O Sistema Endócrino é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção dos hormônios que são lançados no sangue e percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam junto com o sistema nervoso. O hipotálamo, grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo, faz a integração entre esses dois sistemas. Os hormônios, quando liberados no sangue, agem apenas em um determinado tipo de célula, e por esse motivo elas são chamadas de células alvo. As células alvo possuem proteínas chamadas de receptores hormonais, que podem estar nas membranas ou no interior das células. Esses receptores hormonais combinam-se a um tipo específico de hormônio, ou seja, cada tipo de hormônio se une apenas a células que tenham receptores complementares aos seus, sendo que a estimulação hormonal ocorre somente se houver essa combinação correta. 1 O perigo é identificado Antes do passeio, receptores superficiais do corpo captam estímulos (visuais e sonoros) e geram uma corrente de impulsos elétricos para o sistema nervoso central (sNC). ele desencadeia reações. o olhar, por exemplo, fica arregalado. 2 Reações nervosas Ao receber os estímulos, o SNC, que é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal, provoca respostas em glândulas, músculos e áreas do próprio SNC. Os músculos, por exemplo, reagem, ficando mais rígidos e tensionados. 3 Sistema endócrino Ao mesmo tempo, as glândulas suprarrenais são estimuladas e secretam adrenalina no sangue. As pupilas e os brônquios dilatam, os batimentos cardíacos aumentam e ocorre a vaso constrição. O corpo passa a produzir mais suor. 4 Tudo volta ao normal Fim do passeio. Cessam os estímulos que ativam o SNC e ele para de acionar as suprarrenais. Desse modo, o organismo interpreta que pode retomar o equilíbrio. Essa recuperação leva alguns minutos e varia de pessoa para pessoa. As glândulas endócrinas produzem e lançam no sangue substâncias reguladoras denominadas hormônios – estes, ao serem lançados no sangue, percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam. Possui dimensões aproximadas a um grão de ervilha; Também chamada de glândula pituitária, se localiza na base do encéfalo e é considerada como a glândula mestra do corpo, em razão de seus hormônios regularem o funcionamento de várias glândulas endócrinas. A hipófise e o hipotálamo são estruturas intimamente relacionadas morfológica e funcionalmente que controlam todo o funcionamento do organismo direta ou indiretamente atuando sobre diversas glândulas como a tireóide, adrenais e gônadas. Se divide em duas porções distintas A hipófise anterior,também conhecida como adeno-hipófise (1), que produz e libera hormônios chamados de hormônios tróficos, ou seja, hormônios que controlam outras glândulas endócrinas; E A hipófise posterior, conhecida como neurohipófise(2). TSH ou hormônio Tireotrófico Regula as atividades da glândula tireóide(que age na função de órgãos importantes e é importante estar em perfeito estado para garantir o equilíbrio do organismo) Adrenocorticotróp Age sobre as adrenais ou suprarenais no controle do balanço hídrico do corpo Folículo Atua no crescimento dos folículos nos ovários e espermatozóides nos testículos do crescimento (Somatrotopina ou GH) Provoca a ovulação e a produção de testosterona nos testículos Prolactina Estimula o crescimento (excesso causa o gigantismo, a carência o nanismo) Estimula a produção de leite ico (ACTH) estimulante (FSH) Luteinizante (LH) Hormônio A neurohipófise pode ser definida como uma expansão do HIPOTÁLAMO e armazena e secreta dois hormônios: Ocitocina Estimula as contrações uterinas; Hormônio Estimula a reabsorção de água pelos rins. (A carência desse hormônio causa a doença Diabetes insípido, na qual a pessoa apresenta aumento do fluxo urinário e sede) Antidiurético (ADH ou Vasopressina) Produz a Calcitonina, que diminui o teor de cálcio na sangue quando este ión esta em excesso; Produz a tiroxina (T4) (- ativa)e a triiodotironina (T3) (+ativa) (para que ocorra a produção desses hormônios no corpo, é necessária a ingestão de iodo, cuja carência pode provocar aumento da glândula tireóidea) A tireóide produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade de metabolismo do corpo; Os hormônios produzidos por essa glândula ajudam a manter normais a pressão sanguínea, o ritmo cardíaco, o tônus muscular e as funções sexuais. Os níveis T3 eT4 estão acima do normal; O hipertireoidismo, funcionamento exagerado da tireoide, acelera todo o metabolismo: o coração bate mais rápido, a temperatura do corpo fica mais alta do que o normal, a pessoa emagrece por gastar mais energia. Esse quadro favorece o aparecimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue circula com mais pressão. Se não tratada pode provocar o surgimento dobócio (inchaço no pescoço), e também a exoftalmia (olhos saltados). O hipotireoidismo é quando a tireoide trabalha menos e produz menos tiroxina. Assim, o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos energia, tende a engordar e as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas e se não tratada pode ocorrer o bócio. As paratireóides são quatro glândulas localizadas em volta da tireóide. Elas produzem o paratormônio, hormônio que regula (AUMENTA) a quantidade de cálcio e fósforo no sangue. Seu mecanismo de ação é antagônico ao da calcitonina. As supra-renais, duas glândulas que se situam acima dos rins, produzem adrenalina (epinefrina), também conhecida como hormônio das “situações de emergência”. A adrenalina prepara o corpo para a ação, ou seja, em termos biológicos, para atacar ou fugir. Também produz hormônios sexuais masculinos (andrógenos), que atuam sobre os carac. Sexuais secundários. O excesso desse hormônio em mulheres pode ocasionar o aparecimento de barba entre outras características. Os principais efeitos da adrenalina no organismo são: Taquicardia (o coração dispara e impulsiona mais sangue para os braços e pernas, dando-nos capacidade de correr mais ou de nos exaltar mais em uma situação tensa, como uma briga); Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue (isso permite que as células produzam mais energia); Contração dos vasos sanguíneos da pele (o organismo envia mais sangue para os músculos esqueléticos) – por essa razão, ficamos pálidos de susto e também “gelados de medo”! O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon. A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia). Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar. As glândulas sexuais são os ovários (femininos) e os testículos (masculinos). Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Enquanto os ovários produzem estrogênio e progesterona, os testículos produzem testosterona. Testosterona Na puberdade, regula o aparecimento dos caracteres sexuais secundários e estimula a espermatogênese Estrógeno Na puberdade, é responsável pelos caracteres sexuais secundários. No ciclo menstrual, estimula o crescimento da parede do útero(endométrio), que se prepara para receber o embrião Progesterona Mantém o endométrio desenvolvido. O baixo nível de progesterona causa a menstruação. A regulação hormonal obedece a um equilíbrio dinâmico que se estabelece por meio da retroalimentação ou do feedback, ou seja, do mecanismo através do qual o efeito controla a causa. Quando a taxa de um determinado hormônio no sangue está alta, a glândula que produz esse hormônio é inibida e pára de produzi-lo. Da mesma maneira, quando a tava está abaixo do nível normal, a glândula recebe estímulo para produzir esse hormônio. Graças à retroalimentação, o funcionamento é ajustado às necessidades do organismo e, assim, um hormônio não é produzido em quantidade excessiva, não havendo desperdício de energia.