(2)d. Chegou o João.
(3)b. mangio / mangi / mangia /
mangiamo / mangiate / mangiano
[2|7]
② Modelo P&P e o Problema de Platão
Princípios e Parâmetros na Aquisição [3|7]
o Metáfora do quadro de luz ou do ajuste de voltagem
o Input (contendo dados desencadeadores / triggers) vindo de
diferentes propriedades pelas quais o parâmetro é responsável.
o Gramática Universal (GU)
o Estado inicial da faculdade da linguagem que guia o processo de aquisição
o Conhecimento geneticamente determinado, contendo os princípios e
parâmetros
o Tarefa da criança
o Adquirir os itens lexicais da língua
o Fixar o valor dos parâmetros
② Modelo P&P e o Problema de Platão
Princípios e Parâmetros na Aquisição [4|7]
o Proposta maturacionista
o O conhecimento surge aos poucos.
o Nem todos os princípios e parâmetros estão disponíveis desde o início
da vida da criança.
o Eles maturam com o tempo, de acordo com um cronograma
predeterminado.
o Proposta continuísta
o O conhecimento já está disponível, mas depende de outros fatores.
o Todo o conhecimento linguístico está disponível desde o início da vida
da criança.
o A fixação dos parâmetros depende da aquisição dos itens lexicais e
palavras funcionais, além de depender do desenvolvimento de
memória e habilidades de processamento, e conhecimento de mundo.
② Modelo P&P e o Problema de Platão
Problema de Platão ou o Argumento da Pobreza de
Estímulo [5|7]
Como a criança sabe princípios que regem a sua língua se
eles não lhe foram ensinados formalmente e se não estão
à disposição nos dados aos quais ela tem acesso?
Mais do que isso, como é possível que a criança saiba
tudo o que ela sabe com respeito à gramática da língua se
ela dispõe de informações que, mesmo sendo abundantes
em quantidade, são de qualidade tão questionável?
Gramática Universal (GU).
② Modelo P&P e o Problema de Platão
Problema de Platão ou o Argumento da Pobreza de Estímulo
Em que sentido o input é pobre?
o Não é completo, e não há como garantir isso.
o É degradado, contendo imperfeições típicas da fala.
o Não é organizado, tudo é usado de acordo com a
necessidade.
o Paiês | Manhês | Maternês (motherese) seria, supostamente, uma
forma organizadora do input.
[6|7]
② Modelo P&P e o Problema de Platão
Problema de Platão ou o Argumento da Pobreza de Estímulo [7|7]
Quais são as características do manhês?
o Fala acompanhada de sorriso, mudando parcialmente a posição dos órgãos
o
o
o
o
o
fonadores da boca
Tom mais agudo, entoação e acento mais marcados
Enunciados compostos principalmente por sentenças matrizes
Uso de 3p.s. para falar com a criança, ao invés de 2p.s.
Formas lexicais especiais (reduplicação silábica)
Vocabulário restrito ao universo da criança
o Problemas do manhês
o Não é universal. Algumas comunidades não utilizam.
o Talvez ele proporcione um input ainda mais degradado, levando a criança a criar hipóteses
equivocadas sobre a língua a ser adquirida.
o Exemplo: reduplicação não constitui um padrão morfologicamente produtivo em PB
o Nada disso fornece informações sobre o que é e o que não é possível na língua.
Ponto fundamental ausência de informação crucial para que a criança seja capaz de emitir
julgamentos de gramaticalidade, o que acontece naturalmente no fim do processo de aquisição.
MARCOS DO PROCESSO
③ Marcos do processo
Geral [1|12]
A linguagem “cresce” com a criança.
Do mais simples para o mais complexo
Do “menor” para o “maior”
③ Marcos do processo
Primeiro ano [2|12]
Aprendiz universal
a criança é sensível às propriedades sonoras encontradas
em qualquer língua do mundo.
