Trabalhos da Categoria: Neuroreabilitação

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Potássio no solo em áreas de pastagens, produção
de grãos e sistemas de integração LavouraPecuária-Floresta
Santos ALS; Gonçalves RA; Gonçalves GML;
Arruda EM; Ramos TV; Calil FN
Universidade Federal de Goiás
Introdução
Potássio: Macronutriente essencial
O objetivo desta pesquisa foi avaliar os teores
de potássio no solo em áreas de pastagens,
produção de grão e sistemas de integração
Lavoura-Pecuária-Floresta.
Potássio no solo em áreas de pastagens, produção
de grãos e sistemas de integração LavouraPecuária-Floresta
Santos ALS; Gonçalves RA; Gonçalves GML;
Arruda EM; Ramos TV; Calil FN
Universidade Federal de Goiás
Material e Métodos
Latossolo Vermelho argiloso
Amostragem em 0-0,5; 0,5-0,10 e 0,10 – 0,15m
1 – Pastagem (Brachiaria decumbens)
2 – Produção de grãos (Soja e Milho safrinha)
3 – Sistema iLPF (Dentro dos renques)
3 – Sistema iLPF (Entre os renques)
4 – Cerrado natural
Fazenda Boa Ventura, Cachoeira Dourada-GO.
Potássio no solo em áreas de pastagens, produção
de grãos e sistemas de integração LavouraPecuária-Floresta
Santos ALS; Gonçalves RA; Gonçalves GML;
Arruda EM; Ramos TV; Calil FN
Universidade Federal de Goiás
Resultados
Figura 1: Teor de Potássio no Solo (mg dm-3) em
diferentes sistemas de manejo agrícola e
profundidades do solo, em Cachoeira Dourada-GO,
Brasil, 2014
250
a
a
Potásssio (K) mg dm-3
200
150
ab
b
ab
b
100
b
b
50
a
bc
b
b
b
bc
c
0
ILPF (entre
renques)
ILPF (dentro dos
renques)
0-5 cm
Pastagem
5-10 cm
10-20 cm
Cerrado
Produção de grãos
Potássio no solo em áreas de pastagens, produção
de grãos e sistemas de integração LavouraPecuária-Floresta
Santos ALS; Gonçalves RA; Gonçalves GML;
Arruda EM; Ramos TV; Calil FN
Universidade Federal de Goiás
Discussão e Conclusão
A área de cerrado natural apresentou os maiores
teores de potássio disponível no solo na
profundidade de 0-0,5 m, sendo estatisticamente
semelhante às áreas de iLPF (Dentro dos renques)
e Produção de grãos. Isto ocorreu, provavelmente
pela deposição de resíduos oriundos do
componente arbóreo no sistema iLPF, que estão
contribuindo com os maiores teores de potássio
no solo. Todavia, as práticas de adubações a lanço
em área total que ocorrem com fertilizantes
minerais potássicos nos sistemas de produção de
grãos também contribuem pelos maiores teores
deste elemento.
A área de cerrado natural apresentou os maiores
teores de potássio no solo na profundidade 0,100,20 m, seguido pelas áreas de Pastagem, iLPF
(Dentro e entre os renques) e Produção de grãos,
que não diferiram entre-se (P>0,05).
Título do Trabalho: Zoneamento agroclimático para o
Eucalyptus urophylla no Estado do Tocantins.
Autores: O. M. M. SOUZA; E. COLLICCHIO; M. I. R.
AZEVEDO; E. Q. PEREIRA.
Instituição: Universidade Federal do Tocantins – UFT,
Escritório do LBA – TO; LAMAM/UFT; Lab. GEO/UFT.
Introdução
Os Eucalyptus urophylla são pouco exigentes em relação
ao clima, como exemplo a pluviosidade reduzida variando
de 1000 a 1500 mm anuais. O valor dessa espécie reside
no fato de resistir ao cancro. A madeira tem densidade
mediana e cor clara e pode ser utilizados para celulose,
painéis de fibra e serraria (PAIVA et. al. 2011).
As árvores crescem bem em regiões onde a precipitação
varia de 900 a 2000 mm, portanto diversas áreas do
Tocantins propiciam o desenvolvimento desta cultura. As
maiores produtividades são encontradas nas regiões onde
não há déficit hídrico (MORA; GARCIA, 2000).
Em 2012, a área ocupada por plantio de eucalipto no
Brasil totalizou em 5.102.030 ha, apresentando um
crescimento de 4,5 % (228.078 ha) em relação a 2011. Os
estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Santa
Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul se
destacaram no cenário nacional dispondo de 87,1% da área
total de plantios florestais (ABRAF, 2013).
O presente trabalho teve como objetivo identificar áreas
potenciais de aptidão climática para a espécie Eucalyptus
urophylla no intuito de cultivo do eucalipto no estado do
Tocantins, envolvendo análise de balanço hídrico
associada às exigências climáticas.
Título do Trabalho: Zoneamento agroclimático para o
Eucalyptus urophylla no Estado do Tocantins.
Autores: O. M. M. SOUZA; E. COLLICCHIO; M. I. R.
AZEVEDO; E. Q. PEREIRA.
Instituição: Universidade Federal do Tocantins – UFT,
Escritório do LBA – TO; LAMAM/UFT; Lab. GEO/UFT.
Material e Métodos
A partir da base de dados de 110 estações meteorológicas e
pluviométricas, realizou-se o cálculo do balanço hídrico
pelo método Thornthwaite-Mather (1955), sendo adotada a
CAD de 300 mm. O método de interpolação Spline foi
utilizado para a espacialização das variáveis climáticas,
por meio do software ArcGIS 9.3, gerando-se os mapas
matriciais de precipitação, temperatura e déficit hídrico.
Tabela 1 – Classes de aptidão climática da espécie
Eucalyptus urophylla
Aptidão
Climática
Temperatura
Média Anual (0C)
Déficit Hídrico
Anual (mm)
Precipitação
Anual (mm)
Apta
19 < T < 26
30 < Da < 210
900 < P < 1800
Da < 30 ou Da > 210
P <900 ou P>1800
Inapta
T < 19 ou T > 26
Marginal
Ocorrência de pelo menos duas variáveis climáticas “apta”
Restrita
Ocorrência de apenas uma variável climática considerada “apta”
Fonte: Adaptado de Sperandio et al. (2010)
Figura 1 – Fluxograma das etapas do Zoneamento
agroclimático do Eucalyptus urophylla.
Título do Trabalho: Zoneamento agroclimático para o
Eucalyptus urophylla no Estado do Tocantins.
Autores: O. M. M. SOUZA; E. COLLICCHIO; M. I. R.
AZEVEDO; E. Q. PEREIRA.
Instituição: Universidade Federal do Tocantins – UFT,
Escritório do LBA – TO; LAMAM/UFT; Lab. GEO/UFT.
Resultados
Figura 2 - Parâmetros climáticos do estado do Tocantins:
a) Temperatura média anual (°C), b) Déficit hídrico anual
(mm) e c) Precipitação anual (mm).
Tabela 2 – Áreas por classes de aptidão do zoneamento
agroclimático para a espécie Eucalyptus urophylla.
Classe de aptidão
Área (km2)
Área (%)
Apta
26.829,51
9,66
Marginal
128.471,84
46,28
Restrita
92.578,69
33,35
Inapta
29.739,96
10,71
TOTAL
277.620,00
100,00
Título do Trabalho: Zoneamento agroclimático para o
Eucalyptus urophylla no Estado do Tocantins.
Autores: O. M. M. SOUZA; E. COLLICCHIO; M. I. R.
AZEVEDO; E. Q. PEREIRA.
Instituição: Universidade Federal do Tocantins – UFT,
Escritório do LBA – TO; LAMAM/UFT; Lab. GEO/UFT.
Resultados
Figura 3 – Zoneamento agroclimático para o Eucalyptus
urophylla no Estado do Tocantins
Título do Trabalho: Zoneamento agroclimático para o
Eucalyptus urophylla no Estado do Tocantins.
Autores: O. M. M. SOUZA; E. COLLICCHIO; M. I. R.
AZEVEDO; E. Q. PEREIRA.
Instituição: Universidade Federal do Tocantins – UFT,
Escritório do LBA – TO; LAMAM/UFT; Lab. GEO/UFT.
Discussão e Conclusão
A espécie mostrou-se ser indicada para cultivo pleno (classe
apta) em algumas regiões do Tocantins. Apresentou também
um maior percentual classificada como aptidão climática
“marginal”, onde pode-se realizar o cultivo observando a
disponibilidade hídrica local. Apesar das restrições
climáticas (classes restrita e inapta) identificadas
especialmente nas porções oeste e centro-leste do Estado,
esta espécie, poderá ser cultivada em algumas regiões do
Tocantins, sem muitos problemas e em outras com alguma
atenção.
O presente estudo pode ser considerado como uma
importante ferramenta para a formulação de planejamento
agrícola e ambiental para o governo estadual e investidores,
visando apoiar a decisão técnica e econômica quanto ao
cultivo de eucalipto no Estado, pois a cada ano tem sido
incrementado investimento em florestas de eucalipto no
Tocantins.
Referências
ABRAF. Associação Brasileira de Produtores de Florestas
Plantas. Anuário estatístico ABRAF 2013 ano base 2012 .
Brasília: ABRAF, 142 p.
MORA, A. de L.; GARCIA, C. H. A Cultura do eucalipto
no Brasil. São Paulo: SBV, 2000.
PAIVA, H. N; JACOVINE, L. A. G; TRINDADE, C;
RIBEIRO, G. T. Cultivo de eucalipto: implantação e
manejo. 2. ed.. Viçosa: Aprenda Fácil, 2011.
SPERANDIO, H. V. et al. Zoneamento Agroecológico para
espécies de eucalipto no Estado do Espírito Santo.
Caminhos de Geografia, Uberlândia. v. 11, n. 34. jun.
2010, p. 203 - 216.
Título do Trabalho: Efeito de aplicação do
composto orgânico líquido de origem animal
na produção de mudas do Ipê Roxo.
Autores: Lopes de Sousa MPB1; Gonçalves
RN2; Barros IB 1; de Oliveira PRC1; Rosa DG3
Instituição: Universidade Estadual de Goiás
(UEG),
Ipameri,
GO,
Brasil.
