Dobras e Falhas File

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Dobras e de Falhas
A Teoria da Tectónica de Placas explica a mobilidade da litosfera que se
encontra fragmentada.
Os limites- Síntese
Tipos de Limites
Limites Divergentes
Limites Convergentes
Limites Transformantes ou
conservativos
DEFORMAÇÃO DOS MATERIAIS
• ELÁSTICA – os materiais retomam a sua forma inicial
logo que a força deixa de atuar. (as rochas possuem um
limite de elasticidade muito baixo);
• PLÁSTICA – a força provoca a deformação
permanente do material, mas este não
chega a quebrar;
• FRÁGIL – a força leva à quebra do
material, correspondendo também a
uma deformação permanente.
COMO SE PODEM DEFORMAR AS ROCHAS?
Os movimentos das placas tectónicas, sobretudo
nas zonas de limites de placas, originam forças que
provocam a deformação das rochas
COMO SE PODEM DEFORMAR AS ROCHAS?
As forças tectónicas podem classificar-se, conforme o sentido de
atuação, em:
Distensivas
Compressivas
De Cisalhamento
Tipos de forças tectónicas
Distensivas
quando o sentido das forças é oposto (divergente) e os blocos rochosos são afastados.
Compressivas
quando o sentido das forças é convergente e os blocos rochosos se aproximam.
De Cisalhamento
quando o sentido das forças é oposto e os blocos rochosos deslizam em sentidos
também opostos, ao longo de uma falha ou zona de cisalhamento.
A acção destas forças manifesta-se com maior intensidade nas zonas onde se
situam os limites das placas litosféricas
Dobra
Falha
Deformações da crusta terrestre – Dobras e Falhas
• DOBRAS – formam-se nas rochas por acção de
forças de compressão.
1- As dobras formam-se, lentamente, no interior da crosta ou do manto devido a forças
compressivas que afetam camadas de rochas inicialmente planas. Com a aplicação
continuada destas forças ao longo do tempo e com a erosão, as rochas deformadas acabam
por ser visíveis à superfície, formando relevos montanhosos.
• Para que estas estruturas se formem, as rochas têm que apresentar um comportamento
dúctil, isto é, face as forças actuantes deformam-se, sem se fracturarem.
• As forças compressivas actuam, provocando a diminuição da distância entre os elementos
da rocha, originando-se uma dobra.
Dobras – são caracterizadas por ondulação nos
estratos. As rochas dobram sem se fracturarem
Tipos de Dobras

Antiforma – quando as camadas
estão dobradas de modo a que a
concavidade esteja voltada para
cima;
 Sinforma – Quando as camadas
estão dobradas de modo a que a
concavidade esteja voltada para
baixo.
Dobra
Dobra
Tipos de dobras
Antiforma: dobra cuja concavidade está voltada para baixo (A);
Sinforma: dobra cuja concavidade está voltada para cima (B).
Descobre o tipo de dobra
Antiforma
FALHA
Quando as rochas estão sujeitas às forças tectónicas
e perdem (ou não tem) a capacidade de dobrar,
fraturam-se. Caso os blocos rochosos resultantes da
fracturação se desloquem uns em relação aos outros,
dizemos que se formou uma falha.
Dinâmica interna da Terra
Falhas
• As falhas são estruturas que se formam num ambiente de
deformação frágil.
• Quando as forças atuam nas rochas, estas podem
fragmentar em blocos, que se deslocam.
• A superfície que divide dois blocos designa-se por plano de
falha.
Falhas
•As falhas são estruturas resultantes de deformações causadas
por forças essencialmente do tipo compressivo ou distensivo.
•As
rochas
sujeitas
a
estas
forças
têm
um
comportamento frágil e fracturam-se.
•Existem três tipos de falhas: falha normal, inversa e
deslizamento.
FALHA NORMAL
A falha normal resulta de forças distensivas. As rochas
fracturam-se e originam dois tipos de compartimentos que
se deslocam ao longo da superfície da falha. Estas falhas são
frequentes nos riftes.
FALHA INVERSA
A
falha
inversa
resulta
de
forças
compressivas.
As
rochas
fracturam-se e originam dois compartimentos que se deslocam ao
longo da superfície da falha. Estas falhas são frequentes nas cadeias
montanhosas.
Os desligamentos resultam de forças horizontais e opostas.
As rochas fracturam-se e originam dois compartimentos que
se deslocam horizontalmente ao longo superfície da falha.
Estas falhas são frequentes nas dorsais
Deformações da crusta terrestre – Falhas
Quando a compressão ultrapassa a resistência da rocha podem provocar a
ruptura das camadas acompanhadas de deslocamento dos blocos – Falha.
Forças compressivas e distensivas
FALHAS
As falhas contribuem, tal como as dobras, para a formação de relevo montanhoso.
No entanto, a sua observação nem sempre é fácil pois, além de poderem afetar
áreas de terreno muito extensas, os efeitos da erosão disfarçam a sua presença na
paisagem.
