Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro MODELO IMPEDÂNCIA E CÁLCULO DE REDES Professor: Lissandro Brito Viena e-mail: [email protected] [email protected] Site: www.ifba.edu.br/professores/lissandro 1 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Vimos que a matriz admitância de barra é esparsa e possui muitos elementos nulos. Vimos também que a matriz admitância de barra pode ser construída ramo por ramo de admitâncias primitivas. A matriz impedância de barra pode ser construída elemento por elemento usando algoritmos simples para incorporá um elemento por vez na representação do sistema. O trabalho empregado na construção da matriz impedância de barra é muito maior que o trabalho empregado na construção da matriz admitância de barra. 2 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Entretanto o conteúdo de informação matriz impedância de barra é maior do que a da admitância de barra. Veremos que cada elemento da diagonal da matriz impedância de barra reflete características importantes de todo sistema na forma da impedância de Thevénin da barra correspondente. A matriz admitância de barra é amplamente usada no fluxo de potência, enquanto a matriz impedância de barra favorece a análise de faltas. 3 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A matriz impedância e a matriz admitância de barra Por definição: 1 Zbus Ybus Para uma rede de três nós independentes a forma padrão é: Zbus Z11 Z21 Z31 Z12 Z22 Z32 Z13 Z23 Z33 Para compreender o significado físico das várias impedâncias da matriz, faremos uma comparação com a admitância de barra. 4 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Partindo com as equações nodais fornecidas por: I bus Ybus Vbus E com relação a barra 2 : I 2 Y21V1 Y22 V2 Y23V3 Se as tensões nas barras 1 e 3 são nulas curtocircuitando as barras 1 e 3 ao nó de referência e a tensão V2 é aplicada a barra 2 de tal forma que a corrente I2 entra na barra 2, então a admitância própria da barra 2 é: Y22 I2 |V1 V3 0 V2 5 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A admitância própria de uma barra particular deve ser medida colocando em curto todas as barras e então encontrando a razão entre a corrente injetada na barra pela tensão aplicada na mesma. 6 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro O resultado equivale a adicionar todas as admitâncias conectadas diretamente a barra, que é o procedimento quando não existem admitâncias mútuas. 7 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Já os termos fora da diagonal principal podem ser calculados através da seguinte forma. I1 Y11V1 Y12 V2 Y13V3 I1 Y12 |V1 V3 0 V2 Por definição Y12 é a razão do negativo da corrente da corrente deixando a rede no nó em curto (1) pela tensão V2. O negativo da corrente deixando a rede é utilizada desde que I1 é definida como a corrente entrando na rede. A admitância resultante é o negativo da admitância conectada diretamente entre as barras (1) e (2). 8 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Para resolver a equação abaixo: I Ybus V 1 1 Ybus I Ybus Ybus V Zbus I V V Zbus I Observe que V e I são vetores colunas de tensão das barras e de corrente entrando nas barras a partir de fontes de corrente. 9 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Expandindo a equação abaixo: V Zbus I V1 Z11I1 Z12 I 2 Z13I3 V2 Z21I1 Z22 I 2 Z23I3 V3 Z31I1 Z32 I 2 Z33I3 Considerando a equação da barra 2. V2 Z21I1 Z22 I 2 Z23I3 V2 Z22 |I1 I3 0 I2 10 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro O circuito é mostrado na figura abaixo: 11 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro É possível medir a impedância de transferência entre quaisquer duas barras da seguinte maneira: V1 Z11I1 Z12 I 2 Z13I3 Por exemplo, Z12 : V1 Z11I1 Z12 I 2 Z13I3 V1 Z12 |I1 I3 0 I2 As fontes de corrente I1 e I3 devem ser abertas. Já Z32 : V3 Z31I1 Z32 I 2 Z33I3 V3 Z32 |I1 I3 0 I2 12 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro O Teorema de Thévenin e Zbus Iremos