Introdução
O presente trabalho teve como
objetivo avaliar o efeito de doses do composto
orgânico líquido de origem animal nas
seguintes características das plântulas em
desenvolvimento, como altura de planta,
número de folhas, diâmetro de colo, fitomassa
fresca e seca de folhas, caule e raiz em mudas
de Tabebuia impetiginosa (Ipê roxo).
Título do Trabalho: Efeito de aplicação do
composto orgânico líquido de origem animal
na produção de mudas do Ipê Roxo.
Autores: Lopes de Sousa MPB1; Gonçalves
RN2; Barros IB 1; de Oliveira PRC1; Rosa DG3
Instituição: Universidade Estadual de Goiás
(UEG), Ipameri, GO, Brasil.
Material e Métodos
O experimento foi conduzido em casa
de vegetação da Universidade Estadual de
Goiás, Campus de Ipameri. Instalado em
sacolas de polietileno utilizadas na produção
de mudas de 0,3 dm3 de substrato composto
de solo, areia e esterco bovino. O
delineamento utilizado foi o inteiramente
casualizado (DIC), com sete tratamentos e
quatro repetições utilizando 10 plantas por
repetição, sendo avaliado aos 60 dias após a
germinação das plântulas. Os tratamentos
foram: controle e seis doses de composto
orgânico líquido de origem animal, sendo
estas de 0, 4, 8, 12, 16, 20 e 24% da solução
aquosa concentrada diluída em água, com a
solução pronta, foram adicionados 10 mL
desta por planta, diretamente no composto do
saco de polietileno, a cada 5 dias por 30 dias;
sendo a primeira aplicação realizada aos 30
dias após emergência das plantas.
Título do Trabalho:
Efeito de aplicação do
composto orgânico líquido de origem animal na
produção
de
mudas
do
Ipê
Roxo.
Autores: Lopes de Sousa MPB1; Gonçalves RN2;
Barros IB 1; de Oliveira PRC1; Rosa DG3
Instituição: Universidade Estadual de Goiás (UEG),
Ipameri, GO, Brasil.
Resultados
As plantas de Tabebuia impetiginosa
foram pouco responsivas aos tratamentos com
composto orgânico líquido, ao influenciar
significativamente apenas o número de folhas.
Entre as demais variáveis analisadas não
responderam estatisticamente. Isso talvez
esteja relacionado por ser uma espécie
endêmica de uma região em que o solo
concentra baixos teores de elementos
minerais essenciais aos vegetais.
Título do Trabalho: Efeito de aplicação do composto
orgânico líquido de origem animal na produção de
mudas do Ipê Roxo.
Autores: Lopes de Sousa MPB1; Gonçalves RN2;
Barros IB 1; de Oliveira PRC1; Rosa DG3
Instituição: Universidade Estadual de Goiás (UEG),
Ipameri, GO, Brasil.
Discussão e Conclusão
O aumento do número de folha é de
grande importância fisiológica para a planta,
uma vez que representa um ativo fotossintético
de superfície maior. Isto favorece a produção de
hidratos de carbono, os quais, combinados com
água e assimilados minerais intervém
diretamente na síntese de proteínas e outros
compostos orgânicos. As doses de composto
orgânico
líquido
de
origem
animal
proporcionaram melhor incremento apenas no
número de folhas. Não influenciando
estatisticamente as demais variáveis analisadas.
Referências
ABREU Jr., C.H.; MURAOKA, T.; OLIVEIRA, F. C. Carbono,
nitrogênio, fósforo e enxofre em solos tratados com
composto de lixo urbano. Revista Brasileira de Ciência
do Solo, Viçosa, v. 26, n. 3, p. 769-780, jul./set. 2002.
CARNEIRO, J. G. A. Produção e controle de qualidade de
mudas florestais. Curitiba: FUPEF, 1985. 451 p.
CUNHA, A. O.; ANDRADE, L. A. de; BRUNO, R. L. A.
Efeitos de substratos e das dimensões dos recipientes na
qualidade das mudas de Tabebuia impetiginosa (Mart.
Ex D.C.) Standl. Viçosa, Revista Árvore. v. 29, n. 4, 2005.
Capacidade de recuperação do Paricá
após simulação de desfolha
RIBEIRO RM; Duarte DM; Mrojinski F; Matos FS;
Rodrigues F
Universidade Estadual de Goiás - UEG
Introdução
•O Brasil possui uma das maiores áreas de florestas
plantadas do mundo.
•Uma espécie que tem mostrado potencial é o
Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex
Ducke) Barneby, popularmente conhecido como paricá.
•A redução da área fotossinteticamente ativa pelo
desfolhamento promove desarranjo fisiológico nas árvores
e interfere no crescimento (FREITAS; BERTI FILHO,
1994).
•O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de
recuperação, pela simulação de desfolha, no paricá
[Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex
Ducke)]
Barneby,
nos
estágios
iniciais
de
desenvolvimento, por meio de diferentes níveis de
desfolhas artificiais.
Capacidade de recuperação do Paricá
após simulação de desfolha
RIBEIRO RM; Duarte DM; Mrojinski F; Matos FS;
Rodrigues F
Universidade Estadual de Goiás - UEG
Material e Métodos
•O experimento foi conduzido na Universidade Estadual
de Goiás, Unidade Universitária de Ipameri, Ipameri,
Goiás.
•Solo: Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico; camada de
0-20 cm. Adubação com 3 g de uréia, 2,5 g de superfosfato
triplo e 2,2 g de cloreto de potássio por kg solo
•Sementes submetidas a quebra de dormência com ácido
sulfúrico.
•Aos 30 e 60 dias, das plantas emergidas, foram realizadas
as desfolhas, avaliando aos 30 dias após a desfolha, altura
da planta (AP), medida do colo da planta até o ápice por
meio de régua graduada; o diâmetro do caule (DC) e na
base do caule da planta; a recuperação foliar (NF).
Capacidade de recuperação do Paricá
após simulação de desfolha
RIBEIRO RM; Duarte DM; Mrojinski F; Matos FS;
Rodrigues F
Universidade Estadual de Goiás - UEG
Resultados
•Não houve diferença significativa (P>0,05) para a
variável diâmetro do caule, no tratamento em que realizouse desfolha das folhas aos 30 dias após a emergência
(DAE) e, também, para altura da planta com desfolha das
folhas aos 60 DAE .
•O número de folhas, tanto aos 30 como aos 60 dias com a
desfolha de 50% das folhas houve uma queda no
crescimento em folha em torno de 40%.
•A altura das plantas nos dois períodos de desfolha,
observa-se que o maior impacto foi naquelas que foram
retiradas todos os folíolos, pois reduziu cerca de 10 cm.
Capacidade de recuperação do Paricá
após simulação de desfolha
RIBEIRO RM; Duarte DM; Mrojinski F; Matos FS;
Rodrigues F
Universidade Estadual de Goiás - UEG
Figura 1. Recuperação foliar do paricá aos 30 e 60 dias
após emergência, em função da desfolha artificial. Ipameri,
GO, 2014.
Figura 4. Altura de mudas de paricá aos 30 e 60 dias após
emergência, submetidas a diferentes níveis de desfolha
artificial com retirada dos folíolos. Ipameri, GO, 2014.
Capacidade de recuperação do Paricá
após simulação de desfolha
RIBEIRO RM; Duarte DM; Mrojinski F; Matos FS;
Rodrigues F
Universidade Estadual de Goiás - UEG
Discussão e Conclusão
•Devido a realocação os assimilados, o paricá demonstra
capacidade em se recuperar aos danos de desfolha.
•A espécie é tolerante o suficiente para sobreviver a nível de
campo e tolerar os danos causados pelas pragas, independente
do dano causado.
Referências
DAROS, E.; RONZELLI-JÚNIOR, P.; COSTA, J.
A.; KOEHLER, H. S. Estresses por sombreamento e
desfolhamento no rendimento e seus componentes da
variedade de feijão “carioca”. Scientia Agrária, v. 1, n 1/2,
p.55-61. 2000.
FERREIRA, D.F. SISVAR: um programa para
análises e
ensino de estatística. Revista Symposium, v. 6, p.
36-41. 2008.
FREITAS, S.; BERTI FILHO, E. Efeito do
desfolhamento no
crescimento de Eucalyptus grandis Hill ex
Desenvolvimento de Eucalyptus no norte
de Minas Gerais
¹Oliveira, L. G. M.; ²Carvalho. L. R; ³Freitas, T. S.;
³Ramos, A. M; ³Morais, A. R. S; ³Pinto, L. O. R.
1Estudante de Graduação em Engenharia
Florestal.Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas
Gerais.³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Introdução
A cultura do eucalipto tem grande importância econômica
considerando a crescente demanda de produtos
madeireiros e não madeireiros, podendo ser realizada em
áreas como pastagens abandonadas em processo de
degradação. O Brasil possui hoje uma das maiores áreas
florestais do globo, com 463 milhões de hectares, ou
54,4% da área do país. Destes, 7 milhões de hectares
correspondem a florestas plantadas (SFB, 2013). Testes
clonais são realizados para a seleção de clones altamente
produtivos e adaptados às diferentes condições
edafoclimáticas encontradas no território brasileiro, assim
como diferentes sítios dentro de uma mesma região.
Desenvolvimento de Eucalyptus no norte
de Minas Gerais
¹Oliveira, L. G. M.; ²Carvalho. L. R; ³Freitas, T. S.;
³Ramos, A. M; ³Morais, A. R. S; ³Pinto, L. O. R.
1Estudante de Graduação em Engenharia
Florestal.Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas
Gerais.³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Material e Métodos
O experimento foi implantado no Instituto de Ciências
Agrárias da UFMG, compreendendo uma área de 1,14
hectares. Foi utilizado espaçamento de 4 x 3 m e
delineamento em blocos ao acaso, sendo 3 blocos e 4
tratamentos (3 clones provenientes de híbridos naturais de
Eucalyptus urophylla; e um clone proveniente de híbrido
natural de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis).
Aos 18 meses após o plantio foi realizada a avaliação do
diâmetro a altura do peito (DAP) e da altura total dos
indivíduos.
Figura 1: Croqui do teste clonal implantado no ICA/UFMG,
Montes Claros.
Desenvolvimento de Eucalyptus no norte
de Minas Gerais
¹Oliveira, L. G. M.; ²Carvalho. L. R; ³Freitas, T. S.;
³Ramos, A. M; ³Morais, A. R. S; ³Pinto, L. O. R.
