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A descoberta da célula
O mundo microscópico
Paula Costallat Cantão
Microscópio
• Quando? Há menos de 400 anos a humanidade
descobriu o microscópio;
• O que? Instrumento capaz de ampliar imagens
de pequenos objetos algumas centenas de
vezes, possibilitando a descoberta das células;
• Concluiu-se que? As células são componentes
básicos de todos os seres vivos (AMEBA HOMEM).
Microscópio
Acredita-se que:
1591 = Hans Janssen e seu filho Zacharias
(holandeses fabricantes de óculos) tenham
inventado o microscópio;
Distribuídos para realeza européia.
No início, o instrumento era
considerado um brinquedo, que
possibilitava a observação de
pequenos objetos.
A geração seguinte:
• No final do século XVII, os microscópios sofreram uma
mudança em seu desenho básico.
• Devido, provavelmente, à instabilidade do sistema
lateral de sustentação, um tripé de apoio passou a ser
utilizado.
• O primeiro esquema de microscópio com tripé foi
divulgado na Alemanha em 1631.
• Contudo, somente em 1683, o
microscopista inglês John Yarwell
construiu o primeiro modelo de
que se tem notícia.
1674 = Antonie Van Leeuwenhoek (holandês)
fabricou dezenas de microscópios , dotados de
uma única lente, pequena e esférica. (Microscópio
Simples)
Leeuwenhoek = Primeiro a fazer observações
microscópicas sistemáticas de materiais
biológicos, tais como:
 Glóbulos vermelhos do
sangue;
Espermatozóides de
sêmen de animais;
Embriões de plantas;
Descobriu os “micróbios
ou seres microscópicos”
(microorganismos).
Influenciado por Leeuwenhoek:
1665 = Robert Hooke (inglês) construiu um
microscópio constituído por duas lentes ajustadas às
extremidades de um tubo de metal. (Microscópio
composto)
Material Biológico pesquisado por Hooke:
 Finas fatias de cortiça extraída de casca de
certas árvores.
Caixinhas microscópicas vazias
(com pouca densidade)
Cell (cela ou cavidade) : célula
Início do Século XIX:
Outros pesquisadores = começaram a investigar
microscópica de plantas e animais.
a constituição
Células:
 Preenchidas por um fluido gelatinoso semitransparente, posteriormente
chamado de citoplasma;
 Apresentavam uma estrutura interna esférica ou ovóide, que chamaram
de núcleo;
 Apresentavam uma finíssima película delimitando o citoplasma, que
chamaram de membrana plasmática;
 As células vegetais apresentavam externamente à membrana plasmática,
um envoltório espesso e resistente, que chamaram de parede celular;
 O citoplasma continha diversas estruturas e granulações, posteriormente
identificadas como pequenos “órgãos” da célula, e denominaram
organelas citoplasmáticas;
 O núcleo apresentava em seu interior uma ou mais estruturas esféricas,
denominadas nucléolos.
Teoria Celular
1838 = Botânico alemão Mathias Schleiden concluiu que:
“ Todas as plantas eram constituídas de células.”
1839 = Zoólogo alemão Theodor Schwann concluiu que:
“Todos os animais eram constituídos por células.”
Teoria celular =
“As células são as unidades constituintes de todos os seres vivos.”
Apesar das diferenças quanto à forma e à função, todos os seres vivos têm
em comum o fato de serem constituídos por células.
Ameba (unicelular)
Ser humano (multicelular)
células bem parecidas
Teoria Celular
Para compreender o “fenômeno vida”, é preciso conhecer
as células.
Fundamentos de tal teoria (premissas):
 As células são unidades morfológicas dos seres vivos: Todos os seres
vivos são formados por células e por estruturas que elas produzem;
 As células são unidades funcionais ou fisiológicas dos seres vivos: As
atividades essenciais que caracterizam a vida ocorrem no interior das
células.
 Novas células formam-se apenas pela reprodução de células
preexistentes: Por meio de um processo denominado Divisão Celular.
Os Vírus e a Teoria Celular
Estudos detalhados da estrutura dos vírus a partir
da década de 1950, concluíram que:
• São seres diminutos: visíveis apenas ao microscópio
eletrônico;
• São acelulares: não apresentam células em sua constituição;
• São constituídos por apenas duas classes de substâncias
químicas: Ácidos Nucléicos (RNA) e proteínas;
• São parasitas intracelulares obrigatórios: precisam invadir
células vivas para se reproduzir;
• Permanecem inertes: se não encontrarem células vivas dentro
das quais possam se reproduzir, não realizam nenhuma
atividade vital.
