GEOESPELEOLOGIA – FICHA DE CAMPO 1 – IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO Nome da caverna S11D-106 Coordenadas 570013 E Datum SAD-69 Elevação 860m 9292797 N Município/UF Projeto Data Responsável pelo registro Parauapebas S11D 14/12/11 Luís B. Piló 2 – GEOMORFOLOGIA (INSERÇÃO NA PAISAGEM) Unidade Geomorfológica Serra Planalto Planalto residual (platô) Maciço residual Forma de Relevo Crista de serra Topo de platô Borda de platô Borda de calha de drenagem Dolina Posição na vertente Topo Posição da escarpa rochosa na vertente Escarpa em anfiteatro Interior de calha de drenagem Outras: _____________ Alta vertente Escarpa paralela a maior inclinação da vertente Escarpa perpendicular a calha de drenagem Depósito de tálus Sopé de platô/serra Planície Encosta inclinada de platô ou serra Depósito de tálus Média vertente Baixa vertente Escarpa perpendicular a maior inclinação da vertente Outra: ___________ Escarpa paralela a calha de drenagem Altura da escarpa/maciço (m): 4m Continuidade lateral da escarpa rochosa/ afloramento Com continuidade (superior a 30m) Sem continuidade (inferior a 30m) Descrição Pequeno afloramento de canga orientado no sentido NE/SW, localizado entre as duas lagoas (Amendoim e Violão). Vegetação de mata. 3 – LITOLOGIA Litotipos Rochas carbonáticas Rochas pelíticas Rochas ferríferas Rochas graníticas/gnáissicas Rochas siliciclásticas Outras Descrição Canga detrítica com clastos tamanho seixo, subangulosos. Localmente a matriz predomina, ou seja, os clastos diminuem (matriz suportada). 4 – ESTRUTURAS Estrutura Acamamento (S0) Falha Bandamento (Sn) Foliação (Sn) Estrutura geológica de interesse científico Presença Ausência Juntas de alívio Dobras Descrição: Juntas de alívio? Preenchidas por crostas ferruginosas. Medidas: N70E/SV Estruturas de controle morfológico? Aparentemente sim. No conduto de teto baixo, uma junta preenchida claramente controla o conduto. 5 - ESPELEOMETRIA Área (m2): 59,5 Volume (m3): 133,0 Projeção Horizontal (m): 20,9 Desnível (m): 0,40 6 – MORFOLOGIA Morfologia única Presença de morfologia única Ausência de morfologia única Padrão planimétrico Retilíneo Curvilíneo Meandrante Espongiforme Reticular Indefinido Anastomosado Globular Composta Piso Plano Inclinado para o interior Inclinado para o exterior Parede Regular Irregular Teto Regular Irregular Inclinado Feições morfológicas Pilar Canalículo Clarabóia Cúpula de teto (bell holes) Boxwork Arco Rochoso Patamar Paleopiso Lapiesamento Outras... Pendente Alvéolos Pontões estruturais Marmita Descrição Caverna com dois setores: um salão retangular amplo com teto irregular e piso plano. Conduto retilíneo de teto baixo controlado por junta preenchida NE/SW. 7 – HIDROLOGIA Água de percolação ou condensação Presença Presença significativa Presença não significativa Ausência Lago ou drenagem subterrânea Perene Intermitente e significativa para o sistema hidrológico e biológico Escoamento perene Surgência perene Sumidouro Perene Lagoa perene Condensação Feições observadas Presença Ausência Intermitente e significativa para a cavidade Escoamento temporário Surgência temporária Sumidouro Temporário Lagoa temporária Não significativa ou ausente Gotejamento Paleosurgência Percolação Poça Descrição Somente gotejamento. 8 – DEPÓSITOS CLÁSTICOS E QUÍMICOS DEPÓSITOS CLÁSTICOS (RELEVÂNCIA) Presença de depósito com valor científico Granulometria Argila/Silte (< 0,062mm) Areia (0,062 a 2mm) Grânulo (2 a 4mm) Seixo (4 a 64mm) Calhau (64 a 256mm) Matacão (>256mm) Feições de deposição Presença de depósito sem valor científico ou ausência Origem Arredondamento (aloctone/autóctone/mista) Mista Mista Mista Autóctone Autóctone Autóctone Cones de sedimentos terrígenos Conglomerado Predominante (sim/não) (arredondado a anguloso) Não Não Sim Não Sim Não Anguloso Anguloso Anguloso Anguloso Cones de sedimentos cascalhentos Brecha Descrição Predominam os grânulos e, de forma subordinada, os seixos. Localmente ocorrem calhaus e matacões no salão principal. No conduto de teto baixo, predominam os calhaus. ORGÂNICOS Folhiço Fezes Guano Bioclastos (ossos, conchas) Terraços DEPÓSITOS QUÍMICOS (ESPELEOTEMAS) Presença de depósitos com valor científico Presença de depósitos sem valor científico ou ausência Espeleotemas únicos Presença Ausência Diversidade de sedimentação química Presença Ausência Configuração dos espeleotemas Notável Pouco significativa Depósito gelatinoso Cupim-tema Pingentes Estalagmites Helictites/heligmites Crosta branca Coralóides Travertinos (micro a macro) Colunas Outros:___________________ (aspecto, maturidade e abundância) Espeleotemas observados Crosta ferruginosa Escorrimentos Estalactites Cortinas Descrição Pobre em depósitos químicos. Predominam as crostas ferruginosas e, em menor expressão, as crostas brancas. Crosta de preenchimento de juntas. 9 – GÊNESE Gênese única ou rara Presença Gênese Ausência Endógena Exógena Erosão por oscilação de lagoa Ampliação de canalículos Ampliação de canalículos e erosão fluvial Abatimento Descrição 10 – PALEONTOLOGIA E ARQUEOLOGIA Presença Descrição Cacos de cerâmica. Ausência Erosão fluvial Tálus 11 – VALOR HISTÓRICO-CULTURAL Presença Ausência Descrição 11 – VALOR SÓCIO-ECONÔMICO Presença Ausência Descrição 12 – ATRIBUTOS DE RELEVÂNCIA Presença Ausência Descrição Vestígios arqueológicos em superfície. 13 – CONSERVAÇÃO DA CAVIDADE E ENTORNO Impactos observados na cavidade Descrição Sem identificação de impactos. Impactos observados no entorno da cavidade (250m) Necessário avaliar cartografia