1Estudante de Graduação em Engenharia
Florestal.Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas
Gerais.³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Resultados
Para a avaliação aos 18 meses não foi observado diferença
estatística para as variáveis diâmetro e altura entre os
quatro clones testados, sendo observado o DAP médio de
8,19cm e altura média de 7,85m. Os dados foram
submetidos à análise de variância (teste Tukey, α= 0.05)
por meio do programa estatístico SISVAR.
Desenvolvimento de Eucalyptus no norte
de Minas Gerais
¹Oliveira, L. G. M.; ²Carvalho. L. R; ³Freitas, T. S.;
³Ramos, A. M; ³Morais, A. R. S; ³Pinto, L. O. R.
1Estudante de Graduação em Engenharia
Florestal.Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas
Gerais.³Estudante de Graduação em Engenharia
Florestal, Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Figura 2: Teste clonal de eucalipto implantado no
Instituto de Ciências Agrárias da Universidade de
Minas Gerais, Montes Claros.
Desenvolvimento de Eucalyptus no norte
de Minas Gerais
¹Oliveira, L. G. M.; ²Carvalho. L. R; ³Freitas, T. S.;
³Ramos, A. M; ³Morais, A. R. S; ³Pinto, L. O. R.
1Estudante de Graduação em Engenharia
Florestal.Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas
Gerais.³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Discussão e Conclusão
O desenvolvimento semelhante observado para os clones
testados está relacionado ao material genético adaptado as
condições edafoclimáticas da região e ao pacote tecnológico
adotado para a implantação do teste (Morais et al., 2014).
Aos 18 meses após o plantio não foi observada diferença no
desenvolvimento dos clones testados.
Referências
Morais, A.R.S. Avaliação De Teste Clonal De Eucaliptus
No Norte de Minas Gerais. In Anais do 3º Encontro de
silvicultura de Minas Gerais. Curitiba: EMBRAPA,
2014.342p.
SFB – SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO. Florestas
do Brasil em resumo: 2013. Brasília: Serviço Florestal
Brasileiro, 2013. 188p.
Desenvolvimento inicial de plantas de Eugenia
dysenterica
¹Freitas, T. S.; ²Carvalho. L. R; ³Oliveira, L. G. M.; ³Pinho,
N. B.; ³Pinto, L. O. R.
¹Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais
Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas Gerais
³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Introdução
O Cerrado ocorre, predominantemente, no Planalto
Central do Brasil e constitui-se na segunda maior formação
vegetal brasileira. Sua flora é considerada a mais rica dentre
as savanas do mundo, estimando-se entre 4 mil e 10 mil
espécies de plantas vasculares (Alho & Martins, 1995).
O cerrado possui frutíferas de grande potencial para a
exploração econômica, a cagaita (Eugenia dysenterica)
destaca-se pelas suas diversas utilidades, tornando-se, assim,
de interesse realizar pesquisas com esta espécie.
Pertencente à família Myrtaceae, ocorre no Cerradão,
Cerrado e Campo Sujo do Distrito Federal, Goiás, Minas
Gerais, São Paulo, Tocantins e Bahia. É bastante consumida
in natura (Ribeiro et al. 1994, 1996), sendo de grande
importância na região norte de Minas Gerais devido à
atividade extrativista.
Desenvolvimento inicial de plantas de Eugenia
dysenterica
¹Freitas, T. S.; ²Carvalho. L. R; ³Oliveira, L. G. M.; ³Pinho,
N. B.; ³Pinto, L. O. R.
¹Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais
Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas Gerais
³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Material e Métodos
Para a avaliação do desenvolvimento das plantas, as
mesmas foram transferidas para sacos plásticos com
substrato constituído por terra de subsolo e mantidas no
viveiro de produção de mudas no Instituto de Ciências
Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais campus
Montes Claros. As avaliações foram quinzenais com
medições da altura com régua graduada e do diâmetro do
coleto com paquímetro digital. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado em esquema
fatorial (2 x 4), sendo duas categorias de plantas (plântulas
que permaneceram em câmara de germinação durante 70 e
90 dias até serem transplantadas para sacos plásticos) e
quatro épocas de avaliação após terem sido transplantadas
(15, 30, 45 e 60 dias) com quatro repetições de seis plantas
cada.
Desenvolvimento inicial de plantas de Eugenia
dysenterica
¹Freitas, T. S.; ²Carvalho. L. R; ³Oliveira, L. G. M.; ³Pinho,
N. B.; ³Pinto, L. O. R.
¹Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais
Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas Gerais
³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Resultados
Para a variável altura não houve efeito das categorias de
plantas e nem das épocas de avaliação, sendo que a média
geral aos 60 dias foi de 3,57 cm. Para o diâmetro do coleto
foi observado efeito apenas das diferentes épocas de
avaliação. As plantas apresentaram aumento do diâmetro do
coleto; sendo observados aos 15 e 60 dias, diâmetros médios
de 0,51 mm e 1,07 mm, respectivamente.
Desenvolvimento inicial de plantas de Eugenia
dysenterica
¹Freitas, T. S.; ²Carvalho. L. R; ³Oliveira, L. G. M.; ³Pinho,
N. B.; ³Pinto, L. O. R.
¹Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais
Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas Gerais
³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Altura
4
3.8
3.6
3.4
3.2
3
2.8
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
Altura
Plantas transplantadas Plantas transplantadas
com 70 dias
com 90 dias
Diâmetro
Diâmetro
Plantas transplantadas
com 70 dias
Plantas transplantadas
com 90 dias
Desenvolvimento inicial de plantas de Eugenia
dysenterica
¹Freitas, T. S.; ²Carvalho. L. R; ³Oliveira, L. G. M.; ³Pinho,
N. B.; ³Pinto, L. O. R.
¹Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais
Email:[email protected].
²Professora,Universidade Federal de Minas Gerais
³Estudante de Graduação em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Instituição: UFMG
Discussão e Conclusão
O período de permanência das plântulas na câmara de
germinação não influenciou no seu desenvolvimento inicial.
Aos 60 dias após transplante para sacos plásticos foi
observado apenas aumento do diâmetro do coleto. Nesta
época, as plantas apresentaram em média 3,57 cm de altura
e 1,07mm de diâmetro do coleto. Foi observado
desenvolvimento lento em altura. O estudo terá continuidade
até que as mudas atinjam porte adequado para o plantio das
mudas no campo. Outros estudos deverão ser realizados
testando substratos diferentes para a produção de mudas
desta espécie.
Referência
ALHO, C.J.R.; MARTINS, E.S. De grão em grão o
cerrado perde espaço. Brasília, WWF, PRO-CER, 1995.
66p.
RIBEIRO, J.F.; FONSECA, C.E.L.; MELO, J.T.et al.
Propagação de fruteiras nativas do cerrado. In: PINTO,
A.C.Q. (coord.). Produção de mudas frutíferas sob
condições do ecossistema de cerrados. Planaltina:
EMBRAPA-CPAC. 1996. p.55-80. (Documentos, 62).
Avaliação do Desenvolvimento de Eucalipto
Submetido a Diferentes Turnos de Rega e Uso de
Polímero Hidrorretentor
Barbosa HN; Oliveira CS; Calixto Júnior JED; Araújo
MS; Rios JM; Barretto VCM
Universidade Estadual de Goiás – UEG
Introdução
As florestas plantadas apresentam grande importância
para o agronegócio florestal brasileiro, com receita
bruta anual de R$ 60 bilhões (ABRAF, 2014). Segundo
dados da Associação Brasileira de Produtores de
Florestas Plantadas, de 7,1 milhões de hectares de
áreas plantadas, 77% desse total corresponde ao
Eucalyptus, gênero predominante nos plantios
florestais. Neste cenário, Goiás atingiu no último ano
cerca de 39 mil hectares de plantio florestal com
Eucalipto, principalmente em áreas de bioma Cerrado
(ABRAF, 2013). Apesar de suas características de
acentuada restrição hídrica e nutricional, o baixo custo
dessas terras e suas excelentes propriedades físicas e
topográficas tornam a implantação de florestas um
ótimo negócio. Entretanto, o suprimento de água e
nutrientes são os principais fatores limitantes de
crescimento de plantas nessas áreas, onde limita-se a
época de plantio à estação chuvosa (CALHEIROS et al.,
2008). Considerando o déficit hídrico um fator
limitante ao desenvolvimento inicial da cultura do
eucalipto, a utilização dos polímeros hidrorretentores,
tem sido frequente devido seus efeitos benéficos
reconhecidos desde então, proporcionando aumento
da retenção de água e maior disponibilidade desta
para as plantas. Contudo, o objetivo do estudo foi
avaliar o efeito do polímero hidrorretentor relacionado
com frequências de irrigações no crescimento do
Eucalipto.
Avaliação do Desenvolvimento de Eucalipto
Submetido a Diferentes Turnos de Rega e Uso de
Polímero Hidrorretentor
Barbosa HN; Oliveira CS; Calixto Júnior JED; Araújo
MS; Rios JM; Barretto VCM
Universidade Estadual de Goiás – UEG
Material e Métodos
O experimento foi conduzido em casa de vegetação no
Câmpus Ipameri da Universidade Estadual de Goiás, no
período de outubro a fevereiro de 2015. O
delineamento
experimental
foi
inteiramente
casualizado, em arranjo fatorial, 2 (presença e
ausência do polímero hidrorretentor) x 4 (turnos de
rega de 4, 8, 12 e 16 dias), com 8 repetições,
totalizando 64 unidades experimentais, representadas
por vasos de 20 dm3 com mudas do clone comercial
VM01 híbrido de E. urophylla x E. camaldulensis, com
altura da parte aérea entre 15 a 20 cm e 100 dias de
idade. O solo utilizado para o enchimento dos vasos foi
proveniente da camada superficial (0 – 0,2m) de um
Latossolo Vermelho distroférrico (EMBRAPA, 2006)
devidamente corrigido. Nos tratamentos com a
aplicação do polímero foi utilizado a dose de 4g por
vaso e a irrigação realizada de acordo com a
capacidade de campo. Após esse período, as plantas
foram secadas em estufa a 70°C por um período de 24
horas para obtenção da massa seca de todo material
vegetal. Os parâmetros de crescimento avaliados
foram altura, diâmetro do coleto e biomassa total. Os
resultados obtidos foram submetidos ao teste de
Tukey e análise de regressão realizadas no programa
estatístico SISVAR (Ferreira, 2011).