③ Marcos do processo
Primeiro ano [3|12]
o Desenvolvimento motor
o 3 meses: ergue a cabeça
o 4 meses: brinca com chocalho
o 5 meses: senta com auxílio de suporte
o 6 meses:
o
o
o
o
Senta
Se dobra e usa a mão como suporte
Ainda não fica em pé sem auxílio
Sem aposição do polegar
o 8 meses:
o Fica em pé segurando
o Pega com aposição do polegar
o 10 meses:
o Começa a dar passos para a lateral (segurando em algo)
o Se puxa para ficar em pé
o 12 meses:
o Anda (com auxílio)
o Senta sem auxílio
③ Marcos do processo
Primeiro ano [4|12]
o Desenvolvimento linguístico
o 3 meses:
o Chora menos do que com 8 semanas
o Sorri quando se fala com ele/ela
o Arrulha
o 4 meses: responde a sons humanos
o 5 meses:
o Arrulho se alterna com início do balbucio
o Segmentos “universais” (dentre os pronunciáveis)
o 6 meses: arrulho muda para balbucio ainda sem padrão de recorrência de
consoantes e vogais
o 8 meses: reduplicação frequente dos segmentos, padrões entoacionais
o 10 meses: balbucio se mistura com “brincadeiras com som” (gorgoleja [som de
gargarejo], faz “bolhinhas”, etc.)
o 12 meses:
o Balbucio com repetições frequentes
o Primeiras palavras
o Claros sinais de entender algumas palavras e comandos simples (a fase do “mostra o
narizinho!”, “bate palminha!”, “manda beijinho!”)
③ Marcos do processo
Primeiro ano [5|12]
o Percepção linguística
o 0-2 meses:
o
o
o
o
o
o
Distingue voz materna
Distingue fala vs sons não linguísticos
Apresenta percepção categorial
“Foneticista universal”
Discrimina sílabas canônicas de não-canônicas
Discrimina diferenças prosódicas de acento e ritmo
o 2-3 meses:
o Discrimina certas variações alofônicas ([t] e [r] em night rate e nitrate)
o Distingue dissílabos com acento inicial e final (/’bada/ vs /ba´da/)
o Compensa mudanças na velocidade de fala
o 4-8 meses:
o Preferência por palavras do que outros sons
o Começa a perder a capacidade universal de distinguir segmentos (início do processo
de afunilamento para as distinções fonêmicas da(s) sua(s) língua(s) específica(s))
o Começa a demonstrar capacidade de segmentar palavras no fluxo contínuo da fala
③ Marcos do processo
Primeiro ano [5’|12]
o Percepção linguística (continuação)
o 8 meses:
o Reconhece palavras em estórias lidas duas semanas antes
o Reconhece padrões fonotáticos de sua própria língua e prefere palavras que se
acomodam a esse padrão (preferem /’doctor/ a /gui’tar/ em inglês)
o 9 meses:
o Usa informação fonotática para segmentar palavras no fluxo da fala
o Prefere sequências fonotaticamente bem-formadas na sua língua
o Integra informações segmentais e suprassegmentais no reconhecimento das palavras
o Reconhece pausas entre palavras e dentro de palavras
o Localiza fronteira de palavra no fluxo da fala
o 10-11 meses:
o Usa informação sensível ao contexto para segmentar palavras (tia /tia/ - /tsia/ - /ʧia/)
o Perdem por completo a sensibilidade a segmentos não existentes na(s) sua(s) língua(s)
o 12 meses:
o Início da produção de palavras
③ Marcos do processo
Primeiro ano [6|12]
o Produção linguística
o 0-1½ mês:
o
o
o
o
Sons reflexos e vegetativos (choro, tosse, suspiros, etc)
Trato vocal ainda não desenvolvido, laringe alta
Incapacidade de controle dos articuladores (língua, lábios, músculos da mandíbula)
1½ - 3 meses:
o Arrulho e riso (https://www.youtube.com/watch?v=YI1aPCdJaMw)
o Início do processo de maturação do trato vocal
o Início de períodos de balbucio com sons e sílabas identificáveis
(https://www.youtube.com/watch?v=EPKum-YIWnw
https://www.youtube.com/watch?v=0DDZbQ_OJWw
https://www.youtube.com/watch?v=I0rK7x71wAg)
o 4 meses: “brincadeira” vocal
o 5 meses: balbucio silábico
(https://www.youtube.com/watch?v=3UCK4XCrvoc
https://www.youtube.com/watch?v=K6A7GyPS0l0 )
③ Marcos do processo
Primeiro ano [6’|12]
o Produção linguística (continuação)
o 6-10 meses:
o Sílabas canônicas e reduplicação no balbucio
o Início da produção mais frequente de segmentos da própria língua
o Perda da discriminação universal
(https://www.youtube.com/watch?v=WvM5bqUsbu8 )
o 10-14 meses:
o Balbucio linguístico
(https://www.youtube.com/watch?v=T_INi3gBcos
https://www.youtube.com/watch?v=SnZVpc3T60I)
o Grande variedade de padrões entoacionais
o Primeiras palavras
③ Marcos do processo
Segundo ano [7|12]
Aprendiz da língua nativa
descobertas das palavras e sua combinação.
