DST/HIV

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DST/HIV
SES/DF 2014
ENFERMEIRO
PROFª DAYSE AMARILIO
AÇÕES DE PREVENÇÃO
O que é risco?
É a exposição de indivíduos ou grupo de pessoas a situações
que os tornam suscetíveis às infecções e ao adoecimento.
O que é vulnerabilidade?
É o conjunto de fatores de natureza biológica, epidemiológica,
social, cultural, econômica e política cuja interação amplia ou
reduz o risco ou a proteção de um grupo populacional, diante
de uma determinada doença, condição ou dano.
ACONSELHAMENTO
Aconselhamento é um diálogo baseado em uma relação de
confiança que visa a proporcionar à pessoa condições para
que avalie seus próprios riscos, tome decisões e encontre
maneiras realistas de enfrentar seus problemas relacionados
às DST/HIV/Aids.
Ocorre em vários momentos - contínua
Multiprofissional
É dinâmico individual ou em grupo
Identificação individual de vulnerabilidade
Conhecimento da doença, forma de transmissão , tratamento
e prevenção
Síndromes
Corrimento Uretral
Úlceras Genitais
Corrimento Vaginal
Desconforto e dor pélvica (DIP)
HIV/AIDS
Complicações
São consideradas atualmente o principal fator
facilitador da transmissão sexual do HIV.
Podem evoluir para complicações graves e até
mesmo o óbito.
TV: lesões graves ao feto e abortamento
Grande impacto psicológico e social
Abordagens
Clínica, Etiológica e Sindrômica
Abordagem Sindrômica Possibilita
Usar fluxogramas para dinamizar o atendimento.
Iniciar o tratamento imediatamente para os agentes
etiológicos mais frequentes daquela síndrome
Trata-se também os quadros mistos não detectáveis
clinicamente.
Abordagem Sindrômica
1.
Fazer o diagnóstico sindrômico.
2.
Iniciar o tratamento imediatamente.
3.
Realizar aconselhamento para:
a)
b)
c)
d)
A testagem para o HIV (anti-HIV) e sífilis (VDRL).
A adesão ao tratamento.
A promoção do uso de preservativos (masculino ou feminino) com
vistas à redução de riscos de reinfecção e transmissão para o(s)
parceiros(s) sexual(is).
A convocação do(s) parceiro(s) para o diagnóstico e o tratamento
de DST e infecção pelo HIV.
Classificação por transmissão
Transmissão Exclusivamente sexual:
- Corrimento uretral
- Cancro mole
-
Transmissão Frequentemente Sexual:
Sífilis
HIV/AIDS
Hepatite C
HPV
-
Transmissão Ocasionalmente Sexual:
Amebíase, Giardíase, Salmonelose, Shigellose.
Infecção causada por citomegalovírus.
Hepatite A e B.
Piolho
UNA-SUS
HIV/AIDS - Retrovirose
Características:
Vírus HIV : retrovírus.
RNA: genoma viral
Alvo principal – células TCD4+ (TCD8+)
UNA-SUS
UNA-SUS
HIV/AIDS - Retrovirose
Vias de transmissão
Sexual, vertical, sanguínea (inoculação de sangue e derivados,
transplantes e transfusões).
Risco aumentado: sexo anal, lesões genitais, DSTs, imunodeficiência
avançada, carga viral alta.
A presença de DST aumenta em até 18x a chance de transmissão pelo
HIV
Vertical: carga viral materna – gravidez, parto, amamentação
Confirmação após 18 meses.
Bancos de sangue: maior controle a partir de 1985
Carga Viral maior no sêmen
Transmissão
Os fatores que aumentam o risco de transmissão do
HIV numa relação heterossexual são:
a) Alta viremia (durante a fase da infecção primária e na
imunodeficiência avançada).
b) Relação anal receptiva.
c) Relação sexual durante a menstruação.
d) Presença de outra DST
ASPECTOS CLÍNICOS DA INFECÇÃO PELO HIV
Infecção aguda (síndrome da infecção retroviral
aguda): 5 a 30 dias, quadro gripal até uma síndrome,
que se assemelha à mononucleose - febre, adenopatia,
faringite, mialgia, artralgia, rashcutâneo
maculopapulareritematoso; ulcerações mucocutâneas,
envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália;adinamia,
cefaléia, fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de
peso, náuseas e vômitos.
