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Propaganda
O ESTADO PORTUGUÊS NO BRASIL

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ANTECEDENTES
Revolução Industrial (1750)
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Inglaterra e França
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Portugal
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Se lançam à Revolução Industrial primeiro que os outros
Adoção do Capitalismo Industrial (hegemonia)
Manutenção do Mercantilismo
Dependência econômica e política da Inglaterra
Europa no Século XIX
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Surgimento de Napoleão Bonaparte na França
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Guerras contínuas (defesa de interesses da burguesia)
Objetivo de eliminar Inglaterra (maior concorrente)
Conflitos econômicos e militares (batalha nos mares – vitória da Inglaterra)
Mecanização da produção industrial na Inglaterra
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Manutenção da hegemonia inglesa – permitia conquistar maiores mercados
CONFLITOS NA EUROPA
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Conflitos entre França e Inglaterra
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França
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Inglaterra
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Vitórias em terra
Napoleão impõe hegemonia na Europa
Necessidade de comércio marítimo
Invencibilidade inglesa nos mares
Batalha de Trafalgar (1805) – vitória sobre os franceses
Bloqueio Continental (1806)
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Imposto por Napoleão – visava estrangulamento econômico Inglês
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Impossibilidade de vencer a Inglaterra pelos mares
Decreto de Berlim (1806) – proibia as nações europeias de comercializarem com a
Inglaterra.
Consequências do Bloqueio
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Abalos no comércio britânico e países dependentes do comércio Inglês
PORTUGAL E O BLOQUEIO CONTINENTAL
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Portugal e Inglaterra
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Relações comerciais, militares e diplomáticas (após 1654)
Portugal era “porta de entrada” da Inglaterra na Europa
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Embaixador inglês Lord Strangford
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Atuou junto ao ministro Conde de Linhares
Propunha mudança do governo português para o Brasil
Convenção Secreta entre Portugal e Inglaterra (acordo)
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Apoio da armada britânica e reconhecimento de legitimidade do
governo português
Portugal cedia Ilha da Madeira à Inglaterra (período de guerra)
Liberdade comercial nos portos brasileiros
PORTUGAL E O BLOQUEIO CONTINENTAL
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França e Espanha
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Tratado de Fontainebleau (1807)
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Invasão de Portugal
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Napoleão sabia da ambigüidade de Portugal (assina com Espanha)
Extinção da Dinastia de Bragança e divisão do território entre Espanha e França
Espanha permitiria passagem da tropa de Napoleão em direção à Portugal
General Junot (novembro de 1807)
Família Real foge para o Brasil em navios portugueses e ingleses
“A Corte no Brasil”
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Portugal no Brasil
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Príncipe regente, pessoal burocrático, elementos do clero e tropas de guarnição de
Lisboa
A Chegada
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Chegada ao Brasil em 22 de janeiro de 1808 (Salvador após forte tempestade)
A CORTE NO BRASIL
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Abertura dos portos brasileiros às Nações Amigas
(28/01/1808)
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Golpe no Pacto Colonial (interesse inglês)
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Eliminação da exclusividade da Metrópole sobre comércio na Colônia
Primeiro grande passo para Independência
Razões da Abertura dos Portos
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Expansão do capitalismo industrial inglês (necessitava
consumidores)
Interesses da classe dominante no Brasil
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Aristocracia rural não queria intermediários (maiores lucros de
exportação)
Importação mais barata de gêneros de consumo
Porta voz da elite agrária – José Maria Lisboa (Visconde do Cairu)
A CORTE NO BRASIL
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Alvará de Liberdade Industrial (01/04/1808)
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Revogação do Alvará de Proibição de Indústrias e Manufaturas (1785)
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Livre estabelecimento de manufaturas e indústrias no Brasil
Insucesso do Alvará de Liberdade Industrial (ineficaz)
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Feito por Maria I, “a louca”