Avaliação do Desenvolvimento de Eucalipto
Submetido a Diferentes Turnos de Rega e Uso de
Polímero Hidrorretentor
Barbosa HN; Oliveira CS; Calixto Júnior JED; Araújo
MS; Rios JM; Barretto VCM
Universidade Estadual de Goiás – UEG
Resultados
Aos 150 dias, os resultados da Análise de Variância a
5% de probabilidade (Tabela 1) não apresentaram
diferenças significativas nas mudas de Eucalipto acerca
da interação entre o fator de ausência e presença de
hidrogel, para as variáveis de altura e diâmetro do
coleto. Para estas variáveis não houve ajuste dos
dados ao modelo de regressão calculado, sendo não
significativa a resposta encontrada. No entanto, os
dados mostraram que a variação dos turnos de rega
proporcionou respostas diferentes das mudas
produzidas em condições de viveiro apenas para a
variável biomassa total, resposta confirmada pela
análise de regressão (Figura 1). O primeiro turno de
rega implantado de quatro em quatro dias, influenciou
de forma positiva o desenvolvimento das mudas. Foi
observada tendência à diminuição dos valores de
biomassa em função do aumento do intervalo das
regas propostos, mostrando que a maior taxa de
biomassa é verificada com o tratamento mais irrigado
(32,25 g/planta), decrescendo linearmente com o
aumento do espaço de irrigação chegando a 27,21
g/planta aos 16 dias de intervalo. Subentendendo que
quanto maior a disponibilidade e absorção de água,
maior a produção de biomassa total.
Avaliação do Desenvolvimento de Eucalipto
Submetido a Diferentes Turnos de Rega e Uso de
Polímero Hidrorretentor
Barbosa HN; Oliveira CS; Calixto Júnior JED; Araújo
MS; Rios JM; Barretto VCM
Universidade Estadual de Goiás – UEG
Imagens e Tabelas
Tabela 1 – Resumo da análise de variância para Altura
(ALT), Diâmetro do coleto (DC) e Biomassa total (BM) de
mudas de Eucalipto submetidas a presença e ausência de
hidrogel e diferentes turnos de rega.
Fontes de
Variação
TRAT
BLOC
RESID
CV (%)
R2 (%)
GL
3
7
21
-
Análise de Variância
ALT
DC
BM
70.62
9.25
35.97*
64.40
8.10
27.92
60.02
7.71
23.39
2,14
2,71
6.99
10,13
76.66
96.18
Figura 1 – Biomassa total em função dos turnos de rega
aplicados em eucalipto com 150 dias de idade.
Avaliação do Desenvolvimento de Eucalipto
Submetido a Diferentes Turnos de Rega e Uso de
Polímero Hidrorretentor
Barbosa HN; Oliveira CS; Calixto Júnior JED; Araújo
MS; Rios JM; Barretto VCM
Universidade Estadual de Goiás – UEG
Discussão e Conclusão
Não houve efeito da ausência ou presença do polímero
no crescimento da planta para a relação de diâmetro e
altura. Tais observações podem ser explicadas em razão
do curto espaço de tempo em que ocorreu o
experimento, mostrando que a água disponibilizada não
promoveu incremento representativo nessas variáveis.
Para o coleto, é comum a falta de representatividade no
desenvolvimento inicial, podendo constatar maior
influência do crescimento nas fases secundárias de
desenvolvimento.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS
PLANTADAS - ABRAF. Anuário estatístico da ABRAF ano
base 2013. Brasília. 2014. 148 p. Disponível
em:<http://www.abraflor.org.br/estatisti
cas/anuarioABRAF13-BR.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS
PLANTADAS - ABRAF. Anuário estatístico da ABRAF ano
base 2012. Brasília. 2013. 150 p. Disponível
em:<http://www.abraflor.org.br/estatisti
cas/anuarioABRAF12-BR.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2014.
CALHEIROS, R. de O.; PIRES, R. C. de M.; ARRUDA, F. B.;
SAKAI, E.; BRUNINI, O. Agricultura Irrigada. Revista
Tecnologia & Inovação Agropecuária, São Paulo: v. 1, n. 1,
p. 98-111, 2008.
Desenvolvimento inicial de Mudas de Paricá
(Schizolobium Amazonicum Huber ex. Ducke) de
diferentes procedências submetidas a períodos de
irrigação.
Da Silva BC; Queiroz PCR; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS
Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA
Introdução
A necessidade de produzir mudas em áreas bem
definidas, com características específicas e controladas, se
deve ao fato da necessidade de proteção e de manejos
especiais (GOMES et al., 2002).
As análises biométricas são instrumentos para se
conhecer a variabilidade genética dentro e entre
populações, e na definição das relações entre esta
variabilidade e fatores ambientais (GUSMÃO et al., 2006).
A quantificação da necessidade hídrica na produção de
mudas é extremamente importante, já que a falta ou
excesso pode limitar o desenvolvimento das mesmas. A
falta de água leva ao estresse hídrico além da diminuição
na absorção de nutrientes. O excesso pode favorecer a
lixiviação dos nutrientes e também proporcionar um
microclima favorável ao desenvolvimento de doenças
(LOPES et al., 2005).
O diagnostico das estratégias de tolerância ao déficit
hídrico apresenta-se como importante ferramenta para o
melhoramento genético de plantas (DUARTE, 2014).
Assim, o presente estudo torna-se de extrema
importância, tendo em vista, a escassez de informações
referentes ao desempenho do paricá em condições de
restrição hídrica.
Desenvolvimento inicial de Mudas de Paricá
(Schizolobium Amazonicum Huber ex. Ducke) de
diferentes procedências submetidas a períodos de
irrigação.
Da Silva BC1; Queiroz PCR2; Martins WBR3; Sousa FP4; Vale
RS5
Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA
Material e Métodos
O presente trabalho foi conduzido na Universidade
Federal Rural da Amazônia, campus Belém/PA. O
experimento foi arranjado em esquema fatorial 3x4 (3
períodos de irrigação x 4 diferentes procedências), sendo
os fatores: períodos de Irrigação x procedências com dez
repetições organizadas aleatoriamente e irrigados com
quantidade de 150 mL de água por muda.
Períodos de Irrigação (P):
P1: mudas irrigadas a cada 2 dias.
P2: mudas irrigadas a cada 3 dias.
P3: mudas irrigadas a cada 6 dias.
Proc. das sementes:
PV: Porto Velho/RO.
S: Sinop/MT;
T: Tucuruí/PA;
B: Belém/PA;
Após a estabilização da germinação (15 dias após a
semeadura), as mudas foram reajustadas para o início da
primeira análise biométrica, onde avaliou-se a altura e o
diâmetro do coleto..
Contabilizou-se também os dias de sobrevivência de
mudas de paricá entre as procedências quando à ausência
de hídrica, para isso, foram escolhidas 40 mudas
aleatoriamente (10 de cada procedência) e submetidas à
ausência de irrigação. Os dados foram obtidos através da
contagem dos dias até a morte da muda.
Desenvolvimento inicial de Mudas de Paricá
(Schizolobium Amazonicum Huber ex. Ducke) de
diferentes procedências submetidas a períodos de
irrigação.
Da Silva BC; Queiroz PCR; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS
Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA
Resultados
Em relação às procedências, não foram observadas
diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) em
relação à variável altura e número de folhas, mas sim no
diâmetro a altura do coleto (DAC) (Tabela 1). De forma
geral, o P1 condicionou o melhor desempenho até o final
do experimento, apresentando mudas com melhores
desenvolvimentos no que se referem à altura, DAC e
número de folhas.
Tabela 1: Média ± Desvio-Padrão das variáveis: altura (cm), diâmetro a altura do
colo - DAC (mm) e número de folhas por procedência.
Variáveis
Procedência
PV
Média ± S
27,49 ± 5,95
p – valor
S
27,81 ± 5,86
0,350
T
26,97 ± 5,73
B
26,58 ± 5,44
PV
3,56 ± 0,41 ab
S
3,68 ± 0,40 a
DAC (mm)
0,000
T
3,69 ± 0,48 a
B
3,47 ± 0,38 b
PV
11,41 ± 3,70
S
10,54 ± 3,28
Número de Folhas
0,053
T
11,77 ± 3,94
3,07 (p<0,05) pelo
Nota: Médias seguidas de letrasB diferentes na 11,20
coluna± diferem
Altura (cm)
teste Tukey. Onde: PV: Porto Velho; S: Sinop; T: Tucuruí; B: Belém.
Desenvolvimento inicial de Mudas de Paricá (Schizolobium
Amazonicum Huber ex. Ducke) de diferentes procedências
submetidas a períodos de irrigação.
Da Silva BC; Queiroz PCR; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS
Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA
As mudas procedentes do município de Belém destacaramse com a melhor média sobrevivência (Tabela 2), mostrando
ser mais adaptada as condições pluviométricas da região, o
que já se espera, afinal as suas matrizes são do próprio local
do experimento o que as torna possivelmente mais
vulneráveis a modificações ambientais, neste caso, restrição
hídrica
Tabela 2: Média ± Desvio-Padrão da variável sobrevivência (dias), por muda.
Variáveis
Procedência
Média ± D. Padrão
p - valor
Sobrevivência
(Dias)
PV
S
T
B
16,2 ± 2,86 ab
14,1 ± 2,88 c
15,4 ± 2,91 ab
18,1 ± 2,42 a
0,022
Nota: Médias seguidas de letras diferentes na coluna diferem (p<0,05) pelo
teste Tukey. Onde: PV: Porto Velho; S: Sinop; T: Tucuruí; B: Belém.
Discussão e Conclusão
Constatou-se que todos os tratamentos apresentaram
resposta significativa em relação ao desenvolvimento
inicial das mudas. Segundo Duarte (2014), as mudas de
paricá são tolerantes ao estresse hídrico, além disso,
verificou que o número de folhas, altura e diâmetro são
variáveis de crescimento sensíveis ao estresse hídrico.
Desenvolvimento inicial de Mudas de Paricá (Schizolobium
Amazonicum Huber ex. Ducke) de diferentes procedências
submetidas a períodos de irrigação.
Da Silva BC; Queiroz PCR; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS
Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA
As mudas que obtiveram maiores médias nos parâmetros
biométricos analisados, foram as que tiveram irrigação com
intervalos de dois a três dias, sendo estes, os mais indicados
para produtores que almejam mudas de qualidade em
relação à altura, diâmetro do colo e número de folhas.
Referências
DUARTE, D. M. Crescimento de mudas de paricá
submetidas à desfolha e ao déficit hídrico. Ipameri-GO,
2014.
