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QUÍMICA GERAL / QUÍMICA TECNOLÓGICA
LIGAÇÕES QUÍMICAS
Professora: Cíntia Helena de Freitas
Química Licenciada - UIT
Ms. Ciência e Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais - CDTN/UFMG
Ligações Químicas
A existência de compostos é o ponto central da ciência da química e, ao ver como as
ligações se formam, podem entender como os químicos projetam novos materiais. A
ligação química é a junção entre dois átomos (número mínimo) e, o arranjo
resultante dos dois núcleos e seus elétrons tem menos energia do que a energia total
dos átomos separados.
Um conceito inicial sobre os três tipos de ligações químicas consideradas fortes e
que estão presentes na maioria das moléculas são
Ligação Iônica
Formada entre
metais e ametais
Ligação Covalente
Formada entre ametais
Ligação Metálica
Formada entre metais
No entanto, o potencial de ionização e a afinidade eletrônica são duas propriedades
periódicas que podem auxiliar na compreensão sobre a natureza das ligações
químicas.
Ligações Químicas
Características dos Átomos Metálicos
•É
característica dos átomos metálicos terem baixas energias de ionização e baixas
afinidades eletrônicas. Consequentemente, os metais tendem a formar íons
carregados positivamente.
Átomo (metal)
•Os
Cátion(s) + elétron(s)
íons positivos são denominados cátions. Quando um átomo de sódio perde um
elétron formando um íon sódio a corrente elétrica passa para uma solução contendo
íons, os cátions movimentam-se para o eletrodo negativo, denominado cátodo.
•A carga do íon metálico depende do número de elétrons perdidos pelo átomo.
•Com a elevada energia obtida da alta temperatura de uma chama ou arco elétrico,
qualquer número de elétrons de um átomo pode ser removido; em reações químicas à
temperatura ambiente, contudo, os átomos de alguns metais perdem sempre o
mesmo número característico de elétrons.
Ligações Químicas
Características dos Átomos Metálicos
A IUPAC recomenda que, se o
metal forma somente um cátion,
o nome do cátion deve ser
idêntico ao nome do elemento.
Então para o átomo de sódio, o
nome do elemento é também o
nome do íon de Na+(íon sódio).
Se o metal formar mais de um
cátion, recomenda-se como
método indicar a carga do nome
do íon o uso do nome do
elemento seguido por um
número em algarismos romanos
entre parênteses, exemplo:
Cu2+ íon cobre (II)
Ligações Químicas
Características dos Átomos Não Metálicos
Com exceção dos gases
nobres, os não metais são
caracterizados pela alta
afinidade eletrônica e alta
energia de ionização.
Consequentemente, em
muitas de suas reações os
não metais ganham
elétrons formando íons
negativos, ou ânions.
Assim , numa reação
típica com um metal os
ametais ganham elétrons
dos metais.
Ligações Químicas
Ligações Iônicas
No modelo iônico, a descrição da ligação em termos de íons, é particularmente
apropriado para a descrição de compostos binários formados por um elemento
metálico, especialmente um metal do bloco s, e um elemento não metálico. Um sólido
iônico é um conjunto de cátions e ânions que se mantém juntos em um arranjo
regular.
•
•
•
•
•
Cátions e ânions ocupam os pontos do espaço reticular;
Estilhaça-se rapidamente em vez de sofrer distorção ou esfarelar aos poucos;
São tipicamente duros, porém quebradiços;
Possuem pontos de fusão altos;
Enquanto sólidos, são maus condutores de eletricidade.
Ligações Químicas
Representações da Ligação Iônica
Exemplo
Fórmula
Estrutural
Exemplo
Fórmula
Eletrônica
NaCl (s)
Exemplo
Fórmula
Molecular
Ligações Químicas
Dissociação Iônica
Ligações Químicas
Ligações Covalentes
Uma ligação covalente consiste em um par de elétrons compartilhados por dois
átomos, pois os não metais não formam cátions. Dois ou mais átomos se unem para
compartilhar seus elétrons de valência porque a matéria formada apresenta
geralmente maior potencial de ionização, ou seja, torna-se mais estável em relação a
tendência dos elétrons de escaparem do sistema. Do ponto de vista da química
quântica, a estabilidade no compartilhamento de elétrons é resolvida pela TLV
(Teoria de Ligação de Valência) ou a TOM (Teoria dos Orbitais Moleculares).
Ligação Covalente Apolar
Ligação Covalente Polar
Ligação Covalente
Coordenada
Ligações Químicas
Ionização
Ao adicionar em água um
composto formado por apenas
ligações
covalentes,
um
composto molecular; é o caso,
por exemplo, do ácido clorídrico
(HCl). Nesse composto não
existem íons, pois a ligação
covalente
se
dá
por
compartilhamento de elétrons.
Ligações Químicas
Ligações Metálicas
Ocorrem em metais sólidos, arranjo atômico é bastante compacto, elétrons de
valência são atraídos por núcleos vizinhos ⇒ formação de nuvens eletrônicas
Exemplo
Metal Sódio
Ligações Químicas
Interações
Intramoleculares
Interações
Intermoleculares
Ligações Químicas
Interações Intermoleculares
FORÇA
DIPOLO PERMANENTE- DIPOLO PERMANENTE
Sabemos que as moléculas são eletricamente
neutras, no entanto, em muitas moléculas
(polares) há a existências de dipolos elétricos
permanentes e por isso há interação
eletrostática entre elas. A “parte” (polo)
positiva de uma molécula é atraída pela
“parte” negativa da outra e assim
sucessivamente. Veja o exemplo com as
moléculas de HCl. Esse tipo de interação é o
mesmo que ocorre entre os íons Na+ e Cl–
no retículo do NaCl (ligação iônica), porém
com menor intensidade.
Ligações Químicas
Interações Intermoleculares
LIGAÇÕES DO HIDROGÊNIO
As ligações de hidrogênio, por serem
muito mais intensas, é um exemplo
extremo da interação dipolo-dipolo e
ocorrem mais comumente em
moléculas que apresentam átomos de
hidrogênio ligados a átomos de flúor,
oxigênio e nitrogênio, os quais são
altamente eletronegativos e, que, por
isso, originam dipolos muito
acentuados.
Ligações Químicas
Interações Intermoleculares
FORÇA
DIPOLO INDUZIDO-DIPOLO INDUZIDO
Também conhecida como força de London
ou também de força de Van der Wals, é o
único tipo de força que acorrem entre
substâncias apolares. Quando há
aproximação entre duas moléculas
apolares, os elétrons da camada de
valência de uma passam a sofrer
influencias do núcleo da outra molécula
vizinha. Assim, há um deslocamento de
elétrons que geram dipolos induzidos que
não existiriam nas moléculas isoladas,
esses dipolos provocam a atração elétrica
entre as moléculas.
Referências Bibliográficas
•RUSSEL, J.B. Química Geral. São Paulo: Makron Books, 1994. V. 1 e 2 (540 R964q –
25ex)
•ATKINS, P.; JONES, L. Princípios da Química. São Paulo: Bookman, 2001. (540
A874p- 10ex)
•MAHAN, B.M. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard Blucher, 4 ed.,
2002. (540 M214q – 15ex)
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