Abertura dos Portos - Falta de proteção aos empreendimentos brasileiros
Direcionamento de recursos para lavoura exportadora escravista
Privilégios concedidos aos comerciantes estrangeiros (Tratados 1810)
Banco do Brasil (12/10/1808)
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Decreto cria o Banco do Brasil –manufaturas no Brasil e atividades do Estado
Quebra (1828) após saída de D. João VI para Portugal e independência
Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá) recria em 1851
A CORTE NO BRASIL
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Interesses Ingleses
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Vinda da Família Real atende interesses ingleses
Abertura de Portos e diplomacia britânica favorece comércio Inglês
Envio de artigos desnecessários aos trópicos
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Espartilhos, caixões, selas, candelabros (sem velas), artigos de lã e patins de
gelo
Tratados de 1810 (Strangford) – Renovado em 1826-27 (até 1843)
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(1) Tratados de Comércio e Navegação
(2) Tratado de Amizade e Aliança
Medidas de Portugal (alteração na taxação aduaneira)
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Mercadorias inglesas pagariam tarifa de 15% ad valorem
Mercadorias portuguesas pagariam tarifa de 16% ad valorem
Nações amigas pagariam tarifa de 24% ad valorem
TRATADOS DE 1810
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Tratado de Comércio e Navegação
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Liberdade Religiosa para Ingleses
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Taxa Alfandegária privilegiada
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Primeiro templo Anglicano (1819) – Rio de Janeiro
Tarifa de 15% para importação de produtos britânicos em domínios
portugueses
Retardamento do desenvolvimento industrial no Brasil
Tratado de Amizade e Aliança
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Obrigação de não estabelecer o Tribunal do Santo Ofício no
Brasil
Limitava tráfico negreiro às colônias portuguesas na África
MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS
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Revolução Pernambucana (1817) - “Revolução dos Padres”
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Causas
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Líderes
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Crise econômica regional (Crise do Açúcar e Grande Seca de 1816)
Absolutismo português (Impostos altos, opressão militar e má administração)
Influência das ideias Iluministas (propagadas pelas sociedades maçônicas)
Padre Roma, frei Miguelinho, frei Joaquim “do Amor Divino” Rabelo (frei Caneca)
Diogo Martins, capitão José de Barros Lima
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (irmãos Andrada)
Acontecimentos
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Governador Miranda Montenegro descobriu e mandou prender envolvidos
Revoltosos reagiram (ajuda das tropas)
Tomaram Recife e receberam adesão de PB e RN – “Governo Provisório”
Governo separatista, republicano, anti-lusitano (sem eliminar escravidão)
Portugueses retomaram a região
POLÍTICA INTERNA DE D. JOÃO
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Manutenção do equilíbrio de Interesses (evitar conflitos)
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Manutenção do luxo da Corte
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Grandes proprietários de terras (brasileiros)
Comerciantes
Estabelecimento de impostos pesados e progressivos
Concessão de privilégios fiscais
Manutenção do absolutismo e outorga de títulos
Vida Cultural e Científica
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Fundação de escolas médico-cirúrgicas na Bahia e no Rio de Janeiro
Cursos de Matemática, Ciências Físicas, Naturais e Engenharia (Real
Academia Militar)
Curso de Agronomia na Bahia e laboratório químico no Rio de Janeiro
Real Biblioteca, Teatro Real São João
Criação da Imprensa Real – divulgação de ideias.
Vinda da Missão artística francesa (1816)
MISSÃO FRANCESA
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Vinda da Missão Francesa ao Brasil
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Artistas
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Trouxe pintores, escultores, músicos, gravadores e artífices
Jean Baptiste Debret, Auguste e Nicolas Antoine Tunay,
Auguste Grandjean de Montigny
Objetivo
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Fundar e dirigir a Escola Real de Ciências, Artes e Ofício no
RJ
Debret inaugurou a Academia Imperial de Belas Artes
(1826)
ELEVAÇÃO À REINO UNIDO
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Congresso de Viena (1814)
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Guerras Napoleônicas e Revolução Francesa
Necessidade de reelaborar mapa europeu
Adoção do Princípio da Legitimidade
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Solução Encontrada
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Manter equilíbrio europeu (não reconhecimento de novas monarquias ou novos regimes)
Brasil era uma colônia e Portugal deveria voltar a sede do governo.
