Eugenia Maria Caldeira Psicóloga – CRP 16/4128 Terapeuta de Família Pedagoga ANALISTA Formação Teórica Análise Pessoal Na análise você trabalha a emoção e na supervisão a razão. Supervisão É composta por procedimentos clínicos, terapêuticos e interpretativos de intervenção que permitem definir o quadro do tratamento psicanalítico. Processos constitutivos do tratamento psicanalítico Entrevista inicial: indicações e contra-indicações – O contrato; Regras técnicas Regra fundamental ou regra da livre associação de ideias; Regra da abstinência; Regra da neutralidade; Regra da atenção flutuante; Regra do amor à verdade. (Roudinesco & Plon, 1998; Zimerman, 1999) ) Entrevista inicial Entrevistas de avaliação Entrevistas preliminares Zimerman, 1999 Entrevista(s) inicial(is) Antecede o contrato Primeira sessão Sugere que a análise já começou formalmente Contato prévio entre analista e analisando para: Avaliar as condições mentais, emocionais, materiais e ciscunstanciais da vida do paciente; Ajuizar os prós e os contras, as vantagens e desvantagens, os prováveis riscos e benefícios; O grau e o tipo da psicopatologia, de modo a permitir alguma impressão diagnóstica e prognóstica e reconhecer os efeitos contratransferenciais que lhe estão sendo despertados. Percepção do analista em relação à veracidade da motivação do paciente (consciente e inconsciente). O que avaliar? O tipo de encaminhamento e como foi o contato inicial A aparência exterior do paciente (vestuário, manifestação visível de algum sintoma, comunicação verbal e não-verbal, movimentação motora, discurso...) A realidade exterior – condições sócioeconômicas, entorno familiar posição profissional, projeto de vida, dogma religioso Histórico familiar – casos de depressão, suicídio, internações, alcoolismo, uso de fármacos Grau de motivação para o tratamento (longo, árduo e oneroso) A escolha e o estilo das suas relações objetais (compulsão por repetir configurações vinculares – de natureza sadomasoquista, simbiótica, fascinação narcísica) Em relação ao mundo interior do paciente: Id – pulsões predominantes (vida - sexualidade ou morte – destrutividade, e como se manifestam) Ego – funções egóicas conscientes (maneira de pensar, conceituar, ajuizar, discriminar, a motivação para querer conhecer suas emoções e verdades, o modo de comunicação); funções egóicas inconscientes – mecanismos de defesa narcisistas, esquizoparanóides ou depressivos? Superego – mandamentos superegóicos ( culpas, auto-acusações, punições, punições, desvalias) Indicações e contra-indicações para análise Idade – não há mais impedimento Inicio da análise – mesmo sendo um período crítico de um quadro clínico com sintomas agudos, situacionais, neuróticos ou psicóticos, não há mais receio de se iniciar o procedimento psicanalítico. Relativismo do diagnóstico clínico – o diagnóstico de uma reação esquizofrênica aguda pode ser de excelente prognóstico psicanalítico, enquanto um simples neurose fóbica, se for de organização crônica, pode resultar em prognóstico desalentador (Zimerman, 1999) Contra-indicações Casos de degenerescência mental Pacientes que não demonstram a condição mínima de abstração e simbolização (Zimerman, 1999) O contrato psicanalítico - ver apostila Cetapes p. 12 Regra Fundamental Regra constitutiva da situação psicanalítica, segundo a qual o paciente deve esforçar-se por dizer tudo o que lhe vier à cabeça, principalmente aquilo que sentir tentado a omitir, seja por que razão for. Regra da Abstinência Consiste no estabelecimento de aspectos morais e éticos por parte do analista e do analisando, ou seja, fica claro que não pode haver nenhum relacionamento entre o par analítico que não seja com o objetivo do tratamento. A atividade do analista é a de interpretar o conteúdo que é trazido pelo paciente. Regra da Neutralidade Imparcialidade no processo interpretativo, que deve ocorrer tendo por base os parâmetros de vida do próprio analisando. Regra da Atenção Flutuante Buscar uma comunicação de inconsciente para inconsciente. Deixar fluir a fala do analisando sem a preocupação de segurar algum dado. Regra do Amor à Verdade Ser verdadeiro é um aspecto ético da relação analítica e, segundo Freud, a condição fundamental para a análise progredir com sucesso. Outros elementos do processo constitutivo do tratamento psicanalítico Par analítico – apostila p. 8 O setting terapêutico – apostila p. 9 Resistências Contra-resistências Impasses: reação terapêutica negativa (caminho sem saída) Transferências e Contratransferências – apostila p. 15 A comunicação não-verbal O silêncio na situação psicanalítica A atividade interpretativa O insight – elaboração - cura Apostila do CETAPES ROUDINESCO, E. & PLON, M. Dicionário de psicanállise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998. ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica: uma abordagem didática, Porto Alegre: Artmed, 1999.