HIV

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HIV
≠
AIDS
Sobre o HIV e a AIDS
HIV é um vírus que se espalha através de fluídos
corporais e afeta células específicas do sistema
imunológico, conhecidas como células CD4, ou
células T.
Sem o tratamento antirretroviral, o HIV afeta e
destrói essas células específicas do sistema
imunológico e torna o organismo incapaz de lutar
contra infecções e doenças. Quando isso acontece,
a infecção por HIV leva à AIDS.
Aprenda mais sobre as fases do HIV e sobre
como dizer se você está infectado ou não.
O que é HIV?
HIV é uma sigla para vírus da imunodeficiência
humana. É o vírus que pode levar à síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS). Ao contrário de
outros vírus, o corpo humano não consegue se
livrar do HIV. Isso significa que uma vez que você
contrai o HIV, você viverá com o vírus para sempre.
Atualmente, não existe uma cura efetiva e
segura, mas os cientistas estão trabalhando
intensamente em busca de resultados e
permanecem esperançosos.
Enquanto isso não acontece, com cuidados
médicos apropriados, o HIV pode ser controlado. O
tratamento para o HIV é frequentemente
denominado terapia antirretroviral ou ART e pode
prolongar expressivamente as vidas de muitas
pessoas infectadas pelo HIV e diminuir as chances
de transmissão. Antes da introdução da ART na
metade dos anos 90, pessoas com HIV progrediam
para a AIDS em apenas alguns anos. Hoje em dia,
alguém diagnosticado com HIV e tratado antes do
avanço da doença pode ter uma expectativa de vida
quase igual a de uma pessoa não infectada.
Como surgiu o HIV?
Cientistas identificaram um tipo de chimpanzé na África
ocidental como a fonte de infecção por HIV em humanos.
Acredita-se que a versão do vírus da imunodeficiência –
chamado vírus da imunodeficiência símia (SIV) – dos
chimpanzés provavelmente foi transmitida aos seres humanos
e se transformou em HIV quando os seres humanos caçavam
esses chimpanzés e se alimentavam de sua carne, o que levou
ao contato com o sangue infectado. Estudos mostram que
essa transmissão de macacos para humanos pode ter
acontecido ainda no século XIX. Durante décadas, o vírus se
espalhou lentamente pela África e mais tarde por outras
partes do mundo. Nós sabemos que o vírus existe nos Estados
Unidos desde a metade dos anos 70.
Quais são os estágios do HIV?
O HIV possui uma progressão bem
documentada. Se não tratado, o HIV é quase
universalmente fatal porque ele eventualmente
destrói o sistema imunológico – resultando na
síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
O tratamento para o HIV ajuda em todos os
estágios da doença, e pode desacelerar ou
prevenir a progressão de um estágio para o
outro.
Como posso saber se estou infectado
pelo HIV?
A única forma de saber se você está infectado com HIV
é por meio do teste. Você não pode confiar nos sintomas
para saber se você tem HIV. Muitas pessoas que estão
infectadas com o HIV não têm nenhum sintoma durante
10 anos ou mais. Algumas pessoas que estão infectadas
com o HIV relatam ter sintomas semelhantes aos da gripe
de 2 a 4 semanas após a exposição. Os sintomas podem
ser:
• Febre
• Aumento dos gânglios linfáticos
• Garganta inflamada
• Erupção cutânea / assadura
Existe cura para o HIV?
Até o momento, não há previsões para uma
cura. A terapia antirretroviral (ART), no entanto,
pode prolongar significativamente a vida de
muitas pessoas infectadas pelo HIV e diminuir as
chances de transmissão da doença. É
importante que as pessoas façam o teste de HIV
e saibam desde cedo que estão infectadas para
que os cuidados médicos e o tratamento
tenham maior efeito.
Formas de contágio
Como o HIV, vírus causador da aids, está presente no
sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a
doença pode ser transmitida de várias formas:
• Sexo sem camisinha - pode ser vaginal, anal ou oral.
• De mãe infectada para o filho durante a gestação, o
parto ou a amamentação - também chamado de
transmissão vertical.
• Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por
mais de uma pessoa.
• Transfusão de sangue contaminado com o HIV.
• Instrumentos que furam ou cortam, não
esterilizados.
Taxa de casos de aids por habitante
A taxa de detecção de aids no Brasil — novos
casos para cada 100 mil habitantes — teve a maior
queda dos últimos 12 anos. O índice caiu de 20,8
em 2013 para 19,7 em 2014, uma redução de 5,5%.
Isso representou cerca de 40 mil novos caso no
último ano.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da
Saúde. Desde o início da epidemia de aids no Brasil,
em 1980, até junho de 2015, foram
registrados 798.366 casos da doença.
Em 2004, a taxa de detecção entre jovens de
15 a 24 anos era de 9,5 casos a cada 100 mil
habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil
casos. Já em 2014, esse número foi de 4,6 mil
casos, representando um taxa de detecção de
13,4 casos por 100 mil habitantes, um aumento
de 41% na taxa de detecção nessa população.
“Este é um fenômeno geracional que tem nos
preocupado. Vários podem ser os fatores que
levam a esse crescimento. Trata-se de uma
geração muito mais liberal do que a anterior em
relação às questões sexuais. Além disso, é uma
geração que não viveu o auge da epidemia de
aids nos anos 80, quando muitos ídolos da
juventude morreram de forma dramática” —
disse Fábio Mesquita, diretor do Departamento
de DST, Aids e Hepatites Virais.
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