Tabela 1.

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ANÁLISE GENÉTICA DE DIFERENTES NINHOS DE Melipona rufiventris
LEPELETIER, 1836 (HYMENOPTERA, MELIPONINA) EM ÁREAS DE CERRADO
EM MINAS GERAIS
Bruno Ferreira Bartelli¹,3, Alessandra Novaga Alves2, Silvia Helena Sofia2, Fernanda Helena Nogueira-Ferreira1
1Laboratório
de Ecologia e Comportamento de Abelhas - Universidade Federal de Uberlândia - Uberlândia/MG
2Laboratório de Genética e Ecologia Animal - Universidade Estadual de Londrina - Londrina/PR
[email protected]
 Análise dos dados. Programas TFPGA 1.3 e Arlequin 3.01.
INTRODUÇÃO
Melipona rufiventris até
recentemente esteve incluída na
lista das espécies ameaçadas de
extinção da fauna de Minas Gerais
Causas
Queimadas
Desmatamento
Fragmentação do habitat
Uso indiscriminado de inseticidas
Ação predatória de meleiros
Tabela 1. Descrição dos locos microssatélites, sequências
dos primers (F: foward e R: reverse) e temperatura de
anelamento (Ta) e concentração ([ ]) de DNA utilizadas nos
experimentos.
A
Tamanho populacional
+
Endogamia e ocorrência de deriva
genética (pequenas populações)
Variabilidade genética
B
Autoria da foto: IB/USP (Projeto VINCES/FAPESP)
D
C
ib.usp.br
E
ib.usp.br
ib.usp.br
F
eco.ib.usp.br
Figura 1. Melipona rufiventris: (A) Operária na entrada de um ninho
natural; (B) Operária em um pote de alimento; (C) Operária; (D – E)
Macho; (F) Rainha fisogástrica.
*DNA estoque diluído
Estudos sobre a diversidade
genética de populações naturais de
abelhas sem ferrão
Importância
Estabelecimento de estratégias de
conservação desse importantíssimo
grupo de polinizadores
 OBJETIVO: Incrementar o conhecimento sobre a diversidade genética de M.
rufiventris através da investigação da estrutura genética e das relações de
parentesco entre diferentes ninhos da espécie em áreas de Cerrado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
12 alelos (Ā = 1,71)
P = 24,18%
He = 0,124
ΦST = 0,26153
Baixa
variação
genética?
Tabela 2. Tamanho (em pares de bases, pb) dos alelos
encontrados e frequências alélicas (Fa) para os sete
locos microssatélites analisados.
A
MATERIAL E MÉTODOS
 Áreas de estudo. Três áreas naturais de Cerrado em Minas Gerais, localizadas
nos municípios de Araguari, Córrego Danta e Guimarânia.
 Análise de 13 ninhos (9 de Araguari, 3 de Córrego Danta e 1 de Guimarânia) de
M. rufiventris (Figura 1) envolvendo 5 operárias por ninho e utilizando sete pares
de primers (foward e reverse) de microssatélites desenvolvidos para Melipona
bicolor Lepeletier, 1836.
B
C
Figura 2. Padrão eletroforético em gel de poliacrilamida 8% mostrando
alguns dos genótipos observados para os locos (A) Mbi218, (B) Mbi259
e (C) Mbi254.
Tabela 3. Genótipos observados para os locos polimórficos de
microssatélites (Mbi218, Mbi254 e Mbi259) em cada um dos ninhos de
Melipona rufiventris coletados em Araguari-MG (Ar1 – Ar9), Córrego
Danta-MG (CD1 – CD3) e Guimarânia-MG (Gm).
Distância Genética
68%
41%
29%
57%
64%
57%
42%
41%
34%
100%
Extração*,
quantificação e
diluição do DNA (5
ng.μL-1)
Amplificação das
amostras (PCR)*1
Separação dos
produtos da
amplificação
(eletroforese)
Visualização,
identificação e
classificação dos
alelos
Figura 3. Dendrograma UPGMA construído com base
nas distâncias genéticas (REYNOLDS et al., 1983),
calculadas a partir de dados dos sete locos
microssatélites analisados, entre os treze ninhos de
Melipona rufiventris coletados em Araguari-MG (1 – 9),
Córrego Danta-MG (10 – 12) e Guimarânia-MG (13).
*Baseada em protocolos de Waldschmidt et al. (1997) e Sofia et al. (2005), com algumas variações.
*1Reações de amplificação produzidas em um volume final de 15 μL, contendo:
- 2 μL de DNA estoque diluído em diferentes concentrações (Tabela 1);
- Água bidestilada;
- 1,5 μL de tampão de reação 10x (Biotools);
- 1 U de enzima DNA polimerase (Taq Biotools);
- 0,75 μL de cada primer (foward e reverse) a 10 μM;
- 1,5 μL de cada dNTP a 2,5 mM;
- 4,5 μL de MgCl2 a 3,0 mM.
Reações constando de: 94ºC para uma desnaturação inicial (4 min); mais 35 ciclos de 94ºC (30 s),
temperaturas específicas de anelamento para cada primer (Tabela 1), durante 20 s, 1 min a 72ºC para
extensão da cadeia; e uma extensão final a 72ºC (10 min).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REYNOLDS, J.; WEIR, B. S.; COCKERHAM, C. C. Estimation of the coancestry coefficient:
basis for a short-term genetic distance. Genetics, v. 105, p. 767-779. 1983.
SOFIA, S. H.; PAULA, F. M.; SANTOS, A. M.; ALMEIDA, F. S.; SODRÉ, L. M. K. Genetic
structure analysis of Eufriesea violacea (Hymenoptera, Apidae) populations from southern
Brazilian Atlantic forest remnants. Genetics and Molecular Biology, v. 28, p. 479-484. 2005.
WALDSCHIMDT, A. M.; SALOMÃO, T. M. F.; BARROS, E. G.; CAMPOS, L. A. O. Extraction of
genomic DNA from Melipona quadrifasciata (Hymenoptera: Apidae, Meliponinae). Brazilian
Journal of Genetics, v. 20, p. 421-423. 1997.
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