Biologia - marechalrondon

Propaganda
Conteúdos:
Catapora
Caxumba
Dengue
Ano: 2° “A”
Nomes:
Paula
Rafael
Thaís
Maria
Rosilayne
Catapora
A varicela (também conhecida no
Brasil como catapora) é uma
doença infecciosa aguda, comum
na infância dos seres humanos,
altamente transmissível e causada
pelo vírus varicela-zóster, também
conhecido como HHV3 (human
herpes vírus 3). O zóster é uma
doença da velhice, uma forma
reincidente tardia dos vírus da
varicela que permanece
dormente nos gânglios nervosos.
Um fato interessante é que todos
os seres humanos apenas pegam
catapora uma única vez em sua
vida toda.
Epidemiologia
É altamente infecciosa com mais de 90% dos contactos
suscetíveis sendo infectados. A transmissão é via aérea,
em gotas aerossolizadas de espirros ou tosse, ou pelo
contato com pele infectada. A varicela é quase
exclusivamente uma doença de crianças, enquanto a
zóster é uma doença de idosos. A transmissão do vírus
de idosos com zóster para crianças que depois
desenvolvem varicela é uma importante via de
infecção.
Sintomas
Os sintomas iniciais são febre e erupções maculopapulares
(exantemas), seguidas de erupções vesiculoeritematosas muito
pruriginosas (ou seja, pústulas que causam comichão). As
pústulas apresentam-se com base vermelha e cúpula
transparente ("gota de orvalho em pétala de rosa"), com cerca de
3 milímetros de diâmetro. Várias gerações de exantemas surgem
durante cerca de 4 dias, com vários estágios em zonas diferentes
ao mesmo tempo (ao contrário da varíola). Os exantemas são
mais frequentes na região torácica, mas podem aparecer em
todo o corpo, incluindo no couro cabeludo e na mucosa oral.
A varicela é geralmente inofensiva, exceto em doentes com
imunodeficiência ou em neonatos, em que pode causar
infecções do cérebro ou do pulmão potencialmente mortais.
Cuidados locais
Banhos com permanganato de potássio ou soluções iodadas são
comumente aconselhados para aliviar a coceira e cicatrizar
rapidamente as feridas. No entanto, não há comprovação
científica de que o uso dessas substâncias seja benéfico. Essa
prática pode inclusive resultar em danos, incluindo queimaduras
e reações alérgicas. A coceira pode ser atenuada com banhos e
compressas frias e com a aplicação de soluções líquidas
contendo cânfora, mentol ou óxido de zinco. Em casos mais
graves, pode ser necessário utilizar medicamentos (como a
dexclorfeniramina ou a cetirizina).
Se houver início de infecção, antibióticos podem ser receitados.
Procure sempre o médico antes de tomar qualquer remédio. Se
as dores de cabeça ficarem fortes, é possível que tenha surgido
alguma complicação.
A parotidite infecciosa,
popularmente
conhecida como papeira
(português europeu) ou
caxumba (português brasileiro),
é uma doença de
transmissão respiratória,
causada pelo vírus da
parotidite infecciosa. É
uma doença da infância
geralmente inócua, mas
pode causar alguns
problemas no adulto
.





Grupo: Grupo V ((-)ssRNA)
Ordem: Mononegavirales
Familia: Paramyxoviridae
Gênero: Rubulavirus
Espécie: Vírus da parotidite
É um vírus da família dos paramixovirus, parente
do vírus do sarampo. O seu genoma é de RNA
simples, de sentido negativo (a cópia é que serve
de mRNA para síntese proteica). É envelopado,
pleomorfico variando de 100-600nm, e de formato
esférico, muitas vezes filamentoso. O envelope
contém as proteínas hemaglutinina e
neuraminidas, que participam das reações
imunológicas, sendo antígenos virais.
A parotidite infecciosa é uma enfermidade contagiosa aguda
caracterizada por um aumento não supurativo de uma ou
ambas glândulas salivares parótidas, e também as outras
glândulas salivares, sendo outros órgãos também
acometidos. O período de incubação é de 12 a 24 dias.
O vírus penetra pela boca e vai até à glândula parótida (canal
de Stenon) onde se dá a multiplicação primária, viremia e
localização nos testículos, ovários, pâncreas, tireóide,
cérebro, próstata, fígado, baço e timo. A multiplicação
também se pode dar no epitélio superficial respiratório,
viremia e localização nas glândulas salivares e outros órgãos.
Os sintomas são inchaço das parótidas (dos lados da face
junto às orelhas) com dor, febre, dores de cabeça, garganta
inflamada e dores de testículo em 20% dos casos. Um terço
das infecções pelos vírus da caxumba são assintomáticos.
A dengue é transmitida principalmente pelo Aedes aegypti, vetor
também da febre amarela. É um inseto cosmopolita, encontrado
principalmente em locais de grande concentração humana. Vive dentro
das casas (sob mesas, cadeiras, armários etc.), alimentando-se da seiva
das plantas. Somente a fêmea transmite a doença, quando pica o homem
em busca de sangue para amadurecer os ovos. Ela ataca durante o dia,
principalmente ao amanhecer e no final da tarde, preferencialmente nas
pernas.
Em média, cada A. aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a
colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Uma vez com o vírus da
dengue, torna-se um vetor permanente da doença e pode transmitir a
doença para suas crias.
Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície,
principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água
sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco mais de 30
minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa
por quatro fases até dar origem a um novo mosquito.
O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes artificiais, tais como latas
e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob
vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água de
chuva. Nas Américas, o mosquito utiliza ainda criadouros naturais, como
bromélias, bambus e buracos em árvores.
A transmissão da
dengue, bem como da
febre amarela, depende
da concentração do
mosquito: quanto maior a
quantidade, maior a
transmissão. Esta
concentração está
diretamente relacionada
pela presença das
chuvas: mais chuvas,
mais mosquitos.
A melhor forma de se evitar a dengue é
combater os focos de acúmulo de água,
locais propícios para a criação do mosquito
transmissor da doença. Para isso, é
importante não acumular água em latas,
embalagens, copos plásticos, tampinhas de
refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de
plantas, jarros de flores, garrafas, caixas
d´água, tambores, latões, cisternas, sacos
plásticos e lixeiras, entre outros.
Download