Disponível
em<http://www.cdn.ueg.br/arquivos/ppgpv/conteudoN/22
59/Dissertacao__Daiane_Marques_Duarte.pdf>.
GOMES, J. M. COUTO, L.; LEITE, H. G.; XAVIER, A.; GARCIA, S.
L. R. Parâmetros morfológicos na avaliação da qualidade de
mudas de Eucalyptus grandis. Revista Árvore, Viçosa-MG,
v.26, n.6, p.655-664, 2002.
GUSMÃO, E.; VIEIRA, F. de A.; JÚNIOR, E. M. da F. Biometria
de frutos e endocarpos de murici (Byrsonima verbascifolia
Rich. Ex A. Juss.). Revista Cerne, Lavras, v.12, n.1, p.84-91,
2006.
LOPES, J. L.; GUERRINI, I. A.; SAAD, J. C. C.; SILVA, M. R.
Efeitos da irrigação na sobrevivência, transpiração e no teor
relativo de água na folha em mudas de Eucalyptus grandis
em diferentes substratos. Scientia forestalis, n. 68, p.97106, ago. 2005.
EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE
SOMBREAMENTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE
NIM INDIANO
¹Liliane Roque Pinto, ²Denys Matheus Santana Costa
Souza, 3Matheus Macedo Sousa Lira, 3 Ana Paula da Silva
Barros, 4Adalberto Brito de Novaes.
¹Mestranda em Engenharia Florestal, Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia (UESB); ²Graduando em Engenharia Agronômica, Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia; 3 Graduando em Engenharia Florestal,
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); 4Professor pleno do
Dpto. de Fitotecnia e Zootecnia, UESB/Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia.
O Nim Indiano (Azadirachta indica A. Juss.) é uma planta
da família Meliaceae de rápido crescimento e nativa das
regiões áridas da Ásia e África, podendo atingir até 25
metros de altura (MARTINEZ et al., 2002). Segundo
Bittencourt et al.(2009) esta espécie possui múltiplos usos,
principalmente na agricultura, pecuária, medicina e
cosméticos.
Para Lima et al. (2010), estudar a disponibilidade de luz
para a produção de mudas de espécies arbóreas de alto
padrão de qualidade é de extrema importância para o
desenvolvimento das atividades florestais. A luz é
importante no crescimento da planta por influencia na taxa
de fotossíntese e sua intensidade, qualidade, duração e
periodicidade (KRAMER & KOZLOWSKI, 1972, apud
PEDROSO & VARELA, 1995).
O sombreamento pode ser utilizado para auxiliar no
controle excessivo de temperatura, particularmente no
final da primavera e no verão, destacando que a redução
da radiação solar, com telas, pode diminuir a temperatura
dentro da casa de vegetação em até cinco graus Celsius
(BRISSETE et al., 1991, apud FONSECA et al 2002).
Diante do exposto, a presente pesquisa teve como objetivo
avaliar o efeito de diferentes sombreamentos na produção
de mudas de Nim Indiano (Azadirachta indica A. Juss).
EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE
SOMBREAMENTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE
NIM INDIANO
¹Liliane Roque Pinto, ²Denys Matheus Santana Costa
Souza, 3Matheus Macedo Sousa Lira, 3 Ana Paula da Silva
Barros, 4Adalberto Brito de Novaes.
¹Mestranda em Engenharia Florestal, Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia (UESB); ²Graduando em Engenharia Agronômica, Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia; 3 Graduando em Engenharia Florestal,
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); 4Professor pleno do
Dpto. de Fitotecnia e Zootecnia, UESB/Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia.
Material e Métodos
O experimento foi conduzido no Viveiro Florestal da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB no
município de Vitória da Conquista, BA, no período de
dezembro de 2011 a março de 2012.
Estabeleceu-se quatro tratamentos referentes aos quatro
níveis de sombreamento: T1 – em pleno sol, T2, T3 e T4,
com 50%, 30% e 70% de sombreamento respectivamente .
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado com os quatro tratamentos e cinco repetições.
A semeadura foi realizada em tubetes de polietileno, com
capacidade volumétrica para 288 cm³, utilizando o
substrato comercial à base de casca de pinus
bioestabilizada e vermiculita.
Aos 90 dias da semeadura foram avaliados os parâmetros
morfológicos, altura da parte aérea (H); diâmetro de colo
(D); pesos de matéria fresca e seca das partes aérea, raiz e
total.Na realização desta etapa, as mudas foram retiradas
do viveiro de forma aleatória, sendo que cada tratamento,
do total de quatro, foi composto de cinco repetições e cada
repetição composta por dez mudas, totalizando 50 mudas
por tratamento.
Para todos os resultados obtidos as médias foram
submetidas à análise de variância (ANOVA) conforme o
delineamento experimental em blocos casualizados e
comparado pelo teste de Duncan ao nível de 95% de
probabilidade.
EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE
SOMBREAMENTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE
NIM INDIANO
¹Liliane Roque Pinto, ²Denys Matheus Santana Costa Souza,
3Matheus Macedo Sousa Lira, 3 Ana Paula da Silva Barros,
4Adalberto Brito de Novaes.
¹Mestranda em Engenharia Florestal, Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia (UESB); ²Graduando em Engenharia Agronômica, Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia; 3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); 4Professor pleno do Dpto. de Fitotecnia
e Zootecnia, UESB/Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Resultados
O tratamento T4 produziu mudas com maior média de
altura, diferindo estatisticamente dos tratamentos T3 e T1,
todavia, não houve diferença significativa quando
comparado ao tratamento T2. Já para o diâmetro de colo,
T4 apresentou a menor média, não diferindo
significativamente em relação aos demais, ficando
evidenciada uma ligeira tendência das mudas ao
estiolamento.
Os dados de pesos de matéria fresca e seca obtidos,
constam na (Tabela 2). As mudas produzidas em T2
apresentaram a maior média de peso de matéria fresca da
parte aérea, diferenciando-se estatisticamente apenas de
T1. Quanto aos valores de peso de matéria fresca de
raízes, não constatou-se diferenças significativas. Para
peso de matéria seca da parte aérea, a maior média foi
obtida de mudas produzidas em T2, porém so houve
diferenças estatísticas quando comparadas ao tratamento
T1. Já peso de matéria seca de raízes, a maior média coube
às mudas produzidas em T2, todavia, não houve diferenças
estatísticas em relação aos demais tratamentos testados.
EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE
SOMBREAMENTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE
NIM INDIANO
¹Liliane Roque Pinto, ²Denys Matheus Santana Costa Souza,
3Matheus Macedo Sousa Lira, 3 Ana Paula da Silva Barros,
4Adalberto Brito de Novaes.
¹Mestranda em Engenharia Florestal, Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia (UESB); ²Graduando em Engenharia Agronômica, Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia; 3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); 4Professor pleno do Dpto. de Fitotecnia
e Zootecnia, UESB/Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Tabela 1. Valores médios de altura da parte aérea (H) e
diâmetro de colo (D) de mudas de Nim Indiano
(Azadirahcta indica), três meses da semeadura.
Trat.
H (cm)
D (m)
PMFA PMFR PMSA PMSR
(g)
(g)
(g)
(g)
Pleno
sol
12,37 c
2,32 a
0,97b
0,56 a
0,58 b
0,39 a
30%
16,70 ab 2,54 a
1,46 a
0,68 a
0,80 a
0,42 a
50%
15,84 b
2,37 a 1,24 ab 0,59 a 0,67 ab 0,35 a
70%
17,30 a
2,24 a
1,33 a
0,49 a 0,68 ab 0,29 a
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem
entre si pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade.
EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE
SOMBREAMENTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE
NIM INDIANO
¹Liliane Roque Pinto, ²Denys Matheus Santana Costa Souza,
3Matheus Macedo Sousa Lira, 3 Ana Paula da Silva Barros,
4Adalberto Brito de Novaes.
¹Mestranda em Engenharia Florestal, Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia (UESB); ²Graduando em Engenharia Agronômica, Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia; 3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); 4Professor pleno do Dpto. de Fitotecnia
e Zootecnia, UESB/Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Discussão e Conclusão
Os diferentes níveis de sombreamento afetaram a qualidade
das mudas de Nim Indiano. Mudas produzidas com 70% de
sombreamento apresentaram uma tendência ao estiolamento.
Níveis de sombreamento de 30% proporcionaram mudas de
melhor qualidade, portanto, aptas para o plantio.
Referências
FONSECA, E. P.; VALÉRI, S. V.; MIGLIORANZA, E.;
FONSECA, N. A. N.; COUTO, L. Padrão de qualidade de
mudas de Trema microntha (L.) Blume, produzidas sob
diferentes períodos de sombreamento. Revista árvore, v.
26, n. 4, p.515-523, 2002.
MARTINEZ, S.S. (Ed.). O nim – Azadirachta indica:
natureza, usos múltiplos, produção. Londrina: IAPAR,
2002. 142p.
PEDROSO, S. G.; VARELA, V. P. Efeito do Sombreamento
no Crescimento de Mudas de Sumauma(Ceiba
pentandra(E.) GAERTN). Revista Brasileira de Sementes,
vol. 17, no 1, p. 47-51, 1995.
6.
LIMA, A.L.S. et al. Crescimento de
HymenaeacourbarilL. var.stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang.
eEnterolobiumcontortisiliquum(Vell.)
Morong
(Leguminosae) sob diferentes níveis de sombreamento.
Acta Amazonica, v.40, p.43-48, 2010.
Desenvolvimento de clones de Eucalipto no
município de Nobres, Mato Grosso
Silva Junior JG; Caldeira SF; Ribeiro ASR;
Baretta MC
PPG - Ciências Florestais e Ambientais
Faculdade de Engenharia Florestal - UFMT
Introdução
A implantação de florestas artificiais tem sido
uma estratégia eficiente para atender a
crescente demanda de produtos florestais pelo
mercado e reduzir a pressão sobre as áreas de
floresta nativa (SANTANA, 2009).
O estado de Mato Grosso se destaca pela
produção de grãos, e o plantio de espécies de
rápido crescimento é uma opção para atender a
necessidade de energia para a sua secagem.
Espécies de Eucalyptus têm sido utilizadas para
essa demanda e a adequada seleção desses
materiais, para cada região, pode resultar no
aumento da produtividade.
Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o
desenvolvimento de 21 materiais clonais de
Eucalyptus no município de Nobres – MT.
