O que é a SIDA?

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Trabalho realizado por:
Daniela Gouveia, Diogo Cruz, Kevin
Pimenta e Pedro Varandas
O que é a SIDA?
 A síndrome da imunodeficiência
adquirida(SIDA) é uma doença
do sistema imunológico humano
causada pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV).
Esta condição reduz
progressivamente a eficácia do
sistema imunológico e deixa as
pessoas suscetíveis a infeções
oportunistas e tumores.
Como é transmitido o
HIV?
 HIV é transmitido através do
contato direto de uma membrana
mucosa ou na corrente
sanguínea com um fluido
corporal que contêm o vírus,
tais como sangue, sêmen,
secreção vaginal, fluido
preseminal e leite materno.
 Esta transmissão pode
acontecer durante o sexo anal,
vaginal ou oral, transfusão de
sangue, agulhas hipodérmicas
contaminadas, o intercâmbio
entre a mãe e o bebê durante a
gravidez, parto, amamentação
ou outra exposição a um dos
fluidos corporais acima.
Micrografia eletrónica de HIV-1 (em cor verde)
História e Origem
 A SIDA foi primeiramente
relatada 5 de junho de 1981,
quando o Centro para Controle
e Prevenção de Doenças, dos
Estados Unidos, registrou o
vírus em cinco homossexuais em
Los Angeles,
 Em setembro 1982, o vírus
começou a usar o nome de SIDA
e adequadamente definiu da
doença.
SINTOMAS
 Quando ocorre a infeção pelo vírus
causador da SIDA (HIV), o sistema
imunológico começa a ser atacado.
 É na primeira fase, chamada de
infeção aguda, que ocorre a
incubação do HIV .
 Este período varia de 3 a 6
semanas. E o organismo leva de 30
a 60 dias após a infeção para
produzir anticorpos.
 Os primeiros sintomas são muito
parecidos com os de uma gripe,
como febre e mal-estar, por isso,
a maioria dos casos passa
despercebido.
 A segunda fase chamada de
assintomático,dura em média 10 anos
e é caracterizada pela forte
interação entre as células de
defesa e as constantes e rápidas
mutações do vírus.
 Estas mutações não enfraquecem o
organismo o suficiente para
permitir novas doenças, pois os
vírus amadurecem e morrem de forma
equilibrada.
 Nesta fase o portador é
seropositivo, mas não desenvolveu
ainda SIDA/AIDS. Ou seja, ainda não
há sintomas, mas o portador pode
transmitir o vírus.
 A terceira fase designada como a
fase sintomática inicial, começamos a verificar o frequente ataque
do vírus, as células de defesa
começam a funcionar com menos
eficiência até serem destruídas. O
organismo fica cada vez mais fraco
e vulnerável a infeções comuns.
Esta fase é caracterizada pela
alta redução dos linfócitos T CD4
(glóbulos brancos do sistema
imunológico).
 Aqui o doente começa a sentir-se mais
cansado, a tossir mais frequentemente,
a perder peso, entre outros.

Sem tratamento, ao fim de alguns
meses ou anos a morte é inevitável.

O uso adequado da Terapia garante
que o paciente sobreviva por um
período mais longo, apesar de conviver
com efeitos colaterais dos
medicamentos.
 A baixa imunidade permite o
aparecimento de doenças
oportunistas, que recebem esse nome
por se aproveitarem da fraqueza do
organismo.
 Com isso, atinge-se o estágio mais
avançado da doença, a SIDA.
 Quem chega a essa fase, por não
saber ou não seguir o tratamento
indicado pelos médicos, pode
sofrer de hepatites virais,
tuberculose, pneumonia, toxoplasmose
e alguns tipos de câncer.
Quais os comportamentos
de risco?
• Toxicodependentes que se injetam e
partilham agulhas, seringas e outro
material usado na preparação da
droga para injeção.
• Pessoas que não praticam sexo
seguro, isto é, que não usam
preservativos e têm mais do que um
parceiro sexual.
• Profissionais de saúde - acidentes
com contacto com objetos cortantes
contaminados (agulhas) ou com
sangue, ou outros líquidos
orgânicos, contaminados.
Como fazer o teste?
• O diagnóstico faz-se a partir de
análises sanguíneas para detectar a
presença de anticorpos ao VIH.
• Estes anticorpos são detectados,
normalmente, apenas três a quatro
semanas após a fase aguda, não podendo
haver uma certeza absoluta sobre os
resultados nos primeiros três meses
após o contágio, pois a pessoa pode
estar infectada, mas não lhe serem
detectados anticorpos. Este período
chama-se «período de janela»
• Os testes devem ser repetidos três
meses após a primeira análise. Com os
testes actualmente disponíveis é
possivel detectar a infecção mais cedo
e reduzir este «período de janela» para
3 a 4 semanas.
• O teste usado é o “ELISA”. Pode usar-se
também um outro teste, o «Western Blot», para
confirmar o resultado.
• Aos seropositivos realizam-se também testes
de carga vírica para avaliar o nível de VIH
no sangue e para avaliar a reacção do doente
aos tratamentos.
• Estes, juntamente com os exames para efectuar
a contagem de células CD4, são fundamentais
para fazer um prognóstico sobre a evolução da
doença.
• Se a carga vírica for elevada e a contagem
das células for baixa e se o seropositivo não
começar a fazer tratamento, a doença
progredirá rapidamente. são, igualmente,
importantes
Quais os tratamentos
apropriados?
• Os tratamentos existentes, normalmente
compostos, por mais do que um
medicamento, reduzem a carga vírica e
atrasam os danos que o vírus pode
provocar no sistema imunológico.
• Com a toma dos medicamentos existentes,
a quantidade de vírus no sangue começa a
decrescer ao fim de alguns dias. Na
maioria das pessoas que tem acesso ao
tratamento, e que o cumpre adequadamente
de acordo com a indicação dos seu
médico, 99% do vírus presente no sangue
é eliminado ao fim de quatro semanas e,
ao fim de quatro a seis meses, a maior
parte passará a ter «VIH não detectável»
no sangue.
• No entanto, o vírus permanece no
organismo e mantém-se o risco de
transmissão da infecção a outras
pessoas.
• Existem três tipos de medicamentos
utilizados no tratamento da
infecção com VIH, que actuam de
formas diferentes e em diferentes
fases do ciclo de reprodução do
vírus. Os medicamentos são,
geralmente, utilizados em conjunto
para a obtenção de resultados mais
eficazes e prolongados, em
esquemas terapêuticos designados
por Terapêutica Anti-Retrovírica
de elevada Potência.
• Os objectivos da Terapêutica AntiRetrovírica são: reduzir a carga
vírica e preservar e melhorar a
função do sistema imunológico,
atrasando a evolução da doença e
modificando a história natural
desta infecção.
• Desta forma, previne-se a
ocorrência de manifestações
oportunistas associadas ao VIH,
melhora-se a qualidade de vida e
prolonga-se a vida do doente.
• O trabalho ainda não está acabado.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_da
_imunodefici%C3%AAncia_humana
• http://www.roche.pt/sida/tratamento/
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