examinar a relação entre os elementos da impedância de barra e a impedância de Thévenin apresentada pela rede em cada uma de suas barras. Para estabelecer a notação, denota-se as tensões de barra correspondentes aos valores iniciais de correntes de barra por I0 . V o Zbus Io Quando as correntes de barra são modificadas de seus valores iniciais para os novos valores: I Io I 13 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro As novas tensões de barra são fornecidas pelo princípio da superposição: V Zbus Io I Zbus Io Zbus I Vo ΔV Em que ΔV representa as variações nas tensões de barra de seus valores originais. Considere o seguinte esquema: 14 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Considere o seguinte esquema: Inicialmente consideramos que o circuito não está energizado de maneira que as correntes de barra I0 e as tensões correspondentes V0 são nulas. 15 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Então para dentro da barra (k) uma corrente ΔIk é injetada em direção ao sistema a partir de uma fonte de corrente conectada ao nó de referência. Pelo princípio da superposição, haverá variação de tensão em cada barra do sistema por causa da variação da corrente injetada na barra (k). Essa variação é dada através de um vetor: V Zbus Io I Zbus Io Zbus I V Zbus I V 0 0 V 16 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Expandindo: V Zbus Io I Zbus Io Zbus I V Zbus I V 0 0 V 17 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Simplificando as equações anteriores: Supondo agora que as tensões de barras iniciais são não nulas, podemos adicionar essas variações na tensão de cada barra resultando na tensão final após a variação da corrente injetada na barra (k). 18 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A tensão na barra (k) adquire um novo valor dado por: Vk Vk0 Zkk I k O circuito correspondente a essa equação é mostrado abaixo: 19 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A tensão na barra (k) adquire um novo valor dado por: Vk Vk0 Zkk I k Conclusão importante: A impedância Zkk = Zth corresponde à impedância de Thévenin entre a barra (k) e a referência. 20 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro De maneira similar podemos determinar a impedância de Thévenin entre quaisquer duas barras (j) e (k). Supomos que as correntes de barra são nulas para facilitar os cálculos. 21 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Em função das correntes injetadas nas barras (j) e (k), as tensões das barras sofrerão variações. 22 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Adicionando as variações de tensão nas barras (j) e (k) resulta em: Vj Vj0 Z jjI j Z jk I k (1) Vk Vk0 ZkjI j Zkk I k (2) Colocando em (1) Z jk I j Z jk I j e em (2) ZkjI k ZkjI k Vj Vj0 Z jj Z jk I j Z jk I k I j Vk Vk0 Zkj I j I k Zkk Z jk I k O circuito equivalente é mostrado a seguir: 23 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro O circuito equivalente é mostrado a seguir: 24 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro O circuito da figura do slide anterior representa o circuito equivalente de Thévenin do sistema entre as barras (j) e (k). Por inspeção, a tensão de circuito aberto da barra (k) para a barra (j): Vkj Vj0 Vk0 0 Vkj Vk0 Vj0 E a impedância encontrada colocando um curto da barra (k) para a barra (j) é a impedância de Thévenin entre as barras (j) e (k): Z th, jk Z jj Zkk 2Z jk 25 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Ao colocar uma impedância Zb entre as barras (k) e (j), a corrente é dada por: Ib Vk0 Vj0 Z th, jk Zb Vk Vj Zb 26 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro EXEMPLO 1: 27 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Para o sistema anterior, as equações através da matriz admitância nodal são dadas por: Podemos encontrar as tensões de barra invertendo a matriz admitância nodal, além da própria matriz impedância de barra que relaciona as tensões de barra com as respectivas fontes de corrente. 28 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Zbus 29 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro EXEMPLO 2: Um capacitor com reatância igual a 5 pu é conectado entre o nó de referência e a barra (4) do circuito exemplo 1. As tensões iniciais e as correspondentes correntes injetadas nas barras (3) e (4) foram definidas anteriormente. Encontre a corrente recebida pelo capacitor. Solução: Não é preciso estudar todo circuito para analisar essa situação. Podemos simplificar o circuito e estudá-lo apenas com o equivalente de Thévenin na barra de interesse, que é a barra (4). 30 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro O circuito equivalente de Thévenin na barra (4) é constituído por uma fem interna (tensão de Thévenin) em série com a impedância equivalente de Thévenin entre a barra (4) e o nó de referência. A tensão V40 0,94866 20,7466o é a tensão da barra (4) antes da conexão do capacitor. A impedância de Thévenin Z44 na barra (4) completa o equivalente de Thévenin. 31 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A corrente recebida pelo capacitor é dada por: Icap V40 0,94866 20,7466o 0, 2205669, 2534 pu Zeq j0,6989 j5 Z44 Zcap Essa corrente recebida pelo capacitor pode ser interpretada como o negativo da corrente injetada na barra (4). Considerando que I 4 Icap , então as outras barras sofrerão mudanças em suas tensões devido à variação de corrente na barra (4). 32 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Modificação de uma matriz impedância de barra existente Através do uso do circuito equivalente de Thévenin e de uma Zbus existente é possível encontrar novas tensões de barra após a adição de um novo ramo sem que ter que encontrar uma nova matriz impedância de barra. Examinaremos como uma matriz impedância de barra existente pode ser modificada para adicionar novas barras ou conectar novas linhas as barras existentes. 33 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro É possível reconhecer diversos tipos de modificações pelas quais um ramo com impedância Zb é adicionada em uma rede com a matriz impedância de barra conhecida. A matriz impedância de barra original é identificada como Zorig, de dimensão N x N. NOTAÇÃO As barras existentes serão identificadas por números ou letras h, i, j, k. A letra p ou letra q designará uma nova barra a ser adicionada na rede para converter Zorig em uma matriz (N+1) x (N+1). 34 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Na barra (k) a tensão inicial será designada por Vk0 e a nova tensão após a modificação de Zbus será identificada por Vk. Vk Vk Vk0 Denotará a variação de tensão na barra (k). CASO 1: Adicionando Zb de uma nova barra (p) ao nó de referência A adição de uma nova barra (p) conectada ao nó de referência através da impedância Zb sem qualquer conexão com outras barras da rede original não pode alterar as tensões de barra originais quando a corrente Ip é injetada na nova barra. 35 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Para o caso 1, as equações para as tensões de barra são fornecidas por: 36 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro CASO 2: Adicionando Zb de uma nova barra (p) a uma barra existente (k) 37 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A corrente injetada Ip na barra (p) fará com que ocorra uma variação da corrente que entra na rede através da barra (k) original. A corrente após essa mudança que entra na rede pela barra (k) será a soma Ik + Ip. A corrente Ip que entra na rede através da barra (k) aumentará a tensão inicial (antes da conexão da nova barra) da barra (k) pela variação (Ip Zkk). Vk Vk0 I p Zkk 38 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A tensão da nova (p) será maior do que a tensão da barra (k) sendo dada por: Vp Vk I p Zb Vp Vk I p Zb Vk0 I p Zkk Vp Vk0 I p Zkk I p Zb E substituindo para : Vp I p Zkk I p Zb Vk0 Zk1I1 Zk 2 I 2 ... ZkN I N Vp Zk1I1 Zk 2 I ... ZkN I N (Zkk Zb )I p Vk0 Essa é a nova linha que deve adicionada na matriz impedância original do sistema. 39 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Para esse caso o esquema da nova matriz impedância de barra é mostrado abaixo: Nova linha adicionada na matriz Zorig 40 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro CASO 3: Adicionando Zb de uma barra existente (k) ao nó de referência Inicialmente conectamos uma nova barra (p) através de uma impedância Zb a barra existente (k) (correspondente ao caso 2). Depois colocamos a barra (p) em curto o que equivale ligar a impedância Zb entre a barra (k) e nó de referência. Vp 0 41 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Observe que no caso 3 não criamos uma nova barra permanente, ela é fictícia. Temos que utilizar a redução de Kron para eliminar a linha cuja tensão da barra é nula. Os novos elementos da nova matriz impedância de barra são calculados através de: Z atual hi Zhi Zh ( N1) Z( N1)i Zkk Zb 42 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro CASO 4: Adição de Zb entre duas barras existentes (j) e (k) 43 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Para efetuar os cálculos da nova matriz impedância de barra podemos analisar a situação onde ocorre variação na corrente injetada através de duas barras. 44 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Observa-se que a variação da tensão em cada barra é causada pelas correntes injetadas no sistema original através das barras (j) e (k). A variação da tensão em cada barra (h) causada pela corrente injetada Ib através da barra (j) e –Ib através da barra (k) para dentro do sistema é dada por: Vh Zhj Zhk I b Baseado na definição de variação de tensão podemos escrever as equações para as tensões de barra. Por exemplo, para a barra 1: V1 V10 V1 V1 Z11I1... ...Z1jI j Z1k I k ...Z1N I N Z1j Z1k I b V10 V1 45 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro De maneira similar para as barras (j) e (k): Vj Vj0 Vj Vj Z j1I1... ...Z jjI j Z jk I k ...Z jN I N Z jj Z jk I b Vj0 Vj Vk Vk0 Vk Vk Zk1I1... ...ZkjI j Zkk I k ...ZkN I N Zkj Zkk I b Vk0 Vk Precisamos encontrar mais uma equação desde que Ib é desconhecida. 0 Vj0 Vk0 I b Z th, jk Zb 46 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Precisamos encontrar mais uma equação desde que Ib é desconhecida. 0 Vj0 Vk0 I b Z th, jk Zb 0 Z j1I1... ...Z jjI j Z jk I k ...Z jN I N Z k1I1... ...Z kjI j Z kk I k ...Z kN I N I b Z th, jk Zb 0 Z j1 Zk1 I1.. .. Z jj Zkj I j Z jk Zkk I k .. Z jN Z kN I N I b Z th, jk Zb Zorig Lj-Lk I1 I 2 I N Zbb I b Cj - Ck V1 V 2 VN 0 47 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Precisamos encontrar mais uma equação desde que Ib é desconhecida. 0 Vj0 Vk0 I b Z th, jk Zb Resulta em: 48 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro O resultado final com a nova matriz impedância de barra é dado por: Zbb Z th, jk Zb Z jj Zkk 2Z jk Zb Podemos eliminar a última linha de maneira que as tensões nas outras barras sejam compensadas pelos novos elementos da nova matriz. 49 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Os novos elementos são calculados através de: Z atual hi Zhi Zh ( N1) Z( N1)i Z jj Zkk 2Z jk Zb Removendo um ramo: um ramo de impedância Zb entre duas barras pode ser removido da rede pela adição do negativo de Zb entre os mesmos terminais. 50 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Síntese dos casos anteriores 51 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Síntese dos casos anteriores 52 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Determinação direta de Zbus No princípio tem-se uma lista de impedâncias de ramo mostrando as barras nas quais elas estão conectadas. Inicialmente, escrevemos a equação para uma barra conectada através da impedância de ramo Za ao nó de referência. V1 Za I1 Por exemplo, uma segunda barra é conectada ao nó de referência através da impedância Zb. V1 Za V 0 2 0 I1 Zb I 2 53 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Exemplo 2: Determine a matriz impedância de barra da rede mostrada abaixo onde as impedâncias numeradas de 1 a 6 estão em pu. 54 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Solução: 1) V1 j1, 25 I1 Temos uma matriz impedância de barra 1 x 1. Zbus,1 j1, 25 2) Criação de uma nova barra (2) conectada a uma barra existente (1) através da impedância z2=j0,25. 1 Zbus,2 1 j1, 25 2 j1, 25 2 j1, 25 j1,5 3) Criação de uma nova barra (3) conectada a uma barra existente (2) através da impedância z3=j0,4 55 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Zbus,2 j1, 25 j1, 25 j1, 25 j1,5 A nova matriz impedância de barra é igual a: 1 1 j1, 25 Zbus,3 j1, 25 3 j1, 25 2 2 j1, 25 j1,5 j1,5 3 j1, 25 j1,5 j1,9 j1,5 j0, 4 4) Conexão de uma impedância (4) entre a barra (3) e a referência. Para esse caso criamos uma barra fictícia (p) e conectamos a impedância entre a barra (3) e a barra (p). Depois curto-circuitamos a barra (p). 56 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A nova matriz impedância de barra é igual a: 1 1 j1, 25 Zbus,p j1, 25 2 3 j1, 25 p j1, 25 2 3 j1, 25 j1,5 j1,5 j1,5 j1, 25 j1,5 j1,9 j1,9 p j1, 25 j1,5 j1,9 j3,15 Observe que os outros elementos, com exceção de j3,15 na nova linha e na nova coluna correspondem a linha 3 e a coluna 3 da matriz original (Zbus3). Podemos eliminar a linha (p) e a coluna (q) pela redução de Kron. 57 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro A nova matriz impedância de barra é igual a: 1 1 Zbus,4 2 3 j0,75397 j0,65476 j0, 496032 2 3 j0,65476 j0, 496032 j0,78571 j0,59524 j0,59524 j0,75397 5) Criação de uma nova barra (4) conectada à barra (3) através da impedância j0,2. 1 1 Zbus,5 2 3 4 j0,75397 j0,65476 j0, 496032 j0, 496032 2 3 j0,65476 j0, 496032 j0,78571 j0,59524 j0,59524 j0,75397 j0,59524 j0,75397 4 j0, 496032 j0,59524 j0,75397 j0,95397 58 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro 6) Adição entre duas barras existentes de uma impedância igual a j0,125. As barras são (2) e (4). 1 2 j0,75397 j0,65476 2 3 j0, 496032 4 j0, 496032 q j0,15873 4 q j0,65476 j0, 496032 j0, 496032 j0,15873 j0,78571 j0,59524 j0,59524 j0,19047 j0,59524 j0,75397 j0,75397 j0,15873 j0,59524 j0,75397 j0,95397 j0,35873 j0,19047 j0,15873 j0,35873 j0,67421 1 Zbus,6 3 Aplica-se agora a redução de Kron para eliminar a linha e a coluna (q) através da fórmula abaixo: Z atual hi Zhi Zh ( N1) Z( N1)i Z jj Zkk 2Z jk Zb 59 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Continuando, tem-se que: Zbus,7 j0,7166 j0,60992 j0,53340 j0,58049 j0,60992 j0,73190 j0,64008 j0,69659 j0,53340 j0,58049 j0,64008 j0,69659 j0,71660 j0,66951 j0,66951 j0,76310 Essa é a matriz impedância de barra do sistema. 60 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro EXEMPLO 3: Modifique a matriz impedância de barra abaixo para levar em consideração a conexão de um capacitor com reatância igual a 5 pu entre a barra (4) e o nó de referência. Encontre a tensão na barra (4) usando as impedâncias da nova matriz e as fontes de corrente abaixo. Compare este valor com o valor calculado no exemplo anterior. Zbus I bus 61 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Trata-se do caso 3: Adição de uma impedância Zb entre uma barra existente e o nó de referência. Nesse caso cria-se uma barra temporária (p) e efetua-se o mesmo procedimento do caso 2. 62 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro Como a tensão da nova barra é nula. Podemos eliminar a quinta linha e a quinta coluna. A seguir, o cálculo de alguns elementos da nova matriz impedância de barra: Z atual Z11 j0,73128 atual hi Zhi Zh ( N1) Z( N1)i Z jj Zkk 2Z jk Zb j0,63677 j0,63677 j0,82555 j4,30110 63 de Instituto Federal da Bahia – IFBA Professor: Lissandro atual 11 Z j0,63677 j0,63677 j0,73128 j0,82555 j4,30110 Zatual 24 j0,64178 j0,69890 j0,64178 j0,74606 j4,30110 A matriz impedância de barra é dada por: O vetor coluna de correntes é multiplicado pela matriz acima para obter os novos valores da tensões de barra. V4 j0,64065 1 90o j0,81247 0,68 135o V4 1,03131 j0,39066 1,10281 20,7466o pu 64 de