③ Marcos do processo
Segundo ano [8|12]
o Percepção linguística
o 14 meses: não usam distinção fonética em tarefa que requer
parear palavra e objeto, demonstrando “reorganização funcional”
do sistema fonológico (/pohta/ vs /porta/)
③ Marcos do processo
Segundo ano [9|12]
o Produção linguística
o 12-18 meses:
o Primeiras palavras
o Multissilábicas são reduzidas a uma ou duas sílabas (borboleta – leta)
o
o
o
o
o
o
Holófrases
3 a 50 palavras
Sílaba CV
Consoantes mais frequentes aparecem primeiro (b, m, d, k)
Modo de articulação: nasais-glides-plosivas-líquidas-fricativas-africadas
Ponto de articulação: labiais-velares-alveolares-palatais
o 18-24 meses:
o Justaposição de duas palavras
o Balbucio multissilábico com complexo padrão entoacional
(https://www.youtube.com/watch?v=_JmA2ClUvUY )
o Compreensão mais aguçada
o 24
o
o
o
o
meses:
Vocabulário com mais de 50 itens
Início da sintaxe visível na produção
Combinação de palavras formando constituintes
Interesse linguístico (na troca linguística)
③ Marcos do processo
Terceiro ano [10|12]
Aprendiz da língua nativa
variedade gramatical da sua língua
③ Marcos do processo
Terceiro ano e além [11|12]
o Produção linguística
o 27 meses:
o Enunciados com mais de 3 palavras
o Vocabulário de 400 palavras (https://www.youtube.com/watch?v=cgdCbAlEPaM)
o 30 meses:
o Sem balbucio
o Explosão do vocabulário
o Surgimento de itens funcionais
o Regularização dos verbos
o Enunciados com intenção comunicativa
o Frustração quando não há compreensão
o Excelente compreensão
o 36 meses
o Vocabulário de mais de 1000 palavras (https://www.youtube.com/watch?v=twTjuLeYlA8)
o Complexidade gramatical de um adulto (falando coloquialmente)
o +3 anos
o Desvios em relação à gramática adulta são raros
o Problemas maiores com pragmática
o Aparecimento de orações relativas e coordenações (https://www.youtube.com/watch?v=FdcyvEi8rls)
o 4-5 anos
o Vocabulário de 1900 palavras (https://www.youtube.com/watch?v=ucCSujL0rn0)
o Surgimento das subordinadas adverbiais
o Maioria das construções sintáticas da língua (https://www.youtube.com/watch?v=RpwXz9EIAKI)
③ Marcos do processo
Quadro geral [12|12]
Mean Length Utterance (tamanho médio do enunciado cf. morfemas)
BONUS TRACK
Metodologias
④ Bonus track: metodologias
Dados espontâneos (longitudinal)
o Gravação em áudio/vídeo
o Duração de cada sessão: ±30 min
o Periodicidade das gravações: semanal, quinzenal, mensal
o Período pelo qual a criança será gravada: até 5;0
o Transcrição
o Ortográfica
o Fonética/Fonológica
[1|7]
④ Bonus track: metodologias
CHILDES [2|7]
*CHI:
*MOT:
*CHI:
%sit:
*MOT:
*CHI:
*CHI:
*MOT:
*MOT:
*CHI:
eu gosto muito muito de você!
ah@i, que umbigo mais lindo!
&=risos
barulho de algo caindo no chão.
ai+ai+ai@i viu?
deixa eu mostrar um negócio.
minha esponja dá aqui.
não, já (es)to(u) vendo a tua esponja.
quem comprou p(a)ra você?
a [/] a [//] a mãe.