Exemplo de falhas
Falhas normais
Exemplo de falhas
Falha inversa
Falha de Sto. André
A falha de Sto. André tem cerca de 1000 quilómetros
de comprimento. Algumas partes da falha movem-se
diariamente de forma impercetível. Outras movemse repentinamente causando violentos sismos.
Atualmente
A Califórnia é uma das regiões
mais instáveis da Terra.
No futuro
A falha de Sto. André irá transformar
a península da Califórnia numa ilha.
Deformações da crusta terrestre – Dobra / Falha
Outro acontecimento pode surgir quando ocorre inicialmente uma dobra
num estrato e posteriormente ocorre uma ruptura das camadas levando à
formação de uma dobra-falha.
Forças compressivas.
Formação de montanhas
Inclui a formação de dobras e falhas
Falhas
Existem diversos tipos de falhas que dependem do tipo de forças envolvidas na sua
formação.
QUE TIPO DE MOVIMENTOS PODEM OCORRER?
Movimentos convergentes- origina bordos destrutivos: as placas convergem e chocam
entre si, originando montanhas (ex.: himalaias) e conduzindo à destruição de crusta (daí
o nome) por afundamento no manto, em zonas de subducção. Leva a sismos e vulcões.
Movimentos divergentes (afastam-se)- origina bordos construtivos: as placas
afastam-se, com a formação de nova crusta (daí o nome) leva ao alargamento do fundo
oceânico, afastamento de continentes, sismos e vulcões (ex.: América e Europa).
Movimentos laterais- origina bordos conservativos: as placas deslizam lateralmente,
uma em relação à outra, não se formando nem destruindo crusta (daí o nome de
conservativo)- principal origem de sismos. Ex.: falha de Santo André, nos EUA
Influência dos movimentos das placas litosféricas na evolução biológica.
• A colisão de continentes coloca em contacto espécies com percursos evolutivos
diferentes, como aconteceu com a união da América do Sul à América do Norte,
há 3 Ma. Os marsupiais do Sul quase foram extintos com a competição com os
mamíferos placentários do Norte. No entanto, algumas espécies sul-americanas
conseguiram implantar-se com sucesso na América do Norte.
Influência da tectónica de placas na distribuição
das espécies: exemplo dos marsupiais
Marsupiais: opossum (A), América do Norte; gambá (B), América do Sul; koala (C),
Austrália. Os marsupiais surgiram quando os continentes estavam unidos. A separação
dos continentes levou a que estes animais evoluíssem de forma diferente na América e na
Austrália, sendo atualmente muito mais abundantes neste último continente.
Influência da tectónica de placas na distribuição
das espécies: exemplo dos marsupiais
Marsupiais
Mamíferos placentários
Mamíferos placentários
Marsupiais
Marsupiais
Marsupiais
Influência da tectónica de placas na distribuição
das espécies: exemplo dos marsupiais.
Mamíferos placentários
Marsupiais
marsupiais
sem marsupiais
Influência da tectónica de placas na distribuição
das espécies: exemplo dos marsupiais.
Já na Era Cenozoica deu-se a união
da América do Norte com a do Sul.
Ocorreu então a migração de
marsupiais da América do Sul para a
América do Norte e a migração de
mamíferos placentários no sentido
inverso.
Mamíferos
placentários
Marsupiais
Influência da tectónica de placas na distribuição
das espécies: exemplo dos marsupiais.
Pequeno grupo
Grupo muito diversificado
Como é que a tectónica de placas influenciou a
distribuição dos seres vivos na Terra?
Processos tectónicos
Separação dos
continentes
Abertura de
oceanos
Formação
de ilhas
Distribuição atual das espécies
Formação de
montanhas
Síntese
•
Os movimentos das placas litosféricas causam, entre outras consequências, a
deformação das rochas.
•
A deformação das rochas é provocada pela atuação de forças tectónicas, que
se fazem sentir, principalmente, nos limites das placas litosféricas.
•
As forças tectónicas podem ser distensivas, compressivas ou de cisalhamento e
ocorrem, respetivamente, em limites de placas divergentes, convergentes e
transformantes.
•
O tipo de deformação que as rochas sofrem depende da intensidade e do
sentido das forças exercidas e ainda das propriedades das próprias rochas.
•
As deformações apresentadas pelas rochas podem ser dobras ou falhas.
•
As dobras formam-se principalmente nos limites convergentes, por ação de
forças compressivas, e resultam do enrugamento das rochas devido à pressão.
Existem vários tipos de dobras, como as sinformas e as antiformas.
•
As falhas formam-se quando as rochas não suportam a
tensão sobre elas exercida e se fraturam.
• Resultam da atuação de forças distensivas, compressivas e
de cisalhamento, predominantes respetivamente nos limites
de placas divergentes, convergentes e transformantes.
• As falhas podem ser normais, inversas ou de desligamento,
conforme a deslocação dos blocos fraturados e o tipo de
forças que lhes dá origem.
• O movimento das placas litosféricas também tem influência
no clima e na geografia (existência de barreiras naturais,
como oceanos ou cadeias montanhosas), fatores que
condicionam a evolução biológica.
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