Fase assintomática, também conhecida como
latência clínica: estado clínico básico é mínimo ou
inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma
linfoadenopatia generalizada persistente, “flutuante” e
indolor
ASPECTOS CLÍNICOS DA INFECÇÃO PELO
HIV
Fase sintomática inicial ou precoce:
sinais e sintomas inespecíficos de intensidade variável,
além de processos oportunistas de menor gravidade,
principalmente na pele e nas mucosas (sudorese, fadiga,
emagrecimento e trombocitopenia, Candidíase Oral e
Vaginal, Leucoplasia Pilosa Oral,gengivite, diarréias,
úlcera aftosa, herpes simples e Zoster)
Aids:
Infecções oportunistas (pneumonias, meningites e
enterites).
Tumores (sarcoma de Kaposi e linfomas).
Alterações neurológicas induzidas pelo HIV.
História natural da doença
 A infecção pelo HIV-1 cursa com um amplo espectro
de apresentações clínicas, desde a fase aguda até a
fase avançada da doença.
 Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo
médio entre o contágio e o aparecimento da doença
esteja em torno de dez anos.
HIV/AIDS - Retrovirose
Fase Assintomática
• Duração variável: 6 meses a 10
anos
• Linfadenopatia indolor,
persistente > 3 meses, cadeias
extra-inguinais sem outros
sinais e sintomas
• Replicação viral contínua
• 5% de progressores lentos
Fase Sintomática – SIDA
• Quadro clínico variável
• Perda de peso progressiva,
astenia, febre, sudorese
noturna, diarreia, candidíase
oral, leucoplasia pilosa.
• Doenças Oportunistas (DO) e
neoplasias relacionadas à AIDS
• AIDS: CD4 < 350 e/ou sintomas
UNA-SUS
UNA-SUS
Fase sintomática inicial
Candidíase Oral
Fase sintomática inicial
Úlcera Aftosa
Fase sintomática inicial
Herpes Zoster
Fase sintomática inicial
Escabiose
AIDS
Sarcoma de Kaposi
Diagnóstico
Janela imunológica: também chamada de janela
biológica, é o tempo compreendido entre a aquisição
da infecção e a soroconversão.
Soroconversão: é a positivação da sorologia para o
HIV.
O tempo decorrido para que a sorologia anti-HIV
torne-se positiva é de 6 a 12 semanas.
Atualmente considerar janela de 30 dias.
Diagnóstico
Triagem: teste rápido, Elisa.
Indicações do teste rápido
Confirmatórios: Western Blott, IFI
CV e contagem de TCD4+: infecção aguda.
RN: Presença de anticorpos maternos após a exposição
É obrigatório o aconselhamento pré e pós teste e o termo de
consentimento - Portaria Nº 1626, de 10 de julho de 2007.
Sigilo
UNA-SUS
Notas do fluxogramada Portaria de N 151/SVS/MS, de 27 de maio de
2009. Diagnóstico da Infecção pelo HIV utilizando-se testes rápidos
A amostra que apresentar resultado não reagente
será definida como “Amostra Negativa para HIV”.
A amostra de resultado reagente no TR1 deverá ser
submetida ao TR2 - resultados positivos nos dois
testes rápidos, terão seu resultado definido como
“Amostra Positiva para HIV.
As amostras que apresentarem resultados
discordantes nos dois testes rápidos, deverão ser
submetidas a punção venosa e a fluxograma mínimo
para diagnóstico.
Tratamento
Anamnese, exame físico
Investigar co-morbidades
Solicitação CD4 e CV
Sorologias anual: toxoplasmose, CMV, Chagas,
hepatites, sífilis.
Exames de rotina anual: Tisiologia: RX, PPD,
BAAR – Se PPD ≥5mm iniciar quimioprofilaxia
com isoniazida.
Vacinas: hepatites A, B, pneumo, influeza, dT,
FA(apenas assintomático e em área endêmica).
Tratamento
Orientações - avaliar o nível de conhecimento da
doença
Orientar: prognóstico, evolução da doença, TARV,
adesão
Métodos de transmissão e prevenção
Início da TARV: um dos momentos mais
importantes.