Dinastia Bragança precisava voltar para ter legitimidade reconhecida
Proposta de Talleyrand (delegado francês) – manutenção da monarquia
Elevação do Brasil à Reino Unido (legitimação em Viena)
Evitar que o Brasil se tornasse republicano (como na América Espanhola)
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815)
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Assinado em 16/12/1815 – oficializa desaparecimento do Pacto Colonial
Extensão do absolutismo europeu na América (obstáculo ao liberalismo inglês)
Aristocracia apóia – importante passo para independência
POLÍTICA EXTERNA DE D. JOÃO
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Guiana Francesa (1809-17)
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Região com presença francesa desde 1644 (após expulsão)
Fuga da Família Real (1808)
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Anexação da Cisplatina (1811-1828)
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Interesses espanhóis (descobridores)
Necessidade de mercado de consumo para os ingleses
Pretensões expansionistas da Coroa Portuguesa
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D. João determinou, como represália à Napoleão, a invasão da Guiana
Região esteve anexada ao Brasil entre 1809 e 1817
Congresso de Viena (1815) determinou devolução à França
Pretexto de defender interesses de Carlota Joquina
Fatores da Invasão (1811 e 1816)
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Enfraquecimento do poder da Espanha sobre as colônias (1808)
Formação de Juntas Provisórias de Governo (América Espanhola)
POLÍTICA EXTERNA DE D. JOÃO
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Anexação da Província da Cisplatina (1811-1828)
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Fatores Externos (1808)
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Ocupação da Cisplatina (1811)
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Napoleão depõe rei da Espanha Fernando VII em favor de José Bonaparte
Enfraquecimento das Colônias Espanholas - Movimento de Independência
Carlota Joaquina (irmã de Fernando VII) defende interesses espanhóis
Invasão de Portugal à região da Cisplatina (1811)
Portugal (D. João) invade região da Cisplatina, atual Uruguai (1811)
Inglaterra obriga Portugal a retirar-se (1813) – medo da expansão portuguesa
Portugal (general Lecor) invade novamente Montevidéu e ocupa Uruguai (1816)
Anexação em 1821
Região oficialmente anexada (1821)
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Região (Uruguai) recebe o nome de Província Cisplatina (1821-1828)
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Movimento de Independência
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Efetuado de cima para baixo (conduzida pela aristocracia rural)
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Processo de Independência
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Morte de D. Maria I (a louca) em 1816
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A Elite se contentava como Reino Unido (1815)
Movimentos Liberais de 1820
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Pressão recolonizadora por Portugal
Exigência da volta de D. João VI
Problemas da Aristocracia (modelo de independência América Espanhola)
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O príncipe regente assume como D. João VI (1818)
Inicialmente a elite agrária não desejava independência
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Preocupação em manter unidade nacional
Conciliar conflitos entre classe dominante
Afastar do processo setores mais baixos da sociedade
Evitar a regressão (como forma de Colônia)
Evitar que ruptura assumisse caráter revolucionário
Movimento Separatista em torno de D. Pedro I
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Revolução do Porto (1820)
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Crise em Portugal
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Ditadura do Marechal Beresford (Inglês)
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Marechal Beresford deveria proteger Portugal da França
Regente inglês que governava Portugal com plenos poderes (D. João no Brasil)
Descontentamento do povo português
Criação do Sinédrio - Assembleia
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Fuga da família Real (1807) - Crise se agrava em Portugal
Burguesia Mercantil (Portugal) – não resiste à concorrência britânica
Falta de gêneros de primeira necessidade
Desvalorização da moeda e inflação
Liderança de Manuel Fernandes Tomás
Associação de liberais (intelectuais, militares e burocratas)
Pregava expulsão dos ingleses e retorno de D. João VI à Portugal
Se inicia o Movimento Revolucionário (24/08/1820)
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Movimento Revolucionário – “Revolução do Porto de 1820”
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Iniciada em 24/08/1820
Aproveita ausência de Beresford (havia viajado para o Brasil)
Tropas e povo conseguem adesão de Lisboa
Instalação da Junta Provisional do Conselho do Reino
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Exercício em nome do rei e preparação de Constituintes
Abolição do absolutismo e deposição de Beresford
Aprovação da Primeira Constituição Portuguesa (março de 1821)
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Proclamada à nação e jurada pelo Rei (já em Portugal em setembro de 1821)
Repercussões no Brasil
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Apoio dos seguimentos sociais brasileiros (enquanto não queria recolonizar)