*CHI = criança
*MOT = mãe
@ = insere informações acerca do que foi dito
@i = interjeição
@b = balbucio
@c = palavra inventada pela criança
@f = palavras familiares
@l = letra do alfabeto citada
@o = onomatopeia
@si = canto
& = não-palavra
%sit = situação de fala
( ) = completar palavra
[/] = pausa
[//] = pausa longa
④ Bonus track: metodologias
Dados experimentais (transversal) [3|7]
o Vantagens
o Teórica: quando não há produção espontânea
o Prática: maior número de crianças
o CEP (Comitê de Ética em Pesquisa)
o TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido)
o Testes de produção e testes de compreensão
④ Bonus track: metodologias
Tarefas de produção
[4|7]
o Tarefa de produção eliciada
o A criança deve produzir sentenças ou palavras adequadas ao contexto
experimental.
o Exemplo
O João chutou a bola e a bola bateu no vaso, que caiu no chão e quebrou.
O Vaso foi _______.
Quebrado!
Pro lixo.
o Tarefa de imitação eliciada
o A criança deve imitar sentenças ou palavras proferidas anteriormente. No entanto,
para imitar, é necessário que a criança processe o que ouviu, fazendo uma
reanálise de acordo com o que o estágio do seu desenvolvimento permite.
o Exemplo
Mesmo – memo (apagamento)
Lesma – leima (substituição)
Mais – mazi (epêntese)
Gósu – gosto (metátese)
④ Bonus track: metodologias
Tarefas de compreensão [5|7]
o Tarefa de Julgamento de Valor de Verdade (TJVV)
o É dada uma sentença (sentença-teste) e um contexto
(fotografia/vídeo/encenação) e a criança deve dizer se a sentença
é verdadeira ou falsa de acordo com o contexto.
o Tarefa de Julgamento de Gramaticalidade (TJG)
o É dada uma sentença (sentença-teste), via de regra, verdadeira,
porém ela pode estar bem-formada ou mal-formada e a criança
deve dizer se essa sentença é gramatical ou agramatical.
④ Bonus track: metodologias
Tarefas de compreensão [6|7]
o Tarefa de Encenação (Act out task)
o É dada uma sentença (sentença-teste) e a criança deve encenar,
com brinquedos disponíveis no ambiente, aquilo que ouviu.
o Tarefa de Escolha de Figuras
o É dada uma sentença (sentença-teste) e duas (ou mais) figuras
mostradas simultaneamente a criança deve escolher, dentre essas
figuras, aquela que corresponde ao que ela ouviu do
experimentador.
④ Bonus track: metodologias
Vídeo [7|7]
O teste “wug” (The wug test) [The ling space]
https://www.youtube.com/watch?v=1Lb6phcDte4
CONCLUSÃO
⑤ Conclusão
Retomando: marcos do processo [1|2]
Modelo P&P e o Problema de Platão
Língua-I
Língua-E
Princípios
Parâmetros
Gramática Universal (GU)
Faculdade da linguagem
Dados desencadeadores / triggers
Proposta maturacionista
Proposta continuísta
Input pobre
Manhês / Paiês / Maternês
o
o
Marcos do processo
Metodologias
Dados espontâneos (coleta longitudinal)
Dados experimentais (coleta transversal)
CEP
TCLE
Teste de produção
Tarefa de produção eliciada
Tarefa de imitação eliciada
Teste de compreensão
Tarefa de Julgamento de Valor de Verdade
Tarefa de Julgamento Gramatical
Tarefa de Encenação
Tarefa de Escolha de Figuras
o
⑤ Conclusão
Próxima aula [2|2]
Tópico
Desenvolvimento da linguagem: o papel da prosódia
Leituras
SCARPA, E. M. e FERNANDES-SVARTMAN, F. (2012) Entoação e léxico inicial. Veredas, v.
16, p.40-54.
GOUT, A. e CHRISTOPHE, A. O papel do bootstrapping prosódico na aquisição de sintaxe e
do léxico. CORREA, L. M. S. (org.) Aquisição da linguagem e problemas do desenvolvimento
linguístico. Rio de Janeiro / São Paulo: Ed. PUC-Rio / Loyola, 2006:103-128.
Atividade
Discussão do trabalho em grupo em sala de aula.
REFERÊNCIAS
⑥ Referências
Costa, J. & Santos, A.L. (2003) A falar como os bebés.
Lisboa: Caminho.
Grolla, E. & M. C. Figueiredo Silva (2014) Para conhecer
Aquisição da Linguagem. São Paulo: Editora Contexto.
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