Desenvolvimento de clones de Eucalipto no
município de Nobres, Mato Grosso
Silva Junior JG; Caldeira SF; Ribeiro ASR;
Baretta MC
PPG - Ciências Florestais e Ambientais
Faculdade de Engenharia Florestal - UFMT
Material e Métodos
Em quatro blocos casualizados, para cada
material clonal, foram estabelecidas 49 plantas
por parcela com avaliação de 25 delas e o
restante constituiu a bordadura.
Aos quatro anos de idade foi determinada a
sobrevivência (%), medidos a altura total (Hti) e o
diâmetro à altura do peito (DAPi), calculadas a
altura dominante (Hdom), a área transversal (gi)
e as médias de Ht, DAP, g, e ainda foi estimada a
área basal (G).
Os indivíduos de cada clone ainda foram
classificados quanto a dominância (HOSOKAWA
& SOUSA., 1987) e determinada a frequência por
classe (%).
Os dados quantitativos foram submetidos a
análise de variância, e os resultados significativos
comparados pelo teste de Scott Knott, a 1% de
probabilidade.
Desenvolvimento de clones de Eucalipto no
município de Nobres, Mato Grosso
Silva Junior JG; Caldeira SF; Ribeiro ASR;
Baretta MC
PPG - Ciências Florestais e Ambientais
Faculdade de Engenharia Florestal - UFMT
Resultados
A sobrevivência média foi de 96,1% e variou de 87
a 100%.
Tanto para a altura dominante (Hdom) como para
o DAP, 76,2% dos clones não diferiram entre si,
mas foram superiores aos demais.
Para a ḡ e Ḡ a maioria dos clones não diferiu, mas
o percentual de materiais superiores foi menor,
respectivamente de 61,9% e 61,9%.
Quanto à dominância, para o clone S-0408, 16,3%
dos indivíduos foram classificados como
dominante e codominante, e, para os outros
clones, esse valor foi inferior a 14,3%.
Desenvolvimento de clones de Eucalipto no
município de Nobres, Mato Grosso
Silva Junior JG; Caldeira SF; Ribeiro ASR;
Baretta MC
PPG - Ciências Florestais e Ambientais
Faculdade de Engenharia Florestal - UFMT
Tabela 1 – Médias de sobrevivência (S), altura total
(Ht), altura dominante (Hd), área basal (G), DAP e área
transversal (g) de clones de Eucalyptus aos quatro anos
de idade em Nobres, MT.
Clone
S0102
S0103
S0108
S0206
S0302
S0304
S0402
S0403
S0417
S0408
S0410
S0411
S0412
S0416
S0201
S0208
S0401
S0406
S0407
S0119
S0413
S (%)
95
96
99
99
98
98
97
100
97
98
98
99
98
87
100
97
78
100
97
87
100
Ht (m) Hdom (m)
24,2 a 24,6 a
21,7 a 24,6 a
23,5 a 23,8 a
22,4 a 24,0 a
24,7 a 25,1 a
23,3 a 24,1 a
23,3 a 24,2 a
21,9 a 24,3 a
26,4 a 26,0 a
23,9 a 24,0 a
24,6 a 24,0 a
25,8 a 24,1 a
24,1 a 24,8 a
21,8 a 23,9 a
21,7 a 23,0 b
21,8 a 23,3 b
27,2 a 24,4 a
20,6 a 22,7 b
21,8 a 22,7 b
22,3 a 24,3 a
18,5 a 22,4 b
G (m2 ha-1) DAP (cm) g (m2 arv-1)
15,2197 a 13,2 a 0.0137 a
16,2555 a 13,3 a 0.0146 a
17,1404 a 13,9 a 0.0154 a
16,4012 a 13, 6 a 0.0148 a
15,1546 a 12,9 a 0.0136 a
15,0829 a 12,9 a 0.0136 a
16,1767 a 13,4 a 0.0146 a
15,3929 a 13,1 a 0.0139 a
18,3620 a 14,1 a 0.0165 a
16,0029 a 13,5 a 0.0147 a
14,9971 a 13,2 a 0.0135 a
15,9504 a 13,6 a 0.0145 a
16,2448 a 13,7 a 0.0146 a
12,5119 b 12,7 a 0.0128 b
13,8207 b 12,5 a 0.0124 b
13,6028 b 12,2 b 0.0122 b
12,4104 b 10,4 b 0.0112 b
12,5476 b 11,9 b 0.0113 b
11,4364 b 11,2 b 0.0103 b
13,1885 b 13,0 a 0.0119 b
11,6418 b 11,5 b 0.0105 b
Desenvolvimento de clones de Eucalipto no
município de Nobres, Mato Grosso
Silva Junior JG; Caldeira SF; Ribeiro ASR;
Baretta MC
PPG - Ciências Florestais e Ambientais
Faculdade de Engenharia Florestal - UFMT
Discussão e Conclusão
Quanto à sobrevivência, os clones responderam
adequadamente às características do sítio.
Ainda que o solo da área seja arenoso e de
baixa fertilidade, a maioria dos clones
apresentou desenvolvimento superior em Ht,
Hdom, DAP, g e G.
A maioria dos clones pode ser utilizada na
região.
Referências
HOSOKAWA, R.T. e SOUZA, AL.. Manejo de produção
florestal para fins específicos (Exercício com Pinus). ABEAS.
Curso de Manejo Florestal Módulo 9. Brasília, 1987. 23 p.
SANTANA, M. Crescimento, produção e propriedades da
madeira de um clone de Eucalyptus grandis e E. urophylla
com enfoque energético. 2009. 91 f. Dissertação (Mestrado
em Engenharia Florestal). Universidade Federal de Lavras,
Lavras – MG.
COMPETIÇÃO DE CLONES DE EUCALIPTO EM
TRÊS LOCALIDADES DO ESTADO DE MATO
GROSSO
Baretta MC; Caldeira SF; Siqueira TAS.
PPG-CFA - FENF - UFMT
Introdução
O reflorestamento é opção renovável para
atender a demanda crescente por energia na
secagem de grãos, com a expansão das áreas de
produção na região Centro Oeste.
Dentre as espécies mais utilizadas nos
reflorestamentos, o Eucalipto se destaca devido
a sua grande potencialidade no fornecimento
de matéria-prima (SANTANA, 2009).
No estado de Mato Grosso, a área plantada
com Eucalyptus é aproxidamente de 74.000 ha
(FAMATO, 2013). A adequada seleção de
materiais florestais, para diferentes localidade,
pode aumentar a produtividade e diminuir a
rotação.
Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o
desenvolvimento de 21 materiais clonais de
eucalipto nos municípios de Brasnorte,
Chapada dos Guimarães e Sinop.
COMPETIÇÃO DE CLONES DE EUCALIPTO EM
TRÊS LOCALIDADES DO ESTADO DE MATO
GROSSO
Baretta MC; Caldeira SF; Siqueira TAS.
PPG-CFA - FENF - UFMT
Material e Métodos
Para cada clone, foram estabelecidas 49 plantas
por parcela, em quatro blocos casualizados, e,
desprezada a bordadura, foram avaliadas 25
plantas por bloco. Aos quatro anos de idade foi
determinada a sobrevivência (%), medidos a
altura total (Hti) e o diâmetro à altura do peito
(DAPi), calculadas a altura dominante (Hdom),
área transversal (gi) e as médias de Ht, Hdom,
DAP e g, além de estimar a área basal (G). Para
comparação do desenvolvimento dos clones
nas três localidades, foi utilizado como critério
de seleção a sobrevivência igual ou superior a
75%. Os dados foram submetidos a análise de
variância, em esquema fatorial de local X
clones, e os resultados significativos
comparados pelo teste de Scott Knott, a 1% de
probabilidade. Para as análises estatísticas foi
utilizado o programa Assistat 7.7 (SILVA e
AZEVEDO, 2002).
COMPETIÇÃO DE CLONES DE EUCALIPTO EM
TRÊS LOCALIDADES DO ESTADO DE MATO
GROSSO
Baretta MC; Caldeira SF; Siqueira TAS
PPG-CFA - FENF - UFMT
Resultados
A sobrevivência dos clones variou para as diferentes
localidades, em Chapada dos Guimarães, 96,0%,
Brasnorte, 74,9% e Sinop, 61,6%. Nestas duas
localidades, a menor sobrevivência foi associada à
ocorrência de formigas cortadeiras. Para os quatro
clones selecionados, a sobrevivência média nas três
localidades foi de 90,5%, enquanto a maior
sobrevivência, 98%, foi registrada em Chapada dos
Guimarães e, nas três localidades, a maior
sobrevivência, 94,3%, foi registrada para o clone S0406. Não foi registrada significância na interação
dos fatores localidade X clone. Para o fator localidade
(Tabela 1), as Ht, 23,2m e Hdom, 29,5m foram
superiores para o município de Brasnorte. Para o
fator clones (Tabela 2), os materiais S-0302 e S-0410
foram superiores as médias de Ht, Hdom, DAP, g e G,
respectivamente, 21,2m e 21,3m, 25,4m e 25,1m,
13,7cm e 13,6cm, 0,0142 m².árvore-1 e 0,0151
m².árvore-1, e 14,1 m².ha-1 e 15,1 m².ha-1. Contudo,
para g, não se distinguiram do clone S-0208, 0,0129
m².árvore-1.
COMPETIÇÃO DE CLONES DE EUCALIPTO EM
TRÊS LOCALIDADES DO ESTADO DE MATO
GROSSO
Baretta MC; Caldeira SF; Siqueira TAS.
PPG-CFA - FENF - UFMT
Tabela 1. Médias de altura total (Ht), altura dominante
(Hdom), DAP, área transversal (g) e área basal (G) de
clones de Eucalyptus para três localidades de MT.
Brasnorte Chapada dos
Guimarães
Ht (m)
Hdom (m)
DAP (cm)
g (m².árv-1)
G (m².ha-1)
23,2 a
29,5 a
13,0 a
0,0141 a
13,9 a
17,3 b
20,1 b
12,3 a
0,0122 a
13,3 a
Sinop
19,0 b
21,0 b
13,1 a
0,0133 a
12,3 a
Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de
Scott-Knott a 1% de probabilidade.
Tabela 2. Médias de altura total (Ht), altura dominante
(Hdom), DAP, área transversal (g) e área basal (G) de
clones de Eucalyptus plantados em três localidades de MT.