Brasil seria beneficiado com liberalismo do novo governo revolucionário
Manifestantes exigiam que o rei jurasse a Constituição (26/02/1821)
Deputados brasileiros deveriam participar da composição
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Regência de D. Pedro (1821-22)
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Caráter da Revolução Liberal do Porto
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Governo Liberal (apenas para Portugal)
Proposta de recolonização do Brasil
Revolução Liberal com aspectos conservadores
Projeto Recolonizador
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D. João retira-se para Lisboa (26/04/1821)
D. João leva o Tesouro Real (ouro do Banco do Brasil)
D. Pedro ficaria no Brasil como regente
Portugal queria eliminar influência estrangeira no Brasil
Elevação de taxas alfandegárias sobre produtos ingleses
Províncias brasileiras foram declaradas independentes do Rio de Janeiro (subordinadas à
Lisboa)
Tropas portuguesas e brasileiras se uniriam sob comando português
Supressão de tribunais do Rio de Janeiro
Províncias brasileiras seria governadas por Juntas Provisórias (aprovadas por Lisboa)
Exigência da volta de D. Pedro à Portugal (outubro de 1821)
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Reação brasileira
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Ameaça de recolonização
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Necessidade de reação
Tensão nas facções liberais do Partido Brasileiro
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Proprietários de terra e escravos
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Setores Urbanos
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Aristocracia rural liderada por José Bonifácio
Defendiam manutenção do Reino Unido
Contrários à traumas dos rompimentos com Portugal
Liderança de Gonçalves Ledo, Clemente Pereira e padre Januário Barbosa
Intelectuais, profissionais liberais e pequenos comerciantes
Radicais - defendiam ruptura com Lisboa (e até mesmo a República)
Participação da Imprensa e Maçonaria
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Atuação como partido político
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Pressão para retirada de D. Pedro (dezembro de 1821)
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“Partido” Brasileiro (liberais)
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Rompimento com Portugal se torna inevitável
Coalizão de forças liberais dentro da Maçonaria
Ala conservadora liderada por José Bonifácio se tornou predominante
Rompimento com Portugal dependia da permanência de D. Pedro no Brasil
Permanência de D. Pedro
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Pressão da Corte Portuguesa
Apoiada pelo “Partido” Português
Abaixo assinado (pedindo que ficasse) correu o país
Entrega do documento – Clemente Pereira
Reunião com D. Pedro (9/1/1822)
Dia do Fico (09/01/1822)
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D. Pedro desobedece às ordens da Corte e fica no Brasil
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Desobediência de D. Pedro
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Ministério (Fiel à Portugal)
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Portugal envia tropas (tenente-coronel Jorge de Avilez)
Reação da população armada
Portugueses retiram-se para Niterói (e depois para Portugal)
Exoneração do príncipe (deposição de D. Pedro)
Nomeação de José Bonifácio para Pasta do Reino e Negócios
Estrangeiros
Pasta do Reino e Negócios Estrangeiros
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Comandada por José Bonifácio
Funcionou como Ministério Brasileiro
Publicação de Decretos (estimulando independência)
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Cronologia da Independência
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16/02/1822 – Criação do Conselho dos Procuradores da Província do RJ
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Março de 1822 – Tropas portuguesas impedidas de desembarcar
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04/04/1822 – Decreto do “Cumpra-se” – nenhum ato da Corte teria validade sem a
aprovação de D. Pedro
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13/05/1822 – D. Pedro aceita título de “Defensor Perpétuo do Brasil”
–
03/06/1822 – D. Pedro convoca Assembléia Nacional Constituinte
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Agosto de 1822 – Declaradas inimigas tropas que desembarcassem no Brasil sem
autorização
–
06/08/1822 – D. Pedro encaminha às nações livres manifeste que pede reconhecimento
dos direitos do Brasil
–
14/08/1822 – D. Pedro parte para província de São Paulo (pacificar ânimos exaltados que
ameaçam prestígio de José Bonifácio)
–
07/09/1822 – D. Pedro retorna de Santos (inspeção de defesas do litoral) e encontra
emissários às margens do rio Ipiranga – Grito do Ipiranga
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA
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Grito do Ipiranga
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Cartas de José Bonifácio, D. Leopoldina e decisões da
Corte
Oficializou “simbolicamente” a independência
Rompimento com Portugal se inicia em 1808 (Período
Joanino)
Independência do Brasil (1822)
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Atendeu interesses de conservadores
Não altera a ordem econômica e social
Latifúndio, escravidão e dependência econômica da
Inglaterra
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Independência Política (???)




Independência proclamada por um português
Primeiro imperador e assessores portugueses
O imperador do Brasil era herdeiro do trono luso
Independência Econômica (???)



Éramos dependentes da Inglaterra
Manutenção da economia latifundiária, voltada para
exportação
Manutenção da escravidão
MOVIMENTOS DE INDEPENDÊNCIA
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Independência na América
–
(1776) Estados Unidos - Inglaterra
(1791) Haiti - França
(1811) Venezuela e Paraguai – Espanha
(1816) Argentina - Espanha
(1818) Chile - Espanha
(1819) Colômbia – Espanha - Constituição da Colômbia 11/05/1823
(1821) México e Peru – Espanha
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(1822) Brasil - Portugal
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(1822) Equador - Espanha
(1825) Bolívia - Espanha
(1828) Uruguai – Espanha e do Brasil
(1830) Panamá - Espanha
(1838) Costa Rica, Honduras e Nicarágua- Espanha
(1841) El Salvador – Espanha
(1844) República Dominicana – França
(1847-48) Guatemala – Espanha
Primeiro Reinado (1822-1831)
BRASIL IMPÉRIO
PRIMEIRO REINADO
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Classe dominante chega ao poder
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Manutenção da monarquia
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Evitar agitação e crises políticas
Evitar disputa pelo poder
Evitar alterações econômicas
Orientações
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Política Externa
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Manter aliança com Inglaterra
Política Interna
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Evitar alterações político-econômicas
PRIMEIRO REINADO
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Forma de Governo após Independência
–
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Após Independência – Monarquia Constitucional
Príncipe D. Pedro de Alcântara (herdeiro da Casa de Bragança)
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Conflitos do Governo
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–
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Absolutismo de D. Pedro I x Propostas Liberais da elite
Rompimento da aliança entre D. Pedro e elite
A elite pretendia limitar o absolutismo de D. Pedro.
Fortalecimento do Grupo Português
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Assume como Imperador D. Pedro I
Militares, comerciantes e burocratas
Garantir vantagens políticas
Inviabilizar a independência
Mudança de nome nas regiões
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Capitania (Brasil Colônia)
De Capitania para Província (Brasil Império)
De Província para Estado (Brasil República)
PRIMEIRO REINADO
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Reações à Independência (1822-23)
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Algumas Províncias não incorporam Império de imediato
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Incorporação da Província da Cisplatina (1821-28)
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Área do Vice Reino do Prata
Reação de Portugal
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Bahia, Piauí, Maranhão e Grão Pará (Pará e Amazonas)
Áreas de colonização mais antiga
Grande concentração de portugueses “fiéis à Metrópole”
Forte controle militar da coroa
Envio de reforços de Portugal
Império (Brasil)
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Ajuda da Inglaterra (empréstimos, armamentos e militares)
Ingleses alm. Lord Cochrane, Greenfell e mercenário francês Pierre Labatut
Resistência portuguesa vencida (1823) e reconhecimento da Independência
PRIMEIRO REINADO
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Reconhecimento do Império
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Resistência interna vencida (BA, PI, MA, Grão-Pará e Cisplatina)
Busca de reconhecimento externo (apoio inglês e recusa portuguesa)
Reconhecimento Externo
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Quádrupla Aliança
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Estados Unidos (26/05/1824)
•
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América para os americanos (Doutrina Monroe)
Portugal (1825)
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Combater ameaças revolucionárias – (República no lugar da Monarquia)
França, Prússia, Rússia e Áustria consideram independência ilegítima
Indenização (£ 2.000.000) - financiado pela Inglaterra (início da dívida externa)
Inglaterra (1826)
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Exigência de renovação dos Tratados de 1810 (mais 15 anos)
Garantia de baixas taxas alfandegárias
Compromisso de extinção do tráfico negreiro (reação das elites)
PRIMEIRO REINADO
•
Assembléia Constituinte de 1823
–
Abertura
•
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–
Composição Elitista
•
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–
Já havia sido convocada na regência de D. Pedro (03/06/1822)
Abertura da Assembléia Constituinte (03/05/1823)
100 deputados (ligados à propriedade) - Censitária
Representavam 19 províncias
Grandes proprietários rurais, bacharéis, magistrados, religiosos e
militares
Divisão da Assembléia (mai/1823)
•
•
Partido Brasileiro (aristocracia rural)
Partido Português (burocracia civil e militar)
PRIMEIRO REINADO
•
Assembleia Constituinte de 1823
–
Anteprojeto da Constituição
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–
Choques entre moderados e radicais quanto à organização
Propostas liberais
Tendência absolutista de D. Pedro I
Constituição da Mandioca
•
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•
•
Anteprojeto de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada
Influência das Constituições europeias (Montesquieu)
Três poderes – Executivo (limitado), Legislativo e Judiciário
Voto censitário (renda calculada em alqueires de farinha de mandioca)
Lusofobismo (de cargos oficiais e do Brasil)
PRIMEIRO REINADO
•
Queda dos Andrada
–
José Bonifácio (“o patriarca da independência”)
•
Poder despótico – perseguição política de radicais
•
Choque com autoridade de D. Pedro
Primeiro governante a limitar a liberdade de imprensa
Pedido de demissão (julho/1823) e passa para oposição (por
meio de jornais)
Proferiu violenta campanha contra império através dos jornais “O
Tamoio” e “A Sentinela”
•
•
•
–
Martim Francisco
•
–
Pasta da Fazenda
Antônio Carlos
•
•
Papel importante na Assembléia Constituinte (Constituição da
Mandioca)
Choques com D. Pedro I (limitação do Poder Executivo)
PRIMEIRO REINADO
•
Noite da Agonia (12/11/1823)
–
Aumento da violência contra brasileiros
•
•
–
Violência direcionada à jornalistas e políticos
Apoio de portugueses
Assembleia Constituinte se declarou em sessão
permanente (10/11/1823)
•
Tentativa de aprovar a Constituição rapidamente
–
D. Pedro autoriza uso de força militar para cercar e
dissolver a Assembleia
–
Banimento de políticos (inclusive os Andrada)
PRIMEIRO REINADO
•
Novo Projeto Constitucional
–
Nomeação de um Conselho de Estado
•
•
–
Redação pronta em janeiro de 1824
•
•
•
Após Noite da Agonia
Conselho deveria redigir novo projeto Constitucional
Enviado às Câmaras Municipais)
Rejeição parcial das Câmaras de Itu e Salvador (críticas)
Constituição de 1824
–
–
–
–
–
Outorgada (imposta) em 25/03/1824
Defendida pelo imperador como “duplicadamente liberal”
Simplificação da Constituição da Mandioca
Continuava fiel aos interesses da elite rural
Dava maiores poderes para D. Pedro I
PRIMEIRO REINADO
•
•
Características da Constituição de 1824
–
Monarquia Imperial
–
Hereditária, Constitucional e Representativa (4 poderes)
•
Legislativo, Executivo, Judiciário e Moderador
•
Poder Moderador de uso exclusivo e pessoal do Imperador (Regime Unitário)
–
Religião católica oficial (subordinação) e criação de cargos eclesiásticos
–
Padroado (União entre Igreja e Estado) e Beneplácito (consentimento)
Sistema Eleitoral
–
Voto Censitário, descoberto com eleições indiretas
–
Exclusão de menores de 25 anos, padres, criados e escravos
–
Níveis de participação
•
Eleitores de Paróquia (renda mínima de 100.000 réis)
•
Eleitores Provinciais (renda mínima de 200.000 réis)
•
Deputados (renda mínima de 400.000 réis)
•
Senadores (renda mínima de 800.000 réis)
PRIMEIRO REINADO
Eleitor de
Paróquia
100 mil réis
Eleitor Provincial
200 mil réis
Deputados
400 mil réis
Senadores
800 mil réis
PRIMEIRO REINADO
•
Poder Executivo
–
–
•
Poder Legislativo
–
–
–
•
Exercido pela Assembléia Geral (Câmara e Senado)
Câmara dos Deputados (4 anos) e Senado Federal (vitalício)
Senadores escolhidos e nomeados por D. Pedro à partir de lista tríplice
Poder Judiciário
–
•
Exercido pelo imperador e seus ministros
Indicação de presidentes de províncias (que escolhiam Conselho de Província)
À Cargo de Juízes e exercido pelos tribunais provinciais e Supremo (Superior) Tribunal de
Justiça
Poder Moderador
–
–
Exercido pelo Imperador
Nomeava senadores, juízes e magistrados, convocava Assembléia, dissolvia Câmara dos
Deputados, convocava eleições, Publicava Decretos e resoluções
PRIMEIRO REINADO
Poder Moderador
(Conselho de Estado)
Poder
Executivo
Presidente
Província
Conselho
Províncias
Poder
Legislativo
Câmara dos
Deputados
Poder
Judiciário
Senado
Supremo
Tribunal de
Justiça
PRIMEIRO REINADO
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Confederação do Equador (1824) - Causas
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Crise Econômica
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Crises Políticas (Rebeliões)
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Fim do Ciclo do Açúcar e mudança da capital de Salvador para Rio
Declínio das lavouras (seca no nordeste)
Revolução Pernambucana ou "Revolução dos Padres" (1817)
Pernambuco (tradicional liberalismo) questiona Constituição de
1824
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Insatisfação popular – impostos, dissolução da Assembleia e outorga
Constituição sepultava sonho de autonomia provincial
Sentimento nativista, anti-lusitano e liberalismo radical
Nomeação de presidentes de província sem apoio político local
PRIMEIRO REINADO
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Confederação do Equador (1824)
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Nomeação de presidentes de província sem apoio político local
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Líderes
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Manuel de Carvalho Pais de Andrade (nomeado)
Cipriano Barata
Frei Caneca (morto por causa da rebelião)
Padre Gonçalves Mororó
Proclamação da República da Confederação do Equador
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Nomeação por D. Pedro I de Francisco Paes Barreto (presidente da província)
Eclosão da Revolta - Manuel Paes de Andrade chefia Junta Governativa
Adoção da Constituição da Colômbia
Adesão da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará (nordeste)
Repressão violenta do Império – (saque, destruição, assassinato)
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Ajuda inglesa (capital) e mercenários por mar (Cochrane e Taylor)
Comando do brigadeiro Francisco de Lima e Silva (barão de Barra Grande)
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Pai de Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias)
PRIMEIRO REINADO
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Guerra da Cisplatina (1825-1828)
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Província da Cisplatina (1821-28)
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Interesses
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Argentina (anexar a região) – defendeu separatismo platino
Brasil - manter o território anexado
Inglaterra – financiamento da Guerra e interesses no Prata (Estado tampão)
Fim do Conflito (1828)
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Anexação Oficial da Cisplatina (ainda quando Reino Unido em 1821)
Intensificação da luta de independência em 1825 contou com apoio Argentino
Líderes uruguaios (Lavalleja e Rivera) proclamam independência
Uruguaios queriam incorporar a região à Argentina – Guerra contra Argentina
Derrotas sucessivas (e vitórias inexpressivas) de Portugal na Cisplatina
Intervenção diplomática da Inglaterra (interesse que não houvesse hegemonia)
Uruguai não seria nem da Argentina nem do Império
Cisplatina - Adoção do nome de República Oriental do Uruguai (1828)
PRIMEIRO REINADO
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Questão da Sucessão Portuguesa
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Tentativa de derrubar o rei de Portugal D. João VI
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Morte de D. João VI (1826) – Assassinado com arsênico
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Aclamação de D. Pedro como rei de Portugal (Imperador do Brasil aceita o título)
Ameaça da reunificação das Coroas (risco de voltar a ser colônia)
Manifestações no Rio de Janeiro - Mal-estar entre brasileiros
Solução para o problema
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D. João VI foi obrigado a jurar a Constituição liberal
Carlota Joaquina achava o marido excessivamente tolerante
Conspiração de Carlota Joaquina com D. Miguel contra o marido
Carlota Joaquina confinada no Paço de Queluz e D. Miguel em Viena
D. Pedro I renuncia ao trono luso em nome da filha D. Maria da Gloria
D. Pedro I nomeia seu irmão D. Miguel como regente
D. Miguel, o usurpador (ou o Absolutista)
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Assume o trono português ilegitimamente
Luta de D. Pedro I contra o irmão usando recursos nacionais e financiamentos ingleses
PRIMEIRO REINADO
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Tratados com a Inglaterra
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Tratados de 1810
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Preponderância britânica no Brasil
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Negociada como forma de reconhecimento da Independência
Renovação da taxa preferencial de 15% com carência de 2 anos
Adendo ao Tratado (1827)
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Garantida pelos Tratados de 1810
Beneficiavam comércio inglês (taxas preferenciais)
Renovação dos Tratados (1826)
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Comércio e Navegação, Amizade e Aliança e Paquetes
Compromisso de eliminação do tráfico de escravos em 3 anos
Fraqueza de D. Pedro I frente à aristocracia (insatisfação)
Medidas de D. Pedro I (1828) - evitar desgaste político
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Concessão de privilégios semelhantes à França, Áustria e Estados Unidos
Unificação de tarifas alfandegárias (15%) – redução na arrecadação alfandegária
PRIMEIRO REINADO
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Organização Econômica
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Lavoura mercantil escravista (produtos tropicais para exportação)
Açúcar, Algodão e demais produtos em crise (preços e mercados)
Surgimento do café
Produtos de Exportação
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Açúcar
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Algodão
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Expansão dos algodoais no sul dos Estados Unidos já independente (1776)
Tabaco
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Exportações em queda
Concorrência com produção cubana e açúcar de beterraba europeu
Produto em queda devido à redução no tráfico negreiro
Café
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Produto secundário com importância à partir de 1835
PRIMEIRO REINADO
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Crise Econômica no Império
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Balança Comercial Deficitária
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Ausência de Indústria Nacional
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Queda nas exportações de produtos tropicais
Quanto menos se exporta, menos se importa
Importações (necessárias) não reduziam no mesmo ritmo
D. Maria I, a louca e Tratados de 1810
Necessidade de importação de bens
Crise Financeira – Endividamento
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Custos de montagem do Estado (despesas)
Acúmulo de déficits
Impostos de exportação seriam inviáveis (interesse das elites)
Emissão de moeda
Empréstimos da Inglaterra
PRIMEIRO REINADO
PRIMEIRO REINADO
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Fim do Primeiro Reinado - Abdicação do Imperador (1831)
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Crise Econômica
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Crise Política (desgaste da imagem de D. Pedro I)
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Confederação do Equador (1824) - violência e impopularidade
Sucessão do Trono Português (1826)
Guerra da Cisplatina (1825-28)
Falência do Banco do Brasil (1828)
Choque de Interesses
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Balança Comercial deficitária, Ausência de Indústrias e Endividamento financeiro
Declínio da lavoura exportadora e estagnação em várias partes do país
Oposição das províncias ao governo
Elite rural (queria poder político) e o Imperador (absolutista) - rompimento
Partido Português e Partido Brasileiro (facção liberal do partido)
Oposição à D. Pedro I e crescente violência contra políticos do Partido Brasileiro
Crescimento da oposição ao autoritarismo imperial
PRIMEIRO REINADO
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Oposição ao autoritarismo imperial
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Surgimento de Jornais Liberais
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“Aurora Fluminense”, “O Repúblico” e “A Malagueta”
“Observador Constitucional” – Assassinato do de Líbero Badaró (20/11/1830)
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Pronunciamentos na Câmara dos Deputados
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Descontentamento dos políticos e posterior dissolução
Revolução Liberal de 1830 (França)
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Jornalista, conhecido como Defensor da Liberdade de Imprensa
"Morro defendendo a liberdade“ ou "Morre um liberal, mas não morre a liberdade"
Eliminação do absolutismo dos Bourbons
Aumento de críticas à conduta do imperador
Governo perde eleições (1830)
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Partido Brasileiro elege maioria dos deputados
PRIMEIRO REINADO
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Abdicação de D. Pedro I
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Imperador sofre hostilidade em Minas Gerais (mar/1831)
Partido Português promove grande festa no Rio de Janeiro
Noite das Garrafadas (13/03/1831)
Tentativa de obter apoio da população
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Derrota das Eleições de 1830 e Noite das Garrafadas
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Formação de Ministério apenas com brasileiros
Formação de Ministério dos Marqueses
Abdicação do trono
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D. Pedro I abdica em nome de Pedro II (5 anos)
Definição de regente até a maioridade
Com a menoridade de Pedro II o poder será exercido por uma regência
Trina.
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