• Não tem metabolismo próprio.
Os Vírus e a Teoria Celular
 Alguns cientistas não consideram os vírus como seres vivos.
 Consideram os vírus como “partículas infecciosas”.
 A palavra vírus vem do latim vírus, que significa “fluido
venenoso ou toxina”.
 A palavra víron ou vírion é utilizada para se referir a uma
única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.
 Não são incluídos em nenhum dos cinco reinos dos seres
vivos (Reinos Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae).
 São considerados por alguns cientistas como seres vivos,
pelo fato de se reproduzirem.
Os Vírus e a Teoria Celular
Os Vírus e a Teoria Celular
Fora da célula hospedeira:
 Não crescem;
 Não degradam nem fabricam substâncias;
 Não reagem a estímulos.
Dentro da célula hospedeira:
 Atuam como “piratas celulares”;
 Invadem e assumem o comando da célula;
 Fazem com que a célula trabalhe exclusivamente para
produzir novos vírus;
 Provocam profundas alterações no metabolismo
celular;
 Podem levar a morte da célula infectada.
Os Vírus e a Teoria Celular
REPRODUÇÃO DE UM VÍRUS:
- O vírus se aproxima da célula (fixação), e injeta seu material genético
dentro dela (injeção);
- Dentro da célula, as partículas de DNA ou RNA injetados se multiplicarão;
- Novos vírus são formados, com os recursos da própria célula (enzimas,
nutrientes, ribossomos, etc.);
- A célula morre, libertando os novos vírus que se formaram;
- Ou, pode não morrer, multiplicando-se;
- Duração média: 30 minutos.
Um único víron pode originar, em
um curto espaço de tempo,
centenas de outros vírus.
Doenças humanas virais
Algumas das principais viroses que acometem os seres humanos:
Resfriado Comum
Caxumba
Raiva
Rubéola
Sarampo
Hepatites
Dengue
Poliomielite
Febre amarela
Varicela ou Catapora
Varíola
Meningite viral
Mononucleose Infecciosa
Herpes
Condiloma
Hantavirose
AIDS
Prevenção e tratamento de doenças
virais
 Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornamse difíceis de matar;
As mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até agora,
as vacinas para prevenir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das
infecções virais;
Os pacientes frequentemente pedem antibióticos, que são inúteis contra
os vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de resistência
antibiótica em bactérias;
Diz-se, às vezes, que a ação prudente é começar com um tratamento de
antibióticos enquanto espera-se pelos resultados dos exames para
determinar se os sintomas dos pacientes são causados por uma infecção
por vírus ou bactérias.
Vacinas
A primeira vacina foi descoberta em 1789 pelo médico inglês Edward Jenner em
suas observações sobre a influência da varíola bovina nas pessoas que
ordenhavam os animais infectados. Aliás, a palavra “vacina” deriva do termo
Latim “vaccinae”, que significa “da vaca”.
Jenner observou que o agente infeccioso da varíola bovina ao entrar em contato
com o organismo humano provocava sua imunidade a essa doença.
Outras importantes vacinas foram descobertas a seguir: contra a raiva
(desenvolvida por Pasteur em 1885).
Prevenção de doenças virais (Vacinas)
VACINA:
É um tipo de substância como: proteínas, toxinas, partes
de bactérias ou vírus, ou mesmo vírus e bactérias inteiros (mortos
ou enfraquecidos) que são introduzidos no corpo de uma pessoa ou
de um animal para criar imunidade a uma determinada doença ou
para curar uma infecção já instalada.
Ao inserir no organismo esse tipo de substâncias, fazemos com que
o corpo combata o agente estimulando a síntese de anticorpos, que
protegem o nosso organismo, além de desenvolver a chamada
memória imunológica, tornando mais fácil o reconhecimento do
agente patogênico em futuras infecções e aumentando a eficiência
do sistema imune em combatê-lo.
Prevenção de doenças virais (Vacinas)
VACINA:
Quando o corpo é atacado por algum agente patogênico não
chega a desenvolver a doença porque o organismo encontrase protegido.
A vacina prepara o organismo para que, em caso de infecção
por aquele agente patogênico, o sistema de defesa possa agir
com força e rapidamente.
Assim a doença não se desenvolve ou, em alguns casos, se
desenvolve de forma branda.
FIM!
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