S0208
Ht (m)
S0302
S0406
S0410
19,44 b
21,24 a
17,36 b
21,34 a
Hdom (m)
22,8 b
25,4 a
20,8 b
25,1 a
DAP (cm)
12,48 b
13,72 a
11,34 c
13,61 a
g (m².árv-1)
0,0128 a
0,0142 a
0,0106 a
0,0151 a
G (m².ha-1)
12,6 a
14,1 a
11,01 a
15,1 a
Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de
Scott-Knott a 1% de probabilidade.
COMPETIÇÃO DE CLONES DE EUCALIPTO EM
TRÊS LOCALIDADES DO ESTADO DE MATO
GROSSO
Baretta MC; Caldeira SF; Siqueira TAS.
PPG-CFA - FENF - UFMT
Discussão e Conclusão
Independentemente da localidade, o melhor
desempenho foi registrado para os clones S0302 e S-0410, respectivamente clonados de
híbridos de E. urophylla x E. grandis e de E.
urophylla x E. camuldulensis.
Referências
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE
MATO GROSSO (FAMATO). Diagnóstico de Florestas
Plantadas do Estado de Mato Grosso. – Instituto MatoGrossense de Economia Agropecuária (IMEA) – Cuiabá:
2013. ISBN: 978-85-65911-03-0
SANTANA, M. Crescimento, produção e propriedades da
madeira de um clone de Eucalyptus grandis e E. urophylla
com enfoque energético. 2009. 91 f. Dissertação (Mestrado
em Engenharia Florestal). Universidade Federal de Lavras,
Lavras – MG.
SILVA, F. de A. S. e; AZEVEDO, C. A. V. de. Versão do
programa computacional Assistat para o sistema
operacional Windows. Revista Brasileira de Produtos
Agroindustriais, Campina Grande, v.4,n.1, p71-78,2002.
Agradecimento
CRESCIMENTO DE CLONES DE EUCALIPTO EM REGIÃO
CAMPO CERRADO NA REGIÃO SUL DO ESTADO DE MATO
GROSSO
SIQUEIRA, T. A. S; CALDEIRA, S. F; BARETTA, M.C;
UFMT – PPG EM CIENCIAS FLORESTAIS E AMBIENTAIS
INTRODUÇÃO
Atualmente o Brasil possui pouco mais de 6,66
milhões de hectares de florestas plantadas. De rápido
crescimento, o Eucalyptus é a espécie mais utilizada,
ocupando 76,6% do total dessas florestas. Destaca-se
devido ao seu desenvolvimento superior em relação as
outras espécies, fornecendo matéria prima para energia
(SOARES et al., 2003; MORALES et al., 2012; ABRAF, 2012;
PROTÁSIO et al., 2014).
Com a expansão das áreas de produção de
grãos em Mato Grosso, e o consequente aumento da
demanda de energia para a sua secagem, o
reflorestamento é opção renovável para atender a essa
demanda. Ensaios para selecionar materiais genéticos
mais aptos a cada região podem resultar no aumento da
produtividade e na redução da rotação.
Os resultados de tais estudos permitem a
adequada escolha, e, consequentemente, o aumento da
produtividade florestal na região (ROSADO et al., 2012).
Objetivou-se neste trabalho avaliar o
desenvolvimento de 21 clones de eucalipto no município
de Chapada dos Guimarães, MT, em área originalmente
coberta por campo cerrado e solo arenoso.
CRESCIMENTO DE CLONES DE EUCALIPTO EM REGIÃO
CAMPO CERRADO NA REGIÃO SUL DO ESTADO DE MATO
GROSSO
SIQUEIRA, T. A. S; CALDEIRA, S. F; BARETTA, M.C;
UFMT – PPG EM CIENCIAS FLORESTAIS E AMBIENTAIS
MATERIAL E MÉTODOS
Para cada clone, foram estabelecidas 196
plantas, divididas em quatro blocos casualizados e,
desprezada a bordadura, foram avaliadas 25 plantas por
parcela.
Aos quatro anos de idade foi determinada a
sobrevivência (%), medidos a altura total (Hti) e o
diâmetro à altura do peito (DAPi), e calculadas a área
transversal (gi), a altura dominante (Hdom) e as médias de
altura total (Ht), DAP, g, além da estimativa da área basal
(G).
Os dados foram submetidos aos testes de
normalidade e homogeneidade das variâncias e, após a
análise de variância, os resultados significativos
comparados pelo teste de Scott Knott, a 5% de
probabilidade.
CRESCIMENTO DE CLONES DE EUCALIPTO EM REGIÃO
CAMPO CERRADO NA REGIÃO SUL DO ESTADO DE MATO
GROSSO
SIQUEIRA, T. A. S; CALDEIRA, S. F; BARETTA, M.C;
UFMT – PPG EM CIENCIAS FLORESTAIS E AMBIENTAIS
RESULTADOS
Médias de sobrevivência (S), altura total (Ht), diâmetro à
altura do peito (DAP), área transversal (g), área basal (G) e
altura dominante (Hdom) de clones de eucaliptos
plantados na Região Sul do estado de Mato Grosso.
T
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
CLONE
S0416
S0102
S0103
S0108
S0201
S0206
S0208
S0302
S0304
S0401
S0402
S0403
S0417
S0406
S0407
S0408
S0119
S0410
S0411
S0412
S0413
S
98
93
97
100
97
98
100
96
74
88
100
99
100
99
100
100
98
97
100
92
91
Ht (m) DAP (cm)
14,5b
10,9c
18,3a
12,7a
15,0b
11,7b
15,2b
12,2a
17,3a
11,8b
17,3a
12,5a
16,3b
11,6b
18,4a
12,7a
13,7b
10,9c
17,7a
12,1a
19,2a
13,8a
16,3b
12,3a
17,5a
12,3a
16,7b
11,7b
16,4b
10,9c
18,0a
11,8b
17,5a
11,9b
18,0a
13,0a
20,1a
12,3a
16,3b
12,0b
15,7b
12,5a
g (m²) G (m².ha-1) Hdom (m)
0,2294c 10,1940c
16,5b
0,2998a 13,3228a
21,7a
0,2727b 12,1201b
17,2b
0,3035a 13,4872a
19,5b
0,2861a 12,7134a
20,4a
0,3077a 13,6743a
19,9a
0,2742b 12,1844b
18,7b
0,3122a 13,8755a
20,9a
0,1835c 8,1562c
17,4b
0,2555b 11,3572b
20,9a
0,3766a 16,7356a
21,0a
0,3051a 13,5613a
18,5b
0,3041a 13,5163a
20,2a
0,2716b 12,0697b
19,3b
0,2344c 10,4195c
18,1b
0,2714b 12,0627b
20,0a
0,2776b 12,3395b
20,1a
0,3358a 14,9262a
21,5a
0,3017a 13,4105a
23,5a
0,2674b 11,8820b
18,5b
0,2880a 12,7976a
18,0b
As médias seguidas de mesma letra não diferem entre si
pelo teste de Scott-Knott, a 5%.
CRESCIMENTO DE CLONES DE EUCALIPTO EM REGIÃO
CAMPO CERRADO NA REGIÃO SUL DO ESTADO DE MATO
GROSSO
SIQUEIRA, T. A. S; CALDEIRA, S. F; BARETTA, M.C;
UFMT – PPG EM CIENCIAS FLORESTAIS E AMBIENTAIS
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
A sobrevivência média dos clones foi de 96%, e
os menores valores foram registrados para os clones
S0401 e S0304, respectivamente, de 88% e 74%.
Para 52% dos clones, a Ht não diferiu entre si,
contudo foi superior às dos outros materiais.
Este mesmo comportamento foi registrado
para o DAP e a Hdom, 47% superior, para g, 52% superior
e para a G, com 47% superior. Os clones S0102, S0206,
S0302, S0402, S0417 e S0410 foram semelhantes entre si,
e se destacaram dos outros materiais por apresentar
sobrevivência superior a 90%, e maiores valores de Ht,
DAP, g, G e Hdom.
A maioria dos clones testados responde
adequadamente ao local.
REFERÊNCIAS
PROTÁSIO, T. de P. et al. EFEITO DA IDADE E
CLONE NA QUALIDADE DA MADEIRA DE Eucalyptus spp
VISANDO À PRODUÇÃO DE BIOENERGIA. Ciência Florestal,
Santa Maria, v. 24, n. 2, p.465-477, Abril 2014.
ROSADO, A.M; ROSADO, T. B.; ALVES, A. A.;
LAVIOLA, B. G.; BHERING, L. L. Seleção simultânea de
clones de eucalipto de acordo com produtividade,
estabilidade e adaptabilidade. Pesquisa Agropecuária
Brasileira, Brasília, v.47, n.7, p.964-971, jul. 2012
DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA PARA CLONES DE
EUCALIPTO EM REGIÃO DE CAMPO CERRADO
Mamoré, F. M. D¹.; Baretta, M. C.¹; Caldeira, S. F.²; Siqueira,
T. A. S.
¹Mestranda (o) no Programa de Ciências Florestais e
Ambientais, UFMT. 2 Professor Doutor do Programa de PósGraduação em Ciências Florestais e Ambientais, UFMT,
Cuiabá, MT.
Introdução
A expansão das áreas de cultivo de eucalipto no estado de
Mato Grosso tem ocorrido sem o conhecimento prévio da
adaptabilidade de alguns clones às características
edafoclimáticas da região.
O conhecimento da distribuição diamétrica de uma floresta
é uma importante ferramenta de análise da estrutura
florestal (SCHNEIDER et. al, 2008). Sendo assim, o objetivo
deste estudo foi avaliar o padrão de distribuição diamétrica
de diferentes materiais clonais de híbridos de Eucalyptus,
indicando aqueles que apresentam maior desenvolvimento
e adaptabilidade às condições da região.
Material e Métodos
Os dados são oriundos de um plantio experimental aos
quatro anos de idade, implantado no município de
Chapada dos Guimarães – MT, região com altitudes que
variam de 600 a 800m. O plantio experimental foi
instalado em delineamento de blocos ao acaso com
quatro repetições, sob o espaçamento de 3,6m x 2,5m.
Para o presente estudo, foram mensurados o DAP de 100
arvores de cada um dos 21 materiais (Tabela 1) clonais e
avaliada a sobrevivência.
DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA PARA CLONES DE EUCALIPTO EM
REGIÃO DE CAMPO CERRADO
Mamoré, FMD; Baretta, MC; Caldeira, SF; Siqueira, TAS.