Notificação: SINAN - HIV em gestante e criança e
AIDS
SISTEMA NACIONAL DE AGRAVOS DE
NOTIFICAÇÃO - SINAN
O formulário de entrada de dados no SINAN foi elaborado em duas partes:
Ficha Individual de Notificação, que deve ser encaminhada a partir da
suspeita clínica.
Ficha Individual de Investigação, que constitui um roteiro de
investigação distinto para cada agravo, cujo preenchimento é
desencadeado a partir da notificação.
Para as DST
investigação específica: sífilis materna/sífilis congênita; HIV em gestante
e criança exposta e corrimento uretral masculino.
ATENÇÃO: DF – NOTIFICAÇÃO HIV TODOS OS CASOS (Ficha da
AIDS)
Obs: Proposta de Notificação do HIV em todo Brasil - SINAN
HPV- Papiloma Vírus Humano
Papiloma vírus humano (HPV) é um vírus de
transmissão predominantemente sexual.
Responsável fortemente pelo aparecimento de
neoplasias anogenitais, em especial de colo uterino.
Pertence a família dos Papilomavírus, com mais de
190 subtipos diferentes.
Lesões de HPV (16.18) de alto grau são responsáveis
por quase 100% das lesões de neoplásicas NIC II/III.
Classificação
Tipos de HPV
Baixo risco: Estão associados às infecções
benignas do trato genital como o condiloma
acuminado ou plano e neoplasias intraepiteliais
de baixo grau. Estão presentes na maioria das
• % 6, 11, 42, 43 e 44.
infecções clinicamente aparentes (verrugas
genitais visíveis) e podem aparecer na vulva, no
colo uterino, na vagina, no pênis, no escroto, na
uretra e no ânus.
• % 31, 33, 35, 39, 51, 52,
Alto risco:Possuem uma alta correlação com as 58, 59 e 68.
neoplasias intraepiteliais de alto grau e
carcinomas do colo uterino, da vulva, do ânus e • % 16.
do pênis (raro)
• % 18, 45, 46, 56
Condiloma acuminado 6,11
Grupo A- Baixo Risco
Lesões clínicas
Lesões acuminadas – HPV não oncogênicos
HPV Clínica
Meato uretral
Condiloma anal
Oral
Diagnóstico
Lesões planas e subclínicas – teste com ácido
acético a 5% (falso positivos)
Citologia Oncótica
HPV Tratamento depende
Número de lesões
Tamanho
Morfologia
Localização
Custo
Experiência do profissional
Efeitos adversos
Tratamento das Lesões sintomáticas
Ácido Tricloro Acético 80 a 90% - largo uso
Podofilina (em tintura de benjoim) 10-25%
Podofilotoxina 0,15% - auto aplicação
Excisão - eletrocoagulação ou eletrocirurgia
Laser CO2
Crio terapia
Ácido acético positivo
ATA a 90%
INFECÇÃO GENITAL PELO HPV
A melhor arma contra o HPV é a prevenção e o
diagnóstico precoce
Lesão sintomática:
tratamento das lesões e dar seguimento periódico
Lesão assintomática:
trabalhar a conscientização de que é um transmissor
de HPV apesar de não ter lesões visíveis
Mulheres CCO a cada 6 meses.
Prevenção Vacina do HPV
Vacina lançada pela Gardasil, desenvolvida para
prevenção do câncer cervical, lesões pré-cancerosas e
verrugas genitais causada pelo HPV tipos 6,11,16 e 18.
Os subtipos 6 e 11 são responsáveis por 90% das verrugas
genitais
Os subtipos 16 e 18 por mais de 80% dos casos de câncer
cervical
A vacina não protege contra os tipos de HPV menos
comuns, portanto os exames de rastreamentos devem
continuar sendo realizados para detectar as lesões précancerosas e permitir o tratamento precoce
Prevenção Vacina do HPV
Cobertura para meninas de 9 a 28 anos
preferencialmente que nunca tiveram contato sexual.
Vacina: 3 doses
Não há CURA, só existe CONTROLE!!!
O uso da camisinha é indicado, porém não da
proteção de 100%, pois existem áreas não cobertas
pela mesma.
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