SISTEMA CARDIOVASCULAR SUAS FUNÇÕES: Nome:Giovana e Ligia nº:10 e 19 8º-C SISTEMA CARDIOVASCULAR SUAS FUNÇÕES: O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração. O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com grande eficiência: transporte de gases: os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue. transporte de nutrientes: no tubo digestivo, os nutrientes resultantes da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue. Por essa verdadeira "auto-estrada", os nutrientes são levados aos tecidos do corpo, nos quais se difundem para o líquido intersticial que banha as células. transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para o meio externo. O transporte dessas substâncias, de onde são formadas até os órgãos de excreção, é feito pelo sangue. transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo. A colecistocinina, por exemplo, é produzida pelo duodeno, durante a passagem do alimento, e lançada no sangue. Um de seus efeitos é estimular a contração da vesícula biliar e a liberação da bile no duodeno. intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo. transporte de calor: o sangue também é utilizado na distribuição homogênea de calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de uma temperatura adequada em todas as regiões; permite ainda levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado. distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos. coagulação sangüínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços de um tipo celular da medula óssea (megacariócito), com função na coagulação sangüínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso sangüíneo. CORAÇÃO: SUAS FUNÇÕES: Todas as células de nosso corpo necessitam de oxigênio para viver. O papel do coração é enviar sangue rico em oxigênio a todas as células que compõe o nosso organismo. As artérias são as vias por onde o sangue oxigenado é enviado. A aorta é a maior de todas as artérias, e se origina no ventrículo esquerdo. As artérias se dividem em ramos cada vez menores, até os capilares sistêmicos, que são vasos extremamente finos através dos quais o oxigênio sai para os tecidos. Após a retirada do oxigênio e o recebimento do gás carbônico que se encontrava nos tecidos, os capilares levam o sangue até as veias. As veias transportam sangue com baixa quantidade de oxigênio e alto teor de gás carbônico, desde os tecidos de volta ao coração e daí aos pulmões, chegando aos capilares pulmonares, onde o sangue volta a receber oxigênio e a ter o gás carbônico removido, sendo o processo reiniciado. O sangue flui continuamente pelo sistema circulatório, e o coração é a "bomba" que torna isso possível. PEQUENA CIRCULAÇÃO: SUAS FUNÇÕES: A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma posterior subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar. As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial). GRANDE CIRCULAÇÃO: SUAS FUNÇÕES: A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vão aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais. TIPOS SANGUÍNEOS: SUAS FUNÇÕES: O sangue não é igual em todas as pessoas, existem certos tipos de sangue, esses tipos mostram as diferenças sanguíneas de uma pessoa para outra e podem influenciar na saúde da pessoa. Os tipos de sangue que existem são A+, A-, B-, B+, AB-, AB+, O- e O+, essas classificações foram descobertas no inicio do século vinte por Karl Landsteiner, ele queria provar que os sangues eram diferentes e com muito estudo conseguiu. O tipo AB- é o mais raro, e os tipos sanguineos A+ e O+ são os mais comuns, é muito importante saber o seu tipo sanguineo, pois em alguns casos medicos é necessario saber o seu sangue pára informar ao médico. Os grupos sanguíneos ou tipos sanguíneos foram descobertos no início do século XX (cerca de 1900 - 1901), quando o cientista austríaco Karl Landsteiner se dedicou a comprovar que havia diferenças no sangue de diversos indivíduos.[1] Ele colheu amostras de sangue de diversas pessoas, isolou os glóbulos vermelhos (hemácias) e fez diferentes combinações entre plasma e hemácias, tendo como resultado a presença de aglutinação dos glóbulos em alguns casos, e sua ausência em outros. Landsteiner explicou então por que algumas pessoas morriam depois de transfusões de sangue e outras não. Em 1930 ele ganhou o Prêmio Nobel por esse trabalho. Os tipos sanguíneos são determinados pela presença, na superfície das hemácias, de antígenos que podem ser de natureza bioquímica variada, podendo ser compostos por carboidratos, lipídeos, proteínas ou uma mistura desses compostos. Estes antígenos eritrocitários são independentes do Complexo principal de histocompatibilidade (HLA), o qual determina a histocompatibilidade humana e é importante nos transplantes. SÍSTOLE E DIÁSTOLE: SÍSTOLE SUAS FUNÇÕES: Sístole: É a contração ventricular, repare que o sangue sai diretamente do ventrículo para todo o organismo, neste momento, a pressão exercida pela contração do ventrículo é a maior possível, a gente chama de pressão sistólica (se reparar bem no seu aparelho de pressão vai achar esse termo lá). A pressão sistólica é conhecida como a pressão máxima ou maior, é preconizado que ela fique em torno de 120 mmHg (milímetros de Mercúrio, é a unidade de medida usada para se avaliar pressões). No momento da Sístole, o ventrículo contrai, para ejetar o sangue com a força máxima, exercendo a pressão sobre as paredes das artérias, é nesse momento que o aparelho capta a pressão sistólica; simultaneamente o átrio relaxa, abrindo-se para receber o sangue vindo dos sistemas. DIÁSTOLE SUAS FUNÇÕES: Diástole: É o relaxamento ventricular, na diástole o ventrículo está relaxado, pois precisa estar apto a receber o sangue que vem do átrio; com isso a pressão exercida por ele sobre o sangue é a mínima possível. Essa é a pressão diastólica, também conhecida como mínima ou menor. O Ministério da Saúde indica que essa pressão diastólica deve estar por volta de 80 mmHg (sim, desta forma tem-se o famoso 12 por 8 de que tanto ouve-se falar). Na diástole, assim que há o relaxamento ventricular, também há a contração atrial, para encher os ventrículos de sangue, a pressão exercida sobre as paredes das artérias é muito baixa, por isso fica até difícil de ouvi-la usando o estetoscópio (é aquele objeto que alguns profissionais de saúde sem noção, usam enrolado no pescoço, para desfilar pelos corredores, como se fosse um colar). ARTÉRIAS: SUAS FUNÇÕES: As artérias pulmonares levam sangue do coração para os pulmões. Elas são as únicas artérias (além das artérias umbilicais) que transportam sangue pobre em oxigênio (sangue venoso). Essa característica faz com que em livros de anatomia as artérias pulmonares sejam coloridas de azul, ao invés de vermelho, a cor do resto das artérias corporais nos livros. No coração humano, o tronco da artéria pulmonar começa na base do ventrículo direito do coração. Ele é pequeno e largo - aproximadamente 5 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro. Ele se ramifica em duas artérias pulmonares (esquerda e direita), que levam sangue pobre em oxigênio para o pulmão correspondente. 1 - Sistema do tronco pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares. Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado HEMATOSE, 2 - Sistema da artéria aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente.