FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROCEDIMENTOS GERAIS 08 agosto de 2016 AVALIAÇÕES Procedimento de Avaliação (Prova): • Provas elaboradas com questões dissertativas e interpretativas; • Conteúdo completo, avaliação primeiro bimestre toda a matéria, avaliação do segundo bimestre, tudo incluindo o primeiro bimestre e prova substitutiva toda a matéria; • 1h (uma hora) de permanência mínima na prova; • No dia de prova, todo o material escolar deve ficar na frente da sala de aula junto ao quadro negro; • Telefone celular dentro da mochila e desligado na frente junto ao material escolar; 2 AVALIAÇÕES • Se as salas de aula permitirem, dado a quantidade de estudantes, fazer fileira sim e fileira não, para a realização da prova; • Iniciar impreterivelmente todas as avaliações às 19:20h. 3 AVALIAÇÕES Procedimento antes das Datas de Avaliações Bimestrais e Provas Substitutivas: • Não fazer revisão para as Avaliações Bimestrais, última aula é aula; Procedimento após a Realização da Avaliações Bimestrais e Provas Substitutivas: • Não tem visto de prova, sem exceção, é regimento interno. Se o estudante assim desejar deve solicitar, dentro do prazo, via Portal do Aluno; 4 AVALIAÇÕES - NOTAS 5 AVALIAÇÕES - NOTAS 6 GIRO DE PROFISSÕES • É Evento Institucional que ocorre com o intuito de promover a escola e aumentar a captação de estudantes mostrando o que é realizado dentro de cada curso da Anhanguera de Taubaté pelos estudantes; • Incentivar que estudantes desenvolvam em suas ATPS de forma prática que possam representar o conhecimento adquirido no semestre transformado em algo real integrado ao projeto interdisciplinar; • Em geral o evento Giro de Profissões ocorre na unidade de Vila da Graças, em uma noite tipo portas abertas no mês de outubro. 7 AVALIAÇÕES BIMESTRAIS 8 PLANO DE ENSINO Instalações Elétricas de Luz e Força em Baixa Tensão; Projetos das Instalações Elétricas; Luminotécnica; Instalações de Para-raios Prediais; Melhoramento do Fator de Potência e Instalações de Capacitores; Norma Regulamentadora NR-10 1ª parte. 9 BIBLIOGRAFIA CREDER, Helio (org). Instalações Elétricas. 15ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8ª ed. Rio de janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2010. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. 5ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. REIS, Lineu Bélico dos. Geração de Energia Elétrica. 2ª ed. Barueri: Manole, 2010. 10 FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LUZ E FORÇA EM BAIXA TENSÃO 08 agosto de 2016 OBJETIVOS Geração de Energia Elétrica; Transmissão de Energia Elétrica; Distribuição de Energia Elétrica; Projetos de Instalação Elétrica; Simbologia utilizada; Cargas dos Pontos de Utilização. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Objetivo As instalações elétricas de baixa tensão são regulamentadas pela norma NBR-5410 da ABNT, que estabelece a tensão de 1.000V como o limite para a baixa tensão em corrente alternada e de 1.500V para a corrente contínua. A frequência máxima desta norma é de 400Hz. Toda energia gerada para atender a um sistema elétrico é sob a forma trifásica, alternada, tendo sido fixada a frequência de 60 ciclos/segundo para uso em todo o território brasileiro. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Um sistema componentes: Geração; Transmissão; Distribuição. elétrico compreende os seguintes INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Geração A geração industrial de energia elétrica pode ser realizada por meio do uso da energia potencial da água (geração hidrelétrica) ou utilizando a energia potencial dos combustíveis (geração termoelétrica). No Brasil, cerca de 74,7% da energia gerada são através de hidrelétricas, pelo nosso potencial elétrico. Além do já aproveitado (69.946MW) ainda temos potencial estimado em mais de 170.000MW. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Das termoelétricas existentes no Brasil, 21,5% são convencionais e 2,1% nucleares, utilizam combustíveis fósseis (petróleo, gás natural, carvão mineral), combustíveis não-fósseis (madeira, bagaço de cana) e combustível nuclear (urânio enriquecido). Os geradores necessitam de energia mecânica para fazerem girar os rotores das turbinas, onde estão acoplados os rotores dos geradores de eletricidade. Então, a geração necessita de uma turbina e de um gerador síncrono, montados no mesmo eixo. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Seguem algumas das potências das usinas hidrelétricas brasileiras: Itaipú 12.600 MW Tucuruí 8.000 MW Ilha Solteira 3.444 MW Paulo Afonso 2.462 MW Jupiá 1.551 MW Serra da Mesa 1.275 MW Furnas 1.216 MW INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Para que haja possibilidade de aproveitamento hidrelétrico, duas condições têm que existir: Água em abundância Desnível entre a barragem e a casa de máquinas INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Transmissão Significa o transporte de energia elétrica gerada até os centros consumidores. Para que seja viável economicamente, a tensão gerada nos geradores trifásicos de corrente alternada normalmente de 13,8kV deve ser elevada a valores padronizados em função da potência a ser transmitida e das distâncias dos centros. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As tensões mais usuais em corrente alternada nas linhas de transmissão são: 69kV, 138kV, 230kV, 400kV, 500kV. A partir daí, somente um estudo econômico vai decidir se deve ser usada a tensão alternada ou contínua, como é o caso de Itaipú, com 600kV em corrente contínua. Neste caso, precisamos de uma subestação retificadora, que transforma a tensão alternada em tensão contínua, transmitindo aos centros consumidores próximos, e de uma estação inversora para transformar a tensão contínua em alternada novamente, antes de chegar aos consumidores. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Distribuição É a parte do sistema elétrico já dentro dos centros de utilização (cidades, bairros, indústrias). Ela começa na subestação abaixadora, onde a tensão da linha de transmissão é baixada para valores padronizados nas redes de distribuição primária (13,8kV e 34,5kV). Daí, partem para redes de distribuição secundária ou de baixa tensão. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Na figura abaixo, vemos 3 diagramas utilizados em redes de distribuição primária: Sistema radial Sistema em anel Sistema radial seletivo INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A parte final de um sistema elétrico é a subestação abaixadora para a baixa tensão, ou seja, a tensão de utilização (380/220V, 220/127V – sistema trifásico e 220/110V – sistema monofásico). No Brasil há cidades onde a tensão fase-neutro é de 220V (Brasília, Recife, etc) e outras em 127V (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, etc). INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As redes de distribuição dentro dos centros urbanos podem ser aéreas ou subterrâneas. Nas redes aéreas, os transformadores podem ser montados em postes ou em subestações abrigadas. Nas redes subterrâneas, os transformadores deverão ser montados em câmaras subterrâneas. A entrada de energia dos consumidores finais é denominada ramal de entrada (aérea ou subterrânea). INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As redes de distribuição primária e secundária normalmente são trifásicas, e as ligações aos consumidores poderão ser diversas, de acordo com a sua carga: Até 4kW monofásica (2 condutores) Entre 4 e 8kW bifásica (3 condutores) Maior que 8kW trifásica (3 ou 4 condutores) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Numa ligação de rede de distribuição secundária a um edifício, podemos fazê-la por cabos subterrâneos ou aéreos, com entrada única para luz e força. Chamaremos de “luz” a todo circuito destinada unicamente a fins de iluminação ou pequenos motores monofásicos (geladeiras, máquinas de lavar, aparelhos eletrodomésticos, ventiladores, etc. (Conforme a carga, o circuito poderá ser monofásico, bifásico ou trifásico. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Chamaremos de “força” a todo circuito destinado à força motriz, aquecimento, solda ou outros fins industriais. Em edifícios residenciais, usamos força nas bombas, elevadores, sauna, piscina e tratamento de esgoto, etc. Ela é quase sempre trifásica. É estabelecido por Normas que luz e força estejam num único alimentador. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os transformadores abaixadores nas redes de distribuição de energia elétrica podem ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos. Para um transformador sem perdas (ideal), devemos ter que o produto da tensão vezes a corrente do lado de alta deve ser aproximadamente igual ao produto da tensão vezes a corrente do lado de baixa: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Nos transformadores trifásicos mais usuais nas redes de distribuição, o lado primário é ligado em triângulo e o lado secundário, em estrela aterrado. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Atualmente temos fontes alternativas de produção de energia: Energia solar; Energia nuclear; Energia eólica; Energia das marés; Energia da biomassa. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A energia elétrica é um tipo especial de energia, usada para transmitir e transformar a energia primária da fonte produtora que aciona os geradores em outros tipos de energia que usamos em nossas residências. A eletricidade, portanto, é uma energia intermediária entre a fonte produtora e a aplicação final. É uma das formas mais convenientes de energia, afinal, apenas ligando uma chave, temos à nossa disposição parte da energia acionadora das turbinas, sendo silenciosa e não-poluidora. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Vamos então definir dois conceitos de energia: Energia potencial: armazenada como resultado de sua posição; Energia cinética: energia resultante do movimento. Ex: Uma pedra grande em uma montanha possui energia potencial; se esta pedra for descalçada, descerá montanha abaixo fazendo com que a energia potencial seja transformada em energia cinética. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Arco e flechas: quando tensionamos a corda, acumulamos uma energia potencial, se largarmos, transformamos em energia cinética capaz de lançar a flecha a grande distância. Um veículo em movimento possui energia cinética que tende a ser mantida, não fosse o atrito que desgasta essa energia. Todos os fluidos que se deslocam nas tubulações possuem energia cinética. Para que os fluidos possam se deslocar nas tubulações, é preciso que haja diferença de nível entre o reservatório e o ponto de utilização. Esta diferença de nível é a energia potencial. Obrigado Curso de Engenharia Elétrica e Engenharia de Controle & Automação Faculdade Anhanguera Taubaté – Kroton Educacional @aedu.com