UFMT – FENF - PPGCFA
Tabela1. Identificação dos materiais clonais estudados.
Para o conjunto total de dados, foi avaliada a normalidade
pelo teste de Kolmorogov-Smirnov.
A função de distribuição diamétrica utilizada para
descrever o plantio experimental foi a Weibull de dois
parâmetros, com amplitude de classe de 1 cm, que foi
verificada pelo teste de aderência de Kolmorogov-Smirnov.
Resultados
O conjunto total de dados apresentou normalidade. Para a
maioria dos clones a
sobrevivência foi maior
de 90%, o que evidencia
a capacidade adaptativa
às
condições
edafoclimáticas do sítio
em questão, exceto os
clones, S0401 e S0304,
que apresentaram taxa
de sobrevivência de
86%
e
74%
respectivamente.
DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA PARA CLONES DE EUCALIPTO
EM REGIÃO DE CAMPO CERRADO
Mamoré, FMD; Baretta, MC; Caldeira, SF; Siqueira, TAS.
UFMT – FENF - PPGCFA
Discussão e Conclusão
O conjunto total de dados apresentou distribuição normal,
a função Weibull 2P a partir da analise por visualização
gráfica do seu ajuste, teve evidente aderência aos dados
observados e pequena subestimativa do número de
indivíduos nas classes de diâmetro menor que 10 cm. Para
todos os clones, as estruturas diamétricas foram
distribuição do tipo unimodal, com culminância da
frequência para a direita, com baixa densidade nas classes
de menor diâmetro (FIGURA 1).
Os clones que apresentaram frequência de distribuição
diamétrica nas maiores classes de diâmetro foram o S0402
e S0206, respectivamente, híbrido de E. urophylla x E.
camaldulensis e clone de E. urophylla, além de,
apresentarem índice de sobrevivência de 100% e 98%.
Apesar do desenvolvimento semelhante dos materiais
clonais no local do experimento, o clone S-0402 tem se
destacado em relação aos demais. O melhor
desenvolvimento do híbrido E. urophylla x E. grandis pode
ser facilmente observado em diversos locais, como Paty de
Alferes –RJ, (QUEIROZ et al, 2009), Alta Paulista –SP
(NAKAYAMA, et.al. 2012), Moju – PA (MATOS, 2012) e
Roraima (TONINI et al., 2006).
Segundo Shimizu et al. (2007), E. urophylla x E. grandis em
relação a outras espécies de eucalipto, é o hibrido mais
plantado no estado de Mato Grosso. Esse híbrido
apresentava a maior área plantada (21241 ha) e o maior
incremento anual médio (23,28 m³/ha/ano) do estado.
Imagens e Tabelas
Histogram of Dataset
Density
0.00
0.05
0.10
0.15
0.20
curva normal
5
10
15
20
Dataset
Figura 1. Distribuição de frequência de classes de diâmetro observada e
estimada (Weibull 2P) por clone.
DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA PARA CLONES DE EUCALIPTO
EM REGIÃO DE CAMPO CERRADO
Mamoré, FMD; Baretta, MC; Caldeira, SF; Siqueira, TAS.
UFMT – FENF - PPGCFA
Referências
MATOS, G.S. Desenvolvimento inicial e estado
nutricional de clones de eucalipto no nordeste do
Pará.Acta Amazônica. vol. 42(4) 2012: 491 – 500, 2012
NAKAYAMA, F.; BURKERT, D.; SANTOS, D. M. A.
Comportamento de espécies de eucaliptos para
reflorestamento na região da alta paulista. VIII Fórum
Ambiental da Alta Paulista, v. 8, n. 7, 2012, p. 94-101.
QUEIROZ, M.M; LELES, P. S.; OLIVEIRA NETO, S. N.;
FERREIRA, M. Â. Comportamento de materiais
genéticos de eucalipto em Paty do Alferes, RJ. Floresta e
ambiente, v.16, n.1, p. 01 - 10, 2009
SCHNEIDER, P. R., SCHNEIDER, P. S. P. Introdução ao
manejo florestal. 2 ed.. Santa Maria: UFSM, FACOS. 566
p. 2008.
SHIMIZU, J,Y; KLEIN, H.; OLIVEIRA, J.R.V. Diagnóstico das
plantações florestais em Mato grosso. Cuiabá-MT.
Central de textos, 2007.
TONINI, H.; ARCO-VERDE, M. F.; SCHWENGBER, D;
MOURÃO JUNIOR, M. Avaliação de espécies florestais
em área de mata no estado de Roraima. Cerne, Lavras,
v. 12, n. 1, p. 8-18, jan./mar 2006
Efeito do sistema iLPF na nodulação em cultivares soja
de diferentes ciclos
Silva, I.C.; Ferreira, N. C. F.; Nascimento, A. G.; Gomes,
E. J. da C.; Ramos, T. V.; Barretto, V. C. de M.
Universidade Estadual de Goiás/Ipameri
Introdução
O sistema de integração Lavoura Pecuária Floresta
(iLPF) favorece o desenvolvimento das atividades
agropecuárias e florestais, melhorando as características
físicas, químicas e biológicas do solo, otimizando o uso da
área e, consequentemente, a produtividade e equilíbrio do
sistema.
O Brasil ocupa posição de destaque na produção
mundial de grãos, dos quais o cultivo da soja (Glycine max
L.) lidera o ranking de grão produzidos no país, sendo este
o mais utilizado nos primeiros anos da implantação de
áreas de iLPF devido ao seu valor de mercado.
Segundo Pias (2014), o aumento da produtividade
está associado aos avanços tecnológicos, manejo e
eficiência dos produtores. Essa leguminosa apresenta uma
interação com bactérias diazotróficas, que auxiliam na
fixação biológica de nitrogênio no solo, diminuindo alguns
custos da produção agrícola. De acordo Xavier et al.
(2008) esta é uma das formas de aumentar a produtividade
de leguminosas.
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de
avaliar o efeito do sistema iLPF na nodulação de
diferentes cultivares de soja.
Efeito do sistema iLPF na nodulação em cultivares soja
de diferentes ciclos
Silva, I.C.; Ferreira, N. C. F.; Nascimento, A. G.; Gomes,
E. J. da C.; Ramos, T. V.; Barretto, V. C. de M.
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Material e Métodos
O experimento foi realizado na propriedade da
Universidade Estadual de Goiás, no município de Ipameri
– Goiás.
A área consta com Eucalyptus sp que estava em
pleno desenvolvimento com 55 meses de idade plantados
em fileiras duplas (3 m x 2 m x 17m).
Foram utilizados três cultivares de soja de
diferentes ciclos (precoce, médio e tardio) semeadas com o
espaçamento entre linha de 40 cm em sistema
convencional de cultivo .
A amostragem ocorreu sistematicamente com a
retirada uma planta a cada quatro metros na linha de
cultivo em três gradientes que estavam distantes a um, três
e seis metros do eucalipto no período de floração das
plantas, onde foi realizada retirada total da planta sem
danificar o sistema radicular da mesma para a contagem
dos nódulos.
Efeito do sistema iLPF na nodulação em cultivares soja
de diferentes ciclos
Silva, I.C.; Ferreira, N. C. F.; Nascimento, A. G.; Gomes,
E. J. da C.; Ramos, T. V.; Barretto, V. C. de M.
Universidade Estadual de Goiás/Ipameri
Resultados e Discussão
A cultivar de ciclo tardio apresentou maior presença
de nódulos à distância de um metro das plantas de
eucalipto, já as demais se destacaram a três metros, que de
maneira geral, foi à distância que mais favoreceu a
nodulação da soja nesta área de iLPF, sendo que a menor
quantidade de nódulos foi a seis metros do eucalipto com
uma diferença de 20,5% (Figura 1).
A nodulação verificada neste estudo é compatível
ao observado em áreas de primeiro cultivo de soja em
SPD, o que resalta a importância da cobertura do solo para
favorecer a atividade microbiana.
No caso do plantio direto este efeito é
proporcionado pela palhada e na iLPF, com plantio
convencional, esses benefícios podem ser relacionados a
deposição de serapilheira e ao sombreamento promovido
pelas árvores como pode ser observado nas plantas que
estavam mais próximas dos renques.
Em relação aos diferentes ciclos a formação de
nódulos foi maior na cultivar de ciclo médio, seguido pela
tardia e por fim a de ciclo precoce que foi 45,58% menor
do que a que mais se destacou (Figura 2).
Vieira Neto et al.(2008) obtiveram resultados
semelhantes ao apresentados neste trabalho, evidenciando
a importância da inoculação tanto em áreas de primeiro
cultivo como na reinoculação Bradyrhizobium nos anos
seguintes.
Efeito do sistema iLPF na nodulação em cultivares soja
de diferentes ciclos
Silva, I.C.; Ferreira, N. C. F.; Nascimento, A. G.; Gomes,
E. J. da C.; Ramos, T. V.; Barretto, V. C. de M.
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Imagens e Tabelas
Efeito do sistema iLPF na nodulação em cultivares soja
de diferentes ciclos
Silva, I.C.; Ferreira, N. C. F.; Nascimento, A. G.; Gomes,
E. J. da C.; Ramos, T. V.; Barretto, V. C. de M.
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Conclusão
O sistema iLPF possui influência de forma
diferenciada na formação de nódulos na cultura da soja,
sendo que a distância de três metros é a que mais favorece a
sua formação e a cultivar de ciclo médio formou mais
nódulos o que pode favorecer na melhor produtividade de
grãos.
Referências
PIAS, T. H. Diferentes tipos de tratamentos de sementes
para a cultura da soja (Glycine max L.). Trabalho de
Conclusão de Curso (Agronomia). Universidade Regional
do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí. 35p.
2014.
VIERA NETO, S. A.; PIRES, F.R.; MENEZES, C.C.E.;
MENEZES, J.F.S.; SILVA, A. G.; SILVA, G. S.; ASSIS, R.L.
Formas de aplicação de inoculante e seus efeitos sobre a
nodulação da soja. R. Bras. Ci. Solo. v. 32, p. 861-870,
2008.
XAVIER, T.F.; ARAÚJO, A.S.F.; SANTOS, V.B.;
CAMPOS, F.L. Inoculação e adubação nitrogenada sobre a
nodulação e a produtividade de grãos de feijão-caupi.
Ciência Rural. Santa Maria. v.38, n.7, p.2037-2041, out,
2008.
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